INSCREVA-SE!

sábado, 31 de março de 2018

ARREBATAMENTO - Prof. Edifran Júnior


Em relação ao arrebatamento:
1) Pré-milenismo dispensacionalista:
O arrebatamento é divido em duas fases. A primeira invisível para a Igreja. A segunda, após a Grande Tribulação com a Igreja.  Nessa visão, a Grande Tribulação não é para a igreja e sim para os ímpios e para o povo judeu desobediente.  A seleção de diferentes textos fazendo encaixes apontam para isso.
2) Pré-milenismo Clássico:
O arrebatamento e a vinda ( parousia) é um único  evento depois da Grande Tribulação. A exegese dos evangelhos e das epístolas de forma alinhada apontam para um único evento.
3) Pós-Milenismo:
Devido uma hermenêutica preterista, a Grande Tribulação já aconteceu durante os anos 66/70 da era cristã. Assim sendo, a igreja vai apenas pregar o evangelho até que boa parte da humanidade se converta... Isso já é o milênio. Após essa conversão da maioria, então Jesus virá. Aqui o arrebatamento é apenas um símbolo da união definitiva de Cristo e a Igreja. Através das parábolas do reino e do texto base de 1Co 15, essa interpretação é possível.
4) Amilenismo:
O milênio é espiritual e começou desde a morte de Cristo na cruz. Após um período de intensa tribulação, Jesus virá em um único evento. No arrebatamento/parousia ele se encontrará para sempre com a igreja. A interpretação simbólica do Apocalipse 20 e a divisão desse livro em 7 momentos cíclicos faz dela uma corrente atraente também.
Essa é uma síntese em relação ao arrebatamento e ao conteúdo delas.
Em acréscimo, dando um parecer científico/teológico. Afirmo que, nenhuma delas consegue fechar a discussão. O assunto não é definitivo. Todas essas interpretações são  resultantes de desenvolturas sociais. Vejamos:
1. O pré-milenismo clássico pós-tribulacionista surgiu em um tempo de intensa perseguição em que a patrística/pais da igreja acreditavam que a vinda de Jesus seria imediatamente após aquele período que para eles era a grande tribulação.
2. O pré-milenismo dispensacionalista surgiu no período do movimento antissemita. Daí a Igreja nos Estados Unidos se voltar para os estudos em relação à Igreja e Israel. O apoio aos judeus pós segunda guerra mundial conduziu ao surgimento dessa corrente. Até mesmo a "visão" da Margareth foi concebida nesse contexto. A influência do seminário de Dallas, o contexto político e o nascente pentecostalismo fez um casamento perfeito para proliferação dessa visão, até hoje a mais popular nas igrejas pentecostais.
3) O Pós-Milenismo aparece no contexto sociológico do século XVII e XVIII, período em que o protestantismo estava crescendo no mundo inteiro. Os grandes avivamentos desse período, as missões, nomes como Jonathan Edwards, John Wesley, George Whitified e outros  "explodindo" e a nova América com o poder do evangelho. Assim, passou-se a acreditar que o mundo ou parte dele se converteria a Cristo.
4) O Amilenismo é resultado da influência da hermenêutica alegórica da escola de Filo sobre Agostinho de Hipona e seus contemporâneos. Naquele contexto social era comum interpretar quase tudo de forma alegórica, figurada, dando um sentido mais "profundo" aos textos. Nisso resulta o Amilenismo que irá influenciar Lutero, Calvino Martin Burcer, etc.
Prof. Edifran Júnior.


sexta-feira, 30 de março de 2018

... MUITO ALÉM DOS RÓTULOS...


Fui criado no interior de Goiás e sempre perto (não muito) de casa tinha uma quitanda, um armazém ou ainda, para os mais antigos,  um empório aonde minha mãe sempre me enviava para comprar alguma coisa para ela. Isso era o máximo, porque eu amava ir ao mercadinho.
Era um parque de diversões para uma Criança de 7 anos crescendo em uma cidade pequena de Goiás!
Chegava lá e pedia leite fresco da vaca recém ordenhada sem adição de nada. Leite puro, grosso, branco e cremoso. Pedia farinha, feijão, arroz e etc. E lembro-me claramente das sacas de estopa no chão sendo invadidas pelo caneco de alumínio retirando seu produto do interior.
Era demais porque eu tinha certeza da qualidade daquele produto. Eu sabia que era fresco, saudável e bem cuidado. Eu via o produto!
Mas aí os mega supermercados chegaram e com eles o marketing importado do exterior dizendo subliminarmente que o melhor produto era aquele que tinha a melhor embalagem e fomos levados de embalagem em embalagem até que os problema de saúde com a alimentação vieram.
E hoje temos a necessidade de irmos além dos rótulos. Queremos saber o que tem no interior! Tem lactose? Tem Glúten? Quanto de Sódio?
Parece-me que importamos isso para a Igreja hoje. 
Na Igreja e nos ministérios também prestamos mais atenção nos rótulos e embalagens do que no interior.
Canta bem? É estiloso? É bonito?
Fala bem? Tem talento? Tem habilidade?
Parece-me que além dessas perguntas precisamos voltar a fazer outras perguntas. Perguntas que revelem o interior, o conteúdo e não a embalagem como:
Ama a Jesus? É convertido? É frutífero na Igreja local aonde faz parte e congrega? Como anda a vida de oração? Como anda a leitura da Bíblia?
É chegado um tempo no Brasil onde só a embalagem não vai mais conseguir enganar as pessoas porque elas buscarão pela essência.
A essência é Jesus!
Busque-o de todo o seu coração!
Ser bem apresentável é importante.
Cantar bem é importante.
Dançar bem é importante.
Tocar, liderar, fazer qualquer outra coisa da área técnica é importante.
Mas ser um íntimo conhecedor de Jesus, obedecer aos seus mandamentos, viver em santidade e amá-lo de todo o coração é ESSENCIAL.
Att. Mágdiel Martins Ramos

sexta-feira, 23 de março de 2018

EDITORA E LIVRARIA OS SEMEADORES

Venha nos visitar e conhecer nossos produtos e promoções






domingo, 7 de janeiro de 2018

EPIFANIA


EPIFANIA
Do grego epifáneia, o termo "Epifania" significa Manifestação e, juntamente com seus cognatos, é, comumente, utilizado em o Novo Testamento para referir-se à manifestação salvífica de Deus em Cristo.
Hoje[1], o Cristianismo Histórico, portanto, celebra a Epifania de Cristo, a saber, sua manifestação através de seu nascimento (cf.Jo.1.14;Mt.1-2;Lc.1-2), diante dos Magos do Oriente (cf.Mt.2.1-2,10-11), em seu Batismo (cf.Mt.3.13-17,par.), e em seu primeiro sinal em Caná da Galiléia (cf.Jo.2.1-11), quando verte, miraculosamente, água em vinho (símbolo da Nova Aliança em seu sangue purificador).
Tal Tradição Histórica é pré-constantiniana, sendo observada pela Igreja Cristã Primitiva do Oriente desde o III século a.D., no Egito, e, posteriormente, também nas Igrejas de Jerusalém e Síria, no IV século a.D. Celebramos, portanto, a Manifestação de (Deus em) Cristo Jesus, com fins a execução do Plano salvífico de Deus, pois como escrevera São Paulo, "Porque a graça salvadora de Deus se manifestou [epefáne] aos homens." (Cf.Tt.2.11,13).
Soli Deo Gloria.
(D.F.Izidro – escritor da Editora Os Semeadores – https://www.ossemeadores.com.br)


[1] Na verdade, seria no dia 6 de Janeiro (Natividade de Jesus, na Igreja do Oriente). Mas, para efeito de celebração dominical, se celebra hoje (Domingo). O Natal na Igreja do Oriente é em 6 de Janeiro. Na Rússia, porém, se celebra no dia 7. Essa variação de datas, no Cristianismo Oriental, é comum devido às idiossincrasias de cada povo, cultura, tradição, história e região. Recomendamos ver o vídeo sobre o Natal na Igreja Primitiva: www.dfizidro.blogspot.com.br [https://youtu.be/SC2LDdtCFlg], do mesmo autor, onde notaremos a preservação da  essência do seu pensamento crítico a respeito.


...