Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a
fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a
História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção
em Cristo. Estamos vendo o capítulo 10/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 9 ao 11, parte
2, explicado pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/f7P5xeEvO7c
- (Em minhas pesquisas não localizei a parte 1).
Breve
síntese do capítulo 10.
Ainda não foi tocada a sétima trombeta e aqui estamos com João com suas
visões. Bem no início do capítulo, um anjo forte descendo do céu cujas
características parecem descrever o próprio Senhor e quando ele rugi e brada os
sete trovões falam algo que João achou interessante.
Prontamente, João começou a escrever, mas uma voz vinda do céu pediu
para ele guardar com ele mesmo as instruções e nada escrever. Quem é que sabe o
que disse os sete trovões? Entre os homens, apenas João e mais ninguém, mas
João já partiu há muito tempo.
O mesmo anjo que parece com a descrição do Senhor brada dizendo e
jurando que já não haverá mais demoras e então é dito que se cumprirá no toque
da última trombeta o mistério de Deus conforme ele tem anunciado.
Novamente a voz vinda dos céus fala com João para ele tomar das mãos do
anjo o livro que se acha aberto para o devorar que ele o será doce na sua boca
e amargo em seu ventre.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5,
estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos
(22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)Sete
selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)Sete
anjos e trombetas (8.2-11.19) – Estamos
vendo agora.
(3)Sete
histórias simbólicas (12.1-14.20).
(4)Sete
taças de ira (15.1-16.21).
(5)Babilônia
e a igreja (17.1-19.10).
(6)A
batalha final (19.11-21).
(7)O
reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da
nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir
e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus,
para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o
resultado do conflito.
(2) O segundo ciclo: Sete anjos com sete trombetas (8.2-11.19) - continuação.
Como já dissemos, com a abertura do sétimo
selo, temos o início de um novo ciclo que vai dos vs. 8.2 ao 11.19 – é o
segundo ciclo: sete anjos com sete trombetas. Sete anjos tocam sete trombetas.
As trombetas põem em movimento sete
julgamentos que levam à segunda vinda, descrevendo o governo de Deus sobre a
História a partir de vários ângulos.
c. Cuidado com João e com as duas testemunhas (10.1-11.14).
Dos vs. 10.1 ao 11.14,
estaremos vendo o cuidado com João e com as duas testemunhas. Entre a sexta e a
sétima trombeta existe esse interlúdio (101-11.14) com duas cenas (10.1-11;
11.1-14).
Ambas se referem ao
papel do povo de Deus e seu testemunho profético durante o tempo de provação.
(1)Na primeira cena (10.1- 11) João
recebe as mensagens proféticas e é comissionado a proclamá-las.
(2)A segunda cena (11.1-14) descreve a
história das duas testemunhas e o seu ambiente mais amplo.
A primeira cena.
Essa cena focaliza o
testemunho profético de João e apresenta paralelos com Daniel (Dn 10.5-6) e com
a vocação de Ezequiel (Ez 2.1-3 11).
João recebeu as
mensagens proféticas "num pequeno livro". Alguns presumem que o livro
registrasse o conteúdo de 12.1-22.5 e que 12.1 dá início a uma nova divisão
essencial na estrutura do Apocalipse. Mais provavelmente, a visão do cap. 10
fala de maneira geral sobre a autorização e o poder dados a João para continuar
a profetizar.
Embora o papel de João
seja único, ele ainda é, de várias maneiras, um exemplo e um padrão para o
testemunho da igreja. A igreja deve apropriar-se da mensagem de João (1.3),
viver por ela, e estar pronta para comunicar suas implicações a "povos,
nações, línguas e reis" (vs. 11).
Ainda estamos na sexta
trombeta e portando no segundo ai, aqui, como dissemos, estamos no interlúdio
entre a sexta e a sétima trombeta, ou entre o primeiro e o segundo ai. João viu
um outro anjo poderoso, que descia do céu.
Esse anjo poderoso ou forte
aparece refletindo a própria glória de Deus e sua sala do trono (10.1-3; cf.
1.14-16, Ez 1.27-28; Dn 10.5-6). Sua majestade reforça a autoridade e a força
divina de sua mensagem.
üEle estava envolto numa nuvem.
üHavia um arco-íris acima de sua
cabeça.
üSua face era como o sol.
üSuas pernas eram como colunas de
fogo.
üE ele segurava um livrinho, que
estava aberto em sua mão.
üEle colocou o pé direito sobre o mar
e o pé esquerdo sobre a terra.
üEle deu um alto brado, como o
rugido de um leão.
Diz João que quando ele
bradou, os sete trovões falaram e ele ia anotar. João ouviu claramente a fala
dos sete trovões e aquilo despertou nele a vontade de narrar a fala, mas fora
interrompido. Ele não poderia revelar isso. Foi uma voz vinda do céu que falou
para ele selar o que disseram os sete trovões e não escrever – vs. 4. E agora? A
informação ou morreu com João ou ainda será revelada de alguma forma.
Aquele anjo que ele
descreveu acima, após isso, levantou a mão direita ao céu e jurou por aquele
que vive para todo o sempre, que criou os céus e tudo o que neles há, a terra e
tudo o que nela há, e o mar e tudo o que nele há, dizendo: "Não haverá
mais demora!
Será nos dias em que o
sétimo anjo estiver para tocar sua trombeta, que irá se cumprir o mistério de
Deus, da forma como ele, Deus, o anunciou aos seus servos, os profetas".
Aquela mesma voz,
provavelmente, falou novamente com João e lhe disse para pegar aquele livro
aberto das mãos daquele anjo poderoso e forte – descrição acima – e João pegou.
João se aproximou do anjo e lhe pediu o livrinho e este lhe deu uma resposta de
que deveria pegá-lo e comê-lo. O anjo forte ainda lhe disse que esse seria para
ele doce na boca, mas amargo em seu vente.
O livro contém notícias
sobre sofrimento. Alternativamente, isso pode indicar que o resultado de mais
profecias de João (vs. 11) seria mais sofrimento para o povo a quem ele
pregasse, talvez porque eles rejeitariam sua oferta de salvação.
No entanto, em sua boca
seria doce como mel - veja SI 19.10; 119.103; Ez 3.3. A palavra de Deus proporciona
comunhão com Deus e com a sua bondade; assim, a doçura acompanha até mesmo uma
mensagem de desgraça.
Alternativamente, essa
mensagem pode indicar que João teria permissão para oferecer arrependimento e
perdão mediante os quais aqueles que recebessem a sua mensagem poderiam escapar
das calamidades que se aproximavam (9.20; cf. Ez 3.17-21).
João segue todas as
instruções e apanha e come o livro e de fato para ele foi doce em sua boca, mas
amargo em seu ventre. Em conclusão alguém lhe disse – ele não fala quem disse -
"É preciso que você profetize de novo acerca de muitos povos, nações,
línguas e reis".
Ap 10:1 Vi
outro anjo forte descendo do céu,
envolto em nuvem,
com o arco-íris por cima de
sua cabeça;
o rosto era como o sol,
e as pernas, como colunas
de fogo;
Ap 10:2 e tinha na mão um livrinho aberto.
Pôs o pé direito sobre o
mar
e o esquerdo, sobre a terra,
Ap 10:3 e bradou em grande voz,
como ruge um leão,
e, quando bradou,
desferiram os sete trovões
as suas próprias vozes.
Ap 10:4 Logo que falaram os sete trovões,
eu ia escrever,
mas ouvi uma voz do céu,
dizendo:
Guarda em segredo as coisas
que os sete trovões falaram
e não as escrevas.
Ap 10:5 Então, o anjo que vi em pé
sobre o mar e sobre a terra
levantou a mão direita para
o céu
Ap 10:6 e jurou
por aquele que vive pelos
séculos dos séculos,
o mesmo que criou
o céu,
a terra,
o mar
e tudo quanto neles existe:
Já não haverá demora,
Ap 10:7 mas, nos dias da voz do sétimo anjo,
quando ele estiver para tocar a trombeta,
cumprir-se-á, então, o
mistério de Deus,
segundo ele anunciou
aos seus servos, os
profetas.
Ap 10:8 A voz que ouvi,
vinda do céu,
estava de novo falando
comigo
e dizendo:
Vai
e toma o livro
que se acha aberto
na mão do anjo em pé
sobre o mar
e sobre a terra.
Ap 10:9 Fui, pois, ao anjo,
dizendo-lhe que me desse o livrinho.
Ele, então, me falou:
Toma-o
e devora-o;
certamente, ele será
amargo ao teu estômago,
mas, na tua boca, doce como
mel.
Ap 10:10 Tomei o livrinho
da mão do anjo
e o devorei,
e, na minha boca,
era doce como mel;
quando, porém, o comi,
o meu estômago ficou amargo.
Ap 10:11 Então, me disseram:
É necessário que ainda profetizes
a respeito de muitos
povos,
nações,
línguas
e reis.
João come o livro e experimenta o que foi dito que aconteceria: um doce
na sua boca e um amargo em seu ventre o que significa que ele ainda teria de
profetizar ainda para muitos povos, nações, línguas e reis.
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.
A suspensão
do pagamento da RTSA – Reserva Técnica de Serviço Anterior pela ECT e a
subsequente inclusão desse pagamento no plano de equacionamento do POSTALIS
constitui uma ação articulada do Governo Federal com a Direção da Empresa,
para lesar os trabalhadores e transferir ilicitamente recursos para o Tesouro
Nacional. A decisão foi baseada em decisão do DEST, cujo documento não traz
assinatura de técnico atuário, conforme determina a legislação, podendo ser
considerado ilegal. A associação já externou sua suspeita de que o motivo
principal foi camuflar o balanço da empresa, transformando um prejuízo de
mais de um bilhão de reais em lucro de R$ 9 milhões. De forma inédita, a
retirada da provisão para o pagamento desta dívida foi autorizado em 2015, para
ser aplicado retroativamente no balanço de 2014. Em sessão da CPI dos Fundos
de Pensão o presidente, deputado Efraim Filho, classificou a medida como
"pedalada".
Cabe
destacar que o próprio DEST já havia aprovado o pagamento, anteriormente.
Também que a consultoria do Postalis (Globalprev) fez relatório comprovando a
dívida. Os Correios contrataram uma empresa de consultoria para analisar o
assunto. O resultado foi o mesmo. Os depoimentos na CPI deixaram claro a
responsabilidade da dívida. A nova Diretoria tentou resolver mas,
sabe-se lá porque, retornou o assunto para deliberação do DEST.
A
ADCAP entrará nos próximos dias com nova ação contra os Correios e outras
entidades tratando da ilegal suspensão do pagamento da
RTSA por parte dos Correios, pagamento que foi assumido pela
Patrocinadora quando do saldamento do Plano BD e realizado de 2008 até
2014, e, ainda, da inclusão do saldo financeiro devido pelos
Correios ao Fundo BD, de mais R$ 1,2 bilhões, no plano de equacionamento
do fundo BD do Postalis.
A
ADCAP continuará envidando todos os esforços para que que os
trabalhadores a aposentados não sejam lesados com essa medida arbitrária, que
coloca em xeque o próprio saldamento do plano BD, uma decisão sabidamente
muito favorável na época para os Correios e para a União.
Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a
fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a
História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção
em Cristo. Estamos vendo o capítulo 9/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 8/9 explicado
pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/aPbGw-Xc77c.
Breve
síntese do capítulo 9.
Estamos aqui agora, na sequência dos toques das trombetas por parte de
cada um dos sete anjos que se acham de pé diante da presença de Deus, na quinta
trombeta com o primeiro ai e também na sexta trombeta.
À medida que João vai narrando, ele também vai nos permitindo uma
pré-visualização das coisas celestes por causa de suas descrições. Há um trono
no céu e alguém sentado nele que é o Pai, isso já deu para perceber. Também há
um altar próximo ao trono que é de outro e que possui quatro ângulos.
Além das coisas que chamam a atenção, há também figuras celestiais e os
santos que são aqueles que morreram em Cristo Jesus e estão diante da presença
de Deus.
Reparem que somente há liberação de poderes ou de anjos poderosos para
danificarem a terra e os homens que nela habitam somente depois dos toques
respectivos de suas trombetas correspondentes.
É como se estivessem a aguardar e prontos a executarem o previsto. Isso
para mim é prova incontestável da soberania de Deus que não somente governa
como é o único governante.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5,
estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos
(22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)Sete
selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)Sete
anjos e trombetas (8.2-11.19) – Estamos
vendo agora.
(3)Sete
histórias simbólicas (12.1-14.20).
(4)Sete
taças de ira (15.1-16.21).
(5)Babilônia
e a igreja (17.1-19.10).
(6)A
batalha final (19.11-21).
(7)O
reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da
nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir
e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus,
para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o
resultado do conflito.
(2) O segundo ciclo: Sete anjos com sete trombetas (8.2-11.19) - continuação.
Como já dissemos, com a abertura do sétimo
selo, temos o início de um novo ciclo que vai dos vs. 8.2 ao 11.19 – é o
segundo ciclo: sete anjos com sete trombetas. Sete anjos tocam sete trombetas.
As trombetas põem em movimento sete
julgamentos que levam à segunda vinda, descrevendo o governo de Deus sobre a
História a partir de vários ângulos.
b. Seis anjos tocam suas trombetas (8.7-9.21) – continuação.
Dissemos que dos vs. 8.7 ao 9.21, seis
anjos tocam suas trombetas.
As primeiras quatro pragas das trombetas (vs.
7-12) atacam os quatro aspectos mais importantes da criação:
·Terra.
·Mar.
·Água
fresca.
·Céu
(firmamento).
Depois, veremos que as
quatro primeiras taças afetam as mesmas quatro regiões (16.1-9).
A quinta trombeta – o primeiro ai.
Dos vs. 1 ao 12, veremos a quinta trombeta.
Esse toque põe em movimento um terrível exército de gafanhotos que são ativados
por fontes demoníacas (vs. 1-3).
O conjunto de imagens deriva de Êx 10.13-15
e de JI 2.1-11, em que uma praga de gafanhotos literal prefigura um julgamento
ainda mais devastador vindo de um exército divinamente autorizado (JI 2.11).
Seus poderes aterrorizantes só se comparam aos da besta (13.1-10).
Esses monstros infernais atacam apenas os
ímpios, não os santos (vs. 4). Os ímpios às vezes sofrem nesta vida de uma
maneira que pressagia o seu castigo final (20.11-15).
De acordo com intérpretes idealistas, essa
visão retrata a natureza atormentadora e que causa o próprio fracasso que a
impiedade exerce sobre a alma humana.
Os poderes do abismo não atacam os santos,
apenas os ímpios. Os historiastas têm geralmente encarado essa visão como uma
descrição da conquista islâmica da Europa ocidental degenerada (612-762 d.C.),
mas essa aplicação seria apenas uma concretização do princípio, e uma
concretização imperfeita.
Os futuristas compreendem a visão como uma
praga sobrenatural de espíritos demoníacos que devem ser soltos na terra pouco
antes da segunda vinda.
O princípio fundamental é o mesmo em todas
as interpretações, e múltiplas aplicações desse princípio são possíveis.
Essa terrível praga durará cinco meses. Uma
nuvem de gafanhotos normal desapareceria após alguns dias. Essa nuvem demoníaca
permanece durante todo o período e gafanhotos podem ser vistos durante todo
esse tempo.
O rei que eles tinham – vs. 11 – se chama o
anjo do Abismo que em hebraico significa Abadom e no grego Apoliom. Ambos os
nomes significam "destruidor". Talvez haja uma alusão irônica a Nero
ou a Domiciano, ambos os quais se consideravam como imitadores do deus grego
Apolo.
A agonia dos ímpios será tão terrível que
pedirão a morte e mesmo a buscarão, mas não a encontrarão – vs. 6. Esse foi o
primeiro “ai”, a quinta trombeta.
A sexta trombeta – o segundo ai.
Dos vs. 13 ao 21, teremos a sexta trombeta.
O Império Romano temia um ataque dos partos, dalém do rio Eufrates, (vs. 14), a
fronteira oriental do império. Mas todos esses temores se tornam ínfimos diante
daquilo que Apocalipse retrata. As ameaças externas sofridas pelo Império
Romano prenunciam o dia final da batalha cósmica (16.14).
Essa passagem é semelhante à de 16.14, mas
as consequências nesse caso são menos graves, e é permitido um tempo para
arrependimento (vs. 18-21).
Quando o sexto anjo tocou a sua trombeta,
João ouvi uma voz que vinha das pontas do altar de ouro que está diante de
Deus. A voz dizia ao sexto anjo que tinha a trombeta: "Solte os quatro
anjos que estão amarrados junto ao grande rio Eufrates" – vs. 13 e 14.
O Antigo Testamento mostra que certos anjos
dominam governos e reinos terrestres (Dn 10.13,20-21). Esses anjos podem estar
mencionados aqui, de modo que forças militares humanas causam as pragas
retratadas nos vs. 16-19.
Também é possível que os exércitos
representem figurativamente calamidades naturais ou sobrenaturais.
Eles eram os quatro anjos, que estavam
preparados para aquela hora, dia, mês e ano, foram soltos para matar um terço
da humanidade – vs. 15.
Com essa soltura, tem-se início uma onda de
destruição envolvendo exércitos numerosos. O número dos cavaleiros que
compunham os exércitos era de duzentos milhões. João destaca que ouviu isso
claramente, o que deve tê-lo impressionado muito.
Quanto a esse grande exército, os cavalos e
os cavaleiros que João viu em sua visão tinham o seguinte aspecto:
üAs
suas couraças eram vermelhas como o fogo, azul-escuras, e amarelas como o
enxofre.
üA
cabeça dos cavalos parecia a cabeça de um leão, e da boca lançavam fogo, fumaça
e enxofre.
Por meio deles, um terço da humanidade foi
morto pelas três pragas de fogo, fumaça e enxofre que saíam das suas bocas.
João ainda informa que o poder dos cavalos estava na boca e na cauda; pois as
suas caudas eram como cobras; tinham cabeças com as quais feriam as pessoas. (Vs.
16-19).
Dos que sobraram, dois terços da
humanidade, não contando os crentes, aqueles selados na fronte, mesmo assim,
apesar das coisas que estavam acontecendo, não se arrependeram. Isso nos lembra
de Faraó que via o poder de Deus e a demonstração de sua força e mesmo assim
não se arrependia, nem buscava o perdão de Deus.
Esse restante da humanidade que não morreu
por essas pragas, tendo conhecimento do juízo de Deus, mas estando endurecidos,
não se arrependeram das obras das suas mãos (vs. 20-21):
üEles
não pararam de adorar os demônios e os ídolos de ouro, prata, bronze, pedra e
madeira, ídolos que não podem ver nem ouvir nem andar.
üDos
seus assassinatos.
üDas
suas feitiçarias.
üDa
sua imoralidade sexual.
üDos
seus roubos.
Isso é uma indicação de que as calamidades
são infligidas com a compreensão — talvez tornada conhecida pelo testemunho
profético em 10.1-11.14 (veremos no próximo capítulo) — de que o arrependimento
do pecado poderia evitar a vinda das calamidades.
Ap 9:1 O quinto anjo tocou a trombeta,
e vi
uma estrela caída do céu na
terra.
E foi-lhe dada a chave do
poço do abismo.
Ap 9:2 Ela abriu o poço do abismo,
e subiu fumaça do poço como
fumaça de grande fornalha,
e, com a fumaceira saída do
poço,
escureceu-se
o sol
e o ar.
Ap 9:3 Também da fumaça saíram gafanhotos para a
terra;
e foi-lhes dado poder
como o que têm os
escorpiões da terra,
Ap 9:4 e foi-lhes dito que não causassem dano
à erva da terra,
nem a qualquer coisa verde,
nem a árvore alguma
e tão-somente aos homens
que não têm
o selo de Deus sobre a
fronte.
Ap 9:5 Foi-lhes também dado, não que os matassem,
e sim que os atormentassem
durante cinco meses.
E o seu tormento era como
tormento
de escorpião quando fere
alguém.
Ap 9:6 Naqueles dias, os homens buscarão a morte
e não a acharão;
também terão ardente desejo de morrer,
mas a morte fugirá deles.
Ap 9:7 O aspecto dos gafanhotos
era semelhante a cavalos preparados para a peleja;
na sua cabeça havia como
que coroas parecendo de ouro;
e o seu rosto era como
rosto de homem;
Ap 9:8 tinham também cabelos, como cabelos de
mulher;
os seus dentes, como dentes
de leão;
Ap 9:9 tinham couraças, como couraças de ferro;
o barulho que as suas asas
faziam
era como o barulho de
carros de muitos cavalos,
quando correm à peleja;
Ap 9:10 tinham ainda cauda, como escorpiões,
e ferrão;
na cauda tinham poder
para causar dano aos
homens,
por cinco meses;
Ap 9:11 e tinham sobre eles, como seu rei,
o anjo do abismo, cujo nome
em hebraico é Abadom,
e em grego, Apoliom.
Ap 9:12 O primeiro ai passou.
Eis que, depois destas coisas,
vêm ainda dois ais.
Ap 9:13 O sexto anjo tocou a trombeta,
e ouvi
uma voz procedente
dos quatro ângulos do altar
de ouro
que se encontra na presença
de Deus,
Ap 9:14 dizendo ao sexto anjo, o mesmo que tem a
trombeta:
Solta os quatro anjos
que se encontram atados
junto ao grande rio Eufrates.
Ap 9:15 Foram, então,
soltos
os quatro anjos que se achavam preparados para
a hora,
o dia,
o mês
e o ano,
para que matassem a terça parte dos homens.
Ap 9:16 O número dos
exércitos da cavalaria
era de vinte mil vezes dez
milhares;
eu ouvi o seu número.
Ap 9:17 Assim, nesta visão,
contemplei
que os cavalos
e os seus cavaleiros tinham
couraças
cor de fogo,
de jacinto
e de enxofre.
A cabeça dos cavalos
era como cabeça de leão,
e de sua boca saía
fogo,
fumaça
e enxofre.
Ap 9:18 Por meio destes
três flagelos, a saber,
pelo fogo,
pela fumaça
e pelo enxofre que saíam da
sua boca,
foi morta a terça parte dos
homens;
Ap 9:19 pois a força dos
cavalos
estava na sua boca
e na sua cauda,
porquanto a sua cauda se
parecia com serpentes,
e tinha cabeça,
e com ela causavam dano.
Ap 9:20 Os outros homens,
aqueles que não foram mortos por esses flagelos,
não se arrependeram das
obras das suas mãos,
deixando de adorar os demônios e os ídolos
de ouro,
de prata,
de cobre,
de pedra
e de pau,
que nem podem ver,
nem ouvir,
nem andar;
Ap 9:21 nem ainda se arrependeram
dos seus assassínios,
nem das suas feitiçarias,
nem da sua prostituição,
nem dos seus furtos.
Reparem que à despeito de quaisquer interpretações possíveis aos juízos
proclamados, não vemos em Apocalipse uma guerra entre o bem e o mal, antes um
Governante e um único Senhor executando juízo e justiça em seu reino.
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.
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As mensagens do JAMAIS DESISTA do caminho do Senhor são diárias, inéditas, baseadas na Bíblia e buscando sua conformação máxima à teologia reformada e representam o pensamento do autor na sua contínua busca das coisas pertencentes ao reino de Deus e a sua justiça.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita - com gráficos, tabelas, imagens e textos - e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
O Nascimento e a Infância de Jesus
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TRANSTORNANDO O CALVINISMO
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