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sexta-feira, 4 de março de 2016

Hebreus 9 1-28 - DESPERTA: NÃO EXISTE REENCARNAÇÃO! JESUS ESTÁ VOLTANDO!

Como dissemos, a epístola de Hebreus foi escrita, provavelmente, antes de 70 d.C., com a finalidade de incentivar a fidelidade a Cristo e à sua nova aliança mostrando que ele é o novo, último e superior sumo sacerdote. Estamos vendo o capítulo 9/13.
Breve síntese do capítulo 9.
Meu Deus! Como digerir tudo isso? Que explicações e que profundidade, estou realmente estupefato, perplexo, sem palavras. Espírito Santo de Deus como és lindo e maravilhosa a tua sabedoria! Ai dos homens que ignoram a palavra de salvação de suas almas!
Houve uma primeira aliança que tinha os preceitos do serviço sagrado sobre os tipos e as sombras, mas que não eram capazes de aperfeiçoar nem os sacrificadores nem os que necessitavam dos sacrifícios.
Tudo isso era uma figura, um apontamento do Espírito Santo para os homens de que seria necessário algo superior, vindo dos céus, vindo da terra, vindo do abismo – “Romanos 10:6 Mas a justiça decorrente da fé assim diz: Não perguntes em teu coração: Quem subirá ao céu?, isto é, para trazer do alto a Cristo; Romanos 10:7 ou: Quem descerá ao abismo?, isto é, para levantar Cristo dentre os mortos.”. Trata-se do MEDIADOR!
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. CRISTO É SUPERIOR AO MINISTÉRIO SACERDOTAL (8.1-10.18) - continuação.
Cristo é superior ao culto sacerdotal e aos sacrifícios do Antigo Testamento por causa da superioridade de sua aliança, seu templo e seu sacrifício.
Dos vs. 8.1 ao 10.18, estaremos vendo que Cristo é superior ao ministério sacerdotal. A superioridade de Cristo a Arão e ao sacerdócio levítico levou o autor a fazer uma descrição completa do incomparável ministério sacerdotal de Jesus.
Esse material foi dividido em quatro seções, conforme a BEG: A. Uma aliança superior (8.1-13) – já vimos; B. Um tabernáculo superior (9.1-10) – veremos agora; C. Um sacrifício superior (9.11-28) – veremos agora; e, D. O sacrifício de Cristo foi de uma vez para todo o sempre (10.1-18).
B. Um tabernáculo superior (9.1-10).
O autor explicou especificamente como a nova aliança trouxe consigo um foco superior de adoração e sacrifício.
Esse versículo primeiro começa com uma extensa comparação entre os sacrifícios do Antigo Testamento e os sacrifícios de Cristo.
A primeira parte resume o santuário do Antigo Testamento e suas atividades.
A primeira aliança tinha regras para a adoração e também um tabernáculo terreno, sendo que na parte da frente, chamada Lugar Santo, estavam o candelabro, a mesa e os pães da Presença. Por trás do segundo véu, havia a parte chamada Santo dos Santos – vs. 1-3.
Esse véu isolava o Santo dos Santos, onde a presença de Deus entre seu povo era revelada mais intensamente (6.19).
Com a morte de Jesus, esse véu se partiu em dois, de cima para baixo (10.20; Mt 27.51), ampliando o lugar da santa habitação de Deus a partir de uma localização geográfica e dando início ao processo da santificação de toda a criação - um processo que será completado somente na volta de Cristo (Ap 21.1-27).
Por trás desse segundo véu era que se encontravam um altar de ouro para o incenso e a arca da aliança, totalmente revestida de ouro. Embora o altar de incenso estivesse exatamente na parte exterior do véu (Êx 40.26), a sua função era tão estreitamente associada com o propiciatório e a arca no interior (Êx 30.26) que ele era considerado como se pertencesse a esse lugar (1 Rs 6.22).
Quando o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos, ele levava o incenso com ele. A nuvem de incenso cobria o propiciatório (que estava sobre a arca do Testemunho) e o protegia da pureza abrasadora do Senhor (Lv 16.12-13).
Na arca estavam o vaso de outro contendo o maná, o bordão de Arão que floresceu e as tábuas da aliança. O bordão floresceu para mostrar que o privilégio sacerdotal vem somente peia designação de Deus (Nm 17.10; veja 5.4-5).
Acima da arca haviam querubins de glória. A cobertura do propiciatório, ou a tampa da arca, tinha sobre ela dois querubins de frente um para o outro. Eles representavam os cortesãos celestiais de Deus, que servem constantemente em sua presença.
A respeito dessas coisas, o autor de Hebreus, todavia, tinha resolvido nada falar naquele momento – vs. 5. Os escritores judeus século 1, como Filo, deram grande atenção ao simbolismo do mobiliado do santuário. O autor de Hebreus, no entanto, quis falar sobre o que acontecia no tabernáculo e não disse mais nada sobre o seu mobiliário, por mais valor simbólico que as peças pudessem ter.
Estando tudo assim preparado (a substituição do pão da proposição (Êx 25.30; Lv 24.5-9), a manutenção da lâmpada acesa (Ex 27.20-21; Lv 24.1-4) e a queima do incenso aromático duas vezes ao dia, simbolizando a oração do povo (Êx 30.7-9; Lc 1.8-10; Ap 8.3)), os sacerdotes entravam regularmente no Lugar Santo do tabernáculo, para exercer o seu ministério.
No entanto, somente o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos. O fato de somente uma pessoa, somente uma vez ao ano e somente com preparação especial, pudesse entrar no Santo dos Santos era a revelação do Espírito Santo por meio da lei de que o santuário terreno era somente uma etapa e não o cumprimento, a extensão da presença de Deus através do mundo para que todas as pessoas pudessem ter pleno acesso a ele.
A promessa da nova aliança de que "todos me conhecerão" (8.11) não poderia ser cumprida por meio da tenda terrena.
Diferente do nosso santo sacerdote, Jesus (5.3; 7.26-27), os sacerdotes levitas tinham, eles mesmos, necessidade de expiação. Por isso que nunca entravam lá sem apresentar o sangue do sacrifício, que ele oferecia por si mesmo e pelos pecados que o povo havia cometido por ignorância.
Dessa forma, o Espírito Santo estava mostrando que ainda não havia sido manifestado o caminho para o Santo dos Santos enquanto ainda permanecia o primeiro tabernáculo.
O acesso muito limitado do sumo sacerdote ao santuário interior revela que as suas oferendas não tiravam permanentemente a culpa. Embora por um momento eles oferecessem os meios que faziam com que Deus concedesse o perdão para o seu povo, eles não tinham mérito em si mesmos.
Eles apenas refletiam o mérito do sacrifício de Cristo que seria oferecido no templo celestial. A incapacidade dessas ofertas de eliminar de modo permanente a culpa fica mais clara ao observamos a ênfase do autor sobre como elas tinham de ser perpetuamente repetidas (10.1).
C. Um sacrifício superior (9.11-28).
 Dos vs. 11 ao 28, veremos um sacrifício superior, ou seja, o autor declara a obra sacrifical de Cristo como sendo melhor que os sacrifícios do Antigo Testamento.
Enquanto o santuário e os sacrifícios da primeira aliança estavam em vigor (10.1), a purificação da consciência e a confiança para se aproximar de Deus estavam por vir, mas agora isso em parte havia chegado por meio de Cristo.
O autor de Hebreus considerava as bênçãos que serão dadas em abundância quando Cristo retornar como já parcialmente experimentas pela igreja (6.5; 12.22-24). A BEG recomenda aqui a leitura e a reflexão em seu excelente artigo teológico "O plano das eras", em Hb 7.
Quando Cristo veio como sumo sacerdote dos benefícios agora presentes, ele adentrou o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito pelo homem, isto é, não pertencente a esta criação. Era ela aquela realidade celestial por trás da cópia terrena de Moisés (8.5; 9.24).
Jesus adentrou no Santo dos Santos não com sangue de bodes e bezerros. Usado pelo sumo sacerdote no Dia da Expiação (uma vez ao ano) para purificar o Santo dos Santos (Lv 16.11-16).
Ele, por meio de seu próprio sangue, entrou de uma vez para todo o tempo, em contraste com a repetição de sacrifícios pelos sacerdotes levitas (10.2-3,10-14).
Essa palavra enfática “uma vez por todas” antecipa a afirmação climática nos vs. 26-28. Ao fazer isso, ele obteve eterna salvação. Salvação é urna compra feita mediante o pagamento de um preço ou resgate. O efeito da salvação de Cristo é permanente porque foi efetuada pelo seu próprio sangue.
Ora, se o sangue de bodes e touros e as cinzas de uma novilha espalhadas sobre os que estão cerimonialmente impuros os santificam de forma que se tornam exteriormente puros, quanto mais, então, o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, de modo que sirvamos ao Deus vivo! (vs. 13, 14).
Esse resíduo – a cinza de uma novilha - era usado com água para purificar pessoas que tinham tocado num cadáver (Nm 19.9,17-18). Essas pessoas eram consideradas imundas no sentido cerimonial, não no sentido moral. Elas se tornavam novamente qualificadas para as obrigações de culto.
Como em 2.2-3, o autor argumentou do menor para o maior. O menor é o sangue dos animais oferecido pelo sumo sacerdote na terra; o maior é o sangue derramado por Cristo. O menor tinha poder cerimonial, o maior pode libertar a consciência da culpa.
Era esse sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada - para poder ser um substituto expiatório para os pecadores, um sacrifício deve ser sem mácula (Nm 6.14; 1Pe 1.19) – que purificaria essa nossa consciência de atos que levam à morte, de modo que agora podemos servir ao Deus vivo!
Essa ordem levítica aponta para a perfeição exigida do sacrifício definitivo, o próprio Jesus. As obras mortas, ou seja, obras que levam à morte não eram as obras da lei que nada valeriam para a justificação (Cl 3.1-14), mas obras pecaminosas que mereceriam a maldição pactual da morte (6.1).
O objetivo do perdão não era somente a nossa alegria, mas também a glória de Deus (12.28; 13.15-16,21).
Por essa razão, Cristo é o mediador de uma nova aliança para que os que são chamados recebam a promessa da herança eterna, visto que ele morreu como resgate pelas transgressões cometidas sob a primeira aliança – vs. 15.
A remissão era um pagamento para libertar alguém da servidão. A palavra grega relacionada está traduzida como "redenção" no vs. 12. A violação da aliança de Deus leva à condenação que somente pode ser satisfeita pela morte do transgressor ou pela redenção mediante um substituto.
A palavra grega usada para "testamento" no vs. 16 também pode ser traduzida como "aliança". O autor empregou esse termo com dois sentidos para comparar um testamento com uma aliança e para destacar que ambos são em algum sentido ativados pela morte.
Uma aliança não é idêntica ao testamento, mas ela tem validade somente enquanto as partes estão ainda vivas. Um testamento só é validado no caso de morte, uma vez que nunca vigora enquanto está vivo aquele que o fez. Por isso, nem a primeira aliança foi sancionada sem sangue – vs. 17, 18.
A referência imediata relativa aos vs. 19-22, é Êx 24.4-8, mas o autor incluiu coisas não mencionadas lá (p. ex., hissopo). O que está sendo considerado são os sacrifícios em geral do Antigo Testamento, como evidenciado pelo vs. 22. Nessa cerimônia, tanto o povo, como Deus, o autor da carta, eram submetidos ao juramento quanto às provisões e penalidades da aliança.
Referindo-se a Ex 24.9 – vs. 20 -, quando a aliança no Sinai entrou em vigor, o autor enfatizou que a aliança foi escrita num documento e ratificada com o oferecimento de sangue.
Esse sangue foi derramado não por aqueles que poderiam ter quebrado a aliança, mas pelos animais que assumiram o lugar deles (cf. Gn 15.9-18; Jr 34.18-20). Tudo isso demonstrava de maneira vívida a penalidade suprema pela violação flagrante da aliança: a morte.
O santuário - o lugar de encontro do santo Deus com os seres humanos pecaminosos - deve ser ele mesmo purificado por meio do sangue sacrifical porque "sem derramamento de sangue, não há remissão" (vs. 22). Isso era verdade não somente do tabernáculo da antiga aliança (vs. 21-22), mas também da realidade celestial (vs. 23-24), que foi purificada pelo sacrifício de Cristo na cruz.
De fato, segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não há perdão – vs. 22. O tabernáculo e sua mobília eram tão estreitamente identificados com os adoradores que encontravam Deus ali que o sangue sacrifical derramado pelo perdão dos adoradores (10.18) era também empregado para a purificação dos utensílios e do local da adoração (Lv 16.16).
Esse princípio fundamental (sem derramamento de sangue, não há remissão - Lv 17.11) é reafirmado após ter sido apresentado nos vs. 16-18. Essa norma não era absoluta na lei (p. ex., Lv 5.11-13), mas era a regra, salvo alguma exceção.
Tendo estabelecido a importância do sangue para o perdão, o autor voltou-se do santuário terreno para o santuário celestial.
Portanto, era necessário que as cópias das coisas que estão nos céus fossem purificadas com esses sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios superiores – vs. 23.
O pecado humano contamina todas as coisas na terra, mas o templo celestial está além da corrupção da humanidade pecadora. Já sendo imaculado pelo pecado, o santuário celestial não precisava de limpeza ou purificação.
Era apropriado, no entanto, que o sangue de Cristo o consagrasse, dedicasse-o a Deus e o separasse para uso sagrado. Para que os seres humanos pecadores fossem perdoados e recebidos na presença de Deus, o sangue sacrifical de Cristo tinha que ser oferecido no templo celestial em favor deles (10.19-22; 12.24).
Cristo não entrou em santuário feito por homens, uma simples representação do verdadeiro; ele entrou no próprio céu, para agora se apresentar diante de Deus em nosso favor (do mesmo modo que o sumo sacerdote comparecia em favor de Israel no Dia da Expiação - Lv 16.32-33); não, porém, para se oferecer repetidas vezes à semelhança do sumo sacerdote que entra no Santo dos Santos todos os anos, com sangue alheio – vs. 24, 25.
Essa expressão grega “muitas vezes” aparece no vs. 26 e em 10.11. A repetição dos sacrifícios confirma a ineficiência deles para retirar a culpa de modo permanente (10.2) e servia como um lembrete recorrente do pecado (10.3) e da necessidade de um sacrifício final, definitivo.
O vs. 7 enfatiza que a cerimônia do Dia da Expiação acontecia somente uma vez ao ano, com ênfase no fato que eles eram oferecidos "ano após ano" e "perpetuamente" (10.1) com sangue alheio. A oferta do sumo sacerdote é contrastada com a oferta de Cristo de si mesmo. Como alguém que também precisava de expiação (vs. 7), o sumo sacerdote levita nunca poderia oferecer-se a si mesmo como um substituto sem mácula pelos outros (vs. 14).
Essas frases – vs. 26 “desde a fundação do mundo” e “cumprirem-se os tempos” - emolduram um vasto período, durante o qual Cristo teve de oferecer a si mesmo somente uma vez. O "cumprirem os tempos" é equivalente aos "últimos dias" (1.2), um período que foi introduzido pela morte, ressurreição e ascensão de Cristo (A BEG recomenda aqui, novamente, a leitura e a reflexão em seu excelente artigo teológico "O plano das eras", em Hb 7).
Tanto a reencarnação quanto a crença de que a morte física é o fim da existência estão excluídas no vs. 17 “Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo”. Cristo sofreu o destino humano comum da morte e do castigo (vs. 28), mas para ele o castigo foi seguido pela ressurreição e justificação (1Tm 3.16).
Essa justificação será totalmente manifestada quando ele vier novamente (lTs 1.10). A nossa expectativa é que esses tempos estão chegando.
Como ele estava falando no vs. Hb 9.27, da mesma forma que aos homens está ordenado morrerem uma só vez (não existe reencarnação nem o fim da existência humana com a morte) e depois disso o juízo, assim também Cristo foi oferecido uma única vez para tirar os pecados de muitos (literalmente "suportar os pecados de muitos", uma referência direta ao servo sofredor de Is 53.12) e aparecerá segunda vez, não mais para tirar pecados – como foi na primeira vez – mas para trazer salvação aos que o aguardam!
Hb 9:1 Ora, a primeira aliança
                também tinha preceitos de serviço sagrado
                e o seu santuário terrestre.
Hb 9:2 Com efeito, foi preparado o tabernáculo,
                cuja parte anterior, onde estavam
                               o candeeiro,
                               e a mesa,
                               e a exposição dos pães,
                                               se chama o Santo Lugar;
Hb 9:3 por trás do segundo véu,
                se encontrava o tabernáculo
                               que se chama o Santo dos Santos,
                               Hb 9:4 ao qual pertencia
                                               um altar de ouro para o incenso
                                               e a arca da aliança totalmente coberta de ouro,
                                                               na qual estava uma urna de ouro contendo
                                                                              o maná,
                                                                              o bordão de Arão, que floresceu,
                                                                              e as tábuas da aliança;
                               Hb 9:5 e sobre ela,
                                               os querubins de glória, que, com a sua sombra,
                                                               cobriam o propiciatório.
Dessas coisas, todavia, não falaremos, agora, pormenorizadamente.
Hb 9:6 Ora, depois de tudo isto assim preparado,
                continuamente entram no primeiro tabernáculo
                               os sacerdotes, para realizar os serviços sagrados;
                Hb 9:7 mas, no segundo, o sumo sacerdote,
                               ele sozinho,
                                               uma vez por ano, não sem sangue,
                                                               que oferece por si
                                                               e pelos pecados de ignorância do povo,
Hb 9:8 querendo com isto dar a entender o Espírito Santo
                que ainda o caminho do Santo Lugar não se manifestou,
                               enquanto o primeiro tabernáculo continua erguido.
Hb 9:9 É isto uma parábola para a época presente;
e, segundo esta,
                se oferecem tanto dons como sacrifícios,
                               embora estes, no tocante à consciência,
                               sejam ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto,
                               Hb 9:10 os quais não passam de ordenanças da carne,
                                               baseadas somente
                                                               em comidas,
                                                              e bebidas,
                                                               e diversas abluções,
                                                               impostas até ao tempo oportuno de reforma.
Hb 9:11 Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados,
                mediante o maior e mais perfeito tabernáculo,
                               não feito por mãos, quer dizer,
                                               não desta criação,
                               Hb 9:12 não por meio de sangue de bodes e de bezerros,
                                               mas pelo seu próprio sangue,
                                               entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas,
                                                               tendo obtido eterna redenção.
Hb 9:13 Portanto,
                se o sangue de bodes e de touros
                e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados,
                               os santificam, quanto à purificação da carne,
                Hb 9:14 muito mais o sangue de Cristo,
                               que, pelo Espírito eterno,
                               a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus,
                                               purificará a nossa consciência de obras mortas,
                                                               para servirmos ao Deus vivo!
Hb 9:15 Por isso mesmo,
                ele é o Mediador da nova aliança,
                               a fim de que, intervindo a morte
para remissão das transgressões
                                               que havia sob a primeira aliança,
                                                               recebam a promessa da eterna herança
                                                                              aqueles que têm sido chamados.
Hb 9:16 Porque, onde há testamento,
                é necessário que intervenha a morte do testador;
Hb 9:17 pois um testamento
                só é confirmado no caso de mortos;
                               visto que de maneira nenhuma tem força de lei
                                               enquanto vive o testador.
Hb 9:18 Pelo que nem a primeira aliança
                foi sancionada sem sangue;
Hb 9:19 porque, havendo Moisés proclamado todos os mandamentos
                segundo a lei a todo o povo, tomou
                               o sangue dos bezerros e dos bodes,
                               com água,
                               e lã tinta de escarlate,
                               e hissopo
                               e aspergiu não só o próprio livro,
                                               como também sobre todo o povo, Hb 9:20 dizendo:
                                                               Este é o sangue da aliança,
                                                               a qual Deus prescreveu para vós outros.
                               Hb 9:21 Igualmente também aspergiu com sangue
                                               o tabernáculo
                                               e todos os utensílios do serviço sagrado.
Hb 9:22 Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei,
                se purificam com sangue;
                               e, sem derramamento de sangue,
                                               não há remissão.
Hb 9:23 Era necessário, portanto,
                que as figuras das coisas que se acham nos céus
                               se purificassem com tais sacrifícios,
                                               mas as próprias coisas celestiais,
                                                               com sacrifícios a eles superiores.
Hb 9:24 Porque Cristo
                não entrou em santuário feito por mãos,
                               figura do verdadeiro, porém no mesmo céu,
                                               para comparecer, agora, por nós, diante de Deus;
                Hb 9:25 nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes,
                               como o sumo sacerdote cada ano entra no Santo dos Santos
                                               com sangue alheio.
                               Hb 9:26 Ora, neste caso,
                                               seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes
                                                               desde a fundação do mundo;
                agora, porém, ao se cumprirem os tempos,
                               se manifestou uma vez por todas,   para aniquilar,
                                               pelo sacrifício de si mesmo,
                                                               o pecado.
Hb 9:27 E, assim como aos homens
                está ordenado morrerem uma só vez,
                               vindo, depois disto, o juízo,
Hb 9:28 assim também Cristo,
                tendo-se oferecido uma vez para sempre
                               para tirar os pecados de muitos,
                                               aparecerá segunda vez,
                                                               sem pecado,
                                                                              aos que o aguardam
                                                                                              para a salvação.
Cristo o MEDIADOR da nova aliança! Eterna! Moisés disse: este é o sangue da aliança, a qual Deus prescreveu para vós outros e aspergiu todos os utensílios e as coisas terrestres, mas Cristo, disse: este é o sangue “da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós.” (Lc 22:20). Glórias a Deus!
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
...
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quinta-feira, 3 de março de 2016

Hebreus 8 1-13 - UMA ALIANÇA. UM SACERDÓCIO.UM MEDIADOR: JESUS CRISTO, DEUS!

Como dissemos, a epístola de Hebreus foi escrita, provavelmente, antes de 70 d.C., com a finalidade de incentivar a fidelidade a Cristo e à sua nova aliança mostrando que ele é o novo, último e superior sumo sacerdote. Estamos vendo o capítulo 8/13.
Breve síntese do capítulo 8.
Nós temos um sumo sacerdote! Ele está assentado à destra do trono da majestade nos céus como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo erigido não pelos homens ou por homem algum, mas por Deus, pelo próprio Senhor!
Nós temos um sumo sacerdote! Ele, Jesus, está a interceder por nós. Eu agora sou filho de Deus por meio de Jesus, o sumo sacerdote eterno e estou agora diante do trono da graça!
Nós temos um sumo sacerdote! Ah se caísse a ficha e despertássemos para a realidade que agora temos este sumo sacerdote e que não deveríamos fazer outra coisa se não pregarmos a sua palavra de vitória, de libertação, de cura e de salvação.
Nós temos um sumo sacerdote! Pregador! Desperta! Anuncie a palavra do Senhor, em nome do Senhor, crendo no Senhor como aquele que fará, inclusive, o maior dos milagres, sinais e prodígios, a salvação do homem perdido!
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. CRISTO É SUPERIOR AO MINISTÉRIO SACERDOTAL (8.1-10.18).
Cristo é superior ao culto sacerdotal e aos sacrifícios do Antigo Testamento por causa da superioridade de sua aliança, seu templo e seu sacrifício.
Dos vs. 8.1 ao 10.18, estaremos vendo que Cristo é superior ao ministério sacerdotal. A superioridade de Cristo a Arão e ao sacerdócio levítico levou o autor a fazer uma descrição completa do incomparável ministério sacerdotal de Jesus.
Esse material se divide em quatro partes: a superioridade da aliança no Novo Testamento (8.1-13), o tabernáculo no Novo Testamento (9.1-10), o sacrifício no Novo Testamento (9.11-28) e o sacrifício final de Cristo (10.1-18). Elas formarão a seguinte divisão proposta, conforme a BEG: A. Uma aliança superior (8.1-13) – veremos agora; B. Um tabernáculo superior (9.1-10); C. Um sacrifício superior (9.11-28); e, D. O sacrifício de Cristo foi de uma vez para todo o sempre (10.1-18).
A. Uma aliança superior (8.1-13).
A magnificente obra sacerdotal de Jesus é suprema porque é colocada dentro do contexto da nova aliança.
O mais importante e o essencial é que temos um sumo sacerdote. O autor faz uma pausa para resumir o que ele tinha dito até aqui: Jesus é o novo sumo sacerdote da antiga ordem de Melquisedeque.
Antes de o autor explicar o que Jesus fez nesse ofício, ele para indicar que sabe que o seu argumento é difícil, mas importante, para que seus leitores entendam.
O atual sumo sacerdócio de Jesus sobre os cristãos do Novo Testamento é uma continuação do sumo sacerdócio de Melquisedeque e Davi no Antigo Testamento (5.6; 7.21).
Seu ofício como sacerdote não é totalmente novo, mas renovado. Disso ele dá provas por ter se assentado à direita do trono da Majestade nos céus. Toda essa seção contrasta o ministério sacerdotal de Jesus na realidade celestial do trono de Deus com o ministério sacerdotal da antiga aliança, que foi uma cópia terrena do trono celestial.
O templo celestial de Deus é o original a partir do qual a tenda e o templo terreno foram copiados (vs. 5): no entanto, eles não foram meramente copiados. Eles eram também lugares onde Deus escolheu manifestar a sua presença gloriosa (Êx 40.34-38).
De muitas maneiras, eles eram lugares misteriosos onde o trono celestial e o modelo terreno do trono celestial se interceptavam (2Cr 6.1-42; Is 6.1-13). Não foi o homem quem o erigiu. Veja 9.11,24. Deus designou os santuários terrenos do tabernáculo e do templo como lugares para estar entre o seu povo, mas aquelas estruturas foram designadas como uma etapa para levar o povo de Deus para o estágio final da História quando as realidades celestiais que eles esperavam seriam vistas em sua plenitude.
Todo sumo sacerdote é constituído para apresentar ofertas e sacrifícios, e por isso era necessário que também este tivesse algo a oferecer – vs. 3. Jesus ofereceu a si mesmo (7.27) - seu próprio sangue (9.12) e corpo (10.10).
De acordo com as prescrições da lei mosaica que designou e separou a tribo de Levi como a família sacerdotal, Jesus, como descendente de Judá, não poderia ser sacerdote (7.13).
O ministério sacerdotal de Jesus é de uma ordem real muito superior ao temporário sistema mosaico. Trata-se de uma ordem mais antiga, mais permanente, que teve origem nos dias de Abraão e foi estabelecida sobre as promessas feitas a Abraão (6.17-18).
Esses sacerdotes serviam num santuário que era cópia daquele que está nos céus, literalmente "tipo". O plano ou o padrão do tabernáculo celestial foi revelado a Moisés, e o tabernáculo terreno foi construído de acordo com ele (Êx 25.40) - "Tenha o cuidado de fazer tudo segundo o modelo que lhe foi mostrado no monte" – vs. 5.
Já o ministério de Jesus era superior, assim como também era a aliança da qual ele é mediador. Esse mediador era um intermediário legal que representa as duas partes e mediante o qual um novo relacionamento é estabelecido.
Moisés é descrito como o mediador da lei (GI 3.19-20). Crucial para a obra mediadora de Cristo foi a oferta de si mesmo como um sacrifício expiatório pelo pecado (9.14-15; 12.24; 1Tm 2.5-6).
A nova aliança é superior porque foi feita com um juramento a Abraão (6.17-18) e confirmada com um juramento a Davi (7.21-22). E também ela se apoia sobre "melhores promessas" (veja 6.13-20; citado nos vs. 8-12).
O autor descreveu a aliança com Moisés no Sinai como "primeira" em comparação com a aliança "superior" feita com Abraão, a qual se referiu corno "segunda". Claramente essas identificações como "primeira" e "segunda" não são absolutas.
Afinal de contas, as alianças com Adão, Noé e Abraão antecederam a "primeira" aliança, e a aliança com Davi estava entre a "primeira" e a "segunda" (a BEG recomenda aqui a leitura e a reflexão em seu excelente artigo teológico "A aliança das obras e a aliança da graça", em Gn 6).
O autor focalizou na aliança mosaica como a "primeira" porque foi a que estabeleceu o sacerdócio crítico que existia quando Cristo veio.
O autor se referiu à nova aliança em Cristo como a "segunda" porque a sua ordem sacerdotal (a qual coexistia anteriormente com o sacerdócio levítico) finalmente substituiu a primeira aliança.
Moisés sabia que a aliança feita com ele não seria a última (7.22), mas esse versículo sugere a existência de algum tipo de falha. A falha, no entanto, não estava na aliança em si, mas no povo que não conseguiu observar a mesma (veja o vs. 8).
A promessa que Deus um dia cumpriria a sua promessa a Abraão em proporções espantosas é o tema unificador de 8.7-10.18, onde a palavra traduzida "aliança" ocorre quatorze vezes.
Além disso, ela ocorre em três outros lugares em Hebreus (7.22; 12.24; 13.20), o que torna a palavra "aliança" mais comum em Hebreus do que em todo o restante do Novo Testamento (a palavra aparece dezesseis vezes em outros lugares do Novo Testamento).
Apesar de sua primeira aliança, Deus encontrou o povo em falta e os repreendeu. Ou, "Deus encontrou falha no povo"; ou, ainda, "Deus encontrou falha [ou seja, na antiga aliança] e disse ao povo". O texto grego dessa frase é objeto de controvérsia.
A citação de Jr 31 no vs. 9 torna claro, no entanto, que o problema que estava sendo considerado era a desobediência do povo, o qual o sistema sacrifical da aliança mosaica não tinha competência para resolver.
A nova aliança em Cristo, no entanto, resolve permanentemente todos os problemas ao fazer uma expiação pelo pecado para sempre (10.12) e pela ordenação de um sumo sacerdote que nunca morrerá (7.24).
Embora todas as bênçãos prometidas da nova aliança não tenham sido realizadas, elas serão todas cumpridas quando Cristo voltar (9.28).
Esse versículo 8 começa com uma longa citação de Jr 31.31-34. Em seu contexto original, a profecia de Jeremias fala de um tempo em que o povo exilado de Israel e Judá seria restaurado à Terra Prometida e receberia as bênçãos da aliança de Deus em toda a plenitude.
A oferta de Jeremias de uma "nova aliança" foi uma oferta de perdão pelas transgressões cometidas na aliança como era administrada sob Moisés (cf. 9.15) e da restauração ao favor de Deus sob a mesma aliança (vs. 12; Jr 31.34).
Por intermédio de Jeremias, Deus ofereceu renovar e restaurar - não substituir - a sua aliança com o seu povo. Embora as traduções tradicionais tenham favorecido o termo "nova", as palavras para "nova" tanto no hebraico (Jr 31.31) como no grego (8.8) podem ser traduzidas como "renovada" (a BEG recomenda novamente a leitura e a reflexão de seu excelente artigo teológico, já citado acima, "A aliança das obras e a aliança da graça", em Gn 6).
A apropriação interior da lei não é algo exclusivo da aliança em Cristo; sempre foi o ideal para o povo de Deus (Dt 6.4-9; 30.1-6,14; SI 37.31; 40.8; 119.11). Na época de Jeremias, assim como no século 1, muitos judeus tinham reduzido a antiga aliança a aparência apenas, mas Jesus e seus apóstolos resistiram a isso (Mt 5.17-19).
Quando Cristo voltar, a nova aliança trará obediência sincera à vontade de Deus; esse processo começou com a primeira vinda de Cristo. Ela não será como a aliança que Deus fez com os nossos antepassados quando ele os tomou pela sua mão para tirá-los do Egito. Eles não permaneceram fiéis à sua aliança, portanto, Deus se afastou deles" – vs. 9.
A nova aliança seria diferente – veja o vs. 10. Ele iria por suas leis em suas mentes e iria escrevê-las em seus corações para que assim ele fosse o Deus deles e eles o seu povo exclusivo.
Também ninguém mais iria ter necessidade de ensinar sobre ele, pois todos o conhecerão – vs. 11. Sob a lei, o acesso à presença de Deus era restrito (9.7-8).
Porém, no Novo Testamento, a presença e as bênçãos de Deus são derramadas de modo mais integral sobre todos os tipos de pessoas (At 2.17-21).
No entanto, essa promessa não será completamente cumprida até o retorno de Cristo. Somente depois disso a igreja será inteiramente composta por cristãos (a BEG recomenda dois excelentes artigos teológicos: "O plano das eras", em Hb 7, e "A igreja visível e a invisível", em 1 Pe 4).
Isso iria funcionar porque ele perdoaria a maldade e não se lembraria mais dos seus pecados – vs. 12. Como todas as promessas da nova aliança, a total aplicação do perdão do povo de Deus virá somente quando Cristo retornar e purificar a sua igreja. No entanto, a inauguração da nova aliança nos levou um passo mais perto desse destino. Diferente dos repetidos sacrifícios feitos pelos sacerdotes no Antigo Testamento - repetições que eram um lembrete anual dos pecados do povo (10.3) - a oferta de Jesus de si mesmo obteve perdão, santidade e perfeição de uma vez por todas (10.10,13,18).
A aliança com Moisés não é antiquada – vs. 13 - no sentido de não ter mais valor a partir da inauguração da nova aliança. Afinal de contas, Jesus, Aquele que trouxe a nova aliança, aceitava a antiga aliança como importante e ensinou seus discípulos a fazerem o mesmo (a BEG recomenda que sejam vistos dois excelentes artigos teológicos: "Os três usos da lei", em SI 119, e "A aliança das obras e a aliança da graça", em Gn 6).
Ela é "antiquada" no sentido de que suas instituições sacerdotais foram substituídas pelo sacerdócio de Cristo. Como resultado, o fiel povo de Deus não pode mais definir suas relações com Deus primordialmente nos termos da lei mosaica.
 Hb 8:1 Ora, o essencial das coisas que temos dito é
                que possuímos tal sumo sacerdote,
                que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus,
                Hb 8:2 como ministro do santuário
                e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu,
                               não o homem.
Hb 8:3 Pois todo sumo sacerdote é constituído para oferecer
                tanto dons como sacrifícios;
                               por isso, era necessário que também esse sumo sacerdote
                                               tivesse o que oferecer.
Hb 8:4 Ora, se ele estivesse na terra,
                nem mesmo sacerdote seria,
                               visto existirem aqueles que oferecem os dons segundo a lei,
                                               Hb 8:5 os quais ministram
                                                               em figura
                                                               e sombra das coisas celestes,
assim como foi Moisés divinamente instruído,
                quando estava para construir o tabernáculo;
                               pois diz ele:
                                               Vê que faças todas as coisas
                                                               de acordo com o modelo
                                                               que te foi mostrado no monte.
 Hb 8:6 Agora, com efeito,
                obteve Jesus ministério tanto mais excelente,
                               quanto é ele também Mediador de superior aliança
                                               instituída com base em superiores promessas.
Hb 8:7 Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito,
                de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda.
Hb 8:8 E, de fato, repreendendo-os, diz:
                Eis aí vêm dias, diz o Senhor,
                               e firmarei nova aliança
                                               com a casa de Israel
                                               e com a casa de Judá,
                               Hb 8:9 não segundo a aliança que fiz com seus pais,
                                               no dia em que os tomei pela mão,
                                                               para os conduzir até fora da terra do Egito;
                                                               pois eles não continuaram
na minha aliança,
                                                                              e eu não atentei para eles,
diz o Senhor.
Hb 8:10 Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel,
                depois daqueles dias, diz o Senhor:
                               na sua mente imprimirei as minhas leis,
                               também sobre o seu coração as inscreverei;
                               e eu serei o seu Deus,
                               e eles serão o meu povo.
                               Hb 8:11 E não ensinará jamais cada um ao seu próximo,
                               nem cada um ao seu irmão, dizendo:
                                               Conhece ao Senhor;
                                                               porque todos me conhecerão,
                                                                              desde o menor deles até ao maior.
Hb 8:12 Pois, para com as suas iniqüidades,
                usarei de misericórdia
e dos seus pecados
                jamais me lembrarei.
Hb 8:13 Quando ele diz Nova,
                torna antiquada a primeira.
Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido
                está prestes a desaparecer.
Nós temos um sumo sacerdote! Acesso completo ao Trono da Graça, mediante o Mediador... Meu Senhor não me deixes passar desta vida sem que a sua palavra em mim seja um martelo que esmiúça a penha.
Eu não posso morrer com um tesouro nas mãos capaz de salvar a vida de homens! “Senhor, dá-me almas, se não eu morro!” - John Hyde, “o homem que orava”, missionário na Índia.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
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quarta-feira, 2 de março de 2016

O FOCO E O TEMPO; A GRAÇA E A GARRA – Fp 3.13 e 14.

Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado;
mas uma coisa faço,
e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, 
e avançando para as que estão diante de mim,
Prossigo para o alvo,
pelo prêmio da soberana vocação de Deus
em Cristo Jesus.
(Filipenses 3:13,14).
Eu não posso perder o foco.
Eu não posso perder tempo.
O meu dia se aproxima velozmente quando não mais poderei fazer nada. Terá assim passada a minha oportunidade de realizar algo. A minha vida está passando rápido e se eu cochilar, estarei sendo consumido pelos cuidados dessa vida, pelas seduções das riquezas e por outras ambições – Mc 4.19.
Preciso ter essa consciência forte de que sou um simples instrumento nas mãos de Deus. É a sua pura graça que me mantém.
Eu não posso perder o foco.
Eu não posso perder tempo.
Eu não fui chamado para ser feliz ou triste. Eu não ando atrás da felicidade, nem levanto o brasão de que o importante é ser feliz. Estou muito ocupado para preocupar-me com isso. Se ela (a felicidade) quiser, ela que me alcance, tenho mais o que fazer.
Eu não fui chamado para agradar, nem ser agradado.
Eu não fui chamado para reconhecer, nem para ser reconhecido.
Eu não fui chamado para ter sucesso ou ser um fracassado.
Eu não posso perder o foco.
Eu não posso perder tempo.
Eu fui chamado por Deus para dar glórias ao seu nome e para alegrar-me nele.
Como irei dar glórias ao se nome? Principalmente, pregando o evangelho em obediência ao Senhor!
Irei pregar e anunciar o evangelho, quer creiam, que não; quer acreditem, quer deixem de acreditar.
Eu não fui chamado para ser ou estar livre, nem para ser ou estar preso em cadeias.
Eu não fui chamado para ter saúde, nem para estar doente.
Eu não fui chamado para ser rico, nem pobre.
Eu não posso perder o foco.
Eu não posso perder tempo.
Darei glórias a Deus.
Esforçar-me-ei por me alegrar nele.
Anunciarei o evangelho!
Deus sabe de tudo e me dá tudo o que necessito:
­   Porventura lhes faltou alguma coisa?
­   Nada! Disseram eles – (Lc 22.35).
Dinheiro? Tenho o suficiente, obtido com meu trabalho!
Trabalho? Graças a Deus tanto sou empregado como empregador. No meu trabalho eu também dou glórias a Deus ao me tornar exemplo de eficácia, eficiência e efetividade, sendo proativo e produtivo.
Saúde? Tenho o suficiente.
Dívidas? O Senhor me dará sabedorias.
Doenças? O Senhor tem os seus propósitos.
Decepções? Frustrações? Assaltos? Roubos? Traições? Tragédias? Dores? Tudo suportarei por amor ao evangelho – II Tim 2.10.
Como nos diz e nos ensina o Espírito Santo por meio de Paulo: Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois estou aprendendo, como Paulo, a adaptar-me a toda e qualquer circunstância.
Que eu seja como ele, tendo garra e sabendo o que é passar necessidade e sabendo o que é ter fartura. Aprendendo o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade, ou seja, tudo posso naquele que me fortalece. (Filipenses 4:11-13).
Em tudo isso, estou afirmando que Deus é soberano, sábio e bom; tem tudo sob controle; domina e governa de forma absoluta; possui um reino sendo, portanto, rei; tem um reino, um domínio, um trono. É Senhor! É também meu Pai e cuida de mim em todos os aspectos.
Portanto, o fato de eu ser, estar e ter está em suas mãos e poder, logo sou o que ele quer que eu seja, estou onde quer que eu esteja e tenho o que quer que eu tenha.
Eu não posso perder o foco.
Eu não posso perder tempo.
Darei glórias a Deus.
Esforçar-me-ei por me alegrar nele.
Anunciarei o evangelho!
Ainda assim, não me dou por seguro, pois “eis o que na verdade sou, um grande pecador, nas mãos de um tão grande Salvador”, por isso que é importante dois aliados de peso: minha fé e minha consciência!
Como disse o Espírito Santo a Timóteo, por meio de Paulo: Timóteo, meu filho, dirijo essa orientação a ti, levando em consideração o que as profecias anunciaram a teu respeito; com base nelas, luta o bom combate, preservando a fé e a boa consciência; porquanto algumas pessoas, vindo a rejeitá-la, naufragaram na fé. (I Tm 1.18,19).
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