domingo, 14 de fevereiro de 2016
domingo, fevereiro 14, 2016
Jamais Desista
I Timóteo 4 1-16 - O PERIGO DAS DROGAS - A DROGA DA IGNORÂNCIA BÍBLICA.
Como já dissemos, Paulo escreveu essa epístola para orientar Timóteo em
sua oposição aos falsos mestres em Éfeso. Estamos no capítulo 4/6.
Breve
síntese do capítulo 4.
São conselhos, advertências e exortações que
Paulo transmite a Timóteo principalmente contra os que apostatarão da fé e
darão crédito a espíritos enganadores e a ensinos de demônio. O selo deles é a
mentira, o engano e a ilusão que o incauto se deixa levar.
Ser bom ministro de Cristo significa estar
comprometido com a palavra que Deus nos deu para nos alimentar e nos guiar.
Nela encontraremos a boa doutrina que Timóteo estava seguindo.
É preciso tomar muito cuidado para não trocar
as Escrituras por experiências, sinais, milagres e maravilhas que vão além da
Bíblia e tornam as pessoas dependentes delas. Não é somente a droga que causa
dependência, mas a droga da ignorância bíblica que leva muitos a buscarem a
Deus onde ele não está, nem estará nunca.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. A FALSA DOUTRINA E O ASCETISMO (4.1-5.2).
Paulo desafiou o ascetismo legalista dos
falsos mestres explicando como todas as coisas foram criadas para o nosso
proveito.
A falsa doutrina em Éfeso tinha muitas
dimensões. Nesse ponto, Paulo tocou na inclinação de pelo menos alguns para o
ascetismo, a negação dos prazeres físicos. Sua discussão se divide em uma
exposição da falsa doutrina (4.1-5) e a importante responsabilidade de Timóteo
(4.6-5.2). Elas formarão a seguinte divisão proposta, conforme a BEG: A. A
falsa doutrina (4.1-5) – veremos agora;
e, B. A responsabilidade de Timóteo (4.6 - 5.2) – começaremos a ver agora.
A. A falsa doutrina (4.1-5).
Retornando à sua preocupação principal
(1.3-20), Paulo continuou o seu ataque aos falsos mestres e aos ensinos deles.
Paulo começa o capítulo com, provavelmente,
uma revelação específica que o Espírito Santo concedeu a alguém, talvez ao
próprio Paulo (At 20.22-31; cf. 21.11) de que nos últimos tempos - isso não se
refere a um período imediatamente antes da segunda vinda de Cristo. Pelo contrário,
mantendo-se coerente com a perspectiva geral do Novo Testamento, essa é a era
que foi instaurada com a primeira vinda de Cristo e será concluída com a sua
segunda vinda (At 2.17; Hb 1.2; 1 Pe 1.20; 1Jo 2.18; cf. 2Tm 3.1; a BEG
recomenda a leitura e a reflexão em seu excelente artigo teológico "O
plano das eras", em Hb 7) – alguns abandonariam a fé e seguiriam espíritos
enganadores e doutrinas de demônios.
Paulo entendia que toda a era do Novo
Testamento seria caracterizada por falsas doutrinas e que isso seria muito
danoso a igreja fazendo muitos apostatar e seguir demônios - uma referência aos
falsos mestres que tinham se levantado dentro da igreja.
Os seus ensinamentos, oriundos de homens
hipócritas, que teriam a consciência cauterizada, proibiriam o casamento e exigiriam
abstinência de alimentos.
Os falsos mestres promoviam um rigoroso
estilo de vida de autonegação (cf. Cl 2.20-23). Parecia que os efésios haviam
sucumbido ao ensino helenístico de que, uma vez que o mundo material é perverso,
a pessoa espiritualizada deveria evitá-lo.
Parece que os falsos mestres tinham distorcido
a lei do Antigo Testamento para que apoiasse seus pontos de vista (1.7). Paulo
já havia afirmado e falado sobre o casamento em 3.2,12 e, agora, o argumento
seguinte seria focado nos alimentos.
Para isso ele começa arrazoando que tudo
que Deus criou é bom. Contrário aos falsos mestres, Paulo afirmava a bondade
essencial da criação de Deus (Gn 1). A raça humana foi criada para ser parte do
universo físico da criação, do mesmo modo que fomos criados como corpos
físicos. O usufruto apropriado dessas coisas seria totalmente adequado (6.17).
Assim, nada poderia ser rejeitado, pelo
contrário, aceito e recebido com ações de graça, pois pela palavra de Deus e
pela oração seriam santificados – vs. 5. Paulo não acreditava que toda
atividade possível no mundo físico fosse automaticamente consagrada a Deus. Em
vez disso, cada atividade devia ser pronunciada assim pela Palavra de Deus, e
devia ser dedicada a Deus pela prática da oração, com ações de graça.
B. A responsabilidade de Timóteo (4.6 - 5.2).
Dos vs. 4.6 a 5.2, Paulo fala sobre a
responsabilidade de Timóteo. Tendo exposto a verdade a respeito dos falsos
mestres, Paulo continuou numa série de admoestações a Timóteo em relação à sua
reação a esse problema.
O "bom ministro" deve ser
alimentado continuamente pela verdadeira doutrina.
As tais fábulas profanas e de velhas
caducas deveriam ser rejeitadas. Além disso, deveria ele exercita-se,
pessoalmente, na piedade. Ao longo de toda essa parte, Paulo entreteceu a
disciplina pessoal com as obrigações oficiais.
Essa declaração sobre o corpo de que o
exercício físico é pouco proveitoso indica que Paulo ainda tinha em mente o
ascetismo dos falsos mestres. A disciplina na piedade é de grande valor se
comparada a qualquer negação ou disciplina física.
O corpo, templo do Espírito Santo, deve, de
fato, ser cuidado e devemos lhe dar atenção e buscar a saúde e hábitos
saudáveis, enquanto estivermos nessa vida, mas ele perecerá e se sucumbirá ao
tempo, por isso que seria de pouco proveito qualquer investimento exagerado
nele, como se fosse durar para sempre.
Já a piedade, o exercício nela, é para todo
o sempre e abrange tanto a vida presente quando à futura – vs. 8.
Se trabalhamos e lutamos é porque temos
colocado a nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os homens. Como em
2.1,4,6; 6.10, "todos" aqui – vs. 10 - significa "todos os tipos
de". A oferta graciosa do evangelho - o chamado ao arrependimento e à
salvação - é estendida a todos os tipos de pessoas (Mt 11.28). Novamente temos
a indicação de leitura da BEG de um excelente artigo teológico "Expiação
limitada", em Jo 10.
De fato ele é o Salvador de todos os
homens, mas em especial dos fiéis. Paulo diminuiu a perspectiva para indicar
que a salvação se estende efetivamente a todos os fiéis (Mt 22.14; Rm 8.30). Eu
tenho dito que o filtro de Deus em relação à humanidade, aos homens, não é sua
condição física, emocional, social, cultural, econômica, mas a sua fé!
Paulo pede a Timóteo que tanto ordene isso,
como também ensine – vs. 11. Sendo assim, que ninguém viesse a desprezá-lo. As
ordens negativas aqui e no vs. 14 podem indicar que Timóteo tendia a ser
acanhado ou tímido.
Além do mais, algumas pessoas na igreja de
Éfeso talvez não tivessem aceitado a sua autoridade. Provavelmente Timóteo
tinha por volta de trinta e poucos anos e, portanto, era mais jovem do que
muitos dos cristãos (e presbíteros) em Éfeso. No entanto, deveria ele torna-se
padrão na pureza. Timóteo deveria estabelecer a sua autoridade sem alardeá-la,
mediante o exemplo de uma vida piedosa (Tt 2.7).
Além do que havia sobre
ele dons derramados pelo Espírito Santo quando ele foi consagrado pela
imposição de mãos dos presbíteros. Assim, deveria ele ser diligente nessas
coisas e os conselhos, orientações e exortações de Paulo iriam ajuda-lo muito
nessa caminhada.
Não haveria como não ser
diferente o progresso dele, de Timóteo, seguindo Paulo. Nota-se aqui uma
referência ao progresso que Timóteo havia feito na vida espiritual, ao seu
ministério ou a ambos. Repare que esse amadurecimento foi descrito como
"progresso", e não produto do acaso.
A maneira como Paulo
resumiu as suas orientações para Timóteo é indicação do ponto onde os falsos
mestres tinham se desviado e, portanto, onde os cristãos em geral podiam se desviar.
Somente Deus concede a
salvação (1.1; 2.3; 4.10), mas ele fica satisfeito de poder usar o seu povo
como instrumento para levar a salvação a outros.
A salvação não é
concluída quando alguém chega à fé. É certo que a fé traz a justificação e a
certeza da salvação. Mas a fé também dá início a um processo de santificação
que dura a vida inteira, e que não é concluído até que a vida terrena do
cristão termine. A santificação é uma obra de Deus que requer a ação cooperadora
do cristão (Fp 2.12).
I Tm 4:1 Ora, o Espírito afirma expressamente que,
nos últimos tempos,
alguns
apostatarão da fé,
por obedecerem
a espíritos
enganadores
e a ensinos de
demônios,
I Tm 4:2 pela
hipocrisia dos que falam mentiras
e que têm
cauterizada a própria consciência,
I Tm 4:3 que
proíbem o casamento
e exigem
abstinência de alimentos que Deus criou
para serem
recebidos, com ações de graças,
pelos fiéis e
por quantos conhecem
plenamente a
verdade;
I Tm 4:4 pois tudo que Deus criou
é bom,
e, recebido com ações de graças,
nada é recusável, I Tm 4:5 porque,
pela palavra de
Deus
e pela oração,
é santificado.
I Tm 4:6 Expondo estas coisas aos irmãos,
serás bom ministro de Cristo Jesus,
alimentado com
as palavras da
fé
e da boa
doutrina que tens seguido.
I Tm 4:7 Mas rejeita as fábulas profanas e de
velhas caducas.
Exercita-te, pessoalmente, na piedade.
I Tm 4:8 Pois o exercício físico para
pouco é proveitoso,
mas a piedade
para tudo é proveitosa,
porque tem a
promessa da vida
que agora é
e da que há de
ser.
I Tm 4:9 Fiel é
esta palavra e digna de inteira aceitação.
I Tm 4:10 Ora, é para esse fim
que labutamos
e nos esforçamos sobremodo,
porquanto temos
posto a nossa esperança
no Deus vivo,
Salvador de
todos os homens,
especialmente
dos fiéis.
I Tm 4:11 Ordena e ensina estas coisas.
I Tm 4:12 Ninguém despreze a tua
mocidade;
pelo contrário,
torna-te padrão
dos fiéis,
na palavra,
no
procedimento,
no amor,
na fé,
na pureza.
I Tm 4:13 Até à minha chegada, aplica-te
à leitura,
à exortação,
ao ensino.
I Tm 4:14 Não te faças negligente para com o dom
que há em ti,
o qual te foi
concedido mediante profecia,
com a imposição
das mãos do presbitério.
I Tm 4:15 Medita estas coisas
e nelas sê diligente,
para que o teu progresso a todos seja
manifesto.
I Tm 4:16 Tem cuidado
de ti mesmo
e da doutrina.
Continua nestes deveres;
porque, fazendo assim,
salvarás tanto
a ti mesmo
como aos teus
ouvintes.
Paulo estaria indo até Timóteo para lhe ajudar
e fortalecê-lo na sua fé, mas enquanto não chegasse, ele o orienta a aplicar-se
à leitura, à exortação e ao ensino. Podemos perceber continuando a leitura do
capítulo até o seu final o seu cuidado com os verbos que emprega: ler, exortar,
ensinar, meditar, ter cuidado, continuar.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel
Deusdete.
...
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.
sábado, 13 de fevereiro de 2016
sábado, fevereiro 13, 2016
Jamais Desista
Sermão sobre Jo 9 - A CURA DO CEGO DE NASCENÇA
Na cura do cego de nascença, Jesus é a luz do mundo...
Para ter acesso ao inteiro teor do sermão, clique abaixo em "Clique para ler".
Trata-se do relato da cura de um
homem cego de nascença.
|
Jesus está sempre atento às nossas
vidas, interessa-se por nós e toma a iniciativa de nos encontrar a fim de nos
anunciar a sua palavra. Aqueles que são dele, o ouvirão e o obedecerão; os
demais, o rejeitarão.
|
A cura do cego de nascença.
|
As divisões:
1.
Contextualização.
2. Jesus é a luz do mundo que se importa.
3. Jesus é a luz do mundo que nos cura.
4. Jesus é a luz do mundo que conduz os que creem.
5. Jesus é a luz do mundo que cega os que não creem.
6. Jesus é a luz do mundo que quer nosso progresso nele.
7. Jesus é a luz do mundo que quer que decidamos segui-lo.
|
Um problema de nascença, uma
cegueira, e logo todos estão teorizando sobre isso. O Senhor ajuda o cego,
prega o evangelho e nos dá grandes lições.
|
Na cura do cego de nascença, Jesus é a luz do mundo.
sábado, fevereiro 13, 2016
Jamais Desista
I Timóteo 3 1-15 - AOS QUE ASPIRAM O EPISCOPADO
Como já dissemos, Paulo escreveu essa epístola para orientar Timóteo em
sua oposição aos falsos mestres em Éfeso. Estamos no capítulo 3/6.
Breve
síntese do capítulo 3.
Aqui Paulo fala aos que aspiram a excelente
obra, ou seja, o episcopado. Ele enumera uma série de virtudes que devem ser
característicos do homem de Deus que vai ficar à frente da obra de Deus. Também
fala dessas mesmas características aos diáconos homens e mulheres.
Não existe maior honra do que servir ao
Senhor. Você consegue enxergar maior obra a ser feita enquanto vivo aqui na
terra? Não há! É muita glória!
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. A CONDUTA NA IGREJA (2.1-3.16).
Como dissemos, Paulo desafiou a desarmonia
dos falsos mestres ao resumir suas ideias a respeito da oração, da modéstia no
culto e da liderança da igreja. Dos vs. 2.1 ao 3.16, estaremos vendo essa
conduta na igreja.
Estamos seguindo nossa divisão proposta,
conforme a BEG: A. Oração e culto (2.1-15) – já vimos; B. Liderança da igreja (3.1-13) – veremos agora; e, C. A responsabilidade de Timóteo (3.14-16) – veremos também agora.
B. Liderança da igreja (3.1-13).
Paulo voltou ao tópico da liderança na
igreja. Seu foco nas qualidades pessoais daqueles que serviriam nesses cargos,
em vez de frisar seus deveres, indica a sua preocupação de que pessoas certas
ocupassem tais cargos.
Talvez alguns falsos mestres houvessem
ocupado posições de liderança, ou estivessem em busca delas. Ele discutiu as
qualificações dos bispos (vs. 1-7) e a seguir as dos diáconos (vs. 8-13).
Aos bispos/presbíteros – vs. 1-7.
Paulo tratou primeiro das qualificações dos
bispos ou presbíteros.
O uso dessa expressão “Fiel é a palavra” aqui
reflete a importância que Paulo associava à tarefa do bispo. Se alguém
desejasse servir a Cristo como epíscopo, estaria desejando uma nobre função.
O bispo era aquele homem, dentro de um
grupo, responsável pelo cuidado geral da igreja (vs. 5; Fp 1.1). A palavra é
usada de maneira intercambiável com "presbítero" (At 20.17,28; Tt
1.5-7).
Dos vs. 2 ao 7, ele elenca esses atributos
desejáveis em um bispo:
ü
Irrepreensível.
Um
título genérico para as qualificações do bispo. Essa expressão não significa
"sem pecado", o que desqualificaria todos os homens, mas "acima
de qualquer repreensão escandalosa".
A
preocupação maior de Paulo era que os presbíteros gozassem de um bom conceito
tanto entre os não cristãos (vs. 7) como entre os cristãos (veja também Tt
1.6-9).
ü
Marido
de uma só mulher.
Essa
expressão difícil (vs. 12; 5.9; Tt 1.6) pode ser compreendida como proibição à
poligamia, outro casamento depois de um divórcio sem embasamento bíblico, ou
infidelidade conjugal. O presbítero poderá ser solteiro.
ü
Sóbrio.
ü
Prudente.
ü
Respeitável.
ü
Hospitaleiro.
ü
Apto
para ensinar.
A
menção do aspecto de ensinar dentre as tarefas do presbítero é importante dado
o problema vivido em Éfeso (5.17).
Deve-se
lembrar também das responsabilidades pastorais dos presbíteros, o que inclui o
ensino (At 20.28; 1 Pe 5.1-4).
ü
Não
apegado ao vinho.
ü
Não
violento.
ü
Amável.
ü
Pacífico.
ü
Não
apegado ao dinheiro.
ü
Que
governe bem sua própria família.
O
primeiro teste de seu episcopado é a sua família. Ela é a sua primeira igreja e
criar os filhos nos caminhos do Senhor é um grande desafio.
Paulo
chega a dizer que se não soubesse governar a sua própria casa, estaria já
reprovado.
ü
Não
pode ser recém-convertido.
O
fato de um recém-convertido a Cristo ocupar o ofício de presbítero pode levar à
soberba e assim incorrer na condenação do diabo. Paulo não contemplava de modo
brando a queda de um presbítero, talvez porque alguns presbíteros estivessem
envolvidos com a falsa doutrina.
ü
Ter
boa reputação perante os de fora.
Dos vs. 3.8 ao 3.13, Paulo passou dos
presbíteros para o segundo escalão da igreja: os diáconos. Sobre eles e o seu
ofício ele fala no vs. 13 que os que servirem bem alcançarão uma excelente
posição e grande determinação na fé em Cristo Jesus.
Do mesmo modo, dos vs. 8 ao 13, ele elenca
esses atributos desejáveis em um bispo:
ü
Devem
ser dignos.
ü
Homens
de palavra.
ü
Não
amigos de muito vinho nem de lucros desonestos.
ü
Devem
apegar-se ao mistério da fé com a consciência limpa.
Em
outras passagens, Paulo usa o termo "mistério" para referir-se à
verdade revelada por meio do evangelho (vs. 16; Rm 16.25-26; 1Co 2.7; 4.1; Ef
1.9; 3.3-9; 6.19; Cl 1.26-27; 2.2; 4.3). Talvez alguns dos diáconos em Éfeso
tivessem sido enganados pela falsa doutrina.
ü
Devem
ser primeiramente experimentados; depois, se não houver nada contra eles, que
atuem como diáconos.
Essa
provavelmente não é referência a um período específico de teste, mas, na
verdade, um cuidadoso exame da conduta e compromisso com a sã doutrina.
Paulo
usou essa mesma palavra grega quando se referiu aos bispos/presbíteros em Tt
1.6-7.
ü
As
mulheres igualmente sejam dignas, não caluniadoras, mas sóbrias e confiáveis em
tudo.
Literalmente,
"as mulheres devem ser". Três identificações principais dessas
mulheres foram fornecidas:
(1)
As
esposas de diáconos (e, por implicação, dos presbíteros).
(2)
As
assistentes do sexo feminino dos diáconos.
(3)
As
mulheres que exerciam a função de diácono (ou diaconisas).
As
duas últimas sugestões são mais prováveis que a primeira. É provável que a
aparente aspereza da declaração direta a respeito das mulheres reflita a
preocupação de Paulo com as mulheres em especial, as quais não haviam
conseguido se desvencilhar dos falsos mestres (2.14; 5.11-15).
ü
O
diácono deve ser marido de uma só mulher e governar bem seus filhos e sua
própria casa.
É clara a referência aqui aos oficiais da
igreja que trabalhavam lado a lado com os presbíteros (cf. Fp 1.1). As
incumbências precisas do diácono não foram enumeradas nessa passagem.
A igreja tem visto o ministério dos
diáconos em termos dos sete escolhidos para ajudar os apóstolos em At 6.1-6,
embora o termo "diácono" não tenha sido usado nessa passagem.
Dos vs. 14 ao 16, Paulo está desejoso em
vê-lo, em breve, mas fala dessa responsabilidade de Timóteo. Paulo esclareceu
pela segunda vez a responsabilidade de Timóteo em Éfeso (veja 1.12-20).
Paulo resumiu a sua discussão sobre a
conduta na vida da igreja. Havia regras e orientações a serem seguidas
(2.1-3.16).
A casa de Deus, a igreja do Deus vivo, era
e é a coluna e fundamento da verdade. Coluna vem do grego stylos - a igreja sustenta a verdade.
Ela é também um baluarte. Não é apenas
sinônimo de coluna, pois traduz outra palavra com significado diferente (hedraioma). Expressa a ideia de estabilidade
e permanência.
A intenção de Paulo era enfatizar, em
contraste com os falsos mestres, que a verdade do evangelho é encontrada e
sustentada por meio da igreja de Deus.
O que se segue quando ele fala que sem
dúvida grande era o mistério da piedade, pode ser parte de um antigo hino
cristão.
ü
Aquele
que foi manifestado na carne.
Uma
referência à encarnação, com indicação da preexistência de Cristo.
ü
Foi
justificado em Espírito.
Uma
referência à ressurreição de Cristo (Rm 1.4).
ü
Contemplado
por anjos.
Uma
referência à ascensão (At 1.10-11).
ü
Pregado
entre os gentios.
Uma
referência ao ministério universal de Cristo abrangendo todos os povos.
ü
Crido
no mundo.
Uma
referência aos que receberam o evangelho, tanto judeus como gentios.
ü
Recebido
na glória.
Uma
referência à exaltação de Cristo na glória.
I Tm 3:1 Fiel é a
palavra:
se
alguém aspira ao episcopado,
excelente
obra almeja.
I Tm 3:2 É necessário, portanto,
que
o bispo seja irrepreensível,
esposo
de uma só mulher,
temperante,
sóbrio,
modesto,
hospitaleiro,
apto
para ensinar;
I
Tm 3:3 não dado ao vinho,
não
violento, porém cordato,
inimigo
de contendas,
não
avarento;
I
Tm 3:4 e que governe bem a própria casa,
criando
os filhos sob disciplina,
com
todo o respeito
I
Tm 3:5 (pois, se alguém não sabe governar a própria casa,
como
cuidará da igreja de Deus?);
I
Tm 3:6 não seja neófito,
para
não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo.
I
Tm 3:7 Pelo contrário, é necessário
que
ele tenha bom testemunho dos de fora,
a
fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo.
I Tm 3:8 Semelhantemente, quanto a diáconos, é
necessário
que
sejam respeitáveis,
de
uma só palavra,
não
inclinados a muito vinho,
não
cobiçosos de sórdida ganância,
I
Tm 3:9 conservando o mistério da fé
com
a consciência limpa.
I
Tm 3:10 Também sejam estes primeiramente experimentados;
e,
se se mostrarem irrepreensíveis,
exerçam
o diaconato.
I
Tm 3:11 Da mesma sorte, quanto a mulheres,
é
necessário que sejam elas respeitáveis,
não
maldizentes,
temperantes
e
fiéis em tudo.
I
Tm 3:12 O diácono seja marido de uma só mulher
e
governe bem seus filhos e a própria casa.
I Tm 3:13 Pois os que desempenharem bem o
diaconato
alcançam
para si mesmos justa preeminência
e
muita intrepidez
na
fé em Cristo Jesus.
I Tm 3:14 Escrevo-te estas coisas,
esperando
ir ver-te em breve;
I
Tm 3:15 para que, se eu tardar,
fiques
ciente de como se deve proceder na casa de Deus,
que
é a igreja do Deus vivo,
coluna
e
baluarte da verdade.
I Tm 3:16 Evidentemente, grande é o mistério
da piedade:
Aquele
que foi manifestado na carne
foi
justificado em espírito,
contemplado
por anjos,
pregado
entre os gentios,
crido
no mundo,
recebido
na glória.
Ele conclui o capítulo falando do mistério da
piedade o que parecia ser uma canção que entoavam quando a igreja estava
vivendo sua primeira fase.
Sobre alguns dos mistérios que Paulo e outros
profetas falam na Bíblia:
ü Da fé. I Tm 3.9.
ü Da piedade. I Tm 3.16.
ü De Deus. I Co 4.1; Cl 2.2; Ap 10.7.
ü Da sua vontade. Ef 1.9.
ü Entre os gentios. Cl 1.27.
ü De Cristo. Ef 3.4; Cl 4.3.
ü Da iniquidade. II Ts 2.7
ü Da mulher. Ap 17.7.
ü Das sete estrelas. Ap 1.20.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel
Deusdete.
...
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