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domingo, 14 de fevereiro de 2016

I Timóteo 4 1-16 - O PERIGO DAS DROGAS - A DROGA DA IGNORÂNCIA BÍBLICA.

Como já dissemos, Paulo escreveu essa epístola para orientar Timóteo em sua oposição aos falsos mestres em Éfeso. Estamos no capítulo 4/6.
Breve síntese do capítulo 4.
São conselhos, advertências e exortações que Paulo transmite a Timóteo principalmente contra os que apostatarão da fé e darão crédito a espíritos enganadores e a ensinos de demônio. O selo deles é a mentira, o engano e a ilusão que o incauto se deixa levar.
Ser bom ministro de Cristo significa estar comprometido com a palavra que Deus nos deu para nos alimentar e nos guiar. Nela encontraremos a boa doutrina que Timóteo estava seguindo.
É preciso tomar muito cuidado para não trocar as Escrituras por experiências, sinais, milagres e maravilhas que vão além da Bíblia e tornam as pessoas dependentes delas. Não é somente a droga que causa dependência, mas a droga da ignorância bíblica que leva muitos a buscarem a Deus onde ele não está, nem estará nunca.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. A FALSA DOUTRINA E O ASCETISMO (4.1-5.2).
Paulo desafiou o ascetismo legalista dos falsos mestres explicando como todas as coisas foram criadas para o nosso proveito.
A falsa doutrina em Éfeso tinha muitas dimensões. Nesse ponto, Paulo tocou na inclinação de pelo menos alguns para o ascetismo, a negação dos prazeres físicos. Sua discussão se divide em uma exposição da falsa doutrina (4.1-5) e a importante responsabilidade de Timóteo (4.6-5.2). Elas formarão a seguinte divisão proposta, conforme a BEG: A. A falsa doutrina (4.1-5) – veremos agora; e, B. A responsabilidade de Timóteo (4.6 - 5.2) – começaremos a ver agora.
A. A falsa doutrina (4.1-5).
Retornando à sua preocupação principal (1.3-20), Paulo continuou o seu ataque aos falsos mestres e aos ensinos deles.
Paulo começa o capítulo com, provavelmente, uma revelação específica que o Espírito Santo concedeu a alguém, talvez ao próprio Paulo (At 20.22-31; cf. 21.11) de que nos últimos tempos - isso não se refere a um período imediatamente antes da segunda vinda de Cristo. Pelo contrário, mantendo-se coerente com a perspectiva geral do Novo Testamento, essa é a era que foi instaurada com a primeira vinda de Cristo e será concluída com a sua segunda vinda (At 2.17; Hb 1.2; 1 Pe 1.20; 1Jo 2.18; cf. 2Tm 3.1; a BEG recomenda a leitura e a reflexão em seu excelente artigo teológico "O plano das eras", em Hb 7) – alguns abandonariam a fé e seguiriam espíritos enganadores e doutrinas de demônios.
Paulo entendia que toda a era do Novo Testamento seria caracterizada por falsas doutrinas e que isso seria muito danoso a igreja fazendo muitos apostatar e seguir demônios - uma referência aos falsos mestres que tinham se levantado dentro da igreja.
Os seus ensinamentos, oriundos de homens hipócritas, que teriam a consciência cauterizada, proibiriam o casamento e exigiriam abstinência de alimentos.
Os falsos mestres promoviam um rigoroso estilo de vida de autonegação (cf. Cl 2.20-23). Parecia que os efésios haviam sucumbido ao ensino helenístico de que, uma vez que o mundo material é perverso, a pessoa espiritualizada deveria evitá-lo.
Parece que os falsos mestres tinham distorcido a lei do Antigo Testamento para que apoiasse seus pontos de vista (1.7). Paulo já havia afirmado e falado sobre o casamento em 3.2,12 e, agora, o argumento seguinte seria focado nos alimentos.
Para isso ele começa arrazoando que tudo que Deus criou é bom. Contrário aos falsos mestres, Paulo afirmava a bondade essencial da criação de Deus (Gn 1). A raça humana foi criada para ser parte do universo físico da criação, do mesmo modo que fomos criados como corpos físicos. O usufruto apropriado dessas coisas seria totalmente adequado (6.17).
Assim, nada poderia ser rejeitado, pelo contrário, aceito e recebido com ações de graça, pois pela palavra de Deus e pela oração seriam santificados – vs. 5. Paulo não acreditava que toda atividade possível no mundo físico fosse automaticamente consagrada a Deus. Em vez disso, cada atividade devia ser pronunciada assim pela Palavra de Deus, e devia ser dedicada a Deus pela prática da oração, com ações de graça.
B. A responsabilidade de Timóteo (4.6 - 5.2).
Dos vs. 4.6 a 5.2, Paulo fala sobre a responsabilidade de Timóteo. Tendo exposto a verdade a respeito dos falsos mestres, Paulo continuou numa série de admoestações a Timóteo em relação à sua reação a esse problema.
O "bom ministro" deve ser alimentado continuamente pela verdadeira doutrina.
As tais fábulas profanas e de velhas caducas deveriam ser rejeitadas. Além disso, deveria ele exercita-se, pessoalmente, na piedade. Ao longo de toda essa parte, Paulo entreteceu a disciplina pessoal com as obrigações oficiais.
Essa declaração sobre o corpo de que o exercício físico é pouco proveitoso indica que Paulo ainda tinha em mente o ascetismo dos falsos mestres. A disciplina na piedade é de grande valor se comparada a qualquer negação ou disciplina física.
O corpo, templo do Espírito Santo, deve, de fato, ser cuidado e devemos lhe dar atenção e buscar a saúde e hábitos saudáveis, enquanto estivermos nessa vida, mas ele perecerá e se sucumbirá ao tempo, por isso que seria de pouco proveito qualquer investimento exagerado nele, como se fosse durar para sempre.
Já a piedade, o exercício nela, é para todo o sempre e abrange tanto a vida presente quando à futura – vs. 8.
Se trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os homens. Como em 2.1,4,6; 6.10, "todos" aqui – vs. 10 - significa "todos os tipos de". A oferta graciosa do evangelho - o chamado ao arrependimento e à salvação - é estendida a todos os tipos de pessoas (Mt 11.28). Novamente temos a indicação de leitura da BEG de um excelente artigo teológico "Expiação limitada", em Jo 10.
De fato ele é o Salvador de todos os homens, mas em especial dos fiéis. Paulo diminuiu a perspectiva para indicar que a salvação se estende efetivamente a todos os fiéis (Mt 22.14; Rm 8.30). Eu tenho dito que o filtro de Deus em relação à humanidade, aos homens, não é sua condição física, emocional, social, cultural, econômica, mas a sua fé!
Paulo pede a Timóteo que tanto ordene isso, como também ensine – vs. 11. Sendo assim, que ninguém viesse a desprezá-lo. As ordens negativas aqui e no vs. 14 podem indicar que Timóteo tendia a ser acanhado ou tímido.
Além do mais, algumas pessoas na igreja de Éfeso talvez não tivessem aceitado a sua autoridade. Provavelmente Timóteo tinha por volta de trinta e poucos anos e, portanto, era mais jovem do que muitos dos cristãos (e presbíteros) em Éfeso. No entanto, deveria ele torna-se padrão na pureza. Timóteo deveria estabelecer a sua autoridade sem alardeá-la, mediante o exemplo de uma vida piedosa (Tt 2.7).
Paulo queria que ele o esperasse lendo, estudando , meditando, pregando e ensinando por meio das Sagradas Escrituras – vs. 13. Para Paulo a aplicação de Timóteo à leitura pública da Escritura e à exortação e ao ensino, eram métodos positivos para expor a falsa doutrina e neutralizar o seu impacto (cf. 1.3-4) além do que garantiria a fé dos que estavam começando e atrairia novos membros para o Evangelho.
Além do que havia sobre ele dons derramados pelo Espírito Santo quando ele foi consagrado pela imposição de mãos dos presbíteros. Assim, deveria ele ser diligente nessas coisas e os conselhos, orientações e exortações de Paulo iriam ajuda-lo muito nessa caminhada.
Não haveria como não ser diferente o progresso dele, de Timóteo, seguindo Paulo. Nota-se aqui uma referência ao progresso que Timóteo havia feito na vida espiritual, ao seu ministério ou a ambos. Repare que esse amadurecimento foi descrito como "progresso", e não produto do acaso.
A maneira como Paulo resumiu as suas orientações para Timóteo é indicação do ponto onde os falsos mestres tinham se desviado e, portanto, onde os cristãos em geral podiam se desviar.
Somente Deus concede a salvação (1.1; 2.3; 4.10), mas ele fica satisfeito de poder usar o seu povo como instrumento para levar a salvação a outros.
A salvação não é concluída quando alguém chega à fé. É certo que a fé traz a justificação e a certeza da salvação. Mas a fé também dá início a um processo de santificação que dura a vida inteira, e que não é concluído até que a vida terrena do cristão termine. A santificação é uma obra de Deus que requer a ação cooperadora do cristão (Fp 2.12).
I Tm 4:1 Ora, o Espírito afirma expressamente que,
nos últimos tempos,
alguns apostatarão da fé,
por obedecerem
a espíritos enganadores
e a ensinos de demônios,
I Tm 4:2 pela hipocrisia dos que falam mentiras
e que têm cauterizada a própria consciência,
I Tm 4:3 que proíbem o casamento
e exigem abstinência de alimentos que Deus criou
para serem recebidos, com ações de graças,
pelos fiéis e por quantos conhecem
plenamente a verdade;
I Tm 4:4 pois tudo que Deus criou
é bom,
e, recebido com ações de graças,
nada é recusável, I Tm 4:5 porque,
pela palavra de Deus
e pela oração, é santificado.
I Tm 4:6 Expondo estas coisas aos irmãos,
serás bom ministro de Cristo Jesus,
alimentado com
as palavras da fé
e da boa doutrina que tens seguido.
I Tm 4:7 Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas caducas.
Exercita-te, pessoalmente, na piedade.
I Tm 4:8 Pois o exercício físico para pouco é proveitoso,
mas a piedade para tudo é proveitosa,
porque tem a promessa da vida
que agora é
e da que há de ser.
I Tm 4:9 Fiel é esta palavra e digna de inteira aceitação.
I Tm 4:10 Ora, é para esse fim
que labutamos
e nos esforçamos sobremodo,
porquanto temos posto a nossa esperança
no Deus vivo,
Salvador de todos os homens,
especialmente dos fiéis.
I Tm 4:11 Ordena e ensina estas coisas.
I Tm 4:12 Ninguém despreze a tua mocidade;
pelo contrário,
torna-te padrão dos fiéis,
na palavra,
no procedimento,
no amor,
na fé,
na pureza.
I Tm 4:13 Até à minha chegada, aplica-te
à leitura,
à exortação,
ao ensino.
I Tm 4:14 Não te faças negligente para com o dom
que há em ti,
o qual te foi concedido mediante profecia,
com a imposição das mãos do presbitério.
I Tm 4:15 Medita estas coisas
e nelas sê diligente,
para que o teu progresso a todos seja manifesto.
I Tm 4:16 Tem cuidado
de ti mesmo
e da doutrina.
Continua nestes deveres;
porque, fazendo assim,
salvarás tanto a ti mesmo
como aos teus ouvintes.
Paulo estaria indo até Timóteo para lhe ajudar e fortalecê-lo na sua fé, mas enquanto não chegasse, ele o orienta a aplicar-se à leitura, à exortação e ao ensino. Podemos perceber continuando a leitura do capítulo até o seu final o seu cuidado com os verbos que emprega: ler, exortar, ensinar, meditar, ter cuidado, continuar.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
...
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Sermão sobre Jo 9 - A CURA DO CEGO DE NASCENÇA

Na cura do cego de nascença, Jesus é a luz do mundo...
Para ter acesso ao inteiro teor do sermão, clique abaixo em "Clique para ler".

Trata-se do relato da cura de um homem cego de nascença.
Jesus está sempre atento às nossas vidas, interessa-se por nós e toma a iniciativa de nos encontrar a fim de nos anunciar a sua palavra. Aqueles que são dele, o ouvirão e o obedecerão; os demais, o rejeitarão.
A cura do cego de nascença.
 As divisões:
1.      Contextualização.
2.      Jesus é a luz do mundo que se importa.
3.      Jesus é a luz do mundo que nos cura.
4.      Jesus é a luz do mundo que conduz os que creem.
5.      Jesus é a luz do mundo que cega os que não creem.
6.      Jesus é a luz do mundo que quer nosso progresso nele.
7.      Jesus é a luz do mundo que quer que decidamos segui-lo.
Um problema de nascença, uma cegueira, e logo todos estão teorizando sobre isso. O Senhor ajuda o cego, prega o evangelho e nos dá grandes lições.

Na cura do cego de nascença, Jesus é a luz do mundo.






I Timóteo 3 1-15 - AOS QUE ASPIRAM O EPISCOPADO

Como já dissemos, Paulo escreveu essa epístola para orientar Timóteo em sua oposição aos falsos mestres em Éfeso. Estamos no capítulo 3/6.
Breve síntese do capítulo 3.
Aqui Paulo fala aos que aspiram a excelente obra, ou seja, o episcopado. Ele enumera uma série de virtudes que devem ser característicos do homem de Deus que vai ficar à frente da obra de Deus. Também fala dessas mesmas características aos diáconos homens e mulheres.
Não existe maior honra do que servir ao Senhor. Você consegue enxergar maior obra a ser feita enquanto vivo aqui na terra? Não há! É muita glória!
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. A CONDUTA NA IGREJA (2.1-3.16).
Como dissemos, Paulo desafiou a desarmonia dos falsos mestres ao resumir suas ideias a respeito da oração, da modéstia no culto e da liderança da igreja. Dos vs. 2.1 ao 3.16, estaremos vendo essa conduta na igreja.
Estamos seguindo nossa divisão proposta, conforme a BEG: A. Oração e culto (2.1-15) – já vimos; B. Liderança da igreja (3.1-13) – veremos agora; e, C. A responsabilidade de Timóteo (3.14-16) – veremos também agora.
B. Liderança da igreja (3.1-13).
Paulo voltou ao tópico da liderança na igreja. Seu foco nas qualidades pessoais daqueles que serviriam nesses cargos, em vez de frisar seus deveres, indica a sua preocupação de que pessoas certas ocupassem tais cargos.
Talvez alguns falsos mestres houvessem ocupado posições de liderança, ou estivessem em busca delas. Ele discutiu as qualificações dos bispos (vs. 1-7) e a seguir as dos diáconos (vs. 8-13).
Aos bispos/presbíteros – vs. 1-7.
Paulo tratou primeiro das qualificações dos bispos ou presbíteros.
O uso dessa expressão “Fiel é a palavra” aqui reflete a importância que Paulo associava à tarefa do bispo. Se alguém desejasse servir a Cristo como epíscopo, estaria desejando uma nobre função.
O bispo era aquele homem, dentro de um grupo, responsável pelo cuidado geral da igreja (vs. 5; Fp 1.1). A palavra é usada de maneira intercambiável com "presbítero" (At 20.17,28; Tt 1.5-7).
Dos vs. 2 ao 7, ele elenca esses atributos desejáveis em um bispo:
ü  Irrepreensível.
Um título genérico para as qualificações do bispo. Essa expressão não significa "sem pecado", o que desqualificaria todos os homens, mas "acima de qualquer repreensão escandalosa".
A preocupação maior de Paulo era que os presbíteros gozassem de um bom conceito tanto entre os não cristãos (vs. 7) como entre os cristãos (veja também Tt 1.6-9).
ü  Marido de uma só mulher.
Essa expressão difícil (vs. 12; 5.9; Tt 1.6) pode ser compreendida como proibição à poligamia, outro casamento depois de um divórcio sem embasamento bíblico, ou infidelidade conjugal. O presbítero poderá ser solteiro.
ü  Sóbrio.
ü  Prudente.
ü  Respeitável.
ü  Hospitaleiro.
ü  Apto para ensinar.
A menção do aspecto de ensinar dentre as tarefas do presbítero é importante dado o problema vivido em Éfeso (5.17).
Deve-se lembrar também das responsabilidades pastorais dos presbíteros, o que inclui o ensino (At 20.28; 1 Pe 5.1-4).
ü  Não apegado ao vinho.
ü  Não violento.
ü  Amável.
ü  Pacífico.
ü  Não apegado ao dinheiro.
ü  Que governe bem sua própria família.
O primeiro teste de seu episcopado é a sua família. Ela é a sua primeira igreja e criar os filhos nos caminhos do Senhor é um grande desafio.
Paulo chega a dizer que se não soubesse governar a sua própria casa, estaria já reprovado.
ü  Não pode ser recém-convertido.
O fato de um recém-convertido a Cristo ocupar o ofício de presbítero pode levar à soberba e assim incorrer na condenação do diabo. Paulo não contemplava de modo brando a queda de um presbítero, talvez porque alguns presbíteros estivessem envolvidos com a falsa doutrina.
ü  Ter boa reputação perante os de fora.
Dos vs. 3.8 ao 3.13, Paulo passou dos presbíteros para o segundo escalão da igreja: os diáconos. Sobre eles e o seu ofício ele fala no vs. 13 que os que servirem bem alcançarão uma excelente posição e grande determinação na fé em Cristo Jesus.
Do mesmo modo, dos vs. 8 ao 13, ele elenca esses atributos desejáveis em um bispo:
ü  Devem ser dignos.
ü  Homens de palavra.
ü  Não amigos de muito vinho nem de lucros desonestos.
ü  Devem apegar-se ao mistério da fé com a consciência limpa.
Em outras passagens, Paulo usa o termo "mistério" para referir-se à verdade revelada por meio do evangelho (vs. 16; Rm 16.25-26; 1Co 2.7; 4.1; Ef 1.9; 3.3-9; 6.19; Cl 1.26-27; 2.2; 4.3). Talvez alguns dos diáconos em Éfeso tivessem sido enganados pela falsa doutrina.
ü  Devem ser primeiramente experimentados; depois, se não houver nada contra eles, que atuem como diáconos.
Essa provavelmente não é referência a um período específico de teste, mas, na verdade, um cuidadoso exame da conduta e compromisso com a sã doutrina.
Paulo usou essa mesma palavra grega quando se referiu aos bispos/presbíteros em Tt 1.6-7.
ü  As mulheres igualmente sejam dignas, não caluniadoras, mas sóbrias e confiáveis em tudo.
Literalmente, "as mulheres devem ser". Três identificações principais dessas mulheres foram fornecidas:
(1)      As esposas de diáconos (e, por implicação, dos presbíteros).
(2)      As assistentes do sexo feminino dos diáconos.
(3)      As mulheres que exerciam a função de diácono (ou diaconisas).
As duas últimas sugestões são mais prováveis que a primeira. É provável que a aparente aspereza da declaração direta a respeito das mulheres reflita a preocupação de Paulo com as mulheres em especial, as quais não haviam conseguido se desvencilhar dos falsos mestres (2.14; 5.11-15).
ü  O diácono deve ser marido de uma só mulher e governar bem seus filhos e sua própria casa.
É clara a referência aqui aos oficiais da igreja que trabalhavam lado a lado com os presbíteros (cf. Fp 1.1). As incumbências precisas do diácono não foram enumeradas nessa passagem.
A igreja tem visto o ministério dos diáconos em termos dos sete escolhidos para ajudar os apóstolos em At 6.1-6, embora o termo "diácono" não tenha sido usado nessa passagem.
C. A responsabilidade de Timóteo (3.14-16).
Dos vs. 14 ao 16, Paulo está desejoso em vê-lo, em breve, mas fala dessa responsabilidade de Timóteo. Paulo esclareceu pela segunda vez a responsabilidade de Timóteo em Éfeso (veja 1.12-20).
Paulo resumiu a sua discussão sobre a conduta na vida da igreja. Havia regras e orientações a serem seguidas (2.1-3.16).
A casa de Deus, a igreja do Deus vivo, era e é a coluna e fundamento da verdade. Coluna vem do grego stylos - a igreja sustenta a verdade.
Ela é também um baluarte. Não é apenas sinônimo de coluna, pois traduz outra palavra com significado diferente (hedraioma). Expressa a ideia de estabilidade e permanência.
A intenção de Paulo era enfatizar, em contraste com os falsos mestres, que a verdade do evangelho é encontrada e sustentada por meio da igreja de Deus.
O que se segue quando ele fala que sem dúvida grande era o mistério da piedade, pode ser parte de um antigo hino cristão.
ü  Aquele que foi manifestado na carne.
Uma referência à encarnação, com indicação da preexistência de Cristo.
ü  Foi justificado em Espírito.
Uma referência à ressurreição de Cristo (Rm 1.4).
ü  Contemplado por anjos.
Uma referência à ascensão (At 1.10-11).
ü  Pregado entre os gentios.
Uma referência ao ministério universal de Cristo abrangendo todos os povos.
ü  Crido no mundo.
Uma referência aos que receberam o evangelho, tanto judeus como gentios.
ü  Recebido na glória.
Uma referência à exaltação de Cristo na glória.
I Tm 3:1 Fiel é a palavra:
                se alguém aspira ao episcopado,
                               excelente obra almeja.
I Tm 3:2 É necessário, portanto,
                que o bispo seja irrepreensível,
                esposo de uma só mulher,
                temperante,
                sóbrio,
                modesto,
                hospitaleiro,
                apto para ensinar;
                I Tm 3:3 não dado ao vinho,
                não violento, porém cordato,
                inimigo de contendas,
                não avarento;
                I Tm 3:4 e que governe bem a própria casa,
                               criando os filhos sob disciplina,
                               com todo o respeito
                                               I Tm 3:5 (pois, se alguém não sabe governar a própria casa,
                                                               como cuidará da igreja de Deus?);
                I Tm 3:6 não seja neófito,
                               para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo.
                I Tm 3:7 Pelo contrário, é necessário
                               que ele tenha bom testemunho dos de fora,
                                               a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo.
I Tm 3:8 Semelhantemente, quanto a diáconos, é necessário
                que sejam respeitáveis,
                de uma só palavra,
                não inclinados a muito vinho,
                não cobiçosos de sórdida ganância,
                I Tm 3:9 conservando o mistério da fé
                               com a consciência limpa.
                I Tm 3:10 Também sejam estes primeiramente experimentados;
                e, se se mostrarem irrepreensíveis,
                               exerçam o diaconato.
                I Tm 3:11 Da mesma sorte, quanto a mulheres,
                               é necessário que sejam elas respeitáveis,
                               não maldizentes,
                               temperantes
                               e fiéis em tudo.
                I Tm 3:12 O diácono seja marido de uma só mulher
                e governe bem seus filhos e a própria casa.
I Tm 3:13 Pois os que desempenharem bem o diaconato
                alcançam para si mesmos justa preeminência
                e muita intrepidez
                               na fé em Cristo Jesus.
I Tm 3:14 Escrevo-te estas coisas,
                esperando ir ver-te em breve;
                I Tm 3:15 para que, se eu tardar,
                               fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus,
                                               que é a igreja do Deus vivo,
                                               coluna
                                               e baluarte da verdade.
I Tm 3:16 Evidentemente, grande é o mistério da piedade:
                Aquele que foi manifestado na carne
                foi justificado em espírito,
                contemplado por anjos,
                pregado entre os gentios,
                crido no mundo,
                recebido na glória.
Ele conclui o capítulo falando do mistério da piedade o que parecia ser uma canção que entoavam quando a igreja estava vivendo sua primeira fase.
Sobre alguns dos mistérios que Paulo e outros profetas falam na Bíblia:
ü  Da fé. I Tm 3.9.
ü  Da piedade. I Tm 3.16.
ü  De Deus. I Co 4.1; Cl 2.2; Ap 10.7.
ü  Da sua vontade. Ef 1.9.
ü  Entre os gentios. Cl 1.27.
ü  De Cristo. Ef 3.4; Cl 4.3.
ü  Da iniquidade. II Ts 2.7
ü  Da mulher. Ap 17.7.
ü  Das sete estrelas. Ap 1.20.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
...
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.