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domingo, 7 de fevereiro de 2016

I Tessalonicenses 5 1-28 - ISAAC NEWTON CALCULOU E PREVIU A DATA DA VOLTA DE JESUS.

Como já dissemos, Paulo escreveu essa epístola para assegurar aos cristãos tessalonicenses do amor que ele tinha por eles e instruí-los a respeito da importância de viver para Cristo e entender corretamente as etapas do seu retorno. Estamos no capítulo 5/5.
Breve síntese do capítulo 5.
Qual será o dia da volta de Jesus? Tantos homens já perscrutaram isso buscando uma resposta e até arriscaram suas vidas e reputações demonstrando ser dia tal o dia da volta de Jesus e quando se chega o dia previsto, nada acontece.
Recentemente, fizeram tão asseverada afirmação e investiram em propagandas e programas de rádio anunciando esse evento e, novamente, nada aconteceu.
Há famosos como Isaac Newton que ousaram calcular esse dia. Conta-se que ele dedicou toda a sua vida em trabalhos paralelos para calcular esse dia. Veja mais em Os Segredos de Newton: http://jnul.huji.ac.il/dl/mss/newton/ Ele previu o fim do mundo para 2060.
Paulo citava os profetas há muito tempo atrás: O DIA DO SENHOR VIRÁ COMO LADRÃO!
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. INSTRUÇÕES (4.1-5.22) - continuação.
Nós vimos que aqui ele está falando brevemente sobre diversas questões éticas específicas. Assim, dos vs. 4.1 ao 5.22, veremos essas instruções.
Essa parte foi dividida em três: A. A maneira ética de viver (4.1-12) – já vimos; B. O retorno de Cristo (4.13-5.11) – concluiremos agora; e, C. Instruções finais (5.12-22) – veremos e concluiremos agora.
B. O retorno de Cristo (4.13-5.11) - continuação.
Dos vs. 4.13 ao 5.11, estamos vendo Paulo falando do retorno de Cristo. O segundo foco de ensino de Paulo era sobre o retorno de Cristo. Sua discussão sobre esse assunto dividiu-se em duas partes: 1. Os mortos em Cristo (4.13-18) – já vimos; e, 2. O Dia do Senhor (5.1-11) – veremos agora.
2. O Dia do Senhor (5.1-11).
O Dia do Senhor está muito próximo. Foi dito aos tessalonicenses para se prepararem para o retorno de Cristo, o qual pegará o incrédulo de surpresa.
Paulo partia do princípio que tanto os cristãos (em sua mente, possivelmente os próprios cristãos para os quais ele estava escrevendo) quanto os não cristãos estariam vivos e presentes quando esse dia chegasse, os primeiros vigilantes e atentos, os últimos assustados como por causa de um ladrão que ataca à noite.
Portanto, o arrebatamento dos cristãos dito em 4.17 acontecerá junto com a repentina destruição dos incrédulos (2Ts 1.6-10; 2Ts 2.1). Será um acontecimento público que ocorrerá no final da criação como a conhecemos.
O dia do Senhor, como aqui narrado – vs. 2 – é uma notável designação do dia no qual Cristo retornará (Mt 24.42). O termo é bem conhecido do Antigo Testamento (p. ex., JI 2.1,31; Am 5.18; Sf 1.7,14; MI 4.5), onde é empregado para falar da vinda de Deus para julgar.
Essa associação do Dia do Senhor com o julgamento é transportada para o Novo Testamento, onde o último julgamento, a recompensa final e as punições estão em vista (At 17.31; Rm 2.5,16; 2Co 1.14).
De acordo com 2Pe 3.10-13, os céus, a terra e todos os elementos serão destruídos nesse dia, dando lugar aos novos céus e a uma nova terra. O como seria a sua vinda poderia ser descrita para as pessoas desatentas como é a vinda do ladrão de noite. (vs. 2; veja Mt 24.43-44; veja também 2Pe 3.10, Ap 3.3; 16.15).
Aparentemente, Paulo era familiarizado com pelo menos alguns dos materiais que agora nós lemos no sermão do monte das Oliveiras pregado por Jesus (Mt 24.3-25.46; Mc 13.3-37; Lc 21.5-36).
Quando e como será esse dia do Senhor, a volta de Jesus? É preciso distinguir na leitura a quem o texto está se dirigindo. Há um público fiel, atento, vigilante, que são os filhos da luz, os filhos do dia. Há outro desatento, das trevas, da noite, que vivem dormindo, ou seja, desprezam totalmente essas palavras.
O povo fiel não será surpreendido, mas também não sabe, exatamente, nem o dia, nem a hora, mas sabe distinguir os tempos e as estações e é capaz de saber que está próxima ou não, por exemplo, a tempestade por vir.
O povo infiel que já está destinado à ira, esse sim, será surpreendido como o ladrão surpreende de noite, sobre esses virá a ira de Deus como dores à mulher grávida e de modo nenhum escaparão.
Deus destinou o seu povo para obter salvação e glória em Jesus Cristo (vs. 9; 1.10; 2Ts 2.14). No entanto, o Pai também escolheu um grande número de cristãos (incluindo os tessalonicenses) para sofrer, e resistir em fidelidade, tribulações de todos os tipos (3.2-4; 2Ts 1.4; Tg 1.2-4; 1 Pe 4.12-14; Ap 1.9).
Nesse contexto, a destinação para a ira refere-se à condenação e à punição justas que cairão sobre os filhos da desobediência (Ef 5.6; Cl 3.6; Ap 6.16-17; 11.18) no "dia da ira... de Deus" (Rm 2.5).
Ele morreu por nós para que, quer estejamos acordados quer dormindo, vivamos unidos a ele, ou seja, estejamos sempre atentos e alertas. Por isso que devemos nos exortar e nos edificarmos, uns aos outros, com essas palavras de Cristo. (vs. 10 e 11).
C. Instruções finais (5.12-22).
Dos vs. 12 ao 22, encerrando o capítulo e a epístola, Paulo dá diversas instruções finais. Tendo lidado com as principais preocupações dos tessalonicenses, Paulo voltou-se para diversas breves exortações.
Mesmo nesse período inicial na vida da congregação dos tessalonicenses, haviam sido escolhidos líderes que tinham a incumbência de exercer cuidado e supervisão espirituais.
Paulo defendeu a legítima consideração dos obreiros e líderes da igreja, ordenando que os cristãos não mostrassem a eles apenas respeito, mas que também expressassem amor por eles.
Alguns líderes de Tessalônica, os quais foram nomeados por Paulo em outro lugar, podem ter estado na mente do apóstolo enquanto ele escrevia isso: Jasom (At 17.6-9), Aristarco (At 20.4; 27.2; Cl 4.10; SI 24L Secundo (At 20.4) e, possivelmente, Gaio (At 19.29).
Essa fala (vs. 14 e também o vs. 12) indica que as exortações que seguem significam que a responsabilidade pelo ministério sobre toda a congregação era de toda a igreja, e não apenas dos líderes reconhecidos. Sobre eles, os líderes, a recomendação paulina era de que o tivessem em elavada honra, com a mais alta estima, com amor, por causa da missão deles. O viver em paz era um alvo para todos – vs. 13.
Embora a palavra grega para "insubmissos" empregada aqui (vs. 14, assim como as palavras relacionadas em 2Ts 3.6-7,11 mostram) tenha o sentido de "desordenado" ou "rebelde", o contexto mostra que o tipo de comportamento insubmisso que Paulo tinha em mente era uma recusa irresponsável de trabalhar para se manter. Nesse caso a tradução da NVI é melhor, pois que fala para admoestar os ociosos.
Muitos pensam que esse comportamento era alimentado por uma expectativa por demais madura da segunda vinda de Cristo.
Além de advertir os ociosos, seria necessário confortar os desanimados, auxiliar os fracos - o tímido ou hesitante precisa de encorajamento, e o fraco precisa de apoio (Rm 14.1; 15.1-2) – e com todos ser muito paciente - todos devem ser atendidos com paciência.
Diante do mal praticado, o cuidado de Paulo era para que não o retribuíssem da mesma maneira, mas que seguissem sempre o bem.
O cristão tem o dever de buscar justiça em favor dos outros (Is 56.1; 58.6-8). Mas é um aspecto notável da ética cristã que o cristão, seguindo o exemplo do próprio Cristo (1Pe 2.21-23), deve abster-se de retaliação pessoal para o seu próprio bem (Mt 5.38-42; Rm 12.17-21; 1Co 6.7; 1Pe 3.9).
Diante do mal praticado, a reposta e orientação não era a vingança, mas o retribuir com o bem. Que a marca característica dos crenes fosse sempre a bondade uns com os outros e para com todos – vs. 15.
Dos vs. 16 ao 18, Paulo encorajou os tessalonicenses a viverem vidas caracterizadas pela alegria e pela ação de graças. No entanto, ele não proibia manifestações apropriadas de tristeza e lamento.
O próprio Jesus não foi sempre alegre e agradecido (Jo 11.35,38). Como mostram alguns salmos, às vezes a tristeza e o lamento são legítimos e adequados (SI 28; 38; 40; 88; 130).
O dar graças em todas as circunstâncias é vontade de Deus para nós em Cristo Jesus. Refere-se aqui ao desejo normativo de Deus (o que ele ordena), como oposto ao seu desejo decretatório (o que ele decreta de modo imutável).
Por um lado, Paulo advertiu os tessalonicenses – vs. 19 ao 21 - para não extinguir o Espírito de Deus ao desprezar a profecia legítima (tanto Silas quanto Paulo foram profetas do Novo Testamento; At 13.1; 15.32).
Por outro lado, Paulo determinou que nenhuma profecia deveria ser aceita de maneira não crítica; todas as afirmações deveriam ser testadas quanto à sua validade (1Co 14.29; 2Ts 2.2). Elas deveriam ser postas à prova e disso, ficar com o que é bom. Seria algo assim como o comer peixe, onde se aproveita toda a carne e se jogam fora todas as espinhas. Com relação ao mal, a recomendação definitiva era de afastamento total de toda a forma de mal – vs. 22.
IV. ORAÇÃO FINAL, EXORTAÇÕES E BÊNÇÃO (5.23-28).
Paulo abençoou os tessalonicenses, instruiu-os e os incumbiu de ler essa carta para todos.
Dos vs. 23 ao 28, a oração final, exortações e bênção. Paulo encerrou com uma oração, exortações breves e uma bênção, numa rápida sucessão.
Em sua oração o desejo de Paulo de Deus os santificar em tudo. A correção total de todas as imperfeições humanas não é apenas possível, mas é certa.
Essa restauração depende de Deus, o qual é fiel e fará isso (vs. 24). No entanto, o elemento tempo não deve ser desprezado. A perfeição total, a qual também inclui um corpo glorificado, será efetuada na segunda vinda de Jesus Cristo (Fp 1.6).
Três aspectos da pessoa humana - espírito, alma e corpo - são enumerados para enfatizar a totalidade dessa perfeição. Na Escritura, "espírito" e "alma" com mais frequência são usados como sinônimos virtuais para o elemento espiritual da pessoa.
Mais raramente (aqui e em Hb 4.12), a Escritura considera esse elemento espiritual de diferentes pontos de vista, embora seja difícil dizer exatamente a nuança de significado que os diferencia.
Compare com a quádrupla representação de "coração", "alma", "entendimento" e "força" em Mc 12.30. Eles formam no português o acróstico CAFÉ, veja:
C – coração.
A – alma.
F – força.
E – entendimento.
Assim, sua oração por nós todos ficou expressa em dois desejos fundamentais: o ser santificado inteiramente pelo Deus da paz e que todo nosso ser (espírito, alma e corpo) seja conservado irrepreensível na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
Estamos sendo chamados por Deus – vs. 24 – e ele mesmo fará isso em nós.
O vs. 25 eu costumo usar quando me dirijo aos irmãos e vou deixar para você leitor ver o seu significado. Veja e confira I Ts 5.25.
O verbo grego usado aqui “conjuro-vos” é raro e enfático, e tem o efeito de colocar os leitores sob um juramento. Paulo estava colocando um peso solene sobre eles a fim de assegurar que a congregação se familiarizasse totalmente com o conteúdo dessa epístola - tão importante ele considerava o seu ensino apostólico para o bem espiritual deles.
I Ts 5:1 Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas,
                não há necessidade de que eu vos escreva;
                               I Ts 5:2 pois vós mesmos estais inteirados com precisão
                                               de que o Dia do Senhor
                                                               vem como ladrão de noite.
I Ts 5:3 Quando andarem dizendo:
                Paz e segurança,
                               eis que lhes sobrevirá repentina destruição,
                                               como vêm as dores de parto
                                                               à que está para dar à luz;
                                               e de nenhum modo escaparão.
I Ts 5:4 Mas vós, irmãos, não estais em trevas,
                para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa;
I Ts 5:5 porquanto vós todos sois
                filhos da luz
                e filhos do dia;
                               nós não somos da noite,
                               nem das trevas.
I Ts 5:6 Assim, pois, não durmamos como os demais;
                pelo contrário,
                               vigiemos
                               e sejamos sóbrios.
I Ts 5:7 Ora, os que dormem dormem de noite,
e os que se embriagam é de noite que se embriagam.
I Ts 5:8 Nós, porém, que somos do dia,
                sejamos sóbrios,
                revestindo-nos
                               da couraça da fé
                               e do amor
                               e tomando como capacete
                                               a esperança da salvação;
I Ts 5:9 porque Deus não nos destinou para a ira,
                mas para alcançar a salvação
                               mediante nosso Senhor Jesus Cristo,
                                               I Ts 5:10 que morreu por nós
                                                               para que, quer vigiemos,
                                                               quer durmamos,
                                                                              vivamos em união com ele.
I Ts 5:11 Consolai-vos, pois, uns aos outros
e edificai-vos reciprocamente, como também estais fazendo.
I Ts 5:12 Agora, vos rogamos, irmãos,
                que acateis com apreço
                               os que trabalham entre vós
                               e os que vos presidem no Senhor
                               e vos admoestam;
                               I Ts 5:13 e que os tenhais
                                               com amor
                                                               em máxima consideração,
                                                               por causa do trabalho que realizam.
Vivei em paz uns com os outros.
I Ts 5:14 Exortamo-vos, também, irmãos,
                a que admoesteis os insubmissos,
                consoleis os desanimados,
                ampareis os fracos
                e sejais longânimos para com todos.
                I Ts 5:15 Evitai que alguém retribua a outrem mal por mal;
                               pelo contrário,
                                               segui sempre o bem entre vós
                                               e para com todos.
I Ts 5:16 Regozijai-vos sempre.
I Ts 5:17 Orai sem cessar.
I Ts 5:18 Em tudo, dai graças,
                porque esta é a vontade de Deus
                               em Cristo Jesus para convosco.
I Ts 5:19 Não apagueis o Espírito.
I Ts 5:20 Não desprezeis as profecias;
                I Ts 5:21 julgai todas as coisas,
                retende o que é bom;
                I Ts 5:22 abstende-vos de toda forma de mal.
I Ts 5:23 O mesmo Deus da paz
                vos santifique em tudo;
                               e o vosso espírito, alma e corpo
                                               sejam conservados
                                                               íntegros
                                                               e irrepreensíveis
                                                               na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
I Ts 5:24 Fiel é o que vos chama,
                o qual também o fará.
I Ts 5:25 Irmãos, orai por nós.
I Ts 5:26 Saudai todos os irmãos com ósculo santo.
I Ts 5:27 Conjuro-vos, pelo Senhor,
                que esta epístola seja lida a todos os irmãos.
I Ts 5:28 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco.
Independente dos erros desses homens o fato é que Jesus está mesmo vindo e cada dia isso se torna mais próximo. Quem estuda a história sabe que a história nos ensina a esperar o futuro. Ele disse que viria, veio e o fato se tornou história. Ele disse que voltaria... concluam o restante.

p.s.: link da imagem original: https://pt.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton#/media/File:Newton-WilliamBlake.jpg - Newton, (1795), retratado por William Blake como um "geômetra divino".
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
...
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sábado, 6 de fevereiro de 2016

I Tessalonicenses 4 1-18 - O ARREBATAMENTO SERÁ PÚBLICO.

Como já dissemos, Paulo escreveu essa epístola para assegurar aos cristãos tessalonicenses do amor que ele tinha por eles e instruí-los a respeito da importância de viver para Cristo e entender corretamente as etapas do seu retorno. Estamos no capítulo 4/5.
Breve síntese do capítulo 4.
Paulo começa a fornecer - no capítulo 4 e concluiu no próximo - instruções a respeito de diversos assuntos que eram de especial importância: ele lembrou aos tessalonicenses como ele os tinha instruído anteriormente para agradar a Deus ao evitar a imoralidade sexual, ao aumentar o amor uns pelos outros e como viver de maneira honesta diante dos não cristãos.
Paulo falou sobre duas questões relacionadas ao retorno de Cristo: os cristãos que estão mortos serão ressuscitados no retorno de Cristo e os cristãos devem estar prontos para esse retorno.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. INSTRUÇÕES (4.1-5.22).
Ele falou brevemente sobre diversas questões éticas específicas. Assim, dos vs. 4.1 ao 5.22, veremos essas instruções.
Paulo iniciou a segunda e maior seção de sua epístola fornecendo instruções sobre vários assuntos: princípios para a conduta cristã (4.1-12); promessas e desafios com respeito ao retorno de Cristo (4.13-5.11) e diversas breves diretrizes finais (5.12-22). Elas irão formar a seguinte divisão, conforme a BEG: A. A maneira ética de viver (4.1-12) – veremos agora; B. O retorno de Cristo (4.13-5.11) – começaremos a ver agora; e, C. Instruções finais (5.12-22).
A. A maneira ética de viver (4.1-12).
Como viver a fim de agradar a Deus? A moralidade pessoal e social era muito importante para Paulo. Aqui ele tocou em três questões de particular importância para a igreja tessalonicense: a moralidade sexual (4.1-8), o amor fraternal (vs. 4.9-10) e uma postura e trabalho éticos que obteriam o respeito de um mundo que os estava observando (vs. 4.11-12). Elas também formarão nossa divisão proposta, conforme a BEG: 1. A moralidade sexual (4.1-8) – veremos agora; 2. O amor fraternal (4.9-10) – veremos agora; e, 3. O trabalho diante dos de fora (4.11-12) – também veremos agora
Essas instruções vão do âmbito mais estreito para o mais amplo: do "próprio corpo" (vs. 4) para o "irmão" (vs. 6) para "todos os irmãos" (vs. 10) e finalmente para com "os de fora" (vs.12).
1. A moralidade sexual (4.1-8).
As tradições sexuais da cultura helenística faziam um nítido contraste com os padrões bíblicos. É provável que os tessalonicenses estivessem enfrentando muitas tentações para entregarem-se a tipos de imoralidade sexual aceitos pela cultura.
Paulo elogiou os tessalonicenses pelo progresso deles ao aprender como agradar a Deus, mas os desafiou a progredirem mais. O apóstolo reconhecia a constante necessidade de crescimento e de seguir adiante "avançando para as coisas que diante de mim estão" (Fp 3.13). A complacência espiritual desvirtua a confissão verbal do cristão.
De novo Paulo enfatizou que a autoridade do seu ensino não vinha dele mesmo - não de um simples homem - mas do próprio senhor ressuscitado (2.13). Eles deveriam conhecer bem os mandamentos que eles lhes deram no nome e com a autoridade do Senhor Jesus.
Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação. A Escritura geralmente concebe os desejos de Deus em um de dois sentidos. Às vezes (p. ex., Ef 1.1), significa os decretos de Deus que determinam a História, o que nós não podemos saber a não ser pela observação de sua ação externa ou por uma revelação especial de Deus.
Com frequência, os teólogos chamariam isso de desejo "decretatório” ou "secreto" de Deus. Outras vezes, (por ex., aqui é 5.8), eles significam uma lei que Deus nos dá por meio da revelação – o desejo de Deus “normativo” ou “revelado”, no qual ele nos ordena a fazer algo. A vontade expressa de Deus para nós é que sejamos santos, abstendo-nos de comportamento libertino.
A sociedade pagã nos dias de Paulo não ensinava nem induzia ninguém à pureza sexual. A infidelidade conjugal, ao menos para os homens, era a norma, e algumas das religiões pagãs das quais esses tessalonicenses tinham sido libertados (uma das quais deve ter sido o famoso culto a Cabiri) sancionavam flagrante corrupção sexual nos seus rituais. O evangelho de Cristo trouxe, e continua a trazer, um despertar moral e uma nova revelação das normas justas de Deus.
Os relacionamentos sexuais ilícitos afetam outras pessoas além das partes envolvidas. Se o marido ou a esposa pecam, a família, os amigos e os irmãos em Cristo são humilhados. Essa situação envolve até mesmo o próprio Cristo (1Co 6.15). Em última análise, esses pecados, assim como os outros, são cometidos contra o Deus santo e justo, o qual irá julgá-los.
Paulo reivindicou autoridade divina, não apenas para o que ele dizia, mas também para o que ele ensinava por escrito (observe também a sua ordem em 5.27). Se alguém rejeitasse essas coisas que ele dizia não estaria rejeitando o homem, mas a Deus, que também lhes dava o Espirito Santo.
De maneira incisiva, Paulo relembrou seus leitores de que a renovada capacidade que eles tinham para a santidade era resultado da contínua ação de Deus por meio do Espírito Santo que habitava dentro deles (1Co 6.19; Cl 3.5). A construção em grego enfatiza o termo "santo", o qual é especialmente apropriado nesse contexto.
2. O amor fraternal (4.9-10).
Com relação ao amor fraternal, Paulo já tinha fornecido um exemplo de amor fraternal em seu próprio ministério aos tessalonicenses (2.1-12). Agora ele pedia que eles demonstrassem esse tipo de amor em relação aos outros.
Paulo elogiou os tessalonicenses pela dedicação que demonstravam entre si, bem como em relação aos cristãos em toda a Macedônia, No entanto, ele sabia que as tribulações que a igreja enfrentava exigiam que eles cada vez mais se apoiassem mutuamente e demonstrassem afeição entre si.
Sobre a importância do amor entre os cristãos nos escritos de Paulo, veja 1Co 13.1-13.
3. O trabalho diante dos de fora (4.11-12).
Nessa seção de ensino moral, o objetivo de Paulo se ampliou. Ele estava preocupado novamente com o trabalho ético dos tessalonicenses e a reputação deles diante da comunidade não cristã.
Essa palavra “diligenciardes” – vs. 11- (philotirneomai, em grego) era muitas vezes usada para se referir às tentativas, por parte dos abastados, de obter honra cívica e reconhecimento mediante a demonstração exterior de generosidade.
O uso que Paulo fez dela virou o seu sentido de cabeça para baixo: os tessalonicenses deveriam zelar pela honra que não provinha da autoafirmação ou demonstração ostentosa de grandeza pessoal, mas sim mediante um comportamento humilde, diligente, irrepreensível. Essa exortação, que vale para todos os cristãos, tinha uma urgência particular em Tessalônica, onde os cristãos já tinham sido falsamente acusados de motim (At 17.6-9). Ao viver uma vida respeitável e modesta, os cristãos aquietariam qualquer desconfiança que restasse.
B. O retorno de Cristo (4.13-5.11).
Dos vs. 4.13 ao 5.11, veremos Paulo falando do retorno de Cristo. O segundo foco de ensino de Paulo era sobre o retorno de Cristo. Sua discussão sobre esse assunto divide-se em duas partes: o destino dos cristãos que tiverem morrido antes desse acontecimento (4.13-18) e a preparação para o mesmo (5.1-11). Elas formarão a seguinte divisão proposta, conforme a BEG: 1. Os mortos em Cristo (4.13-18) – veremos agora; e, 2. O Dia do Senhor (5.1-11).
1. Os mortos em Cristo (4.13-18).
Aparentemente, os falsos profetas haviam ligado as esperanças dos tessalonicenses tão fortemente a um iminente retorno de Cristo que eles não sabiam o que pensar sobre os cristãos que já tinham morrido.
Paulo não queria que os tessalonicenses se preocupassem com o que aconteceria com esses santos.
Ao dizer que eles “dormem”, Paulo estava empregando uma metáfora usada na Antiguidade entre os pagãos, bem como pelos judeus e cristãos, para a morte.
O termo não se referia de modo particular ao estado da alma ou da consciência da pessoa falecida, pois era empregado por grupos com crenças amplamente divergentes a respeito desse tema.
Para a compreensão do Novo Testamento de uma existência consciente e abençoada entre a morte e a ressurreição, veja Lc 16.19-31; 23,42-43; veja também Jo 14.1-3; 2Co 5.6-8; Fp 1.23; Hb 12.22-24; Ap 6.9-11; 7.9-17; 20.4-6.
A ressurreição de Cristo dá aos cristãos profunda esperança e garantia de interminável comunhão com ele. Portanto, a tristeza deles por causa de um irmão cristão falecido é suavizada, e eles são sustentados na esperança.
A lógica da argumentação de Paulo era que se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará, mediante Jesus e juntamente com ele, aqueles que nele dormiram – vs. 14.
Isso deve ser entendido provavelmente como um "trará" à presença de Deus (3.13) e ao reino pela ressurreição (1Co 6.14; 2Co 4.14), embora alguns acreditem que signifique a vinda dos santos mortos para a terra quando Cristo voltar.
De acordo com o autor do livro apócrifo de 2Ed 13.14-20,24 (uma obra judaica não canônica escrita no século 2 d.C.), aqueles que sobreviverem até a vinda do glorioso Messias são mais abençoados do que aqueles que estiverem mortos quando isso ocorrer. Alguns dos tessalonicenses deviam ter uma concepção incorreta semelhante.
Paulo, ao contrário disso, assegurou aos seus leitores que ambos os grupos estarão em iguais condições (1Co 15.52) quando todos os cristãos entrarem juntos na plenitude do reino no retorno de Jesus.
Os "em Cristo" constituem uma subcategoria daqueles "em Adão" (toda a raça humana), e eles abrangem todos aqueles que participam na salvação (1 Co 15.22-23), que viveram tanto antes como depois de Cristo.
Portanto, essa ressurreição dos "mortos em Cristo" refere-se a uma ressurreição corpórea (1Co 15.35-44) de todos os justos mortos, não apenas da ressurreição dos crentes do Novo Testamento, no tempo do retorno de Cristo (Jo 5.28-29; 1Co 15.23).
A ressurreição dos iníquos é mencionada de modo explícito por Paulo somente em At 24.15, embora ele a pressuponha em suas advertências de um julgamento universal individual na época em que Cristo retornar (At 17.31; Rm 2.5-16).
Paulo afirmava, por palavra do Senhor, que jamais iremos preceder os que dormem. Uma vez dada a ordem (ah como ansiamos por este dia!) – ordem essa dada com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus -, o próprio Senhor descerá dos céus e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.
Somente depois disso é que nós (espero estar incluído no “nós”) é que seremos arrebatados – vs. 17. O modo como esse "arrebatamento" ou "êxtase" (do latim rapere = rapto) da igreja é retratado não contém todos os detalhes cronológicos quanto ao final dos tempos que gostaríamos de saber.
Por exemplo, não nos é dito se o grupo reunido descerá imediatamente para a terra ou se retornará para o céu. O que está claro é que esse acontecimento não ocorrerá até depois da ressurreição corpórea dos mortos.
A doutrina é apresentada de maneira pastoral para confortar os que estão aflitos e confusos pela morte de cristãos amados.
A garantia de que todos os justos sem distinção estarão com o Senhor para sempre, assim como um com o outro na vinda de Cristo, é a ideia principal dessa passagem (vs. 18). Todavia, as expressões "palavra de ordem", "a voz do arcanjo" e "ressoada a trombeta de Deus" (vs. 16) dão a nítida impressão de que o arrebatamento será um acontecimento público e não secreto - Lc 17.24; 21.35; Ap 1.7.
I Ts 4:1 Finalmente, irmãos,
                nós vos rogamos
                e exortamos no Senhor Jesus
                               que, como de nós recebestes,
                                               quanto à maneira por que deveis
                                                               viver e agradar a Deus,
                                                                              e efetivamente estais fazendo,
                                                                                              continueis progredindo
cada vez mais;
I Ts 4:2 porque estais inteirados
                de quantas instruções vos demos
                               da parte do Senhor Jesus.
I Ts 4:3 Pois esta é a vontade de Deus:
                a vossa santificação,
                               que vos abstenhais da prostituição;
                               I Ts 4:4 que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo
                                               em santificação
                                               e honra,
                               I Ts 4:5 não com o desejo de lascívia,
                                               como os gentios que não conhecem a Deus;
                               I Ts 4:6 e que, nesta matéria,
                                               ninguém ofenda
                                               nem defraude a seu irmão;
                                                               porque o Senhor, contra todas estas coisas,
                                                                              como antes vos avisamos
                                                                              e testificamos claramente,
                                                                                              é o vingador,
I Ts 4:7 porquanto Deus
                não nos chamou para a impureza,
                               e sim para a santificação.
I Ts 4:8 Dessarte, quem rejeita estas coisas
                não rejeita o homem,
                e sim a Deus,
                               que também vos dá
                                               o seu Espírito Santo.
I Ts 4:9 No tocante ao amor fraternal,
                não há necessidade de que eu vos escreva,
                               porquanto vós mesmos estais por Deus instruídos
                                               que deveis amar-vos uns aos outros;
                               I Ts 4:10 e, na verdade, estais praticando isso mesmo
                                               para com todos os irmãos em toda a Macedônia.
Contudo, vos exortamos, irmãos,
                a progredirdes cada vez mais I Ts 4:11
                e a diligenciardes por viver tranqüilamente,
                cuidar do que é vosso
                e trabalhar com as próprias mãos,
                               como vos ordenamos;
                I Ts 4:12 de modo que vos porteis com dignidade
                               para com os de fora
                e de nada venhais a precisar.
I Ts 4:13 Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes
                com respeito aos que dormem,
                               para não vos entristecerdes como os demais,
                                               que não têm esperança.
I Ts 4:14 Pois, se cremos
                que Jesus morreu e ressuscitou,
                               assim também Deus,
                                                mediante Jesus,
                                                               trará, em sua companhia,
                                                                              os que dormem.
I Ts 4:15 Ora, ainda vos declaramos,
                por palavra do Senhor, isto:
                               nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor,
                                               de modo algum precederemos os que dormem.
I Ts 4:16 Porquanto o Senhor mesmo,
                dada a sua palavra de ordem,
                ouvida a voz do arcanjo,
                e ressoada a trombeta de Deus,
                               descerá dos céus,
                               e os mortos em Cristo
                                               ressuscitarão primeiro;
                               I Ts 4:17 depois, nós, os vivos,
                                               os que ficarmos,
                                                               seremos arrebatados
                                                                              juntamente com eles,
                                                                                              entre nuvens,
                                               para o encontro do Senhor nos ares,                                                                                           e, assim, estaremos para sempre
                                                                               com o Senhor.
I Ts 4:18 Consolai-vos, pois,
                uns aos outros
                               com estas palavras.
A maior notícia de todos os tempos ainda não aconteceu, mas nós já sabemos do que se trata: A VOLTA DE JESUS! Breve, estarão todos falando deste evento predito tantos anos antes e agora fato. Está chegando a hora, Igreja do Senhor!
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
...
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

I Tessalonicenses 3 1-13 - A ORAÇÃO DE PAULO PELOS TESSALONICENSES.

Como já dissemos, Paulo escreveu essa epístola para assegurar aos cristãos tessalonicenses do amor que ele tinha por eles e instruí-los a respeito da importância de viver para Cristo e entender corretamente as etapas do seu retorno. Estamos no capítulo 3/5.
Breve síntese do capítulo 3.
No capítulo 3, Paulo aos Tessalonicenses demonstra seu amor pelo evangelho mais uma vez e não cessa de falar e incentivar a que todos continuem a sua jornada com zelo, dedicação e amor uns para com os outros.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
II. HISTÓRIA (1.2-3.13) - continuação.
Nós falamos que Paulo tratou esta epístola com reflexões históricas de diversos aspectos do seu relacionamento com os tessalonicenses envolvendo agradecimentos, explicações e orações.
Elas formaram a seguinte divisão proposta pela BEG: A. A ação de graças de Paulo pelos tessalonicenses (1.2-2.16) – concluiremos agora; B. A explicação a respeito da ausência de Paulo (2.17-3.10) – concluiremos agora; e, C. A oração de Paulo (3.11-13) – veremos agora.
B. A explicação a respeito da ausência de Paulo (2.17-3.10) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 2.17 ao 3.13, estamos vendo a explicação do motivo pelo qual Paulo havia se ausentado. A segunda questão histórica da qual Paulo tinha de tratar era a sua prolongada ausência.
Apesar de terem ficado sozinhos em Atenas, por não poderem mais suportar, enviaram Timóteo – irmão e cooperador de Deus no evangelho de Cristo – para cuidarem da fé deles, os fortalecendo e lhes animando no Senhor.
Nem Paulo nem o próprio Jesus prometeram aos seguidores de Cristo uma vida confortável ou aprovação pública (veja Mc 8.34; Jo 15.18-21), pelo contrário, perseguições.
"Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos por amor de mim e por amor do evangelho, que não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna." (Mt 19.29).
Deus nos escolheu e nos selecionou para isso mesmo – vs. 3 – e Paulo os advertia e os fazia lembrar-se de quando estivera com eles, os tinha avisado dessas perseguições. Foi por causa delas que eles enviaram Timóteo para saber do estado da fé deles, pois havia o perigo, por causa do tentador, de seduzi-los e desviá-los do caminho, tornando inútil todos os esforções deles.
Quando Paulo não pôde visitar pessoalmente Tessalônica, ele enviou Timóteo. Paulo mostrou grande afeição pelos tessalonicenses ao mandar o seu aluno e companheiro íntimo.
Paulo sentia tamanha afeição pelos tessalonicenses que só conseguira se regozijar (vs. 9) depois de ter sido assegurado da fidelidade deles a Cristo. Essa preocupação exemplifica o tipo de amor que é apropriado entre os cristãos (1Co 12.26).
Era constante a preocupação e o cuidado de Paulo por eles e que de noite e de dia se esforçavam perseverando em orações para poder vê-los pessoalmente e assim suprir a fé que eles já tinham – vs. 10.
C. A oração de Paulo (3.11-13).
Depois de mencionar que rogava continuamente pelos tessalonicenses (3.10), Paulo fez uma oração por eles por em por escrito.
Paulo dirigiu-se a Deus, o Pai e ao Senhor Jesus ao mesmo tempo em sua oração. A resposta a essa oração veio vários anos depois (At 20.1).
· Que o próprio Deus, nosso Pai, e nosso Senhor Jesus preparem o nosso caminho até vocês. (PROVIDÊNCIA DIVINA).
· Que o Senhor faça crescer e transbordar o amor que vocês têm uns para com os outros e para com todos, a exemplo do nosso amor por vocês. (CRESCIMENTO DE DEUS).
· Que ele fortaleça os seus corações para serem irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos. (FORTALECIMENTO DIVINO; SANTIFICAÇÃO E RESPONSABILIDADE HUMANA – BUSCAR A SANTIDADE E ESPERAR A VINDA DO SENHOR).
1 Tessalonicenses 3:11-13.
A obra de santificação que já começou nos cristãos será levada a uma gloriosa conclusão na vinda do Senhor (5.23; 1Co 1,8; Fp 1.6; 2Ts 3.3; Jd 24). Isso aponta para uma cena judicial no retorno de Cristo, com todos os seus santos, ou seja, com todos os anjos que irão acompanhar a Cristo no seu retorno (Mt 13.39; 48-49; 16,27; 2 Ts 1.7), ou com todos os santos humanos (2 Ts 1.10; Ap 19.14) ou ambos.
I Ts 3:1 Pelo que, não podendo suportar mais o cuidado por vós,
                pareceu-nos bem ficar sozinhos em Atenas;
                I Ts 3:2 e enviamos nosso irmão Timóteo,
                               ministro de Deus no evangelho de Cristo,
                                               para, em benefício da vossa fé,
                                                               confirmar-vos
                                                               e exortar-vos,
                                               I Ts 3:3 a fim de que ninguém se inquiete
                                                               com estas tribulações.
Porque vós mesmos sabeis que estamos designados para isto;
                I Ts 3:4 pois, quando ainda estávamos convosco,
                               predissemos que íamos ser afligidos,
                                               o que, de fato, aconteceu
                                               e é do vosso conhecimento.
I Ts 3:5 Foi por isso que, já não me sendo possível continuar esperando,
                mandei indagar o estado da vossa fé,
                               temendo que o Tentador vos provasse,
                               e se tornasse inútil o nosso labor.
I Ts 3:6 Agora, porém, com o regresso de Timóteo,
                vindo do vosso meio,
                               trazendo-nos boas notícias da vossa fé e do vosso amor,
                               e, ainda, de que sempre guardais grata lembrança de nós,
                                               desejando muito ver-nos,
                                               como, aliás, também nós a vós outros,
I Ts 3:7 sim, irmãos, por isso, fomos consolados acerca de vós,
                pela vossa fé,
                               apesar de todas as nossas privações e tribulação,
I Ts 3:8 porque, agora, vivemos,
                se é que estais firmados no Senhor.
I Ts 3:9 Pois que ações de graças podemos tributar a Deus
no tocante a vós outros,
                                por toda a alegria com que nos regozijamos
                                               por vossa causa, diante do nosso Deus,
I Ts 3:10 orando noite e dia,
                com máximo empenho,
                               para vos ver pessoalmente
                               e reparar as deficiências da vossa fé?
I Ts 3:11 Ora, o nosso mesmo Deus e Pai,
e Jesus, nosso Senhor,
                dirijam-nos o caminho até vós,
I Ts 3:12 e o Senhor
                vos faça crescer
                e aumentar
                               no amor
                                               uns para com os outros
                                               e para com todos, como também nós para convosco,
                                                               I Ts 3:13 a fim de que seja o vosso coração
                                                                              confirmado em santidade,
                                                                              isento de culpa,
                                               na presença de nosso Deus e Pai,
                                               na vinda de nosso Senhor Jesus,
                                                               com todos os seus santos.
Reparem o zelo pela fé que tinha e como fica claro que se preocupava com a qualidade da fé deles (no vs. 10 ele fala de tratar das deficiências da fé), pois já naquela época e em todas as outras sempre se levantarão pessoas que não tem compromisso com Deus e querem fazer de tudo para contaminarem a fé simples e operosa dos irmãos.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
...
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