domingo, 8 de novembro de 2015
domingo, novembro 08, 2015
Jamais Desista
Atos 7.1-60 - A LIÇÃO DE ESTÊVÃO: CRISTO É O MESSIAS!
Como já dissemos, Atos foi escrito para
orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o
Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao
mundo gentio. Estamos no capítulo 7, da parte II.
Breve síntese do capítulo 7
Estêvão, o primeiro mártir cristão, tombou
apedrejado por seus algozes invejosos que não podiam resistir à sabedoria e ao
Espírito Santo que nele falava com ousadia e sabedoria.
Fora o sacerdote que o provocara com a
pergunta inicial “Porventura, é isto assim?” motivada pela falsa acusação
contra ele. Aproveitando o ensejo, Estêvão vai e responde ao sacerdote e navega
pela Bíblia mostrando e demonstrando que Cristo é o Messias que eles
crucificaram e o mataram.
Ele começa com Abraão, fala da descendência
e se concentra em Moisés, em seu chamado, sua obra e ministério e, finalmente,
sua palavra profética a respeito de um profeta semelhante a ele que seria
levantado. A lei fora entregue ao povo judeu pelo ministério de anjos, mas não
foi cumprida.
Depois fala de Davi, de Salomão que seria
aquele que lhe edificaria casa. Neste ponto ele interrompe para lhes chamar de
incircuncisos de coração e de ouvidos que sempre resistem ao Espírito Santo e
fala de sua visão celestial, mas eles enfurecidos, o colocam fora da cidade e o
apedrejam.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
II. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO EM JERUSALÉM (3.1-7.60) - continuação.
Como dissemos, os apóstolos testemunharam
de Cristo primeiramente em Jerusalém, conforme foram instruídos, realizando
milagres e pregando o evangelho de Cristo; porém, sofreram muitas perseguições.
A igreja cresceu em Jerusalém e com esse crescimento sobrevieram discórdias
internas. Mesmo assim, a igreja permaneceu firme e continuou a crescer em
número em Jerusalém.
Essa parte II foi dividida em seis seções:
A. O milagre e o sermão de Pedro no Templo (3.1-26) – já vimos; B. A perseguição pelo Sinédrio (4.1-31) – já vimos; C. A vida em comunidade entre
os cristãos (4.32-5.11) – já vimos;
D. Nova perseguição pelo Sinédrio (5.12-42) – já vimos; E. Continuação da vida em comunidade entre os cristãos
(6.1-7) – já vimos; e, F A
perseguição, o sermão e o martírio de Estêvão (6.8-7.60) – concluiremos agora.
F A perseguição, o sermão e o martírio de Estêvão (6.8-7.60).
Como dissemos, estaremos vendo até ao final
deste capítulo, a perseguição, o sermão e o martírio de Estêvão, um dos sete
diáconos.
O capitulo começa com o sumo sacerdote
fazendo uma pergunta a Estêvão se eram verdadeiras as acusações contra ele.
Estêvão começa a sua resposta se dirigindo
a eles como irmãos e pais. Ele diz que o Deus da glória foi quem inicialmente
apareceu a Abraão.
Esse titulo de Deus da glória ou Deus
glorioso evoca a glória divina que Deus mostrou ao seu povo no tempo de Moisés:
ü
A
coluna de nuvem (Ex 14.19; 16.10; SI 105.39).
ü
A
coluna de fogo (Ex 14.24).
ü
A
glória do Senhor na montanha (Ex 24.15-18; 2Co 3.7).
ü
A
glória do tabernáculo (Ex 40.34-35; cf. Jo 1.14).
Estêvão além de se dirigir a eles como
irmãos e pais, também chama Abraão de pai que estava ainda na terra dos caldeus
- região da Babilônia, que ficava ao sul da Mesopotâmia (atual Iraque).
Ele sai de lá, em obediência a Deus, depois
da morte de seu pai e foi para Harã. Ele não tinha filhos, mas tinha uma
promessa de Deus sobre a sua descendência que haveria de possuir a terra. Deus
também tinha falado a ele naquele tempo em que ele não tinha filhos que os seus
descendentes iriam ser peregrinos em terra estrangeira e seriam escravizados e
maltratados por cerca de 400 (quatrocentos) anos.
Ex 12.40 especifica "quatrocentos e
trinta anos", porém Estêvão estava falando em números aproximados e
poderia ter em mente o texto de Gn 15.13, que declara "quatrocentos
anos".
Deus também prometeu a ele ali que haveria
de castigar esse povo que iria escraviza-los e dali iriam sair e vir para
adorarem a Deus nesse lugar que ele falava com ele.
Foi nesse instante que ele deu a Abraão a
aliança da circuncisão. Deus estabeleceu a sua aliança com Abraão, o pai do
povo de Israel, que viveu muitos séculos antes de Moisés; e foi este último
quem instituiu os costumes que os oponentes de Estêvão estavam tentando
proteger (6.14).
Por isso que ele gerou a Isaque e o
circuncidou ao oitavo dia e mais tarde gerou a Jacó e aos doze. Ele avança em
sua narrativa e já fala da inveja dos irmãos de José, pois seus irmãos, os
patriarcas, o venderam como escravo para o Egito.
No entanto, Deus era com José no Egito e o
abençoou e o prosperou muitíssimo tornando-o governador do Egito e do palácio
real.
Fala ele da fome que havia na terra e que
Jacó fora buscar alimentos no Egito quando se encontraram com José que todos
pensavam estar morto há muito tempo.
José então se dá a conhecer a seus irmãos e
manda chamar ao seu pai e toda a sua casa para irem morar no Egito durante a
crise de fome que havia na terra. Eram elas setenta e cinco pessoas. O texto
hebraico de Ex 1.15 declara "setenta", porém a tradução grega do
Antigo Testamento (Septuaginta), que At sete basicamente acompanha, além dos
fragmentos de Êxodo encontrados nos Manuscritos do Mar Morto, traz
"setenta e cinco".
A explicação para o número de "setenta
e cinco" se encontra nos cinco descendentes de José incluídos na tradução
grega de Gn 46.20, que registra dois filhos de Manassés e dois filhos e um neto
de Efraim.
O tempo passou e todos daquela geração
morreram. Depois foram levados de volta a Siquém e colocados no túmulo que
Abraão havia comprado ali dos filhos de Hamor, por certa quantia.
Estêvão condensou os fatos sobre a compra
do sepulcro pelo patriarca. Jacó foi sepultado na caverna de Macpela, em Hebrom
(Gn 50.13) e, de acordo com Josefo (Antiguidades, 2.199), os irmãos de José
também foram enterrados em Hebrom.
Porém, os ossos de José foram sepultados em
Siquém, na terra que Jacó havia comprado dos filhos de Hamor (Gn 33.19; 50.25;
Ex 13.19; Js 24.32). Os que estavam ouvindo Estêvão sabiam que Jacó e seus
filhos haviam sido sepultados em locais diferentes (Hebrom e Siquém). A
narrativa aqui está muito resumida.
Como se aproximava o tempo dos 430 anos em
que o povo seria liberto, eles haviam se multiplicado em demasia e outro rei
que não conhecia José, se levantou para governar o Egito.
Ele não fora um bom rei para o povo hebreu
e os oprimiu o povo a ponto de tentar contra a vida dos recém-nascidos para que
não sobrevivessem e Moisés era uma das crianças alvos da morte daquele sistema.
Foi nesse momento que nasceu Moisés,
formoso, e que por três meses fora criado na casa de seu pai até que não teve
mais jeito e sua mãe teve de abandoná-lo à sua sorte, colocando-o num cesto em
um rio. Providencialmente, ele foi apanhado pela filha do Faraó que o educou e
o fez poderoso em palavras e obras. Quem acabou sendo contratada pela filha do
Faraó para amamentar a criança fora a própria mãe de Moisés.
Moisés foi educado em toda a ciência dos
egípcios. Ex 2.10 declara que quando Moisés cresceu, a sua ama (a mãe de
Moisés) "o trouxe à filha de Faraó, da qual passou ele a ser filho".
A pressuposição e que, como príncipe real, ele passou a receber uma instrução
totalmente egípcia.
Ao completar seus 40 anos, ele, Moisés,
resolve visitar a seus irmãos israelitas e imaginava que eles o receberiam, mas
fora rejeitado e com medo fugiu do Egito indo par ao deserto, indo morar em
Midiã e ali ficou como estrangeiro por mais 40 anos e teve dois filhos.
Quando se completaram mais 40 anos, Deus
apareceu a Moisés numa sarça ardente e o comissionou para voltar ao Egito
libertar o povo da opressão, como ele quis fazer sozinho, confiando em sua
própria força e habilidade, 40 anos antes.
Aos 40 anos ele fora rejeitado, mas agora
era o escolhido de Deus e ele atendeu ao Senhor e foi, confiado agora em Deus,
libertar o povo com realização de grandes maravilhas e sinais. Também conduziu
o povo no deserto por mais 40 anos e faleceu sem entrar na Terra Prometida, mas
a vendo de longe.
Foi esse Moisés que disse a povo que Deus
haveria de levantar outro professa semelhante a ele em tempos futuros. A
primeira referência indireta que Estêvão faz do sucessor de Moisés: Jesus,
aquele que foi rejeitado.
Era esse Moisés quem esteve na congregação
no deserto. "Congregação" é uma tradução do termo grego ekklesia
(igreja), que é usado com frequência na Septuaginta (a tradução grega do At)
como tradução de uma palavra hebraica que significa "assembleia" ou
"congregação em adoração" (5.11).
Ali, ele falava com o anjo no monte Sinai.
Embora Moisés tenha recebido a lei do próprio Deus no monte Sinai (Ex 20.1,21),
de algum modo Deus a entregou a Moisés e ao povo por intermédio de anjos (Dt
33.2; At 7.53; GI 3.19; Hb 2.2).
E dos anjos recebeu palavras vivas para
no-las transmitir. Moisés, ao receber a lei e escrevê-la, tornou-se mediador da
lei de Deus, que foi dada para nos corrigir e instruir, levando-nos em
obediência a Cristo (Gl 3.24).
No entanto, o povo de Deus rejeitou tudo
aquilo e fizeram deuses às suas imagens e semelhanças para os servirem em escravidão
total e cega. Fizeram um ídolo de ouro em forma de bezerro, lhe ofereceram
sacrifícios e celebraram em honra ao que as suas mãos tinham feito.
O resultado disso foi o abandono de Deus
deles para ficarem à vontade com suas sortes, à mercê de suas vontades e
caprichos, seguindo o vento para colherem as tempestades.
Cada vez mais se afundaram no pecado a
ponto de levantarem santuários a Moloque e a estrela do seu deus Renfã, os
ídolos que fizeram para adorarem.
A rejeição a Deus obrigou o Senhor a
enviá-los ao exílio na Babilônia. O problema da rejeição a Deus por causa da
dureza de seus corações é que eles acabam caindo na operação do erro e do
engano.
Estêvão fala que no deserto os antepassados
tinham o tabernáculo da aliança, ou, o tabernáculo do Testemunho. O tabernáculo
do Antigo Testamento continha o Testemunho de Deus, isto é, a sua presença e a
sua promessa representadas na arca da aliança e nas tábuas que continham os Dez
Mandamentos, chamados de 'o Testemunho' (esse termo hebraico está relacionado a
uma palavra babilónica que significa 'estipulações da aliança'; cf. Ex
25.16,21-22; 31.7).
A presença e o poder vivificadores de Deus
também estavam simbolizados na mesa dos pães da proposição (Ex 37.10-16: Hb
9.2), no candelabro de sete hásteas (Ex 37.17-23; cf. Jo 8.12; Ap 1.12-18) e no
altar do incenso (6 37.25.29), que representava as orações do povo de Israel
subindo para Deus que estava sempre presente (SI 141.2; Ap 8.3.4).
Aquele tabernáculo tinha sido feito em obediência
a Deus e conforme o modelo que tinham visto da parte de Deus. Eles receberam o
tabernáculo e o levaram sob a liderança de Josué para a Terra Prometida e lá
permaneceu até a época de Davi.
Davi tinha encontrado graça da parte de
Deus e quis providenciar uma habitação para o Deus de Jacó, mas foi seu filho,
seu descendente, Salomão, quem edificou o templo.
Todavia, Deus não habita em templos feitos
pelos homens, pois que o céu é o seu trono e a terra o estrado de seus pés,
sendo que foram as suas mãos que fizeram todas as coisas – Is 66.1-2.
Até aqui ele falou, pregou e ensinou e
agora os exorta. Ao se referir a eles, os chamam de homens de dura cerviz e
incircuncisos de coração e de ouvidos, ele os acusava de estarem resistindo ao
Espírito Santo e nisso se esforçando muito.
Eles não ouviriam a partir do próprio
coração, e nem obedeceriam ao Senhor e às Escrituras que Estêvão estava
citando. Essas metáforas são figuras do Antigo Testamento para representar a
teimosia espiritual e pessoas não regeneradas (Ex 32.9; 33.3,5; Dt 9.6; 10.16;
30.6; Jr 4.4).
Ele pergunta para eles sobre qual dos
profetas eles não perseguiram? Ele dizia que fora os antepassados que mataram
aqueles que prediziam a vinda do Justo. Um título usado para o Senhor
Todo-Poderoso (ls 24.16) e para Jesus Cristo (22.14; I Jo 2.1). Os antepassados mataram os profetas e eles
estavam se tornando iguaizinhos sendo traidores e assassinos, eles que tinham
recebido a Lei por meio de anjos, mas que não a obedeceram.
Ao ouvirem isso, ficaram muito furiosos e
estavam já rangendo os dentes contra ele. O ódio os consumia e os cegava
completamente. Ele foi uma luz forte em seu meio, mas preferiram as trevas. Assim
são todos os que rejeitam a Deus e aos que pregam em nome de Jesus.
Estêvão de tão cheio de Deus agora via a
glória de Deus. A presença luminosa de Deus e seu trono (cf. Ap 15.8;
21.11,23). Também ele via quem estava à sua direita. Geralmente as Escrituras
dizem que Jesus está sentado à direita de Deus porque a sua obra está terminada
(Rm 8.34; Cl 3.1; Hb 10.12); aqui, porém, ele está em pé para receber Estêvão
ou levantou-se como seu advogado de defesa. Nesse episódio, o Filho do Homem
foi tanto o juiz como o advogado.
A visão de Estêvão do Filho do Homem nos
céus deve ter evocado no Sinédrio uma lembrança vívida do julgamento de Jesus
que, ao responder a pergunta "És tu o Cristo?", respondeu: "Eu
sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo com
as nuvens do céu" (Mc 14.61-62).
Estêvão declarou estar vendo esse mesmo
Jesus, porém agora sentado à direita de Deus. Essa visão comprovou a veracidade
das palavras de Estêvão e a condenação do Sinédrio por causa da rejeição.
Eles tamparam os seus ouvidos para não
ouvirem o que ele dizia e o arrastaram para fora da cidade e ali o apedrejaram.
As suas vestes eles deixaram aos pés de um jovem chamado Saulo.
Saulo (que mais tarde seria chamado de
Paulo) era associado ao Sinédrio (pois era fariseu; Fp 3.5) e possivelmente foi
um dos instigadores do julgamento de Estêvão (8.3; 9.1-2). E bastante
apropriado que Lucas faça menção de Saulo nesse momento, uma vez que é o
segundo personagem mais importante do seu livro.
Estêvão já partindo para a glória, ora pelos
seus inimigos para sobre eles não ser imputado aquele pecado! Compare essa
declaração com a que Jesus proferiu em Lc 23.34.
Então, adormeceu, um eufemismo para morreu (Jo
11.11-13).
Porventura, é
isto assim?
At 7:2 Estêvão respondeu:
Varões irmãos
e pais, ouvi.
O
Deus da glória apareceu a Abraão, nosso pai,
quando estava
na Mesopotâmia, antes de habitar em Harã,
At 7:3 e lhe
disse:
Sai
da tua terra
e
da tua parentela
e
vem para a terra que eu te mostrarei.
At 7:4 Então,
saiu da terra dos caldeus
e foi habitar
em Harã.
E dali, com a
morte de seu pai,
Deus
o trouxe para esta terra
em
que vós agora habitais.
At 7:5 Nela,
não lhe deu herança,
nem sequer o espaço
de um pé;
mas
prometeu dar-lhe a posse dela
e,
depois dele, à sua descendência,
não
tendo ele filho.
At 7:6 E
falou Deus que a sua descendência
seria
peregrina em terra estrangeira,
onde
seriam escravizados
e
maltratados por quatrocentos anos;
At
7:7 eu, disse Deus,
julgarei
a nação da qual forem escravos;
e,
depois disto,
sairão
daí
e
me servirão neste lugar.
At
7:8 Então, lhe deu a aliança da circuncisão;
assim,
nasceu Isaque,
e
Abraão o circuncidou ao oitavo dia;
de Isaque
procedeu Jacó,
e deste, os
doze patriarcas.
At 7:9 Os
patriarcas,
invejosos
de José,
venderam-no
para o Egito;
mas
Deus estava com ele
At
7:10 e livrou-o de todas as suas aflições,
concedendo-lhe
também graça
e
sabedoria perante Faraó, rei do Egito,
que
o constituiu governador
daquela
nação
e de toda a
casa real.
At
7:11 Sobreveio, porém, fome em todo o Egito;
e,
em Canaã, houve grande tribulação,
e
nossos pais não achavam mantimentos.
At 7:12 Mas,
tendo ouvido Jacó que no Egito havia trigo,
enviou,
pela primeira vez, os nossos pais.
At
7:13 Na segunda vez,
José se fez
reconhecer por seus irmãos,
e se tornou
conhecida de Faraó
a
família de José.
At
7:14 Então, José mandou chamar a Jacó, seu pai,
e toda a sua
parentela,
isto
é, setenta e cinco pessoas.
At
7:15 Jacó desceu ao Egito,
e ali morreu
ele
e também
nossos pais;
At
7:16 e foram transportados para Siquém
e
postos no sepulcro que Abraão
ali
comprara a dinheiro
aos
filhos de Hamor.
At 7:17 Como,
porém, se aproximasse o tempo da promessa
que
Deus jurou a Abraão,
o
povo cresceu
e
se multiplicou no Egito,
At
7:18 até que se levantou ali outro rei,
que
não conhecia a José.
At 7:19 Este
outro rei tratou com astúcia a nossa raça
e
torturou os nossos pais,
a ponto de
forçá-los a enjeitar seus filhos,
para
que não sobrevivessem.
At
7:20 Por esse tempo, nasceu Moisés,
que
era formoso aos olhos de Deus.
Por três
meses, foi ele mantido na casa de seu pai;
At
7:21 quando foi exposto,
a
filha de Faraó o recolheu
e
criou como seu próprio filho.
At 7:22 E
Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios
e
era poderoso em palavras e obras.
At
7:23 Quando completou quarenta anos,
veio-lhe
a idéia de visitar seus irmãos,
os
filhos de Israel.
At 7:24 Vendo
um homem tratado injustamente,
tomou-lhe
a defesa
e vingou o
oprimido, matando o egípcio.
At
7:25 Ora, Moisés cuidava que seus irmãos entenderiam
que
Deus os queria salvar por intermédio dele;
eles,
porém, não compreenderam.
At
7:26 No dia seguinte, aproximou-se de uns que brigavam
e
procurou reconduzi-los à paz, dizendo:
Homens,
vós sois irmãos;
por
que vos ofendeis uns aos outros?
At
7:27 Mas o que agredia o próximo o repeliu, dizendo:
Quem
te constituiu autoridade e juiz sobre nós?
At 7:28
Acaso, queres matar-me, como fizeste ontem ao egípcio?
At
7:29 A estas palavras Moisés fugiu
e
tornou-se peregrino na terra de Midiã,
onde
lhe nasceram dois filhos.
At
7:30 Decorridos quarenta anos,
apareceu-lhe,
no deserto do monte Sinai,
um
anjo, por entre as chamas de uma sarça
que
ardia.
At 7:31
Moisés, porém, diante daquela visão,
ficou
maravilhado
e,
aproximando-se para observar,
ouviu-se
a voz do Senhor:
At
7:32 Eu sou o Deus dos teus pais,
o
Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó.
Moisés,
tremendo de medo,
não
ousava contemplá-la.
At
7:33 Disse-lhe o Senhor:
Tira
a sandália dos pés,
porque
o lugar em que estás é terra santa.
At
7:34 Vi, com efeito,
o
sofrimento do meu povo no Egito,
ouvi o seu
gemido
e desci para
libertá-lo.
Vem
agora,
e
eu te enviarei ao Egito.
At
7:35 A este Moisés, a quem negaram reconhecer, dizendo:
Quem
te constituiu autoridade e juiz?
A este enviou
Deus como chefe e libertador,
com
a assistência do anjo que lhe apareceu na sarça.
At 7:36 Este
os tirou,
fazendo
prodígios e sinais na terra do Egito,
assim
como no mar Vermelho e no deserto,
durante
quarenta anos.
At
7:37 Foi Moisés quem disse aos filhos de Israel:
Deus
vos suscitará dentre vossos irmãos
um
profeta semelhante a mim.
At
7:38 É este Moisés quem esteve
na
congregação no deserto,
com
o anjo que lhe falava no monte Sinai
e
com os nossos pais;
o qual
recebeu palavras vivas para no-las transmitir.
At
7:39 A quem nossos pais não quiseram obedecer;
antes,
o repeliram
e,
no seu coração, voltaram para o Egito,
At
7:40 dizendo a Arão:
Faze-nos
deuses que vão adiante de nós;
porque,
quanto a este Moisés,
que
nos tirou da terra do Egito,
não
sabemos o que lhe aconteceu.
At
7:41 Naqueles dias, fizeram um bezerro
e
ofereceram sacrifício ao ídolo,
alegrando-se
com as obras das suas mãos.
At 7:42 Mas
Deus se afastou
e os entregou
ao culto da milícia celestial,
como
está escrito no Livro dos Profetas:
Ó
casa de Israel, porventura,
me
oferecestes vítimas
e
sacrifícios no deserto,
pelo espaço
de quarenta anos,
At 7:43 e,
acaso, não levantastes o tabernáculo de Moloque
e
a estrela do deus Renfã,
figuras que
fizestes para as adorar?
Por
isso, vos desterrarei
para
além da Babilônia.
At
7:44 O tabernáculo do Testemunho estava
entre
nossos pais no deserto,
como determinara
aquele que disse a Moisés que o fizesse
segundo
o modelo que tinha visto.
At
7:45 O qual também nossos pais, com Josué,
tendo-o
recebido,
o levaram,
quando tomaram posse das nações
que Deus
expulsou da presença deles,
até
aos dias de Davi.
At
7:46 Este achou graça diante de Deus
e
lhe suplicou a faculdade de prover morada
para
o Deus de Jacó.
At
7:47 Mas foi Salomão quem lhe edificou a casa.
At 7:48
Entretanto, não habita o Altíssimo em casas feitas por mãos humanas;
como
diz o profeta:
At
7:49 O céu é o meu trono,
e
a terra, o estrado dos meus pés;
que casa me
edificareis, diz o Senhor,
ou
qual é o lugar do meu repouso?
At 7:50 Não
foi, porventura, a minha mão
que
fez todas estas coisas?
At 7:51
Homens de dura cerviz
e incircuncisos
de coração e de ouvidos,
vós
sempre resistis ao Espírito Santo;
assim como
fizeram vossos pais,
também
vós o fazeis.
At 7:52 Qual
dos profetas vossos pais não perseguiram?
Eles
mataram os que anteriormente anunciavam
a
vinda do Justo,
do qual vós
agora vos tornastes traidores e assassinos,
At 7:53 vós
que recebestes a lei por ministério de anjos
e
não a guardastes.
At 7:54 Ouvindo eles isto,
enfureciam-se
no seu coração
e rilhavam os
dentes contra ele.
At
7:55 Mas Estêvão,
cheio
do Espírito Santo,
fitou
os olhos no céu
e
viu a glória de Deus e Jesus,
que
estava à sua direita,
At
7:56 e disse:
Eis
que vejo os céus abertos
e
o Filho do Homem, em pé
à
destra de Deus.
At 7:57 Eles, porém, clamando em alta
voz,
taparam os
ouvidos
e, unânimes,
arremeteram
contra ele.
At 7:58 E, lançando-o fora da cidade,
o
apedrejaram.
As testemunhas deixaram suas vestes
aos pés de um
jovem
chamado
Saulo.
At 7:59 E apedrejavam Estêvão,
que invocava
e dizia:
Senhor
Jesus,
recebe
o meu espírito!
At 7:60
Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz:
Senhor, não
lhes imputes este pecado!
Com
estas palavras,
adormeceu.
Apedrejado, pegam das vestes de Estêvão e
as colocam aos pés daquele que irá ser o maior teólogo de todos os tempos, o
pequeno-grande Apóstolo Paulo.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete.
...
sábado, 7 de novembro de 2015
sábado, novembro 07, 2015
Jamais Desista
Atos 6.1-15 - A INSTITUIÇÃO DO DIACONATO!
Como já dissemos, Atos foi escrito para
orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o
Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao
mundo gentio. Estamos no capítulo 6, da parte II.
Breve síntese do capítulo 6
Temos neste capítulo a instituição do
diaconato por conta de um problema natural surgido entre os helenistas e os
hebreus relacionados às suas viúvas.
Foi necessária a separação entre eles
daqueles que serviriam e se dedicariam à oração e à ministração da palavra e
aqueles que iriam servir às mesas. Assim, foram escolhidos sete varões cujas
características se aplicam a todos os que devem servir a Cristo, no diaconato:
- De boa reputação.
- Cheios do Espírito.
- Cheios de sabedoria.
Os apóstolos impõem as suas mãos sobre eles
para os consagrarem a esse serviço e desta forma a igreja ia crescendo e
conquistando muitos adeptos, inclusive sacerdotes por conta das coisas que
Jesus permitiu que fizessem por meio de seu nome.
A partir do verso sete, a história começa a
se concentrar em um diácono: Estevão cujo rosto contemplado pelos adversários
parecia em sua aparência a de um anjo.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
II. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO EM JERUSALÉM (3.1-7.60) - continuação.
Como dissemos, os apóstolos testemunharam
de Cristo primeiramente em Jerusalém, conforme foram instruídos, realizando
milagres e pregando o evangelho de Cristo; porém, sofreram muitas perseguições.
A igreja cresceu em Jerusalém e com esse crescimento sobrevieram discórdias
internas. Mesmo assim, a igreja permaneceu firme e continuou a crescer em
número em Jerusalém.
Essa parte II foi dividida em seis seções:
A. O milagre e o sermão de Pedro no Templo (3.1-26) – já vimos; B. A perseguição pelo Sinédrio (4.1-31) – já vimos; C. A vida em comunidade entre
os cristãos (4.32-5.11) – já vimos;
D. Nova perseguição pelo Sinédrio (5.12-42) – já vimos; E. Continuação da vida em comunidade entre os cristãos
(6.1-7) – veremos agora; e, F A
perseguição, o sermão e o martírio de Estêvão (6.8-7.60) – começaremos a ver agora.
E. Continuação da vida em comunidade (6.1-7).
Veremos nos próximos sete versículos, a continuação
da vida em comunidade entre os cristãos. Alternando entre perseguições e vida
comunitária, Lucas retorna novamente aos acontecimentos da vida cristã em
comunidade.
Surgiu na igreja uma discussão entre os
judeus palestinos e os judeus helenistas que foi resolvida com os apóstolos
sugerindo que a igreja escolhesse alguns servos para auxiliar em sua
organização.
Essa solução demonstrou a necessidade de
liderança, ordem e serviço dentro da igreja.
As viúvas dos judeus de fala grega estavam
sendo esquecidas na distribuição diária dos alimentos e isso estava trazendo
transtornos ao povo.
O Antigo Testamento exigia que as pessoas
demonstrassem compaixão pelos pobres e necessitados. Essa preocupação é
percebida nas ações que foram postas em prática em 2.44-45; 4.34-37.
Aqui, porém, surgiu o velho problema da
discriminação social: as viúvas dos judeus gregos eram consideradas como
estrangeiras pelos judeus hebraicos nativos e, por isso, não estavam sendo
atendidas pela distribuição habitual de alimentos (provavelmente disponíveis,
em parte, pelas contribuições generosas relatadas em 4.34-37).
Isso constrangeu a todos e trouxe um
problema que necessitaria de resolução entre os doze. Matias agora pertencia ao
grupo dos doze apóstolos (1.26), o que representa uma alteração no termo 'os
onze' (1.26; 2.14; Lc 24.9,33).
Essa citação “discípulos”, no verso dois, é
a primeira de uma série de ocorrências em Atos nas quais os cristãos agora são
chamados de “discípulos” (p. ex.. 6.7; 9.1; 11.26; 13.52). Contudo, Paulo não
empregou esse termo para se referir aos cristãos.
Eles estavam preocupados com o ministério da
palavra de Deus que começava a ficar sufocada pelas atividades necessárias do
dia-a-dia.
Nessa questão que envolveu a organização
inicial da igreja, Lucas registra dois ministérios importantes da igreja do
Novo Testamento:
(1)
O
ministério da palavra e da oração (vs. 4).
(2)
O
ministério de suprir as necessidades físicas dos cristãos, resumido na
expressão "servir às mesas".
O grego utiliza o verbo diakoneo ("servir"), de onde
procede a palavra portuguesa para "diácono".
Em 6.1, a forma nominal desse verbo é
traduzida como "distribuição", sendo empregada também para se referir
ao "ministério" dos apóstolos no vs. 4.
As qualificações para o ofício de diácono
estão descritas em 1Tm 3.8-13.
Os membros da igreja elegeram sete homens
que foram ordenados (separados para o serviço) pelos apóstolos por meio da
oração e da imposição de mãos (vs. 6). Eles eram cheios do Espírito e de
sabedoria. Em qualquer época, há dois requisitos para o ministério de servir:
ü
Obediência
ao Espírito.
ü
Ação
orientada pela sabedoria.
Essa ação proposta pelos doze agradou a
igreja. Todos os homens tinham nomes gregos, o que pode indicar que eram judeus
da dispersão. Contudo, nessa época muitos judeus palestinos tinham nomes gregos
(p. ex., Simão Pedro).
O primeiro e o último da lista receberam o
registro de suas qualidades: Estêvão ("homem cheio de fé e do Espírito
Santo") recebeu esse atributo por causa de sua atuação em 6.8-7.60; e
Nicolau ("prosélito de Antioquia") presumivelmente para indicar a
natureza cosmopolita de seu serviço e salientar Antioquia, que em breve seria
alvo e centro de atividade missionária.
As qualidades de Filipe também são
apontadas (8.5-6,26-40), em virtude de seu posterior ministério na Samaria e
seu encontro com o eunuco etíope.
F A perseguição, o sermão e o martírio de Estêvão (6.8-7.60).
A partir do vs. 8 até ao final do próximo
capítulo, veremos a perseguição, o sermão e o martírio de Estêvão, um dos sete
diáconos.
Estêvão foi o primeiro mártir da igreja
cristã. Seu sermão revelou o fracasso espiritual da Israel do Antigo Testamento
e apresentou a esperança que é oferecida em Cristo. Contudo, a pregação dessa
mensagem causou o seu assassinato.
Lucas encantou-se com a coragem e fé de
Estêvão ao enfrentar seus oponentes. Essas ações de Estêvão exemplificaram o
poder do testemunho no Espírito em outros que não os apóstolos.
Todos os sete que foram apresentados aos
apóstolos e estes impuseram as mãos sobre eles, foram:
(1)
Estêvão,
homem cheio de fé e do Espírito Santo. Ele realizava grandes maravilhas e
sinais entre o povo.
(2)
Filipe,
posteriormente realizou milagres semelhantes (8.6) àqueles dos apóstolos que o
haviam ordenado.
(3)
Prócoro.
(4)
Nicanor.
(5)
Timom.
(6)
Pármenas.
(7)
Nicolau,
um convertido ao judaísmo, proveniente de Antioquia.
Movidos de inveja, ódio e cheios de
Satanás, os membros da chamada sinagoga dos libertos (era formada por judeus
que haviam sido libertos da escravidão), dos judeus de Cirene (uma conhecida
cidade ao norte da África) e de Alexandria, bem como das províncias da Cilícia (uma
província romana localizada no sudeste da Ásia Menor. Tarso, cidade natal de
Paulo - 9.11,30; 11.25 -, era uma das cidades mais importantes dessa região.) e
da Ásia (uma província romana que se localizava a oeste da atual Turquia),
começaram a discutir com Estevão.
Como não podiam com ele prevalecer, usaram
de malignos artifícios para o prenderem e o acusaram, falsamente, de ter
blasfemado contra Moisés e contra Deus – vs. 11.
A oposição ferrenha contra Estêvão incluiu
subornar falsas testemunhas, incitar o povo e os líderes, prender Estêvão e
levá-lo perante o Sinédrio.
Embora Estevão, à luz do evangelho, talvez
tenha começado o seu sermão expressando certa preocupação quanto à observância
superficial dos detalhes técnicos da lei, o que de fato falou (ver o cap. 7)
era que Moisés - do mesmo modo que Jesus e o próprio Estêvão - foi rejeitado
pelo seu povo (7.35,39). Isso não deveria ter sido considerado como blasfêmia
contra Moisés e Deus.
Estêvão também não fez objeções ao templo;
apenas declarou que Deus não está confinado às construções feitas pelos homens,
uma vez que o céu é sua habitação e seu trono (7.48-50).
Na verdade, Estêvão estava confirmando a
lei e os ensinamentos de Moisés, especialmente porque eles apontavam para
Cristo (7.37-38; cf. 1 Rs 8.27; 2Cr 2.6; 6.18).
As testemunhas falsas o acusavam de falar
contra este lugar santo e contra a lei e que também esse Jesus, o Nazareno,
destruiria aquele lugar e mudaria os costumes que Moisés havia ligado a eles.
A liderança judaica conhecia essa mal
interpretada citação de Jesus (Jo 2.19), mas não há evidências de que Estêvão a
conhecesse ou a tivesse pronunciado.
Estêvão não teve dúvida em defender que os
costumes judaicos deveriam se ajustar ao evangelho.
Lucas destaca no vs. 15 que aqueles homens
que estavam olhando para Estevam - todos os que estavam sentados no Sinédrio - observavam
que o rosto dele parecia o rosto de um anjo.
multiplicando-se
o número dos discípulos,
houve
murmuração dos helenistas contra os hebreus,
porque
as viúvas deles estavam sendo esquecidas
na
distribuição diária.
At 6:2 Então, os doze convocaram a
comunidade dos discípulos e disseram:
Não é
razoável que nós abandonemos a palavra de Deus
para
servir às mesas.
At 6:3 Mas,
irmãos, escolhei dentre vós sete homens
de
boa reputação,
cheios
do Espírito
e
de sabedoria,
aos
quais encarregaremos deste serviço;
At 6:4 e,
quanto a nós, nos consagraremos
à
oração
e
ao ministério da palavra.
At 6:5 O parecer agradou a toda a
comunidade;
e elegeram
Estêvão,
homem
cheio de fé
e
do Espírito Santo,
Filipe,
Prócoro,
Nicanor,
Timão,
Pármenas
e Nicolau,
prosélito de Antioquia.
At 6:6 Apresentaram-nos perante os
apóstolos,
e estes,
orando,
lhes
impuseram as mãos.
At 6:7 Crescia a palavra de Deus, e, em
Jerusalém,
se
multiplicava o número dos discípulos;
também
muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé.
At 6:8 Estêvão,
cheio de
graça e poder,
fazia
prodígios
e
grandes sinais entre o povo.
At 6:9 Levantaram-se, porém, alguns
dos que eram
da sinagoga chamada
dos
Libertos, dos cireneus, dos alexandrinos
e
dos da Cilícia e Ásia,
e
discutiam com Estêvão;
At 6:10 e não podiam resistir à
sabedoria
e ao Espírito, pelo qual ele falava.
At 6:11 Então, subornaram homens que
dissessem:
Temos ouvido
este homem proferir blasfêmias
contra
Moisés
e
contra Deus.
At 6:12 Sublevaram
o povo,
os anciãos
e os escribas
e,
investindo,
o
arrebataram, levando-o ao Sinédrio.
At 6:13 Apresentaram testemunhas falsas,
que depuseram:
Este homem
não cessa de falar contra o lugar santo e contra a lei;
At
6:14 porque o temos ouvido dizer que esse Jesus,
o
Nazareno,
destruirá
este lugar
e
mudará os costumes que Moisés nos deu.
At 6:15 Todos os que estavam assentados
no Sinédrio,
fitando os
olhos em Estêvão,
viram
o seu rosto como se fosse rosto de anjo.
O crescimento e avanço da igreja era
notório e isto enfureceu e despertou a inveja na oposição que primeiramente
tentou discutir com ele, mas não pode por causa de sua sabedoria e
conhecimento. Sendo assim, logo começou a mentir e a planejar o mal contra
eles.
A lição que fica é que quando estivermos
pregando com sabedoria e poder de Deus, muitos se converterão, mas outros, por
causa da inveja, terão forças para planejarem o mal e o executarem. E agora,
deixaremos de pregar por causa disso?
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete.
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