quarta-feira, 9 de setembro de 2015
quarta-feira, setembro 09, 2015
Jamais Desista
Marcos 8.1-38 - UM CONVITE IRRECUSÁVEL: QUER VIR APÓS JESUS?
Estamos vendo o evangelho de Marcos que foi
escrito para apresentar as boas-novas de Jesus a um público essencialmente
gentio por meio da narração do testemunho dos discípulos a respeito dos fatos
notáveis sobre a vida, a morte e a ressurreição de Cristo. Estamos na parte II,
no capítulo 8.
II. O MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILEIA (1.14 - 9.50) – continuação.
Como já dissemos, até ao cap. 9, estaremos
vendo o ministério de Jesus na Caldeia, onde Marcos o divide, conforme a BEG,
em dois estágios. Antes de passar ao relato da atividade de Jesus na Judeia e
em Jerusalém, Marcos descreveu como Jesus fez grande parte da sua obra na
Galileia, uma região ao norte conhecida como gentia, pois muitos gentios
moravam ali. Ao focalizar a atenção do ministério de Jesus aos gentios, Marcos
procurava despertar o interesse dos seus leitores gentios que seguiam a Cristo.
Esta parte II foi dividida em 17 subpartes,
conforme a BEG: A. O chamado dos primeiros discípulos (1.14-20) – já vimos; B. O ministério em
Cafarnaum (1.21-34) – já vimos; C. O
ministério ao redor da Caldeia (1.35-45)
– já vimos; D. Curando em Cafarnaum (2.1-12) - veremos agora; E. O chamado de Levi (2.13-17) - veremos agora; F Controvérsias com as
autoridades (2.18 - 3.12) – já vimos;
G. O chamado dos doze (3.13-19) – já
vimos; H. Acusações em Cafarnaum (3.20-35) – já vimos; I. As parábolas do reino (4.1-34) – já vimos; J. A viagem para Decápolis (4.35 - 5.20) – já vimos; K. A continuidade do
ministério na Galileia (5.21 - 6.6) – já
vimos; L. A missão dos doze na Galileia (6.7-30) – já vimos; M. A alimentação dos cinco mil (6.31-44) – já vimos; N. A visita a Genesaré (6.45 -
7.23) – já vimos; O. Tiro, Sidom e
Decápolis (7.24 - 8.9) – concluiremos agora; P. A região de Cesareia de Filipe
(8.10 - 9.32) – começaremos a ver agora;
e, Q. O retorno a Cafarnaum (9.33-50).
O. Tiro, Sidom e Decápolis (7.24 - 8.9) - continuação.
Como já falamos, Jesus retornou ao
território gentio visando estender o seu ministério para muito além da
fronteira com Israel.
Jesus Cristo está a multiplicar os pães e
peixes para uma grande multidão. Não havia pães, nem peixes para se quer duas
pessoas, mas havia alguma coisa com eles e Deus iria usar aquilo que eles
tinham para abençoá-los naquilo que não tinham.
Poderia o Senhor criar do nada e
abençoá-los, poderia sim, mas ele preferiu abençoá-los naquilo que tinham. Foi
aquilo que tinham, ainda que muito pouco, que Deus usou para abençoá-los tão
maravilhosamente.
Nunca somos tão miseráveis e tão sofredores
que não venhamos a possuir algo que Deus nos deu que não possa servir para
nossa virada. Eu não imagino que haja “coitados”, nem “tadinhos” por que a graça
de Deus tem alcançado a todos nós.
Depois dessa multiplicação maravilhosa, os
fariseus pedem a Jesus um sinal, mas este, indignado com tal pedido atrevido, descabido
e maligno, lhes responde duramente que nenhum sinal seria dado. A incredulidade
é algo muito sério diante de Deus. Cuidado com ela!
Depois, Jesus cura o cego de Betsaida e
interroga os discípulos sobre o que dizem acerca dele, de quem ele era. Pedro
inspirado confessa que ele é o Cristo, mas, ato contínuo – acho que se
ensoberbeceu – quer dar conselhos a Jesus e recebe uma cruel advertência e
repreensão. Vejamos com maiores detalhes com a ajuda preciosa da BEG:
Dos versos 1 ao 10, o relato da segunda
alimentação milagrosa. Posteriormente, Jesus falou sobre o significado
teológico desses dois milagres (vs. 18-21).
Uma vez que esse milagre aconteceu
provavelmente em Decápolis (7.31), é evidente que Jesus estendeu a sua
compaixão para além das ovelhas perdidas de Israel (6.34) em direção aos
gentios, como sugere a cura da filha da mulher sírio-fenícia (7.24-30) e do seu
ministério em território gentio (7.31-37).
Marcos demonstra a missão mundial da igreja
ao registrar esses fatos.
Considerando o que Jesus havia feito
anteriormente em circunstâncias semelhantes, era justificada a repreensão que fez
aos seus discípulos por causa dessa pergunta dos discípulos de que estavam no
deserto e como haveriam de arrumar comida para tão grande multidão (vs. 17-18).
Outra tradução possível do termo grego para deserto é "lugar
solitário" (1.35; 6.32).
Dos sete pães que conseguiram e de alguns
peixinhos, Jesus multiplicou os alimentos, saciou a fome de todos e ainda
colheram, do que sobrou, sete cestos cheios dos pedaços que sobraram, sendo que
se alimentaram 4000 homens. Não era justamente sete o total de pães que tinham?
Agora esse total era de sete cestos cheios de pedaços que sobraram.
P. A região de Cesareia de Filipe (8.10 - 9.32).
Após alimentá-los entra num barco e vai para
a região de Dalmanuta. Dos versos 10 até o 32, do próximo capítulo, estarão
eles na região de Casareis de Filipe.
Marcos registra que Jesus visitou a região
de Cesareia de Filipe, onde Cristo realizou muitos milagres, enfrentou
controvérsias e instruiu seus discípulos quanto ao que deveriam fazer e sobre a
importância da sua morte e ressurreição.
Daimanuta – vs. 10 - era certamente uma
vila na margem oeste do mar da Galileia, embora a sua localização exata seja
desconhecida.
Quem surge e com que finalidade diante de Jesus?
Os fariseus que queriam e exigiam um sinal do céu. Jesus não fazia milagres a
pedido, especialmente para os céticos que procuravam testá-lo. O mesmo verbo é
usado no episódio da tentação de Satanás (Mt 4.1).
Jesus não aceita tal provocação e se dirige
à outra margem do rio. Os discípulos tinham esquecido de levar pão – s. 14.
Essa frase junta essa passagem com os dois milagres da multiplicação dos pães
(vs. 15-21).
Jesus, então, os adverte sobre o fermento
dos fariseus e do fermento de Herodes – vs. 15. Jesus fez uso simbólico de um
ingrediente comum usado para fazer pão (veja também Mt 16.6; Lc 12.1).
O que parecia um pedido inocente e legítimo
para realizar um milagre (Lc 23.8) era, na verdade, uma rejeição de todo o seu
ministério e seus milagres anteriores.
Aqui, Jesus não estava apenas advertindo os
seus discípulos quanto a uma concepção superficial do seu papel, mas também
estava preparando-os para o ensino que em breve lhes daria quanto ao verdadeiro
significado de sua vinda e sua cruz (vs. 27,31). Esse ensino permaneceria
incompreensível para muitos judeus (1 Co 1.22-23).
No entanto, os discípulos parecia estarem “boiando”,
pois estavam discutindo o fato da advertência de Jesus sobre os fermentos e o
fato de eles não terem levado pães consigo – vs. 16, 17.
Os discípulos ainda estavam muito
preocupados com a substância material, cegos quanto à verdadeira vocação de seu
mestre e propensos à tentação do "fermento" dos fariseus (vs. 15).
Jesus se espanta e os censura – vs. 17 a 21.
Não compreendeis ainda? Aqui, o papei de Jesus no ensino e treinamento dos doze
se torna evidente (3.14).
A pergunta era uma repreensão: não por
terem falhado em entender o simbolismo teológico das duas multiplicações de
pães, mas por não terem percebido que o Senhor, que havia alimentado
milagrosamente cinco mil homens e depois quatro mil (além de suas famílias),
era capaz de cuidar das necessidades de doze homens (vs. 14,17). Jesus havia
demonstrado ser merecedor da total confiança deles em tudo o que lhes
revelaria.
Saindo dali, foram para Betsaida. Uma
aldeia de pescadores localizada na margem norte do mar da Galileia e também lar
de Filipe, André e Pedro.
Aqui, ele encontra um cego que algumas
pessoas trouxeram para Jesus ao menos tocar nele. Jesus o cura, mas este via os
homens como árvores, mas andando. Um homem cego pode conhecer as árvores por
meio do contato físico e da descrição destas. O propósito de Marcos aqui era
nos mostrar que a restauração da visão desse homem foi gradual.
Depois de totalmente curado, Jesus o envia
para sua casa e lhe diz para não entrar na aldeia. Jesus o conduziu para fora
da aldeia (vs. 23); então, é possível que esse milagre tenha sido planejado
como parte de um ensinamento para os discípulos: eles precisavam perceber que
Jesus estava curando gradualmente a cegueira espiritual deles e, embora
"não [compreendessem] ainda" (vs. 21) quem era Jesus, em breve
estariam aptos a ver "claramente" (vs. 25) o mistério de sua pessoa
(vs. 27ss.), do mesmo modo que nesse momento aquele homem enxergava.
No verso 27, em Cesareia de Filipe, uma
cidade localizada no sopé do monte Hermom e perto da nascente do rio Jordão - nessa
cidade Herodes, o Grande, construiu um templo de mármore em honra a César
Augusto. Filipe, filho de Herodes, o Grande, alterou o nome da cidade de Panias
para Cesareia; e para distingui-la da outra Cesareia, uma conhecida cidade
portuária do Mediterrâneo, chamou esta de Cesareia de Filipe – Jesus pergunta
aos seus discípulos o que o povo dizia dele e depois o que eles criam dele.
As respostas foram várias. Diziam ser ele
João Batista, Elias, um dos profetas até que Pedro pode exclamar que ele era o
Cristo. Novamente Jesus demonstra que os doze discípulos eram muito importantes
para o seu ministério (3.14; 8.21).
Jesus não deu importância ao que diziam os
"homens" (vs. 27), mas confirmou a confissão dos doze. Ele era de
fato o Cristo. Literalmente, "o Ungido", cujo termo em hebraico é mashiach, "o Messias".
Pedro falou em nome dos doze, usando o
artigo definido para indicar que Jesus é o ungido de Deus por excelência, E a
primeira vez na narrativa do Evangelho de Marcos que ocorre a palavra
"Cristo" (embora ela esteja incluída no título do Evangelho - 1.11).
A confissão de Pedro, assim como o
acontecimento da transfiguração (9.2-13), constituíram-se em pontos altos da
revelação da pessoa de Jesus. A partir desse momento, o ensino de Jesus se
concentrou na aproximação da sua morte, e logo ele daria início à sua jornada
em direção ao sul, para Jerusalém.
Jesus aproveita para exortarem a não dizerem
nada para ninguém ainda. Estranhamente, nesse ponto alto de autorrevelação,
Jesus ordenou que eles não espalhassem essa informação.
Jesus não permitiria que pessoas com ideais
sociopolíticos o vissem como um líder conquistador, revolucionário e
comprometessem a sua verdadeira vocação de Messias sofredor.
De 8.31 a 10.52, temos uma seção que se constitui
o divisor de águas do ministério terreno de Jesus (8.29). Consiste (tudo isso dirigido
especialmente aos doze):
(1)
Em
três predições da morte e ressurreição de Jesus (8.31; 9.31; 10.33-34).
(2)
Do
início da sua jornada para Jerusalém e à cruz.
(3)
Do
claro e constante (8.32) ensino sobre a verdadeira messianidade e discipulado.
No verso 31, Jesus indicou que o seu papel
de Messias sofredor era exigido pela profecia da Escritura e pelo decreto
soberano de Deus (9.31; veja também Lc 22.37; 24.7,26,44).
A profecia de Jesus quanto à sua morte e
ressurreição procedia em grande parte da sua compreensão das Escrituras do
Antigo Testamento.
A ideia de um Messias sofredor procede
particularmente de Is 52.13-53.12 (veja também Zc 9.9; 12.10; 13.7), mas também
do ensino difundido no Antigo Testamento sobre o sofrimento dos justos (p. ex.,
SI 22; 34.15ss.).
Era necessário, pois, que o Filho do Homem
sofresse muitas coisas e fosse rejeitado pelos anciãos - membros leigos do
Sinédrio. Esse conselho de setenta e um membros que governava os assuntos da comunidade
judaica era composto de anciãos, principais sacerdotes e mestres da lei – pelos
principais sacerdotes - é a primeira menção deles no Evangelho de Marcos (exceto
pela referência histórica em 2.26). Aqui, Jesus prediz que as famílias ricas
dos principais sacerdotes, procedentes dos saduceus, também estariam envolvidas
em sua morte – e pelos escribas.
Jesus dia que depois de três dias
ressuscitaria. Uma expressão semítica típica para dizer "em pouco
tempo" (veja Os 6.2; veja também Is 52.13; 53.10 e compare com SI 110.1;
Dn 7.13-14).
Normalmente Jesus falava ao público por
meio de parábolas (4.10-11), mas os doze receberam instruções claras (cf. Jo
16.25,29).
A comunicação particular direta com seus
discípulos se tornaria a base para o discurso público que estes fariam após a
ressurreição (At 2.29; 4.13,29,31; 28.31).
Como Jesus expunha isso claramente e Pedro
se achando, resolveu advertir de Jesus, mas foi repreendido severamente. Até
mesmo Pedro, o líder entre os doze, não podia acreditar que o Messias tinha de
sofrer. Isso é um indício de que Jesus mantinha o assunto a respeito da sua
incumbência messiânica com muita discrição e sigilo.
A repreensão foi forte: Arreda, Satanás!
Satanás influenciou até Pedro, cuja intervenção bem-intencionada, porém
totalmente imprudente, poderia ter anulado o plano da redenção e com isso
realizado o objetivo de Satanás.
Quem não fizesse isso, poderia estar
perdendo a sua vida, mas o que perdesse a sua vida por causa de cristo e do
evangelho, esse a salvaria.
Que proveito teria alguém que ganhasse o
mundo inteiro e perdesse sua alma? Ou o que daria o homem pelo resgate de sua
alma? O mesmo termo em grego no vs. 35, "vida", é traduzido aqui
corno "alma" A ideia por trás dessa palavra é a de um ser vivente
criado (veja 1 Co 15.45, que usa a mesma palavra). Nenhum valor monetário ou
material pode comprar a "alma" (Sl 49.7-9).
Ai daqueles que se envergonhassem dele e
das suas palavras. Veja 13.9-13. É na fidelidade ou infidelidade durante a
perseguição que se conhece o caráter do verdadeiro seguidor de Jesus.
Quem se envergonhasse, na glória de seu Pai,
quando ele voltar, também o Filho se envergonharia dele. Embora em sua jornada
terrena de humilhação o Filho do Homem não tivesse lugar para reclinar a cabeça
(Mt 8.20), um dia ele se revelará em esplendor divino e será reconhecido como o
honrado Filho de Deus (12.6-11; 14.62; cf. Dn 7.13).
Mc 8:1 Naqueles dias,
quando outra
vez se reuniu grande multidão,
e não tendo
eles o que comer,
chamou
Jesus os discípulos e lhes disse:
Mc
8:2 Tenho compaixão desta gente,
porque há
três dias que permanecem comigo
e
não têm o que comer.
Mc 8:3 Se eu
os despedir para suas casas,
em
jejum,
desfalecerão
pelo caminho;
e
alguns deles vieram de longe.
Mc 8:4 Mas os
seus discípulos lhe responderam:
Donde poderá
alguém fartá-los de pão neste deserto?
Mc 8:5 E
Jesus lhes perguntou:
Quantos
pães tendes?
Responderam
eles:
Sete.
Mc 8:6
Ordenou ao povo
que
se assentasse no chão.
E, tomando os
sete pães,
partiu-os,
após
ter dado graças,
e os deu a
seus discípulos,
para
que estes os distribuíssem,
repartindo
entre o povo.
Mc
8:7 Tinham também alguns peixinhos;
e,
abençoando-os,
mandou
que estes igualmente fossem distribuídos.
Mc 8:8
Comeram
e se
fartaram;
e
dos pedaços restantes
recolheram
sete cestos.
Mc 8:9 Eram
cerca de quatro mil homens.
Então,
Jesus os despediu.
Mc 8:10 Logo a seguir,
tendo
embarcado juntamente com seus discípulos,
partiu
para as regiões de Dalmanuta.
Mc 8:11 E,
saindo os fariseus,
puseram-se
a discutir com ele;
e,
tentando-o,
pediram-lhe
um sinal do céu.
Mc 8:12
Jesus, porém,
arrancou
do íntimo do seu espírito um gemido e disse:
Por
que pede esta geração um sinal?
Em
verdade vos digo
que a esta
geração não se lhe dará sinal algum.
Mc 8:13 E,
deixando-os,
tornou
a embarcar
e
foi para o outro lado.
Mc 8:14 Ora,
aconteceu que
eles se esqueceram de levar pães
e, no barco,
não tinham consigo senão um só.
Mc 8:15 Preveniu-os Jesus, dizendo:
Vede,
guardai-vos
do
fermento dos fariseus
e
do fermento de Herodes.
Mc 8:16 E eles discorriam entre si:
É que não
temos pão.
Mc 8:17 Jesus,
percebendo-o,
lhes
perguntou:
Por
que discorreis sobre o não terdes pão?
Ainda
não considerastes, nem compreendestes?
Tendes
o coração endurecido?
Mc
8:18 Tendo olhos, não vedes?
E,
tendo ouvidos, não ouvis?
Não
vos lembrais
Mc
8:19 de quando parti os cinco pães
para
os cinco mil,
quantos
cestos cheios de pedaços recolhestes?
Responderam
eles:
Doze!
Mc 8:20 E de
quando parti
os
sete pães para os quatro mil,
quantos
cestos cheios de pedaços recolhestes?
Responderam:
Sete!
Mc 8:21 Ao
que lhes disse Jesus:
Não
compreendeis ainda?
Mc 8:22 Então,
chegaram a
Betsaida;
e lhe
trouxeram um cego,
rogando-lhe
que o tocasse.
Mc 8:23
Jesus,
tomando
o cego pela mão,
levou-o
para fora da aldeia
e,
aplicando-lhe saliva aos olhos
e
impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe:
Vês
alguma coisa?
Mc
8:24 Este, recobrando a vista, respondeu:
Vejo
os homens,
porque
como árvores
os
vejo, andando.
Mc
8:25 Então, novamente lhe pôs as mãos nos olhos,
e
ele, passando a ver claramente,
ficou
restabelecido;
e
tudo distinguia de modo perfeito.
Mc 8:26 E
mandou-o Jesus
embora para
casa, recomendando-lhe:
Não
entres na aldeia.
Mc 8:27 Então,
Jesus e os
seus discípulos
partiram
para as aldeias de Cesaréia de Filipe;
e,
no caminho, perguntou-lhes:
Quem
dizem os homens que sou eu?
Mc 8:28 E
responderam:
João
Batista;
outros:
Elias;
mas outros:
Algum
dos profetas.
Mc 8:29
Então, lhes perguntou:
Mas
vós, quem dizeis que eu sou?
Respondendo,
Pedro
lhe disse:
Tu
és o Cristo.
Mc
8:30 Advertiu-os Jesus
de
que a ninguém dissessem tal coisa a seu respeito.
Mc 8:31 Então,
começou ele a
ensinar-lhes
que
era necessário que o Filho do Homem
sofresse
muitas coisas,
fosse
rejeitado pelos anciãos,
pelos
principais sacerdotes
e
pelos escribas,
fosse morto
e que, depois
de três dias,
ressuscitasse.
Mc 8:32 E
isto ele expunha claramente.
Mas
Pedro,
chamando-o
à parte,
começou
a reprová-lo.
Mc 8:33
Jesus, porém,
voltou-se
e,
fitando os seus discípulos,
repreendeu
a Pedro e disse:
Arreda,
Satanás!
Porque não
cogitas das coisas de Deus,
e
sim das dos homens.
Mc 8:34 Então,
convocando a
multidão
e juntamente
os seus discípulos, disse-lhes:
Se
alguém quer vir após mim,
a
si mesmo se negue,
tome
a sua cruz
e
siga-me.
Mc 8:35 Quem
quiser, pois,
salvar
a sua vida
perdê-la-á;
e
quem
perder
a vida
por
causa de mim
e
do evangelho
salvá-la-á.
Mc
8:36 Que aproveita ao homem
ganhar
o mundo inteiro
e
perder a sua alma?
Mc 8:37 Que
daria um homem
em
troca de sua alma?
Mc 8:38
Porque
qualquer
que, nesta geração
adúltera
e
pecadora,
se
envergonhar
de
mim
e
das minhas palavras,
também
o Filho do Homem
se
envergonhará dele,
quando
vier
na glória de
seu Pai
com
os santos anjos.
A partir do vs
34, faz um convite que ecoa até ao dia de hoje onde eu aqui, em Taguatinga
norte, mais de 2000 anos depois, escutando: queres vir após mim, Daniel
Deusdete? Se sim, tome a sua cruz e siga-me. Filho, se quiseres salvar tua
vida, perdê-la-á; mas, se perdê-la por minha causa e por causa do meu
evangelho, você a encontrará, salvá-la-á! Daniel Deusdete, largando tudo, logo
o seguiu! Glórias a Deus!!!
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terça-feira, 8 de setembro de 2015
terça-feira, setembro 08, 2015
Jamais Desista
Marcos 7.1-37 - UMA MULHER ÁRABE NOS ENSINANDO SOBRE A FÉ
II. O MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILEIA (1.14 - 9.50) – continuação.
Como já dissemos, até ao cap. 9, estaremos
vendo o ministério de Jesus na Caldeia, onde Marcos o divide, conforme a BEG,
em dois estágios. Antes de passar ao relato da atividade de Jesus na Judeia e
em Jerusalém, Marcos descreveu como Jesus fez grande parte da sua obra na
Galileia, uma região ao norte conhecida como gentia, pois muitos gentios
moravam ali. Ao focalizar a atenção do ministério de Jesus aos gentios, Marcos
procurava despertar o interesse dos seus leitores gentios que seguiam a Cristo.
Esta parte II foi dividida em 17 subpartes,
conforme a BEG: A. O chamado dos primeiros discípulos (1.14-20) – já vimos; B. O ministério em
Cafarnaum (1.21-34) – já vimos; C. O
ministério ao redor da Caldeia (1.35-45)
– já vimos; D. Curando em Cafarnaum (2.1-12) - veremos agora; E. O chamado de Levi (2.13-17) - veremos agora; F Controvérsias com as
autoridades (2.18 - 3.12) – já vimos;
G. O chamado dos doze (3.13-19) – já vimos;
H. Acusações em Cafarnaum (3.20-35) – já
vimos; I. As parábolas do reino (4.1-34) – já vimos; J. A viagem para Decápolis (4.35 - 5.20) – já vimos; K. A continuidade do
ministério na Galileia (5.21 - 6.6) – já
vimos; L. A missão dos doze na Galileia (6.7-30) – já vimos; M. A alimentação dos cinco mil (6.31-44) – já vimos; N. A visita a Genesaré (6.45 -
7.23) – concluiremos agora; O. Tiro,
Sidom e Decápolis (7.24 - 8.9) – começaremos
a ver agora; P. A região de Cesareia de Filipe (8.10 - 9.32); e, Q. O retorno
a Cafarnaum (9.33-50).
N. A visita a Genesaré (6.45 - 7.23) – continuação.
Como dissemos, Marcos registrou a atividade
de Jesus em Genesaré visando fornecer um conhecimento mais profundo do caráter
dos apóstolos e do cuidado que Jesus tinha para com eles. Jesus resgatou-os de
uma tempestade (vs. 6.45-56) e defendeu-os diante das autoridades religiosas
hipócritas (7.1-23).
Profissionais especialistas na lei,
partidários de várias correntes teológicas judaicas diferentes (p. ex.,
fariseus, saduceus, essênios e outros) se reuniram a Jesus, mas não para crerem
nele, nem o ouvirem, mas para criticarem e buscarem falhas.
Eles de cara observaram que os discípulos
comiam sem lavar as mãos. Isso não tinha nada haver com higiene, assim como o
recolhimento dos doze cestos cheios não teve nada haver com limpeza e
organização (6.43).
Antes, a acusação se referia ao cerimonial
da lei no Antigo Testamento (Êx 30.17-21; 40.12). Jesus era radicalmente contra
isso por que:
(1)
A
ideia do cerimonial de lavar as mãos havia sido tão distorcida que na verdade
se tornou uma desculpa para transgredir a lei moral (vs. 9ss.).
(2)
A
sua cruz iria alterar radicalmente a maneira como a lei cerimonial deveria ser
observada.
Os fariseus acreditavam que, além das
palavras escritas na lei, Moisés recebeu leis orais, que foram transmitidas
oralmente de mestre para mestre.
Assim, os fariseus apelavam para
autoridades divergentes e até mesmo contraditórias. Em sua argumentação com os
fariseus, Jesus apelava constantemente às Escrituras como a única autoridade
absoluta e sempre retornava ao verdadeiro significado do texto (vs. 6ss.).
Pela tradição dos fariseus, eles aplicavam
as prescrições do Antigo Testamento, originalmente projetadas para os
sacerdotes na ocasião do sacrifício no templo (Ex 30.19; 40.13), para todo o
povo em todas as circunstâncias diárias.
Como mestre, Jesus não agia de acordo com a
prática instituída. Além de nunca ter recebido treinamento rabínico formal, ele
comia com pecadores e não exigia que os seus discípulos praticassem a tradição
dos fariseus quanto à lavagem cerimonial.
Mais uma vez Jesus demonstrou o seu desejo
de levar as pessoas para agirem em conformidade com a Escritura ao comentar
sobre Isaías que o povo se aproximava dele falsamente, honrando-o com seus lábios,
mas tendo o coração bem longe deles.·.
O verbo traduzido como
"negligenciando" – vs. 8 - é bastante forte, podendo significar
também "cancelando", "renunciando" ou
"invalidando" (cf. vs. 13).
Jesus não era contra a lei do Antigo
Testamento em si. Do mesmo modo que o salmista, ele estava consumido de desejo
pela lei de Deus (SI 119.20), a qual ele cumpriu, protegeu (Mt 5.17-20) e
defendeu (aqui).
Ele não estava nem mesmo contra a tradição
em si, mas sim contra aquilo que anulava a Escritura (p. ex., os versículos
seguintes).
Por exemplo, Moisés lhes tinha pedido para
honrarem seus pais, mas eles deturparam isso com a Corbã – vs. 11. Esta era urna
palavra aramaica que Marcos explicou em grego, desse modo indicando que estava
escrevendo, pelo menos em parte, para leitores gentios (cf. vs. 34).
Jesus estava se referindo à tradição que
efetivamente anulava o mandamento para honrar os pais: por meio de um simples
voto no qual entregava todo o seu dinheiro para o templo (que não era
necessariamente cumprido posteriormente), a pessoa poderia se esquivar da
responsabilidade de sustentar seus pais.
A tradição humana aqui estava anulando a
lei – vs. 13. Era contra isso que Jesus se opunha. Ele não era contra a lei,
nem contra as tradições.
Jesus nos dá aqui uma lição do que
contamina o homem e vemos que o que sai é o que o contamina porque é do seu
coração que procede o mal.
Nos últimos tempos, diz a palavra de Deus
que o amor de muitos se esfriará. Com esse esfriamento, o mal que habita em nós
encontrará mais fluência e também com a influência de coisas como os malditos
games de violência e outras porcarias, então, ainda coisas piores virão. “SIM JESUS, MARANATA! Volta logo! A coisa
aqui tá horrível!”
Com isso, Marcos salientou a natureza
radical das palavras de Jesus (que não foram compreendidas pelos seus
discípulos senão muito mais tarde; veja At 10.9-16). Nesse ensino, Jesus
declarou o fim da dieta de restrição alimentar do Antigo Testamento.
O que sai do homem (Jesus estava
generalizando quanto à maneira como a natureza humana se manifesta - veja Rm
1.24-32; 2.17-24.) é o que o contamina. Jesus abordou a essência da questão, ou
seja, a impureza moral que a impureza cerimonial simbolizava.
O. Tiro, Sidom e Decápolis (7.24 - 8.9).
Jesus, então sai dali para os arredores de
Tiro e de Sidom e depois para Decápolis. Jesus retornou ao território gentio
visando estender o seu ministério para muito além da fronteira com Israel.
Tiro era uma antiga cidade portuária na
Fenícia (atual Líbano). Aparentemente, Jesus buscou nesse lugar uma trégua dos
conflitos que havia enfrentado em solo judeu.
Depois, o autor da vida, se encontra com
uma mulher que nos dá uma profunda lição de fé e por meio de sua fé, há uma
liberação da palavra de Deus para ela de cura para sua filha e assim o demônio
sai da vida de sua menina.
Ele tinha entrado em uma casa e não queria
que ninguém o soubesse, mas não foi desse jeito. Sua presença fora notada,
principalmente por uma mulher, cuja filha estava com um espírito imundo.
Ela era grega, ou seja, uma pessoa não
judia que falava grego, provavelmente uma descendente árabe da Síria-Fenícia. Ela
rogava a Jesus que expulsasse de sua filha o demônio.
Jesus não pareceu dar-lhe atenção e disse
que tinha de fazer primeiro a alimentação de seus filhos até se fartar. Apesar
de estar em território pagão, Jesus manteve a prioridade de Israel ("os
filhos") no plano divino para a salvação, como faria Paulo mais tarde (Rm
1.16; 2.10; cf. At 1.8; 13.46-47).
No entanto, ela se humilha diante dele e se
compara a cachorrinhos que também precisam ao menos das migalhas que caem da
mesa enquanto servem primeiro os filhos.
O termo "cão" era usado
geralmente em sentido depreciativo (Mt 7.6; Fp 3.2; Ap 22.15). Jesus utilizou a
imagem da refeição à mesa para explicar o plano da salvação; ou seja, a "a
salvação vem dos judeus" go 4.22). Certamente foi nesse sentido que a
mulher entendeu, como indica a resposta de Jesus.
A resposta da mulher tocou tão
profundamente a Jesus que este a elogiou e ela conseguiu o que pedia. Está aqui
um verdadeiro exemplo de como interceder. Jesus a elogiou por sua tão grande
fé. Ela ao voltar para casa tinha encontrado a sua filha, deitada na cama, em
perfeito juízo.
A seguir Jesus saiu dos arredores de Tiro e
atravessou Sidom, até o mar da Galiléia e a região de Decápolis – vs. 31. Jesus
permaneceu em território gentio, indo primeiro para o norte de Sidom e depois
ao sudoeste, para Decápolis.
Em Decápolis, Jesus cura um surdo-mudo por
causa das pessoas que o levaram até Jesus. Ele não tinha um método específico
de cura, mas com este, Jesus o tirou da multidão, cuspiu e tocou na língua do
homem e voltando os olhos aos céus e com um profundo suspiro exclamou: Efatá!
Uma palavra aramaica que significa "abre-te!". A tradução que Marcos
faz para o grego, conforme a BEG, novamente indica que tinha em mente leitores
não judeus quando escreveu (veja também o vs. 11).
Depois disso, passou o surdo-mudo a falar
desembaraçadamente. Geralmente uma pessoa surda aprende a falar corretamente
somente após certo tempo.
Jesus fez o grande milagre e pediu a eles
que a ninguém o dissessem, mas isso teve efeito contrário e quanto mais
proibia, mais eles falavam – vs. 36.
O verso 37 diz tudo: O povo ficava simplesmente maravilhado e dizia: "Ele faz tudo
muito bem. Faz até o surdo ouvir e o mudo falar”.
e alguns dos
escribas vindos de Jerusalém,
Mc 7:2 e
repararam que alguns dos seus discípulos
comiam
pão com as mãos impuras, isto é, por lavar.
Mc 7:3 Pois
os fariseus, e todos os judeus,
guardando
a tradição dos anciãos,
não
comem sem lavar as mãos cuidadosamente;
Mc 7:4 e
quando voltam do mercado,
se
não se purificarem, não comem.
E muitas
outras coisas há que receberam para observar,
como a
lavagem de copos, de jarros e de vasos de bronze.
Mc 7:5
Perguntaram-lhe, pois, os fariseus e os escribas:
Por
que não andam os teus discípulos
conforme
a tradição dos anciãos,
mas
comem o pão com as mãos por lavar?
Mc 7:6
Respondeu-lhes:
Bem
profetizou Isaías acerca de vós,
hipócritas,
como está escrito:
Este
povo honra-me com os lábios;
o seu
coração, porém, está longe de mim;
Mc
7:7 mas em vão me adoram,
ensinando
doutrinas
que são
preceitos de homens.
Mc
7:8 Vós deixais o mandamento de Deus,
e
vos apegais à tradição dos homens.
Mc 7:9
Disse-lhes ainda:
Bem
sabeis rejeitar o mandamento de Deus,
para
guardardes a vossa tradição.
Mc 7:10 Pois
Moisés disse:
Honra
a teu pai e a tua mãe;
e:
Quem maldisser ao pai ou à mãe,
certamente
morrerá.
Mc
7:11 Mas vós dizeis:
Se
um homem disser a seu pai ou a sua mãe:
Aquilo
que poderias aproveitar de mim
é
Corbã, isto é, oferta ao Senhor,
Mc
7:12 não mais lhe permitis fazer coisa alguma
por
seu pai ou por sua mãe,
Mc
7:13 invalidando assim
a
palavra de Deus pela vossa tradição
que
vós transmitistes;
também
muitas outras coisas semelhantes fazeis.
Mc 7:14 E
chamando a si outra vez a multidão, disse-lhes:
Ouvi-me
vós todos, e entendei.
Mc
7:15 Nada há fora do homem que,
entrando
nele, possa contaminá-lo;
mas
o que sai do homem,
isso
é que o contamina.
Mc
7:16 (Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.)
Mc 7:17 Depois, quando deixou a multidão
e entrou em casa,
os seus
discípulos o interrogaram acerca da parábola.
Mc 7:18 Respondeu-lhes ele:
Assim também
vós estais sem entender?
Não
compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar,
Mc
7:19 porque não lhe entra no coração,
mas
no ventre, e é lançado fora?
Assim
declarou puros todos os alimentos.
Mc 7:20 E prosseguiu:
O que sai do
homem ,
isso
é que o contamina.
Mc 7:21 Pois
é do interior,
do
coração dos homens, que procedem
os
maus pensamentos, as prostituições, os furtos,
os
homicídios, os adultérios, Mc 7:22 a cobiça,
as
maldades, o dolo, a libertinagem,
a
inveja, a blasfêmia, a soberba, a insensatez;
Mc
7:23 todas estas más coisas procedem de dentro
e
contaminam o homem.
Mc 7:24 Levantando-se dali,
foi para as
regiões de Tiro e Sidom.
E
entrando numa
casa,
não
queria que ninguém o soubesse,
mas
não pode ocultar-se;
Mc
7:25 porque logo, certa mulher,
cuja
filha estava possessa de um espírito imundo,
ouvindo
falar dele,
veio
e
prostrou-se-lhe aos pés;
Mc
7:26 (ora, a mulher era grega, de origem siro-fenícia)
e rogava-lhe
que expulsasse de sua filha o demônio.
Mc
7:27 Respondeu-lhes Jesus:
Deixa
que primeiro se fartem os filhos;
porque
não é bom tomar o pão dos filhos
e
lança-lo aos cachorrinhos.
Mc
7:28 Ela, porém, replicou, e disse-lhe:
Sim,
Senhor;
mas também os
cachorrinhos debaixo da mesa
comem
das migalhas dos filhos.
Mc
7:29 Então ele lhe disse:
Por
essa palavra,
vai;
o
demônio já saiu de tua filha.
Mc
7:30 E, voltando ela para casa,
achou a
menina deitada sobre a cama,
e
que o demônio já havia saído.
Mc 7:31 Tendo Jesus partido das regiões
de Tiro,
foi por Sidom
até o mar da Galiléia,
passando
pelas regiões de Decápolis.
Mc 7:32 E
trouxeram-lhe um surdo,
que
falava dificilmente;
e rogaram-lhe
que pusesse a mão sobre ele.
Mc
7:33 Jesus, pois, tirou-o de entre a multidão, à parte,
meteu-lhe
os dedos nos ouvidos
e,
cuspindo,
tocou-lhe
na língua;
Mc
7:34 e erguendo os olhos ao céu,
suspirou
e disse-lhe:
Efatá;
isto é Abre-te.
Mc
7:35 E abriram-se-lhe os ouvidos,
a
prisão da língua se desfez,
e
falava perfeitamente.
Mc
7:36 Então lhes ordenou Jesus
que
a ninguém o dissessem;
mas,
quando mais lho proibia,
tanto
mais o divulgavam.
Mc 7:37 E se maravilhavam sobremaneira,
dizendo:
Tudo tem
feito bem;
faz
até os surdos ouvir
e
os mudos falar.
Marcos encerra o capítulo com a cura de um
surdo que falava dificilmente. Ele o põe à parte e nele faz uma ministração
especial, exclusiva e assim, aquele surdo passa a ouvir e a sua língua é também
desbloqueada e passa a falar fluentemente. Todos se admiram do autor da vida
que sai curando vidas e pedindo que não divulguem nada.
A
Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete