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domingo, 6 de setembro de 2015

Marcos 5.1-43 - JESUS CONTINUA A LIBERTAR, A CURAR E A SALVAR VIDAS.

Estamos vendo o evangelho de Marcos que foi escrito para apresentar as boas-novas de Jesus a um público essencialmente gentio por meio da narração do testemunho dos discípulos a respeito dos fatos notáveis sobre a vida, a morte e a ressurreição de Cristo. Estamos na parte II, no capítulo 5.
II. O MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILEIA (1.14 - 9.50) – continuação.
Como já dissemos, até ao cap. 9, estaremos vendo o ministério de Jesus na Caldeia, onde Marcos o divide, conforme a BEG, em dois estágios. Antes de passar ao relato da atividade de Jesus na Judeia e em Jerusalém, Marcos descreveu como Jesus fez grande parte da sua obra na Galileia, uma região ao norte conhecida como gentia, pois muitos gentios moravam ali. Ao focalizar a atenção do ministério de Jesus aos gentios, Marcos procurava despertar o interesse dos seus leitores gentios que seguiam a Cristo.
Esta parte II foi dividida em 17 subpartes, conforme a BEG: A. O chamado dos primeiros discípulos (1.14-20) – já vimos; B. O ministério em Cafarnaum (1.21-34) – já vimos; C. O ministério ao redor da Caldeia (1.35-45) – já vimos; D. Curando em Cafarnaum (2.1-12) – já vimos; E. O chamado de Levi (2.13-17) – já vimos; F Controvérsias com as autoridades (2.18 - 3.12) – já vimos; G. O chamado dos doze (3.13-19) – já vimos; H. Acusações em Cafarnaum (3.20-35) – já vimos; I. As parábolas do reino (4.1-34) – já vimos; J. A viagem para Decápolis (4.35 - 5.20) – concluiremos agora; K. A continuidade do ministério na Galileia (5.21 - 6.6) – começaremos a ver agora; L. A missão dos doze na Galileia (6.7-30); M. A alimentação dos cinco mil (6.31-44); N. A visita a Genesaré (6.45 - 7.23); O. Tiro, Sidom e Decápolis (7.24 - 8.9); P. A região de Cesareia de Filipe (8.10 - 9.32); e, Q. O retorno a Cafarnaum (9.33-50).
J. A viagem para Decápolis (4.35 - 5.20) – continuação.
Aqui, Jesus, atravessando o mar da Galiléia, chega à terra dos Gadarenos e lá um homem possesso sai ao seu encontro correndo e o adorou! Era um demônio chamado de Legião, por que eram muitos, que estava na vida daquele homem roubando a sua vida, sugando tudo o que poderia haver de bom.
Cadeias não podiam prendê-lo e todos tinham medo dele. Vivia nos sepulcros e era uma coisa na sociedade, menos gente. Não produzia nada e era objeto de desprezo, de escárnio e até de maldição até que teve um encontro com Jesus.
Quantas não são as vidas que estão hoje escravizadas pelo diabo e que precisam de um encontro pessoal com Jesus? Drogados, viciados em álcool, tabaco, pornografia, masturbação, violência, ignorância e tantas outras porcarias vivem em forma de legiões ocupando corpos que deveriam estar dando glórias a Deus.
Somos nós que estamos sendo convidados e convocados pelo Senhor para irmos por ai a pregarmos a palavra de Deus. Ao pregarmos, Deus fará a sua obra libertando e curando vidas.
Vejamos, abaixo, conforme a BEG, maiores detalhes desse tão grande livramento.
Alguns manuscritos antigos substituem gerasenos por "gadarenos", mas a região de Gerasa, que fica a cerca de 60 km ao sul do lago, parece a mais provável, pois possui o tipo de terreno escarpado e os túmulos descritos no relato.
Todavia, a cidade de Gadara ficava bem perto do lago, distante apenas 16 km ao sul. O Evangelho de Marcos descreve Jesus se locomovendo deliberadamente ao território pagão de Decápolis (dez cidades-estados gregas independentes, organizadas numa sociedade política comum).
Além do mais, a presença da manada de porcos demonstra que esses acontecimentos ocorreram num ambiente totalmente pagão.
Aquele homem gadareno com espírito maligno vivia nos sepulcros. Esse homem possuído (havia dois, de acordo com Mt 8.28) vivia isolado do contato normal com a sociedade, tendo abandonando a sua vila e a sua família (vs. 19).
Violência e urna força física incomum (vs. 5; 9.22) costumam caracterizar aqueles possuídos por demônios (1.26; 9.18-26; 5.13), mas diante do poder espiritual de Jesus os demônios se acovardavam e fugiam.
Chamar alguém pelo nome parece ser urna maneira de ganhar poder sobre essa pessoa, mas esse não era o método que Jesus usava em todos os seus exorcismos (p. ex., 7.26-29).
O(s) demônio(s) já havia(m) identificado Jesus (vs. 7), como haviam feito em 1.24 e faziam geralmente (1.34), porém por meio dessa pergunta Jesus revelou o seu poder superior.
Os demônios foram forçados a se revelar diante de Jesus: não era apenas um, mas muitos (uma legião romana era formada por seis mil homens). Não está claro se a resposta foi dada pelo homem possesso ou por um representante da legião de demônios.
Do mesmo modo que em 5.9, não está claro quem fez a pergunta, se o próprio homem possesso ou o demônio que representava a legião. De qualquer modo, o suplicante invocou o nome de Deus para se proteger (vs. 7), pois Jesus tinha absoluto poder para fazer com eles o que bem desejasse.
Jesus não atirou os demônios no abismo (isto é, no inferno; cf. Lc 8.31), mas permitiu que eles entrassem nos porcos, que se atiraram pelo precipício.
Essa foi uma demonstração dramática do poder de Jesus sobre o mal (veja os efeitos desse acontecimento nos vs. 14,16) e da presença do reino já em funcionamento no seu ministério (veja Lc 11.20).
A razão para essa "permissão" parece ser que a vitória de Jesus sobre o mal estava apenas começando. Esse ato, então, foi um sinal do reino; porém, o reino viria "com poder" (9.1) e o poder do mal seria derrotado na cruz (Cl 2.14-15; cf. Fp 2.8-10; Ap 12.1-14; 20.1-3).
Em comparação com sua condição anterior violenta e a recente destruição dos porcos, o homem "assentado, vestido, em perfeito juízo" forneceu uma eloquente expressão da noção de tranquilidade, vida e restauração que provém do poder de Jesus (cf. 4.39; 9.26-27).
Esse homem se tornaria o primeiro missionário gentio. Enquanto entre os judeus, Jesus ordenou silêncio (1.34,44; 3.12; 8.30; 9.9,30), mas no território pagão de Decápolis, a preparação do solo para a futura missão da igreja poderia começar.
K. A continuidade do ministério na Galileia (5.21 - 6.6).
Doravante, até 6.6 veremos a continuidade do ministério na Galileia. Jesus, depois de ter libertado aquele homem, voltou de barco para a outra margem e, novamente, uma grande multidão se reuniu a ele à beira-mar.
Marcos registrou acontecimentos na Galileia que demonstraram a importância da fé para o sucesso do ministério de Jesus. O objetivo de Marcos era encorajar a fé de seus leitores ao buscarem as bênçãos de Cristo.
Naquele momento chegou ali um dos principais da sinagoga. Uma expressão ambígua que pode significar "um dos dirigentes da sinagoga" ou "o dirigente de uma das sinagogas". Apesar de ser um leigo, o dirigente tinha responsabilidades sociais e religiosas muito importantes, incluindo não apenas a manutenção do edifício, como também o bom andamento dos serviços e a escolha das leituras da Torá.  
O nome dele era Jairo e logo se prostrou diante de Jesus. Ele tinha uma filha que estava morrendo e pediu a Jesus que sobre ela impusesse suas mãos e ela seria curada.
É impressionante que imediatamente Jesus se levanta e vai com ele e uma grande multidão o estava seguindo.
Foi nesse momento, enquanto caminhava em direção à filha de Jairo, que se intromete no caminho uma mulher que tinha um fluxo terrível de sangue.
A passagem – vs. 25 - não é muito específica, porém em Lv 20.18 da Septuaginta (a tradução grega do AT) o mesmo termo indica menstruação, o que tornaria a mulher cerimonialmente "imunda" (Lv 15.25-33).
Sua condição estava "indo a pior" (vs. 26), sem dúvida desqualificando-a não apenas para o casamento (Lv 20.18), como também para a maior parte da vida religiosa judaica.
Ela já tinha gastado muito com médicos, mas estes não puderam ajudá-la, pior, ficava a cada dia mais complicado o seu caso. Quando ela avistou Jesus, não teve dúvidas e com muita fé, enfrentou a multidão até tocar em Jesus de forma diferente, pois que todos o tocavam.
Ao tocar nele, dele saiu virtude ou poder. É a única ocorrência dessa frase. Quem me tocou nas vestes? Jesus sentiu o toque da fé até mesmo entre a multidão, com as pessoas esbarrando nele o tempo todo.
Como a mulher havia estado banida da sociedade durante muitos anos, a cura apenas se completou quando Jesus a identificou publicamente, elogiando-a por sua fé e declarando a todos que ela havia sido curada (vs. 34) e, dessa maneira, purificada.
Marcos reforça o papel da fé em Jesus para o avanço do seu ministério. Essa mulher tinha fé (vs. 34), Jesus pediu a Jairo para crer (vs. 36), mas a cidade natal de Jesus demonstrou "incredulidade" (6.6).
Ele lhe respondeu que a fé dela a havia curado ou salvado. O duplo significado desse verbo (também usado no vs. 28) "curar" (o corpo) e "salvar" (a pessoa) — e a fé usada no processo de cura, indicam que o objetivo das curas de Jesus era conduzir as pessoas à fé e à salvação (1.40-41; 2.5,9).
Ainda Jesus estava ministrando a ela, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga para não mais molestarem a Jesus por que a menina tinha morrido, mas Jesus os advertiu que apenas cressem – vs. 36.
Nisso, Jesus também limitou os que teriam acesso a ela e seriam testemunha do que estaria prestes a realizar. Havia muitos discípulos (4.10), dentre os quais doze foram designados apóstolos (3.13ss.). Entre os doze, alguns (Pedro, Tiago e João, às vezes André) desfrutaram de uma intimidade muito maior com Jesus, mais notavelmente durante a transfiguração (9.2ss.) e no Getsêmani (14.32). Jesus somente deixou entrar ali a Pedro, Tiago e João e seus pais.
Nos países orientais, o pranto ainda é uma expressão costumeira de tristeza, e até mesmo é costume contratar pranteadores profissionais.
Jesus havia manda sair a todos. Jesus não estava interessado em produzir um grande espetáculo de cura. Antes, estava preocupado com o sofrimento da menina, com a fé de seus pais (veja também o vs. 19 quanto ao respeito de Jesus pela família) e com o objetivo supremo de sua missão (vs. 43).
Ele pega então em suas mãos – a menina estava morta – e diz em aramaico “Talitá Cumi”. Uma expressão aramaica que significa "Menina, levante-se!". O aramaico era a língua popular falada na Palestina. Marcos usou expressões aramaicas para outros termos (3.17; 7.11; 10.46; 14.36), aparentemente visando dar mais realismo.
A morte teve de recuar e devolver a menina à vida que pertence a Deus e ela foi restituída à sua família e Jesus ordenou-lhes expressamente – vs. 43 – que ninguém o soubesse e mandou dar a ela comida à vontade.
Mc 5:1 Entrementes,
chegaram à outra margem do mar,
à terra dos gerasenos. Mc 5:2
Ao desembarcar,
logo veio dos sepulcros, ao seu encontro,
um homem possesso de espírito imundo,
Mc 5:3 o qual vivia nos sepulcros,
e nem mesmo com cadeias
alguém podia prendê-lo;
Mc 5:4 porque, tendo sido muitas vezes preso
com grilhões e cadeias,
as cadeias foram quebradas por ele,
e os grilhões, despedaçados.
E ninguém podia subjugá-lo.
Mc 5:5 Andava sempre, de noite e de dia,
clamando por entre os sepulcros e pelos montes,
ferindo-se com pedras.
Mc 5:6 Quando, de longe,
viu Jesus,
correu
e o adorou,
Mc 5:7 exclamando com alta voz:
Que tenho eu contigo, Jesus,
Filho do Deus Altíssimo?
Conjuro-te por Deus
que não me atormentes!
Mc 5:8 Porque Jesus lhe dissera:
Espírito imundo,
sai desse homem!
Mc 5:9 E perguntou-lhe:
Qual é o teu nome?
Respondeu ele:
Legião é o meu nome,
porque somos muitos.
Mc 5:10 E rogou-lhe
encarecidamente
que os não mandasse para fora do país.
Mc 5:11 Ora, pastava ali pelo monte
uma grande manada de porcos.
Mc 5:12 E os espíritos imundos
rogaram a Jesus, dizendo:
Manda-nos para os porcos,
para que entremos neles.
Mc 5:13 Jesus o permitiu.
Então, saindo os espíritos imundos,
entraram nos porcos;
e a manada, que era cerca de dois mil,
precipitou-se despenhadeiro abaixo,
para dentro do mar,
onde se afogaram.
Mc 5:14 Os porqueiros fugiram
e o anunciaram na cidade e pelos campos.
Então, saiu o povo para ver o que sucedera.
Mc 5:15 Indo ter com Jesus,
viram o endemoninhado,
o que tivera a legião,
assentado,
vestido,
em perfeito juízo;
e temeram.
Mc 5:16 Os que haviam presenciado os fatos
contaram-lhes
o que acontecera ao endemoninhado
e acerca dos porcos.
Mc 5:17 E entraram a rogar-lhe
que se retirasse da terra deles.
Mc 5:18 Ao entrar Jesus no barco,
suplicava-lhe o que fora endemoninhado
que o deixasse estar com ele.
Mc 5:19 Jesus, porém,
não lho permitiu,
mas ordenou-lhe:
Vai para tua casa,
para os teus.
Anuncia-lhes
tudo o que o Senhor te fez
e como teve compaixão de ti.
Mc 5:20 Então,
ele foi
e começou a proclamar em Decápolis
tudo o que Jesus lhe fizera;
e todos se admiravam.
Mc 5:21 Tendo Jesus voltado no barco,
para o outro lado,
afluiu para ele grande multidão;
e ele estava junto do mar.
Mc 5:22 Eis que se chegou a ele
um dos principais da sinagoga,
chamado Jairo,
e, vendo-o,
prostrou-se a seus pés
Mc 5:23 e insistentemente lhe suplicou:
Minha filhinha está à morte;
vem,
impõe as mãos sobre ela,
para que seja salva,
e viverá.
Mc 5:24 Jesus foi com ele.
Grande multidão o seguia,
comprimindo-o.
Mc 5:25 Aconteceu que certa mulher,
que, havia doze anos,
vinha sofrendo de uma hemorragia
Mc 5:26 e muito padecera à mão de vários médicos,
tendo despendido tudo quanto possuía,
sem, contudo, nada aproveitar,
antes, pelo contrário, indo a pior,
Mc 5:27 tendo ouvido a fama de Jesus,
vindo por trás dele,
por entre a multidão,
tocou-lhe a veste.
Mc 5:28 Porque, dizia:
Se eu apenas lhe tocar as vestes,
ficarei curada.
Mc 5:29 E logo
se lhe estancou a hemorragia,
e sentiu no corpo
estar curada do seu flagelo.
Mc 5:30 Jesus,
reconhecendo
imediatamente
que dele saíra poder,
virando-se no meio da multidão, perguntou:
Quem me tocou nas vestes?
Mc 5:31 Responderam-lhe seus discípulos:
Vês que a multidão te aperta e dizes:
Quem me tocou?
Mc 5:32 Ele, porém,
olhava ao redor para ver quem fizera isto.
Mc 5:33 Então, a mulher,
atemorizada e tremendo,
cônscia do que nela se operara,
veio,
prostrou-se diante dele
e declarou-lhe toda a verdade.
Mc 5:34 E ele lhe disse:
Filha,
a tua fé te salvou;
vai-te em paz
e fica livre do teu mal.
Mc 5:35 Falava ele ainda,
quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga,
a quem disseram:
Tua filha já morreu;
por que ainda incomodas o Mestre?
Mc 5:36 Mas Jesus,
sem acudir a tais palavras,
disse ao chefe da sinagoga:
Não temas,
crê somente.
Mc 5:37 Contudo,
não permitiu que alguém o acompanhasse,
senão Pedro
e os irmãos Tiago
e João.
Mc 5:38 Chegando à casa do chefe da sinagoga,
viu Jesus o alvoroço,
os que choravam
e os que pranteavam muito.
Mc 5:39 Ao entrar, lhes disse:
Por que estais em alvoroço e chorais?
A criança não está morta,
mas dorme.
Mc 5:40 E riam-se dele.
Tendo ele, porém,
mandado sair a todos,
tomou o pai
e a mãe da criança
e os que vieram com ele
e entrou onde ela estava.
Mc 5:41 Tomando-a pela mão, disse:
Talitá cumi!,
que quer dizer:
Menina, eu te mando,
levanta-te!
Mc 5:42 Imediatamente,
a menina se levantou
e pôs-se a andar;
pois tinha doze anos.
Então,
ficaram todos sobremaneira admirados.
Mc 5:43 Mas Jesus
ordenou-lhes expressamente
que ninguém o soubesse;
e mandou
que dessem de comer à menina.
Jesus está libertando, curando, ressuscitando, salvando vidas. É este o seu ministério e é este o nosso ministério que ele deixou para fazermos até o dia em que nos recolher para sua glória.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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sábado, 5 de setembro de 2015

Marcos 4 1-41 - OS SEGREDOS E MISTÉRIOS DAS PARÁBOLAS REVELADOS AOS DISCÍPULOS.

Estamos vendo o evangelho de Marcos que foi escrito para apresentar as boas-novas de Jesus a um público essencialmente gentio por meio da narração do testemunho dos discípulos a respeito dos fatos notáveis sobre a vida, a morte e a ressurreição de Cristo. Estamos na parte II, no capítulo 4.
II. O MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILEIA (1.14 - 9.50) – continuação.
Como já dissemos, até ao cap. 9, estaremos vendo o ministério de Jesus na Caldeia, onde Marcos o divide, conforme a BEG, em dois estágios. Antes de passar ao relato da atividade de Jesus na Judeia e em Jerusalém, Marcos descreveu como Jesus fez grande parte da sua obra na Galileia, uma região ao norte conhecida como gentia, pois muitos gentios moravam ali. Ao focalizar a atenção do ministério de Jesus aos gentios, Marcos procurava despertar o interesse dos seus leitores gentios que seguiam a Cristo.
Esta parte II foi dividida em 17 subpartes, conforme a BEG: A. O chamado dos primeiros discípulos (1.14-20) – já vimos; B. O ministério em Cafarnaum (1.21-34) – já vimos; C. O ministério ao redor da Caldeia (1.35-45) – já vimos; D. Curando em Cafarnaum (2.1-12) - veremos agora; E. O chamado de Levi (2.13-17) - veremos agora; F Controvérsias com as autoridades (2.18 - 3.12) – já vimos; G. O chamado dos doze (3.13-19) – já vimos; H. Acusações em Cafarnaum (3.20-35) – já vimos; I. As parábolas do reino (4.1-34) – veremos agora; J. A viagem para Decápolis (4.35 - 5.20) – começaremos a ver agora; K. A continuidade do ministério na Galileia (5.21 - 6.6); L. A missão dos doze na Galileia (6.7-30); M. A alimentação dos cinco mil (6.31-44); N. A visita a Genesaré (6.45 - 7.23); O. Tiro, Sidom e Decápolis (7.24 - 8.9); P. A região de Cesareia de Filipe (8.10 - 9.32); e, Q. O retorno a Cafarnaum (9.33-50).
I. As parábolas do reino (4.1-34).
Mais uma vez Jesus ensinando e ensinado usando parábolas. Nada lhes falava a não ser por parábolas, mas aos seus discípulos tudo lhes explicava em particular.
Até o verso 34, veremos as parábolas do reino. Marcos passa a registrar urna série de parábolas que Jesus ensinou às margens do mar da Galileia.
Essas parábolas explicam que o reino de Deus não virá de maneira abrupta, como geralmente esperavam os judeus. Pelo contrário, é um reino que cresce devagar por meio da expansão do evangelho (a BEG recomenda ver seu excelente artigo teológico "O reino de Deus", em Mt 4).
E novamente Jesus começou a ensinar à beira-mar e numerosa multidão, como de costume, estava diante dele. Novamente Marcos enfatiza que o ministério público de Jesus era um movimento popular.
No cap. 6, a miraculosa alimentação abrangeu uma multidão de cerca de quinze mil pessoas, uma vez que cinco mil (6.44) eram homens (Lc 9.14). Talvez apenas os chefes de família tivessem sido contados, pois o Evangelho de Mateus acrescenta as palavras "além de mulheres e crianças" (Mt 14.21).
A cena dessa reunião deveria ser algo sui-generis, pois que Jesus se assentava em um barco, no mar, e na praia ficava o povo todo em volta dele, ouvindo-o.
Ele os ensinava por parábolas. A palavra grega para "parábolas" traduz o termo hebraico para provérbios, ditos metafóricos e enigmas (vs. 11; Mt 13.3; a BEG reuniu em forma de quadro todas as parábolas de Jesus e o chamou de "As parábolas de Jesus" que se encontra em Mt 13).
Contou-lhes a parábola do semeador e os diversos tipos de terreno em que caem as sementes. Reparemos que as sementes brotam em todos os solos, menos no caminho. Embora brotem em todos os solos, somente no último tipo de solo é que ela produz frutos.
Assim, são os corações daqueles que recebem as palavras do Senhor que são as sementes para transformarem nossas vidas. E agora, somos nós que escolhemos nossos tipos de corações ou é Deus quem prepara e depois envia a semente? Não importa, Deus é justo e a justiça faz a justiça!
Vejamos alguns detalhes, conforme a BEG. Não era um fazendeiro inexperiente ou esbanjador que saiu a semear. Na Palestina, a semeadura acontece antes de arar a terra. Assim, as áreas espinhosas serão sulcadas; as áreas rochosas, cobertas com uma pequena camada de solo, só serão visíveis depois de aradas. 4.9-10
Essa frase “quem tem ouvidos – vs. 9”, no final de sua parábola, pode indicar que é necessária muita atenção e reflexão para compreender o significado da parábola (v. 2; cf. SI 115.6; Mt 11.15; 13.9,43; Mc 4.23; 7 16; Lc 8.8; 14.35; Ap 2.7). Contudo, verdadeiramente é o Espírito Santo que dá às pessoas ouvidos para ouvir as verdades espirituais (1Co 2.14; lTs 1.5).
Os discípulos ouviam a parábola, mas como os demais ficavam “a ver navios”, mas quando Jesus ficava só – vs. 10 – ele explicava para eles o que quis dizer. Muitas vezes Jesus se isolava com seus discípulos, particularmente com os doze (3.14).
A escolha de alguns para serem beneficiários especiais dessa bênção é um componente essencial do ministério terreno de Jesus demonstrado em todos os Evangelhos. O mesmo termo grego ocorre em Lc 9.18, pouco antes da confissão de Pedro de que Jesus é o Cristo (veja também Mt 10.26-27; 11.25; Lc 12.2-3; Jo 16.29).
Jesus lhes explicava que a eles tinha sido dado o mistério do Reino de Deus e aos outros apenas as parábolas – vs. 11. Mistério significa uma revelação divina especial (Rm 16,25; 1Co 2.1; Ef 1.9; 3.3,9) e provém da noção do Antigo Testamento de que o profeta, pelo poder do Espírito, estava presente no conselho deliberativo de Deus.
O que ele ouvia constituía a sua mensagem, inspirada e autoritativa, para o povo (1Rs 22.19; Jr 23.18; Am 3.7; cf. Ex 24.15-18; Dt 33.2; Is 6.1-13). Essa revelação se cumpriu no evangelho apostólico, que Paulo chamaria mais tarde de "mistério de Cristo" (Ef 3.4; Cl 4.3) ou “mistério do evangelho" (Ef 6.19).
Começou com a mensagem que Jesus entregou aos doze, que foram escolhidos por Deus primeiramente para a salvação e depois para o serviço.
Aqui, o mistério do reino (vs. 13-20) era o fato de que o reino já havia chegado com Jesus, pois ele é o Rei. Esse "mistério", que foi revelado aos discípulos, foi contrastado com as parábolas ditas "aos de fora" (isto é, aqueles que não eram seguidores genuínos).
Sem o "mistério", a parábola era uma "figura" (Jo 16.29) que os impedia de compreender (conforme profetizou a Escritura; veja 4.12, que cita Is 6.9-10).
Se os discípulos não entendiam aquela parábola, como iriam entender todas as demais parábolas? Essa explicação da função das parábolas se aplica a todas elas.
Logo, o segredo revelado aqui é a chave para todas as parábolas; ou seja, todas as parábolas revelam algo sobre Jesus o Rei, e também sobre a maneira pela qual ele estabelece o reino de Deus.
Dos versos de 14 a 20 ele explica o significado da parábola do semeador (nome este escolhido para nossa editora – EDITORA OS SEMEADORES – www.ossemeadores.com.br).
A dificuldade da parábola não parecia estar no ensinamento moral (que na verdade era bastante claro) a respeito da dureza do coração humano. A dificuldade, ou "mistério", estava no fato de que o anúncio do estágio final do reino de Deus era como uma semente frágil, e que o Filho do Homem, aquele que exerce toda a autoridade sobre a terra (2.11,27) era Jesus, um semeador humilde.
Naquele momento, a vinda do reino e do seu Rei estava marcada pela ambiguidade: os de fora não tinham um coração receptivo, enquanto os que seguiam a Jesus até o final iriam produzir muitos frutos.
Para aqueles que têm ouvidos para ouvir, a parábola revela um grande segredo sobre a história da redenção.
Esses versículos de 21 a 25 fazem parte da conclusão sobre a explicação das parábolas dada aos discípulos (4.10-20).
O que tem uma luz, uma lâmpada ou uma vela, cujo objetivo principal é transportar a luz, jamais a esconderá, não teria lógica.
Conforme a BEG, durante o ministério terreno de Jesus, muitas verdades que deviam ser reveladas mais tarde permaneceram escondidas, (veja também Mt 10.26-27; Lc 12.2-3).
Ele não somente falou da importância da luz que deve ser posta em local apropriado, como também agora falou dos ouvidos e do ouvir.  
A BEG comenta sobre isso que quem tornar público o mistério do reino será recompensado na mesma medida da fidelidade com que a tarefa foi desempenhada, porém podemos ir mais além e falar também do julgamento ou da forma como estamos vendo e ouvindo as coisas.
Com a medida que eu usar para medir, com ela serei medido e ainda acrescentado. Se julguei mal, mal serei julgado e pior ainda; se fui bom, bom serão comigo e ainda mais.
Por isso que ele continua no verso 25 falando do que tem, que terá mais ainda e do que não tem, que até o pouco que tem, ser-lhe-á tirado. Esse princípio é ilustrado com perfeição na parábola dos talentos (Mt 25.14-30) e das dez minas (Lc 19.11-27).
O mistério revelado na parábola do grão de mostarda – vs. 30 a 32 - era a ambiguidade da manifestação do reino no ministério terreno de Jesus: o que era aparentemente pequeno e insignificante, tornar-se-ia o maior sobre todas as coisas, de forma que até as aves do céu poderiam abrigar-se à sua sombra. Veja Dn 4.21, onde uma descrição quase idêntica dessa imagem mostra o domínio mundial de Nabucodonosor.
Destarte – vs. 33 e 34 -, com muitas parábolas semelhantes Jesus lhes anunciava a palavra, tanto quanto podiam receber. Não lhes dizia nada sem usar alguma parábola. Quando, porém, estava a sós com os seus discípulos, explicava-lhes tudo.
J. A viagem para Decápolis (4.35 - 5.20).
Assim fez Jesus contando a todos as parábolas do Reino de Deus e nada lhes explicava, se não por parábolas, mas aos seus discípulos, tudo explicava.
Concluindo esses ensinamentos, dos versos de 35 em diante até o versículo 20, do próximo capítulo, veremos essa viagem dele com seus discípulos para Decápolis.
Marcos registra que Jesus viajou para o território de Decápolis, uma região de forte domínio pagão. Marcos tez isso para demonstrar que o poder de Jesus não possuía fronteiras geográficas e que as forças pagãs não podiam resistir à sua vontade.
Já era noite quando ele disse aos seus discípulos para irem para a outra margem – vs. 35. De acordo com 3.7, nesse tempo Jesus estava na Galileia. A região dos gerasenos (em Decápolis) ficava na "outra margem" do lago (5.1). Esse detalhe dos outros barcos – vs. 36 - acrescenta realismo e revela um testemunho ocular por trás da narrativa de Marcos.
No barco, Jesus adormeceu de cansaço de seu dia e nisso o tempo virou e veio uma forte tempestade que fazia com que o barco começasse a ficar cheio de água por causa do grande temporal de vento.
O mar da Galileia (um lago) fica cerca de 200 m abaixo do nível do mar, possuindo aproximadamente 19 km de comprimento por 10 km de largura. Ao sul há um vale rochoso conhecido como Ghor.
O vento que se afunila através das montanhas ao redor e do vale ao sul podem causar repentinas tempestades no lago.
E Jesus estava dormindo, com a cabeça inclinada em um travesseiro. Jesus havia ensinado o dia inteiro e estava exausto (cf. Jo 4.6; 11.35,38). Esse fato salienta a sua total humanidade; nosso Senhor era genuinamente humano, embora sem a horrível propensão para o pecado herdada de Adão (Rm 8.3; cf. Rm 5.12ss.; 2Co 5. A BEG, aqui, recomenda a leitura de seu excelente artigo teológico "A humanidade plena de Jesus", em Lc 3).     
A tempestade devia ser muito terrível e o barco talvez inadequado, pois que aqueles discípulos acostumados com o mar e com barcos foram acordar Jesus.
O que Jesus faz é espetacular. Bem queria eu estar neste barco filmando tudo. Ele se levanta e simplesmente repreende o mar. Isso mesmo, ele fala com o mar para se acalmar, para se aquietar e o vento lhe obedece e se faz completa bonança.
Enquanto esteve na terra, Jesus revelou a sua autoridade para perdoar pecados (2.10), seu senhorio sobre o sábado (2.28), sua autoridade para ensinar (1.22) e sua autoridade sobre os demônios (1.27).
Aqui, ele demonstra a sua autoridade sobre a natureza. Esse episódio se parece com os exorcismos de Jesus e colocam essas narrativas em paralelo:
ü  A manifestação violenta (1.26; 5.4,13).
ü  O comando para emudecer – até os verbos usados são os mesmos (1.25).
ü  A calma resultante (5.15; 7.38).
Assim, Jesus novamente amarra o "valente" (3.27), reivindicando para si a criação física, que um dia conhecerá o libertador glorioso dos filhos de Deus (cf. Rm 8.19-21).
Mc 4:1 Voltou Jesus
a ensinar à beira-mar.
E reuniu-se numerosa multidão a ele,
de modo que entrou num barco,
onde se assentou,
afastando-se da praia.
E todo o povo
estava à beira-mar,
na praia.
Mc 4:2 Assim,
lhes ensinava muitas coisas por parábolas,
no decorrer do seu doutrinamento.
Mc 4:3 Ouvi:
Eis que saiu o semeador a semear.
Mc 4:4 E, ao semear,
uma parte caiu à beira do caminho,
e vieram as aves
e a comeram.
Mc 4:5 Outra
caiu em solo rochoso,
onde a terra era pouca,
e logo nasceu,
visto não ser profunda a terra.
Mc 4:6 Saindo, porém, o sol,
a queimou;
e, porque não tinha raiz,
secou-se.
Mc 4:7 Outra parte
caiu entre os espinhos;
e os espinhos cresceram
e a sufocaram,
e não deu fruto.
Mc 4:8 Outra, enfim,
caiu em boa terra
e deu fruto,
que vingou e cresceu,
produzindo a trinta,
a sessenta
e a cem por um.
Mc 4:9 E acrescentou:
Quem tem ouvidos para ouvir,
ouça.
Mc 4:10 Quando Jesus ficou só,
os que estavam junto dele com os doze
o interrogaram a respeito das parábolas.
Mc 4:11 Ele lhes respondeu:
A vós outros vos é dado
conhecer o mistério do reino de Deus;
mas, aos de fora,
tudo se ensina por meio de parábolas,
Mc 4:12 para que,
vendo,
vejam
e não percebam;
e, ouvindo,
ouçam
e não entendam;
para que
não venham a converter-se,
e haja perdão para eles.
Mc 4:13 Então, lhes perguntou:
Não entendeis esta parábola
e como compreendereis todas as parábolas?
Mc 4:14 O semeador semeia a palavra.
Mc 4:15 São estes os da beira do caminho,
onde a palavra é semeada;
e, enquanto a ouvem,
logo vem Satanás
e tira a palavra semeada neles.
Mc 4:16 Semelhantemente, são estes os semeados em solo rochoso,
os quais, ouvindo a palavra,
logo a recebem com alegria.
Mc 4:17 Mas eles não têm raiz em si mesmos,
sendo, antes, de pouca duração;
em lhes chegando a angústia ou a perseguição
por causa da palavra,
logo se escandalizam.
Mc 4:18 Os outros, os semeados entre os espinhos,
são os que ouvem a palavra,
Mc 4:19 mas os cuidados do mundo,
a fascinação da riqueza
e as demais ambições,
concorrendo,
sufocam a palavra,
ficando ela infrutífera.
Mc 4:20 Os que foram semeados em boa terra
são aqueles que ouvem a palavra
e a recebem,
frutificando a trinta,
a sessenta
e a cem por um.
Mc 4:21 Também lhes disse:
Vem, porventura, a candeia
para ser posta debaixo do alqueire ou da cama?
Não vem, antes,
para ser colocada no velador?
 Mc 4:22 Pois nada está oculto,
senão para ser manifesto;
e nada se faz escondido,
senão para ser revelado.
Mc 4:23 Se alguém tem ouvidos para ouvir,
ouça.
Mc 4:24 Então, lhes disse:
Atentai no que ouvis.
Com a medida com que tiverdes medido
vos medirão também,
e ainda se vos acrescentará.
Mc 4:25 Pois ao que tem
se lhe dará;
e, ao que não tem,
até o que tem lhe será tirado.
Mc 4:26 Disse ainda:
O reino de Deus é assim
como se um homem lançasse a semente à terra;
Mc 4:27 depois,
dormisse e se levantasse,
de noite e de dia,
e a semente germinasse e crescesse,
não sabendo ele como.
Mc 4:28 A terra por si mesma frutifica:
primeiro a erva,
depois, a espiga,
e, por fim, o grão cheio na espiga.
Mc 4:29 E, quando o fruto já está maduro,
logo se lhe mete a foice,
porque é chegada a ceifa.
Mc 4:30 Disse mais:
A que assemelharemos o reino de Deus?
Ou com que parábola o apresentaremos?
Mc 4:31 É como um grão de mostarda,
que, quando semeado,
é a menor de todas as sementes sobre a terra;
Mc 4:32 mas, uma vez semeada,
cresce e se torna
maior do que todas as hortaliças
e deita grandes ramos,
a ponto de as aves do céu
poderem aninhar-se à sua sombra
Mc 4:33 E com muitas parábolas semelhantes
lhes expunha a palavra,
conforme o permitia a capacidade dos ouvintes.
Mc 4:34 E sem parábolas
não lhes falava;
tudo, porém,
explicava em particular aos seus próprios discípulos.
Mc 4:35 Naquele dia,
sendo já tarde, disse-lhes Jesus:
Passemos para a outra margem.
Mc 4:36 E eles, despedindo a multidão,
o levaram assim como estava, no barco;
e outros barcos o seguiam.
Mc 4:37 Ora, levantou-se grande temporal de vento,
e as ondas se arremessavam contra o barco,
de modo que o mesmo já estava a encher-se de água.
Mc 4:38 E Jesus estava na popa,
dormindo sobre o travesseiro;
eles o despertaram e lhe disseram:
Mestre,
não te importa que pereçamos?
Mc 4:39 E ele,
despertando,
repreendeu o vento e disse ao mar:
Acalma-te, emudece!
O vento se aquietou,
e fez-se grande bonança.
Mc 4:40 Então, lhes disse:
Por que sois assim tímidos?!
Como é que não tendes fé?
Mc 4:41 E eles, possuídos de grande temor,
diziam uns aos outros:
Quem é este
que até o vento e o mar
lhe obedecem?
Jesus ao final deste capítulo deixa claro que ele também é o Senhor da natureza e que todas as coisas estão sob seu governo soberano. Repreende seus discípulos que estavam com ele falando-lhes de sua timidez por que não tinham fé ou nele não confiavam.
Sobre a minha fé eu tenho dito para mim mesmo que resolvi que ela tenha 4 “I”, ou seja, que ela seja, Indestrutível, Inabalável, Imbatível e invencível. Eu posso tomar esta decisão contra a incredulidade que é o oposto da fé?
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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