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sábado, 24 de outubro de 2015

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Original

João 13.1-38 - JESUS, JUDAS E PEDRO!

O Evangelho de João é o livro que foi escrito por João para apresentar a vida de Jesus de tal modo que os incrédulos possam ir a ele pela fé e os cristãos possam desenvolver sua fé em Cristo como o Messias e o Filho de Deus que desceu do céu. Assim, testemunhar de Jesus é o tema central desse Evangelho, tanto por parte de um homem especial como João Batista, do Pai, do Espírito Santo e de seus discípulos e fieis em toda parte do mundo. Estamos vendo o capítulo 13, da parte III.
Breve síntese do capítulo 13
Aqui encontramos uma palavra poderosa de Jesus que amou os seus até o fim. Foi assim com Judas, ele o amou até o fim, mas apesar de todo amor, escolheu outro caminho que não conduz à vida, indo por fim, dar na morte com seu suicídio.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. O MINISTÉRIO DE JESUS AOS SEUS DISCÍPULOS (13.1-17.26).
Em seus últimos dias, Jesus concentrou-se em ministrar a seus discípulos para prepará-los para a sua partida; eles os serviu, os confortou e orou por eles.
Desde o primeiro versículo, deste capítulo, até o último, do capítulo 17, estaremos vendo com maior profundidade o ministério de Jesus aos seus discípulos. Esses capítulos registram o ministério de Jesus aos seus discípulos no cenáculo: onde ocorreu a ceia.
Os outros Evangelhos registram que a ceia do Senhor foi instituída nesse ponto da narrativa, porém João não traz essa informação, talvez porque considerasse que esse tema já havia sido suficientemente abordado nos Evangelhos sinóticos.
Esses sinóticos indicam explicitamente que essa ceia era a refeição de Páscoa (Mt 26.17-30; Mc 14.12-26; Lc 22.7-23). João, por outro lado, inclui uma série de declarações que sugerem que essa refeição aconteceu na véspera da Páscoa, e que a morte de Jesus ocorreu no exato momento em que as pessoas matavam os cordeiros pascais para prepararem a refeição (13.1,29;18.28; 19.14, 31, 42.
Para uma sessão mais aprofundada sobre esse assunto, veja Mt 26.17; Jo 19.4. Também entendemos que pode ter havido duas comemorações da páscoa, conforme eram os calendários deles.  
Havia dois sistemas de contagem dos dias na época de Jesus. Os galileus, os fariseus e os do norte contavam os dias do nascer do sol ao outro. Já os de Jerusalém, os saduceus e os dos distritos circunvizinhos, a contagem do dia era do por do sol ao outro. Os discípulos de Jesus eram galileus, exceto Judas.
Essa terceira parte foi dividida em três seções principais: A. A cerimônia do lava-pés e a profecia da traição (13.1-38) – veremos agora; B. O discurso de despedida (14.1-16.33); e, C. A oração intercessória (17.1-26).
A. A cerimônia do lava-pés e a profecia da traição (13.1-38).
Jesus demonstrou na prática o tipo de serviço ministerial que seus discípulos deveriam executar após a sua partida, e contou a eles sobre a traição que Judas Iscariotes estava para cometer.
Jesus sabia que sua hora havia chegado e iria para o Pai e assim pode preparar seus discípulos para esse momento tão difícil. Ele sempre os amou e os amou até ao fim. Nos caps. 13-17 João dá muita ênfase ao amor de Jesus, cuja extensão é demonstrada na disposição do Filho em encarnar e sofrer a morte substitutiva pelos que lhe pertencem.
A cerimónia do lava-pés exemplifica o fato de que o Filho de Deus não menosprezou a prática da tarefa mais servil (Fp 2.7-8).
O contraste entre Judas, que servia apenas a si mesmo, e Jesus, que servia aos outros, é enfatizado de modo vívido. Jesus era de Deus e do Pai, Judas, do diabo.
A humildade de Jesus não era devida a um esquecimento da parte dele quanto à sua dignidade e posição; pelo contrário, ele escolheu assumir a posição mais baixa que um escravo poderia ter com total percepção de sua origem e destino.
Lavar os pés era uma parte essencial da hospitalidade numa terra onde as pessoas usavam sandálias sem meias (cf. Lc 7.44). Essa tarefa, que não exige nenhuma habilidade especial era realizada geralmente pelos empregados de menor posição.
Pedro, com sua característica impulsividade, contestou a iniciativa de Jesus, pois não compreendeu o simbolismo oculto na ação: era uma antecipação da cruz, mediante a qual a purificação do perdão de Deus seria finalizada.
Com efeito, Pedro disse: “Nunca me lavarás". Jesus respondeu salientando que a purificação espiritual da alma, que é muito mais importante do que a limpeza física, só pode ser obtida mediante o derramamento de seu sangue. Isso era algo que Pedro compreenderia 'perfeitamente mais tarde (cf. At 4.12; 1Pe 1.18-19).
A traição de Judas não foi um acidente imprevisto, e mesmo assim Jesus prosseguiu, plenamente consciente dos acontecimentos que estavam para acontecer e do papel que Judas desempenharia nesse processo.
Aqui temos um nítido caso da providência divina fazendo uso das decisões livres e responsáveis do indivíduo.
Jesus acabara de lavar aos pés aos seus discípulos e em seguida se levanta e lhes pergunta se entenderam o que havia sido feito, sendo ele o Mestre e o Senhor. Esse título duplo fornece a importância especial da autoridade de Cristo sobre a vida dos discípulos. Posteriormente, a palavra "Senhor" foi utilizada por eles como uni reconhecimento da divindade de Jesus (20.28).  
Ele tinha acabado de lhes dar o exemplo para que fosse copiada a sua postura. A humildade de Jesus deve ser o padrão de seus discípulos e o serviço de Cristo deve se refletir na vida cristã; em vez de desejar ter o controle, os cristãos devem ansiar por servir (Mt 20.26-28; Fp 2.5-8; I Pe 2.21).
Não é suficiente ter apenas uma percepção intelectual; é necessário um comprometimento de vida. Porém, isso não significa que as nossas obras sejam a base da nossa aceitação diante de Deus, mas sim que elas são manifestações da fé verdadeira alicerçada num compromisso com a obediência.
Jesus escolheu Judas para ser um dos doze apóstolos, mas não o escolheu para a salvação. Judas não era um dos eleitos (Mt 26.24); contudo, ele não foi forçado a trair Jesus.
Jesus compreendeu o cumprimento da Escritura em muitos aspectos de sua vida, e sua preocupação em cumprir as Escrituras se deve à sua percepção do que as Escrituras são na verdade: a própria palavra de Deus.
O texto do SI 41.9, que Jesus citou, pode se referir ao comportamento traidor de Aitofel (2Sm 15.31). Caso seja isso mesmo, então Aitofel é um tipo de Judas.
Ele estava falando dos fatos que ainda não haviam se concretizado para que cressem quando lembrados e conferidos que ele estava falando do futuro. A profecia que se cumpre é a marca de um verdadeiro profeta, do EU SOU.
A missão de Jesus, que teve origem no Pai, é mencionada com frequência nesse Evangelho, e a missão de seus seguidores está ligada à obra de Cristo (cf. 15.20-21).
Novamente uma angústia subiu ao coração de Jesus – vs. 21 – e ele, novamente, declara que será traído por um deles. Compare com 11.33; 12.27. Ainda que o Senhor estivesse ciente da traição de Judas, a chegada do momento desse ato perverso causou uma repulsão na alma de Jesus.
Judas havia dissimulado tão bem as suas verdadeiras intenções que os outros discípulos não perceberam nada; cada um deles temia que fosse o próprio traidor e perguntavam, consternados: 'Porventura, sou eu, Senhor? (Mt 26.22). Judas também fez a mesma pergunta (Mt 26.25), mas aparentemente os outros discípulos não ouviram a resposta de Jesus.
Eles estavam se entreolhando sem saberem de quem Jesus estaria falando. Um deles estava mais aconchegado a Jesus. Era aquele conhecido como a quem ele amava. Essa designação também ocorre em 19.26; 20.2; 21.7,20. Geralmente tem sido entendida como uma referência a João, o autor deste Evangelho. Contudo, isso não implica que Jesus não amava os outros discípulos (cf. 13.1), mas indica que existia uma afinidade especial entre Jesus e João (cf. 19.26-27).
Pedro fazia sinais para que, aproveitando o ensejo, obtivesse mais detalhes sobre o traidor e ele perguntou ao Senhor quem era esse traidor e Jesus respondeu, mas eles não entenderam.
Jesus disse que era aquele que receberia de suas mãos o pão molhado. Aparentemente, isso era um privilégio reservado ao convidado de honra. O fato de Jesus passar o pão pode sugerir que Judas ocupava um lugar de honra próximo a Jesus. Judas permaneceu insensível a essas benevolências e continuou inflexível em seu propósito maligno.
No entanto, quando Judas comeu do pão dado por Jesus, em amor e comunhão, em amizade e na esperança de sua conversão, entrou nele Satanás.
A recusa de Judas em responder aos apelos de Jesus abriu o seu coração ao controle de Satanás. Judas ainda era um agente responsável, mas havia se entregado ao domínio do mal (cf. 8.34).
Jesus, percebendo, ordenou-lhe que tudo o fizesse depressa. Jesus ainda estava no controle dos acontecimentos e não faz mais nenhuma tentativa para impedir as ações de Judas.
Os discípulos ainda não compreendiam com clareza a traição de Judas. Bem que o Senhor poderia ter desmascarado ele, ali na frente de todos, mas não o fez. Jesus andava com o Pai e cria na soberania de Deus. E se fôssemos um de nós?
Judas participou do pão. Comeu e logo saiu para cumprir o propósito maligno. E era noite – vs. 30.
Esperar-se-ia, ao invés de glorificado – vs. 31 - uma palavra oposta – “humilhado” - pois, nas palavras do apóstolo Paulo, Jesus chegou às profundezas de sua humilhação em sua morte substitutiva na cruz, debaixo da maldição divina (Cl 3.13).
Contudo, o objetivo de João era focalizar a revelação da glória de Deus por meio da morte de Jesus Cristo na cruz.
Pouco tempo restava de comunhão com eles e Jesus já se despedia. Essa restrição era temporária, pois, no tempo devido, os discípulos de Jesus iriam se alegrar com ele - depois que Cristo tivesse preparado um lugar para eles. No entanto, num futuro imediato, entre a crucificação e a ressurreição, os discípulos não poderiam acompanhá-lo.
Eram seus últimos momentos com eles com os quais andou por três anos e meio. Ele então aproveita para lhes dar um novo mandamento, o qual não era novo.
Não havia nada de novo a respeito do mandamento para amar, uma vez que Lv 19.18 nos ensina: "amarás o teu próximo como a ti mesmo".
O elemento novo aqui é composto de duas partes:
(1)   A mudança do termo “próximo” para “uns aos outros".
(2)   A mudança da expressão "a ti mesmo” para "como eu vos amei”.
O amor cristão segue o modelo do sacrifício amoroso de Cristo e a comunidade dos cristãos é o contexto principal no qual esse amor é expresso (cf. Mt 25.40; Ef 5.25).
Pedro ficou curioso e quis saber para onde iria Jesus e ele lhe respondeu que por hora, eles não iriam, mas depois, ou seja, mais tarde, porém, me seguirás – vs. 36. Essa é uma profecia sobre o martírio de Pedro (21.18-19).
Pedro, sempre explosivo, exclama que por ele daria a sua própria vida. Sem dúvida, Pedro foi muito sincero, mas ainda não sabia o que a sua própria covardia o levaria a fazer.
Jesus anunciou a ele que ele o negaria. A negação de Pedro ocorreu em três instancias, e não foi simplesmente uma negação única que foi repetida três vezes.
Jo 13:1 Ora, antes da Festa da Páscoa,
sabendo Jesus que era chegada a sua hora
de passar deste mundo para o Pai,
tendo amado os seus que estavam no mundo,
amou-os até ao fim.
Jo 13:2 Durante a ceia,
tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes,
filho de Simão, que traísse a Jesus,
Jo 13:3 sabendo este que o Pai tudo confiara às suas mãos,
e que ele viera de Deus,
e voltava para Deus,
Jo 13:4 levantou-se da ceia,
tirou a vestimenta de cima
e, tomando uma toalha,
cingiu-se com ela.
Jo 13:5 Depois,
deitou água na bacia
e passou a lavar os pés aos discípulos
e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.
Jo 13:6 Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, e este lhe disse:
Senhor, tu me lavas os pés a mim?
Jo 13:7 Respondeu-lhe Jesus:
O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois.
Jo 13:8 Disse-lhe Pedro:
Nunca me lavarás os pés.
Respondeu-lhe Jesus:
Se eu não te lavar,
não tens parte comigo.
Jo 13:9 Então, Pedro lhe pediu:
Senhor, não somente os pés,
mas também as mãos e a cabeça.
Jo 13:10 Declarou-lhe Jesus:
Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés;
quanto ao mais, está todo limpo.
Ora, vós estais limpos, mas não todos.
Jo 13:11 Pois ele sabia quem era o traidor.
Foi por isso que disse:
Nem todos estais limpos.
Jo 13:12 Depois de lhes ter lavado os pés,
tomou as vestes
e, voltando à mesa, perguntou-lhes:
Compreendeis o que vos fiz?
Jo 13:13 Vós me chamais o Mestre e o Senhor
e dizeis bem; porque eu o sou.
Jo 13:14 Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre,
vos lavei os pés,
também vós deveis lavar os pés uns dos outros.
Jo 13:15 Porque eu vos dei o exemplo,
para que, como eu vos fiz,
façais vós também.
Jo 13:16 Em verdade, em verdade vos digo
que o servo não é maior do que seu senhor,
nem o enviado, maior do que aquele que o enviou.
Jo 13:17 Ora, se sabeis estas coisas,
bem-aventurados sois se as praticardes.
Jo 13:18 Não falo a respeito de todos vós,
pois eu conheço aqueles que escolhi;
é, antes, para que se cumpra a Escritura:
Aquele que come do meu pão
levantou contra mim seu calcanhar.
Jo 13:19 Desde já vos digo, antes que aconteça,
para que, quando acontecer, creiais que EU SOU.
Jo 13:20 Em verdade, em verdade vos digo:
quem recebe aquele que eu enviar,
a mim me recebe;
e quem me recebe
recebe aquele que me enviou.
Jo 13:21 Ditas estas coisas,
angustiou-se Jesus em espírito e afirmou:
Em verdade, em verdade vos digo
que um dentre vós me trairá.
Jo 13:22 Então, os discípulos olharam uns para os outros,
sem saber a quem ele se referia.
Jo 13:23 Ora, ali estava conchegado a Jesus um dos seus discípulos,
aquele a quem ele amava;
Jo 13:24 a esse fez Simão Pedro sinal, dizendo-lhe:
Pergunta a quem ele se refere.
Jo 13:25 Então, aquele discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus,
perguntou-lhe: Senhor, quem é?
Jo 13:26 Respondeu Jesus:
É aquele a quem eu der o pedaço de pão molhado.
Tomou, pois, um pedaço de pão
e, tendo-o molhado,
deu-o a Judas,
filho de Simão Iscariotes.
Jo 13:27 E, após o bocado,
imediatamente,
entrou nele Satanás.
Então, disse Jesus:
O que pretendes fazer,
faze-o depressa.
Jo 13:28 Nenhum, porém, dos que estavam à mesa
percebeu a que fim lhe dissera isto.
Jo 13:29 Pois, como Judas era quem trazia a bolsa,
pensaram alguns que Jesus lhe dissera:
Compra o que precisamos para a festa
ou lhe ordenara que desse alguma coisa
aos pobres.
Jo 13:30 Ele, tendo recebido o bocado,
saiu logo.
E era noite.
Jo 13:31 Quando ele saiu, disse Jesus:
Agora, foi glorificado o Filho do Homem,
e Deus foi glorificado nele;
Jo 13:32 se Deus foi glorificado nele,
também Deus o glorificará nele mesmo;
e glorificá-lo-á imediatamente.
Jo 13:33 Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco;
buscar-me-eis,
e o que eu disse aos judeus
também agora vos digo a vós outros:
para onde eu vou,
vós não podeis ir.
Jo 13:34 Novo mandamento vos dou:
que vos ameis uns aos outros;
assim como eu vos amei,
que também vos ameis uns aos outros.
Jo 13:35 Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos:
se tiverdes amor uns aos outros.
Jo 13:36 Perguntou-lhe Simão Pedro:
Senhor, para onde vais?
Respondeu Jesus:
Para onde vou, não me podes seguir agora;
mais tarde, porém,
me seguirás.
Jo 13:37 Replicou Pedro:
Senhor, por que não posso seguir-te agora?
Por ti darei a própria vida.
Jo 13:38 Respondeu Jesus:
Darás a vida por mim?
Em verdade, em verdade te digo
que jamais cantará o galo
antes que me negues três vezes.
Jesus anunciou a sua morte e Pedro afirma que irá segui-lo e dar-lhe a própria vida, se necessário; mas recebe de Jesus a advertência e por fim, nega-o três vezes. Assim como Judas, foi Pedro. Ambos, ao seu modo, negaram ao Senhor e o traíram, mas Judas não se arrependeu, ficando preso ao remorso e Pedro, sim, não ficou com remorsos, mas logo, se arrependeu.
A Deus toda glória! 
p/ pr. Daniel Deusdete.
...


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

João 12.1-50 - JESUS A LUZ DO MUNDO!

O Evangelho de João é o livro que foi escrito por João para apresentar a vida de Jesus de tal modo que os incrédulos possam ir a ele pela fé e os cristãos possam desenvolver sua fé em Cristo como o Messias e o Filho de Deus que desceu do céu. Assim, testemunhar de Jesus é o tema central desse Evangelho, tanto por parte de um homem especial como João Batista, do Pai, do Espírito Santo e de seus discípulos e fieis em toda parte do mundo. Estamos vendo o capítulo 12, da parte II.
Breve síntese do capítulo 12
Judas, o ladrão, mas discípulo de Jesus. Por quê? Por que escolheu Jesus a Judas e por que o amou até o fim e nele investiu crendo que ele mudaria seu coração? Ou será que não foi assim e Jesus sabia desde o início que Judas era do maligno e não se converteria de modo algum?
O certo é que Jesus sabia quem ele era e o tolerou consigo todo o tempo até o momento de sua traição. Qual a lição que temos sobre Judas e Jesus? E nós, sabemos quem são os Judas em nossas igrejas e relacionamentos? Não, não o sabemos.
Se Jesus sabia e o amou até o fim e nós, amaremos até o fim também o nosso irmão que habita conosco confiadamente?
Depois disto, lá estavam os judeus curiosos por verem Lázaro que ressuscitara dos mortos e os que viam, iam crendo. Agora o plano não era somente matarem a Jesus, mas também a Lázaro. Que péssima escolha esta dos judeus ao invés de se entregarem à vida, tentavam matá-la...
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
II. O MINISTÉRIO PÚBLICO DE JESUS (1.19-12.50) - continuação.
Como já dissemos, Jesus passou a maior parte do seu tempo ministrando às pessoas de várias partes, especialmente nas festas judaicas. Veremos, doravante, até o capítulo doze, o ministério público de Jesus.
Estamos seguindo, conforme já falamos a proposta de divisão da BEG: A. O começo do ministério de Jesus (1.19-51) – já vimos; B. Os eventos que ocorreram durante a viagem entre Caná (na Galileia) e a Judeia (2.1-4.54) – já vimos; C. Uma breve visita a Jerusalém (5.1-47) – já vimos; D. O seu ministério na Galileia (6.1-71) – já vimos; e, E. Vários acontecimentos próximos e dentro de Jerusalém durante várias festas (7.1-12.50) – estamos vendo.
E. Vários acontecimentos próximos e dentro de Jerusalém durante várias festas (7.1-12.50) - continuação.
Como dissemos, esses vários acontecimentos próximos e dentro de Jerusalém durante várias festas começa no capítulo 7 e termina no 12. Assim, dividiremos essa alínea “E” em 3 seções: E1. Em Jerusalém, perto da festa dos tabernáculos (7.1-10.21) – começaremos agora; E2. Em Jerusalém, perto da festa da dedicação (10.22-42); e, E3. Em Jerusalém e vizinhança, perto da páscoa (11.1-12.50).
E3. Em Jerusalém e vizinhança, perto da páscoa (11.1-12.50).
Jesus entrou em Jerusalém, realizou milagres e revelou a realidade da sua morte iminente e ressurreição. De modo geral, ele foi admirado pelos gentios, mas apenas alguns judeus o receberam. João relata, portanto, os acontecimentos finais que ocorreram no ministério público de Jesus à medida que ele se aproximava de Jerusalém e vizinhança, estando já próxima a Páscoa.
João dividiu essas atividades de Jesus em seis partes principais: a. Ressuscitando os mortos (11.1-44) – já vimos; b. A conspiração para matar Jesus (11.45-57) – já vimos; c. A unção em Betânia (12.1-8) – veremos agora; d. A entrada triunfal (12.9-19) – veremos agora; e. A reação dos gentios (12.20-36) – veremos agora; e, f. A reação dos judeus (12.37-50) – veremos agora.
c. A unção em Betânia (12.1-8).
A unção de Jesus por uma mulher pecadora (Lc 7.36-50) é um episódio diferente dessa unção por Maria (veja Mt 26.6-12; Mc 14 3-9).
Faltavam seis dias para aquela sua última páscoa e Jesus chegou a Betânia onde vivia Lázaro a quem tinha ressuscitado. Eles tinham preparado um jantar para Jesus e Marta os servia, estando Lázaro à mesa.
Maria, então, começou a ungir os pés de Jesus e a enxugá-lo com seus cabelos, deixando a casa cheia do perfume do nardo puro.  Ela tinha usado uma libra de bálsamo de nardo puro para isso e era muito precioso.
Veja o vs. 5 onde Judas confirma o valor desse perfume como sendo equivalente a um ano de salário, ou dez vezes que Judas iria aceitar para trair Jesus.
Mateus e Marcos registram que ela também derramou perfume sobre a sua cabeça, o que seria a prática comum. Ungir os pés e secar com os cabelos era uma homenagem especial de humilhação e devoção.
Judas (e os outros discípulos; Mt 26.8) desaprovou o gesto de Maria dizendo que era um desperdício de dinheiro. Foi um comentário impensado em relação a Jesus e cruel em relação a Maria, e Jesus desmascarou esse repentino interesse pelos pobres como sendo apenas superficial.
Deixa-a! – vs. 7 - Jesus estava mais preocupado em proteger os sentimentos de Maria do que em repreender a falta de gentileza de Judas para com ele mesmo.
Faltava apenas uma semana para a sua morte e ele relacionou essa unção com as homenagens geralmente prestadas ao morto. Em antecipação à morte substitutiva de Cristo pelos pecadores, o propósito central da obra redentora de Deus, nenhuma quantia gasta poderia ser considerada grande demais.
Em face do comentário ofensivo de Judas, Jesus poderia ter ignorado essa referência aos pobres. Em vez disso, ele recomendou que seus discípulos dessem atenção aos pobres.
Dentro de uma semana Jesus seria morto (Hb 5.7) e os discípulos não o veriam mais da mesma maneira que o viam até esse momento. Os pobres, por outro lado, sempre estariam com eles.
Nenhum projeto para erradicar a pobreza irá funcionar perfeitamente até que a nova terra e o novo céu substituam este mundo de pecado e sofrimento. Todavia, Jesus não disse que a pobreza era uma condição aceitável ou que fosse correto desconsiderar os pobres.
Antes, enfatizou que a oportunidade de ministrar a ele logo acabaria, ao passo que a oportunidade de ministrar aos pobres permaneceria.
d. A entrada triunfal (12.9-19).
Dos vs. 9 ao 19, veremos as multidões que deram as boas-vindas a Cristo na esperança de que ele derrotaria os seus inimigos; porém, esse entusiasmo logo desapareceria.
Em vez de reconhecerem a mão de Deus nesse magnífico milagre da ressurreição de Lázaro, os principais sacerdotes planejaram matar tanto a Jesus, como também a Lázaro.
Os líderes religiosos enfrentavam um desgaste progressivo:
·         Nicodemos parecia ter desertado (7.50-52).
·         Alguns judeus acreditaram em Cristo, ainda que superficialmente (8.11).
·         Alguns ficaram impressionados com a cura do cego de nascença (10.21).
·         Jesus parecia estar ganhando adeptos além do Jordão (10.41-42);
·         E agora a ressurreição de Lázaro havia trazido mais pessoas à fé (11.45; 12.11,17-18).
Tudo isso servia como preparação para a recepção que Jesus recebeu em sua entrada triunfal em Jerusalém, que levou os fariseus a se lamentarem: “eis aí vai o mundo após ele" (vs. 19).
Muitos peregrinos da Galileia que testemunharam os milagres de Jesus se juntaram aos habitantes de Jerusalém que haviam passado para o lado de Jesus.
Eles estavam agitados e sabiam que Jesus caminhava para Jerusalém e prepararam a sua entrada para que fosse magistral. Tomaram ramos de palmeiras e saíram ao seu encontro clamando Hosana! Tradução da expressão em hebraico que significa 'salva-nos'. Essa saudação é emprestada, em parte, do SI 118.25-26, à qual a multidão acrescentou a referência ao filho de Davi, 'Rei de Israel'. Isso foi particularmente alarmante para os lideres judeus, pois temiam uma revolta popular sob o comando de Jesus.
Essas circunstâncias foram profetizadas detalhadamente em Jr 9.9. Essa profecia também foi observada no registro de Mateus, porém só foi compreendida pelos discípulos em retrospectiva.
e. A reação dos gentios (12.20-36).
Dos vs. 20 ao 36, João fornece um contraste entre a reação dos gentios e a das autoridades judaicas com relação a Jesus (12.37-50).
Entre alguns que subiram para adorarem estavam alguns gregos - uma irônica nota de rodapé, considerando a declaração dos fariseus no vs. 19.
Esses “gregos" provavelmente não eram judeus que estavam na dispersão (esse termo pego é diferente daquele traduzido como "helenistas" em At 6.1).
Antes, eram talvez prosélitos ou, mais provavelmente, gentios “tementes a Deus" que participavam dos cultos na sinagoga, mas não eram circuncidados, nem haviam ainda sido totalmente admitidos na religião judaica (At 8.27; 13.26).
Felipe parecia ser um discípulo e uma pessoa de fácil acesso (cf. 1.43-36). Seu nome é claramente grego. Ele falou com André e ambos foram comunicar a Jesus o interesse dos gregos. Jesus entendeu que era chegada a hora – vs. 23.
Contrastando com outras declarações anteriores de que a sua hora ainda não havia chegado (2.4; 7.6,8,30; 8.20), esse é o primeiro de uma série de anúncios que Jesus fez sobre a sua morte e ressurreição iminentes (12.27, 13.1; 16.32; 17.1).
Estava chegando a hora de ele ser glorificado. Refere-se à “glorificação” (embora a cruz e o sepultamento sejam claramente identificados em outras passagens como parte de sua humilhação; Fp 2.8) porque são os portais pelos quais o Mediador entra na glória por meio da ressurreição, ascensão e exaltação à direita do Pai (13.31-32; cf. Fp 2.8-9).
Ele sabia que o grão de trigo tinha de morrer para nascer. Uma parábola sobre a obra de Jesus que mediante a sua morte, as portas da salvação seriam abertas, não apenas para os judeus, mas também para as pessoas de todas as nações.
Aquele que é absorvido pelos interesses da vida terrena encontrará ruína, ao passo que a pessoa que se desprender dos interesses mundanos obterá a vida eterna por meio da obra de Cristo (Mt 10.39; Lc 17.33). É pelo sacrifício de Cristo e da união com ele que a verdade dessa afirmação é experimentada (veja o cap. 14).
Aquele que ama a sua vida, a perderá; ao passo que aquele que odeia a sua vida neste mundo, a conservará para a vida eterna. Quem me serve precisa seguir-me; e, onde estou, o meu servo também estará. Aquele que me serve, meu Pai o honrará. “Agora meu coração está perturbado, e o que direi? Pai, salva-me desta hora? Não; eu vim exatamente para isto, para esta hora” - João 12:25-27
A sua alma estava angustiada. Jesus estava perturbado pela expectativa de sofrer a ira de seu Pai em lugar dos pecadores. Mesmo assim, como um sumo sacerdote determinado, ele aceitou o seu papel e reafirmou o seu compromisso.
Então ele clama ao Pai para glorificar o seu nome e do céu bradou uma voz dizendo que já o glorificou e ainda o glorificará novamente – vs. 28.
Há três ocasiões no ministério de Jesus em que o Pai fala diretamente do céu:
·         No seu batismo (Mt 3.17),
·         Durante a transfiguração (Mt 17.5)
·         E nessa passagem, onde visando ao benefício dos discípulos (vs. 30), o Pai colocou o seu selo de aprovação na obra mediadora de Cristo.
A multidão ouviu, mas alguns não entenderam a teofania ou imaginaram coisas. Uma situação semelhante ocorreu na conversão de Paulo, quando os homens que o acompanhavam ouviram uma voz, mas não compreenderam as palavras (At 9.7; 22.9).
Jesus explica que a voz tinha vindo por causa dos discípulos e não por causa dele.
Ele entendeu, portanto, que tinha chegado o momento de ser julgado este mundo. Quando Jesus carregou sobre si a punição da ira de Deus, que os pecadores mereciam, e sobrepujou o poder da morte, acabou com o poder do pecado sobre a raça de Adão.
Tinha chegado a hora de julgar o mundo e ser expulso o seu príncipe, Satanás (cf. 14.30; 16.11; 2Co 4.4; Ef 2.2; I Jo 4.4; 5.19). Deus permite e tolera o poder de Satanás neste mundo. Satanás não tem um direito inalienável para governar.
Jesus afirmava que quando fosse erguido, atrairia todos a ele – vs. 32. Refere-se não apenas à natureza da crucificação (vs. 33), mas também à ascensão de Jesus à direita de Deus (3.14). Ele atrairia todos a ele mesmo (3.16; 6.44), ou seja, o “todos” refere-se a todas as classes de seres humanos indistintamente, e não a todos os homens sem exceção.
Eles não entendiam certos detalhes. A lei aqui – vs. 34 – era um termo usado para se referir a toda a Escritura do Antigo Testamento (10.34; 15.25). Aqui é utilizado como uma possível referência a várias passagem do Antigo Testamento (SI 89.36; 110.4; Is 9.7; Ez 37.25; Dn 7.14; Mq 5.2).
A multidão compreendia que esse “Filho do Homem” era um título referente ao Messias. E o que seria ser levantado? Os ouvintes de Jesus interpretaram isso como uma referência à forca ou à crucificação e, com base em passagem das Escrituras como em SI 89.36-37, não conseguiam conciliar a ideia da morte iminente de Jesus com o conceito que tinham sobre o Messias.
Jesus identificou-se com a luz (1.4-9; 8.12; 9.5; 12.46). Sua morte iminente implicava certo grau de trevas, embora ele tenha delegado a seus discípulos um ministério de iluminação (Mt 5.14), no qual seriam chamados de “filhos da luz" (vs. 36). O incrédulo anda sem rumo, mas o cristão anda na luz (Sl 119.105; Jo 8.12; 1Jo 1.7).
f. A reação dos judeus (12.37-50).
Dos vs. 37 ao 50, veremos a reação dos judeus. João contrasta a reação dos judeus com a reação dos gentios quanto ao ministério de Jesus (12.20-36).
O ministério público terreno de Jesus é visto como um cumprimento do ministério de Isaías. Do mesmo modo que Isaías profetizou um julgamento de purificação antes da restauração do reino, assim também Jesus trouxe julgamento antes do início da restauração do reino.
Eles não podiam crer – vs. 39. Ninguém tem a capacidade de crer genuinamente a menos que Deus renove a inclinação da pessoa mediante uma obra sobrenatural do Espírito (Jo 3.3-7).  A pergunta difícil é por que Deus escolhe alguns para crerem. Por que ele não renova essa inclinação para todo mundo? Estar entre o céu e inferno eterno parece com sorte, mas não é. Não é acaso, não é escolha viciada, mas uma pura e legítima escolha da parte de Deus, o qual não é injusto. Teoricamente, Deus é tanto justo por alguém ir para o céu ou para o inferno.
Isaías representou de maneira grandiosa a majestade da soberania de Deus, e João relacionou isso com a glória de Jesus, tanto em sua humilhação, quanto em sua exaltação (12.23).
Assim, muitos creram nele. Apesar do julgamento severo de Isaías, houve alguns que creram, mesmo entre os líderes.
Porém, a maioria hesitou em confessar sua fé por causa da influência dos fariseus. Nicodemos possivelmente foi um desses últimos, embora tenha demonstrado coragem ao agir de modo contrário à maré farisaica (7.50-52; 19.39-40).
A união e a intimidade entre Jesus e o Pai é salientada aqui em três aspectos:
1.      Crer (vs. 44).
2.      Ver (vs. 45).
3.      Ouvir (vs. 47).
Jesus desafia seus ouvintes a verem e crerem e não admite que tenham dúvidas disso por que ele está falando e eles deveriam ouvi-lo. Qualquer outra explicação é interpretada por Jesus como rebeldia e rejeição a Deus.
Por isso que eu brinco e digo para meus ouvintes que sou crente pelo simples fato de que Deus, o Pai, falou, deixou isso registrado na Bíblia, eu li e acreditei em tudo. Repare:
·         Quem o vê, vê aquele que o enviou; quem o ouve, ouve aquele que o enviou; quem nele crê, crê naquele que o enviou.
·         Ele veio ao mundo como luz, para que todo aquele que nele crê, não permaneça nas trevas.
·         "Se alguém ouve as suas palavras, e não as guarda, ele não o julga. Pois não veio para julgar o mundo, mas para salvá-lo.
·         Há um juiz para quem o rejeita e não aceita as suas palavras; a própria palavra que ele proferiu (a Bíblia!) o condenará no último dia.
·         Ele não falou por ele mesmo, mas o se Pai que o enviou ordenou a ele o que dizer e o que falar.
·         Ele afirma categoricamente que o seu mandamento é a vida eterna. Portanto, o que ele diz é exatamente o que o Pai o mandou dizer. (Jo 12: 45-50).
Como poderia eu rejeitá-lo? Sou eu louco? A vida querendo gerar vida e os homens escolhendo a morte. Isto é insano!
Jo 12:1 Seis dias antes da Páscoa,
foi Jesus para Betânia,
onde estava Lázaro,
a quem ele ressuscitara dentre os mortos.
Jo 12:2 Deram-lhe, pois, ali, uma ceia;
Marta servia,
sendo Lázaro
um dos que estavam com ele à mesa.
Jo 12:3 Então, Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro,
mui precioso,
ungiu os pés de Jesus
e os enxugou com os seus cabelos;
e encheu-se toda a casa com o perfume do bálsamo.
Jo 12:4 Mas Judas Iscariotes,
um dos seus discípulos, o que estava para traí-lo, disse:
Jo 12:5 Por que não se vendeu este perfume
por trezentos denários
e não se deu aos pobres?
Jo 12:6 Isto disse ele, não porque tivesse cuidado dos pobres;
mas porque era ladrão
e, tendo a bolsa,
tirava o que nela se lançava.
Jo 12:7 Jesus, entretanto, disse:
Deixa-a!
Que ela guarde isto para o dia em que me embalsamarem;
Jo 12:8 porque os pobres,
sempre os tendes convosco,
mas a mim nem sempre me tendes.
Jo 12:9 Soube numerosa multidão dos judeus que Jesus estava ali,
e lá foram não só por causa dele,
mas também para verem Lázaro,
a quem ele ressuscitara dentre os mortos.
Jo 12:10 Mas os principais sacerdotes
resolveram matar também Lázaro;
Jo 12:11 porque muitos dos judeus,
por causa dele,
voltavam crendo em Jesus.
Jo 12:12 No dia seguinte,
a numerosa multidão que viera à festa,
tendo ouvido que Jesus estava de caminho para Jerusalém,
Jo 12:13 tomou ramos de palmeiras
e saiu ao seu encontro, clamando:
Hosana!
Bendito o que vem em nome do Senhor
e que é Rei de Israel!
Jo 12:14 E Jesus, tendo conseguido um jumentinho, montou-o, segundo está escrito:
Jo 12:15 Não temas,
filha de Sião,
eis que o teu Rei aí vem,
montado em um filho de jumenta.
Jo 12:16 Seus discípulos a princípio não compreenderam isto;
quando, porém, Jesus foi glorificado,
então, eles se lembraram de que estas coisas
estavam escritas a respeito dele
e também de que isso lhe fizeram.
Jo 12:17 Dava, pois, testemunho disto
a multidão que estivera com ele,
quando chamara a Lázaro do túmulo
e o levantara dentre os mortos.
Jo 12:18 Por causa disso, também,
a multidão lhe saiu ao encontro,
pois ouviu que ele fizera este sinal.
Jo 12:19 De sorte que os fariseus disseram entre si:
Vede que nada aproveitais!
Eis aí vai o mundo após ele.
Jo 12:20 Ora, entre os que subiram para adorar durante a festa,
havia alguns gregos;
Jo 12:21 estes, pois, se dirigiram a Filipe,
que era de Betsaida da Galiléia, e lhe rogaram:
Senhor, queremos ver Jesus.
Jo 12:22 Filipe foi dizê-lo a André,
e André e Filipe o comunicaram a Jesus.
Jo 12:23 Respondeu-lhes Jesus:
É chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem.
Jo 12:24 Em verdade, em verdade vos digo:
se o grão de trigo, caindo na terra,
não morrer,
fica ele só;
mas, se morrer,
produz muito fruto.
Jo 12:25 Quem ama a sua vida
perde-a;
mas aquele que odeia a sua vida neste mundo
preservá-la-á para a vida eterna.
Jo 12:26 Se alguém me serve,
siga-me,
e, onde eu estou,
ali estará também o meu servo.
E, se alguém me servir,
o Pai o honrará.
Jo 12:27 Agora, está angustiada a minha alma,
e que direi eu?
Pai, salva-me desta hora?
Mas precisamente com este
propósito vim para esta hora.
Jo 12:28 Pai, glorifica o teu nome.
Então, veio uma voz do céu:
Eu já o glorifiquei
e ainda o glorificarei.
Jo 12:29 A multidão, pois, que ali estava, tendo ouvido a voz,
dizia ter havido um trovão.
Outros diziam:
Foi um anjo que lhe falou.
Jo 12:30 Então, explicou Jesus:
Não foi por mim que veio esta voz,
e sim por vossa causa.
Jo 12:31 Chegou o momento de ser julgado este mundo,
e agora o seu príncipe será expulso.
Jo 12:32 E eu, quando for levantado da terra,
atrairei todos a mim mesmo.
Jo 12:33 Isto dizia, significando de que gênero de morte estava para morrer.
Jo 12:34 Replicou-lhe, pois, a multidão:
Nós temos ouvido da lei
que o Cristo permanece para sempre,
e como dizes tu ser necessário
que o Filho do Homem seja levantado?
Quem é esse Filho do Homem?
Jo 12:35 Respondeu-lhes Jesus:
Ainda por um pouco a luz está convosco.
Andai enquanto tendes a luz,
para que as trevas não vos apanhem;
e quem anda nas trevas não sabe para onde vai.
Jo 12:36 Enquanto tendes a luz,
crede na luz,
para que vos torneis filhos da luz.
Jesus disse estas coisas
e, retirando-se,
ocultou-se deles.
Jo 12:37 E, embora tivesse feito tantos sinais na sua presença,
não creram nele,
Jo 12:38 para se cumprir a palavra do profeta Isaías,
que diz:
Senhor, quem creu em nossa pregação?
E a quem foi revelado o braço do Senhor?
Jo 12:39 Por isso, não podiam crer, porque Isaías disse ainda:
Jo 12:40 Cegou-lhes os olhos
e endureceu-lhes o coração,
para que não vejam com os olhos,
nem entendam com o coração,
e se convertam,
e sejam por mim curados.
 Jo 12:41 Isto disse Isaías
porque viu a glória dele e falou a seu respeito.
Jo 12:42 Contudo, muitos dentre as próprias autoridades
creram nele,
mas, por causa dos fariseus,
não o confessavam,
para não serem expulsos da sinagoga;
Jo 12:43 porque amaram mais a glória dos homens
do que a glória de Deus.
Jo 12:44 E Jesus clamou, dizendo:
Quem crê em mim crê,
não crê em mim,
mas naquele que me enviou.
Jo 12:45 E quem me vê a mim
vê aquele que me enviou.
Jo 12:46 Eu vim como luz para o mundo,
a fim de que todo aquele que crê em mim
não permaneça nas trevas.
Jo 12:47 Se alguém ouvir as minhas palavras
e não as guardar,
eu não o julgo;
porque eu não vim para julgar o mundo,
e sim para salvá-lo.
Jo 12:48 Quem me rejeita
e não recebe as minhas palavras
tem quem o julgue;
a própria palavra
que tenho proferido,
essa o julgará no último dia.
Jo 12:49 Porque eu não tenho falado por mim mesmo,
mas o Pai, que me enviou,
esse me tem prescrito
o que dizer
e o que anunciar.
Jo 12:50 E sei
que o seu mandamento
é a vida eterna.
As coisas, pois, que eu falo,
como o Pai mo tem dito,
assim falo.
Nós temos a vida eterna da parte de Jesus. Nós os que ouvimos e guardamos as suas palavras e não a rejeitamos. Quem rejeita o Senhor está dando um tiro em seu pé na caminhada para a eternidade, como chegará?
A Deus toda glória! 
p/ pr. Daniel Deusdete.
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