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sábado, 1 de agosto de 2015

Malaquias 1 1-14 - O PROFETA MALAQUIAS E A FRIEZA ESPIRITUAL DOS SACERDOTES E DO POVO.

Sobre o livro de Malaquias – conforme a BEG.
Nosso propósito nessa instrução geral é formar apenas um pequeno pano de fundo para nos ajudar na leitura e reflexão desse livro. Caso deseje maiores detalhes, recomendamos a leitura na própria BEG, de seus comentários, bem como fazer mais pesquisas em outras fontes respeitáveis.
Autor/Características gerais:
Entendemos que a autoria seja mesmo do próprio profeta Malaquias, embora o assunto esteja sujeito a debates, principalmente devido ao seu nome e a ausência de seus ascendentes/descendentes.
Propósito geral:
Conclamar a abatida e desanimada comunidade que vivia na Terra Prometida após o exílio para uma fé renovada por meio do anúncio da vinda do julgamento do Messias.
Data:
Provavelmente entre 458-433 a.C.
Verdades fundamentais:
           Durante os últimos anos do período do Antigo Testamento, o povo de Israel estava corrompido pelo pecado.
           Deus ofereceu ao seu povo o perdão para os seus pecados.
           Deus prometeu que o Messias viria para purificar a nação.
           Os ímpios serão julgados e os justos receberão sua recompensa no julgamento futuro.
Contextualização:
Embora não seja possível saber o tempo exato referente ao livro de Malaquias, nos chama a atenção o fato de que esses três, Esdras, Neemias e Malaquias, enfrentaram situações parecidas:
           Eles condenaram o casamento com mulheres estrangeiras (p. ex.. 2.11-15; Ne 13.23-27).
           Eles condenaram a negligência com respeito ao dízimo (p. ex., 3.8-10; Ne 13.10-14).
           Eles criticaram severamente os erros de um sacerdócio degenerado (p. ex. 1.6-2.9; Ne 13.7-8).
           Eles criticaram o povo pelos seus pecados sociais (p. ex., 3.5; Ne 5.1-13).
Esdras e Neemias enfrentaram essas questões primariamente com programas de reforma, ao passo que a estratégia de Malaquias era confrontá-los com oráculos vindos do Senhor, talvez como apoio aos programas de seus contemporâneos.
Além disso, algumas características de Malaquias pressupõe que ele deva ser datado ao redor do tempo de Esdras e Neemias.
           Sua ênfase na lei (4.4) pressupõe o ministério de Esdras de restauração da proeminência e da autoridade da lei (Ed 7.14,25-26; Ne 8.18).
           A referência ao governador (1.8) situa o livro no período persa.
           Com base nessa evidência, alguns datam o livro entre a ida de Esdras (458 a.C.) e a de Neemias (445 a.C.). Outros colocam Malaquias no período entre as duas visitas de Neemias a Jerusalém ao redor de 433 a.C.
           Embora alguns intérpretes coloquem as profecias de Joel após esse período, é mais provável que Malaquias seja o último profeta do Antigo Testamento.
Outros propósitos e características:
A aliança é um dos temas proeminentes em Malaquias. Há quatro referências explícitas à aliança:
           A aliança com Levi (2.4-9).
           A aliança dos pais (2.10).
           A aliança do casamento (2.14).
           O mensageiro da aliança (3.1).
Além dessas referências diretas, o livro inicia com a aliança de amor de Deus (1.2-5).
A seriedade da incompetência e da infidelidade sacerdotal é vista na erosão da fidelidade do povo comum, os quais "profanaram a aliança" (2.10) ao serem desleais uns para com os outros, no casamento (2.11,14) e nos seus relacionamentos sociais e econômicos (3.5).
A não ser que se arrependessem (3.7), estariam sob a maldição prevista na divina aliança (3.9; Lv 26.14-46; Dt 28.15-68).
Malaquias dirigiu-se a um povo desiludido, desanimado e cheio de dúvidas, cuja experiência era incompatível com a compreensão que eles tinham da era messiânica após o exílio.
Em vez de vitória na guerra e abundância na natureza, eles experimentavam pobreza, seca e adversidade econômica.
As palavras de Malaquias encontraram um povo cético a respeito das promessas de Deus e, portanto, apático em seu compromisso de viver à luz dessas mesmas promessas e adorar e servir ao Senhor de todo o coração.
O livro pode servir como um catecismo para tempos de dúvida e desapontamento durante os quais o povo na igreja visível é tentado a desligar-se de sua aliança com Deus.
O ministério do profeta deveria se constituir no acender de uma lâmpada de fé para um povo desalentado ao relembrá-los do amor eletivo de Deus (1.2) e na exposição das contínuas obrigações da aliança para aqueles que verdadeiramente conheciam a Deus (3.16-18).
Cristo em Malaquias:
O livro de Malaquias aponta para Cristo quando:
1.        Malaquias conclamou os que retornaram para Israel ao arrependimento, de modo que pudessem receber as bênçãos que Deus havia oferecido ao seu povo após o exílio.
·      De maneira muito semelhante, Cristo conclamou ao arrependimento de maneira que um remanescente justo pudesse receber essas mesmas bênçãos (Mc 2.15).
·      Por essa razão, Tiago aplicou o chamado ao arrependimento proclamado por Malaquias à vida cotidiana dos crentes (Tg 4.8; cf. MI 3.7).
2.        Malaquias predisse que o culto a Deus se espalharia por todas as nações (1.11), e Cristo e seus apóstolos abriram as portas da salvação às nações gentílicas como nunca acontecera antes (At 10.9-48; Ef 2.11-13).
3.        Malaquias predisse que a renovação do povo de Deus aconteceria por meio da obra de um "mensageiro" (3.1) da aliança, o qual seria precedido pelo "profeta Elias" (4.5; cf. 3.1-2).
·      O Novo Testamento identifica especificamente Jesus como esse mensageiro e João Batista como aquele que o precedeu, o qual ministrou no espírito e no poder de Elias (Mt 11.14; 17.10-12; Lc 1.17).
Assim, Jesus purificou o templo (Jo 2.14-17) como havia predito o profeta (3.1,3) e purificará completamente o povo de Deus quando retornar em glória (Ap 21.22-27).
Esboço, conforme a BEG:
Também seguiremos a proposta de divisão da BEG, em três partes:
I. A REALIDADE DO AMOR DE DEUS (1.1-5).
II. A INFIDELIDADE DE ISRAEL (1.6-2.16).
III. O JUSTO JULGAMENTO DE DEUS (2.17-4.6).
Malaquias 1 1-14 – Segmentação e reflexões.
Estamos iniciando o último livro do Antigo Testamento. Ele é pequeno e somente tem quatro capítulos, mas veremos nele coisas profundas envolvendo principalmente a volta do Senhor Jesus.
I. A REALIDADE DO AMOR DE DEUS (1.1-5)
Deus afirmou o seu amor especial pelo povo de Israel a despeito das provações do exílio.
Dos versos de 1 ao 5, veremos essa realidade do amor de Deus. O Senhor revelou urna disputa entre ele mesmo e Israel. Ele afirmava amar a nação, mas os israelitas, que estavam vivendo em condições desapontadoras após o exilio, duvidavam do amor de Deus por eles.
O Senhor respondeu a essas dúvidas relembrando-os de que ele havia escolhido Jacó, o ancestral deles, e rejeitado Esaú, o ancestral de Edom.
Embora Israel houvesse experimentado a ira de Deus durante o exílio e ainda a estivesse experimentando depois dele, Edom era “Povo-contra-quem-o-Senhor-está-irado-para-sempre” (1.4).  
Além disso, Israel viva sob as eternas promessas do seu Senhor da Aliança, as quais finalmente levariam à benção, mas Edom nunca se levantaria a tais alturas.
Compare esse início “Sentença” ou “Uma advertência” (NVI) com Is 13 1; Na 1.1 e Hc 1.1. Normalmente era essa uma profecia de julgamento, o termo pode indicar um constrangimento sentido pelo profeta em sua proclamação (veja Jr 20.9; Am 3.8). Repare que a palavra do Senhor é pronunciada por meio de Malaquias, mas nada se fala a respeito dele.
Deus sempre os amou! Porque Deus amou Jacó, ele soberanamente o elegeu para a salvação e escolheu os seus descendentes como o seu povo da aliança (cf. o paralelo entre as formas dos verbos escolher e amar em Dt 7.6-8).
Em razão do ódio de Deus contra o ímpio Esaú, Deus trouxe maldições não apenas sobre ele, mas também sobre os seus descendentes. Vale lembrar que a ira de Deus, expressa aqui pela BEG como “ódio” é santa, pura, verdadeira, como são todos os atributos divinos.
O amor de Deus tem o seu início na eternidade (Jr 31.3) e se manifestou nos seus relacionamentos pactuais com o seu povo (Ex 34.6-7; Dt 7.9; I Re 8.23).
A BEG comenta que o amor do Senhor pelo qual ele elege pessoas para a salvação é diferente do seu amor pelo seu povo da aliança, mas relacionado a ele.
·           Seu amor eletivo nunca será eliminado; ele necessariamente resulta na salvação daqueles que são amados.
·           Seu amor pelo povo da aliança é refletido em sua misericórdia e paciência para com eles acima de qualquer outro povo, mas pode ser retirado em resposta à desobediência desse povo e não necessariamente resulta na sua salvação.
Observação: nesse momento, ela a BEG recomenda a leitura de seu excelente artigo teológico "Predestinação e presciência", em Rm 8.
O Senhor os tinha amado, mas eles diziam em que nos tinha amado o Senhor, ou seja, duvidavam desse amor por causa do que estava acontecendo com eles.
O amor pactual de Deus supostamente deveria levar a um amor recíproco por parte de Israel (Ex 20.6; Dt 7.9), mas não foi essa a reposta. Ao contrário, o povo de Deus desafiou a sua afirmação de que ele os amava.
A eleição de Deus por Jacó e não Esaú, no passado, continuava a ter relevância para o seu relacionamento com Israel durante o ministério de Malaquias.
Embora a nação tivesse suportado muito sofrimento, havia suficiente evidência nos relacionamentos históricos de Deus com Israel para assegurá-los de seu amor por eles.
Mas, ao contrário, as dificuldades de Israel o levaram a duvidar do amor de Deus por eles.
A história patriarcal de Jacó e Esaú no Gênesis indica claramente que a escolha que Deus fez de Jacó não foi baseada em mérito (veja especialmente Gn 25.21-34).
Deus ama os pecadores, os quais, por natureza, seriam objetos do seu desprazer e ira (Lc 15.2; Ef 2.3-5), no entanto, lhes permite viverem e desfrutarem da vida que Deus lhes deu. Quanto mais aderente o homem for às leis de Deus, mais ele será abençoado e terá vida longa e próspera; do contrário, sofrerá as consequências de suas próprias escolhas.
Deus abomina os idólatras (Jr 44,4-5; Os 9.15), os malfeitores (SI 5.5), os ímpios e os que amam a violência (SI 11.5; veja também Pv 6.16-19).
As Escrituras algumas vezes usam o verbo aborrecer no sentido de 'amar menos' (veja Gn 29.30.31; Dt 21.15-17; Lc 14.26).
O contexto imediato (vs. 3-4), entretanto, sugere que aqui aborrecer envolve uma rejeição ativa, desprazer ou desfavor que são manifestados numa justiça retributiva.
Não se trata simplesmente de que Esaú (Edom) recebesse bênçãos menores, ou em menor quantidade do que Jacó, mas que ele sofreu sob o julgamento irado de Deus.
Veja o uso feito por Paulo desse versículo em Rm 9.13. Para outros exemplos desse uso de aborrecer, veja, além das passagens citadas acima, 2.16; Is 61.8; Am 5.21.
Até os montes de Esaú, que Deus aborreceu, sofreu assolação. Muito provavelmente se refere à ocupação de Edom pelos árabes nabateus.
Inicialmente Moisés usou de um tratamento benevolente para com os edomitas (Nm 20.14-19), mas, diante de sua contínua perseguição ao povo de Deus, eles se tomaram objeto do julgamento divino (Is 34.5-17; Jr 25.17-18,21; Ez 25.12-14; Ob 1).
Em Am 9.11-12, Edom é visto como objeto de um ataque vitorioso da casa restaurada de Davi. Como resultado desse ataque, alguns edomitas que permaneceriam vivos aceitariam a salvação.
Com toda probabilidade, Malaquias tinha em mente a derrota de Edom na grande batalha entre Israel e os inimigos ao seu redor a qual havia sido profetizada anteriormente.
Deus é o Senhor soberano da História, cujos propósitos redentores foram e são realizados tanto dentro quanto fora da nação de Israel (veja o vs. 11; Gn 12.3).
II. A INFIDELIDADE DE ISRAEL (1.6-2.16).
A nação de Israel encontrava-se em séria rebeldia contra Deus. Os sacerdotes demonstravam desrespeito pelo nome de Deus ao corromper o culto e negligenciar a lei. Ao violar o dom do casamento dado por Deus, o povo tinha uma fé enfraquecida.
Do verso 6 ao capítulo 2, verso 16, estaremos vendo essa segunda parte que falará dessa infidelidade de Israel. Nesses versículos, o profeta identificou algumas das principais maneiras nas quais os israelitas haviam sido infiéis a Deus.
O foco de Malaquias segue duas direções: as violações por parte dos sacerdotes (1.6-2.9) e as violações por parte do povo (2.10-16). Elas formarão nossa divisão proposta. A. As violações feitas pelos sacerdotes (1.6-2.9) – começaremos a ver agora e B. As violações feitas pelo povo (2.10-16).
A. As violações feitas pelos sacerdotes (1.6-2.9).
Doravante, até o verso 9, do capítulo segundo, veremos essas violações feitas pelos sacerdotes. O fracasso dos sacerdotes era uma razão especial para a ira de Deus contra Israel. Repetimos aqui, novamente essa frase muito pertinente de nosso amigo, pastor Hernandes Dias Lopes:
A teologia determina a vida.
     Os sacerdotes deixaram de ensinar a Palavra
                e o povo se corrompeu.
      Práticas erradas
                são frutos de princípios errados.
     Eles estavam lidando
                de forma errada uns com os outros,
porque estavam lidando
de forma errada com Deus.” (H.D.L.)
No altar, os sacerdotes ofereciam animais imperfeitos e doentes, cometendo, desse modo, maldição e violação no local para onde deveriam ter trazido bênção e purificação.
Em seu ensino e julgamento, eles violavam a aliança com Levi, fazendo com que muitos tropeçassem; ademais, demonstravam parcialidade.
Se continuassem a violar os regulamentos sacerdotais, Deus os repudiaria e levantaria um sacerdócio puro - e, por implicação, um reino puro - de entre as nações gentílicas.
Esse material se divide em duas partes: 1. O culto corrompido em Judá (1.6-14) – veremos agora e 2. O julgamento de Deus que cairia sobre os sacerdotes (2.1-9).
1. O culto corrompido em Judá (1.6-14).
Até o final deste capítulo primeiro, veremos a profanação do culto em Judá. Os sacerdotes haviam demonstrado profundo desrespeito para com a santidade de Deus ao adorar e sacrificar de acordo com seus próprios desejos em vez de observar os regulamentos de Deus
O Antigo Testamento fala de Deus como pai de Israel, e de Israel como seu filho (p. ex., Dt 8.5). Onde está a minha honra? Os pais humanos são honrados pelos seus filhos, mas Israel não honrava o seu Pai divino que havia feito muito mais do que qualquer pai humano.
Como na primeira denúncia, Deus falou sobre a sua bondade para com Israel (vs. 2) para esclarecer por que ele esperava fidelidade da parte do seu povo.
Deus não é apenas paternal para com o seu povo, mas governa sobre ele como Pai ou Senhor real. Nessa qualidade ele não é apenas um rei compassivo gentil, paciente e gracioso, mas também o Senhor soberano que cuida das necessidades.
Ele protege a vida e preserva a justiça do seu povo. Em todos os sentidos ele é merecedor do respeito deles, no entanto o que faziam é desprezar a Deus, seu Pai e seu Senhor.
Esse desprezo era o oposto de honrar e temer ao Senhor (1.7,12-13). A palavra desprezo é usada frequentemente em Provérbios (p. ex., Pv 1.7; 15.20; 23.9; 23.22; veja também 2Sm 12.9-10).
No contexto do culto, o nome de Deus é equiparado à sua presença especial, sua especial atenção aos interesses do seu povo que se aproxima dele (veja 1Rs 8.28-29).
Mediante as suas práticas sacrificais negligentes, os sacerdotes dos dias de Malaquias haviam demonstrado pouco respeito para com o fato maravilhoso de que o Deus de todas as coisas os abençoaria com a sua presença e pelo fato de estar acessível a eles.
Os israelitas desafiavam a afirmação de Deus de que eles demonstravam desdém ou desrespeito pelo seu nome. Aparentemente, eles sentiam que suas práticas eram aceitáveis, ou seja, eles queriam que Deus se curvasse às suas ideias e não o contrário, que cada um respeitasse ao Senhor.
Uma das formas de desrespeito deles era levando pão imundo ao altar. Uma referência aos sacrifícios de animais (vs. 8). ‘Imundo’ aqui, significa cerimonialmente imundo e, portanto, inaceitável.
Deus não se mostra ofendido meramente pelas imperfeições ritualísticas, mas também pelas atitudes que estão por trás dessas imperfeições (veja Gn 4.3-5; Hb 11.4). No Antigo Testamento essa expressão “a mesa do Senhor” era usada com referência ao altar apenas aqui e no vs. 12. No Novo Testamento, ela se refere à Ceia do Senhor (I Co 10 21).
Também desrespeitavam trazendo animais cegos, aleijados, doentes como se fosse um descarte necessário ao invés da prestação de um culto a uma divindade. E se oferecessem o mesmo a alguma autoridade de sua época, teriam eles coragem de fazer isso?
A lei proibia expressamente essas ofertas (Lv 22.22; Dt 15.21). Deus afirma que os israelitas não ousariam apresentar tal oferenda a um mero líder humano. Ele certamente merecia um tratamento melhor que o dispensado aos governadores humanos.
Seria melhor que o culto cessasse, que as portas do templo se fechassem – vs. 10 - do que fosse realizado de um modo que violava a lei e, portanto, fosse ofensivo a Deus. Deus se recusava a aceitar tais ofertas que eles insistiam em ofertar e querer que Deus aceitasse.
Deus respondeu às práticas sacrificais inaceitáveis dos judeus do tempo de Malaquias, enfatizando que, um dia, ele seria honrado entre os gentios, mesmo que os judeus continuassem a se rebelar.
O triunfo futuro do seu reino glorioso “desde o Levante até ao Poente" (SI 50.1; veja também Is 45.6; 59.19) resultaria no verdadeiro culto entre os gentios.
O Novo Testamento testifica o início dessa mudança, pois apenas poucos judeus creram no Messias (Mt 8.10-11; At 13.46-48).
Jerusalém permaneceria como centro do culto a Deus mesmo depois que os gentios começassem a participar em grande número (Is 2.2-4; 66.19-21; Zc 14.16-21); entretanto, esse culto teria inicio em todas as partes do mundo.
»MALAQUIAS [1]
Ml 1:1 A palavra do Senhor a Israel, por intermédio de Malaquias.
Ml 1:2 Eu vos tenho amado, diz o Senhor.
Mas vós dizeis:
Em que nos tens amado?
Acaso não era Esaú irmão de Jacó?
diz o Senhor;
todavia amei a Jacó,
Ml 1:3 e aborreci a Esaú;
e fiz dos seus montes uma desolação,
e dei a sua herança aos chacais do deserto.
Ml 1:4 Ainda que Edom diga:
Arruinados estamos,
porém tornaremos e edificaremos as ruínas;
assim diz o Senhor dos exércitos:
Eles edificarão,
eu, porém, demolirei;
e lhes chamarão:
Termo de impiedade,
e povo contra quem o Senhor está irado para sempre.
Ml 1:5 E os vossos olhos o verão, e direis:
Engrandecido é o Senhor ainda além dos termos de Israel.
Ml 1:6 O filho honra o pai, e o servo ao seu amo;
se eu, pois, sou pai, onde está a minha honra?
e se eu sou amo, onde está o temor de mim?
diz o Senhor dos exércitos a vós,
ó sacerdotes, que desprezais o meu nome.
E vós dizeis:
Em que temos nós desprezado o teu nome?
Ml 1:7 Ofereceis sobre o meu altar pão profano, e dizeis:
Em que te havemos profanado?
Nisto que pensais, que a mesa do Senhor é desprezível.
Ml 1:8 Pois quando ofereceis em sacrifício um animal cego,
isso não é mau?
E quando ofereceis o coxo ou o doente,
isso não é mau?
Ora apresenta-o ao teu governador;
terá ele agrado em ti?
ou aceitará ele a tua pessoa?
diz o Senhor dos exércitos.
Ml 1:9 Agora, pois, suplicai o favor de Deus,
para que se compadeça de nós.
Com tal oferta da vossa mão,
aceitará ele a vossa pessoa?
diz o Senhor dos exércitos.
Ml 1:10 Oxalá que entre vós houvesse
até um que fechasse as portas
para que não acendesse debalde o fogo do meu altar.
Eu não tenho prazer em vós,
diz o Senhor dos exércitos,
nem aceitarei oferta da vossa mão.
Ml 1:11 Mas desde o nascente do sol até o poente
é grande entre as nações o meu nome;
e em todo lugar se oferece ao meu nome incenso,
e uma oblação pura;
porque o meu nome é grande entre as nações,
diz o Senhor dos exércitos.
Ml 1:12 Mas vós o profanais, quando dizeis:
A mesa do Senhor é profana,
e o seu produto, isto é, a sua comida, é desprezível.
Ml 1:13 Dizeis também:
Eis aqui, que canseira!
e o lançastes ao desprezo,
diz o Senhor dos exércitos;
e tendes trazido o que foi roubado,
e o coxo e o doente;
assim trazeis a oferta.
Aceitaria eu isso de vossa mão?
diz o Senhor.
Ml 1:14 Mas seja maldito o enganador que,
tendo animal macho no seu rebanho,
o vota, e sacrifica ao Senhor o que tem mácula;
porque eu sou grande Rei,
diz o Senhor dos exércitos,
e o meu nome é temível entre as nações. 
A promessa desse versículo está sendo cumprida hoje à medida que Cristo reúne o seu reino de sacerdotes dentre as nações (Ap 7.9-10), e será consumada no futuro quando as nações se juntarem para cultuar a Deus em pureza na nova Jerusalém (Ap 21.2,10).
Deus promete que isso acontecerá certamente, mas eles insistiam dizendo que a mesa do Senhor era imunda, que sua comida era desprezível e que isso tudo era uma canseira e se riam com desprezo do Senhor dos Exércitos – vs. 12 e 13.
Então Deus amaldiçoa o que procede dessa maneira tentando enganar a Deus e aos homens: “maldito seja o enganador” – vs. 14. As leis que regulamentavam as ofertas voluntárias exigiam a apresentação de uma oferta perfeita.
Essa passagem indica uma tentativa de fraudar o Senhor e se refere ao que acontecia no intervalo entre o voto e a sua realização (SI 76.11).
Quando Deus intitulava a si mesmo como "pai" e 'senhor" (vs. 6), esses termos eram usados num sentido de realeza. Deus é o grande Pai real de Israel. A revelação de Deus como rei permeia as Escrituras (p. ex., Ex 15.18; Nm 23.21; Dt 33.5; SI 93-100).
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Dia 26/40 - ESTAMOS JUNTOS NO MESMO BARCO DA VIDA E JESUS DE OLHO NA GENTE.

Nossa reflexão de hoje sobre a unidade, sobre o estar juntos nos levará ao livro de Marcos, no capítulo 6, no episódio em que Jesus repreende os ventos e o mar e tudo se faz bonança às suas ordens.
E subiu para junto deles no barco, e o vento cessou; e ficaram, no seu íntimo, grandemente pasmados; (G.N.; Mc 6.51).
Quando Jesus os viu aflitos por causa da fúria do mar e do vento aproximou-se deles andando por sobre o mar revolto. Ele bem poderia ter acalmado o mar para andar tranquilo, mas não, preferiu andar com o mar sendo contrário.
Também poderia ele ter amenizado o choque que seria aquela visão dos discípulos, mas não, preferiu manter o clima e os assustar. Eu vejo aqui bom humor do Senhor, mesmo diante das nossas maiores crises.
Eles que estavam assustados com o mar e tendo que trabalhar muito para manterem-se seguros ao verem um homem andando por sobre aquelas águas ficaram em pânico geral e acharam que era um fantasma.
Era como se ele quizesse dizer para eles que ele é quem controlava tudo e que com ele, todos poderiam descansar.
Jesus então lhes lança sua palavra poderosa dizendo para eles em primeiro lugar terem coragem, depois lhes anuncia que aquele homem era ele mesmo o Senhor e não fantasmas e, por fim, pede a eles que não temam, pois não havia razao para isso.
Eles estavam juntos no barco e seguindo as ordens do próprio Senhor que os tinha despachado tempos atrás.
Assim, estamos nós na nossa caminhada, juntos, dentro do mesmo barco da vida, em obediência ao Senhor, esperando por ele e sabendo que no caminho poderemos enfrentar mares revoltos, ventos contrários, mas o Senhor estaria por ali, cuidando para que nossas visões fossem corretas e não deturpadas a ponto de ficarmos vendo fantasmas.
Que tal estamor mais juntos num mesmo barco? Vejam o vídeo em seguida e reflitam que nós devemos cuidar uns dos outros a ponto de sofrermos juntos até a vitória de todos.
https://fbcdn-video-k-a.akamaihd.net/hvideo-ak-xfa1/v/t42.1790-2/11291056_717160275061732_1401883845_n.mp4?efg=eyJybHIiOjM2NywicmxhIjo1MTJ9&rl=367&vabr=204&oh=10ec1d900bb389b3e8aa9300785f8e0a&oe=55BABB44&__gda__=1438305570_926fd6ae133fc5ff1c777bc3161c4fc7
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Zacarias 14 1-21 - JESUS ESTÁ VOLTANDO.

Estamos estudando, com a ajuda preciosa da BEG, o livro de Zacarias cujo pano de fundo histórico é o mesmo de Ageu, sendo que a ênfase de Zacarias não era somente a reconstrução do templo, como vimos em Ageu, mas ele também encorajava o povo quanto à Jerusalém ser o local, num futuro de médio prazo, para o reino de Deus.
Estamos no último capítulo do livro de Zacarias.
B. O segundo grupo de profecias (12.1-14.21) - continuação.
Como já falamos, estamos vendo o segundo grupo de profecias, sendo que no primeiro vimos detalhes da vinda de Deus, o Rei, em julgamento e neste segundo grupo de profecias, na segunda metade do livro, estamos vendo o julgamento de Deus contra as nações.
O ápice desse grupo é a salvação final de Jerusalém e a celebração da Festa dos Tabernáculos. Dividiremos, didaticamente, conforme a BEG, esta segunda seção “B” em seis partes: 1. A vitória sobre as nações (12.1-9) – já vimos; 2. O pranto sobre o passado (12.10-14) – já vimos; 3. A purificação da terra de Judá (13.1-6) – já vimos; 4. O pastor ferido (13.7-9) – já vimos; 5. A guerra contra Jerusalém (14.1-15) – veremos agora; e, 6. A futura celebração (14.16-21) – veremos agora.
5. A guerra contra Jerusalém (14.1-15).
Até o verso 15, veremos a guerra contra Jerusalém. A cidade de Jerusalém seria atacada e muitos seriam levados cativos. Então o Senhor lideraria o seu povo numa grande batalha para derrotar tanto os seus inimigos como os inimigos do povo.
O Dia do SENHOR estaria vindo, quando no meio deles os seus bens seriam divididos. Seria um dia designado pelo Senhor no qual ele viria para julgar as nações e proteger o seu povo. A figura, aqui, é do povo escolhido que reinaria vi
torioso por causa da presença do Deus poderoso em seu meio (Sf 3.17).
Seria o próprio Senhor quem reuniria todos os povos, todas as nações para a peleja contra Jerusalém. Seria algo terrível onde a cidade seria tomada, saqueada e suas mulheres violentadas (Ez 38-39). A cidade e seus habitantes seriam desolados pelas nações que por ali passassem (veja 13.8-9).
Ele afirmava que metade seria levada para o exílio e a outra ficaria na cidade. Isso nos faz lembrar da parábola das dez virgens, onde 50% delas vão ao encontro do Senhor, justamente as que estariam preparadas e 50%, as néscias, apesar de discernirem os tempos sabendo da volta de seu mestre, perderiam a ocasião, por não estarem prepararas adequadamente. (Mt 25.1-13).
Em meio à devastação, o Senhor apareceria para lutar pelo seu povo (vs. 3-55). Os seus pés estariam sobre o monte das Oliveiras, a leste de Jerusalém. O mesmo monte, provavelmente, em que ocorreu a ascensão de Jesus e cujos anjos afirmaram que ele voltaria do mesmo jeito que subira. (At 1.11-12)
Nesse momento, o monte se fenderia ao meio, de leste a oeste, por um grande vale, onde metade do monte seria removido para o norte e a outra metade para o sul.
O povo de Deus haveria de fugir pelo vale entre os montes que se estenderia até Azal – vs. 5. Obviamente, trata-se de um local próximo a Jerusalém, mas a sua localização precisa é desconhecida.
Eles haveriam de fugir como fugiram do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá e aí, sim, o Senhor viria com todos os seus santos. Todos os servos escolhidos de Deus, os humanos e os angelicais, iriam a Jerusalém para libertar a cidade de seus agressores pagãos.
Essa profecia se cumprirá na segunda vinda de Cristo, quando o povo de Deus alcançará a vitória final (I Ts 3.13; Jd 14). Que dia espetacular e terrível será esse e que ousadia dos que rejeitaram ao Senhor, estando muito pertos da sua ruína e destruição.
Nesse dia especial, em especial, não haverá calor, nem frio – vs. 6 – e será um dia diferente sem que haja a costumeira separação entre dia e noite, pois em que chegando a noite, ainda estará claro. A Bíblia fala desse dia como um dia que o Senhor conhece, mas não os humanos, nem os anjos.
O próprio Deus será a luz da cidade (Is 60.19-20; Ap 21.25; 22.5). O vs. 6 está se referindo à luz natural do sol. Esse dia da batalha introduzirá o eterno êxtase da especial presença de Deus entre o seu povo.
Como resultado da presença do Senhor, ainda naquele dia, uma corrente de águas frescas trará a cura para todos os que buscarem nele o seu refúgio.
Normalmente, a água simboliza as bênçãos da salvação (Is 55.1-5; Ez 47.1-12; Jo 4.10-14), particularmente, a bênção da presença do Espírito Santo (Jo 7.37-39; Ap 22.17).
Jesus falou do crente como sendo o recipiente da água viva que somente ele pode fornecer e como sendo a fonte dessa água para as outras pessoas (Jo 7.37-39).
O crente, hoje, recebe a vida de Jesus pelo Espírito, por meio da fé, e o último estágio oferece a promessa de um rio de água da vida (Ap 22.1-2).
Novamente aqui a divisão pela metade. Dessa vez das águas correntes que fluirão de Jerusalém. Metade delas para o mar do leste e metade para o mar do oeste. Isto acontecerá tanto no verão quanto no inverno e assim, o Senhor será rei de toda a terra. Naquele dia haverá um só Senhor e o seu nome será o único nome. (Vs. 8 e 9).
O SENHOR será Rei sobre toda terra. Os vs. 9-21 falam dos resultados da batalha, e o mais importante é o aparecimento de Deus como o Senhor reconhecido sobre todo mundo e um só será o seu nome. Essas palavras foram claramente tiradas de Dt 6.4, a base confessional de Israel. O verdadeiro significado dessa confissão somente será plenamente compreendido nesse dia de vitória
A extensiva descrição geográfica do vs. 10 serve para reforçar como toda a terra do povo de Deus será reivindicada pelo próprio Senhor que fará com que seja habitada, nunca mais destruída e totalmente segura – vs. 11.
Quanto aos que ousaram enfrentar o Senhor, essa é a descrição de mais um resultado do reinado do Senhor (como no vs. 9) uma praga terrível se espalharia. A praga recorda as pragas do Egito (Êx 7-12), que também foram infligidas por Deus porque o Egito havia oprimido o seu povo.
A praga diz que a carne deles apodrecerá enquanto estiverem ainda em pé, que seus olhos apodrecerão em suas órbitas e que sua língua apodrecerá dentro de suas bocas. Ainda afirma que naquele dia grande confusão dominará essas nações, causada pelo Senhor e cada um atacará o que estiver ao seu lado – vs. 12 e 13.
A praga se estenderia a todos os seres viventes que pertencessem aos inimigos de Deus. O profeta enfatizou que a destruição dos inimigos de Deus seria final e completa. Mesmo hoje, os cristãos desfrutam da vitória pela fé (I Jo 5.4) e aguardam que Deus subjugue seus adversários a Cristo (1Co 15.24-28).
Também Judá lutaria em Jerusalém e todas as riquezas (ouro, pratas e roupas) de todas as nações vizinhas seriam recolhidas ao povo de Deus – veja também Ag 2.7.
6. A futura celebração (14.16-21).
Dos versos 16 ao 21, veremos a futura celebração. Essa passagem culminante retrata a celebração universal que Deus concederá quando a restauração estiver totalmente completada. O Novo Testamento ensina que os crentes devem esperar por esse tipo de celebração na volta de Cristo (Ap 19.9).
Nem todas as pessoas das nações pagãs serão destruídas. Mesmo os sobreviventes que ousaram atacar Jerusalém subirão ano após ano, se converterão e irão a Jerusalém para adorar ao Deus vivo e verdadeiro (Is 2.24) para celebrar a Festa dos Tabernáculos. A adoração dos gentios é expressa nos termos dessa festa que celebrava a alegria e gratidão a Deus por suas bênçãos (Lv 23.33-36,39-43; Nm 29.12-34; Dt 16.13-15). Esta festa ocorre durante a época da colheita; portanto, pode simbolizar tanto a colheita dos povos (ou seja, dos gentios), como a colheita dos grãos.
Ai daqueles que não viessem adorar o Senhor em Jerusalém, pois sobre eles não viria a chuva. Se os egípcios não subissem para participar, o Senhor ainda mandaria sobre eles a praga com a qual afligira as nações que se recusaram a ir celebrar a festa das cabanas ou dos Tabernáculos.
Essa seria pois a punição tanto do Egito como de qualquer outra nação que ousasse não celebrar essa festa – vs. 19.
»ZACARIAS [14]
Zc 14:1 Eis que vem um dia do Senhor,
em que os teus despojos se repartirão no meio de ti.
Zc 14:2 Pois eu ajuntarei todas as nações
para a peleja contra Jerusalém;
e a cidade será tomada,
e as casas serão saqueadas,
e as mulheres forçadas;
e metade da cidade sairá para o cativeiro
mas o resto do povo não será exterminado da cidade.
Zc 14:3 Então o Senhor sairá, e pelejará contra estas nações,
como quando peleja no dia da batalha.
Zc 14:4 Naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras,
que está defronte de Jerusalém para o oriente;
 se o monte das Oliveiras será fendido pelo meio,
do oriente para o ocidente
e haverá um vale muito grande;
e metade do monte se removerá para o norte,
e a outra metade dele para o sul.
 Zc 14:5 E fugireis pelo vale dos meus montes,
pois o vale dos montes chegará até Azel;
e fugireis assim como fugistes de diante do terremoto
nos dias de Uzias, rei de Judá.
Então virá o Senhor meu Deus,
e todos os santos com ele.
Zc 14:6 Acontecerá naquele dia,
que não haverá calor, nem frio, nem geada;
Zc 14:7 porém será um dia conhecido do Senhor;
nem dia nem noite será;
mas até na parte da tarde haverá luz.
Zc 14:8 Naquele dia também acontecerá que correrão de Jerusalém
águas vivas, metade delas para o mar oriental,
e metade delas para o mar ocidental;
no verão e no inverno sucederá isso.
Zc 14:9 E o Senhor será rei sobre toda a terra;
naquele dia um será o Senhor,
e um será o seu nome.
Zc 14:10 Toda a terra em redor se tornará em planície,
desde Geba até Rimom, ao sul de Jerusalém;
ela será exaltada, e habitará no seu lugar,
desde a porta de Benjamim
até o lugar da primeira porta,
até a porta da esquina, e desde a torre de Hananel
até os lagares do rei
Zc 14:11 E habitarão nela, e não haverá mais maldição;
mas Jerusalém habitará em segurança.
Zc 14:12 Esta será a praga com que o Senhor ferirá
todos os povos que guerrearam contra Jerusalém:
apodrecer-se-á a sua carne, estando eles de pé,
e se lhes apodrecerão os olhos nas suas órbitas,
e a língua se lhes apodrecerá na boca,
Zc 14:13 Naquele dia também haverá da parte do Senhor
um grande tumulto entre eles;
e pegará cada um na mão do seu próximo,
e cada um levantará a mão contra o seu próximo.
Zc 14:14 Também Judá pelejará contra Jerusalém;
e se ajuntarão as riquezas de todas as nações circunvizinhas,
ouro e prata, e vestidos em grande abundância.
Zc 14:15 Como esta praga, assim será
a praga dos cavalos, dos muares, dos camelos e dos jumentos
e de todos os animais que estiverem naqueles arraiais.
Zc 14:16 Então todos os que restarem de todas as nações
que vieram contra Jerusalém,
subirão de ano em ano para adorarem o Rei,
o Senhor dos exércitos,
e para celebrarem a festa dos tabernáculos.
Zc 14:17 E se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém,
para adorar o Rei, o Senhor dos exércitos,
não cairá sobre ela a chuva.
Zc 14:18 E, se a família do Egito não subir,
nem vier, não virá sobre ela a chuva;
virá a praga com que o Senhor
ferirá as nações que não subirem a celebrar
a festa dos tabernáculos.
Zc 14:19 Esse será o castigo do Egito,
e o castigo de todas as nações que não subirem
a celebrar a festa dos tabernáculos.
Zc 14:20 Naquele dia se gravará
sobre as campainhas dos cavalos.
SANTO AO SENHOR;
e as panelas na casa do Senhor
serão como as bacias diante do altar.
Zc 14:21 E todas as panelas em Jerusalém e Judá
serão consagradas ao Senhor dos exércitos;
e todos os que sacrificarem virão,
e delas tomarão, e nelas cozerão.
Naquele dia não haverá mais cananeu
na casa do Senhor dos exércitos.
Essa expressão “Santo ao Senhor” – vs. 20 - era originalmente inscrita no turbante do sumo sacerdote (Ex 28.36-38) como uma declaração de dedicação, mas um dia será aplicada a todas as coisas em Jerusalém (nas campainhas dos cavalos, nas panelas) porque a especial presença de Deus transformará todas as coisas ao redor.
Cada panela de Jerusalém e de Judá seria separada para o Senhor dos Exércitos, e todos os que viessem sacrificar pegariam panelas e cozinhariam nelas. Deus promete que a partir daquele dia, nunca mais haveria cananeu no templo do Senhor dos Exércitos.
Algumas traduções colocam no lugar de “cananeu” o termo comerciantes ou mercadores, como em Os 12.7. A BEG nos diz que o significado 'mercador' é improvável. Esse termo étnico (prossegue a BEG) era usado para identificar qualquer pessoa que fosse inaceitável na presença de Deus. O estado final e abençoado do povo de Deus envolverá a total separação dos ímpios.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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Obs.: todos os estudos abaixo são em inglês.

https://biblehub.com/jeremiah/14-1.htm

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https://biblehub.com/jeremiah/14-20.htm

https://biblehub.com/jeremiah/14-21.htm

https://biblehub.com/jeremiah/14-22.htm


quinta-feira, 30 de julho de 2015

Dia 25/40 - JESUS JUNTA OS DISCÍPULOS NUM MOMENTO TENSO DE DIVISÃO.

Nossa reflexão de hoje sobre a unidade, sobre o estar juntos nos levará ao livro de Mateus quando o Senhor ensina humildade aos seus discípulos sem ferir ninguém.
Então, se chegou a ele a mulher de Zebedeu,
com seus filhos,
e, adorando-o, pediu-lhe um favor.
Mt 20:21 Perguntou-lhe ele:
Que queres?
Ela respondeu:
Manda que, no teu reino,
estes meus dois filhos se assentem,
um à tua direita, e o outro à tua esquerda.
Mt 20:22 Mas Jesus respondeu:
Não sabeis o que pedis.
Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber?
Responderam-lhe:
Podemos.
Mt 20:23 Então, lhes disse:
Bebereis o meu cálice;
mas o assentar-se à minha direita e à minha esquerda
não me compete concedê-lo;
é, porém, para aqueles a quem está preparado
por meu Pai.
Mt 20:24 Ora, ouvindo isto os dez,
indignaram-se contra os dois irmãos.
Mt 20:25 Então, Jesus, chamando-os [PARA JUNTO DE SI – ACF[1]], disse:
Sabeis que os governadores dos povos os dominam
e que os maiorais exercem autoridade sobre eles.
Mt 20:26 Não é assim entre vós; pelo contrário,
quem quiser tornar-se grande entre vós,
será esse o que vos sirva;
Mt 20:27 e quem quiser ser o primeiro entre vós
será vosso servo;
Mt 20:28 tal como o Filho do Homem,
que não veio para ser servido,
mas para servir
e dar a sua vida em resgate por muitos..”
(Mt 20:20-28).
O bom pastor, Jesus, teve um momento de tensão no grupo motivado por um desejo carnal de uma mãe aflita por seus filhos, mas querendo posições e privilégios.
O Senhor em sua sabedoria e amor administra a situação de forma a trazer com isso edificação ao grupo, oportunidade de crescimento e ao mesmo tempo censurar o pecado, a ganância, o egoísmo e a corrupção.
A situação poderia ter trazido divisão, ódio, revolta, separação e cada um por si, mas não, Jesus os trouxe para junto dele. Isso mesmo, para JUNTO dele mesmo e ali pode tratá-los e mostrar a cada um que ele queria eles unidos, juntos, amando, perdoando, sendo compreensivos, mas acima de tudo, dando ao reino de Deus a prioridade.
Ele chega a comparar o mundo com a igreja e ensina que os princípios e valores são diferentes.
Aquele que quiser ser o maior, mais importante e o mais ilustre deveria não ser o destaque, mas ser aquele que serve e está pronto para dar a sua vida pela de seus amigos.
Poderíamos cada um de nós sacrificarmos nossas idiossincrasias em prol da unidade?




[1] Almeida Corrigida e Fiel
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