Como já dissemos o evangelho de Lucas foi
escrito com o propósito principal de apresentar um relato fiel e organizado
visando estabelecer os fatos a respeito do ministério de Jesus e sua
importância para a história da salvação, além de fornecer parâmetros para a
igreja em sua pregação de arrependimento e perdão em nome de Jesus para todas
as nações. Estamos no capítulo 6, parte III.
III. MINISTÉRIO PÚBLICO DE JESUS NA GALILEIA (4.14-9.50) - continuação.
Veremos dos versos 14 ao capítulo 9.50, o
ministério público de Jesus na Galileia.
Para melhor compreendermos os detalhes
desta parte, dividimos o assunto em nove partes, conforme a BEG: A. O sermão em
Nazaré (4.14-30) – já vimos; B.
Ensinamentos e milagres (4.31-6.11) – continuaremos
a ver; C. A escolha dos doze (6.12-16); D. O sermão na planície (6.17-49);
E. Curas milagrosas (7.1-17); F João Batista (7.18-35); G. Jesus e uma mulher
(7.36-50); H. Mais ensinamentos e milagres (8.1-56); e, I. Jesus prepara os
doze (9.1-50).
Uma breve síntese do capítulo 6 de Lucas.
Vemos aqui no início deste capítulo, Lucas
apresentando aquele que se diz o SENHOR DO SÁBADO!
Os fariseus estavam chateados e bravos com
Jesus porque parecia não respeitar os costumes deles e isso os deixava irados.
Eles nem se importavam com a cura ou com quem era curado e se havia nisso algo
de Deus, mas seus olhos somente viam suas regras e costumes. Eu sinceramente
tenho medo, as vezes, de nossas realidades eclesiásticas com nossos filhos e
parentes.
Jesus foi orar num monte e nele passou a
noite toda em oração! Oh meu Deus fazei de mim um homem de oração para que eu
tenha todo cuidado de ser tudo aquilo que queres de mim, para tua glória e meu
bem. Depois de orar tanto foi que ele escolheu seus discípulos. Entre eles, um
que era do diabo. O que isso nos ensina? Pense um pouquinho, reflita!
Depois da escolha dos 12 (2 Simeão e 2
Judas!), tanta gente está ali perto dele buscando sua palavra e obtendo cura.
Dele saia poder e todos que se achegavam a ele eram curados.
Nos seus ensinamentos grandes lições que
nos ensinam a máxima de nos colocarmos no lugar do outro e assim como
gostaríamos de ser tratados, assim tratar qualquer um, inclusive inimigos e
aqueles que nos querem mal. Essa é a Lei do Reino!
Ao invés de campanhas para obtermos poder,
bens, coisas e benefícios, por que não campanhas para termos corações mais
generosos. Por exemplo: Campanha “dê bens e valores a todo o que te pedir”; ou,
“Não vires as costas a quem quer algo emprestado”; ou, “dê a face direita a
quem te bater na esquerda”; ou, “bendizei aos que vos maldizem”; ou, “orai
pelos que vos perseguem”; ou, “caminhando duas milhas com o irmão que pediu uma”;
ou, “do emprestar, sem esperar nenhuma paga”; ou, “do não julgar”; ou, “do não
condenar;” ou, “do perdoar sempre”?
Agora, iremos ver com maiores detalhes, com
a boa ajuda da BEG.
B. Ensinamentos e milagres (4.31-6.11) - continuação.
Estamos vendo, como já dissemos, os
ensinamentos e milagres de Jesus.
O capítulo seis começa citando o fato de
que era sábado. A fonte principal da controvérsia entre Jesus e os fariseus era
sobre a correta observância do sábado.
Os fariseus restringiam esse dia à
observância de várias regulamentações opressivas, com o objetivo de evitar a
possibilidade de profaná-lo.
A argumentação de Jesus não era tanto no
sentido de que os fariseus deveriam relaxar essas regras, mas sim que eles não
estavam compreendendo a verdadeira intenção do sábado: era um dia em que boas
obras deveriam ser praticadas.
Eles eram tão exagerados que a atividade que
os discípulos estavam praticando no verso primeiro era permitida pela Lei (Dt
23.25); porém, os fariseus encaravam isso como trabalho porque era feito no
sábado.
Os fariseus não resistiram e tiveram de
questionar Jesus e ele, pacientemente, respondeu a eles citando o caso de Davi,
quando teve fome, o que é que ele e os que com ele estavam fizeram. Eles
comeram os pães da proposição. Eram pães preparados de maneira especial para
serem empregados no serviço do templo, e deveriam ser comidos somente pelos
sacerdotes (Lv 24.5-9), embora Davi, num momento de necessidade, os tenha
utilizado para alimentar seus homens (1 Sm 21.3-6).
No verso 5, Jesus os provoca dizendo que o
Filho do homem é Senhor até do sábado. O sábado foi instituído por Deus (Gn
2.3; Êx 20.8-11) e pertencia exclusivamente a ele (Is 58.13). Ao declarar-se
senhor do sábado, Jesus afirmou a sua divindade e autoridade para interpretar a
lei.
Em outro sábado, outra controvérsia, pois
que entrou na sinagoga Jesus que ali estava ensinado e também porque ali havia
um homem que tinha a mão mirrada e os fariseus e os doutores da lei estavam
observando se Jesus iria ou não curar aquele homem ali, num sábado. Jesus s
provoca com uma pergunta fatal – vs. 9 – é lícito no sábado fazer bem ou mal? Salvar
a vida ou matar? Jesus propôs a escolha entre fazer o bem ou fazer o mal no dia
de sábado, e não entre fazer o bem ou não fazer nada. Ele considerava a
ausência da prática do bem como um mal em si mesmo.
Jesus que conhecia bem os pensamentos deles
se dirigiu ao homem de mão mirrada e pediu a ele que a estendesse e ele foi
curado, o que despertou neles furor, ao invés do mais puro louvor e temor a
Deus. Os fariseus queriam matar Jesus (Jo 5.18), porém ele havia feito a eles,
em público, uma pergunta muito relevante, a qual não conseguiram responder;
desse modo, não conseguiram incriminar Jesus.
Muito triste a história dos fariseus e dos
mestres da lei, pois que estavam cegos no seu zelo de forma que não reconheciam
o próprio sol durante o dia. Devemos estar sempre cuidando de nossos corações e
mentes para que não se tornem tão obtusos.
C. A escolha dos doze (6.12-16).
Naqueles mesmos dias, Jesus saiu a orar,
num monte e passou a noite toda em oração. Seu objetivo era a escolha dos doze.
Após relatar vários ensinamentos e milagres de Jesus, Lucas faz uma lista de
seus doze discípulos, que também foram designados como apóstolos.
O termo apóstolos significa
"mensageiro" ou "enviado". Não é muito usado nos Evangelhos
(o termo mais comum é "os doze"), porém ocorre com mais frequência
nos livros posteriores.
Até esse momento – vs. 14 -, Lucas chamava o
apóstolo Pedro de "Simão"; porém, a partir desse ponto passará a
chamá-lo apenas de "Pedro".
D. O sermão na planície (6.17-49).
Dos versos 17 ao 49, veremos o que chamamos
de o sermão na planície. Lucas faz um sumário do sermão de Jesus na planura –
isto é uma planície, daí o nome do sermão. Lucas relata um ministério de ensino
e cura que tinha um amplo alcance. Esse sermão contém os elementos essenciais
do ensino de Jesus a respeito do reino de Deus.
Esse sermão lembra o sermão do monte (Mt
5-7), e alguns veem nesse uma variante do mesmo sermão. Porém, esse sermão é
bem mais curto que o sermão do monte; e Lucas incluiu em outras passagens
relatos paralelos de parte de Mt 5-7. E mais provável que Jesus tenha utilizado
material semelhante em várias ocasiões.
Havia uma multidão ao redor de Jesus
querendo ouvi-lo e dele, literalmente, saia virtude de cura.
Ele levantou os olhos para os seus
discípulos e começou a falar dos bem-aventurados. Essa palavra sugere mais do
que apenas feliz ou afortunado; é um termo usado no contexto religioso e se
refere àqueles que desfrutam do favor de Deus.
A primeira bem-aventurança era destinada
aos pobres. Significa, "vós, pobres discípulos", e não
"pobres" no sentido de classe econômica. A pobreza pode ser uma
maldição (Pv 30.8-9), e os seguidores de Jesus sabiam que era preciso confiar
em Deus, que lhes supriria todas as necessidades. Os discípulos não tinham
recursos em si mesmos, mas Deus os abençoou com o reino.
Depois a bem-aventurança veio sobre os
famintos. Estes percebem a própria necessidade e então buscam a Deus para satisfazê-la.
Aqueles que choram, o fazem por causa do mal que há no mundo.
Ser abençoado por causa da perseguição é
algo inesperado. Porém, não é o sofrimento em geral que produz bênçãos, mas o
sofrimento "por causa do Filho do Homem".
Em contra partida com as bem-aventuranças,
nós temos os “ais” – vs. 24-26. Esses "ais" estão relacionados às
"bem-aventuranças" acima (vs. 20-22). Aqueles que não percebem a
própria pobreza espiritual, mas confiam apenas em seus próprios recursos, ao
final colherão desgraça. Geralmente o “Ai” introduz uma mensagem profética de
julgamento (p. ex., Ez 34.2).
O amor à riqueza não deve ser um empecilho
para praticar a generosidade. É possível que haja razões para Deus não dar
algo, porém isso não deve servir como desculpa para não repartir.
A afirmação negativa da regra dourada, ou
seja, não devemos fazer aos outros o que não queremos que nos façam, já era
encontrada ocasionalmente antes do tempo de Jesus. Contudo, Cristo é a primeira
pessoa a aplicar o princípio em sua forma positiva.
Os padrões do mundo – vs. 32 ao 34 - não devem
servir de modelo para os seguidores de Jesus, pois nele se espera a recompensa
e, em Cristo, a recompensa está no próprio servir.
Os cristãos devem amar até mesmo os seus
inimigos, alimentando por eles o mesmo amor que Deus tem por nós. Somente assim
é que serão reconhecidos como filhos do Altíssimo. O povo de Deus dever ser
como Deus é: misericordioso. Cada um de nós foi criado à imagem e à semelhança
de Deus e destruí-lo ou arruiná-lo seria o mesmo que fazer isso com o próprio
Deus que o criou.
Devemos, pois, ser misericordiosos como
misericordioso é o nosso Pai celeste – vs. 36.
Em virtude disso, não deveremos julgar para
não sermos julgados. Jesus ensinou que seus discípulos, às vezes, devem confrontar
a maldade dos outros (Mt 18.15-17), e que o caráter de uma pessoa pode ser
reconhecido pelo fruto ou pelas ações que procedem do coração (vs. 43-45).
Aqui, Jesus está condenando a hipocrisia
daqueles que denunciam nos outros os mesmos pecados que cometem (vs. 41-42),
como também a omissão em demonstrar misericórdia (v. 36).
Não há nada que possamos fazer para merecer
o perdão. Porém, quando não perdoarmos aos outros, demonstramos que não nos
arrependemos verdadeiramente e que não temos fé; ao agir assim, nós mesmos nos
afastamos da possibilidade de recebermos perdão.
Ah como seria bom se praticássemos o que
nos ensina Deus, pois a medida que usarmos, também essa mesma medida será usada
para nos medir:
üDevemos
ser misericordiosos, assim como nosso Pai é misericordioso. Aprenda o segredo
da misericórdia e você sempre encontrará ela andando de mãos dadas contigo.
üDevemos
não julgar, e assim, não seremos julgados. Aprenda a não julgar e você não será
julgado por ninguém.
üDevemos
aprender a não condenar, e não seremos condenados. Aprenda a não condenar e ninguém
o poderá condená-lo.
üDevemos
aprender a perdoar, e seremos perdoados. Aprenda a perdoar que você sempre
encontrará o perdão.
üDevemos
aprender a dar liberalmente, e tudo nos será dado: uma boa medida, calcada,
sacudida e transbordante será dada a todos nós. Aprenda a dar, presentear,
compartilhar, pois isso vem de Deus.
Dos versos de 39 ao 42, Jesus apresenta,
numa rápida sucessão, três imagens vívidas, porém não correlacionadas, que
tratam da atitude dos discípulos. Nelas, ele salienta:
1.O
perigo de seguir (ou ser) um líder cego (vs. 39).
2.A
importância da atitude respeitosa de um discípulo para com seu mestre (vs. 40).
3.O
perigo da hipocrisia, conforme demonstrado na ilustração do argueiro e da trave
(vs. 41-42).
Dos versos de 43 ao 45, vemos que o fruto
revela a verdadeira identidade da árvore, assim como as ações expõem o caráter
íntimo de uma pessoa. Se o coração de uma pessoa somente produz lixo, ela é uma
fonte de esgoto a céu aberto e por onde passa deixa sua marca inconfundível e
indesejada.
Dos versos 46 ao 49, Jesus fecha este
pequeno sermão comentando que de nada vale se a palavra não for praticada. Chamar
Jesus de "Senhor" é afirmar que ele deve ser obedecido.
Lc 6:1 Aconteceu que,
num sábado,
passando
Jesus pelas searas,
os
seus discípulos colhiam e comiam espigas,
debulhando-as
com as mãos.
Lc
6:2 E alguns dos fariseus lhes disseram:
Por
que fazeis o que não é lícito aos sábados?
Lc 6:3
Respondeu-lhes Jesus:
Nem
ao menos tendes lido o que fez Davi,
quando
teve fome, ele e seus companheiros?
Lc
6:4 Como entrou na casa de Deus,
tomou,
e
comeu os pães da proposição,
e
os deu aos que com ele estavam,
pães
que não lhes era
lícito
comer,
mas
exclusivamente
aos
sacerdotes?
Lc
6:5 E acrescentou-lhes:
O
Filho do Homem é senhor do sábado.
Lc 6:6 Sucedeu que,
em outro
sábado,
entrou
ele na sinagoga
e
ensinava.
Ora,
achava-se ali um homem
cuja
mão direita estava ressequida.
Lc 6:7 Os
escribas e os fariseus observavam-no,
procurando
ver se ele faria uma cura no sábado,
a
fim de acharem de que o acusar.
Lc 6:8 Mas
ele, conhecendo-lhes os pensamentos,
disse
ao homem da mão ressequida:
Levanta-te
e
vem para o meio;
e
ele, levantando-se, permaneceu de pé.
Lc 6:9 Então,
disse Jesus a eles:
Que
vos parece?
É
lícito, no sábado,
fazer
o bem ou o mal?
Salvar
a vida ou deixá-la perecer?
Lc 6:10 E,
fitando todos ao redor, disse ao homem:
Estende
a mão.
Ele
assim o fez,
e
a mão lhe foi restaurada.
Lc
6:11 Mas eles se encheram de furor
e
discutiam entre si quanto ao que fariam a Jesus.
Lc 6:12 Naqueles dias,
retirou-se
para o monte,
a
fim de orar,
e
passou a noite orando a Deus.
Lc 6:13 E,
quando amanheceu,
chamou
a si os seus discípulos
e
escolheu doze dentre eles,
aos
quais deu também o nome de apóstolos:
Lc
6:14 Simão, a quem acrescentou
o
nome de Pedro,
e
André, seu irmão;
Tiago
e
João;
Filipe
e
Bartolomeu;
Lc
6:15 Mateus
e
Tomé;
Tiago,
filho de Alfeu,
e
Simão, chamado Zelote;
Lc
6:16 Judas, filho de Tiago,
e
Judas Iscariotes,
que
se tornou traidor.
Lc 6:17 E,
descendo com eles,
parou
numa planura onde se encontravam
muitos
discípulos seus e grande multidão do povo,
de
toda a Judéia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidom,
Lc
6:18 que vieram para o ouvirem
e serem curados
de suas enfermidades;
também
os atormentados por espíritos imundos
eram
curados.
Lc
6:19 E todos da multidão procuravam tocá-lo,
porque
dele saía poder;
e
curava todos.
Lc 6:20
Então, olhando ele para os seus discípulos, disse-lhes:
Bem-aventurados
vós, os pobres,
porque
vosso é o reino de Deus.
Lc 6:21
Bem-aventurados vós, os que agora tendes fome,
porque
sereis fartos.
Bem-aventurados
vós, os que agora chorais,
porque
haveis de rir.
Lc 6:22
Bem-aventurados sois quando
os
homens vos odiarem
e
quando vos expulsarem da sua companhia,
vos
injuriarem
e
rejeitarem o vosso nome como indigno,
por
causa do Filho do Homem.
Lc
6:23 Regozijai-vos naquele dia
e
exultai,
porque grande
é o vosso galardão no céu;
pois
dessa forma procederam seus pais
com
os profetas.
Lc
6:24 Mas ai de vós, os ricos!
Porque
tendes a vossa consolação.
Lc 6:25 Ai de
vós, os que estais agora fartos!
Porque
vireis a ter fome.
Ai de vós, os
que agora rides!
Porque
haveis de lamentar e chorar.
Lc 6:26 Ai de
vós, quando todos vos louvarem!
Porque
assim procederam seus pais
com
os falsos profetas.
Lc 6:27
Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis:
amai
os vossos inimigos,
fazei
o bem aos que vos odeiam;
Lc
6:28 bendizei aos que vos maldizem,
orai
pelos que vos caluniam.
Lc
6:29 Ao que te bate numa face,
oferece-lhe
também a outra;
e, ao que
tirar a tua capa,
deixa-o
levar também a túnica;
Lc 6:30 dá a
todo o que te pede;
e, se alguém
levar o que é teu,
não
entres em demanda.
Lc 6:31 Como
quereis que os homens vos façam,
assim
fazei-o vós também a eles.
Lc 6:32 Se
amais os que vos amam,
qual
é a vossa recompensa?
Porque
até os pecadores
amam
aos que os amam.
Lc
6:33 Se fizerdes o bem aos que vos fazem o bem,
qual
é a vossa recompensa?
Até
os pecadores fazem isso.
Lc
6:34 E, se emprestais àqueles
de
quem esperais receber,
qual
é a vossa recompensa?
Também
os pecadores
emprestam
aos pecadores,
para
receberem outro tanto.
Lc
6:35 Amai, porém, os vossos inimigos,
fazei o bem
e emprestai,
sem
esperar nenhuma paga;
será
grande o vosso galardão,
e
sereis filhos do Altíssimo.
Pois
ele é benigno
até
para com os ingratos e maus.
Lc
6:36 Sede misericordiosos,
como
também é misericordioso vosso Pai.
Lc 6:37 Não
julgueis
e
não sereis julgados;
não condeneis
e
não sereis condenados;
perdoai
e
sereis perdoados;
Lc 6:38 dai,
e
dar-se-vos-á;
boa
medida,
recalcada,
sacudida,
transbordante,
generosamente
vos darão;
porque com a
medida com que
tiverdes
medido
vos medirão
também.
Lc 6:39
Propôs-lhes também uma parábola:
Pode,
porventura, um cego guiar a outro cego?
Não
cairão ambos no barranco?
Lc 6:40 O
discípulo não está acima do seu mestre;
todo
aquele, porém, que for bem instruído
será
como o seu mestre.
Lc
6:41 Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão,
porém não
reparas na trave que está no teu próprio?
Lc
6:42 Como poderás dizer a teu irmão:
Deixa, irmão,
que eu tire o argueiro do teu olho,
não
vendo tu mesmo a trave que está no teu?
Hipócrita,
tira primeiro a trave do teu olho
e,
então, verás claramente
para
tirar o argueiro que está no olho de teu irmão.
Lc
6:43 Não há árvore boa que dê mau fruto;
nem
tampouco árvore má que dê bom fruto.
Lc
6:44 Porquanto cada árvore é conhecida
pelo
seu próprio fruto.
Porque
não se colhem figos de espinheiros,
nem
dos abrolhos se vindimam uvas.
Lc
6:45 O homem bom
do
bom tesouro do coração
tira
o bem,
e o mau
do
mau tesouro
tira
o mal;
porque a boca
fala
do que está cheio
o
coração.
Lc 6:46 Por
que me chamais Senhor, Senhor,
e
não fazeis o que vos mando?
Lc 6:47 Todo
aquele que vem a mim,
e
ouve as minhas palavras,
e
as pratica,
eu
vos mostrarei a quem é semelhante.
Lc 6:48 É
semelhante a um homem que,
edificando
uma casa,
cavou,
abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha;
e,
vindo a enchente,
arrojou-se
o rio contra aquela casa
e
não a pôde abalar,
por ter sido
bem construída.
Lc 6:49 Mas
o
que ouve
e
não pratica
é
semelhante a um homem que
edificou
uma casa sobre a terra
sem
alicerces,
e,
arrojando-se o rio contra ela,
logo
desabou;
e
aconteceu que foi grande
a
ruína daquela casa.
O sermão do
monte, ou a Lei do reino, termina de forma bem enfática. Ai dos que acharem a
palavra apenas muito bonita! Não é isso! Somos convidados a praticá-la, mas se
não a praticarmos, grande será a nossa ruína.
Como já dissemos o evangelho de Lucas foi
escrito com o propósito principal de apresentar um relato fiel e organizado
visando estabelecer os fatos a respeito do ministério de Jesus e sua
importância para a história da salvação, além de fornecer parâmetros para a
igreja em sua pregação de arrependimento e perdão em nome de Jesus para todas
as nações. Estamos no capítulo 5, parte III.
III. MINISTÉRIO PÚBLICO DE JESUS NA GALILEIA (4.14-9.50) - continuação.
Veremos dos versos 14 ao capítulo 9.50, o
ministério público de Jesus na Galileia.
Para melhor compreendermos os detalhes
desta parte, dividimos o assunto em nove partes, conforme a BEG: A. O sermão em
Nazaré (4.14-30) – já vimos; B.
Ensinamentos e milagres (4.31-6.11) – continuaremos
a ver; C. A escolha dos doze (6.12-16); D. O sermão na planície (6.17-49);
E. Curas milagrosas (7.1-17); F João Batista (7.18-35); G. Jesus e uma mulher
(7.36-50); H. Mais ensinamentos e milagres (8.1-56); e, I. Jesus prepara os
doze (9.1-50).
Uma breve síntese do capítulo 5 de Lucas.
Com tantos barcos a escolher, Jesus escolhe
o barco de Pedro. Bem poderia Pedro, estando cansado de pescar toda a noite e
nada encontrar, ter dado um fora em Jesus, mas não, acudiu a ele e fez
exatamente o que ele queria.
Afastou o barco um pouco e ao invés de
vermos ele trovejando, gritando, vibrando os seus braços, senta-se tranquilo e
começa a falar ensinando o povo. Interessante que Jesus me parecia alguém muito
calmo e tranquilo. Ao fim de sua prédica, reconhecendo o cansaço e a frustração
da pesca dá uma dica a Pedro.
Pedro conhecia a sua profissão e era
especialista em pesca, mesmo assim, deu créditos a quem lhe falava e apanharam
tanto peixe que nem vizinhos podiam ajudar ou as redes suportarem. Pedro não
teve dúvidas de crer estar diante de alguém muito importante e pediu que se
afastasse por ser ele pecador.
Jesus se agradou dele e o transformou em
pescador de homens. Ali o resultado daquela grande pescaria não foram as
multidões de peixe pescados, mas um só: Pedro!
Depois disso, Jesus cura um leproso que
roga por sua cura e é atendido. Se queres... Jesus disse: - Eu quero!
Interessante esta cura da lepra. Quem tem problemas de saúde, procurará por
alívio daquilo e, se possível, a cura. Deus nos proporciona o tratamento quer
pela medicina, quer pelos medicamentos, quer pela natureza, quer pelo seu
poder, quer pelos que ele tem enviado a exercerem a cura.
Depois Jesus cura um paralítico cujos
amigos demonstraram muita fé ao aproximá-los de Jesus de forma inusitada.
Elogiou-lhes a fé! A fé e a demonstração da fé genuína diante de Deus sempre
será correspondida por Deus. Quando Jesus vai tratar de sua paralisia, ele fala
do perdão que estaria concedendo àquele paralítico.
Aquilo foi demais para eles que viviam
presos em seu mundo de prisão. Não entenderam nada do que Jesus dizia e fazia
por causa de seus corações comprometidos com sua própria religiosidade.
Agora, iremos ver com maiores detalhes, com
a boa ajuda da BEG.
B. Ensinamentos e milagres (4.31-6.11) - continuação.
Estamos vendo, como já dissemos, os
ensinamentos e milagres de Jesus.
Eles queriam ouvir a palavra de Deus - o
que provinha de Deus e falava de Deus - e Jesus reunia as credenciais de um
excelente pregador e o povo sabia disso, por isso procuravam por ele que estava
junto ao lago de Genesaré.
Lucas sempre se refere a essa massa de água
como um lago, porém os outros escritores dos Evangelhos o chamam de "mar
da Galileia" (Genesaré só ocorre aqui).
Para facilitar as coisas, Jesus resolveu
entrar num barco cujos pescadores tinham descido para lavavam as redes. Após
cada retorno dos pescadores, as redes eram verificadas, remendadas e lavadas
para a pesca seguinte. Os barcos não estavam em uso nesse momento, por isso
Jesus utilizou o barco de Simão para fugir da pressão da multidão.
Dali, Jesus pode ministrar a multidão e
tendo concluído disse para Pedro que voltasse ao mar alto para lançar a rede
novamente para pescar. Pedro responde se referindo a ele como Mestre. Essa
palavra é utilizada somente por Lucas e sempre em referência a Jesus. Em termos
gerais, refere-se a qualquer pessoa com autoridade.
Pedro comunica a Jesus que faria o que ele
pedia, mas por pura fé, pois devido sua experiência e tino de pescador, o mar
não estava para peixe.
Pedro obedeceu e lançou a sua rede que
ficou tão repleta que teve de chamar todos ao seu lado para o ajudarem, pois
havia o perigo real da rede ceder com o peso de tantos peixes.
Simão Pedro não resistiu e inclinou-se
diante de Jesus e disse para ele se afastar dele, pois que era pecador. Pedro
conhecia muito bem o ofício de pescador e esse acontecimento milagroso o
colocou na presença de Deus, onde reconheceu a sua natureza pecaminosa (cf. Gn
18.27; Jó 42.6; Is 6.5).
Jesus, então, completa a obra na vida de
Pedro e o chama para o ministério e este, prontamente, se dispôs a segui-lo. Os
barcos, as pescas, sua empresa e negócios ficaram ali, na praia, onde
certamente havia alguém que deles cuidassem.
Ato contínuo, surge no caminho deles um
homem cheio de lepra. Muitas doenças com diferentes graus de severidade e prognóstico
eram diagnosticadas como "lepra". Em sua forma mais grave, além de
ser considerada uma moléstia que tornava a pessoa cerimonialmente impura,
causava desfiguração e levava à morte. A única defesa conhecida nessa época era
isolar o doente.
O leproso vendo a Jesus, prostrou-se sobre
o rosto e rogou-lhe para curá-lo dizendo que se ele quisesse, seria curado.
Jesus foi rápido e preciso: “Quero, sê limpo” – vs. 13. Imediatamente, foi
limpo o que tivera lepra, mas Jesus ordenou a ele que não dissesse isso a
ninguém, mas fosse a um sacerdote. O sacerdote iria certificar-se de que a
lepra havia sido curada, e também faria o sacrifício apropriado para a situação
(Lv 14).
No entanto, sua fama crescia
assustadoramente e ajuntava-se a ele mais e mais multidões para ouvi-lo e para
poderem ser curadas de suas enfermidades. A sua atitude, porém, era se retirar
para os desertos e ali orar a Deus. Jesus, de fato, eram homem de oração.
Houve um daqueles dias em que Jesus estava
ali ensinando, pregando e curando na presença de doutores da lei e de fariseus.
Quanto aos fariseus, Josefo estimou que
havia mais de seis mil fariseus nesses dias. Estes se viam como
"separados" por Deus e procuravam servi-lo da melhor maneira
possível. Muitos eram piedosos, mas a ênfase em atos de justiça externos, bem
como certos tabus, fazia com que se tornassem rígidos e formais. Foram eles que
se opuseram vigorosamente a Jesus.
Já os mestres da Lei eram os escribas, cujo
trabalho era principalmente estudar a lei de Deus; muitos eram também fariseus.
Jesus estava cercado de visitas e lá estava
ele no meio da casa e todas as portas e janelas estavam ocupadas. Quem quisesse
se aproximar dele, ali, teria de se virar e muito.
O grupo que conduzia um paralítico resolveu
ir a Jesus custasse o que custasse. Eles não enxergaram problemas, mas viram a
oportunidade por onde ninguém jamais teria visto. Pelo telhado da casa, abrindo
nela um buraco, desceram um paralítico em sua cama, bem onde Jesus estava.
O eirado das casas daquela época possuíam
telhado plano, com escadas externas que lhe davam acesso.
Vendo-lhes a fé - além da fé do paralítico,
Jesus incluiu a fé dos homens que o haviam levado -, Jesus não resistiu e logo
tratou de oferecer a ele o que ele mais precisava, que também seria na vida
daqueles fariseus e doutores da lei um golpe certeiro contra suas crenças
equivocadas.
Eles perguntavam entre si quem seria aquele
que tinha poder para liberar perdão de pecados. Jesus uniu o poder do perdão ao
poder para curar (já falamos disso em Mt 9.1-8 e Mc 2.1-12). Também se
identificou como o Filho do Homem. Era a autodesignação preferida de Jesus,
usada mais de oitenta vezes nos Evangelhos e quase sempre pelo próprio Jesus.
Refere-se a sua origem celestial e sua vocação (Dn 7.13-14).
Depois disso, passando Jesus viu um
publicano chamado Levi, assentado na recebedoria, ou seja trabalhando. Também
ele Jesus convidou e este prontamente aceitou e passo a segui-lo, deixando tudo.
Levi pode ter, literalmente, saído nesse exato momento, deixando os registros e
o dinheiro no posto; ou, a frase pode indicar que ele abandonou de modo
definitivo o seu ofício de cobrador de impostos.
Levi ficou tão feliz que resolveu fazer um
banquete em sua casa, mas os invejosos dos fariseus e dos mestres da lei
estavam procurando algo para poderem manchar a honra de Jesus. Os fariseus
estavam do lado de fora, uma vez que consideravam que compartilhar uma refeição
com pecadores era um ato especialmente desonroso.
Eles não conseguiam enredá-lo em suas
tramas e a cada argumento que levantavam, Jesus mostrava a eles o verdadeiro
sentido da lei, das cerimônias e tradições.
O único jejum exigido pela Lei era aquele
ordenado para o Dia da Expiação, mas o povo jejuava em outras ocasiões (p. ex.,
Zc 7.3,5). Jesus não ordenou o jejum, embora ele mesmo tenha jejuado (Lc 4.2) e
permitido essa prática entre os seus seguidores (Mt 6.16-18).
Em seguida conta-lhes uma parábola e nela
explica suas razões, mas eles ficam perdidos. Um remendo novo numa roupa velha
iria arruinar ambos: o novo se perde, porque o remendo tirado do tecido novo o
deixaria danificado; e o velho, porque o remendo novo não combina. Colocar
vinho novo em odres velhos faz com que a fermentação cause a ruptura do odre, e
assim se perca tanto o odre quanto o vinho.
Lc 5:1 Aconteceu que,
ao apertá-lo
a multidão
para
ouvir a palavra de Deus,
estava
ele junto ao lago de Genesaré;
Lc 5:2 e viu
dois barcos junto à praia do lago;
mas
os pescadores,
havendo
desembarcado,
lavavam
as redes.
Lc 5:3
Entrando em um dos barcos,
que
era o de Simão,
pediu-lhe
que o afastasse um pouco da praia;
e,
assentando-se,
ensinava
do barco as multidões.
Lc 5:4 Quando
acabou de falar, disse a Simão:
Faze-te
ao largo,
e
lançai as vossas redes para pescar.
Lc 5:5
Respondeu-lhe Simão:
Mestre,
havendo trabalhado toda a noite,
nada
apanhamos,
mas
sob a tua palavra lançarei as redes.
Lc 5:6 Isto
fazendo,
apanharam
grande quantidade de peixes;
e
rompiam-se-lhes as redes.
Lc 5:7 Então,
fizeram sinais aos companheiros do outro barco,
para
que fossem ajudá-los.
E foram e
encheram ambos os barcos,
a
ponto de quase irem a pique.
Lc 5:8 Vendo
isto, Simão Pedro
prostrou-se
aos pés de Jesus, dizendo:
Senhor,
retira-te de mim,
porque
sou pecador.
Lc 5:9 Pois,
à vista da pesca que fizeram,
a
admiração se apoderou dele
e
de todos os seus companheiros,
Lc
5:10 bem como de Tiago e João,
filhos
de Zebedeu, que eram seus sócios.
Disse Jesus a
Simão:
Não
temas;
doravante
serás pescador de homens.
Lc 5:11 E,
arrastando eles os barcos sobre a praia,
deixando
tudo,
o
seguiram.
Lc 5:12 Aconteceu que,
estando ele
numa das cidades,
veio
à sua presença um homem coberto de lepra;
ao
ver a Jesus,
prostrando-se
com o rosto em terra, suplicou-lhe:
Senhor, se
quiseres, podes purificar-me.
Lc 5:13 E
ele, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero,
fica limpo!
E,
no mesmo instante,
lhe
desapareceu a lepra.
Lc
5:14 Ordenou-lhe Jesus
que
a ninguém o dissesse, mas vai, disse,
mostra-te
ao sacerdote e oferece,
pela
tua purificação,
o sacrifício
que Moisés determinou,
para
servir de testemunho ao povo.
Lc 5:15 Porém o que se dizia a seu
respeito
cada vez mais
se divulgava,
e grandes
multidões afluíam
para
o ouvirem e serem curadas de suas enfermidades.
Lc 5:16 Ele,
porém,
se
retirava para lugares solitários
e
orava.
Lc 5:17 Ora, aconteceu que,
num daqueles
dias, estava ele ensinando,
e achavam-se
ali assentados fariseus e mestres da Lei,
vindos
de todas as aldeias da Galiléia, da Judéia
e
de Jerusalém.
E o poder do
Senhor
estava
com ele para curar.
Lc 5:18
Vieram, então, uns homens
trazendo
em um leito um paralítico;
e procuravam
introduzi-lo
e pô-lo diante
de Jesus.
Lc 5:19 E,
não achando por onde introduzi-lo por causa da multidão,
subindo
ao eirado,
o
desceram no leito, por entre os ladrilhos,
para
o meio, diante de Jesus.
Lc 5:20
Vendo-lhes a fé,
Jesus
disse ao paralítico:
Homem,
estão perdoados os teus pecados.
Lc 5:21 E os
escribas e fariseus arrazoavam, dizendo:
Quem
é este que diz blasfêmias?
Quem
pode perdoar pecados, senão Deus?
Lc 5:22
Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes:
Que
arrazoais em vosso coração?
Lc
5:23 Qual é mais fácil, dizer:
Estão
perdoados os teus pecados ou:
Levanta-te e
anda?
Lc 5:24 Mas,
para que saibais que o Filho do Homem
tem
sobre a terra autoridade para perdoar pecados
-
disse ao paralítico:
Eu
te ordeno:
Levanta-te,
toma
o teu leito
e
vai para casa.
Lc 5:25
Imediatamente,
se
levantou diante deles
e,
tomando o leito
em
que permanecera deitado,
voltou
para casa,
glorificando
a Deus.
Lc 5:26 Todos
ficaram atônitos,
davam
glória a Deus
e,
possuídos de temor, diziam:
Hoje,
vimos prodígios.
Lc 5:27 Passadas estas coisas,
saindo, viu
um publicano, chamado Levi, assentado na coletoria,
e
disse-lhe:
Segue-me!
Lc 5:28 Ele
se levantou
e, deixando
tudo,
o
seguiu.
Lc 5:29
Então, lhe ofereceu Levi
um
grande banquete em sua casa;
e
numerosos publicanos e outros estavam com eles à mesa.
Lc 5:30 Os
fariseus e seus escribas
murmuravam
contra os discípulos de Jesus, perguntando:
Por que
comeis e bebeis com os publicanos e pecadores?
Lc 5:31
Respondeu-lhes Jesus:
Os
sãos não precisam de médico,
e
sim os doentes.
Lc 5:32 Não
vim chamar justos,
e
sim pecadores, ao arrependimento.
Lc
5:33 Disseram-lhe eles:
Os
discípulos de João e bem assim os dos fariseus
freqüentemente
jejuam
e
fazem orações;
os teus,
entretanto,
comem
e bebem.
Lc
5:34 Jesus, porém, lhes disse:
Podeis fazer
jejuar os convidados para o casamento,
enquanto
está com eles o noivo?
Lc 5:35 Dias
virão, contudo,
em
que lhes será tirado o noivo;
naqueles
dias, sim,
jejuarão.
Lc 5:36
Também lhes disse uma parábola:
Ninguém
tira um pedaço de veste nova
e
o põe em veste velha; pois rasgará a nova,
e
o remendo da nova não se ajustará
à
velha.
Lc
5:37 E ninguém põe vinho novo em odres velhos,
pois
o vinho novo romperá os odres;
entornar-se-á
o vinho,
e
os odres se estragarão.
Lc
5:38 Pelo contrário,
vinho
novo
deve ser
posto em odres novos
[e ambos se
conservam].
Lc
5:39 E ninguém,
tendo
bebido o vinho velho,
prefere
o novo;
porque
diz:
O
velho é excelente.
Aqui está Jesus
na casa de Levi e os fariseus e os escribas estão indignados com isso. A nossa
religiosidade quando extremada perde o seu foco em rituais tolos que não
refletem a verdade, a justiça e o amor de Deus. Jesus enxergou a salvação de
Levi e se alegrou; eles, enxergaram quebras de regras e leis e se indignaram.
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