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domingo, 12 de julho de 2015

Habacuque 3 1-19 - A ORAÇÃO DE HABACUQUE

Estamos meditando no livro do profeta que por duas vezes questionou a Deus querendo entender a justiça divina e Deus, pacientemente, lhe respondeu. Veremos agora o terceiro e último capítulo desse livro. Estamos na quarta parte.
IV. ORAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE RESOLUÇÃO E FÉ (3.1-19).
Habacuque expressou a sua confiança de que Deus manteria a sua promessa. Ele prometeu louvá-lo mesmo com a continuação dos tempos difíceis.
Veremos, então, nos próximos dezenove versículos uma oração de encerramento de resolução e fé. Em forma de canto, Habacuque respondeu à antecipação da intervenção do Senhor em nome do seu povo.
Assim como os babilônios representavam os orgulhosos e ímpios (2.6-20) em seu caminho para a desgraça, Habacuque simbolizava os justos fiéis, perseverando e em júbilo na expectativa do cumprimento da promessa de vida do Senhor.
Essa oração se divide em cinco seções: um sobrescrito (vs. 1), uma invocação (vs. 2), o louvor do aparecimento de Deus (vs. 3-15), a fé do profeta (vs. 16-19a) e um pós-escrito (vs. 19b) que formarão nossa divisão proposta, conforme a BEG: A. Sobrescrito (3.1); B. Invocação (3.2); C. Teofania divina (3.3-15); D. Expectativa da fé (3.16-19a); e, E. Pós-escrito (3.19b).
A. Sobrescrito (3.1).
Conforme a BEG, a presença de um sobrescrito sugere fortemente que existia um hino independente que mais tarde foi incorporado ao livro.
Oração aqui talvez fosse um sinônimo para "hino" (SI 72.20), sob a forma de canto, ou Sigionote. O significado preciso desse termo é desconhecido, mas parece ser uma notação musical ou litúrgica que lembra o aspecto característico de muitos salmos.
B. Invocação (3.2).
Ele começa invocando o Senhor e diz que ouviu a sua palavra e tremeu diante dela. Esse versículo é uma invocação ao hino no qual Habacuque, em nome do seu povo perturbado, clama a Deus para que aja.
A fé vem pelo ouvir e o ouvir pela palavra de Deus, assim nos ensina o apóstolo Paulo. O fato de ter-se colocado perante o Senhor (2.1), e ouvido o relato das ações passadas (Êx 15.1-21) e recentes (1.5) de Deus, inundou a compreensão de Habacuque e o encheu de medo reverente ao compreender o que o Senhor havia feito e faria novamente (2.2-20).
Essa admiração inspirou urgente oração. Ele pede ao Senhor para avivar a sua obra e torná-la conhecida no meio dos anos, literalmente, "tornar vivo"; ou seja, traduzir a visão em acontecimentos concretos.
Além disso, conhecendo a ira do Senhor a qual é igualmente santa e justa, ele pede que no exercício natural dela, ele se lembre também de sua misericórdia, mais abundante ainda.
Coragem combinada com a apreensão perante a perspectiva de resposta para a oração dele. A vinda do Senhor seria um acontecimento terrível no qual Deus executaria julgamento furioso contra os seus inimigos. O profeta ansiava por essa vingança, mas também desejava que fosse demonstrada misericórdia para os justos, de modo que eles não fossem eliminados juntamente com os pecadores.
C. Teofania divina (3.3-15).
Dos versos 3 ao 15, de sua oração, ele fala dessa teofania divina. Conforme a BEG, Habacuque retratou urna teofania divina da vitória em três movimentos: vs. 3-7, vs. 8-11 e vs. 12-15.
A descrição usa material poético tradicional e a linguagem metafórica tradicional das teofanias (p. ex., Ex 19.16-20; 24.15-17; Dt 4.9-12; 33.2) e de muitos salmos (p. ex., SI 50.2-6). As vitórias visionadas aqui são principalmente aquelas sobre os egípcios e os cananeus.
Primeiro movimento – 3-7.
O profeta descreveu poeticamente o efeito na natureza da vinda do Senhor da direção do Sinai.
Deus veio de Temã - o nome do neto de Esaú representa a terra de Edom – e do monte Parã - localizado na bem conhecida selva de Parã da península do Sinai e com sua glória cobriu os céus e a terra se encheu do seu louvor provocando um resplendor que se fez como a luz, donde raios brilhantes saiam da sua mão, sendo ali o esconderijo da sua força.
No verso 5, Habacuque retratou as dimensões ameaçadoras da vinda do Senhor (SI 91.4-6), com terríveis maldiçoes caindo sobre os seus inimigos. A peste ia adiante dele e brasas ardentes saiam dos seus passos.
Então, ele parou e mediu a terra, olhou e separou as nações, onde os montes perpétuos foram esmiuçados, os outeiros eternos se abateram, porque os caminhos eternos pertencem ao Senhor. A metáfora de tremor e destruição da criação comumente representava julgamentos terrenos, tal como a conquista por uma nação estrangeira (veja Is 14.16; Mq 1.3-7).
Ele viu as tendas de Cusã em aflição e tremiam as cortinas da terra de Midiã. Neste caso, Cusã e Midiã, são termos sinônimos e se referem a lugares nos arredores do Sinai.
Segundo movimento – 8-11.
Dos versos de 8 a 11, o Senhor que se aproxima é o invencível guerreiro divino, retratado de maneira semelhante a uma grande tempestade.
Na criação, ele subjugou as forças do caos e estabeleceu o seu reinado sobre o mundo (Gn 1.2). Descrições semelhantes conhecidas de outras culturas do Oriente Próximo intensificam a imagem poética. O discurso passa de indireto para direto.
Terceiro movimento 12-15.
Dos versos de 12 a 15, o Senhor da natureza também tem poder absoluto sobre as forças da História (SI 46.2-3,6,8). Ele vem para libertar o seu povo e julgar os pecadores.
O Senhor marcharia pela terra e trilharia ou calcaria aos pés os gentios. Uma imagem agrícola derivada da maneira pela qual os grãos são debulhados de suas cascas com batidas ou pisadas violentas (Am 1.3).
No passado, o Senhor havia saído de seu palácio celestial ou terreno para a salvação do seu povo sofredor. Isso é o que Habacuque esperava que ele fizesse novamente, que ele saísse para salvação do seu ungido, possivelmente um sinônimo para o povo, mas mais provavelmente uma referência ao rei davídico, o cabeça representativo do povo de Israel.
Em sua saída para salvação de seu povo, feriu a cabeça – lideranças – da casa do ímpio e descobriu-se-lhes os seus alicerces até ao pescoço. Isso é o que o Senhor também faria nos dias de Habacuque para os babilônios e o seu rei.
Habacuque novamente se refere ao Êxodo – vs. 15 -, um acontecimento no qual o Criador mostrou o seu incontestável domínio sobre a natureza e as forças do caos (representadas pelo temido mar).
D. Expectativa da fé (3.16-19a).
Depois de sua oração em forma de cântico, dos vs. 16 ao 19, veremos uma grande expectativa da fé. Habacuque declarou a sua expectativa e o seu júbilo.
Conforme a BEG, o verso 16, juntamente com o vs. 2, dá início ao hino dos vs. 3-15 com referências autobiográficas no começo e no fim.
Habacuque descreveu em termos físicos os profundos efeitos que a visão/revelação exerceram sobre ele (Jr 4.19). O Senhor respondeu às suas dolorosas perguntas e escutaria a sua oração, por isso que ouvindo ele, seu ventre se comoveu e à sua voz, tremeram os seus lábios. Ele sentiu a podridão invadir os seus ossos e estremeceu-se todo, mas no dia da angústia haveria de descansar.
Habacuque tinha certeza de que o Senhor se manteria fiel a ele mesmo e julgaria os pecadores que viessem contra o povo de Deus, atacando uma vez após a outra enviando grupos de invasores.
Nos versos 17 e 18, ele declara que mesmo num tempo futuro das mais adversas calamidades agrícolas e pastorais, quando o povo de Deus enfrentasse fome e pobreza, a perspectiva confiante de Habacuque não seria sufocada. Confiança e esperança transformaram o seu medo do futuro no desejo de sempre se regozijar no seu Salvador-Deus (Rm 8.35-39; Fp 4.4).
·         A figueira poderia não florescer.
·         A videira poderia não dar o seu fruto.
·         A oliveira poderia decepcionar.
·         Os campos poderiam não produzir mais o mantimento.
·         As ovelhas da malhada poderiam ter sido roubadas.
·         Nos currais, poderia não haver mais gado.
Não importa o que pudesse acontecer, ou quais que seriam as circunstancias, o profeta declara, em exercício de fé, atendendo ao que o Senhor disse em Hb 2.4, que o seu justo viveria pela sua fé, que, todavia ele se alegraria no Senhor; exultaria no Deus da sua salvação. A dependência total no Senhor real da aliança era a chave da vida para Habacuque.
Ele conclui dizendo que o Senhor era a sua força e que por isso faria os seus pés ligeiros como os da corça que andaria altaneiramente, como se tivesse andando sobre as suas alturas. Essa imagem surpreendente retrata a verdadeira vida em liberdade desinibida e progresso confiante apesar dos desafios e perigos.
»HABACUQUE [3]
Hb 3:1 Oração do profeta Habacuque,
à moda de sigionote.
Hb 3:2 Eu ouvi, Senhor, a tua fama, e temi;
aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos;
faze que ela seja conhecida no meio dos anos;
na ira lembra-te da misericórdia.
Hb 3:3 Deus veio de Temã, e do monte Parã o Santo. [Selá].
A sua glória cobriu os céus,
e a terra encheu-se do seu louvor.
Hb 3:4 E o seu resplendor é como a luz,
da sua mão saem raios brilhantes,
e ali está o esconderijo da sua força.
Hb 3:5 Adiante dele vai a peste,
e por detrás a praga ardente.
Hb 3:6 Pára, e mede a terra;
olha, e sacode as nações;
e os montes perpétuos se espalham,
os outeiros eternos se abatem;
assim é o seu andar desde a eternidade.
Hb 3:7 Vejo as tendas de Cusã em aflição;
tremem as cortinas da terra de Midiã.
Hb 3:8 Acaso é contra os rios que o Senhor está irado?
E contra os ribeiros a tua ira,
ou contra o mar o teu furor,
visto que andas montado nos teus cavalos,
nos teus carros de vitória?
Hb 3:9 Descoberto de todo está o teu arco;
a tua aljava está cheia de flechas. (Selá)
Tu fendes a terra com rios.
Hb 3:10 Os montes te vêem, e se contorcem;
inundação das águas passa;
o abismo faz ouvir a sua voz,
e levanta bem alto as suas mãos.
Hb 3:11 O sol e a lua param nas suas moradas,
ante o lampejo das tuas flechas volantes,
e ao brilho intenso da tua lança fulgurante.
Hb 3:12 com indignação marchas pela terra,
com ira trilhas as nações.
Hb 3:13 Tu sais para o socorro do teu povo,
para salvamento dos teus ungidos.
Tu despedaças a cabeça da casa do ímpio,
descobrindo-lhe de todo os fundamentos. (selá)
Hb 3:14 Traspassas a cabeça dos seus guerreiros
com as suas próprias lanças;
eles me acometem como turbilhão
para me espalharem;
 alegram-se, como se estivessem para devorar
o pobre em segredo.
Hb 3:15 Tu com os teus cavalos marchas pelo mar,
pelo montão de grandes águas.
Hb 3:16 Ouvindo-o eu, o meu ventre se comove,
ao seu ruído tremem os meus lábios;
entra a podridão nos meus ossos,
vacilam os meus passos; em silêncio,
pois, aguardarei o dia da angústia
que há de vir sobre o povo
Hb 3:17 Ainda que a figueira não floresça,
nem haja fruto nas vides;
ainda que falhe o produto da oliveira,
e os campos não produzam mantimento;
ainda que o rebanho seja exterminado da malhada
e nos currais não haja gado.
Hb 3:18 todavia eu me alegrarei no Senhor,
exultarei no Deus da minha salvação.
Hb 3:19 O Senhor Deus é minha força,
ele fará os meus pés como os da corça,
e me fará andar sobre os meus lugares altos.
(Ao regente de música. Para instrumentos de cordas.)
E. Pós-escrito (3.19b).
No verso 19b, um pós-escrito. Uma nota a respeito de instrumentação.
Ao mestre de canto, para instrumentos de corda. Conforme a BEG, o fato de essa nota instrumental aparecer num pós-escrito pode indicar que instruções semelhantes nos Salmos sejam também pós-escritos em vez de sobrescritos. 
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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sábado, 11 de julho de 2015

Meu primeiro salto de paraquedas





Estou nos céus, literalmente entre os céus
e a terra, há umas 10.000 milhas de altura. Saltando, pela primeira vez, de
paraquedas, em Luziânia/GO.
Daqui de cima, vemos o mundo tão pequenino
lá em baixo. As cidades, que se parecem grandes, ficam tão pequeninas e
inexpressivas. Como nós, habitantes estelares, nos deixamos nos envolver por
tantas picuinhas na terra?
O mundo que o Senhor nos fez é tão vasto e
imenso. Tão gigante e absurdamente imenso que seu tamanho vai além da nossa vã
imaginação. Tudo é vasto e imenso no universo criado por Deus, inclusive o
microcosmo. O microcosmo é tão pequeno, mas tão pequeno, que chega a ser
infinitamente imenso, guardadas, é claro, as devidas proporções.
No cosmo, criado pelo Criador, tudo tem o
seu lugar preciso. Você já reparou que o homem nunca nada fez, nem fará, para
que o Cosmos inteiro funcione regularmente? Ele não precisa corrigir órbita
alguma de nenhuma estrela, cometa, constelação, tudo foi criado e tudo funciona
perfeitamente. São dois princípios presentes, o da criação, porque Deus criou
todas as coisas e o da sustentação, porque Deus sustenta todas as coisas
criadas.
Será que não nos sustenta a nós, seres
humanos? Será que ele nos criou à parte de sua criação e não nos sustenta
também? Sim, ele tanto nos criou quanto nos sustenta. Porque então ficamos tão
envolvidos conosco mesmos e nos esquecemos de Deus? Porque nos preocupamos com
tantas coisas e nos esquecemos de que Deus existe? A criação nos ensina que
tudo tem o seu lugar devido e funciona regularmente.
Para que haja unidade na igreja, no corpo
de Cristo, devemos confiar no governo e na administração de Deus sobre todas as
coisas e sobre tudo. Eu creio que seu poder de criar (único! Somente Deus pode
criar coisas) e de sustentar todas as coisas estão presentes no cosmos inteiro,
incluindo-se ai, tudo o que o contem, inclusive o nosso interior, os nossos
governos, as nossas políticas, os nossos pensamentos, imaginações. Deus é
Senhor de tudo e de todos, mesmo dos que não o aceitam como Senhor.
Ele disse ao Pai que tinha transmitido aos
seus discípulos, a glória que Deus Pai tinha transmitido a ele e sabem para
quê? Para que sejamos um como ele era com seu Pai. Era o seu desejo a unidade.
O capítulo 17 de João é conhecido como o capítulo da oração sacerdotal de
Cristo.
A Bíblia de Estudo de Genebra nos fala do
capítulo 17 como dividido em três partes:
1.       
Dos
vs. de 1 a 5, ele nos fala de sua própria glorificação.
2.       
Dos
vs. de 6 a 19, ele ora pelos seus discípulos como aqueles separados das demais
pessoas da terra.
Ele os considerava especiais por terem
sido trazidos pelo Pai (meu comentário: olha que o Pai permitiu entre eles um
que era filho do diabo, Judas, o traidor).
Jesus pede ao Pai para eles: proteção,
dos vs. 11 a13 e para mantê-los separados do mundo, dos vs. 14 a19.
3.       
Dos
vs. 20 a 26, ele ora, finalmente, por aqueles que viriam a crer nele no futuro
(eu e você! – nós, que estamos buscando a unidade), pedindo ao Pai,
primeiramente, que sejam unificados e, depois, que um dia (creio que na sua
volta), reunidos a ele.
Amanhã, irei publicar toda a oração
sacerdotal! O mundo está precisando se unir. A igreja está precisando se unir.
A união deve ser em torno de Cristo. Deus escolheu a Cristo para nos unir e sem
ele não teremos união, por mais que nos esforcemos. É em Cristo que Deus
escondeu tudo o que precisamos para essa união.
Eu ainda creio que o Senhor nos dará, em
nossos dias, um grande avivamento que fará coisas sobrenaturais ocorrerem de
forma jamais vista e testemunhada por qualquer humano desde os dias de Adão.
Finalizo este post, daqui do céu, com
Miquéias 7:15: “ eu lhes mostrarei
maravilhas como nos dias de tua saída da terra do Egito


Continuamos com o nosso desafio pela
unidade. 

Dia 6/40 – REFLETINDO NA UNIDADE DAS ALTURAS...

 “E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. Não rogo somente por estes, mas, também por aqueles  que vierem a crer em mim por intermédio da sua palavra ; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó pai em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido  a glória que me tens dado, para que sejam um como nos o somos; eu neles e tu em mim. A fim de que sejam aperfeiçoados na unidade , para que o mundo conheça que tu me enviaste, e o amaste como tu também amaste a mim.” (Jo 17. 19-23)

Estou nos céus, literalmente entre os céus e a terra, há umas 10.000 pés de altura. Saltando, pela primeira vez, de...
Posted by Daniel Deusdete on Sábado, 11 de julho de 2015

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Habacuque 2 1-20 - O MEU JUSTO VIVERÁ POR SUA FÉ!

Estamos meditando no livro do profeta que por duas vezes questionou a Deus querendo entender a justiça divina e Deus, pacientemente, lhe respondeu. Veremos agora o segundo capítulo desse livro. Estamos na terceira parte.
III. A SEGUNDA QUEIXA E A SUA RESPOSTA (1.12-2.20) - continuação.
Nós já falamos que Habacuque queixou-se de que os babilônios eram ainda mais perversos que os judaítas. Deus prometeu que no final os babilónios seriam destruídos.
Essa parte foi dividia, conforme a BEG, em duas seções: A. A queixa de Habacuque a respeito dos babilônios (1.12-2.1) – já vista; e B. A resposta divina a respeito do julgamento dos perversos (2.2-20) – veremos agora.
A. A queixa de Habacuque a respeito dos babilônios (1.12-2.1) - continuação.
Como já dissemos, do verso 12, até o primeiro versículo do próximo capítulo, estamos vendo a queixa de Habacuque a respeito dos babilônios. O profeta se perguntava por que Deus usaria os ímpios babilônios para castigar o seu próprio povo.
A sua queixa se encerra com ele se pondo de sentinela, aguardando de uma torre de vigia, o que o Senhor haveria de fazer e como iria responder a ele. Também se preparava para o caso de ser arguido pelo Senhor.
B. A resposta divina a respeito do julgamento dos perversos (2.2-20).
Dos versos 2 ao 20, veremos a resposta divina a respeito do julgamento dos ímpios. Deus respondeu a Habacuque afirmando que haveria vida para os justos e aflição para os ímpios.
Deus mostrará que ele é justo para com aqueles que têm fé nele. O resultado final da História será a adoração do santo e justo Rei (vs. 20). O destino dos povos ou dos indivíduos será determinado pela atitude de cada um em relação ao Rei.
Esse material se divide em duas partes: a revelação de Deus de uma distinção crucial (2.2-5) e a mudança da aflição para a adoração (2.6-20) que formarão nossa divisão proposta: 1. Uma distinção crucial (2.2-5); e, 2. Ais sobre os perversos (2.6-20).
1. Uma distinção crucial (2.2-5).
Em resposta à queixa do profeta a respeito dos babilônios, o Senhor revelou uma distinção crucial entre os justos e os pecadores.
O questionamento angustiado de Habacuque levou-o de volta à origem de toda a sabedoria para esperar por uma resposta. Suas palavras indicam a determinação e perseverança para esperar por uma resposta.
A revelação nunca pode ser forçada e na torre de vigia se colocaria à espera da resposta do Senhor. Isso retrata as circunstâncias da espera de Habacuque e não necessariamente fazem referência a algum lugar no templo.
O Senhor o respondeu e pediu para ele escrever a visão e torná-la bem legível sobre tábuas para caso alguém passasse correndo, pudesse ler facilmente.
A preservação e a propagação da resposta de Deus requeriam que ela fosse escrita. Esse princípio está na base da doutrina da Escritura como a revelação fiel de Deus.
A visão que deveria registrar consistia de palavras e ações as quais deveriam ser escritas em tábuas - o plural pode indicar uma tábua grande - para que qualquer pessoa que fosse ler o que estava claramente escrito o fizesse rapidamente, ou seja, com facilidade e compreensão imediatas.
A visão tinha tempo certo e determinado, isto é, um determinado período de tempo deveria se passar antes que a revelação fosse cumprida. Essa demora não deveria ser vista como fracasso ou fraude. Antes, era um tempo para experimentar a garantia do Senhor de que o cumprimento se aproximava.
Muito tempo depois da visão de Habacuque, o julgamento dos babilônios foi executado por meio de Ciro, em 29 de outubro de 539 a.C.
Depois de dizer para Habacuque registrar a revelação que ele havia recebido e para aguardar o seu cumprimento (vs. 2-3), o Senhor revelou a distinção essencial entre os ímpios (aqui, os babilônios) e os justos (aqui, os remanescentes de Judá):
·           Pelos seus desejos e ações malignos, os ímpios seguirão um caminho que os levará para a morte e a derrota.
·           Pela fé, os justos tomarão um caminho que os conduzirá para a vida e a vitória.
Ambos sofrem com seus corações contraditórios e cheios do engando do pecado, mas a verdadeira liberdade dos filhos de Deus não está em se deixarem se extravasar e obedecer ao pecado, antes, em se conterem.
Essa distinção foi uma palavra de conforto para Habacuque e marcou o momento decisivo na sua luta para conciliar a santidade de Deus com o uso dos ímpios babilônios como um instrumento de julgamento contra o seu povo.
O rei e o reino babilônio - a personificação da impiedade do mundo - eram soberbos. Compare com 1.7,10-11. As palavras descrevem a atitude orgulhosa e arrogante dos babilônios, o oposto da crença humilde no Deus vivo.
“Eis o soberbo, sua alma não é reta nele” - eles não tinham a sua alma reta nele, antes obedeciam com avidez ao pecado. Toda a disposição interior dos babilônios rejeitava o que era certo e o que levava à vida. Parenteticamente, o Senhor contrastava o futuro dos justos com o dos pecadores.
Embora, no ímpio, fosse orgulhosa a sua alma, não sendo reta nele, no justo haveria de prevalecer a fé, por isso haveria de viver pela fé – “o meu justo viverá pela sua fé”. Aqui estava a palavra de conforto aguardada por Habacuque e pelos remanescentes.
Em meio à terra coberta de pecado (1.2-4) e sujeita à ira de Deus, o Senhor prometeu que haveria um remanescente justo de Judá que tomaria um caminho que levaria à vida por confiar daquele que, mesmo em sua ira, ainda se lembra da misericórdia (3.2).
A oração recorda as palavras de Gn 15.6 e as aplica à situação de Habacuque.
·           Em Gn 15.1-6, o Senhor prometeu dar vida ao corpo amortecido de Abraão para que ele tivesse filhos (Rm 4.18-21: Hb 11.1 I -12).
·           Em Habacuque, o Senhor prometeu vida (e vitória) para os remanescentes justos de Judá, assim como ele havia dado vida (e vitória) à nação de Israel por meio do êxodo (3.12-19).
·           Assim como Abraão havia esperado pacientemente pela fé para que Deus fizesse o que havia prometido (Hb 6.13-15), também Habacuque e os remanescentes deveriam aguardar pacientemente para que Deus fizesse o mesmo por eles (vs. 3; 3.16).
·           Nos dias de Habacuque, a bênção da vida estava garantida pela fé no Deus que dá vida aos mortos.
·           Nos dias de Paulo, a mesma bênção estava garantida pela fé que focava explicitamente em Jesus, que havia se levantado de entre os mortos (Rm 4.24-25). O mesmo é verdadeiro em nossos dias.
No verso 5, o engano sedutor do vinho é comparado à insensatez da soberba. O orgulho é insaciável em sua impiedosa paixão pela auto exaltação. Essa surpreendente metáfora se soma à imagem da arrogância cega dos ímpios, simbolizada aqui pelos babilônios (veja o vs. 4). Como aqueles embriagados pelo vinho, eles, de maneira inflexível, seguiram em frente no seu caminho fatal.
2. Ais sobre os perversos (2.6-20).
Dos versos 6 ao 20, veremos os ais sobre os pecaminosos. Essa seção forma – conforme a BEG - uma unidade literária distinta que está relacionada pelo vs. 5 com a revelação que Habacuque recebeu. Os ímpios babilônios não conseguiriam escapar do julgamento divino.
Deus anunciou a condenação deles em ais proféticos (Na 3.1-19), apresentados aqui numa canção de escárnio (veja Is 1.3-14), uma forma poética que expressa a alegria dos perseguidos e sofredores com a morte do tirano.
Essa parte se divide em cinco ais separados: 2.6-8; 2.9-11; 2.12-14; 2.15-18; 2.19-20.
O primeiro ai – 2.6-8.
O primeiro ai condena os perversos pela cobiça inescrupulosa por poder e posses. Judá e todos os que sofreram sob o opressor babilônio.
Os oráculos do ai são descritos em tons tão gerais e proverbiais que adquirem uma perspectiva futura e uma aplicabilidade universal para a luta do perseguido contra o perseguidor.
Esse clamor de angústia do “Ai” é derivado do lamento fúnebre e detecta o odor da morte nas ações desavergonhadas do tirano.
Ele estava direcionado para aquele que multiplicava o que não era seu de forma ilícita e daquele que se carregava de penhores, literalmente, "bens conseguidos em penhor".
Os babilônios forçavam os povos conquistados a pagar tributos severos, bem como se apoderavam de objetos de valor e indispensáveis, e até mesmo tomavam pessoas como reféns, como garantia para certos privilégios.
Nos versos 7 e 8, uma descrição surpreendente da inversão da sorte quando os ímpios colhem o que plantaram e a punição corresponde aos seus crimes:
·           Os seus credores se levantariam contra eles.
·           Os que os farão temer e tremer se levantarão de repente.
·           Agora eles é que seriam os despojos – antes eles é que despojaram a muitas nações.
·           Derramaram muito sangue e fizeram muita violência à terra, agora era a vez deles.
O segundo ai – 2.9-11.
O segundo ai denuncia a tentativa de criar uma segurança nacional inviolável à custa dos outros.
As aves de rapina geralmente fazem os seus ninhos em lugares altos e inacessíveis. Do mesmo modo, os babilônios consideravam que a sua posição na história do mundo era da mesma maneira inviolável (Is 14.13-14; 47.7).
A segurança deles era à custa dos outros e isso trazia vergonha, não glória; ruína, não proteção.
Uma personificação surpreendente o fato de a pedra clamar da parede e a trave, ou pedaço de pau, responder do madeiramento. O protesto contra a injustiça flagrante emergiria dos materiais de construção tomados ilegalmente de seus donos por direito.
O terceiro ai – 2.12-14.
O terceiro ai anuncia o julgamento dos babilônios pela sua implacável, porém fútil, tirania.
A cidade deles era edificada com sangue, às custas de muitas vidas e muitas injustiças. Registros babilônios confirmam as grandes recompensas pelas atividades de construção.
Nabucodonosor tinha um orgulho especial pela construção da Babilônia (Dn 4.30) e citou o grande número de povos conquistados que ele utilizou como trabalho forçado na construção da torre da Babilônia.
Projetos como esse envolviam perda de vidas e eram pagos com as pilhagens da guerra; ou seja, derramamento de sangue.
Eles poderiam desejar construir aquela construção que se perpetuaria por toda a vida, mas isso jamais passou despercebido pelo Senhor. O profeta fala que vinha do Senhor que os povos trabalhavam em vão.
A História testemunha a futilidade e o fracasso dos esforços mais orgulhosos da humanidade para perpetuar a glória momentânea.
No entanto, a glória do SENHOR não é vã. A referência é à incomparabilidade divina e santidade revelada de Deus.
O quarto ai – 2. 15-17.
O quarto ai anuncia o julgamento dos babilônios por causa do modo sádico e humilhante com que tratavam os outros e a criação.
Eles não tinham escrúpulo algum e tratavam o seu semelhante como uma coisa qualquer. Eles eram totalmente insensíveis e aproveitadores. Até os que eram seus companheiros eram vítimas de suas ações malignas.
Por essa razão, haveriam de beber do cálice da embriaguez do Senhor. Essa bem conhecida figura de linguagem indica o julgamento punitivo por parte de Deus (p. ex., Is 51.17-23). O que os babilônios fizeram para os outros seria feito para eles.
Nas suas guerras e aventuras e desventuras, eles faziam muitos danos à natureza. Campanhas militares geralmente envolviam grandes danos à flora e à fauna. As árvores forneciam material de construção e lenha, enquanto animais selvagens e domésticos eram um complemento bem-vindo à dieta regular de um soldado (Dt 20.19-20). A preocupação divina com as dimensões físicas de sua criação deveria ser percebida.
O quinto ai – 2. 18-20.
O quinto ai denuncia os babilônios pela sua idolatria fútil e tola (Is 44.9-20; 57.12-13).
Como em todas as culturas, a religião dos babilônios influenciava profundamente o comportamento deles. Os reis atribuíam seus feitos militares e suas construções aos seus deuses e regularmente - às vezes de maneira exagerada - davam crédito a eles nesses assuntos.
A insensatez do idólatra o torna duas vezes mais cego, pois que davam crédito ao engano e à mentira. A orientação dada por deuses de pedra e madeira é indigna de confiança.
Ídolos mudos, imagens de fundição, obra do engano; eles não paravam para refletir que um artífice e não um deus é que a formou e a desenhou. Embora os ídolos pudessem ser gloriosos por fora, eles tristemente não tinham o poder interior da verdadeira vida.
Perceba o profundo contraste entre os ídolos sem vida e o Deus vivo. Deus está em seu templo, literalmente, "palácio". A palavra pode se referir ao santuário celestial ou terreno.
O templo terreno representava o lugar onde o escabelo real de Deus tocou a terra, o centro do seu reino em expansão na terra (1Cr 29.2). Diante dele, todos são intimados a se calarem. Os ais de julgamento sobre os orgulhosos e pecadores culminaram no silêncio universal de adoração (vs. 14) na presença gloriosa desse Deus incomparável (SI 46.10; Is 45.22-23).
»HABACUQUE [2]
Hb 2:1 Sobre a minha torre de vigia me colocarei
e sobre a fortaleza me apresentarei
e vigiarei, para ver o que me dirá,
e o que eu responderei no tocante,
a minha queixa.
Hb 2:2 Então o Senhor me respondeu , e disse:
Escreve a visão e torna-se bem legível sobre tábuas,
para que a possa ler quem passa correndo.
Hb 2:3 Pois a visão é ainda para o tempo determinado,
e até o fim falará, e não mentirá.
Ainda que se demore, espera-o;
porque certamente virá, não tardará.
Hb 2:4 Eis o soberbo!
A sua alma não é reta nele;
mas o justo pela sua fé viverá.
Hb 2:5 Além disso, o vinho é traidor;
o homem soberbo não permanece.
Ele alarga como o Seol o seu desejo;
como a morte, nunca se pode fartar,
mas ajunta a si todas as nações,
e congrega a si todos os povos.
Hb 2:6 Não levantarão, pois, todos estes contra ele
um provérbio e um dito zombador?
E dirão:
Ai daquele que acumula o que não é seu! (até quando?)
e daquele que se carrega a si mesmo de penhores!
Hb 2:7 Não se levantarão de repente os teus credores?
e não despertarão os que te farão tremer?
Então lhes servirás tu de despojo.
Hb 2:8 Visto como despojaste muitas nações,
os demais povos te despojarão a ti,
por causa do sangue dos homens,
e da violência para com á terra, a cidade,
e todos os que nela habitam.
Hb 2:9 Ai daquele que adquire para a sua casa lucros criminosos,
para pôr o seu ninho no alto,
a fim de se livrar das garras da calamidade!
Hb 2:10 Vergonha maquinaste para a tua casa;
destruindo tu a muitos povos, pecaste contra a tua alma.
Hb 2:11 pois a pedra clamará da parede,
e a trave lhe responderá do madeiramento.
Hb 2:l2 Ai daquele que edifica a cidade com sangue,
e que funda a cidade com iniqüidade!
Hb 2:13 Acaso não procede do Senhor dos exércitos
que os povos trabalhem para o fogo
e as nações se cansem em vão?
Hb 2:14 Pois a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor,
como as águas cobrem o mar.
Hb 2:15 Ai daquele que da de beber ao seu próximo,
adicionando à bebida o seu furor,
e que o embebeda para ver a sua nudez!
Hb 2:16 Serás farto de ignomínia em lugar de honra;
bebe tu também, e sê como um incurcunciso;
o cálice da mão direita do Senhor se chegará a ti,
e ignomínia cairá sobre a tua glória.
Hb 2:17 Pois a violência cometida contra o Líbano te cobrirá,
e bem assim a destruição das feras te amedrontará
por causa do sangue dos homens,
e da violência para com a terra,
a cidade e todos os que nele habitam.
Hb 2:l8 Que aproveita a imagem esculpida,
tendo-a esculpido o seu artífice?
a imagem de fundição, que ensina a mentira?
Pois o artífice confia na sua própria obra,
quando forma ídolos mudos.
Hb 2:19 Ai daquele que diz ao pau:
Acorda;
e à pedra muda:
Desperta!
Pode isso ensinar?
Eis que está coberto de ouro e de prata,
e dentro dele não há espírito algum.
Hb 2:20 Mas o Senhor está no seu santo templo;
cale-se diante dele toda a terra;
cale-se diante dele toda a terra.
Habacuque recebeu a resposta do Senhor e a síntese dela é que Deus não estava inerte ou totalmente transcendente não se importando com suas criaturas, pelo contrário, as nações ímpias receberiam aquilo que tinham semeado.
Ninguém escapará das consequências de suas ações. Quanto ao justo, a palavra de ordem dele era para viver pela sua fé no Senhor, pois a seu tempo, ele também colherá a sua recompensa.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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sexta-feira, 10 de julho de 2015

Dia 5 – EM UNIDADE!


 “E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. Não rogo somente por estes, mas, também por aqueles  que vierem a crer em mim por intermédio da sua palavra ; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó pai em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido  a glória que me tens dado, para que sejam um como nos o somos; eu neles e tu em mim. A fim de que sejam aperfeiçoados na unidade , para que o mundo conheça que tu me enviaste, e o amaste como tu também amaste a mim.” (Jo 17. 19-23)

O Pai, Jesus e nós, somos todos nós, ou devemos ser, todos nós, unos, uma unidade. Jesus e o Pai eram um só, dizia Jesus. Também dizia, quem me ve a mim, ve o Pai. Na verdade, a unidade está na Trindade: no Pai, no Filho e no Espírito Santo. Não há disputa entre eles, não há discordância, mas união e amor.
A oração de Jesus era para que com ele, com o Pai e, consequentemente, com o Espírito Santo, todos nós fôssemos um, tanto individualmente como em grupo. Falo da igreja. Eu sou igreja de Jesus Cristo, como é a igreja o conjunto de todos os que creem no Senhor. A igreja do Senhor não pode ter objetivos isolados e não de acordo com o que o Filho nos ensina.
A encarnação de Jesus possibilitou ao homem conhecer o modelo em tudo. Jesus buscou andar com Deus e obedecê-lo em tudo para que também nós seguíssemos seu exemplo. Jesus é homem e escolheu homens para segui-lo e levar adiante a mensagem de Deus, ou seja, a sua mensagem, de que ele como Deus estava reconciliando consigo mesmo o inteiro cosmo para que ao final todos nós sejamos um com ele.
A unidade nossa com o Senhor não é uma unidade que retira a nossa identidade, antes a aperfeiçoa. Eu não deixarei de ser Daniel Deusdete, mas com ele serei um só. Há doutrinas que ensinam que o destino do homem é se misturar com a sua divindade formando com ele uma unidade que desintegra a identidade. Essa doutrina não é bíblica.
A unidade tem um objetivo. É somente voltarmos a ler o versículo base da referência. O objetivo que se sobressai é fazer com que o mundo creia que Jesus foi enviado pelo Pai. O Pai amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho único para que todo aquele que nele creia, não pereça mas permaneça para sempre – Jo 3:16.
O Pai é o governador do mundo que o rege com sua forte mão e nada lhe escapa ao seu controle soberano e absoluto. O mundo parece apavorado com os últimos acontecimentos, mas quando tudo parecer fora de controle, nada está sem o controledo Deus soberano.
Jesus Cristo é a saída desse mundo. Ele e somente ele é a Arca de Noé dos dias atuais. Ele e somente ele é a solução d e todos os problemas do mundo. Ele é a saída contra os terremotos, contra os maremotos, contra as tsunâmis...
Eu oro, eu peço, eu repreendo, mas o fazer ou o não fazer não me compete a mim, mas ao administrador que tem tudo sob o seu controle.
O mundo está precisando se unir. A união em torno de Cristo dará aos nossos dias um grande avivamento que fará coisas sobrenaturais ocorrerem de forma jamais vista e testemunhada por qualquer humano desde os dias de Adão.

Ambos estão juntos e o desafio é a unidade. Repito o que disse ontem de que não estamos sendo chamados para separarmos o trigo do joio, mas para vivermos em união, seguindo o exemplo maior que Jesus nos deu de que convivendo com o inimigo, não permitiu que houvesse desunião entre os seus discípulos. Na hora certa, os que não são da luz se separarão da luz, mas para seu próprio tormento.

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