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terça-feira, 25 de agosto de 2015

Mateus 21 1-46 - POR QUE JESUS PREGAVA? E NÓS, DEVEMOS PREGAR?

Estamos vendo o Evangelho de Mateus escrito com o propósito de inspirar os cristãos ao serviço grato e fiel de promover o reino de Deus ao apresentar Jesus como o tão esperado rei e apresentar o reino que ele trouxe como o cumprimento do plano da redenção de Deus. Estamos agora na parte VI, veremos o capítulo 21.
VI. AS MUDANÇAS DO REINO (19.1-25.46) - continuação.
As ações de Jesus, suas parábolas e respostas a desafios revelaram que o seu reino traz mudanças extraordinárias na crença e nas práticas do povo de Deus. Jesus condenou fortemente líderes religiosos de Israel por causa de sua hipocrisia e advertiu-os quanto ao julgamento divino.
Os caps. 19-25 focalizam essas mudanças ocasionadas pela vinda do reino em Cristo. O material foi também dividido em duas seções, seguindo a BEG: A. Narrativa: parábolas e "ais" (19.1-23.39) – estamos vendo e B. Sermão: o julgamento do reino (24.1-25.46).
A. Narrativa: parábolas e "ais" (19.1-23.39) - continuação.
Como já dissemos, os caps. 19-23 registram a última viagem de Jesus para a Galileia e a sua entrada em Jerusalém antes da sua crucificação. Essa passagem enfatiza reações divergentes aos ensinos de Jesus - tanto aceitação quanto rejeição.
Jesus tinha chegado a Betfagé, ao monte das Oliveiras, próximo de Jerusalém e enviou dois de seus discípulos a procurarem por uma jumenta amarrada, com um jumentinho ao seu lado. Eles deveriam desamarrá-la e trazê-la para ele. Nesse interim, se perguntassem algo a eles, diriam que o Senhor precisava deles e logo os enviaria de volta.
Conforme esclarece a BEG, dos Evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), somente Mateus menciona a mãe do jumento, provavelmente para enfatizar que ele era um jumento bem jovem que não havia ainda sido desmamado; portanto, ainda não havia sido montado (cf. Mc 11.2).
A citação de Zc 9.9 indica que a vinda do rei seria montado em "um jumento, num jumentinho, cria de jumenta". Jesus escolheu tornar o cumprimento da profecia inequívoco.
A entrada triunfal foi claramente um ato simbólico da parte de Jesus. Zc 9.9 era uma passagem reconhecida como messiânica pelos judeus, e o grito "Hosana ao Filho de Davi" (vs. 9), assim como o espalhamento de mantos pelo chão (cf. 2Rs 9.13), indicava que a multidão reconhecia a afirmação de Jesus de que ele era o Messias.
Observe a proclamação de Davi sobre Salomão como seu herdeiro designado por ele ter entrado na cidade montado numa mula (1Rs 1.33,38,44). O jumentinho também simbolizava a humildade do Cristo ungido e sua dependência do poder de Deus. O trecho “Bendito o que vem em nome do Senhor” é uma citação do SI 118.26.
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém montado nesse jumentinho, filho de jumenta, para cumprir o que estava escrito nas Escrituras foi demais para sacerdotes, escribas e fariseus. Aqui o povo estava louvando e adorando, mas em breve iriam estar pedindo a sua crucificação.
No entanto, os principais sacerdotes e escribas vendo as maravilhas que Jesus fazia e a aclamação do povo, ficaram enfurecidos e pediram a ele que fizesse algo, mas ele, Jesus, lhes mostra as Escrituras.
Como é triste quando nossos corações optam pelo endurecimento! Se o seu está assim, arrependa-se urgente, pois poderá ser que fiques quebrantado sem que haja cura. Vá depressa pedir perdão! Ponha isso, definitivamente, em sua cabeça: Nunca, jamais, estamos, nem estaremos certos:
·         Contra Deus.
·         Contra a nossa consciência.
·         Contra o Espírito Santo.
Mt 21.12-13 e Jo 2.13-17 relatam uma purificação do templo no início do ministério de Jesus e não durante a semana da Paixão.
Muitos estudiosos, incluindo alguns evangélicos, afirmam que ou João ou os sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas) contaram o relato com visões diferentes por razões teológicas.
Entretanto, os detalhes descritivos são bem diferentes, e não é impossível que tenha havido duas ocasiões separadas em que Jesus expulsou os cambistas.
A expressão "covil de salteadores" (vs. 13) é de Jr 7.11, uma passagem em que o Senhor denuncia a crença de que o templo físico garantia, de alguma maneira, a bênção de Deus apesar da impiedade de Judá. Essa mesma crença supersticiosa prevalecia no tempo de Jesus.
Nisso, começaram chegar a ele cegos e mancos e ele os curava. Jesus continua a curar! Ele cura o povo que estava doente, enfermo. Se estivesse aqui, neste século, andando em nossas ruas, com certeza, estaria curando multidões incontáveis porque estamos todos doentes por causa do engano do pecado.
Também crianças estavam aclamando em alta voz e com vontade "Hosana ao Filho de Davi" – vs. 16. O texto de SI 8 diz que Deus suscitou louvor para si mesmo dos lábios das crianças. Assim, usando SI 8 para justificar as aclamações das crianças, Jesus, diretamente reivindicou a prerrogativa da divindade.
Saiu Jesus em seguida da cidade para Betânia, onde pernoitou e no dia seguinte, pela manhã, quando voltava para a cidade, Jesus teve fome.
Mateus condensa os acontecimentos que, na verdade, tiveram lugar em dois dias diferentes (cf. Mc 11.12-14,20-26). O fruto da árvore da figueira normalmente começa a aparecer antes de suas folhas, na primavera, e, apesar de não serem apetitosos, os frutos não maduros são comestíveis.
Jesus amaldiçoou essa árvore porque, apesar de ela mostrar indícios de que teria figos por estar cheia de folhas, tratava-se apenas de aparência.
Isso também serviu como uma analogia para a hipocrisia, que Deus condena. A ligação desse incidente com a purificação do templo tem a ver com a punição iminente da hipocrisia de Israel por Deus pela destruição da cidade e do templo (cf. Jr 24.1-8).
Esse relato apresenta uma íntima relação com 21.33-46, tanto com o seu tema quanto em suas prováveis raízes em Is 5.1-7.
Os discípulos ficaram admirados que a figueira tivesse secado tão rapidamente. Esse trecho é semelhante a 17.20, mas aqui a ênfase é sobre não duvidar. Estar livre dessa dúvida é a consciência de que algo é realmente da vontade de Deus. Não se trata de arrogância presunçosa, mas de confiança em Deus e submissão à sua soberania.
Na verdade, aqui, Jesus lhes deu duas grandes lições também: sobre a fé e sobre a oração. Obviamente que uma está ligada à outra e ambas ligadas a Deus.
·         Se tiverem fé e não duvidarem.
ü  Poderão fazer o que ele fez com a figueira.
ü  Poderão dizer até para um monte: levante-se e atire-se no mar, que assim será feito.
·         Se crerem ao pedirem em oração.
ü  Receberão.
Dos versos 23 ao 27 (ver também Mc 11.27-33 e Lc 20.1-8) os principais sacerdotes e os anciãos do povo foram questionar Jesus sobre essa autoridade dele de fazer as coisas que fazia e Jesus, percebendo neles ardis sutis, responde de forma que ficam ainda mais pasmos.
Ele responderia a pergunta deles, naturalmente, se primeiro respondessem a dele. O que parecia perdido para Jesus, tornou-se, de fato, perdido para eles e não souberam, ou melhor, se recusaram a responder a pergunta de Jesus e Jesus pode escapar do ardil deles e não lhes responder nada.
Ficou ainda mais demonstrada a superioridade de Cristo, sua autoridade e sabedoria.
Em seguida, Jesus volta a contar suas parábolas e fala a parábola dos dois filhos, dos lavradores maus e das bodas, já no próximo capítulo.
Na parábola dos dois filhos, um deles disse que ia, mas não foi; já o outro disse que não ia, mas arrependeu-se e foi. A pergunta retórica de Jesus sobre quem fez a vontade do pai está clara que não foi o que disse, mas o que fez.
Assim, também, eles tinham a preferência, mas a desprezaram, enquanto os gentios estavam descartados; no entanto, vindo o Filho e pregando, eles se arrependeram e foram fazer a vontade do pai.
Já a parábola dos lavradores maus – vs. 33-46 - é baseada em Is 5.1-7 e provavelmente também reflete SI 80.8-18. A maioria das correspondências metafóricas é explícita ou óbvia:
·         O dono de casa é Deus.
·         A vinha é o reino de Deus (vs. 43).
·         Os servos são os profetas.
·         O filho é Jesus.
·         Os lavradores são os judeus que se opunham a Jesus.
·         A morte do filho é a crucificação.
·         A retirada dos lavradores é a transferência do reino para um novo povo de Deus que inclui os gentios.
Por outro lado, nem todos os detalhes têm necessariamente correspondentes - por exemplo, a sebe, a torre e a viagem.
O texto do Sl 118.22-23, do qual essa citação é tirada (vs. 42 – a pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; isso vem do Senhor, e é algo maravilhoso para nós), alude a Davi como o paradigma para a vinda do Messias (o "Cristo", em 1.1).
Davi era alguém que os sábios do mundo omitiam, mas Deus o escolheu. Jesus, até mais que Davi, foi rejeitado pela liderança autonomeada de Israel. Ele respondeu a esse desafio à sua autoridade (21.23) mostrando as consequências dessa rejeição.
Esse versículo – vs. 44 - combina as profecias de Is 8.14 ("mas será pedra de tropeço e rocha de ofensa às duas casas de Israel") e Dn 2.34,44, uma passagem na qual a pedra fere a estátua do sonho de Nabucodonosor, quebra todos os reinos do mundo e então passa a ser um reino grandioso e reconhecido que não tem fim.
Assim, Jesus assumiu ser o destruidor dos reinos terrenos e o fundador do reino de Deus na terra e ao mesmo tempo afirmou que os lideres judeus eram, pelo plano divino, opostos ao reino.
A citação de Jesus do Sl 118 e a alusão que ele faz a Is 8.14 e Dn 2 fornecem a base para a nomeação da "pedra" que aparece com frequência no Novo Testamento (At 4.11; Rm 9.33; 1Pe 2.6-8 e muitas outras referências).
Mt 21:1 Quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé,
ao monte das Oliveiras, enviou Jesus dois discípulos, dizendo-lhes:
Mt 21:2 Ide à aldeia que aí está diante de vós
e logo achareis presa uma jumenta
e, com ela, um jumentinho.
Desprendei-a
e trazei-mos.
Mt 21:3 E, se alguém vos disser alguma coisa,
respondei-lhe que o Senhor precisa deles.
E logo os enviará.
Mt 21:4 Ora, isto aconteceu para se cumprir
o que foi dito por intermédio do profeta:
Mt 21:5 Dizei à filha de Sião:
Eis aí te vem o teu Rei,
humilde, montado em jumento,
num jumentinho, cria de animal de carga.
Mt 21:6 Indo os discípulos
e tendo feito como Jesus lhes ordenara,
Mt 21:7 trouxeram a jumenta e o jumentinho.
Então, puseram em cima deles as suas vestes,
e sobre elas Jesus montou.
Mt 21:8 E a maior parte da multidão
estendeu as suas vestes pelo caminho,
e outros
cortavam ramos de árvores, espalhando-os pela estrada.
Mt 21:9 E as multidões,
tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam:
Hosana ao Filho de Davi!
Bendito o que vem em nome do Senhor!
Hosana nas maiores alturas!
Mt 21:10 E, entrando ele em Jerusalém,
toda a cidade se alvoroçou, e perguntavam:
Quem é este?
Mt 21:11 E as multidões clamavam:
Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia!
Mt 21:12 Tendo Jesus entrado no templo,
expulsou todos os que ali vendiam e compravam;
também derribou as mesas dos cambistas
e as cadeiras dos que vendiam pombas.
Mt 21:13 E disse-lhes:
Está escrito:
A minha casa será chamada casa de oração;
vós, porém, a transformais em covil de salteadores.
Mt 21:14 Vieram a ele,
no templo,
cegos e coxos,
e ele os curou.
Mt 21:15 Mas, vendo
os principais sacerdotes
e os escribas
as maravilhas que Jesus fazia e os meninos clamando:
Hosana ao Filho de Davi!,
indignaram-se e perguntaram-lhe:
Mt 21:16 Ouves o que estes estão dizendo?
Respondeu-lhes Jesus:
Sim; nunca lestes:
Da boca de pequeninos e crianças de peito
tiraste perfeito louvor?
Mt 21:17 E, deixando-os,
saiu da cidade para Betânia,
onde pernoitou.
Mt 21:18 Cedo de manhã,
ao voltar para a cidade,
teve fome;
Mt 21:19 e, vendo uma figueira à beira do caminho,
aproximou-se dela;
e, não tendo achado senão folhas, disse-lhe:
Nunca mais nasça fruto de ti!
E a figueira secou imediatamente.
Mt 21:20 Vendo isto os discípulos,
admiraram-se
e exclamaram:
Como secou depressa a figueira!
Mt 21:21 Jesus, porém, lhes respondeu:
Em verdade vos digo que,
se tiverdes fé
e não duvidardes,
não somente fareis o que foi feito à figueira,
mas até mesmo, se a este monte disserdes:
Ergue-te e lança-te no mar,
tal sucederá;
Mt 21:22 e tudo quanto pedirdes
em oração,
crendo,
recebereis.
Mt 21:23 Tendo Jesus chegado ao templo,
estando já ensinando,
acercaram-se dele os principais sacerdotes
e os anciãos do povo, perguntando:
Com que autoridade fazes estas coisas?
E quem te deu essa autoridade?
Mt 21:24 E Jesus lhes respondeu:
Eu também vos farei uma pergunta;
se me responderdes,
também eu vos direi com que autoridade
faço estas coisas.
Mt 21:25 Donde era o batismo de João,
do céu
ou dos homens?
E discorriam entre si:
Se dissermos: do céu,
ele nos dirá:
Então, por que não acreditastes nele?
Mt 21:26 E, se dissermos:
dos homens,
é para temer o povo,
porque todos consideram
João como profeta.
Mt 21:27 Então, responderam a Jesus:
Não sabemos.
E ele, por sua vez:
Nem eu vos digo com que autoridade
faço estas coisas.
Mt 21:28 E que vos parece?
Um homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse:
Filho, vai hoje trabalhar na vinha.
Mt 21:29 Ele respondeu:
Sim, senhor; porém não foi.
Mt 21:30 Dirigindo-se ao segundo,
disse-lhe a mesma coisa.
Mas este respondeu:
Não quero; depois, arrependido, foi.
Mt 21:31 Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram:
O segundo.
Declarou-lhes Jesus:
Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes
vos precedem no reino de Deus.
Mt 21:32 Porque João veio a vós outros
no caminho da justiça, e não acreditastes nele;
ao passo que publicanos e meretrizes creram.
Vós, porém, mesmo vendo isto,
não vos arrependestes,
afinal, para acreditardes nele.
Mt 21:33 Atentai noutra parábola.
Havia um homem, dono de casa, que plantou uma vinha.
Cercou-a de uma sebe,
construiu nela um lagar,
edificou-lhe uma torre
e arrendou-a a uns lavradores.
Depois, se ausentou do país.
Mt 21:34 Ao tempo da colheita,
enviou os seus servos aos lavradores,
para receber os frutos que lhe tocavam.
Mt 21:35 E os lavradores,
agarrando os servos,
espancaram a um,
mataram a outro
e a outro apedrejaram.
Mt 21:36 Enviou ainda outros servos em maior número;
e trataram-nos da mesma sorte.
Mt 21:37 E, por último,
enviou-lhes o seu próprio filho, dizendo:
A meu filho respeitarão.
Mt 21:38 Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si:
Este é o herdeiro; ora, vamos,
matemo-lo
e apoderemo-nos da sua herança.
Mt 21:39 E, agarrando-o,
lançaram-no fora da vinha
e o mataram.
Mt 21:40 Quando, pois, vier o senhor da vinha,
que fará àqueles lavradores?
Mt 21:41 Responderam-lhe:
Fará perecer horrivelmente a estes malvados
e arrendará a vinha a outros lavradores
que lhe remetam os frutos
nos seus devidos tempos.
Mt 21:42 Perguntou-lhes Jesus:
Nunca lestes nas Escrituras:
A pedra que os construtores rejeitaram,
essa veio a ser a principal pedra, angular;
isto procede do Senhor
e é maravilhoso aos nossos olhos?
Mt 21:43 Portanto, vos digo
que o reino de Deus vos será tirado
e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos.
Mt 21:44 Todo o que cair sobre esta pedra
ficará em pedaços;
e aquele sobre quem ela cair
ficará reduzido a pó.
Mt 21:45 Os principais sacerdotes e os fariseus,
ouvindo estas parábolas,
entenderam que era a respeito deles
que Jesus falava;
Mt 21:46 e, conquanto buscassem prendê-lo,
temeram as multidões,
porque estas o consideravam como profeta.
Jesus esperava por arrependimento por causa de sua pregação e sinais que fazia, principalmente as curas divinas, mas alguns, poucos, criam, entre eles publicanos e meretrizes e a maioria não cria, principalmente, os escribas, fariseus, doutores da lei, sacerdotes e os que seguiam esses.
Porque Jesus pregava, ensinava, curava e ordenou aos seus discípulos que pregassem, ensinassem e curassem até o dia de hoje?
·         Eu irei pregar para que se cumpram as Escrituras.
·         Eu irei pregar porque Jesus mandou eu pregar.
·         Eu irei pregar para que haja arrependimento naqueles que ouvirem a pregação e se convertam para Cristo, conforme está claramente exposto em Romanos 10.
Eu resumiria o trabalho do Senhor, baseado em Romanos 10, nas seguintes atividades:
Romanos 10:13 Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Romanos 10:14 Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?
Romanos 10:15 E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas.
Atuação de Deus: na salvação – Rm 10:13; na escolha – Rm 9:11; no chamado – Rm 9:11; na capacitação - 2 Co 3:5; e, 6 e no envio – Rm 10:15.
·         Salvar – Rm 10:13.
·         Escolher  - Rm 9:11.
·         Chamar  - Rm 9:11.
·         Capacitar  - 2 Co 3: 5 e 6.
·         Enviar  - Rm 10:15.
Atuação do homem que foi salvo, escolhido, chamado, capacitado e enviado no ir e pregar.
·         Ir ou percorrer – Mt 9:37.
·         Pregar  - Rm 10:14 e 15.
O que acontece com aqueles a quem são destinadas a pregação
·         Ouvir – Rm 10: 14.
·         Crer – Rm 10: 14.
·         Invocar – Rm 10:13.
A ideia é que haja como uma sequência de trabalho de forma cíclica, onde primeiro a pessoa é salva, escolhida, chamada, capacitada e enviada e depois, na sequência, ela vai e prega a fim de que ouçam, creiam e invoquem para serem salvos ao final.
Tudo isso para que ouvindo, creiam – porque Deus gerará neles a fé – e invoquem ao Senhor – uma vez que ouvirão e, ato contínuo, crerão, com certeza invocarão e ao invocarem, Deus os salvará e começará a engrenagem o seu trabalho cíclico, interminável, até a volta de Jesus.
Repare que somente pregarão se forem enviados, mas quem enviará cuja pregação ficará dependente do “enviador”? É Deus quem envia e quem ele envia? Aqueles que foram salvos e quem foram salvos? Os que invocaram. E quem invocou? Os que creram e quem creu? Os que ouviram. De quem ouviram? Dos que pregaram. E começa tudo novamente.
Não podemos nem devemos ficar pregando para salvos – a não ser visando edificação e preparo nas Escrituras para justamente pregarem aos não salvos -, mas pregarmos aos que hão de herdar a salvação, que estão precisando de uma palavra de salvação e que se encontram não dentro das igrejas, mas na rua, sofrendo com o pecado ou sendo enganados pelas suas ilusões e enganos que logo passarão.
Precisamos aproveitar cada oportunidade conforme Paulo instruiu Timóteo há muito tempo e lhe pediu para pregar tanto a tempo como fora de tempo:
II Timóteo 4:1 Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino,
II Timóteo 4:2 Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
II Timóteo 4:3 Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
II Timóteo 4:4 E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
Devemos nos esforçar, portanto, por sermos reconhecidos por todos – I Co 4:1 - como um exército de imitadores de Cristo, trabalhadores da seara, empregados/empresários de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus, como exemplo de pessoas que andam com Jesus, no Espírito Santo – Gl 5:25, pela fé, e são seus servos, seguidores, despenseiros e continuadores, junto com os apóstolos, discípulos e todos os crentes fiéis de todos os tempos, do ministério do Senhor Jesus Cristo - Mt 9:35 e Mc 4:23.
EPICO = Pregar, Ensinar, Curar, Ir, Orar.
E = Ensinar – envolve também leitura, meditação, pesquisa, estudo.
P = Pregar
I = Ir, Percorrer
C = Curar – envolve a cura, libertação,
O = Orar – inclui jejum, e todas as formas de orações: intercessão, louvor, adoração.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Mateus 20.1-34 - A PARÁBOLA DOS TRABALHADORES DA VINHA.

Estamos vendo o Evangelho de Mateus escrito com o propósito de inspirar os cristãos ao serviço grato e fiel de promover o reino de Deus ao apresentar Jesus como o tão esperado rei e apresentar o reino que ele trouxe como o cumprimento do plano da redenção de Deus. Estamos agora na parte VI, veremos o capítulo 20.
VI. AS MUDANÇAS DO REINO (19.1-25.46) - continuação.
As ações de Jesus, suas parábolas e respostas a desafios revelaram que o seu reino traz mudanças extraordinárias na crença e nas práticas do povo de Deus. Jesus condenou fortemente líderes religiosos de Israel por causa de sua hipocrisia e advertiu-os quanto ao julgamento divino.
Os caps. 19-25 focalizam essas mudanças ocasionadas pela vinda do reino em Cristo. O material foi também dividido em duas seções, seguindo a BEG: A. Narrativa: parábolas e "ais" (19.1-23.39) – estamos vendo e B. Sermão: o julgamento do reino (24.1-25.46).
A. Narrativa: parábolas e "ais" (19.1-23.39) - continuação.
Como já dissemos, os caps. 19-23 registram a última viagem de Jesus para a Galileia e a sua entrada em Jerusalém antes da sua crucificação. Essa passagem enfatiza reações divergentes aos ensinos de Jesus - tanto aceitação quanto rejeição.
Vejamos agora mais uma parábola sobre o reino de Deus e a forma de assalariar os trabalhadores da vinha do Senhor.
Essa é uma fala dura dirigida apenas àqueles que falharam por não reconhecer sua dependência absoluta da graça para qualquer coisa boa que vêm das mãos de Deus. Não há razão para um cristão ter ciúmes dos bons dons que Deus dá aos outros.
O Senhor contrata para sua vinha diversos trabalhadores em horários diferentes ao longo de um dia que se inicia bem cedinho, de madrugada, e acaba ao final da tarde. Ele vai e combina com os primeiros trabalhadores o salário de um denário e os manda para a sua vinha. Bem, se foi combinado um denário o pagamento deveria ser um denário.
Em seguida, vai ao longo do dia contratando aqueles que estão desocupados até que chega aos trabalhadores da última hora e também com eles diz que lhes pagará o que for justo. Na hora de pagar, começa com os últimos até chegar aos primeiros e a todos paga um denário. Houve revolta dos primeiros e o clamor por justiça.
Vejamos: a vinha é do Senhor; o salário é do Senhor; o trabalho é do Senhor; os critérios e regras são do Senhor; o convite – chamado - é feito pessoalmente pelo Senhor; a oportunidade não é conquistada, mas do Senhor; a hora da escolha e do chamado pertence ao Senhor; a busca pelos trabalhadores é feita pelo Senhor; o pagamento ao final do combinado é feito pelo Senhor e, se formos ainda mais além, os trabalhadores da vinha são do Senhor. É tudo de Deus, por Deus e para Deus, a Deus portanto toda a glória.
Ele conclui a sua parábola com um chavão de que os últimos serão os primeiros e os primeiros, os últimos. Como dissemos, no capítulo anterior, não há correlação entre a posição na terra e aprovação celestial, a não ser uma correlação negativa, em determinados casos. Do mesmo modo, não há ligação causal entre a quantidade de trabalho terreno e o tamanho da recompensa celestial (cf. 20.1-16).
Em seguida, subindo para Jerusalém ele faz nos versos de 17 a 19 a sua terceira predição sobre sua paixão e ressurreição (cf 16.21 e 17.22-23). Os discípulos ouviam, entendiam, mas aquilo permanecia travado em seus corações.
Depois vem um pedido estranho de uma mãe que quer glórias para seus filhos e a resposta sábia de Jesus.
O bom pastor, Jesus, teve um momento de tensão no grupo motivado por esse desejo carnal de uma mãe aflita por seus filhos, mas querendo posições e privilégios.
Nos versos 22-23, o Senhor pergunta a eles sobre o pedido deles se eles estariam dispostos a beber de seu cálice. Refere-se isso à imagem do Antigo Testamento do derramamento da ira de Deus. Que os discípulos iriam realmente beber desse cálice significa que eles experimentariam sofrimento, mas observe que Jesus o chamou de “meu cálice" (ênfase acrescentada).
Como Jesus toma o cálice da ira de Deus pelos crentes, estes não provaram da ira que mereciam. Em união com Cristo, seus seguidores já haviam passado pelo julgamento. Eles estão agora justificados em Cristo e são herdeiros de sua glória (Rm 8.17). No entanto, é privilégio deles serem identificados corri Cesto em seu sofrimento (IPe 2.21) e conhecer a sua disciplina purificadora (Mt 3.2-3; 1Pe 4.16-17).
O Senhor em sua sabedoria e amor administra a situação de forma a trazer com isso edificação ao grupo, oportunidade de crescimento e ao mesmo tempo censurar o pecado, a ganância, o egoísmo e a corrupção.
A situação poderia ter trazido divisão, ódio, revolta, separação e cada um por si, mas não, Jesus os trouxe para junto dele. Isso mesmo, para JUNTO dele mesmo e ali pode tratá-los e mostrar a cada um que ele queria eles unidos, juntos, amando, perdoando, sendo compreensivos, mas acima de tudo, dando ao reino de Deus a prioridade.
Ele chega a comparar o mundo com a igreja e ensina que os princípios e valores são diferentes.
Aquele que quiser ser o maior, mais importante e o mais ilustre deveria não ser o destaque, mas ser aquele que serve e esteja pronto para dar a sua vida pela de seus amigos.
Poderíamos cada um de nós sacrificarmos nossas idiossincrasias em prol da unidade?[1]
Do seu jeito, paciente e atencioso, ele conclui sua lição aos seus discípulos falando que não viera para ser servido, mas para dar a sua vida em resgate por muitos – vs. 28.
Esse termo se refere ao preço pago para libertar uma pessoa da escravidão da punição judicial. O preço da nossa liberdade do pecado e da condenação é a vida de Jesus, ou, em linguagem simbólica, o seu sangue (1Pe 1.18-19).
O Novo Testamento nunca indica diretamente para quem o preço é pago, mas se aquilo do qual estamos libertos é da ira de Deus, o preço teve de ser pago para o próprio Deus (cf. SI 49.7-9).
Jesus estiva para beber o "cálice" (vs. 23) da ira de Deus, não pelos seus próprios pecados, mas como um meio de pagar por muitos.
A preposição grega traduzida como "para" também pode ser entendida como "em lugar de". Expressa-a natureza substitutiva do sofrimento de Jesus.
O fato de Jesus ter dito aqui "muitos" em vez de “todos os homens" indica um foco específico ou definido para a sua atividade redentora (cf. também o "muitos" em S 53.11-12). Jesus morreu por pessoas específicas (Jo 17.6-20; 1Tm 2.6). Pois como poderia ele ter morrido, por exemplo, por Judas e não ter alcançado ele na sua salvação?
Saindo eles dali de Jericó, novamente uma grande multidão o estava seguindo. Lucas indica que eles estavam chegando, e não saindo, de Jerico. Uma explicação possível é que Mateus e Marcos estão se referindo à antiga cidade de Jerico, enquanto Lucas se refere à cidade mais nova de Jerico construída por Herodes, que estava localizada cerca de 1,5 km da cidade mais antiga.
No meio da multidão havia dois cegos – os cegos de Jericó – que clamavam em alta voz para Jesus ter misericórdia deles. Mateus menciona dois, enquanto Marcos e Lucas mencionam apenas um cada.
A multidão os repreendeu para ficassem em silêncio, mas eles, então, é que gritavam ainda mais forte. Havia por ali outros cegos que ficaram quietos? Pode ser que sim. Se houve, não receberam o milagre.
Jesus, então para e lhes dá atenção. A sua pergunta a eles foi o que eles estavam querendo dele. Imediatamente responderam a Jesus que queriam ver. Jesus teve compaixão deles e imediatamente recuperaram a visão e passaram a segui-lo.
Mt 20:1 Porque o reino dos céus
é semelhante a um dono de casa que saiu de madrugada
para assalariar trabalhadores para a sua vinha.
Mt 20:2 E, tendo ajustado com os trabalhadores a um denário por dia,
mandou-os para a vinha.
Mt 20:3 Saindo pela terceira hora,
viu, na praça, outros que estavam desocupados
Mt 20:4 e disse-lhes:
Ide vós também para a vinha,
e vos darei o que for justo.
Eles foram.
Mt 20:5 Tendo saído outra vez,
perto da hora sexta e da nona,
procedeu da mesma forma,
Mt 20:6 e, saindo por volta da hora undécima,
encontrou outros que estavam desocupados
e perguntou-lhes:
Por que estivestes aqui desocupados o dia todo?
Mt 20:7 Responderam-lhe:
Porque ninguém nos contratou.
Então, lhes disse ele:
Ide também vós para a vinha.
Mt 20:8 Ao cair da tarde,
disse o senhor da vinha ao seu administrador:
Chama os trabalhadores
e paga-lhes o salário,
começando pelos últimos,
indo até aos primeiros.
Mt 20:9 Vindo os da hora undécima,
recebeu cada um deles um denário.
Mt 20:10 Ao chegarem os primeiros,
pensaram que receberiam mais;
porém também estes receberam um denário cada um.
Mt 20:11 Mas, tendo-o recebido,
murmuravam contra o dono da casa, Mt 20:12 dizendo:
Estes últimos trabalharam apenas uma hora;
contudo, os igualaste a nós,
que suportamos a fadiga
e o calor do dia.
Mt 20:13 Mas o proprietário, respondendo, disse a um deles:
Amigo, não te faço injustiça;
não combinaste comigo um denário?
Mt 20:14 Toma o que é teu e vai-te;
pois quero dar a este último tanto quanto a ti.
Mt 20:15 Porventura, não me é lícito
fazer o que quero do que é meu?
Ou são maus os teus olhos
porque eu sou bom?
Mt 20:16 Assim,
os últimos serão primeiros,
e os primeiros serão últimos
[porque muitos são chamados,
mas poucos escolhidos].
Mt 20:17 Estando Jesus para subir a Jerusalém,
chamou à parte os doze e, em caminho, lhes disse:
Mt 20:18 Eis que subimos para Jerusalém,
e o Filho do Homem será entregue
aos principais sacerdotes
e aos escribas.
Eles o condenarão à morte.
Mt 20:19 E o entregarão aos gentios para ser
escarnecido, açoitado e crucificado;
mas, ao terceiro dia,
ressurgirá.
Mt 20:20 Então, se chegou a ele a mulher de Zebedeu,
com seus filhos, e, adorando-o, pediu-lhe um favor.
Mt 20:21 Perguntou-lhe ele:
Que queres?
Ela respondeu:
Manda que, no teu reino,
estes meus dois filhos se assentem,
um à tua direita,
e o outro à tua esquerda.
Mt 20:22 Mas Jesus respondeu:
Não sabeis o que pedis.
Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber?
Responderam-lhe:
Podemos.
Mt 20:23 Então, lhes disse:
Bebereis o meu cálice;
mas o assentar-se à minha direita
e à minha esquerda
não me compete concedê-lo;
é, porém, para aqueles
a quem está preparado
por meu Pai.
Mt 20:24 Ora, ouvindo isto os dez,
indignaram-se contra os dois irmãos.
Mt 20:25 Então, Jesus, chamando-os, disse:
Sabeis que os governadores dos povos os dominam
e que os maiorais exercem autoridade sobre eles.
Mt 20:26 Não é assim entre vós; pelo contrário,
quem quiser tornar-se grande entre vós,
será esse o que vos sirva;
Mt 20:27 e quem quiser ser o primeiro entre vós
será vosso servo;
Mt 20:28 tal como o Filho do Homem,
que não veio para ser servido,
mas para servir
e dar a sua vida em resgate por muitos.
Mt 20:29 Saindo eles de Jericó,
uma grande multidão o acompanhava.
Mt 20:30 E eis que dois cegos,
assentados à beira do caminho,
tendo ouvido que Jesus passava, clamaram:
Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de nós!
Mt 20:31 Mas a multidão
os repreendia para que se calassem;
eles, porém, gritavam cada vez mais:
Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós!
Mt 20:32 Então,
parando Jesus,
chamou-os e perguntou:
Que quereis que eu vos faça?
Mt 20:33 Responderam:
Senhor, que se nos abram os olhos.
Mt 20:34 Condoído,
Jesus tocou-lhes os olhos,
e imediatamente
recuperaram a vista
e o foram seguindo.
Eles sabiam quem era Jesus e do que ele seria capaz de fazer por eles e assim clamam por Jesus que por ali passava. Havia uma multidão entre eles e Jesus que os repreendia, mas eles não ligaram para ela e clamavam com foça para que Jesus tivesse compaixão deles.
Jesus para a sua jornada para lhes dar atenção e lhes pergunta o que quereis que eu vos faça? Não estava óbvio que queriam a cura da cegueira? Ainda sim, Jesus quer ouvir deles. E eles lhe pedem que se lhe abram os olhos.
Estes dois cegos obtém a sua cura da cegueira imediatamente por Jesus ter tocado neles.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
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