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terça-feira, 7 de abril de 2015

Ezequiel 8:1-18 - EZEQUIEL E A EXPERIÊNCIA DE UM TRANSPORTE VISIONÁRIO.

Para nos situarmos na leitura e não perdemos nosso foco, estamos estudando o livro de Ezequiel composto de 48 capítulos. Veja em nosso mapa de leitura, a seguir, que ainda estamos no primeiro capítulo “I”, agora na segunda parte “B”, na primeira seção “1”, estamos no capítulo 8:
I. JULGAMENTO SOBRE JUDÁ E JERUSALÉM (1.1-24.27).
B. A segunda série de visões, a vocação, os atos simbólicos e os discursos relacionados de Ezequiel (8.1-24.27).
Esta segunda série vai do capítulo 8 ao 24. Ela é o segundo conjunto de visões, a vocação, os atos simbólicos e as mensagens relacionadas.
Uma segunda seção, aproximadamente paralela à anterior, apresenta uma relação das visões, da vocação, dos atos e das mensagens (8.1-11.25; 12.1-20; 12.21-24.27) que serão as próximas divisões em seções: 1. Visões e vocação (8.1-11.25); 2. Os atos simbólicos (12.1-20); 3. Discursos relacionados (12.21-24.27)
1. Visões e vocação (8.1-11.25).
Até o capítulo 11, estaremos vendo as visões e a vocação. Ezequiel teve uma visão de Jerusalém durante a qual testemunhou os pecados do povo e foi chamado para profetizar contra eles (11.4).
Quando a visão terminou, ele comunicou aos exilados tudo o que havia visto (11.24-25). O castigo sobre Jerusalém não havia terminado, a destruição de 586 a.C. ainda permanecia no futuro.
Esses capítulos se dividem em seis partes: a. O transporte de Ezequiel até Jerusalém (8.1-4); b. A sua visão da idolatria no templo (8.5-18); c. Executores para os não arrependidos (9.1-11); d. A retirada da glória de Deus de sobre o templo (10.1-21); e. A execução dos maus líderes em Jerusalém (11.1-21); f. O transporte de Ezequiel de volta para a Babilônia (11.22-25).
a. O transporte de Ezequiel até Jerusalém (8.1-4).
Novamente Ezequiel tem uma visão da carruagem divina e a especifica no tempo e no espaço com precisão. Aconteceu no dia 05/06/0006 – ano de sua contagem, provavelmente de seu exílio -, estando ele assentado em sua casa e os anciãos de Judá também assentados diante dele que a mão do Senhor veio sobre ele e ele teve visões de Deus
Uma visão da carruagem divina aparece diante de Ezequiel como já havia acontecido anteriormente (v. 4). Agora, entretanto, uma mão se estende, segura Ezequiel e o transporta para Jerusalém para que ele pudesse ver por que a cidade e o seu templo tinham de ser destruídos.
Ele olhou e viu:
Alguém parecendo usar trajes afogueados desde os seus lombos até os seus pés e dos lombos para cima de um grande resplendor como o brilho de âmbar que estendeu as suas mãos sobre ele e o tomou por uma trança de seu cabelo e no Espírito o levantou entre o céu e a terra e o transportou até Jerusalém.
Alguns sugerem que Ezequiel foi fisicamente transportado para Jerusalém pelo Espírito de Deus, ou que ele fez realmente uma viagem até lá (6.1-3). Isso seria desnecessário. Ezequiel experimentou um transporte visionário, não diferente de outras experiências que ele teria ou que outros haviam experimentado ou experimentariam (3.12,14; 37.1; 40 1; 2Rs 5.26; 6.32-33; 2Co 12.2).
O detalhe da visão importa? Qual a razão do ser afogueado, do estender a sua mão, do apanhar ele pelas suas tranças, do fazê-lo ficar suspenso entre os céus e a terra, do conduzi-lo de um lugar para outro, mesmo que em visões?
O ser o trouxe até a entrada da porta do pátio de dentro, que olha para o norte. Esta levava do átrio externo para o átrio interno do templo. Exatamente onde estava o assento da imagem de ciúme ou que provoca ciúme.
b. A sua visão da idolatria no templo (8.5-18).
Dos vs. 8 ao 18, veremos a idolatria no templo. Foram mostrados a Ezequiel quatro tipos de idolatria florescentes na cidade:
(1) O culto à "imagem dos ciúmes" (vs. 5-6).
(2) O culto a "animais" (vs.7-13).
(3) O culto a Tamuz (vs.14-15).
(4) O culto ao "sol" (v. 16).
Todos os segmentos da sociedade estavam envolvidos: os anciãos (vs. 11-12), as mulheres (v. 14) e os sacerdotes (v. 16).
(1) O culto à "imagem dos ciúmes" (vs. 5-6).
A imagem dos ciúmes. Definida no v. 3 como "imagem... que provoca o ciúme de Deus"; ou seja, provocava a ira de Deus, que zelava pela sua própria honra (Êx 20.5).
A glória de Deus pertencia àquele lugar (v.4); a imagem, não. Esse ídolo era, provavelmente uma Aserá, a imagem de uma deusa cananeia, possivelmente vista como a consorte do Senhor (veja 2Rs 21.7; 23.6).
A Ezequiel foi mostrada a imagem e a fala de Deus que aquilo era um absurdo, pois que o estavam provocando à ira.
 (2) O culto a "animais" (vs.7-13).
Ele continuou a levar Ezequiel em sua visão, certamente pelos seus cabelos e de forma suspensa entre os céus e a terra e o levou agora à porta do átrio e ele olhou.
Ele viu um buraco na parede. Deus o instruiu a cavar naquele buraco e acabou achando uma porta e o instruiu a entrar por ela e ver as ímpias abominações que eles faziam ali.
Ezequiel entra e olha e vê que toda a forma de repteis, de animais abomináveis, e todos os ídolos da casa de Israel estavam pintados na parede em todo o redor.
Cultuar animais era adorar a criatura ao invés de adorar o Criador (Rm 1.25). Animais sobre os quais a humanidade havia recebido o domínio, tinham, ao contrário, se tornado objeto de veneração (Gn 1.28).
Ele vê que 70 homens dos anciãos da casa de Israel, com Jazanias, filho de Safã, no meio deles, estavam em pé diante das pinturas em veneração com incensários, em rituais de adoração. Esse Safã havia sido útil na reforma empreendida por Josias (2Rs 22.3-14; 2Cr 34.8,15-20). Queimar incenso no templo era um rito reservado para os sacerdotes (Êx 30.1-10; Nm 16.40; 18.1-7; 2Cr 26.16-21).
Deus mostrou a Ezequiel o que faziam aqueles anciãos – ele começou a contar a sua visão estando sentado junto com os anciãos! (vs. 1) – faziam nas trevas, cada um nas suas câmaras pintadas de imagens.
Eles faziam isso e ainda diziam que o Senhor não os podia ver porque tinha abandonado a terra.
 (3) O culto a Tamuz (vs.14-15).
Depois ainda o levou à entrada da porta da casa do Senhor, que olha para o norte; e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando por Tamuz, por um deus que não é Deus.
Tamuz era cultuado como um deus da fertilidade e senhor do mundo inferior. Seus ritos estavam ligados aos ciclos anuais de morte e rejuvenescência da vegetação. Quando a vegetação morria sob o sol do verão, pensava-se que Tamuz havia morrido e descido ao mundo inferior, e o povo lamentava a sua morte.
O reflorescimento da vegetação era visto corno o retorno de Tamuz; ritos de fertilidade procuravam assegurar a fertilidade do solo (veja Dt 28.11-12,17-24; SI 104.10-30; JI 2.18-27; Am 9.13-15; Ag 1.10-11; 2.15-19; Zc 8.10-12).
 (4) O culto ao "sol" (v. 16).
Ainda continuou o Espírito a conduzi-lo e dessa vez o levou para o átrio interior da casa do Senhor; e eis que estavam à entrada do templo do Senhor vinte e cinco homens.
Provavelmente sacerdotes, uma vez que o acesso à área entre o altar e o pórtico era normalmente restrito aos sacerdotes. O templo estava voltado para o leste.
Ao invés de olhar para o templo para lamentar e chorar pelos seus pecados e interceder peia nação como deveriam estar fazendo (9.4; cf. JI 2.17), esses homens literalmente davam as costas para a casa de Deus e para o Senhor ali entronizado acima dos querubins (10.3) para adorar o sol nascente (2Rs 21.5; 23.11).
O culto aos astros era comum no antigo Oriente Próximo; eram proeminentes na Mesopotâmia, mas também nativos de Canaã.
Ez 8:1 Sucedeu pois, no sexto ano, no mês sexto, no quinto dia do mês,
estando eu assentado na minha casa, e os anciãos de Judá assentados
diante de mim, que ali a mão do Senhor Deus caiu sobre mim.
Ez 8:2 Então olhei,
e eis uma semelhança como aparência de fogo.
Desde a aparência dos seus lombos, e para baixo, era fogo;
e dos seus lombos, e para cima, como aspecto de resplendor,
como e brilho de âmbar.
Ez 8:3 E estendeu a forma duma mão,
e me tomou por uma trança da minha cabeça;
e o Espírito me levantou entre a terra e o céu,
e nas visões de Deus me trouxe a Jerusalém,
até a entrada da porta do pátio de dentro,
que olha para o norte,
onde estava o assento da imagem do ciúme,
que provoca ciúme.
Ez 8:4 E eis que a glória do Deus de Israel estava ali,
conforme a semelhança que eu tinha visto no vale.
Ez 8:5 Então me disse:
Filho do homem, levanta agora os teus olhos para o caminho do norte.
Levantei, pois, os meus olhos para o caminho do norte,
e eis que ao norte da porta do altar,
estava esta imagem do ciúme na entrada.
Ez 8:6 E ele me disse:
Filho do homem, vês tu o que eles estão fazendo?
as grandes abominações que a casa de Israel faz aqui,
para que me afaste do meu santuário;
Mas verás ainda outras grandes abominações.
Ez 8:7 E levou-me à porta do átrio;
então olhei,
e eis que havia um buraco na parede.
Ez 8:8 Então ele me disse:
Filho do homem, cava agora na parede.
E quando eu tinha cavado na parede,
eis que havia uma porta.
Ez 8:9 Disse-me ainda:
Entra, e vê as ímpias abominações que eles fazem aqui.
Ez 8:10 Entrei, pois, e olhei:
E eis que toda a forma de répteis, e de animais
abomináveis, e todos os ídolos da casa de
Israel,
estavam pintados na parede em todo o redor.
Ez 8:11 E setenta homens dos anciãos da casa de Israel,
com Jaazanias, filho de Safã, no meio deles,
estavam em pé diante das pinturas,
e cada um tinha na mão o seu incensário;
e subia o odor de uma nuvem de incenso.
Ez 8:12 Então me disse:
Viste, filho do homem, o que os anciãos da casa de Israel
fazem nas trevas, cada um nas suas câmaras
pintadas de imagens?
Pois dizem:
O Senhor não nos vê;
o Senhor abandonou a terra.
Ez 8:13 Também me disse:
Verás ainda maiores abominações que eles fazem.
Ez 8:14 Depois me levou à entrada da porta da casa do Senhor,
que olha para o norte; e eis que estavam ali
mulheres assentadas chorando por Tamuz.
Ez 8:15 Então me disse:
Viste, filho do homem?
Verás ainda maiores abominações do que estas.
Ez 8:16 E levou-me para o átrio interior da casa do Senhor;
e eis que estavam à entrada do templo do Senhor,
entre o pórtico e o altar,
cerca de vinte e cinco homens,
de costas para o templo do Senhor,
e com os rostos para o oriente;
e assim, virados para o oriente, adoravam o sol.
Ez 8:17 Então me disse:
Viste, filho do homem?
Acaso é isto coisa leviana para a casa de Judá,
o fazerem eles as abominações que fazem aqui?
pois, havendo enchido a terra de violência,
tornam a provocar-me à ira;
e ei-los a chegar o ramo ao seu nariz.
Ez 8:18 Pelo que também eu procederei com furor;
o meu olho não poupará,
nem terei piedade.
Ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz,
contudo não os ouvirei.
O povo está regressando...
Depois de lhe mostrar essas terríveis abominações, o Senhor lhe fala da sua indignação com abominações feitas e com a terra cheia de violência para provocá-lo à ira.
Os pecados denunciados nesse capítulo de modo especial, mas não exclusivamente, envolviam práticas religiosas corruptas. A religião corrupta era inevitavelmente acompanhada por relacionamentos corruptos entre as pessoas, de sorte que toda a terra é descrita como cheia de violência e injustiça, um tema desenvolvido mais amplamente em 9.9; 11.6.
Alguns relevos assírios retratam pessoas levando ramos ao nariz, num gesto de reverência e culto; essa pode ser uma referência a essa prática ou a um rito cultual semelhante.
Em consequência, também Deus procederá com furor e seu olho não poupará, nem terá piedade, pois ainda que clamem a plenos pulmões, Deus não os ouvirá.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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segunda-feira, 6 de abril de 2015

Não experimente!

Você nunca experimentou uma droga? - Não experimente!
Você nunca experimentou sexo antes do casamento? - Não experimente!
Você nunca experimentou álcool - Não experimente!
Você nunca experimentou sexo proibido por Deus: com animais, entre pessoas do mesmo sexo, com vegetais, sozinho, etc? - Não experimente!
Você nunca experimentou algo proibido por Deus? - Não experimente!
Tira isso da sua cabeça!
Você não estará perdendo nada!
Quem experimenta, abre uma porta, uma porta que não precisava de jeito algum de ser aberta, uma porta que poderá te aborrecer para sempre, uma porta que poderá ser a tua ruína - uma porta que não precisava de ser aberta!

Agora, se você não tem Deus ou tem, mas não está nem aí, abra tantas portas quanto quiser... experimente tudo, mas saiba que de todas as coisas terás de prestar contas a quem te deu o dom da vida e o teu corpo não para ser um cavalo, mas templo de Deus e morada do Espírito Santo.

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Ezequiel 7:1-27 - O SEGUNDO JULGAMENTO

Para nos situarmos na leitura e não perdemos nosso foco, estamos estudando o livro de Ezequiel composto de 48 capítulos. Veja em nosso mapa de leitura, a seguir, que estamos no primeiro capítulo “I”, na primeira parte “A”, na terceira seção “3”, estamos no capítulo 7:
I. JULGAMENTO SOBRE JUDÁ E JERUSALÉM (1.1-24.27).
A. A primeira série de visões, a vocação, os atos simbólicos e os discursos relacionados de Ezequiel (1.1-7.27).
1. Visão e vocação (1.1-3.27) – já vimos;
2. Os atos simbólicos (4.1-5.4) – já vimos;
3. Discursos relacionados (5.5-7.27) – estaremos concluindo agora
3. Discursos relacionados às profecias de julgamentos (5.5-7.27) - continuação.
O Senhor concedeu a Ezequiel as palavras para falar sobre a destruição de Jerusalém que se aproximava.
Como já explicamos, nós dividimos essa parte em três seções: a. Profecias explicativas de julgamento (5:5-17) – já vista; b. A primeira profecia de julgamento contra a idolatria (6:1-14) – já vista; e. c. A segunda profecia de Julgamento contra a idolatria (7:1-27) – concluiremos agora.
c. A segunda profecia de Julgamento contra a idolatria (7:1-27).
Neste capítulo, veremos nos próximos vinte e sete versículos, a segunda profecia de julgamento contra a idolatria pela boca do profeta Ezequiel.
Em resumo, veremos o segundo oráculo de julgamento contra a idolatria. Ezequiel retornou ao tema de julgamento contra a idolatria usando uma linguagem ainda mais forte que a anterior. Ele falou sobre o julgamento que se aproximava como catastrófico, envolvendo todas as nações.
É sempre assim que começa o seu oráculo, com a palavra do Senhor vindo a ele e dizendo algo. Neste caso era para ele, filho do homem, dizer à terra de Israel que o fim estava vindo e vindo de forma total, completa, sob os quatro cantos da terra.
O fim estava vindo por causa da ira de Deus contra as nações, pois ele iria executar seu juízo na terra conforme fossem os seus caminhos, em consequência às suas abominações.
O fim viria sem piedade e completo e as punições seriam proporcionais aos caminhos deles. Quanto mais apegados às abominações, mais seriam punidos. Quando estiverem sendo punidos, diz a palavra, que eles saberão quem é o Senhor.
Mal sobre mal era o que esperava por eles – vs. 5. Ele repete novamente de forma dupla que o fim estava vindo.
No entanto, esse capítulo não prediz o fim do mundo – como parece indicar o vs. 7 - como no retorno de Cristo em glória, mas o fim de Jerusalém e de Judá com a invasão final dos babilônios em 586 a.C.
O julgamento que o povo de Israel sofreu nessa ocasião, como todos os outros julgamentos no Antigo Testamento, prefigurava o tipo de sofrimento que terá lugar na volta de Cristo.
Os profetas do Antigo Testamento frequentemente falaram sobre "o dia", ou "o dia do SENHOR" (30.1-9; Is 2.12-17; 13.1-22; 34.1-17; 61.1-3; 63.1-6; 11 2.1-3.21; Am 5.18-20; Oh 8,15; Sf 1.1-2.3; Zc 14.1-21; Ml 3.13 4.6).
Esse dia seria caracterizado pela vinda do Senhor como um guerreiro divino para julgar os seus inimigos e abençoar o seu povo.
O dia do Senhor poderia ser urna bênção ou uma maldição para Israel, o dia final do Senhor, será o dia do julgamento escatológico, o derramamento da sua ira contra a injustiça.
Veja o uso feito pelo Novo Testamento dos mesmos temas para o julgamento final (Rm 2.16; 1Co 1.8; 5.5; 2Co 1.14; Fp 1.6,10; 2.16; 2Tm 1.12,18; 4.8; Hb 10.25; 2Pe 2.9; 3.12; Ap 16.14).
O fato era que o que estava por vir e era terrível, tinha a ver com o juízo e com a ira do Senhor santa e justa por causa dos caminhos e de todas as abominações dos povos uns para com os outros pervertendo, principalmente, a justiça, o amor e a verdade.
Novamente é enfatizado que não haveria piedade, nem abrandamento da situação enquanto as abominações deles estivessem com eles, no meio deles, mas na hora do castigo, sim, haveriam de saber que ele era o Senhor.
O Senhor diz, dos versos 10 ao 13 que já tinha florescido a vara e brotado a soberba. A vara de Aarão que floresceu tinha sido um sinal para os rebeldes (Nm 17.10).
A violência e a arrogância que haviam desempenhado tal papel no comércio, encontrariam agora a vara da ira do próprio Deus. O verso 13 é uma resposta aos que, se esquecendo de Deus, usam da violência, da ignorância, da maldade, para se enriquecerem ou prosperarem. “NINGUÉM PROSPERARÁ NA VIDA, PELA SUA INIQUIDADE”.
Dos versos 14 ao 21, tudo está já preparado para o fim por causa das abominações, por causa da falta da justiça na terra, por causa da opressão, da violência e da ignorância, por causa do engano, do egoísmo, do orgulho e da vaidade que não leva em conta, nem Deus, nem o próximo.
Sobre eles estaria vindo, de forma cruel, a espada, a fome e a peste a causar grandes desgraças na terra deixando apenas alguns poucos sobreviventes marcados pela dor e pelo sofrimento.
Não haverá forças neles, nem ânimo para enfrentarem o inimigo pois estarão enfraquecidos, com os joelhos fracos como água, estando sobre os seus rostos vergonha e sobre as suas cabeças, calvas.
Do que adiantará a sua prata e o seu ouro no dia da calamidade senão para o tropeço deles mesmos. Na hora da fome, poderá a prata e o ouro servir? Eles não são comestíveis, mas com eles foram feitas abominações, idolatrias, adornos, imagens e muitas coisas detestáveis.
Agora seriam saqueados e passariam de suas mãos para outras mãos. A trombeta foi tocada e tudo estava preparado sem que qualquer um deles se dirigisse à batalha por causa do terror e do temor em seus ventres.
Esses invasores – vs. 22 ao 27 - haveriam de vir contra a cidade e profanarem o seu lugar de culto, o templo em quem tanto confiavam como uma espécie de amuleto contra o mal, mas que dava direitos ao pecado e à vaidade.
Como o Senhor havia escolhido Jerusalém como a sua morada e havia lutado em seu favor no passado (2Rs 18-19; 2Cr 32; Is 36-37), o povo assumiu como uma doutrina teológica que a cidade era inviolável.
Jeremias, contemporâneo de Ezequiel, estava também advertindo os habitantes da cidade a não confiarem na existência do templo como garantia para a sua segurança (Jr 7.1-15, 26.1-19).
Ez 7:1 Demais veio a palavra do Senhor a mim, dizendo:
Ez 7:2 E tu, ó filho do homem, assim diz o Senhor Deus
à terra de Israel:
Vem o fim,
o fim vem sobre os quatro cantos da terra.
Ez 7:3 Agora vem o fim sobre ti, e enviarei sobre ti a minha ira,
e te julgarei conforme os teus caminhos;
e trarei sobre ti todas as tuas abominações.
Ez 7:4 E não te pouparei, nem terei piedade de ti;
mas eu te punirei por todos os teus caminhos,
enquanto as tuas abominações estiverem
no meio de ti;
e sabereis que eu sou o Senhor.
Ez 7:5 Assim diz o Senhor Deus:
Mal sobre mal! eis que vem!
Ez 7:6 Vem o fim, o fim vem, despertou-se contra ti;
eis que vem.
Ez 7:7 Vem a tua ruína, ó habitante da terra!
Vem o tempo; está perto o dia, o dia de tumulto,
e não de gritos alegres, sobre os montes.
Ez 7:8 Agora depressa derramarei o meu furor sobre ti,
e cumprirei a minha ira contra ti,
e te julgarei conforme os teus caminhos;
e te punirei por todas as tuas abominações.
Ez 7:9 E não te pouparei, nem terei piedade;
conforme os teus caminhos, assim te punirei,
enquanto as tuas abominações estiverem no meio de ti;
e sabereis que eu, o Senhor, castigo.
Ez 7:10 Eis o dia! Eis que vem!
Veio a tua ruína; já floresceu a vara, já brotou a soberba. :
Ez 7:11 A violência se levantou em vara de iniqüidade.
nada restará deles, nem da sua multidão,
nem dos seus bens.
Não haverá eminência entre eles.
Ez 7:12 Vem o tempo, é chegado o dia;
não se alegre o comprador, e não se entristeça o vendedor;
pois a ira está sobre toda a multidão deles.
Ez 7:13 Na verdade o vendedor não tornará a possuir o que vendeu,
ainda que esteja por longo tempo entre os viventes;
pois a visão, no tocante a toda a multidão deles,
não voltará atrás;
e ninguém prosperará na vida, pela sua iniqüidade.
Ez 7:14 Já tocaram a trombeta, e tudo prepararam,
mas não há quem vá à batalha;
pois sobre toda a multidão deles está a minha ira.
Ez 7:15 Fora está a espada, e dentro a peste e a fome;
o que estiver no campo morrerá à espada;
e o que estiver na cidade, a fome e a peste o consumirão.
Ez 7:16 E se escaparem alguns sobreviventes,
estarão sobre os montes, como pombas dos vales,
todos gemendo, cada um por causa da sua iniqüidade.
Ez 7:17 Todas as mãos se enfraquecerão,
e todos os joelhos se tornarão fracos como água.
Ez 7:18 E se cingirão de sacos, e o terror os cobrirá;
e sobre todos os rostos haverá vergonha
e sobre todas as suas cabeças calva.
Ez 7:19 A sua prata, lançá-la-ão pelas ruas,
e o seu ouro será como imundícia;
nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar
no dia do furor do Senhor;
esses metais não lhes poderão saciar a fome,
nem lhes encher o estômago;
pois serviram de tropeço da sua iniqüidade.
Ez 7:20 Converteram em soberba a formosura dos seus adornos,
e deles fizeram as imagens das suas abominações,
e as suas coisas detestáveis;
por isso eu a fiz para eles como uma coisa imunda.
Ez 7:21 E entregá-la-ei nas mãos dos estrangeiros por presa,
e aos ímpios da terra por despojo; e a profanarão.
Ez 7:22 E desviarei deles o meu rosto,
e profanarão o meu lugar oculto;
porque entrarão nele saqueadores, e o profanarão.
Ez 7:23 Faze uma cadeia, porque a terra está cheia
de crimes de sangue, e a cidade está cheia de violência.
Ez 7:24 Pelo que trarei dentre as nações os piores,
que possuirão as suas casas;
e farei cessar a soberba dos poderosos;
e os seus lugares santos serão profanados.
Ez 7:25 Quando vier a angústia eles buscarão a paz,
mas não haverá paz.
Ez 7:26 Miséria sobre miséria virá,
e se levantará rumor sobre rumor;
e buscarão do profeta uma visão;
mas do sacerdote perecerá a lei,
e dos anciãos o conselho.
Ez 7:27 O rei pranteará, e o príncipe se vestirá de desolação,
e as mãos do povo da terra tremerão de medo.
Conforme o seu caminho lhes farei,
e conforme os seus merecimentos os julgarei;
e saberão que eu sou o Senhor.
O Deus santo não mais ignorava a conduta do povo - a terra está cheia de crimes de sangue, e a cidade está cheia de violência -, mas o julgaria pelo seu pecado (v. 27).
Somente depois que vier a angústia é que eles buscarão a paz, mas esta terá fugido deles. O que viria então? Miséria sobre miséria, rumor sobre rumor. Tentarão então buscar do profeta uma visão e do sacerdote uma palavra, mas do sacerdote perecerá a lei e do profeta e dos anciãos, todo conselho.
Nem o rei, nem o príncipe, nem o profeta, nem o sacerdote, nem o povo terão condições de se socorrer e se auxiliar, pois estarão vestidos de desolação, com medo, assustados e aterrorizados. Conforme fora os seus caminhos, assim eles estariam recebendo o merecido julgamento – vs. 27.
Enfatiza novamente a palavra do Senhor, que nestas horas e nestas condições eles todos saberão que o Senhor é Deus. Lamentavelmente, não o souberam antes, pois teriam tempo de arrependimentos.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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domingo, 5 de abril de 2015

Ezequiel 6:1-14 - PALAVRA PROFÉTICA CONTRA A IDOLATRIA EM ISRAEL.

Para nos situarmos na leitura e não perdemos nosso foco, estamos estudando o livro de Ezequiel composto de 48 capítulos. Veja em nosso mapa de leitura, a seguir, que estamos no primeiro capítulo “I”, na primeira parte “A”, na terceira seção “3”, estamos no capítulo 6:
I. JULGAMENTO SOBRE JUDÁ E JERUSALÉM (1.1-24.27).
A. A primeira série de visões, a vocação, os atos simbólicos e os discursos relacionados de Ezequiel (1.1-7.27).
1. Visão e vocação (1.1-3.27) – já vimos;
2. Os atos simbólicos (4.1-5.4) – já vimos;
3. Discursos relacionados (5.5-7.27) – estamos vendo agora
3. Discursos relacionados às profecias de julgamentos (5.5-7.27) - continuação.
O Senhor concedeu a Ezequiel as palavras para falar sobre a destruição de Jerusalém que se aproximava.
Como já explicamos, nós dividimos essa parte em três seções: a. Profecias explicativas de julgamento (5:5-17) – já vista; b. A primeira profecia de julgamento contra a idolatria (6:1-14) – já vista; e. c. A segunda profecia de Julgamento contra a idolatria (7:1-27) – veremos agora.
b. A primeira profecia de julgamento contra a idolatria (6:1-14).
Neste capítulo, veremos nos próximos quatorze versículos, a primeira profecia de julgamento contra a idolatria pela boca do profeta Ezequiel.
A palavra do Senhor veio sobre o seu profeta para que dirigisse o seu rosto para os montes de Israel e contra eles profetizasse.
O fato de Ezequiel ter falado às montanhas e montes de Israel como se estivesse presente lá, levou alguns a sugerir que uma fase do seu ministério houvesse sido realmente cumprida em Israel e não na Babilônia.
Os montes e montanhas de Israel representavam os exilados aos quais os oráculos eram na realidade dirigidos. Eles estavam familiarizados com o terreno de sua terra natal e o coração deles estava lá.
Aos montes, aos outeiros e às ravinas e vales a palavra seria de anúncio de que a espada seria trazida sobre eles para serem assolados seus altares e quebrados aqueles que eram de incenso e fossem, assim, arrojados os mortos diante dos seus ídolos.
Os outeiros eram os topos dos montes onde os cananeus tinham o costume de adorarem os seus ídolos. Quando os israelitas entraram na terra, Deus havia ordenado que eles erradicassem esses altos (Nm 33.52; Dt 12.1-3; 33.29).
Entretanto, os altos continuaram a florescer mesmo depois que o templo foi construído; o povo adorava os deuses cananeus nesses locais ou usava os altares para misturar idolatria com o culto ao Senhor.
O escritor do livro de Reis sentia-se particularmente ofendido pela permanência dos lugares altos (1Rs 11.7; 12.31-32; 13.2,32; 14.23; 2Rs 12.3; 14.4; 15.4,35; 17.29; 23.5,8,13,15,19-20; cf Jr 7.31; 19.5; 32.35; 48.35; Ez 16.16).
Deus promete colocar os cadáveres dos filhos de Israel e espalhar os seus ossos diante de seus ídolos nesses lugares altos que deveriam ter sido destruídos. Os cadáveres humanos profanariam os altares (9.7; Nm 19.16, 18; 1 Re 13.2; 2Rs 23.14-16; 2Cr 23.14-15; 34,5).
Deus deu a terra – isso é fato! Deus deu a vitória para eles – outro fato! No entanto, Deus não entregou nem a terra, nem a vitória enquanto eles não tomassem posição e possuíssem a terra e obtivessem a vitória obedecendo ao Senhor e cumprindo seus mandamentos.
Eles não entenderam ou se fizeram de garotos mimados que tudo tem de ser posto nas suas boquinhas e ao invés de lutarem e tomarem posse, imitaram as nações vizinhas e se tornaram iguais ou pior a eles, seus inimigos.
Assim, esses mortos seriam aqueles que cairiam traspassados para que soubessem que isso vinha mesmo do Senhor – vs. 7. Ezequiel fez uso constante dessa "fórmula de reconhecimento" (cf. 7.4,9; 11.10,12; 12.20). Conhecer a Deus, nesse sentido, era estar convencido, por meio da destruição provocada pelos babilônios, de que Deus é, sem dúvida, o Senhor da criação.
O pior tratamento que podemos dar para alguém nessa vida é chamá-lo de “Tadinho”. Quando agimos assim, estamos dizendo que todos estão recebendo o que é justo, mas o “Tadinho” não, é vítima, merecedor de nossa pena e dó, é o tal do “coitadinho”. No entanto, no mundo de Deus, não existe aquele que é desprovido de sua graça, amor, misericórdia ou tratado de forma injusta, sendo pois, uma vítima.
Também não são merecedores de nossa misericórdia aqueles que por livre escolha de sua vontade se deixam dominar pelos vícios sem ao menos demonstrarem ou esboçarem uma reação contrária à sua escravização.
Os mendigos que querem mendigar, os viciados que querem se drogar, os ladrões que querem roubar, os assassinos que querem matar não são “tadinhos”, nem vítimas, mas pecadores malignos e acostumados com a miséria. Nem pensam em sair dessa, porque se acostumaram. Também sabem que sempre se levantará alguém para estar ali, para por eles, resolverem as suas coisas.
Deus deu a terra para eles e também a vitória, mas optaram pela escravidão de suas almas.
Deus promete deixar, no entanto, alguns escaparem – vs. 8. Ezequiel, destarte, introduziu o tema do remanescente (9.8; 11.12-13; 12.16; 14.22-23;20.39-44).
O remanescente representava os poucos que, embora tendo experimentado certo grau de desgraça, em geral em razão do julgamento pelo pecado, ainda sobreviveriam para tornar-se o núcleo que garantiria a continuidade do grupo: eles personificaram as esperanças desse grupo e herdaram de novo as promessas de Deus.
Nem todos os que fossem poupados permaneceriam fiéis ao Senhor, mas o Senhor purificaria o remanescente durante o exílio de modo que um povo puro emergiria dele.
O verso nove, embora seja sofrível, era bom para todo o povo porque falava a eles de que haveria a possibilidade de eles saírem do engano e caírem em si, reconhecendo que aquilo que faziam com tanta entrega e abnegação era realmente o preparativo para sua própria ruína.
Haveria esperanças para eles quando estivessem longe e exilados sofrendo entre as nações, sem liberdade e explorados. Somente ali é que haveria de reconhecer que erraram e não acertaram com o caminho da vida.
Chegarão a ter nojo deles mesmos por causa de suas práticas afrontivas diante de Deus. Isso é pura graça de Deus que permite por meio do sofrimento, o quebrantamento do coração corrompido – vs. 9.
Somente neste momento é que saberiam quem é o Senhor e que nada do que lhes sucedia era por acaso ou em vão, mas tinha propósitos. Aqui de fazê-los vir à realidade.
A espada, a fome e a peste estavam vindo velozmente sobre eles por causa de todas as péssimas abominações da casa de Israel.
·         Quem estiver longe: morrerá de peste.
·         Os que ficarem de perto: cairá à espada.
·         Os que sobrarem: serão cercados e morrerão de fome.
Somente assim e dessa forma é que se cumprirá o furor da ira de Deus contra eles – vs. 12.
Ez 6:1 E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Ez 6:2 Filho do homem, dirige o teu rosto para os montes de Israel,
e profetiza contra eles.
Ez 6:3 E dize:
Montes de Israel, ouvi a palavra do Senhor Deus.
Assim diz o Senhor Deus
aos montes,
 aos outeiros,
às ravinas
e aos vales:
Eis que eu, sim eu, trarei a espada sobre vós,
e destruirei os vossos altos.
Ez 6:4 E serão assolados os vossos altares,
e quebrados os vossos altares de incenso;
‘e arrojarei os vossos mortos diante dos vossos ídolos.
Ez 6:5 E porei os cadáveres dos filhos de Israel diante dos seus ídolos,
e espalharei os vossos ossos em redor dos vossos altares.
Ez 6:6 Em todos os vossos lugares habitáveis
as cidades serão destruídas,
e os altos assolados;
para que os vossos altares sejam destruídos
e assolados, e os vossos ídolos se quebrem
e sejam destruídos,
e os altares de incenso sejam cortados,
e desfeitas as vossas obras.
Ez 6:7 E os traspassados cairão no meio de vós,
e sabereis que eu sou o Senhor.
Ez 6:8 Contudo deixarei com vida um restante,
visto que tereis alguns que escaparão da espada
entre as nações, quando fordes espalhados
pelos países.
Ez 6:9 Então os que dentre vós escaparem
se lembrarão de mim entre as nações
para onde forem levados em cativeiro,
quando eu lhes tiver quebrantado o coração corrompido,
que se desviou de mim,
e cegado os seus olhos,
que se vão corrompendo após os seus ídolos;
e terão nojo de si mesmos,
por causa das maldades que fizeram em todas
as suas abominações.
Ez 6:10 E saberão que eu sou o Senhor;
não disse debalde que lhes faria este mal.
Ez 6:11 Assim diz o Senhor Deus:
Bate com a mão, e bate com o teu pé, e dize:
Ah! por causa de todas as péssimas abominações
da casa de Israel; pois eles cairão à espada,
e de fome, e de peste.
Ez 6:12 O que estiver longe morrerá de peste;
e, o que está perto cairá à espada;
e o que ficar de resto e cercado morrerá de fome;
assim cumprirei o meu furor contra eles.
Ez 6:13 Então sabereis que eu sou o Senhor,
quando os seus mortos estiverem estendidos
no meio dos seus ídolos, em redor dos seus altares,
em todo outeiro alto,
em todos os cumes dos montes,
e debaixo de toda árvore verde,
e debaixo de todo carvalho frondoso,
lugares onde ofereciam suave cheiro a todos os seus ídolos.
Ez 6:14 E estenderei a minha mão sobre eles,
e farei a terra desolada e erma,
em todas as suas habitações;
desde o deserto até Dibla;
e saberão que eu sou o Senhor.
E assim saberão – vs. 13 - que o Senhor é Deus quando os seus mortos estiverem todos estendidos nos lugares onde ofereciam suave cheiro a todos os seus ídolos:
·         No meio dos seus ídolos.
·         Em redor dos altares.
·         Em todo outeiro alto.
·         Em todos os cumes dos montes.
·         Debaixo de toda árvore verde.
·         Debaixo de todo carvalho frondoso.
Mortos estendidos pelo chão, ossos espalhados, lugares profanados, terra desolada e erma em todas as suas habitações, desde o deserto até Ribla - uma localidade desconhecida que também poderia ser ou indicar um possível erro de cópia.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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