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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Amor e Respeito em um casamento!

Uma jovem mulher percebe que tem faltado ao respeito com seu marido por anos sem se dar conta.
Nota: Este texto tornou-se viral nos Estados Unidos. A autoria dele é anônima, mas mesmo assim fantástico. Acredito que uma das melhores coisas que podemos fazer pelos nossos filhos é viver um relacionamento saudável – maridos e mulheres se amando e se respeitando, sempre!
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Minha ficha caiu por causa de um pacote de hambúrgueres. Eu pedi ao meu marido para parar na loja pra comprar algumas coisas pro jantar. Quando ele chegou em casa, ele colocou as sacolas em cima da mesa e eu percebi que ele tinha comprado um hambúrguer diferente do que eu normalmente compro.
Eu perguntei: “o que é isso?”.
“Hambúrgueres congelados” ele respondeu, meio confuso.
“Você não comprou o tipo correto”, eu disse.
“Não? Por quê?” Ele respondeu com sua testa enrugada.”
“Eu sempre compro hambúrguer feito com carne de primeira e este é de segunda”.
Ele sorriu e disse “Ah, é só isso? Eu pensei que eu tivesse me confundido com algo grande”.
E foi assim que começou. Eu dei um sermão pra ele. Eu reclamei que ele não era inteligente. Por que ele não comprou a carne de melhor qualidade e mais saudável? Ele leu a embalagem? Por que eu não posso confiar nele? Eu também me indignei porque como poderia ele não notar nestes anos todos que eu sempre compro o hambúrguer de primeira? Será que ele nunca presta atenção em nada?
E enquanto ele ouvia minha indignação por causa do hambúrguer, murmurando que não era um problema tão grande e que ele iria comprar o correto da próxima vez, eu vi seu rosto mudar de expressão. Eu já via esta expressão algumas vezes nos últimos anos. Uma mistura de desmoralização e resignação. Parecia com a cara que meu filho faz quando é corrigido. E eu pensei: “Por que eu estou fazendo isto? Eu não sou a mãe do meu marido!”.
E eu subitamente me senti terrível. E envergonhada. Ele estava certo. Não era algo tão importante pra eu ficar tão irritada. E eu perdi a cabeça por causa de um pacote de hambúrguer que ele generosamente parou pra comprar assim como eu tinha pedido. No meio de me sentir envergonhada, eu apenas murmurei algo como “ah, vou ter que me virar com este hambúrguer mesmo” e fui começar o jantar.
Ele parecia aliviado que a discussão tinha acabado e saiu da cozinha.
E então eu me sentei e pensei honestamente sobre o que eu tinha acabado de fazer. Algo que eu já tinha feito tantas outras vezes, provavelmente.
O “momento do hambúrguer” certamente não foi a primeira vez que eu dei uma bronca no meu marido por não fazer as coisas como eu acho que deveriam ser feitas. Lembro-me de várias vezes que o critiquei por colocar algo no lugar errado ou esquecer alguma coisa e eu estava sempre ali pra mostrar pra ele seu erro.
Por que eu faço isso? Que benefício me traz sempre diminuir meu marido? O homem que eu recebi como meu parceiro pra vida toda. O pai dos meus filhos. O homem que eu quero ter ao meu lado pra sempre. Por que eu faço aquilo que muitas vezes as mulheres são acusadas de fazer: tentar mudar o jeito que ele faz cada pequena coisa? Será que estou indo a algum lugar com isso?
Por que o meu jeito tem que ser o jeito certo e o jeito dele o jeito errado? Desde quando se tornou correto corrigi-lo e apontar cada coisa que ele faz que não é como eu gostaria?
E como isso o beneficia? Será que isso o faz pensar: “Uau, certamente eu sou sortudo dela me colocar na linha o tempo todo.” Eu duvido. Provavelmente ele acha que eu estou no pé dele sem motivo e o leva a se afastar.
Esses dias achei um caco de vidro no lixo. Perguntei a ele o que tinha acontecido. Ele me disse que quebrou um copo, mas preferiu não me falar, pois não queria que eu reclamasse por causa disso.
Outro dia encontrei um par de meias no lixo. Perguntei a ele o que tinha acontecido. Ele me disse que tinha por acidente colocado as meias brancas junto com a roupa colorida na máquina de lavar. Quando viu as meias manchadas, preferiu jogá-las do que me ouvir dizer pela centésima vez como separar as roupas brancas das coloridas.
Então chegamos a um ponto que ele achava mais fácil e menos estressante esconder as coisas do que admitir que ele cometeu um pequeno erro. Que tipo de ambiente eu criei que o faz acreditar que ele não pode cometer erros?
E vamos dar uma olhada nestes “erros”. Um copo quebrado. Meias manchadas. Erros normais que qualquer um pode fazer. Mas ele estava certo. Muitas vezes quando ele cometia um pequeno erro, eu passava um sermão de como as coisas deviam ser feitas. Ele sempre ouvia por um tempo e depois dizia: “acho que essas coisas não são tão importantes pra mim.”.
Agora eu entendo o que ele queria dizer: “estas coisas que te deixam tão chateadas são pequenos detalhes, uma questão de opinião, uma preferência, e eu não vejo porque fazer uma guerra disso.” Mas eu interpretava como se ele não se importasse comigo ou se como ele não entendesse as coisas. No meu inconsciente eu pensava que eu era a que fazia as coisas funcionar aqui em casa.
Eu comecei a observar minhas amigas e notar as coisas que elas reclamavam nos seus maridos e comecei a perceber que não estava sozinha. De alguma forma, muitas de nós acreditamos na mentira de que a esposa sempre sabe melhor e é o cérebro da casa.
É um estereotipo fácil de se acreditar. Olhe na mídia. Tvs, filmes, propagandas. Cheios de maridos bobões com esposas inteligentes e sabem-tudo. Eles não sabem cozinhar. Eles não conseguem cuidar das crianças. Se você pedir pra ele comprar duas coisas, ele vai voltar com duas, e uma delas estará errada. Eles são todos iguais. Dia a dia estas são as imagens que vemos na mídia.
O que essa constante reclamação e murmuração faz é enviar uma mensagem aos nossos maridos de que nós não os respeitamos. Nós não acreditamos que eles sejam inteligentes o suficiente pra fazer as coisas certas. Nós já sabemos que você vai fazer besteira. Se ele for um homem seguro, provavelmente ele vai se sentir ressentido com você. Se ele for inseguro, possivelmente ele vai começar acreditar em você e achar que ele não sabe fazer nada direito. E nenhuma destas respostas serão boas e benéficas pra vocês e nem para o casamento.
E quando penso em situações opostas, quando eu fui quem cometi os erros, vejo que ele foi muito mais graciosos comigo porque ele não fica querendo me mudar em cada pequeno detalhe.
O ponto central em tudo isso é que eu escolhi este homem como meu marido. Ele não é meu empregado. Ele não é meu escravo. Ele não é meu filho. Quando eu casei com ele, eu não achava que ele era um estúpido. Ele não precisa ser repreendido por mim só porque eu não gosto do jeito que ele faz certas coisas.
Quando eu entendi isso, eu comecei a perceber todas as coisas boas nele. Ele é inteligente, uma ótima pessoas, ele é ótimo com as crianças. Além disso, ele não me repreende cada vez que eu faço algo diferente do que ele, pelo contrário, ele cede muitas vezes pro meu jeito de fazer as coisas. E em vez de focar nestas coisas, eu estava focando só no negativo. E eu sei que não sou a única que faço isso.
Se nós continuarmos a fazer nossos maridos se sentirem mal porque eles cometem erros ou não fazem as coisas exatamente como gostamos, é bem possível que eles parem de se envolver ou comecem a acreditar que eles são incapazes mesmo.
No meu caso, estou falando do meu companheiro de muitos anos. O mesmo que troca o pneu do meu carro na chuva, que cuida de mim quando estou doente, que ensinou nossos filhos a andar de bicicleta.
O homem que sempre trabalhou duro pra proporcionar uma vida decente para nós. E às vezes eu fico brava por causa de um prato fora do lugar.
Desde que percebi isto, estou mudando, e o clima aqui em casa melhorou muito. Estamos mais a vontade um com o outro e nos vemos como companheiros do mesmo time em vez de oponentes. Aprendi até a ver que o jeito dele de fazer as coisas é muitas vezes melhor que o meu.
São necessárias duas pessoas para que uma parceria aconteça. Nenhum está sempre certo e nenhum está sempre errado. E nem sempre veremos as coisas exatamente do mesmo jeito. Você não se torna melhor, ou mais inteligente, ou superior por apontar cada coisinha que não é como você queria.
Amigas, lembrem-se, é apenas carne para hambúrguer!


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Amós 3 1-13 - DEUS REVELA OS SEUS PLANOS AOS SEUS SERVOS.

Como já dissemos, o livro de Amós é um livro que revela a severidade do julgamento divino por causa da infidelidade pactual em Israel e em Judá e declara a esperança de grande restauração depois da destruição e do exílio que estava se aproximando.
Começaremos agora a ver a parte III.
III. ORÁCULOS CONTRA ISRAEL (3.1 6.14).
Nesta parte que ocupará três capítulos, veremos Amos entregando oráculos de Deus que justificavam o julgamento de Israel, revelando quão horrível ele seria e como Deus estava determinado a executá-los.
Após Deus, por intermédio de Amós, ter colocado Judá e Israel em igualdade com as outras nações como objetos de sua ira, o profeta proclamou vários oráculos que explicaram a ação judicial contra Israel (3.1; 4.13), assim como a horrível natureza (5.1-6.7) e a certeza do julgamento por vir (6.8-14).
Destarte, dividiremos a presente parte em 3 seções. A. A acusação de Israel (3.1 a 4.13) – começaremos a ver agora; B. A severidade do julgamento (5.1 6.7); e, C. A certeza do juramento divino (6.8-14).
A. A acusação de Israel (3.1 4.13).
Até ao capítulo 4, estaremos vendo a acusação de Israel. O profeta estabeleceu seus argumentos sobre duas ações judiciais contra a nação (3.1-15; 4 1-13), que, justamente, formará nossa subdivisão didática: 1. O primeiro processo da aliança (3.1-15) – veremos agora; 2. O segundo processo da aliança (4.1-13).
1. O primeiro processo da aliança (3.1-15).
Neste capítulo de apenas quinze versículos, veremos a primeira ação judicial da aliança. Amós relatou o que ouviu no tribunal celestial de Deus, onde Deus era tanto o acusador como o juiz, e Israel o réu.
Essa ação judicial estabeleceu a acusação de Deus para a decisão da bem-sucedida agressão assíria contra Israel.
O capítulo começa com o imperativo “ouvi” dirigida aos filhos de Israel, a saber, toda a família que o Senhor fez subir do Egito.
Essa ordem solene chamou os israelitas a ouvirem o que havia sido dito sobre eles no tribunal de Deus (veja 4.1; 5.1; veja também Is 1.2; Jr 2.4; Os 4.1).
O Senhor imediatamente fez a acusação e pronunciou a sentença preliminar. Ele começa dizendo que de todas as famílias da terra somente a eles Deus os tinha conhecido.
O verbo conhecer (ver BEG) tem uma grande variedade de significados no hebraico bíblico, fazendo referência, entre outras coisas:
1.      As relações sexuais ("Coabitou o homem com Eva" [ou, "conheceu Adão a Eva"]; Gn 4.1).
2.      Conhecimento (p. ex., "não sei"; Gn 4.9).
3.      Preocupação, em especial a preocupação de Deus pelo seu povo como seus vassalos (p. ex. "Eu te conheci no deserto"; Os 13.5).
A aplicação do terceiro significado aqui é confirmada pela presença do advérbio "somente".
As palavras de Oseias refletem as implicações de Dt 7.7-8: "Não vos teve o SENHOR afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos... mas porque O SENHOR vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais".
Certamente o Deus que tudo sabe conhece (tem informações completas) cada família da terra, mas ele conheceu (preocupou-se de maneira única e relacionada ao juramento) a semente de Abraão entre todas as famílias da terra.
No entanto, o amor do Senhor por Israel foi recusado pela desobediência do seu povo. Consequentemente, o fato de ele ter escolhido Israel tornou-se a base do seu julgamento (cf. Os 11.1-7).
Dos versos 3 ao 6, Deus explicará por que Amós anunciou essa ação judicial contra Israel. Aqui há uma série de questões lógicas, de causa e efeito, cujas respostas são tão claras que qualquer pessoa poderia entender.
Dá para se notar uma sequência nas apresentações dos exemplos de forma a se chegar a uma conclusão de que o mal vem do Senhor, como juízo.
·         Assim como para andarem duas pessoas juntas, precisam estar de acordo.
Duas pessoas poderão andar juntas sem que entre elas haja um acordo? Essa foi a questão levantada. O verbo hebraico também tem conotações de "viver".
O povo do Senhor deve "andar" (ou seja, "viver") nos seus caminhos (Sl 119.3). Aqui, implicitamente, o profeta "vive" muito próximo do Senhor, desejando ser preenchido pela sua santidade e pelo seu próprio ser (cf. GI 2.20).
Também o povo de Deus deveria andar do mesmo jeito.
·         Assim como o leão não brame sem ter a presa.
·         Assim como fará ouvir a sua voz o leãozinho no seu covil.
·         Assim como não cairá a ave no laço em terra, se não houver armadilha para ela.
Provavelmente o significado original da palavra é "isca" (portanto, "armadilha"). O ponto é que nenhum pássaro cairia numa armadilha sem isca. Compare com Ec 9.12.
·         Assim como não se levantará da terra o laço sem que tenha apanhado alguma coisa.
·         Assim como a trombeta tocada na cidade faz o povo dela se estremecer do pavor por vir.
A trombeta ou o shofar, como em 2.2, era soprada pelo inimigo que estava atacando ou (como aqui) como uma advertência aos sitiados.
Um cerco era uma probabilidade temerosa no mundo antigo, pois frequentemente resultava em fome para muitos do povo sitiado, seguido por todos os horrores da conquista: estupro, pilhagem, massacre e incêndios.
·          Assim, também, não sucederá qualquer mal à cidade, sem que o Senhor o tenha feito.
O Antigo Testamento claramente ensina que o Senhor é o Criador do bem e do mal (Is 45.7).
No entanto, não se trata do mal no sentido de erro moral, mas sim no sentido de "desastre" ou "adversidade" (como aqui), os quais o Senhor pode soberanamente infligir como punição sobre indivíduos ou nações.
O modelo bíblico desse "mal" que vem do Senhor é visto nos oráculos de maldição em Gn 3.14-19.
O mal vem e da parte do Senhor, porém não vem sem os devidos avisos para todos se prepararem, ou melhor, se houver tempo, para se arrependerem, por isso que certamente – vs. 7 - o SENHOR Soberano não faz coisa alguma sem revelar o seu plano aos seus servos, os profetas.
O Senhor revelou o seu plano para os profetas e por intermédio deles. Ele fez isso graciosamente para que as pessoas pudessem ser avisadas e se arrependessem.
Por exemplo, ele revelou a Abraão seus planos para Sodoma e Gomorra (Gn 18.17), que era um profeta (veja Gn 20.7).
No entanto, quem são esses seus servos, os profetas, aos quais ele nada faz sem antes a eles revelar?
Moisés, o profeta supremo do Antigo Testamento, era chamado de "servo do SENHOR" (Dt 34.5), e os profetas subsequentes eram caracterizados pela frase "seus servos, os profetas" (Dn 9.10; veja também Jr 7.25, Ez 38.17). Em alguns contextos, o termo servo tem conotação de "oficial". Aplicada aos profetas, ela pode indicar emissários oficiais do tribunal de Deus.
Aproveitando o gancho do próprio texto, agora no verso 8, rugiu o leão (vs. 4). A frase reflete 1.2 “O Senhor rugirá de Sião...”. O Leão da tribo de Judá (veja Ap 5.5) rugiu. Ou seja, Deus ameaçou atacar o seu povo por causa dos seus pecados de tal maneira que Amós o ouviu.
Sendo assim, quem não profetizará? Amós foi de Tecoa para Judá. Ele não profetizou contra o Reino do Norte por razões pessoais ou políticas. Ele falou porque Deus rugiu. Como verdadeiro profeta, ele era obrigado a repetir o que Deus o mandou dizer (Dt 18.18; cf. Jo 7.16; 14.24).
O Senhor convocou testemunhas ao tribunal – vs. 9. A ordem está no plural, pois se trata de uma orientação para o conselho celestial. O Juiz real ordenou que sua corte chamasse nações gentias para testemunhar os procedimentos contra Israel (cf. Is 40.1-2; Jr 5.1,10,20).
Ironicamente, a nobreza dessas cidades pagãs foi chamada (por meio de um artifício poético) a olhar para a injustiça que reinava na Samaria, como se eles fossem mais justos do que Israel. Ainda assim, Israel, a destinatária da lei de Deus, deveria ser mais justa do que eles.
Aos espectadores foi pedido que olhassem para Samaria dos montes que a cercavam para verem duas coisas terríveis que havia ali. O grande tumulto, ou "desordens" - a palavra aparece como o oposto de paz em 2Cr 15.5 – sendo a causa dos tumultos, o pecado. E a opressão no meio do povo de Deus.
Israel não sabia como agir direito. A acusação foi feita contra a Samaria, onde imperavam  a violência e a devastação. Por meio de uma figura de linguagem, Amós descreveu o povo como um amontoado de "violência e devastação"; ele estava se referindo aos "roubos e saques" obtidos por esses meios. Os ricos saqueavam os pobres.
Portanto – vs. 11 -, em consequência, o profeta relatou a sentença divina para Israel (vs. 11-15).
Um inimigo estaria cercando o país e ele derrubaria as suas fortalezas e saquearia os seus palácios. O pensamento ecoa a maldição da aliança que o Senhor havia ameaçado lançar sobre o seu povo se ele fosse desobediente (Dt 28.52).
Um bom pastor protege as suas ovelhas (1Sm 17.34-37). No antigo Oriente Próximo, os reis eram considerados os pastores dos seus povos. O Senhor, o grande Rei, geralmente também é caracterizado dessa maneira (Gn 48.15; SI 23.1; Is 40.11).
Mas agora, em meio a um violento ataque, as ovelhas de Israel, que se desviaram do caminho, somente seriam salvas num estado de mutilação. Na verdade, a nação seria destruída; apenas alguns poucos restariam.
A ordem aqui (no plural – “ouçam isto e testemunhem”) pode ser para os pagãos que foram chamados como testemunhas ou para os mensageiros do Senhor que receberam a ordem para convocar as testemunhas pagãs (vs. 9).
O Senhor iria punir Israel, por causa de suas transgressões - essa fraseologia do vs. 14 nos remete aos documentos originais da aliança (Êx 32.34). Nesse mesmo dia também iria destruir os altares de Betel.
Aqueles que Jeroboão I havia feito com dois bezerros de ouro para Israel adorar em Betel, como uma alternativa à adoração em Jerusalém (1 Rs 12.25-33). Ele instalou um altar ali (1 Rs 13.1). Em seus esforços na reforma, Josias havia destruído os altares e o santuário (2Rs 23.15-16).
Também ainda nesse mesmo dia, seriam cortadas as pontas do altar. Agarrar as pontas do altar era um meio pelo qual um fugitivo podia receber asilo (cf. 1 Rs 1.49-51), embora essa impunidade nem sempre fosse respeitada (1 Rs 2.28-35). Aqui as pontas seriam cortadas, de modo que até mesmo esse último recurso seria negado à pecadora Israel.
»AMÓS [3]
Am 3:1 Ouvi esta palavra que o Senhor fala
contra vós, filhos de Israel, contra toda a família
que fiz subir da terra do Egito, dizendo:
Am 3:2 De todas as famílias da terra só a vós vos tenho conhecido;
portanto eu vos punirei por todas as vossas iniqüidades.
Am 3:3 Acaso andarão dois juntos,
se não estiverem de acordo?
Am 3:4 Bramirá o leão no bosque,
sem que tenha presa?
Fará ouvir a sua voz o leão novo no seu covil,
se nada tiver apanhado?
Am 3:5 Cairá a ave no laço em terra,
se não houver armadilha para ela?
levantar-se-á da terra o laço,
sem que tenha apanhado alguma coisa?
Am 3:6 Tocar-se-á a trombeta na cidade,
e o povo não estremecerá?
Sucederá qualquer mal à cidade,
sem que o Senhor o tenha feito?
Am 3:7 Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma,
sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.
Am 3:8 Bramiu o leão,
quem não temerá?
Falou o Senhor Deus,
quem não profetizará?
Am 3:9 Proclamai nos palácios de Asdode,
e nos palácios da terra do Egito, e dizei:
Ajuntai-vos sobre os montes de Samária,
e vede que grandes alvoroços nela há,
e que opressões no meio dela.
Am 3:10 Pois não sabem fazer o que é reto, diz o Senhor,
aqueles que entesouram nos seus palácios
 a violência e a destruição.
Am 3:11 Portanto, o Senhor Deus diz assim:
um inimigo cercará a tua terra;
derrubará a tua fortaleza,
e os teus palácios serão saqueados.
Am 3:12 Assim diz o Senhor:
Como o pastor livra da boca do leão as duas pernas,
ou um pedacinho da orelha, assim serão livrados
os filhos de Israel que habitam em Samária,
junto com um canto do leito e um pedaço da cama.
Am 3:13 Ouvi, e protestai contra a casa de Jacó,
diz o Senhor Deus, o Deus dos exércitos:
Am 3:14 Pois no dia em que eu punir as transgressões de Israel,
também castigarei os altares de Betel;
e as pontas do altar serão cortadas,
e cairão por terra.
Am 3:15 Derribarei a casa de inverno
juntamente com a casa de verão;
as casas de marfim perecerão,
e as grandes casas terão fim, diz o Senhor.
Se não bastasse isso tudo, também seria derrubada a casa de inverno, junto com a casa de verão. A posse de uma casa de verão e uma casa de inverno era um grande luxo, acessível apenas aos reis e aos muito ricos.
O Senhor iria destruir essas múltiplas casas e mansões excessivamente decoradas. Seu instrumento de julgamento, Assíria, era perita nesse tipo de destruição e saque, como a vasta riqueza de Nínive testemunhou amplamente.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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quarta-feira, 17 de junho de 2015

Amós 2 1-16 - OS CASTIGOS DIVINOS CONTRA MOABE, JUDÁ E ISRAEL.

Como já dissemos, o livro de Amós é um livro que revela a severidade do julgamento divino por causa da infidelidade pactual em Israel e em Judá e declara a esperança de grande restauração depois da destruição e do exílio que estava se aproximando.
II. O POVO DE DEUS JULGADO JUNTO COM AS NAÇÕES (1.2 2.16) - continuação.
Estamos vendo nesta parte II que Amós declarou que Deus havia determinado julgar Israel e Judá, juntamente com as nações gentias, por meio da agressão assíria.
Como já dissemos, o profeta implicitamente fez referência à agressão assíria que estava por vir como instrumento da ira de Deus sobre as nações e sobre o seu próprio povo.
A divisão que estamos seguindo agora está assim: A. O Senhor ruge (1.2) – já vista; B. O castigo divino para a Síria (1.3-5) – já vista; C. O castigo divino para a Filístia (1.6-8) – já vista; D. O castigo divino para a Fenícia (1.9-10) – já vista; E. O castigo divino para Edom (1.11-12) – já vista; F O castigo divino para Amon (1.13-15) – já vista; G. O castigo divino para Moabe (2.1-3) – veremos agora; H. O castigo divino para Judá (2.4-5) – veremos agora; e, I. O castigo divino para Israel (2.6-16) – veremos agora.
G. O castigo divino para Moabe (2.1-3).
Pelas muitas transgressões de Moabe, o castigo divino era inevitável. Moabe foi um estado vassalo (servo) para uma série de reis assírios, de Tiglate-Pileser III até Assurbanipal. A predição de Amós se cumpriu quando Moabe se rebelou contra Senaqueribe, que então dominava a região.
Moabe foi quem queimou os ossos do rei de Edom até que se tornasse apenas pó. De acordo com a tradição hebraica, estes eram os "ossos" do rei moabita Mesa.
Queimar os ossos indicava desprezo e acreditava-se que privava o morto da paz após a morte. Do mesmo modo, Josias queimou os ossos de falsos sacerdotes no altar de Betel (2Rs 23.15-16).
Seria por conta disso que Moabe estaria entrando em juízo e um fogo iria consumir os palácios de Queriote.
Este é possivelmente um substantivo comum que tem o significado de "cidades" (assim traduz a Septuaginta, a tradução grega do AT), mas é mais provável que seja uma das principais cidades moabitas e centro de culto, aparentemente a capital, também citada em Jr 48.41.
Desta forma morreria Moabe com grande estrondo, com alarido e com som de trombeta, o shofar, a trombeta da guerra ou clarim, das antigas batalhas, que era feito do chifre curvado do carneiro.
E assim, estaria exterminado o juiz no meio dela e morto com ele todos os seus príncipes. Literalmente, "cortaria" (ou seja, "mataria").
No Oriente Próximo, a destruição do rei e de seus príncipes era uma punição típica para os vassalos que se rebelavam.
H. O castigo divino para Judá (2.4-5).
Agora, na sequência, estaremos vendo nos próximos dois versículos, o castigo divino para Judá. Amós voltou a sua atenção das nações gentias para o povo da aliança.
Amós entregou essa série de oráculos em Israel, o Reino do Norte, e por essa razão a inclusão de Judá não foi totalmente desagradável para seus ouvintes.
Os reinos do norte e do sul – estamos nos aproveitando dos comentários da BEG - tiveram divergências durante mais de um século e estiveram em guerra durante muitos desses anos.
As pessoas do norte podem ter ouvido esse oráculo com alguma presunção, por se julgarem superiores; uma vez que Judá, não Israel, havia sido escolhida para ser punida juntamente com as nações gentias.
Porém, qualquer sensação de segurança que elas podem ter sentido logo seria destruída (veja o vs. 6).
Também Judá pelos seus muitos pecados estava entrando em juízo com Deus, pois rejeitaram a lei do SENHOR, literalmente, "de Javé".
As nações mereciam o julgamento porque elas haviam violado as leis da graça comum conhecidas desde a criação (Rm 1.18-23), apesar de o Senhor, especialmente, ter revelado e codificado suas leis justas para seu povo. Por rejeitarem a lei de Deus, e desse modo ao próprio Deus, eles eram especialmente merecedores de julgamento.
Rejeitaram e também não guardaram os seus estatutos - terminologia da aliança como essa também pode ser encontrada em Êx 15.26 e em Dt 4.40 -, pelo contrário, se deixaram enganar por suas próprias mentiras e andaram após os seus pais.
Literalmente, "seus pais as seguiram". No antigo Oriente próximo, essa expressão significava "seguir em obediência como um vassalo - servo". Então Judá, que era apropriadamente a vassala do grande Rei, o Senhor, escolheu ser vassala de falsos deuses, os quais tanto o Antigo quanto o Novo Testamento (Dt 32.17; 1 Co 10.20) revelam serem demônios.
Em consequência seria posto fogo a Judá que consumiria os castelos. Como os judaítas seguiam os deuses das nações, eles seriam punidos como os habitantes de Síria (1.4), Gaza (1.7), Tiro (1.10), Edom (1.12), Amon (1.14) e Moabe (vs. 2).
Embora Jerusalém - o nome significa, ironicamente, "cidade de paz" – os seus palácios consumidos pelo fogo. Paz em hebraico implica não apenas na ausência de guerra, mas também um caráter de totalidade.
Uma vez que Judá não buscou integridade no Senhor, ela seria visitada não pela paz, mas pela destruição.
A profecia se cumpriu mais de cento e cinquenta anos depois, quando Nabucodonosor II conquistou Jerusalém e queimou todos os edifícios importantes, incluindo a casa do rei (cf. 2Rs 25.8-10).
I. O castigo divino para Israel (2.6-16).
Agora – vs. 6 ao 16 -, semelhantemente, o castigo divino seria para Israel. Amós agora falou de seus ouvintes imediatos, os cidadãos do Reino do Norte.
Pelos muitos pecados de Israel, esta também sofreria os juízos de Deus. Ela havia quebrado a lei de Deus consistentemente, tendo se envolvido:
·         Em injustiça social (vs. 6-7a).
·         Imoralidade sexual (2.7b).
·         Abusos religiosos (2.8).
O pecado de Israel era vender o justo por dinheiro. Nesse contexto, "justo" carrega a conotação de alguém que não está em dívida e, portanto, não poderia ser vendido à escravidão (cf. Lv 25.39-43).
E também vendem o necessitado por um simples par de sapatos, ou seja, aquele que era pobre e incapacitado. O Senhor tinha uma preocupação especial com a proteção dos direitos das pessoas nessa situação (cf. Ex 23.6; Jr. 5.28).
Por uma dívida tão insignificante, os necessitados estavam sendo vendidos à escravidão. Em Israel, a escravidão de indigentes era legal, mas tinha a intenção de ser benigna e cheia de consideração fraternal (cf. Êx 21.2-11; Dt 15.12-18).
Além disso, Israel acumulava outras transgressões – vs. 7 e 8:
·         Pisavam sobre a cabeça dos necessitados como pisavam no pó da terra. Um sinal de um bom rei no antigo Oriente Próximo era que ele tinha um cuidado especial pelos pobres. Amós esperava que isso fosse ainda mais verdadeiro em relação ao povo de Deus (cf. Ex 23.6-8), mas em Israel não era assim (cf. Is 3.15).
·         Negavam justiça ao oprimido.
·         Pai e filho possuíam a mesma mulher e assim profanavam o santo nome do Senhor. Compare com Pv 17.23, onde um homem e seu pai coabitam com a mesma jovem. Esse fato não somente era contra as intenções originais de Deus para a união sexual (Gn 2.23-24; Mt 19.4-6), como também era especificamente proibido pela lei (Lv 18.7-30). Esse pecado, também, era como aquele das nações ao redor de Israel, como o Senhor havia advertido em Lv 18.24.
·         Inclinavam-se ao lado de todo altar com roupas tomadas como penhor. Aparentemente, eles praticavam o sexo ilícito aos pés dos altares, profanando ainda mais o nome do Senhor. Havia muitos altares em Israel, incluindo aqueles em Betel (3.14), Dã (8.14) e Gilgal (Os 12.11). Tais roupas não eram para ser usadas durante a noite (Ex 22.26), nem deveriam ser usadas para dormir (Dt 24.12-13).
·         No templo do seu deus bebiam vinho recebido como multa. Implicitamente, as multas eram injustas. Talvez, se isso segue o pensamento de 2.7, sejam indícios do abuso de álcool juntamente com a indulgência sexual.
Assim corno o Senhor destruiu os refains diante dos amonitas (Dt 2.20-21) e os horeus perante os filhos de Esaú (Dt 2.22), ele também destruiu graciosamente os amorreus (um termo algumas vezes usado para se referir a todos os cananeus, como aqui) perante Israel:
·         Primeiro com Moisés derrotando Seom e Ogue ao leste do Jordão (Dt 2.24; 3.11).
·         Mais tarde com Josué conquistando a terra a oeste do Jordão (Js 21.43).
Os amorreus destruídos eram altos como o cedro e fortes como o carvalho. A descrição recorda não apenas o relatório dos espias (Nm 13.26-33), mas também a ira de Deus contra todos os arrogantes (Is 2.12-18).
Essa linguagem poética destruindo os seus frutos em cima e as suas raízes embaixo indica que Deus os destruiu completamente.
O Senhor recordou – vs. 10 - a sua antiga fidelidade pactual (cf. Gn 50.24; Êx 3.8) onde por quarenta anos conduziu o povo no deserto. Esse tempo foi necessário para preparar um povo que obedeceria ao Senhor e conquistaria a Terra Prometida (Dt 1.19.40). Literalmente, "para herdar a terra do amorreu"; isto é, para que eles possam herdá-la.
A promessa da aliança foi dada a Abraão (Gn 15.7) e cumprida - como o Senhor havia prometido - para os descendentes deles (Dt 2.31).
Também foi do Senhor a iniciativa de suscitar profetas e nazireus dentre eles. O Senhor havia soberanamente suscitado:
·         Profetas (Dt 18.15,17) - os profetas eram os emissários especiais da aliança, enviados para chamar o povo a obedecer à sua lei pactual.
·         Nazireus - esses homens ou mulheres eram especialmente dedicados ao Senhor e, de acordo com a lei (Nm 6.1-21), não podiam beber vinho, vinagre de vinho ou suco de uva, nem mesmo comer uvas ou passas. Eles deixavam crescer os cabelos como um sinal exterior de sua dedicação. O Antigo Testamento menciona dois nazireus por nome:
ü  Sansão (Jz 13.1-5).
ü  Samuel (1 Sm 1.11).
·         Juízes (Jz 2.18).
·         Sacerdotes (1Sm 2.35).
·         Reis (25m 7.12).
À despeito disso, dessa graça soberana do Senhor, eles se houveram maliciosamente e perverteram tudo fazendo o nazireu beber vinho e ordenando aos profetas que não profetizassem – vs. 12.
Em contraste com o que o Senhor havia feito ("suscitei profetas"; 2.11), seu povo Israel havia tentado derrotar seus propósitos ao ordenar que seus mensageiros da ação judicial não fizessem as acusações e fazendo com que os nazireus, que não deviam sequer comer uvas, bebessem vinho.
Desse modo, eles mostraram o seu desprezo pela lei e pelo Senhor da lei.
»AMÓS [2]
Am 1.1 Assim diz o Senhor:
Por três transgressões de Moabe, sim, por quatro,
não retirarei o castigo;
porque queimou os ossos do rei de Edom,
até os reduzir a cal.
Am 2.2 Por isso porei fogo a Moabe,
e ele consumirá os palácios de Queriote;
e Moabe morrerá com grande estrondo,
com alarido, e som de trombeta.
Am 2.3 E exterminarei o juiz do meio dele,
e matarei com ele todos os seus príncipes, diz o Senhor.
Am 2.4 Assim diz o Senhor:
Por três transgressões de Judá, sim, por quatro,
não retirarei o castigo;
porque rejeitaram a lei do Senhor,
e não guardaram os seus estatutos,
antes se deixaram enganar por suas próprias mentiras,
após as quais andaram seus pais.
Am 2.5 Por isso porei fogo a Judá,
e ele consumirá os palácios de Jerusalém.
Am 2.6 Assim diz o Senhor:
Por três transgressões de Israel, sim, por quatro,
não retirarei o castigo;
porque vendem o justo por dinheiro,
 e o necessitado por um par de sapatos.
Am 2.7 Pisam a cabeça dos pobres no pó da terra,
pervertem o caminho dos mansos;
um homem e seu pai entram à mesma moça,
assim profanando o meu santo nome.
Am 2.8 Também se deitam junto a qualquer altar
sobre roupas empenhadas,
e na casa de seu Deus bebem o vinho
dos que têm sido multados.
Am 2.9 Contudo eu destruí o amorreu diante deles,
a altura do qual era como a dos cedros,
e cuja força era como a dos carvalhos;
mas destruí o seu fruto por cima,
e as suas raízes por baixo.
Am 2.10 Outrossim vos fiz subir da terra do Egito,
e quarenta anos vos guiei no deserto,
para que possuísseis a terra do amorreu.
Am 2.11 E dentre vossos filhos suscitei profetas,
e dentre os vossos mancebos, nazireus.
Acaso não é isso assim, filhos de Israel?
diz o Senhor.
Am 2.12 Mas vós aos nazireus destes vinho a beber,
e aos profetas ordenastes, dizendo:
Não profetizeis.
Am 2.13 Eis que eu vos apertarei no vosso lugar
como se aperta um carro cheio de feixes.
Am 2.14 Assim de nada valerá a fuga ao ágil,
nem o forte corroborará a sua força,
nem o valente salvará a sua vida.
Am 2.15 E não ficará em pé o que maneja o arco,
nem o ligeiro de pés se livrará,
nem tampouco se livrara o que vai montado a cavalo;
Am 2.16 e aquele que é corajoso entre os valentes
fugirá nu naquele dia, diz o Senhor.
Em consequência, naquele dia, o Senhor os amassaria como uma carroça amassa a terra quando carregada de trigo, de tal forma que:
·         O ágil não escaparia.
·         O forte não reuniria as suas forças.
·         O guerreiro não salvaria a sua vida. Isso pode ser traduzido como "o herói"; ou seja, aquele que, pelo seu físico e por suas habilidades, era especialmente adaptado para ser um poderoso guerreiro. Golias era um desses (1 Sm 17.51), e o termo também foi usado para Davi (1Sm 16.18) e para o Messias ("Poderoso Deus"; literalmente "Deus, o herói"; Is 9.6).
·         O arqueiro não manteria a sua posição.
·         O que corre não se livraria.
·         O cavaleiro não salvaria a sua própria vida.
·         Até mesmo os guerreiros mais corajosos fugiriam nus.
Conforme a BEG, a palavra hebraica para "nu" foi usada para Adão e Eva (Gn 2.25).
Aqui, os mais valentes guerreiros não apenas deixaram suas armaduras e armas para trás, mas também se livraram de todo obstáculo, incluindo as roupas, numa luta aterrorizante, porém inútil.
Tudo isso por causa daquele dia, ou seja, “naquele dia” é uma frase que é comumente utilizada nos Profetas para indicar "o dia do SENHOR" (2.16; 5.18), o momento em que Deus devastará seus inimigos tanto dentro quanto fora da aliança e trará grandes bênçãos para os que têm fé. Nesse caso, ela anuncia a aproximação do dia da conquista assíria.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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