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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Isaías 11:1-16 - A TERRA SE ENCHERÁ DO CONHECIMENTO DO SENHOR

Estamos no capítulo 11/66, na terceira parte do livro de Isaías, na subparte “A”. A época corresponde ao período entre 740 a.C e 686 a.C que se encontra detalhada em II Re 15:1 a 20:21, envolvendo os públicos de Israel e Judá.
Parte III – A RESPOSTA DE ISAÍAS AO JULGAMENTO ASSÍRIO – 7:1 – 39:8.
A. A resposta de Isaías ao julgamento assírio – 7:1 a 12:6.
Como já dissemos, Isaías revelou o envolvimento de Deus nos acontecimentos em torno da coalisão sírio-israelita contra a Assíria. Ele advertiu quanto ao severo julgamento contra Israel e Judá por meio da agressão assíria, mas também assegurou os seus ouvintes a respeito da restauração final.
Nós tínhamos dividido essa parte “A”, em três outras partes. 1. O julgamento assírio e os filhos de Isaías – 7:1 a 8:18 – já vista. 2. O julgamento assírio e Israel – 8:19 a 10:4 – já vista. 3. O julgamento assírio e Judá – 10:5 a 12:6 – continuaremos vendo.
3. O julgamento assírio e Judá – 10:5 a 12:6 – continuação.
Como já falamos, após explicar que o ataque assírio ao Reino do Norte terminaria em derrota total e em exílio, não restando qualquer esperança de salvação, o profeta volta-se ao contrastante resultado do ataque assírio contra Judá.
Esses capítulos dividem-se em quatro partes principais: a. Um ai contra a Assíria (10.5-19) – já vista; b. O retorno do remanescente de Judá (10.20-34) – já vista; c. A esperança de Judá na casa de Davi (11.116); e, d. O resultante louvor a Deus em Sião (12.1-6).
c. A esperança de Judá na casa de Davi (11:1-16).
Do tronco de Jessé (o pai de Davi - I Sm 16:10-13) viria a esperança de Judá. Isaías explicou que a libertação de Judá da Assíria em 701 a.C. foi apenas um prenúncio da gloriosa restauração que um dia viria por meio do grande filho de Davi (9:1-7).
É sempre assim que acontecesse e isso fica claro à medida que estudamos a história e contemplamos os grandes livramentos de Deus a favor de seu povo fiel. O inimigo está sempre pronto e preparado com forças muito superiores para destruir e aniquilar de vez com toda nossa raça em segundos, mas aí entra Deus, o Deus da história, o Deus que além de transcendente é muito imanente e está, sim, interessado no destino das nações.
Quando Deus entra em cena, o inimigo mesmo se mata ou algo extraordinário acontecesse que depois até vira piada, como foram os casos das forças egípcias que foram tragadas pelo mar vivo ou pelo exército de Senaqueribe que numa só noite morreram mais de 180.000 soldados.
Mais tarde, Isaías explicaria que a própria Jerusalém seria derrotada pelos babilônios (39:5-7) e que a grande restauração mencionada se seguiria ao exílio de Judá na Babilônia. Aqui é Deus exercendo o juízo sobre os seus a fim de corrigi-los dos erros e da teimosia de seus corações.
As agressões assíria e babilónica deixariam apenas um tronco da família de Davi. Os privilegiados filhos de Davi são comparados aqui com a Assíria, uma árvore que fora derrubada (10:35).
Apesar do julgamento sobre a casa de Judá e sobre a casa de Davi, o Senhor levantaria uma nova liderança da dinastia de Davi. O Novo Testamento ensina que essa esperança foi cumprida  em Jesus.
O Espírito esteve de maneira poderosa sobre os crentes - especialmente sobre seus líderes – do Antigo Testamento, exemplos:
·         Moisés – Nm 11:17; os anciãos – Nm 11:25,26;  Josué - Dt 34:9; os juízes – Jz 3:10; 11:29; 13:25; os reis – I Sm 10:6; 11.6; 16:13; II Sm 23:2 e os profetas – I Sm 10:10; 2 Sm 23:2; I Re 22:24; 2 Re 2:15; Mq 3:8.
Sobre ele repousariam os sete espíritos de Deus:
1.      O Espírito do Senhor.
2.      O Espírito de sabedoria.
3.      O Espírito de entendimento.
4.      O Espírito de conselho.
5.      O Espírito de fortaleza.
6.      O Espírito de conhecimento.
7.      O Espírito de temor do Senhor.
O Espírito do Senhor.
Aquele que estabeleceu o reino de Deus – Gn 1:2; Jz 3:10; 6:34; I Sm 10:6 – e todas as demais coisas também fortaleceria o grande filho de Davi quando ele estabelecesse o estagio final do reino de Deus – 42:1; Lc 3:22.
O Espírito de sabedoria.
Salomão orou e buscou a Deus sabendo em quem poderia confiar. Deus se lhe manifesta e desse encontro, Salomão recebeu sabedoria e entendimento – I Re 3:9 – para governar o povo de Deus de acordo com os princípios da justiça e da retidão.
O Espírito de entendimento.
Capacidade de assimilação das coisas de forma a compreender a ligação entre os fatos e a vontade soberana do Criador. Visão e prudência – Pv 4:5-7; 9:10; 23:23 – que emanam da sabedoria divina.
O Espírito de conselho.
Capacidade de aconselhar dando a palavra e a orientação certa do modo como agir em qualquer circunstância regida pela soberana vontade do Pai. O Messias já fora chamado de "Maravilhoso Conselheiro" (9.6).
O Espírito de fortaleza.
Todas as coisas lhe estão sujeitas! Força e poder estão atrelados ao Espírito de Deus, de forma que todas as coisas criadas estão sujeitas a esse espírito. No entanto não é ele a quem temos, mas dele é que somos. Não se trata do “Eu tenho a força!”, mas do “Eu sou forte na força do seu poder que opera em mim”. Um termo que faz alusão ao "Deus Forte" (9:6)
O Espírito de conhecimento.
Deus é onisciente e sabe de todas as coisas por que as conhece todas. Assim, o Espírito sabe e conhece tudo e todas as coisas. Isto para vivermos de modo sábio e submisso, de acordo com a vontade de Deus (33:6; 44:19,25; 47:10; 53:11).
O Espírito de temor do Senhor.
Se não houvesse reverência, tudo seria um caos, por isso que cada coisa deve ocupar o seu espaço, lugar e tempo. A reverência a Deus é a fonte de conhecimento (Pv 1.7). Davi insistiu que seus filhos que viessem a governar deveriam manifestar essa qualidade (II Sm 23:1-4).
Seria do tronco, do rebento, do resto purificado, que viria o Messias. E ele viria com os sete Espíritos de Deus para, entre outras coisas, fazer justiça e juízo na terra.
Nos versos 3 a 5, vemos isso claramente. Isaías está falando de deleite, de justiça, de equidade, de juízo contra os perversos e obstinados de coração, de fidelidade, a favor dos mansos, dos pobres, daqueles que ansiavam pela justiça e equidade divinas (14:30; 25:4) por serem oprimidos pelos maus governantes desta terra (3:15; 10:2; 14:32; 29:19; 32:7; 41:17; 49:13; 54:11; 61:1; 66:2) os quais seriam protegidos pelo grande Rei que viria.
O Messias comandaria esse poder e essa autoridade (Sl 2:9; 82:8; Ap 6:15-17; 20:11-12) de maneira que um simples sopro seu destruiria o ímpio (49:2; 61:1; Hb 4:12; Ap 19:15). Estamos esperando isso acontecer e sabemos que o dia se abrevia. Maranata!
O apóstolo Paulo conhecia bem o livro de Isaías tanto que até quando escreve Ef 6:14 ele fala do cinto da justiça que Isaías se referiu no verso 4, 5 quando fala da justiça como o cinto dos seus lombos e a fidelidade como o cinto dos seus rins.
As ilustrações de animais selvagens transformados, retrata de maneira eficaz o reino pacífico de Cristo. Essa visão está sendo cumprida hoje na unidade da igreja de Cristo e encontrará o seu cumprimento final nos novos céus e na nova terra.
Existem diversas igrejas terrenas com suas idiossincrasias específicas por causa de seus líderes e estatutos que vão formando famílias de crentes espalhados pelo planeta inteiro que parecem não terem ligação entre si ou parecem discordantes, intolerantes e brigando entre si.
No entanto, todo crente sabe e conhece o crente, seu amigo de trabalho, que não é de sua denominação e com ele consegue comunhão e compartilhamento das coisas de Deus, isso em todo o planeta.
É como a igreja invisível de Cristo que é comandada pelo Espírito de Deus, o Espirito Santo, que torna essa realidade da união de Isaías 11:6-9 uma realidade no meio do caos.
É a terra se enchendo do conhecimento do Senhor e como as águas cobrem o mar e prevalecem contra tudo, assim, o conhecimento de Cristo, de Deus, da sua Palavra vai conquistando e invadindo as praias e cidades inteiras, muitas das vezes num verdadeiro maremoto ou tsunami de amor, de fé e de esperança.
Quando Cristo voltar em glórias, tudo será consumado e aí o sonho se tornará real.
Naquele dia, diz o verso 11, iniciando-o: o Senhor tornará a estender a sua mão para resgatar o restante de seu povo.
O primeiro momento dessa reunião de resgate foi o êxodo do Egito; o segundo, será a volta do exílio provocado pelos assírios; o terceiro momento, mais tarde um pouquinho, pela volta do cativeiro babilônico – 51:9-11.
Não importava onde o povo de Deus estivesse exilado, o filho de Davi haveria de trazer um remanescente de volta à Terra Prometida – 24:15; 42:4, 10; 51:5; 59:18,19. Foi Jesus que deu início a essa reunião dos judeus exilados no dia de Pentecostes – At 2 – e continua a reuni-los à medida que o evangelho se espalha.
É como o balançar da árvore para que caia dela os frutos podres, os galhos secos, as folhas murchas e os ramos infrutíferos, às vezes toda a árvore deve ser purificada para que ao final sobre o remanescente e assim vai se fazendo e se purificando o povo de Deus, desde o início. Um dia a árvore estará madura, sadia e pronta para a vindima final.
Quando ele voltar, o remanescente fiel de Judá será reunido na nova Jerusalém que desce dos céus – 21:1-3.
A era da restauração testemunharia uma reunião das doze tribos. A comunidade pós-exílio testemunhou um antegozo dessa promessa quando um remanescente das doze tribos voltou à Terra Prometida – I Cr 9:3; Ed 6:17; 8:35.
Ele mesmo, Jesus, cumpriu isso ao ministrar tanto no norte quanto no sul – Mt 4:13-17. A promessa foi mais além ainda no dia de Pentecostes, quando reunidos estavam os judeus de todo o mundo – At 2. No entanto, seu cumprimento final continua na igreja hoje – Gl 3:28 e terá o seu cumprimento final quando Cristo voltar – Ap 21:12-14.
Is 11:1 Porque brotará um rebento do tronco de Jessé,
                e das suas raízes um renovo frutificará.
                Is 11:2 E repousará sobre ele
                               o Espírito do SENHOR,
                               o espírito de sabedoria e de entendimento,
                               o espírito de conselho e de fortaleza,
                               o espírito de conhecimento e de temor do SENHOR.
                Is 11:3 E deleitar-se-á no temor do SENHOR;
                               e não julgará segundo a vista dos seus olhos,
                                               nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos.
                Is 11:4 Mas julgará com justiça aos pobres,
                               e repreenderá com equidade aos mansos da terra;
                                               e ferirá a terra com a vara de sua boca,
                                               e com o sopro dos seus lábios matará ao ímpio,
                Is 11:5 E a justiça será o cinto dos seus lombos,
                               e a fidelidade o cinto dos seus rins.
                Is 11:6 E morará o lobo com o cordeiro,
                               e o leopardo com o cabrito se deitará,
                               e o bezerro, e o filho de leão
                               e o animal cevado andarão juntos,
                               e um menino pequeno os guiará.
                Is 11:7 A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos,
                               e o leão comerá palha como o boi. Is
                11:8 E brincará a criança de peito sobre a toca da áspide,
                               e a desmamada colocará a sua mão na cova do basilisco.
                Is 11:9 Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte,
                               porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR,
                                               como as águas cobrem o mar.
                Is 11:10 E acontecerá naquele dia que a raiz de Jessé,
                               a qual estará posta por estandarte dos povos,
                                               será buscada pelos gentios;
                                                               e o lugar do seu repouso será glorioso.
                Is 11:11 E há de ser que naquele dia o Senhor tornará
                               a pôr a sua mão para adquirir outra vez o remanescente
                                               do seu povo, que for deixado, da Assíria, e do Egito,
                                               e de Patros, e da Etiópia, e de Elã, e de Sinar,
                                                               e de Hamate, e das ilhas do mar.
                Is 11:12 E levantará um estandarte entre as nações,
                               e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá
                                               congregará desde os quatro confins da terra.
                Is 11:13 E afastar-se-á a inveja de Efraim, e os adversários de Judá
                               serão desarraigados;
                               Efraim não invejará a Judá, e Judá não oprimirá a Efraim.
                Is 11:14 Antes voarão sobre os ombros dos filisteus ao ocidente;
                               juntos despojarão aos do oriente; em Edom
                                               e Moabe porão as suas mãos, e os filhos de Amom
                                                               lhes obedecerão.
                Is 11:15 E o SENHOR destruirá totalmente a língua do mar do Egito,
                               e moverá a sua mão contra o rio com a força do seu vento
                                               e, ferindo-o, dividi-lo-á em sete correntes
                                               e fará que por ele passem com sapatos secos.
                Is 11:16 E haverá caminho plano para o remanescente do seu povo,
                               que for deixado da Assíria, como sucedeu a Israel
                                               no dia em que subiu da terra do Egito.
Ao estudarmos e nos aprofundarmos mais ainda nas Escrituras, vemos que o dia do Senhor se apressa a vir. Para que não sejamos pegos desprevenidos, como ele mesmo nos advertiu em suas palavras, é melhor nos voltarmos de todo nosso coração para ele e com urgência. Maranata!
Isaías nos escreveu suas palavras há mais de dois mil e setecentos anos! E como ela nos é atualíssima! Dá medo!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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domingo, 7 de dezembro de 2014

Isaías 10:1-34 - PODE O MACHADO E O SERROTE SE ORGULHAREM?

Estamos no capítulo 10/66, na terceira parte do livro de Isaías, na subparte “A”. A época corresponde ao período entre 740 a.C e 686 a.C que se encontra detalhada em II Re 15:1 a 20:21, envolvendo os públicos de Israel e Judá.
Parte III – A RESPOSTA DE ISAÍAS AO JULGAMENTO ASSÍRIO – 7:1 – 39:8.
A. A resposta de Isaías ao julgamento assírio – 7:1 a 12:6.
Como já dissemos, Isaías revelou o envolvimento de Deus nos acontecimentos em torno da coalizão sírio-israelita contra a Assíria. Ele advertiu quanto ao severo julgamento contra Israel e Judá por meio da agressão assíria, mas também assegurou os seus ouvintes a respeito da restauração final.
Nós tínhamos dividido essa parte “A”, em três outras partes. 1. O julgamento assírio e os filhos de Isaías – 7:1 a 8:18 – já vista. 2. O julgamento assírio e Israel – 8:19 a 10:4 – concluiremos agora. 3. O julgamento assírio e Judá – 10:5 a 12:6 – veremos e concluiremos agora.
2. O julgamento assírio e Israel – 8:19 a 10:4 – continuação,
Como dissemos acima, tendo deixado claro que os assírios destruiriam Israel totalmente, Isaías falou ao Reino do Norte sobre como reagir ao julgamento que estava por vir contra ele.
O profeta conclamou os seus habitantes:
·         A consultarem a Deus – 8:19-22 – já vista.
·         A colocarem a esperança na família de Davi – 9:1-7 – já vimos.
·         A abandonarem a sua orgulhosa autoconfiança – 9:8 – 10:4 – concluiremos agora, como já falado acima.
O clamor de Isaías para que abandonassem a sua orgulhosa autoconfiança – 9:8 – 10:4.
O primeiro verso começa com um “Ai”, a qual se trata de uma terrível ameaça destinada contra os que decretam leis injustas, de opressão, justamente para se beneficiarem dessa situação terrível de negarem direito e justiça aos pobres, às viúvas e aos órfãos.
Por que alguém negaria esse direito a esses, a não ser que tivessem objetivos escusos de se beneficiar de alguma forma dessa miséria?  
O profeta estava proferindo esses aís contra o Reino do Norte porque já antevira a sua terrível devastação nas mãos dos assírios. O colapso das estruturas da sociedade israelita (47:11; Pv 1:27; 3:25) era notório e o juízo iminente.
A palavra não era de salvação, mas de juízo e já às portas de sua ocorrência – vs 4 - e de nada adiantaria quererem fazer algo, porque haveriam de ser exilados ou mortos pelos assírios (Jr: 39:6-7).
Apesar disso tudo, ainda assim, houve o endurecimento da parte dos que estavam errados
3. O julgamento assírio e Judá – 10:5 a 12:6
Após explicar que o ataque assírio ao Reino do Norte terminaria em derrota total e em exílio, não restando qualquer esperança de salvação, o profeta volta-se ao contrastante resultado do ataque assírio contra Judá.
Esses capítulos dividem-se em quatro partes principais: a. Um ai contra a Assíria (10.5-19); b. O retorno do remanescente de Judá (10.20-34); c. A esperança de Judá na casa de Davi (11.116); e, d. O resultante louvor a Deus em Sião (12.1-6).
a. Um ai contra a Assíria (10.5-19);
No verso 5, no início da profecia contra a Assíria, outro “Ai” do profeta contra aquela que estaria sendo usada por Deus para o juízo do povo de Deus.
O profeta declara um juízo sobre a Assíria por ter ela excedido o seu papel como instrumento do juízo de Deus e, nele, por terem excedido os seus limites e abusado do privilégio.
A Assíria estava enaltecida com suas conquistas e se considerava absoluta entre as nações. Seu objetivo era destruir e desarraigar nações, povos e reinos – vs. 7. As cidades que os assírios destruíram são apresentadas numa sequência geográfica, partindo do Eufrates na direção de Judá:
·         Carquemis (717 a.C.), Calno (veja Calné em Am 6.2 - 738 a.C.), Arpade (740 a.C.), Hamate (738 e 720 a.C.), Damasco (732 a.C.) e Samaria (722 a.C.) e ainda 36:19; 37:12-13.
A Assíria gabava-se de sua autonomia (Dn 4:30; Lc 12:18-19). Segundo os valores de sua religião idólatra, os assírios imaginavam Jerusalém e Samaria como cidades fracas porque possuíam relativamente menos ídolos.
No verso 11 sua arrogância a levou a proclamar que como fizera com Samaria e seus ídolos, igualmente faria a Jerusalém e seus ídolos. Achavam eles que tudo seria fácil por causa dos poucos ídolos e das fracas proteções de seus deuses. O mundo era governado por deuses que defendiam as nações e a conquista das nações era uma conquista de mais poder para eles, assim imaginavam.
O profeta abordou a arrogância dos assírios em atacar Jerusalém como haviam feito com Samaria e grande número de outras cidades.
Deus queria que uma medida de julgamento recaísse sobre Sião, mas ele cessaria muito aquém do desejo assírio de dominar Jerusalém por completo. Em vez disso, Deus puniria o rei da Assíria (Senaqueribe) por causa de sua "arrogância do coração" e pela "desmedida altivez dos seus olhos".
Os assírios tolamente consideravam-se maiores que qualquer nação ou mesmo que o Senhor de Jerusalém, mas na verdade eles não eram nada mais do que seus instrumentos – vs 15.
A figura do machado e da serra ilustram bem isso. Como pode o machado e a serra gabarem-se de terem feito o que fizeram? Poderiam ter feito algo se não fosse a mão que os usou? Nem do machado, nem da serra é a glória, mas do lenhador e serrador, esse sim, realizou grandes obras.
Na obra de Deus também não é diferente quando Deus levanta ministérios e homens dentro dele para seu louvor e glória.
Aquilo que os homens consideravam ser de grande honra significaria pouco diante do veemente julgamento de Deus. Esses símbolos do orgulho assírio – florestas e campos férteis - desapareceriam rapidamente como espinheiros e abrolhos no fogo (v. 17).
A destruição da Assíria garantia que, um dia, um remanescente (um restante) dentre os judeus de Judá a quem os assírios haviam expulsado durante os seus ataques, voltaria.
b. o retorno do remanescente de Judá (10.20-34);
Para repelir a coalizão sírio-israelita, Judá havia confiado na Assíria, que mais tarde "os feriu" (veja 7:1-25). Eles até tinham pago aos assírios uma grande quantidade de tesouros reais. No futuro os remanescentes confiariam no Senhor (50:10), "em verdade" (48.1; 42.3) ou "com fidelidade" (16.5), em lugar de dependerem da Assíria e de recursos humanos (31:1).
Uma grande parte, como a areia do mar - uma alusão à promessa de Deus a Abraão (Gn 22:17; I Re 4:20) - seria destruída, mas os restantes, os remanescentes, se converterão – vs 21 e 22 – ao Deus forte.
O Senhor havia determinado abençoar o seu povo depois do julgamento assírio e, por isso, encorajou-o a não temer. Os assírios seriam vencidos (37:6; 41:10,13; 43:1,5; 44:2). Os próprios instrumentos de "destruição" seriam destruídos.
No verso 26, o Senhor dos Exércitos lhes apresenta um terrível flagelo contra os assírios e como incentivo e exortação à confiança, são apresentados dois exemplos da história da redenção:
1.      A derrota de Midiã (9.3-4, Orebe era o líder dos midianitas - Jz 7:25).
2.      A vitória de Deus sobre o Egito junto ao mar Vermelho (Ex 14:26-28).
No verso 27, vemos que a promessa fala que Judá seria liberta da dominação assíria do mesmo modo como um boi forte e gordo quebra o seu próprio jugo.
Essa terrível marcha da Assíria rumo a Judá, passando por 12 cidades, é retratada num movimento do norte para o sul:
·         Aiate, Migrom, Micmás, Geba, Ramá, Gibeá, Galim, Laís, Malote, Madmena, Gebim e finalmente Nobe, que podia ser vista de Sião (cf. 10.8-9).
Miquéias 1:10-16 traz um retrato semelhante da invasão Síria a Judá, dessa vez vindo de sudoeste.
Nos versos 33 e 34, os assírios trariam terror sobre Judá, mas Deus interviria. É ele quem cortará os ramos com violência e derribará as árvores de grande porte e com o ferro cortará as brenhas das florestas, sendo que o Líbano cairá pela mão de um poderoso, ou seja, nada se compara à grandeza e à força do PODEROSO Deus.
Is 10:1 Ai dos que decretam leis injustas,
                e dos escrivães que prescrevem opressão.
                               Is 10:2 Para desviarem os pobres do seu direito,
                               e para arrebatarem o direito dos aflitos do meu povo;
                               para despojarem as viúvas e roubarem os órfãos!
                Is 10:3 Mas que fareis vós no dia da visitação, e na desolação,
                               que há de vir de longe?
                                               A quem recorrereis para obter socorro,
                                                               e onde deixareis a vossa glória,
                Is 10:4 Sem que cada um se abata entre os presos,
                               e caia entre mortos? Com tudo isto a sua ira não cessou,
                                               mas ainda está estendida a sua mão.
                Is 10:5 Ai da Assíria, a vara da minha ira,
                               porque a minha indignação é como bordão nas suas mãos.
                Is 10:6 Enviá-la-ei contra uma nação hipócrita,
                               e contra o povo do meu furor lhe darei ordem,
                               para que lhe roube a presa, e lhe tome o despojo,
                               e o ponha para ser pisado aos pés, como a lama das ruas.
                Is 10:7 Ainda que ele não cuide assim,
                               nem o seu coração assim o imagine;
                                               antes no seu coração intenta destruir e desarraigar
                                                               não poucas nações.
                Is 10:8 Porque diz:
                               Não são meus príncipes todos eles reis?
                               Is 10:9 Não é Calno como Carquemis?
                               Não é Hamate como Arpade? E Samaria como Damasco?
                Is 10:10 Como a minha mão alcançou os reinos dos ídolos,
                               cujas imagens esculpidas eram melhores do que
                                               as de Jerusalém e do que as de Samaria,
                Is 10:11 Porventura como fiz a Samaria e aos seus ídolos,
                               não o faria igualmente a Jerusalém e aos seus ídolos?
                Is 10:12 Por isso acontecerá que, havendo o Senhor acabado
                               toda a sua obra no monte Sião e em Jerusalém,
                                               então castigarei o fruto da arrogante grandeza
                                                               do coração do rei da Assíria
                                                               e a pompa da altivez dos seus olhos.
                Is 10:13 Porquanto disse:
                               Com a força da minha mão o fiz, e com a minha sabedoria,
                                               porque sou prudente; e removi os limites dos povos,
                                                               e roubei os seus tesouros,
                                                               e como valente abati aos habitantes.
                Is 10:14 E achou a minha mão as riquezas dos povos
                               como a um ninho, e como se ajuntam os ovos abandonados,
                                               assim eu ajuntei a toda a terra,
                                               e não houve quem movesse a asa, ou abrisse a boca,
                                                               ou murmurasse.
                Is 10:15 Porventura gloriar-se-á o machado
                               contra o que corta com ele,
                ou presumirá a serra
                               contra o que puxa por ela,
                                               como se o bordão movesse aos que o levantam,
                                                               ou a vara levantasse como não sendo pau?
                Is 10:16 Por isso o Senhor, o SENHOR dos Exércitos,
                               fará definhar os que entre eles são gordos,
                                               e debaixo da sua glória ateará um incêndio,
                                                               como incêndio de fogo.
                Is 10:17 Porque a Luz de Israel virá a ser como fogo
                               e o seu Santo por labareda, que abrase e consuma os seus
                                               espinheiros e as suas sarças num só dia.
                Is 10:18 Também consumirá a glória da sua floresta,
                               e do seu campo fértil, desde a alma até à carne,
                                               e será como quando desmaia o porta-bandeira.
                Is 10:19 E o resto das árvores da sua floresta será tão pouco
                               em número, que um menino poderá contá-las.
                Is 10:20 E acontecerá naquele dia que os restantes de Israel,
                               e os que tiverem escapado da casa de Jacó,
                                               nunca mais se estribarão sobre aquele que os feriu;
                               antes estribar-se-ão verdadeiramente sobre o SENHOR,
                                               o Santo de Israel.
                Is 10:21 Os restantes se converterão ao Deus forte,
                               sim, os restantes de Jacó.
                Is 10:22 Porque ainda que o teu povo, ó Israel, seja como
                               a areia do mar, só um remanescente dele se converterá;
                                               uma destruição está determinada,
                                                               transbordando em justiça.
                Is 10:23 Porque determinada já a destruição,
                               o Senhor DEUS dos Exércitos a executará
                                               no meio de toda esta terra.
                Is 10:24 Por isso assim diz o Senhor DEUS dos Exércitos:
                               Povo meu, que habitas em Sião, não temas à Assíria,
                                               quando te ferir com a vara, e contra ti levantar o seu
                                                               bordão à maneira dos egípcios.
                Is 10:25 Porque daqui a bem pouco se cumprirá a minha indignação
                               e a minha ira, para a consumir.
                Is 10:26 Porque o SENHOR dos Exércitos suscitará contra ela
                               um flagelo, como na matança de Midiã
                                               junto à rocha de Orebe;
                               e a sua vara estará sobre o mar, e ele a levantará
                                               como sucedeu aos egípcios.
                Is 10:27 E acontecerá, naquele dia, que a sua carga será tirada
                               do teu ombro, e o seu jugo do teu pescoço;
                                               e o jugo será despedaçado por causa da unção.
                Is 10:28 Já vem chegando a Aiate, já vai passando por Migrom,
                               e em Micmás deixa a sua bagagem.
                Is 10:29 Já passaram o desfiladeiro, já se alojam em Geba;
                               já Ramá treme, e Gibeá de Saul vai fugindo.
                Is 10:30 Clama alto com a tua voz, ó filha de Galim! Ouve, ó Laís!
                               O tu pobre Anatote!
                Is 10:31 Madmena já se foi; os moradores de Gebim
                               vão fugindo em bandos.
                Is 10:32 Ainda um dia parará em Nobe; acenará com a sua mão
                               contra o monte da filha de Sião, o outeiro de Jerusalém.
                Is 10:33 Mas eis que o Senhor, o SENHOR dos Exércitos,
                               cortará os ramos com violência, e os de alta estatura
                                               serão cortados, e os altivos serão abatidos.
                Is 10:34 E cortará com ferro a espessura da floresta,
                               e o Líbano cairá à mão de um poderoso.
O machado, a serra, o destino das nações, o juízo de Deus, tudo isso nos mostra um Deus que não está distante de seu povo nem do destino das nações, mas presente e bem atuante.
Que Deus é soberano e governa tudo e todas as coisas e tudo está dentro de seu absoluto controle, não temos a menor dúvida e quanto mais nos aprofundamos nos estudos das Escrituras, isso vai se tornando ainda mais claro. Outro fato, é que Deus respeita a liberdade de escolha de cada um que agrega às suas tomadas de decisões os seus respectivos anexos: as terríveis consequências!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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sábado, 6 de dezembro de 2014

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