sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
sexta-feira, dezembro 05, 2014
Jamais Desista
Isaías 8:1-22 - COMO REAGIR CORRETAMENTE ANTE A INVASÃO DOS ASSÍRIOS
Estamos no capítulo 8/66, na terceira parte
do livro de Isaías, na subparte “A”. A época corresponde ao período entre 740
a.C e 686 a.C que se encontra detalhada em II Re 15:1 a 20:21, envolvendo os
públicos de Israel e Judá.
Parte III – A RESPOSTA DE ISAÍAS AO JULGAMENTO ASSÍRIO – 7:1
– 39:8.
A. A resposta de Isaías ao julgamento assírio – 7:1 a 12:6.
Como já dissemos, Isaías revelou o
envolvimento de Deus nos acontecimentos em torno da coalisão sírio-israelita
contra a Assíria. Ele advertiu quanto ao severo julgamento contra Israel e Judá
por meio da agressão assíria, mas também assegurou os seus ouvintes a respeito
da restauração final.
Nós tínhamos dividido essa parte “A”, em
três outras partes. 1. O julgamento assírio e os filhos de Isaías – 7:1 a 8:18 –
concluiremos agora. 2. O julgamento
assírio e Israel – 8:19 a 10:4 – iniciaremos
em seguida. 3. O julgamento assírio e Judá – 10:5 a 12:6.
1. O julgamento assírio e os filhos de Isaías – 7:1 a 8:18 -
continuação.
Como já havíamos falado, Isaías teve dois
filhos que serviram como sinais do julgamento que viria sobre Israel e Judá em
conexão com a resposta assíria à coalizão sírio-fenícia – 736-734 a.C.
Aqui, neste capítulo, o Senhor pede a
Isaías que apanhe uma ardósia – uma espécie de madeira ou metal para se colocar
à época um anúncio em cartaz – e escreva nela de maneira inteligível o nome de
seu segundo filho: Rápido-Despojo-Presa-Segura ("Maer-Salal-Hás-Baz").
O propósito do cartaz era anunciar o
iminente cumprimento da palavra de Deus.
Isaías toma consigo testemunhas fidedignas Urias,
sacerdote, e o profeta Zacarias, filho de Jeberequias os quais eram ligados a
Acaz, o rei apóstata – II Re 16:10-11 -, para observarem, de forma forçada, o sinal
do nascimento de Emanuel - 7:10-14.
Eles chegam até a profetisa
(esposa de Isaías que também pode ter exercido essa função – Jz 4:4; II Re
22:14) e ela concebeu e deu à luz um filho e o Senhor é quem lhe sugeriu o seu
nome como sendo Rápido-Despojo-Presa-Segura ("Maer-Salal-Hás-Baz") e
explica por que.
Porque antes que o menino saiba dizer meu
pai, ou minha mãe, se levarão as riquezas de Damasco, e os despojos de Samaria,
diante do rei da Assíria – vs 4. Ou seja, em menos de um ano, ou próximo a
isso, Deus traria rápida devastação sobre a Síria, Israel e Judá – vs 8 e 10.
O Senhor continua a falar por meio do
profeta Isaías e no vs 6 ele fala de Judá como este povo que o desprezou a ele,
as águas de Siloé que correm brandamente, e que temeu diante de Rezim e do
filho de Remailias. Em consequência pelo desprezo, sofreriam grandes assolações
provocadas pelas águas do Eufrates, fortes e impetuosas.
Serão águas que encherão o leito dos rios e
transbordarão por todas as ribanceiras, penetrando em Judá e a inundando-a até
o pescoço. Tudo seria assolado com grande assolação pelos assírios. O curioso é
que ele diz isso a Emanuel! – vs 8.
O fato é que o povo ansiava pela queda da
Síria – rei Rezim – sem que houvesse qualquer consequência relacionada à
palavra profética de Isaías de julgamento contra Judá.
Diante da grandeza da invasão assíria em
Judá, em 701 a.C., somente Jerusalém sobreviveu. A Assíria traria muita
devastação, seria ela como uma forte inundação, mas não a total aniquilação de
Judá.
·
Ajuntai-vos,
ó povos,
e
sereis quebrantados;
·
dai ouvidos, todos os que sois de terras
longínquas; cingi-vos
e
sereis feitos em pedaços,
·
cingi-vos
e
sereis feitos em pedaços.
·
Tomai
juntamente conselho,
e
ele será frustrado;
·
dizei uma palavra,
e
ela não subsistirá,
Parece que nada daria certo e ele explica por
que: Deus é conosco, ou seja Emanuel. Deus tinha advertido o profeta para não
andar no caminho do povo e fazendo como eles que confundiam as coisas e os
valores, chamando de conjuração o que não era para ser chamado disso, temendo o
que não era para se temer e ele aponta a solução, como Cristo apontou
semelhantemente.
Se temos de temer alguém ou alguma coisa,
não seja o diabo ou os adversários, mas o Senhor dos Exércitos, sendo ele nosso
temor e espanto! Mateus 10:28 nos diz para não temermos os que matam o corpo e
não podem matar a alma; antes, que devemos temer aquele que pode fazer perecer
no inferno tanto a alma como o corpo.
No verso 14, algo interessante, pois que
esse mesmo Deus tanto é santuário como pedra de tropeço e rocha de ofensa, principalmente
às duas casas de Israel (Judá e Israel) e, como laço e armadilha para os
moradores de Jerusalém, onde muitos tropeçarão e cairão, serão quebrantados,
enlaçados e presos.
A palavra fora lançada e agora seria
resguardada e selada no coração dos discípulos de Isaías que a proclamariam ao
povo de Deus para salvação daqueles que Deus iria preservar.
Agora agiriam a fé e a esperança, por isso
diz que esperaria no Senhor que por hora estava escondendo o seu rosto de Jacó –
vs 17.
Isaías fala dele, dos seus filhos, dos seus
discípulos e de todos aqueles que a palavra pregada alcançaria. Seriam eles
todos para sinais e maravilhas em Israel da parte do Senhor, que habita no
Monte Sião – vs 18. Essa passagem foi citada pelo escritor de Hebreus – Hb 2:13.
O autor de Hebreus estava se referindo ao
vs 18, onde Isaías declarou que ele e seus filhos eram sinais do julgamento de
Deus contra o rebelde Judá – os rebeldes não eram os seus filhos. Quanto a
isso, Isaías, foi um tipo de Cristo o qual também tinha um círculo de “filhos”
dado a ele pelo Pai – Jo 17:6 – os quais permaneceram como manifestações do
julgamento de Deus contra os que se rebelam contra ele.
2. O julgamento assírio e Israel – 8:19 a 10:4
Tendo deixado claro que os assírios
destruiriam Israel totalmente, Isaías fala ao Reino do Norte sobre como reagir
ao julgamento que estava por vir contra ele.
O profeta conclama seus habitantes:
·
A
consultarem a Deus – 8:19-22.
·
A
colocarem a esperança na família de Davi – 9:1-7.
·
A
abandonarem a sua orgulhosa autoconfiança – 9:8 – 10:4.
Já o povo, teimosa e orgulhosamente:
·
Consultavam
os necromantes e os adivinhos – vs 19.
·
A
esperança deles não estava no Senhor.
Diante da grande fatalidade por vir, o que
adiantaria qualquer coisa que fosse feita senão a busca de Deus? No entanto, o
povo estava querendo consultar os mortos a favor dos vivos e Isaías lhes fala
claramente à lei e ao testemunho! Se não falarem dessa maneira, jamais veriam a
alva.
Isaías insiste em chamar o Reino do Norte para
consultarem a Deus em busca de entendimento depois de o julgamento ter sido
realizado, em vez de se voltar aos necromantes e adivinhos.
Is 8:1 Disse-me também o SENHOR:
Toma
um grande rolo, e escreve nele com caneta de homem:
Apressando-se
ao despojo, apressurou-se à presa.
Is
8:2 Então tomei comigo fiéis testemunhas,
a
Urias sacerdote, e a Zacarias, filho de Jeberequias,
Is
8:3 E fui ter com a profetiza, e ela concebeu,
e
deu à luz um filho; e o SENHOR me disse:
Põe-lhe
o nome de Maer-Salal-Has-Baz.
Is
8:4 Porque antes que o menino saiba dizer meu pai,
ou
minha mãe, se levarão as riquezas de Damasco,
e
os despojos de Samaria,
diante
do rei da Assíria.
Is
8:5 E continuou o SENHOR a falar ainda comigo, dizendo:
Is
8:6 Porquanto este povo desprezou as águas de Siloé
que
correm brandamente, e alegrou-se com Rezim
e
com o filho de Remalias,
Is
8:7 Portanto eis que o Senhor fará subir sobre eles
as
águas do rio, fortes e impetuosas, isto é,
o
rei da Assíria, com toda a sua glória;
e
subirá sobre todos os seus leitos,
e
transbordará por todas as suas ribanceiras.
Is
8:8 E passará a Judá, inundando-o, e irá passando por ele
e
chegará até ao pescoço; e a extensão de suas asas encherá
a
largura da tua terra, ó Emanuel.
Is
8:9 Ajuntai-vos, ó povos,
e
sereis quebrantados;
dai
ouvidos, todos os que sois de terras longínquas; cingi-vos
e
sereis feitos em pedaços,
cingi-vos
e
sereis feitos em pedaços.
Is
8:10 Tomai juntamente conselho,
e
ele será frustrado;
dizei
uma palavra,
e
ela não subsistirá,
porque
Deus é conosco.
Is
8:11 Porque assim o SENHOR me disse com mão forte,
e
me ensinou que não andasse pelo caminho deste povo,
dizendo:
Is
8:12 Não chameis conjuração, a tudo quanto
este
povo chama conjuração; e não temais o que ele teme,
nem
tampouco vos assombreis.
Is
8:13 Ao SENHOR dos Exércitos, a ele santificai;
e
seja ele o vosso temor e seja ele o vosso assombro.
Is
8:14 Então ele vos será por santuário;
mas
servirá de pedra de tropeço, e rocha de escândalo,
às
duas casas de Israel;
por
armadilha e laço aos moradores de Jerusalém.
Is
8:15 E muitos entre eles tropeçarão, e cairão,
e
serão quebrantados, e enlaçados, e presos.
Is
8:16 Liga o testemunho, sela a lei entre os meus discípulos.
Is
8:17 E esperarei ao SENHOR, que esconde o seu rosto
da
casa de Jacó, e a ele aguardarei.
Is
8:18 Eis-me aqui, com os filhos que me deu o SENHOR,
por
sinais e por maravilhas em Israel,
da
parte do SENHOR dos Exércitos,
que
habita no monte de Sião.
Is
8:19 Quando, pois, vos disserem:
Consultai
os que têm espíritos familiares e os adivinhos,
que
chilreiam e murmuram:
Porventura
não consultará o povo a seu Deus?
A
favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?
Is
8:20 A lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo
esta
palavra, é porque não há luz neles.
Is
8:21 E passarão pela terra duramente oprimidos e famintos;
e
será que, tendo fome, e enfurecendo-se, então amaldiçoarão
ao
seu rei e ao seu Deus, olhando para cima.
Is
8:22 E, olhando para a terra, eis que haverá angústia e escuridão,
e
sombras de ansiedade, e serão empurrados para as trevas.
O
mal estava vindo, velozmente e a criança ia crescendo e antes que chamasse pai
já teria o povo sido atingido pelos assírios. A solução era tríplice. Primeiro
consultando corretamente a Deus e não aos mortos a favor dos vivos; depois,
como já dissemos, colocando a esperança na família de Davi; e, por fim,
deveriam abandonarem todo orgulho da autoconfiança, como veremos no próximo
capítulo.
...
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
quinta-feira, dezembro 04, 2014
Jamais Desista
Isaías 7:1-25 - OS DOIS FILHOS DE ISAÍAS E O JULGAMENTO ASSÍRIO
Começaremos agora a terceira parte de nossa
divisão de quatro partes de todo o livro de Isaías com seus 66 capítulos. A época
corresponde ao período entre 740 a.C e 686 a.C que se encontra detalhada em II
Re 15:1 a 20:21, envolvendo os públicos de Israel e Judá.
Parte III – A
RESPOSTA DE ISAÍAS AO JULGAMENTO ASSÍRIO – 7:1 – 39:8.
Esses
capítulos, da parte III, resumem o ministério do profeta durante o severo e
duro período do julgamento assírio.
Para
fins didáticos dividiremos a parte III, em três grandes partes: A. A resposta
de Isaías ao julgamento assírio – 7:1 a 12:6. B. Levante internacional durante
o julgamento assírio – 13:1 a 27:13. C. A invasão de Senaqueribe – 28:1 a 39:8.
Isaías
revelou o envolvimento de Deus nos acontecimentos em torno da coalizão
sírio-israelita contra a Assíria. Ele advertiu quanto ao severo julgamento
contra Israel e Judá por meio da agressão assíria, mas também assegurou os seus
ouvintes a respeito da restauração final.
Também
dividiremos essa parte “A”, em três outras partes. 1. O julgamento assírio e os
filhos de Isaías – 7:1 a 8:18. 2. O julgamento assírio e Israel – 8:19 a 10:4.
3. O julgamento assírio e Judá – 10:5 a 12:6.
1. O julgamento
assírio e os filhos de Isaías – 7:1 a 8:18.
Isaías
teve dois filhos que serviram como sinais do julgamento que viria sobre Israel
e Judá em conexão com a resposta assíria à coalizão sírio-fenícia – 736-734
a.C.
A
aliança sírio-fenícia representava uma séria ameaça para Acaz. O rei Rezim da
Síria (Arã) e o rei Peca de Israel ofereceram ao rei Acaz de Judá a opção de se
juntar a eles contra os assírios ou sofrer o ataque deles.
Acaz,
filho de Jotão e pai de Ezequias, era o portador da semente messiânica – ele
era uma daquelas 77 que Mateus (Mt 1:1-17) menciona - o herdeiro legal da
promessa dinástica de Davi – II Sm 7:12-16; I Cr 17:10-14. Acaz e o povo de
Judá ficaram aterrorizados diante da ameaça da Síria e de Israel.
Deus
manda Isaías sair com seu filho que se chama Um-Resto-Volverá, ou Sear-Jasube
(veja 10:20-22). Esse nome tinha dupla implicação.
·
Primeira:
no aspecto positivo, ele prometia salvação e vida para o remanescente fiel
depois da iminente destruição que seria trazida pelo ataque assírio.
·
Segunda:
no lado negativo, indicava que o povo de Deus sofreria um julgamento tão severo
que apenas um remanescente retornaria do exílio.
Deus
mandou Isaías com seu filho dizer ao rei Acaz que estava na outra extremidade
do aqueduto do açude superior, junto ao caminho do campo do lavandeiro para:
·
Acautelar-se.
·
Aquitar-se.
·
Não
temer.
·
Não
se desanimar.
Por
causa dos dois tocos de tições fumegantes, ou seja, tanto a Síria (Arã) quanto
Israel estavam prestes a ser destruídos pelos assírios: Damasco por
Tiglate-Pileser III (732 a.C.) e Samaria por Sargão II (722 a.C.).
O
profeta estava incentivando Acaz para levantar seus olhos acima da situação
política e a aceitar a proteção de Deus.
A
ameaça deles era de subir contra Judá e o amedontrar com a possibildade de
conquista para fazer reinar o filho de Tabeal – estes é um nome aramaico, que
significa "bondade de Deus", é parodiado em hebraico como Tabal, que
significa "não serve para nada".
Deus
falou que isso não aconteceria – vs. 7. Era o Senhor que estava garantindo a
Acaz proteção contra Síria (Arã) e Israel (8:9-10; 40:23-24; SI 2:4; 33:10-11;
56:4,11).
Também
disse que Efraim seria destruído e deixaria de ser povo. O fato é que os
assírios assentaram povos estrangeiros nos territórios do Reino do Norte em 670
a.C. Esses recém-chegados se casaram com israelitas que haviam permanecido na
Terra Prometida e, assim, formaram os “samaritanos", o povo miscigenado
que ficou bastante conhecido a partir dos evangelhos.
E
ainda Deus continuou a falar com Acaz e o provocou a pedir um sinal que tanto
fazia se este viesse debaixo ou dos céus, mas Acaz não aceitou a provocação e
nada pediu de sinal por temer estar tentando ao Senhor - Êx 17.2; Dt 6.16.
Um
sinal autenticava as mensagens proféticas relativas ao futuro ao revelar a
determinação de Deus de executar a predição (veja 37 30; 38.7).
Acaz
simplesmente fingia piedade. Ele não pediu um sinal porque não queria aumentar
a sua culpa por recusar-se a crer – vs. 12.
Ele
se recusara a pedir, mas o profeta falava por Deus e Deus escolheu por ele.
A
palavra hebraica almah refere-se a
uma donzela em idade de casamento, com conotações de virgindade (Gn 24:43); ela
aparece sete vezes, sendo que em nenhuma delas como uma donzela que tenha
perdido a virgindade.
A
Septuaginta (a tradução grega do AT) apoia enfaticamente a tradução
"virgem", assim como o faz o Novo Testamento (Mt 1.23). Todavia, o
sinal não especificava que essa mulher conceberia ainda como virgem, como veremos
a seguir.
O
sinal do Senhor:
·
A
virgem conceberá.
·
Dará
a luz um filho.
·
Seu
filho se chamará Emanuel, literalmente, "Deus conosco".
Esse
nome Emanuel era simbólico, não se tratando do nome real da criança (9:6). A
implicação era que a criança simbolizaria a disposição de Deus de acompanhar
Judá na batalha contra a Síria, Israel e a Assíria (II Cr 13:12).
Desse
modo, a criança Emanuel que nasceria mais tarde revelaria a insensatez de se
rejeitar a oferta graciosa de Deus.
O
Novo Testamento, nos recorda a BEG, identifica o nascimento virginal de Jesus
como o cumprimento desse sinal (Mt 1.23), mas os cristãos têm assumido visões
diferentes quanto à maneira de entender esse cumprimento.
A
compreensão tradicional cristã é que o próprio Isaías tinha em mente o
nascimento sobrenatural do Messias e apontou diretamente para esse
acontecimento no futuro distante como um sinal contra a descrença de Acaz.
As
principais dificuldades com essa visão são que esse sinal foi dirigido a Acaz,
que morreu centenas de anos antes do nascimento de Cristo, e que o nascimento
da criança Emanuel deveria acontecer antes da destruição da Síria (Arã) e
Israel (vs. 16), o que aconteceu pouco depois de a profecia ter sido declarada.
Segundo,
um grande número de comentaristas sustenta que Isaías estava se referindo a uma
virgem com a qual ele estava comprometido para se casar (8:3), depois da morte
de sua primeira esposa.
De
acordo com essa visão, quem ele tinha em mente era Rápido-Despojo-Presa-Segura
("Maer-Salal-Hás-Baz"), descrito no capítulo seguinte (cf. 7:15-16,
8:3-4).
A
partir dessa perspectiva, a mulher e a criança dos dias de Isaías eram tipos ou
prefigurações do nascimento virginal de Jesus.
Assim
como a criança da época de Isaías foi tanto um sinal de redenção do povo de
Deus como um julgamento contra a descrença, do mesmo modo Jesus foi o sinal
derradeiro de que Deus resgataria o seu povo fiel e traria julgamento contra a
descrença entre os judeus que haviam rejeitado a oferta de Deus de salvação
nele.
A
manteiga e o mel não eram alimentos normais de uma criança pequena. Tal dieta
coloca-se em contraste com o pão e o vinho.
O
pão e o vinho, produtos de campos cultivados, representam um tempo de
prosperidade e paz anterior à invasão assíria; manteiga e mel simbolizam um
tempo em que a terra estava desolada (vs. 22; Dt 32:13-14).
Assim,
a criança nasceria durante um tempo de dificuldade para o povo de Deus.
Manteiga suficiente para sustentar uma família exigiria pelo menos "uma
vaca nova e duas ovelhas" (vs. 21).
A
expressão em hebraico normalmente significa "para saber rejeitar". A
criança mal teria acabado de alcançar a plena maturi-dade moral antes que os
assírios destruíssem a Síria e Israel.
Acaz
já sabia que Efraim seria destruída (7:8). Agora, ele descobria que ela seria
destruida antes que a criança alcançasse plena maturidade moral.
Com
seus inimigos aniquilados, a criança se colocaria como um sinal do julgamento
contra Acaz por ter rejeitado a oferta de proteção feita por Deus.
Dos
vs. 18 ao 25, por quatro vezes, o profeta fala “naquele dia” indicando
terríveis males que viriam sobre Jerusalém. 1. Moscas e abelhas. 2. Grande
humilhação de Jerusalém pelos Assírios. 3. Tempos de dificuldade – manteiga e
mel contra o vinho e o pão. 4. Espinheiros e abrolhos cobrindo toda a terra.
Is 7:1
Sucedeu, pois, nos dias de Acaz, filho de Jotão, filho de Uzias,
rei
de Judá, que Rezim, rei da Síria, e Peca, filho de Remalias,
rei
de Israel, subiram a Jerusalém,
para
pelejarem contra ela,
mas
nada puderam contra ela.
Is
7:2 E deram aviso à casa de Davi, dizendo:
A
Síria fez aliança com Efraim.
Então
se moveu o seu coração,
e
o coração do seu povo, como se movem as
árvores
do bosque com o vento.
Is
7:3 Então disse o SENHOR a Isaías:
Agora,
tu e teu filho Sear-Jasube, saí ao encontro de Acaz,
ao
fim do canal do tanque superior,
no
caminho do campo do lavandeiro.
Is
7:4 E dize-lhe:
Acautela-te,
e aquieta-te; não temas,
nem
se desanime o teu coração por causa
destes
dois pedaços de tições fumegantes;
por
causa do ardor da ira de Rezim,
e
da Síria, e do filho de Remalias.
Is
7:5 Porquanto a Síria teve contra ti maligno conselho, com Efraim,
e
com o filho de Remalias, dizendo:
Is
7:6 Vamos subir contra Judá, e molestemo-lo
e
repartamo-lo entre nós, e façamos reinar no meio dele
o
filho de Tabeal.
Is
7:7 Assim diz o Senhor DEUS:
Isto
não subsistirá, nem tampouco acontecerá.
Is
7:8 Porém a cabeça da Síria será Damasco,
e
a cabeça de Damasco Rezim;
e
dentro de sessenta e cinco anos Efraim
será
destruído, e deixará de ser povo.
Is
7:9 Entretanto a cabeça de Efraim será Samaria,
e
a cabeça de Samaria o filho de Remalias; se não o crerdes,
certamente
não haveis de permanecer.
Is
7:10 E continuou o SENHOR a falar com Acaz, dizendo:
Is
7:11 Pede para ti ao SENHOR teu Deus um sinal;
pede-o,
ou em baixo nas profundezas,
ou
em cima nas alturas.
Is
7:12 Acaz, porém, disse:
Não
pedirei, nem tentarei ao SENHOR.
Is
7:13 Então ele disse:
Ouvi
agora, ó casa de Davi:
Pouco
vos é afadigardes os homens,
senão
que também afadigareis ao meu Deus?
Is
7:14 Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal:
Eis
que a virgem conceberá, e dará à luz um filho,
e
chamará o seu nome Emanuel.
Is
7:15 Manteiga e mel comerá, quando ele souber rejeitar
o
mal e escolher o bem.
Is
7:16 Na verdade, antes que este menino saiba rejeitar
o
mal e escolher o bem, a terra, de que te enfadas,
será
desamparada dos seus dois reis.
Is
7:17 Porém o SENHOR fará vir sobre ti, e sobre o teu povo,
e
sobre a casa de teu pai, pelo rei da Assíria, dias tais,
quais
nunca vieram, desde o dia em que Efraim
se
separou de Judá.
Is
7:18 Porque há de acontecer que naquele dia assobiará o SENHOR
às
moscas, que há no extremo dos rios do Egito,
e
às abelhas que estão na terra da Assíria;
Is
7:19 E todas elas virão, e pousarão nos vales desertos
e
nas fendas das rochas, e em todos os espinheiros
e
em todos os arbustos.
Is
7:20 Naquele mesmo dia rapará o Senhor com uma navalha
alugada,
que está além do rio, isto é, com o rei da Assíria,
a
cabeça e os cabelos dos pés;
e
até a barba totalmente tirará.
Is
7:21 E sucederá naquele dia que um homem criará
uma
novilha e duas ovelhas.
Is
7:22 E acontecerá que por causa da abundância do leite
que
elas hão de dar, comerá manteiga; e manteiga e mel
comerá
todo aquele que restar no meio da terra.
Is
7:23 Sucederá também naquele dia que todo o lugar,
em
que houver mil vides, do valor de mil siclos de prata,
será
para as sarças e para os espinheiros.
Is
7:24 Com arco e flecha se entrará ali,
porque
toda a terra será sarças e espinheiros.
Is
7:25 E quanto a todos os montes, que costumavam cavar
com
enxadas, para ali não irás por causa do temor
das
sarças e dos espinheiros;
porém
servirão para se mandarem para lá os bois
e
para serem pisados pelas ovelhas.
Acaz foi atacado por Rezim, rei da Síria,
Peca, rei de Israel, mas conseguiu se safar deles. O profeta Isaías interferiu
nessa crise, aconselhando o indeciso Acaz a confiar no Senhor, conforme já
vimos – 7:1-17.
Acaz obteve ajuda de Tiglate-Pileser, rei
da Assíria, em troca de ouro e prata que se achavam na Casa do Senhor e nos
tesouros da casa do rei – vs 20.
Este aceitou os presentes (que ironicamente
era o pagamento que Acaz estava lhe fazendo para ser atacado posteriormente) e
atacou a Damasco, matou seu rei Rezim, tomou-a e levou cativo o seu povo para
Quir. Essa destruição da Síria foi em cumprimento às profecias de Isaías – Is
7:16 e do profeta Amós – Am 1:5.
...
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
quarta-feira, dezembro 03, 2014
Jamais Desista
Isaías 6:1-13 - O CHAMAMENTO DE ISAÍAS COMO PROFETA DO SENHOR E SUA DURA MISSÃO
Estamos no livro de Isaías e já estamos no
capítulo 6/66, na parte II. Nós nos encontramos aqui:
Parte II – A MENSAGEM DE JULGAMENTO E
RESTAURAÇÃO PREGADA POR ISAÍAS – 1:2 a 6:13.
Como já falamos, esses capítulos – do 1 ao
6 - fornecem um resumo das profecias de Isaías. Ele proferiu palavras de
julgamento contra Israel e Judá, mas também forneceu a esperança de restauração
após o exílio.
Também já dividimos essa segunda parte em
três blocos:
A.
Julgamento
e restauração à retidão e à justiça (1:2-2.5) – com suas subdivisões: 1.
Demanda contra a impiedade e a injustiça (1:2-31) – já vista. 2. A justiça e a retidão futuras de Sião (2:1-5) – já vista.
B.
Julgamento
e restauração naquele dia (2:6-4.6) – com suas subdivisões: 1. Orgulho e sincretismo naquele dia (2:6-22) –
já vista. 2. Os lideres de Jerusalém
naquele dia (3:1-15) – já vista. 3.
As mulheres altivas naquele dia (3:16-4.1) – já vista.4. O Renovo do Senhor naquele dia (4:2-6) – já vista.
C.
Julgamento
que leva à restauração (5:1-6:13) – com suas subdivisões: 1. O cântico da vinha (5:1-7) – já vista. 2. Os ais contra o povo de
Deus (5:8-30) – já vista. 3. A missão
de Isaías de julgamento e restauração (6:1-13) – veremos agora.
C. Julgamento que leva à restauração (5.1-6.13) - continuação.
Nesses versículos, esse resumo de abertura
da mensagem de condenação e esperança proferida por Isaías concentra-se na
questão de como o julgamento de Deus tinha de ser levado a cabo (5:1-30) até
que a destruição prevista acontecesse (6:1-13).
Esse material divide-se, como já vimos
acima, entre a parábola ou o cântico da vinha (5:1-7) – já vista, uma série de ais contra o povo de Deus (5:8-30) – também já vista e o chamado de Isaías
para a sua missão profética difícil de julgamento e restauração (6:1-13) – veremos agora.
3. A missão de Isaías de julgamento e restauração (6:1-13)
Esse último ciclo dos julgamentos e da restauração
(à retidão e à justiça - 1:2-2.5 -, naquele dia - 2:6-4.6 - e o julgamento que
leva à restauração - 5:1-6:13) se encerra com um registro do chamado do profeta
(seu comissionamento) e a apresentação do modo como as mensagens de julgamento
e restauração relacionam-se umas com as outras na missão de Deus para a vida de
Isaias.
Conforme já vimos, esse rei leproso (II Cr
26:16-21) morreu em 740 a.C., o ano da visão de Isaías que ele teve do Senhor
no alto e sublime trono (o trono do Senhor no seu templo terreno era a
representação do seu trono no seu templo celestial – 66:1), onde as abas de
suas vestes enchiam o templo.
Isaías ficou totalmente deslumbrado diante
da majestade real de Deus na sua sala do trono, o templo. O templo celestial de
Deus e a sala do trono se cruzavam no templo terreno.
Isaías é apresentado como se estivesse no
templo celestial ao qual os profetas eram frequentemente levados (cf. Ap
4,1-8).
Os Serafins (termo hebraico significa
"abrasadores' – Nm 21:6) estavam por cima dele e a sua descrição falava de
uma criatura alada de seis asas, bastante comuns na iconografia do Oriente Médio.
Cada par de asas dos Serafins tinha uma
finalidade específica, dois pares serviam para cobrir, esconder algo: o seu
rosto, os seus pés e um par, servia para voar. Eles também clamavam uns para os
outros dizendo santo, santo, santo.
Os serafins participavam repetidamente
desse ritual celeste, revelando que eles estavam deslumbrados pela santidade e
pela glória de Deus.
A grandeza de Deus na sua sala do trono não
deixa dúvidas de que ele é Rei de todo o mundo (2:19,21; 11:4,9,12; 42:1,4-5;
65:17; 66.1, 22; Lc 2:14).
A chegada de Deus teofânica é acompanhada
pelo rearranjo radical do cosmos, nesse caso expressando o julgamento contra
Israel (vs. 9-1 3), demonstrado no tremor da terra e na presença de fumaça e
muitas vezes também de fogo (13:13; 24:17-18; 29:6; 30:26-31; Ex 19:18-19; I Rs
19:11 -13; Sl 18:7-15; Ez 20:47-48; Mq 1:3-4; Na 1:3b-8; Hc 3:31 5).
Essa visão impactou Isaías de tal forma que
ele - vs 5 - temia que os seus próprios pecados e os do povo fizessem com que o
santo Rei mandasse julgamento contra eles. A frase que ele disse – vs 6 - reflete
o que somos quando estamos diante do Santo Deus de Israel:
·
Ai
de mim! (juízo!).
·
Estou
perdido! (como nos sentimos quando estamos diante da santidade do Justo Juiz
que exerce juízo e faz justiça na terra).
·
Habito
no meio de um povo de impuros lábios (nascemos em iniquidade e nela nos
concebeu a nossa mãe – o pecado original. Jamais de nós mesmos conseguiríamos nos
purificar).
·
E
os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos. (todos nós um dia teremos um
encontro com o Senhor para o julgamento. Se não fosse Cristo, justiça nossa,
como poderia uma criatura pecadora contemplar o Rei e Senhor dos Exércitos sem
enfrentar a morte?)
A brasa do altar tocou os seus lábios e a sua
iniquidade foi passada dele bem assim os seus pecados foram perdoados. O
profeta tinha admitido a sua própria pecaminosidade e inadequação como profeta,
mas declarou, após ser tocado, que estava qualificado a falar porque Deus
purificara a sua boca (Jr 1:9).
Após isso, é que Isaías pode ouvir a voz do
Senhor que dizia: “A quem enviarei, e
quem há de ir por nós?” Vemos nesse “nós” - vs 8 - uma referência ao Senhor e ao
conselho da corte celestial. Tal como outros profetas, Isaías servia na corte
de Deus e proclamava o que vira e ouvira ali tanto para os reis quanto para as
pessoas comuns (I Re 22:19-20; Jr 23:18,22). Nas religiões pagãs, de modo geral
apenas os deuses serviam como mensageiros da corte celestial, enquanto no
Antigo Testamento essa função era exercida pelos profetas.
Sua resposta foi imediata ao seu chamado: “eis-me aqui, envia-me a mim” – vs 8. A
missão de Isaías envolvia dois aspectos, tal como a missão de Jesus (Mt 13:13-15;
Rm 11:7-10,25). A palavra profética deveria ser entregue de tal maneira que
muitos não compreendessem (29:9-12), mas também revelaria a verdade ao humilde
a quem Deus tivesse escolhido. Eu vejo isso como a função dupla da espada de
dois gumes da pregação.
Toda pregação tem dois efeitos imediatos. Uma,
a conversão do fiel, pois ela desperta nele a fé salvadora. Outra, o juízo para
o infiel, pois a pregação ao invés de despertar nele a fé salvadora, o que
seria de se esperar, não encontra nele um coração receptivo e ele tem seu
coração endurecido.
O profeta entendeu prontamente a sua dura missão
– como foi dura a de Cristo e como é dura a nossa, depois de Cristo -, mas
ficou em dúvida quanto ao tempo em que Deus permaneceria irado com o seu povo,
por isso lhe pergunta: “até quando,
Senhor?” – vs 11.
O profeta queria falar diretamente, de modo
que o povo pudesse arrepender-se, mas o seu desejo ia na direção contrária do
plano de Deus de purificar a nação por meio do julgamento do exílio. Ele se
perguntava quando a determinação de Deus de julgar o seu povo chegaria ao fim.
A resposta de Deus à pergunta de Isaías
está nos vs de 11 a 13. A sua determinação iria mesmo até quase o fim. O juízo
de Deus seria severo e abrangeria toda a nação até que não sobrasse quase nada
dela, mas apensas a “santa semente” – vs 13 – o seu toco.
As cidades ficariam desoladas, sem
habitantes, as casas sem moradores e a terra de todo assolada porque o Senhor
estará afastando dela os homens de modo que o desamparo será grande. Essa desolação
seria como se a nação fosse um pé de terebinto ou de carvalho que quando são
derribados, permanece apenas o toco, assim seria com a nação dos filhos de Israel,
apenas o seu toco, a sua santa semente, ou seja o Messias, haveria de
permanecer.
Na seção anterior, a concentração esteve em
torno da restauração – 4:2-6 – agora, havia um remanescente purificado ligado
ao Messias que receberia as bênçãos da restauração por meio dele, após o
exílio.
O toco tanto pode ser um renovo que saí das
raízes – 11:1 – quanto um ramo que brota do tronco de uma árvore cujas folhas
caíram – 1:30 –
Is 6:1 No ano em que morreu o rei Uzias,
eu
vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono;
e
o seu séquito enchia o templo.
Is
6:2 Serafins estavam por cima dele;
cada
um tinha seis asas;
com
duas cobriam os seus rostos,
e
com duas cobriam os seus pés,
e
com duas voavam.
Is
6:3 E clamavam uns aos outros, dizendo:
Santo,
Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos;
toda
a terra está cheia da sua glória.
Is
6:4 E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava,
e
a casa se encheu de fumaça.
Is
6:5 Então disse eu:
Ai
de mim! Pois estou perdido;
porque
sou um homem de lábios impuros,
e
habito no meio de um povo de impuros lábios;
os
meus olhos viram o Rei,
o
SENHOR dos Exércitos.
Is
6:6 Porém um dos serafins voou para mim,
trazendo
na sua mão uma brasa viva,
que
tirara do altar com uma tenaz;
Is
6:7 E com a brasa tocou a minha boca, e disse:
Eis
que isto tocou os teus lábios;
e
a tua iniquidade foi tirada,
e
expiado o teu pecado.
Is
6:8 Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia:
A
quem enviarei, e quem há de ir por nós?
Então
disse eu:
Eis-me
aqui, envia-me a mim.
Is
6:9 Então disse ele:
Vai,
e dize a este povo:
Ouvis,
de fato, e não entendeis,
e
vedes, em verdade, mas não percebeis.
Is
6:10 Engorda o coração deste povo,
e
faze-lhe pesados os ouvidos,
e
fecha-lhe os olhos;
para
que ele não veja com os seus olhos,
e
não ouça com os seus ouvidos,
nem
entenda com o seu coração,
nem
se converta e seja sarado.
Is
6:11 Então disse eu:
Até
quando Senhor?
E
respondeu:
Até
que sejam desoladas as cidades
e
fiquem sem habitantes,
e
as casas sem moradores,
e
a terra seja de todo assolada.
Is
6:12 E o SENHOR afaste dela os homens,
e
no meio da terra seja grande o desamparo.
Is
6:13 Porém ainda a décima parte ficará nela,
e
tornará a ser pastada;
e
como o carvalho, e como a azinheira,
que
depois de se desfolharem,
ainda
ficam firmes,
assim
a santa semente será a firmeza dela.
Santo, santo, santo é o Senhor dos
Exércitos. A santidade de Deus envolve uma perfeição moral e uma grandeza transcendente.
Na verdade somente Deus é santo. Nós fomos feitos à sua imagem e à sua
semelhança, portanto também “podemos” ser santos, mas jamais perfeitos em
santidade.
Por isso que Deus nos pede para sermos
santos – Lv 11:45. Como nos pede para sermos perfeitos e andarmos em sua luz. Obviamente
que guardadas as devidas proporções humanas e divina.
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