segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
segunda-feira, dezembro 01, 2014
Jamais Desista
Isaías 4:1-6 - A SALVAÇÃO POR MEIO DO DESCENDENTE DO SENHOR NAQUELE DIA
Estamos
no livro de Isaías e já estamos no capítulo 4, na parte II. Nós nos encontramos
aqui:
Parte
II – A MENSAGEM DE JULGAMENTO E RESTAURAÇÃO PREGADA POR ISAÍAS – 1:2 a 6:13.
Como
já falamos, esses capítulos – do 1 ao 6 - fornecem um resumo das profecias de
Isaías. Ele proferiu palavras de julgamento contra Israel e Judá, mas também
forneceu a esperança de restauração após o exílio.
Também
já dividimos essa segunda parte em três blocos:
A.
Julgamento
e restauração à retidão e à justiça (1:2-2.5) – com suas subdivisões: 1.
Demanda contra a impiedade e a injustiça (1.2-31) – já vista. 2. A justiça e a retidão futuras de Sião (2.1-5) – já vista.
B.
Julgamento
e restauração naquele dia (2.6-4.6) – com suas subdivisões: 1. Orgulho e sincretismo naquele dia (2.6-22)
– já vista. 2. Os lideres de
Jerusalém naquele dia (3.1-15) – já
vista. 3. As mulheres altivas naquele dia (3.16-4.1) – continuaremos a ver agora.4. O Renovo do Senhor naquele dia (4.2-6)
– veremos agora.
C.
Julgamento
que leva à restauração (5.1-6.13) – com suas subdivisões: 1. O cântico da vinha (5.1-7) 2. Os ais
contra o povo de Deus (5.8-30) 3. A missão de Isaías de julgamento e
restauração (6.1-13)
B. Julgamento e
restauração naquele dia (2.6-4.6) – continuação.
Como
já dissemos, essa porção do resumo da mensagem de Isaías consiste de oráculos
reunidos pelo tema "naquele dia" (2.11,17,20; 3.7,18; 4.1-2), isto é,
o "Dia do SENHOR" (13.6,9). Esse será um dia de julgamento severo
(2.6-4.1), mas também trará imensuráveis bênçãos para o povo de Deus (4.2-6).
3. As mulheres
altivas naquele dia (3.16-4.1) – continuação.
Nós
tínhamos falado que toda temática por enquanto tem sido feita com relação ao
“naquele dia” e aqui, a partir do vs. 3:16 até 4:1, estamos vendo as mulheres
sendo citadas, numa geração de líderes e de homens corrompidos.
Dissemos
também, finalizando o capítulo 3, que o Senhor traria terríveis desgraças a
essas mulheres (vs. 3:24). No dia do Senhor, as mulheres seriam privadas de
recursos e ficariam sujeitas a horrores. Até mesmo as portas de Jerusalém serão
personificadas – chorarão e estarão de luto - como se juntando ao lamento pelo
seu julgamento iminente (cf. 3:26; SI 24.7).
O
verso primeiro do capítulo 4 fala do desespero delas, das mulheres, que sete
delas lançarão mão de um só homem para se lhe retirar-lhes o opróbrio. A
explicação para a raridade dos homens está no capítulo anterior no verso 25 – “os teus homens cairão à espada, e os teus
valentes na guerra”.
Se
os homens e os valentes cairão, quem ficará para que sete delas o procurem numa
proporção assustadora?
4. O Renovo do Senhor
naquele dia (4.2-6).
Dos
versos de 2 a 6, vemos que Isaías procurou dar equilíbrio às suas duras
palavras proféticas de julgamento pronunciadas no capítulo 2:6-4.1, com o modo
como a salvação deveria vir ao povo de Deus num dia, no futuro, conhecido como
dia do Senhor, por meio do Renovo, o grande filho de Davi.
Este
renovo – o descendente - vem sendo acompanhado desde Gênesis até chegarmos a
ele, o Cristo, no Novo Testamento. Conforme o evangelho de Lucas, são 77
gerações, que compreendem aproximadamente uns 4.000 anos de história humana.
É
com a frase “Naquele dia” que se inicia o verso 2, que do 2 ao 6, irá falar do
Renovo do Senhor:
Renovo
é um título metafórico para o filho de Davi, o Messias, que promoveria a
restauração do povo de Deus que voltaria do exílio (veja 11:1-5; 53:2).
De
Zorobabel, inclusive, até Jesus Cristo, inclusive, são 21 gerações, desde o
pós-exílio, passando pelos aproximadamente 400 anos proféticos, até se chegar
em Cristo. Veja o quadro acima.
O
Novo Testamento explica que Jesus é o filho de Davi que traz salvação eterna
àqueles que têm fé nele (veja Jr 23:5; Zc 3:8; Jo 15:1-8).
Toda
a Bíblia é cristocêntrica e o que vemos é a serpente perseguindo a semente da
mulher em todas as gerações desde Abel e Caim até chegar-se em Cristo, quando
os filhos de Raquel, em Ramá, morreram por ordem de Herodes que, sendo do
diabo, perseguia o Messias: “Ouviu-se um
clamor em Ramá, pranto, [choro] e grande lamento; era Raquel chorando por seus
filhos e inconsolável porque não mais existem.” - Mt 2:18; Jr 31:15.
A
glória de Deus é a mostra do seu brilho e maravilha em sua providência geral e
redenção: O Messias seria a mostra inicial de sua glória (3:8; 4:5; 6:3, 11:10;
40:5; 42:8,12; 43:7; 48:11; 58:8; 59:19; 66:18,19) para os que seriam salvos, e
fogo eterno de juízo para os demais.
O
remanescente fiel sobreviveria ao exílio e voltaria para a Terra Prometida: Os
que voltassem seriam consagrados a Deus, o Santo de Israel, que estabeleceria a
sua santa morada entre o seu povo (57:15) na nova terra (11:9; 27:13; 65:25;
66:20):
-
Os nomes daquele que entram nesse novo mundo estavam escritos no livro da vida
e jamais seriam apagados (Ex 32:32-33; SI 69:28; Dn 12:1; MI 3:16; Ap 20:12):
O
Senhor limpará as filhas de Sião e Jerusalém da culpa de sangue no meio dela
com seu Espírito de justiça e com o seu Espírito purificador, ou, literalmente
"que queima". Trata-se de uma metáfora do julgamento de Deus (1:31;
10:17; 30:27; 42:25) que consome o rebelde e purifica o fiel. O mesmo se dá com
a pregação do evangelho que é para o eleito salvação, mas para o perdido,
condenação, pois ele a rejeita sempre.
E
quem são os eleitos e quem são os perdidos? A execução da justiça de Deus é
prerrogativa dele que será justo e jamais se contraditará. O fato é que no
final, quando tudo estiver consumado, teremos os salvos – eleitos – e os
perdidos.
Daí,
se haverá perdidos, onde eles se encontram agora mesmo? Ora, vivendo entre nós,
como na parábola do joio e do trigo, sendo os perdidos o joio.
Quais
foram as expectativas de João Batista com relação ao Espírito Santo no batismo
de Jesus? Muitas, como se vê nos evangelhos.
Por
exemplo, em Lc 3:16,17, ele, João, disse, em Lucas que na verdade ele estava
batizando com água, mas que ali, estava aquele que era mais poderoso do que
ele, do qual não seria digno de desatar a correia das suas alparcas. Sobre ele,
João ainda disse: esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. E ainda
mais: ele tem a pá na sua mão; e limpará a sua eira, e ajuntará o trigo no seu
celeiro, mas queimará a palha com fogo que nunca se apagará.
A
redenção futura é uma recriação na qual todas as coisas no céu e na terra
(40:26; 42:5; 45:12,18; 57:16) serão renovadas:
O
processo de redenção recriativa – ver BEG - teve início com a restauração do
exílio, mas chega aos estágios finais na obra de Cristo (Jo 1:1-3; 2Co 4:6;
5:17) - especialmente nos novos céus e na nova terra nos quais todos os
redimidos um dia se juntarão à nova Jerusalém (Ap 3:12; 21:1-3):
A
nuvem e o fogo aqui lembrados são símbolos da presença protetora de Deus para
os seus eleitos, como no mar Vermelho (Êx 13:20-22), no tabernáculo (Êx
40:34-38) e no deserto (Nm 9:15-23). Aqui ela simboliza a cobertura protetora
de Deus sobre o monte Sião restaurado e santificado - 2:2.
Já,
o fogo, vs. 4, pode ser usado como uma expressão do julgamento de Deus (1:7,31;
5:24; 26:11; 33:11,14; 47:14; 64:2; 65:5; 66:15-16,24) em contraste com o
símbolo de sua bendita presença (v: 5; 43 2; cf: Êx 24:17; Dt 4:24; 9:3; 2Sm
22:9; SI 18:8; Hb 12:29), como também, pode significar proteção, calor e
conforto diante das trevas e do frio da noite.
Is
4:1 E sete mulheres
naquele dia
lançarão mão de um
homem, dizendo:
Nós
comeremos do nosso pão,
e
nos vestiremos do que é nosso;
tão-somente
queremos ser chamadas pelo teu nome;
tira
o nosso opróbrio.
Is 4:2 Naquele dia
o renovo do SENHOR
será cheio de beleza e de glória;
e o
fruto da terra excelente e formoso
para
os que escaparem de Israel.
Is 4:3 E será que aquele que for
deixado em Sião,
e ficar em
Jerusalém, será chamado santo;
todo
aquele que estiver inscrito
entre
os viventes em Jerusalém;
Is 4:4 Quando o Senhor lavar a
imundícia das filhas de Sião,
e limpar o sangue
de Jerusalém, do meio dela,
com
o espírito de justiça, e com o espírito de ardor.
Is 4:5 E criará o SENHOR sobre
todo o lugar do monte de Sião,
e sobre as suas
assembleias,
uma
nuvem de dia e uma fumaça,
e um
resplendor de fogo flamejante de noite;
porque
sobre toda a glória haverá proteção.
Is 4:6 E haverá um tabernáculo
para sombra contra
o calor do dia;
e para refúgio e
esconderijo contra a tempestade e a chuva.
Em
Cristo Jesus, essa nuvem de dia e fumaça e resplendor de fogo chamejante de
noite se cumprem na sua pessoa, por meio do Santo Espírito Santo que ele nos
concedeu até a sua volta.
Em
contraste com as fraudes humanas (28:15,17), o Senhor já providencia, por meio
do Espírito de Deus, para todo o seu povo proteção duradoura contra todo
perigo, quer seja de dia, quer seja de noite.
Cristo
não nos trouxe proteção parcial, mas completa se bem que vivemos a fase do
“ainda não” e andamos por fé e não por vista, durante o “já”. A segurança, que
já é completa em nós por Cristo, atingirá a plenitude – não mais dependerá da
fé - quando Cristo voltar em glória (25:4; cf: SI 14:6; 46:1; 62:7, 94
22). Ele é o esconderijo e a proteção
permanente, em contraste com qualquer abrigo temporário que possa existir (1:8;
cf: SI 31:20).
...
domingo, 30 de novembro de 2014
domingo, novembro 30, 2014
Jamais Desista
Isaías 3:1-26 - ISAIAS FALA DOS JULGAMENTOS DE JUDÁ, DE JERUSALÉM E DAS FILHAS DE SIÃO.
Estamos no livro de Isaías e já estamos na
parte II. Nós nos encontramos aqui:
Parte II – A MENSAGEM DE JULGAMENTO E RESTAURAÇÃO
PREGADA POR ISAÍAS – 1:2 a 6:13.
Como já falamos, esses capítulos – do 1 ao
6 - fornecem um resumo das profecias de Isaías. Ele proferiu palavras de
julgamento contra Israel e Judá, mas também forneceu a esperança de restauração
após o exílio.
Também já dividimos essa segunda parte em
três blocos:
A.
Julgamento
e restauração à retidão e à justiça (1:2-2.5) – com suas subdivisões: 1.
Demanda contra a impiedade e a injustiça (1.2-31) – já vista. 2. A justiça e a retidão futuras de Sião (2.1-5) – já vista.
B.
Julgamento
e restauração naquele dia (2.6-4.6) – com suas subdivisões: 1. Orgulho e sincretismo naquele dia (2.6-22) –
já vista. 2. Os lideres de Jerusalém
naquele dia (3.1-15) – veremos agora.
3. As mulheres altivas naquele dia (3.16-4.1) – veremos agora.4. O Renovo do Senhor naquele dia (4.2-6)
C.
Julgamento
que leva à restauração (5.1-6.13) – com suas subdivisões: 1. O cântico da vinha (5.1-7) 2. Os ais contra
o povo de Deus (5.8-30) 3. A missão de Isaías de julgamento e restauração
(6.1-13)
B. Julgamento e restauração naquele dia (2.6-4.6) – continuação.
Como já dissemos, essa porção do resumo da
mensagem de Isaías consiste de oráculos reunidos pelo tema "naquele
dia" (2.11,17,20; 3.7,18; 4.1-2), isto é, o "Dia do SENHOR"
(13.6,9). Esse será um dia de julgamento severo (2.6-4.1), mas também trará
imensuráveis bênçãos para o povo de Deus (4.2-6).
2. Os lideres de Jerusalém naquele dia (3.1-15)
É o Senhor, o Senhor dos Exércitos, que
tirará de Jerusalém e de Judá:
·
O
sustento e o apoio.
·
A
todo o sustento de pão e a todo o sustento de água.
·
O
poderoso, e o homem de guerra.
·
O
juiz, e o profeta.
·
O
adivinho, e o ancião.
·
O
capitão de cinqüenta, e o homem respeitável.
·
O
conselheiro, e o sábio entre os artífices.
·
O
eloquente orador.
É do Senhor que nos vem todas as bênçãos! Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá
do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra
de mudança! (Tiago 1:17), por isso que o Senhor abomina os orgulhosos e é
por isso que Isaías confrontou o fracasso dos líderes de Jerusalém
primeiramente relatando os julgamentos que viriam contra eles no dia do Senhor
(v. 7), misturados com algumas acusações (vs. 1-12), e então encerrando com o
cenário de um tribunal celeste no qual são feitas sérias acusações (vs. 13-15).
Não era necessário muita coisa da parte
deles, mas tão somente reconhecerem que toda boa dádiva vem de Deus e se tornar
mais humano com seu semelhante. No entanto, as caóticas condições do julgamento
futuro resultariam em falta de pão e água. O Senhor julgaria todos os diversos
líderes corruptos nos quais o povo havia se apoiado.
A corrupção visava, e ainda visa hoje, apenas
o sustento de um egoísmo desenfreado e caótico às custas do nosso próximo.
A liderança tradicional dos mais velhos
seria destruída pelo fato de homens jovens, sem experiência, serem compelidos a
assumir a liderança. O colapso de Judá viria na forma de caos social: ricos
contra pobres, jovens contra idosos, o vil contra o nobre – vs 5.
Numa tocante hipérbole – vs 6 e 7 -, o
profeta descreve o julgamento por vir como algo tão terrível que os líderes
seriam escolhidos simplesmente pelo lato de terem roupas para vestir — mas
esses próprios lideres reconheceriam quão pouca ajuda tinham a oferecer.
A presença forte de Deus tem duas consequências
imediatas. Derrete a cera e esta se derrama diante de sua presença, o que é, de
fato muito bom, mas também, endurece o barro, tornando-o imprestável. Judá fora
abençoada com a presença especial de Deus no templo, mas essa bênção
intensificou a severidade do julgamento de Deus pela rebelião do povo (cf. Am
3.2).
Quem somos nós contra o Senhor? Se ele se
manifesta, o que haveremos de fazer? No vs 8, Jerusalém e Judá estão caídas
porque desafiaram a gloriosa presença do Senhor. Os seus rostos agora
testificavam contra eles o que é um sinal claro de sua rebeldia e ao orgulho.
Os judeus estavam tão destituídos de vergonha quanto os habitantes de Sodoma.
Então a palavra menciona um “Ai”, um termo que introduz uma terrível ameaça (v. 11;
6.5; 24.16). “Ai da sua alma! Porque fazem mal a si mesmos.” – é assim mesmo,
parece até que somos possessos de espíritos malignos, de diabos que se aproveitam
e se alimentam de nossos pecados. Quanto mais pecamos, mais se saciam e mais
somos arruinados e fazemos mais mal a nós mesmos. Depois, não entendemos porque
agimos assim.
Sempre há os remanescentes, àqueles que
ainda não haviam violado declaradamente a aliança, não deixariam de ver o fruto
de sua fidelidade. Até nos filmes, na história e em todo lugar, sempre há
remanescentes ou aqueles que não dobram os seus joelhos diante de Baal – I Re
19:18.
No vs 12, sob condições normais, os homens
mais velhos e sábios normalmente governariam em Israel, mas a rebelião contra
Deus obrigaria a nação a aceitar a liderança de jovens néscios e das mulheres
altivas (veja 3.16).
Isso também nos parece semelhante ao que
vemos em nosso país e no mundo de hoje onde adultos infantilizados, imaturos, sem
temor a Deus, com ar de intelectualidade, governam sobre nós. “Minorias” (não
se tratam de aspectos sociais relacionadas aos pobres, aos injustiçados, aos
órfãos e às viúvas, mas portadoras de venenos de alma e de espírito) impondo às
maiorias suas opções imorais e ainda prevalecendo contra todos.
O bom-senso resolveu tirar férias no mundo!
As ideias de hoje são esquisitas, aberrantes, imorais, levianas e aplaudidas de
pé por uma população que também está sem referência alguma de Deus.
Somos uma geração podre, de pensamentos
podres, de músicas podres, que revelam uma alma que não cresceu, birrenta,
cheia de manias, trejeitos e costumes vis. Como já falamos, sempre há os
remanescentes e Deus os tem preservado, mesmo nessa época que nada diferenciava
dos tempos de Isaias.
No futuro, não muito distante, as gerações
olharão para trás e analisando a nossa história verá que regredimos moral e
intelectualmente e passamos a ser semelhantes à Sodoma e à Gomorra.
Isaías descreve de maneira explícita o cenário
da sala do tribunal celeste na qual ele havia recebido os julgamentos e
acusações anteriores. Aqui, de maneira dramática, ele proclama as acusações da
corte.
O juiz divino fez acusações contra os
líderes de Israel por terem feito o povo se desviar. Os abusos dos líderes de
Judá foram especialmente visíveis nos maus tratos que os pobres sofreram.
Aqui a responsabilidade cai mais sobre a
liderança. Não será isso também o que acontece conosco nos dias atuais? Nossas lideranças
se esqueceram do Deus das bênçãos e foram atrás somente das bênçãos, e, no
caminho, encontraram o diabo que as enganou e não voltaram mais.
Toda temática por enquanto tem sido feita
com relação ao “naquele dia” e aqui, a partir do vs 16 até 4:1, veremos as
mulheres sendo citadas, numa geração de líderes e de homens corrompidos.
Elas estarão também altivas naquele dia. A
menção de mulheres à testa do governo em 3.12, assim como o foco repetido no
dia do Senhor – “naquele dia” (3.18; 4.1), levaram o profeta a pronunciar, da
parte de Deus, esse oráculo contra as mulheres orgulhosas e ricas de Judá (cf.
Am 4:1-3).
Elas compartilhavam a maior parte da culpa
de viver à custa dos outros. Seus adornos exteriores refletiam a atitude interior
de orgulho (1 Pe 3.3-4) e não de beleza e charme naturais aos seus maridos.
Is 3:1 Porque, eis que o Senhor, o
SENHOR dos Exércitos,
tirará
de Jerusalém e de Judá o sustento e o apoio;
a
todo o sustento de pão e a todo o sustento de água;
Is
3:2 O poderoso, e o homem de guerra, o juiz, e o profeta,
e
o adivinho, e o ancião,
Is
3:3 O capitão de cinqüenta, e o homem respeitável,
e
o conselheiro, e o sábio entre os artífices, e o eloquente orador.
Is
3:4 E dar-lhes-ei meninos por príncipes,
e
crianças governarão sobre eles.
Is
3:5 E o povo será oprimido; um será contra o outro,
e
cada um contra o seu próximo;
o
menino se atreverá contra o ancião,
e
o vil contra o nobre.
Is
3:6 Quando alguém pegar de seu irmão na casa de seu pai,
dizendo:
Tu tens roupa, sê nosso governador,
e
toma sob a tua mão esta ruína;
Is
3:7 Naquele dia levantará este a sua voz, dizendo:
Não
posso ser médico, nem tampouco há em minha casa pão,
ou
roupa alguma; não me haveis de constituir
governador
sobre o povo.
Is
3:8 Porque Jerusalém está arruinada, e Judá caída;
porque
a sua língua e as suas obras são contra o SENHOR,
para
provocarem os olhos da sua glória.
Is
3:9 O aspecto do seu rosto testifica contra eles;
e
publicam os seus pecados, como Sodoma;
não
os dissimulam. Ai da sua alma!
Porque
fazem mal a si mesmos.
Is
3:10 Dizei ao justo que bem lhe irá;
porque
comerão do fruto das suas obras.
Is
3:11 Ai do ímpio! Mal lhe irá; porque se lhe fará
o
que as suas mãos fizeram.
Is
3:12 Os opressores do meu povo são crianças,
e
mulheres dominam sobre ele; ah, povo meu!
Os
que te guiam te enganam, e destroem o caminho
das
tuas veredas.
Is
3:13 O SENHOR se levanta para pleitear,
e
põe-se de pé para julgar os povos.
Is
3:14 O SENHOR entrará em juízo contra os anciãos do seu povo,
e
contra os seus príncipes;
é
que fostes vós que consumistes esta vinha;
o
espólio do pobre está em vossas casas.
Is
3:15 Que tendes vós, que esmagais o meu povo
e
moeis as faces dos pobres?
Diz
o Senhor DEUS dos Exércitos.
Is 3:16 Diz ainda mais o SENHOR:
Porquanto
as filhas de Sião se exaltam, e andam com o pescoço
erguido,
lançando olhares impudentes;
e
quando andam, caminham afetadamente,
fazendo
um tilintar com os seus pés;
Is
3:17 Portanto o Senhor fará tinhoso o alto da cabeça
das
filhas de Sião, e o SENHOR porá a descoberto
a
sua nudez,
Is
3:18 Naquele dia tirará o Senhor os ornamentos dos pés,
e
as toucas, e adornos em forma de lua,
Is
3:19 Os pendentes, e os braceletes, as estolas,
Is
3:20 Os gorros, e os ornamentos das pernas, e os cintos
e
as caixinhas de perfumes, e os brincos,
Is
3:21 Os anéis, e as jóias do nariz, Is 3:22 Os vestidos de
festa,
e os mantos, e os xales, e as bolsas.
Is
3:23 Os espelhos, e o linho finíssimo, e os turbantes,
e
os véus.
Is
3:24 E será que em lugar de perfume haverá mau cheiro;
e
por cinto uma corda;
e
em lugar de encrespadura de cabelos, calvície;
e
em lugar de veste luxuosa, pano de saco;
e
queimadura em lugar de formosura.
Is
3:25 Teus homens cairão à espada e teus poderosos na peleja.
Is
3:26 E as suas portas gemerão e prantearão;
e
ela, desolada, se assentará no chão.
O Senhor traria terríveis desgraças a essas
mulheres (v. 24). No dia do Senhor, as mulheres seriam privadas de recursos e
ficariam sujeitas a horrores. Até mesmo as portas de Jerusalém são
personificadas – chorarão e estarão de luto - como se juntando ao lamento pelo seu
julgamento iminente (cf. SI 24.7).
...
sábado, 29 de novembro de 2014
sábado, novembro 29, 2014
Jamais Desista
Isaías 2:1-22 - PALAVRA QUE, EM VISÃO, VEIO A ISAÍAS...
Estamos no livro de Isaías e já estamos na
parte II. Nós nos encontramos aqui:
Parte II – A MENSAGEM DE JULGAMENTO E
RESTAURAÇÃO PREGADA POR ISAÍAS – 1:2 a 6:13. Como já falamos, esses capítulos – do 1 ao
6 - fornecem um resumo das profecias de Isaías. Ele proferiu palavras de
julgamento contra Israel e Judá, mas também forneceu a esperança de restauração
após o exílio.
A.
Julgamento
e restauração à retidão e à justiça (1:2-2.5) – com suas subdivisões: 1.
Demanda contra a impiedade e a injustiça (1.2-31) – já vista. 2. A justiça e a retidão futuras de Sião (2.1-5) – veremos agora.
B.
Julgamento
e restauração naquele dia (2.6-4.6) – com suas subdivisões: 1. Orgulho e sincretismo naquele dia (2.6-22) –
também iniciaremos agora. 2. Os
lideres de Jerusalém naquele dia (3.1-15) 3. As mulheres altivas naquele dia
(3.16-4.1) 4. O Renovo do Senhor naquele dia (4.2-6)
C.
Julgamento
que leva à restauração (5.1-6.13) – com suas subdivisões: 1. O cântico da vinha (5.1-7) 2. Os ais contra
o povo de Deus (5.8-30) 3. A missão de Isaías de julgamento e restauração
(6.1-13)
A. Julgamento e restauração à retidão e à justiça (1:2-2.5) –
continuação.
Como já dissemos, a repetida preocupação
desses versículos é o julgamento contra a falta de retidão e justiça em
Jerusalém e a restauração delas na cidade após o julgamento.
2. A justiça e a retidão futuras de Sião (2.1-5).
Para equilibrar a sua demanda contra a
iniquidade e a injustiça, Isaías acrescenta a garantia de um futuro glorioso
para Sião, quando a retidão e a justiça estariam não apenas presentes na
cidade, mas também transbordariam para as nações.
No capítulo primeiro, Isaías começa com a
sua visão que ele teve, falando assim de todo o livro, com seus 66 capítulos. Aqui
no capítulo segundo, Isaías novamente fala da palavra que veio a ele em visão,
mas agora destinada a Judá e Jerusalém especificamente.
Ela vai falar dos últimos dias. Embora estejamos
vivendo atualmente nos últimos dias que começaram com Cristo Jesus e também
estamos vivendo o reino de Deus anunciado pelo Senhor, muitas das coisas
anunciadas não estão tendo o seu cumprimento.
De fato, estamos no tempo do “já”, nos
últimos dias onde Cristo reina absoluto, no entanto, também estamos na fase do “ainda
não”, por isso que vivemos pela fé e não devemos recuar jamais.
O profeta falou do monte do templo pois ele
era o ponto central da capital do reino do Senhor que, um dia, seria exaltado
acima de todos os outros reinos (11.9; 65.11,25; 66.20).
O monte Sião reproduzia o reino celestial e
era um prenúncio da Jerusalém celestial, que descerá à terra quando a História
chegar à sua consumação em Cristo. O povo de Deus chega agora diretamente a
essa realidade celestial por meio do sacerdócio do Senhor Jesus nos céus (veja
Hb 9.23-24; 12.22-24), mas pela fé.
Quando Cristo retornar, a nova Jerusalém
descerá dos céus e será o centro dos novos céus e da nova terra (Ap 21.1-4). Isso
estamos aguardando há mais de 2000 anos e muitos tem se desanimado por causa da
aparente demora.
Os montes, em especial o Monte Sião, não é
exclusividade dos cristãos, pois os pagãos – vs 2 - também adoravam e continuam
a adorar seus deuses em santuários nas montanhas.
Ao descrever Sião dessa maneira, Isaías
indicava que o Deus de Israel, que é adorado no monte Sião, estabeleceria a si
mesmo aos olhos de todas as raças e nações como o único Deus vivo e verdadeiro.
Maranata!
Em Cristo muitos gentios já adoram o
Senhor, e ele será universalmente reconhecido quanto Cristo voltar. Povos de
nações gentias incentivarão uns aos outros a adorarem a Deus com coração
regenerado. A lei de Deus será observada pelo seu povo na restauração e, assim,
a justiça será estabelecida.
Além disso, no tempo da restauração, os
judeus e os gentios de todas as nações que escaparam do julgamento de Deus,
observarão essa lei juntos (veja 11.9-12; 27.13; 56.3,6-8; 65.25; 66.19-24).
Essa profecia começou a ser cumprida na
expansão do reino de Deus pelas nações gentias por meio do evangelho de Cristo
no período do Novo Testamento e alcançará a plenitude no domínio universal do
reino quando Cristo voltar.
No verso 4 diz que ele julgará e corrigirá
muitos povos e assim entendemos que o Senhor governará sobre as nações e seu
reino se estenderá por toda a terra e promoverá a paz entre as nações. Na verdade,
o Senhor já governa e reina, mas o mundo parece não reconhecê-lo e o Senhor faz
questão de se manter nessa fase como que distante de tudo isso. As nações e os
reinos da terra se sentem livres, como se fossem realmente donos de tudo e não
precisam dar satisfações a qualquer um, antes aos seus próprios deuses.
Esse governo sobre todas as nações foi o
propósito da vinda de nosso Senhor Jesus (Lc 2.14). Quando ele julgar as nações
como Rei e Senhor, em vez de os implementos agrícolas serem transformados em
armas de guerra (Jl 3:10), o governo do Senhor terminará pondo um fim
definitivo em toda guerra.
Hoje execuções de cristãos e de quem é
contra suas crenças são exibidas, ao vivo, de forma terrifica diante da
Internet e das câmeras de TV de todo mundo, como que passando um recado para
quem puder ouvir de que ali, naquele lugar, não é Deus, nem Cristo que governa,
mas as suas armas e força.
No verso 5, a luz significa bênção,
presença e revelação de Deus (9.2; 30.26; 42.6,16; 58.8,10; 60.1,3). O Senhor é
a luz na bênção e no julgamento (10.17; 45.7; 60.19-20; cf. Jo 1.4; 8.12). As
pessoas que trocam a luz de Deus pelas trevas de suas próprias mentes corrompidas
(5.20; 8.20) experimentarão o seu julgamento e viverão nas trevas da separação
de Deus (5.30; 13.10; 50.11; 59.9; cf. Jo 3.19-20).
Todos nós que estamos em Cristo de todo o
mundo sofremos hoje com tanta violência barata e tanta ignorância e adoração a
deuses estranhos. O mundo nos parece entregue a si mesmo ou ao caos.
Essa porção do resumo da mensagem de Isaías
consiste de oráculos reunidos pelo tema "naquele dia" (2.11,17,20;
3.7,18; 4.1-2), isto é, o "Dia do SENHOR" (13.6,9). Esse será um dia
de julgamento severo (2.6-4.1), mas também trará imensuráveis bênçãos para o
povo de Deus (4.2-6).
Bênçãos para os que são da paz e de Cristo
e dores para os que insistem teimosamente em continuarem sua vidas do seu jeito
rejeitando totalmente o conhecimento do Santo.
1. Orgulho e sincretismo naquele dia (2.6-22)
Isaías faz a apresentação inicial do
julgamento do dia do Senhor declarando que Deus tratará duramente o orgulho e o
sincretismo disseminados pela terra.
Veremos nesse capítulo que Isaías:
·
Reconhece,
primeiramente, a sentença de Deus contra Judá (v. 6a).
·
Enumera,
depois, as acusações (vs. 6b-8).
·
Anuncia,
em seguida, a sentença mais uma vez (v. 9).
·
Faz,
finalmente, a ligação com uma elaborada descrição do dia do Senhor (vs. 10-22).
Como podemos observar nos versos de 6 a 8,
o sincretismo e o orgulho foram a causa da ruína deles que, consequentemente,
os levaram à sentença dos vs. 6,9.
Isaías confessa a Deus que entendia a realidade
desse julgamento por vir e além disso entendia que Deus tinha abandonado o seu
povo mesmo para que sofresse na mão de outras nações porque o povo o havia
abandonado em primeiro lugar (cf. II Cr 12:5).
Romanos 1 nos diz por que Deus nos entrega
a nós mesmos, às nossas paixões e às nossas vontades, simplesmente porque,
primeiramente o rejeitamos, o abandonamos. Como é que podemos viver assim
contra Deus?
O Senhor ordenara a Israel que evitasse
todos os tipos de influência pagã (Lv 19.26; Dt 18.10-11) e as alianças
militares com gentios ou à adoção de suas práticas religiosas, no entanto, eles
tinham se enchido da corrupção do Oriente e tinham se tornado agoureiros como
os filisteus – vs 6.
Uma dessas causas da rejeição do Senhor que
tinha contribuído para o afastamento de Judá do serviço fiel a Deus, era devido
às riquezas (prata, ouro, tesouros,
cavalos, ídolos – vs 7,8) .
O povo confiava, desta maneira, na sua
própria força (30.16; 31.1,3) em vez de confiar no Senhor (SI 20.7; 37.17;
147.10). Isaías ridiculariza a impotência dos ídolos (2.18,20; 17.7-8; 30.22;
31.7; 37.19, 40.19-20; 41.7,22-24,28-29; 42.17; 44.9-20; 45.16,20; 46.1-2,6-7;
48.5,14; 57.13) e declara o poder do Senhor (42.8-9; 44.6-8; 45.5-6,14-15,22;
46.9-10).
Não apenas Judá seria humilhada por causa
do sincretismo (fidelidade simultânea a vários deuses), mas as nações idolatras
ao redor dela também seriam abatidas.
Dos versos de 10 a 22, Deus irá trabalhar
com o orgulho e o sincretismo mencionados em 2:6-9 por meio de um severo
julgamento no dia do Senhor.
A repetição desse refrão nos vs. 10,19,21
tanto divide esse material em seções quanto o reúne numa unidade coerente. Por
meio desse julgamento, Deus será exaltado como supremo e os pecadores serão
apropriadamente humilhados pelo seu sincretismo e orgulho.
Só o Senhor será exaltado naquele dia, diz
o vs 11, o dia do Senhor. Um dia que descreve qualquer dia no futuro no qual
Deus intervirá de maneira dramática para destruir seus inimigos e para abençoar
o seu povo fiel que o aguarda.
Diante do julgamento de Deus, as pessoas
podem procurar refúgio, mas ninguém consegue realmente se esconder dele. É o
que vemos também no trecho do livro de Apocalipse que diz:
Apocalipse 6:15 E os reis da terra, e os
grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o
livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;
|
Apocalipse 6:16 E diziam aos montes e aos
rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado
sobre o trono, e da ira do Cordeiro;
|
Apocalipse 6:17 Porque é vindo o grande dia da
sua ira; e quem poderá subsistir?
|
Termina o capítulo no verso 22 pedindo que
nos afastemos do homem cujo fôlego está em suas narinas – fôlego que deriva de
Deus!
Is 2:1 Palavra que viu Isaías, filho de Amós,
a
respeito de Judá e de Jerusalém.
Is
2:2 E acontecerá nos últimos dias que se firmará
o
monte da casa do SENHOR no cume dos montes,
e
se elevará por cima dos outeiros;
e
concorrerão a ele todas as nações.
Is
2:3 E irão muitos povos, e dirão:
Vinde,
subamos ao monte do SENHOR,
à
casa do Deus de Jacó, para que nos ensine
os
seus caminhos, e andemos nas suas veredas;
porque
de Sião sairá a lei,
e
de Jerusalém a palavra do SENHOR.
Is
2:4 E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos;
e
estes converterão as suas espadas em enxadões
e
as suas lanças em foices;
uma
nação não levantará espada contra outra nação,
nem
aprenderão mais a guerrear.
Is
2:5 Vinde, ó casa de Jacó, e andemos na luz do SENHOR.
Is
2:6 Mas tu desamparaste o teu povo, a casa de Jacó,
porque
se encheram dos costumes do oriente
e
são agoureiros como os filisteus;
e
associam-se com os filhos dos estrangeiros,
Is
2:7 E a sua terra está cheia de prata e ouro,
e
não têm fim os seus tesouros; também a sua terra
está
cheia de cavalos, e os seus carros não têm fim.
Is
2:8 Também a sua terra está cheia de ídolos;
inclinam-se
perante a obra das suas mãos,
diante
daquilo que fabricaram os seus dedos.
Is
2:9 E o povo se abate, e os nobres se humilham;
portanto
não lhes perdoarás.
Is
2:10 Entra nas rochas, e esconde-te no pó, do terror do SENHOR
e
da glória da sua majestade.
Is
2:11 Os olhos altivos dos homens serão abatidos,
e
a sua altivez será humilhada; e só o SENHOR
será
exaltado naquele dia.
Is
2:12 Porque o dia do SENHOR dos Exércitos será contra
todo
o soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta,
para
que seja abatido;
Is
2:13 E contra todos os cedros do Líbano, altos e sublimes;
e
contra todos os carvalhos de Basã;
Is
2:14 E contra todos os montes altos, e contra todos
os
outeiros elevados;
Is
2:15 E contra toda a torre alta, e contra todo o muro fortificado;
Is
2:16 E contra todos os navios de Társis,
e
contra todas as pinturas desejáveis.
Is
2:17 E a arrogância do homem será humilhada,
e
a sua altivez se abaterá, e só o SENHOR
será
exaltado naquele dia.
Is
2:18 E todos os ídolos desaparecerão totalmente.
Is
2:19 Então os homens entrarão nas cavernas das rochas,
e
nas covas da terra, do terror do SENHOR,
e
da glória da sua majestade,
quando
ele se levantar para assombrar a terra.
Is
2:20 Naquele dia o homem lançará às toupeiras e aos morcegos
os
seus ídolos de prata, e os seus ídolos de ouro,
que
fizeram para diante deles se prostrarem.
Is
2:21 E entrarão nas fendas das rochas, e nas cavernas das penhas,
por
causa do terror do SENHOR,
e
da glória da sua majestade,
quando
ele se levantar para abalar
terrivelmente
a terra.
Is
2:22 Deixai-vos do homem cujo fôlego está nas suas narinas;
pois
em que se deve ele estimar?
O homem que tem o fôlego de vida em suas
narinas pode dizer ao que o criou - não preciso de ti, sei me virar sozinho? E como
é que devemos por nossa esperança nele, no homem? A palavra nos exorta que
devemos colocar nossa esperança não no homem que tem o fôlego de vida dado pelo
Criador, mas em Deus.
A palavra de Isaías pode e deve ser
aplicada aos reis de sua época – Uzias, Jotão, Acas, Ezequias -, com certeza,
mas que ela fala conosco no dia de hoje, sem dúvidas, fala e fala muito.