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sábado, 24 de janeiro de 2015

Isaías 58:1-13 - DEUS FALA POR ISAÍAS SOBRE O VERDADEIRO JEJUM QUE O AGRADA.




Em nossa leitura, meditação e reflexão, capítulo por capítulo, nós nos encontramos aqui no capítulo 58 e nas seguintes partes:
Parte IV – ISAÍAS E O JULGAMENTO BABILÔNICO – 40:1 – 66:24.
D. O caminho de arrependimento e restauração que Israel precisava percorrer para poder desfrutar da restauração (56:1 – 66:24).
1. A importância do sábado da justiça (56:1-58:14).
Como já dissemos, de 56:1 a 58:14, desta parte “1”, veremos a ênfase na importância do sábado da justiça, não pelo sábado em si, mas por causa da palavra de Deus e do senso da justiça. Nesses capítulos Isaías se concentrará na guarda do sábado como uma provisão de justiça e retidão de Israel.
Nós dividimos esse material em três partes principais: a. Os judeus e os gentios e o sábado e a justiça (56:1-8) – já vista; b. A divisão entre justos e ímpios em Israel (56:9-57:21) – já vimos; e, c. A necessidade de guardar o sábado como um dia de justiça (58:1-14) – veremos agora.
c. A necessidade de guardar o sábado como um dia de justiça (58:1-14).
Nós estamos seguindo a estruturação proposta pela BEG, com ligeiras adaptações, no entanto, este capítulo em especial não deveria ganhar, somente, o nome que ganhou, mas deveria ter um complemento falando do verdadeiro jejum que agrada a Deus.
Dos versos de 1 a 14, veremos o profeta falando, então, do verdadeiro jejum que agrada a Deus e da observância do sábado e a prática da justiça.
Tendo já mencionado as bênçãos concedidas aos gentios e eunucos que observavam o sábado, assim como a importância do arrependimento humilde entre os exilados, Isaías aplica esses temas diretamente aos israelitas ao chamá-los, primeiramente, a prática do verdadeiro jejum que agrada a Deus, e depois a observar o sábado de maneira correta.
O profeta é intimado por Deus a conclamar, a anunciar a plenos pulmões, com todas as suas forças e com todo o poder de sua voz, de modo alto e claro, como se fosse uma trombeta, sobre as suas transgressões e os seus pecados (Ex 19:19; 20:18; Os 8:1; I Co 14:8).
A verdade é que a hipocrisia dos israelitas acabava de ser exposta. Embora parecessem piedosos, eles não o eram. A prevista reclamação dos exilados era que eles já haviam jejuado e se humilhado, mas Deus não lhes respondera com a libertação do exílio.
O profeta, então, por pura graça divina, lhes explica por que jejuaram e nada aconteceu. Eles simplesmente estavam cuidando somente dos seus próprios interesses e sendo exigentes. Eles não estavam preocupados com os direitos dos outros ou com a justiça demonstrada a essas pessoas (cf. 1:15-17; 59:2; Os 6:4-6; Am 5:23-24; Zc 7:8-12).
Em vez de separar o dia de modo que todos pudessem se dedicar ao descanso e à adoração, eles exploravam e surravam o empregado que não trabalhava e se afligiam privando-se de alimentos e água, chamando a isso de jejum e sacrifício ao Senhor.
Não adiantava nada daquilo, pois Deus não recebe favoravelmente a oração que não é pronunciada em espírito de amor e em observância à justiça.
Deus contrastou o seu conceito de jejum com o do ímpio em Israel (1:10-15; Am 5:21-23; Mq 6:7). Deus procurava expressões de humildade e quebrantamento interiores diante deles, não devoção a rituais (cf. Mt 6:16), mas eles insistiam em cerimônias de lamento que acompanhavam o jejum (II Sm 12:16; JI 1:13,14) desacompanhadas da justiça ou do amor.
No verso 6, um exemplo do verdadeiro jejum, uma clara definição do tipo de jejum que uma nação injusta deveria fazer: seus cidadãos deveriam negar a si mesmos para resgatar o oprimido e ajudar o necessitado (cf. Jó 31:17-20; Mt 25:35-36). No entanto, o que fazemos é desprezá-los e deixá-los à mingua.
Repartir o pão com o faminto, recolher em casa os pobres desabrigados, cobrir o nu, deixar livre os oprimidos, despedaçar todo jugo são atitudes a serem praticadas e incentivadas que nos levarão – vs. 8 – ao romper da luz como a alva, à cura, à justiça e à glória do Senhor, sendo esta nossa retaguarda. A glória do Senhor é essa que nos remete à coluna de nuvem e fogo no deserto (4:5,6; Ex 13:21; 14:20).
Um jejum desses de amor e de justiça acompanhado de contrição e arrependimento pelo pecado seria um jejum verdadeiro que Deus atentaria. O glorioso reino de Deus (9:2; 60:1-3; Lc 1:78-79), então, se manifestaria com a bênção e a proteção de Deus (vs. 5; 60:1-3), com transformação (30:26), com o estabelecimento de uma nova ordem (1:21) e com a presença do Deus da glória (4:2).
Sendo assim, sem dúvidas, Deus responderia à oração (30:19; 65:24; cf. vs. 4) dizendo para nós: “Eis-me aqui!”. Pelo contrário, não adianta sacrificar-se tolamente.
Seria necessário, portanto, tirar daquele meio todo o jugo, todo dedo que ameaça, todo falar injurioso e, ato contíguo, abrir a alma ao próximo.
Seria necessário abrir-se ao outro. Vemos aqui no verso 10, um chamado a "abrir a alma" para cuidar dos necessitados (vs. 7) com uma consequente promessa de um alvorecer de uma nova era, com um brilho ainda maior (2:5; 5:30).
As promessas e bênçãos se estendem pelos vs. 11 e 12. Os restaurados do exílio careciam de recursos espirituais e econômicos para a reconstrução (veja 44:26,28; 61:2,4; Ez 36:10; Am 9:14-15; Ag 1:2-9; cf: At 15:15-17), no entanto, seus filhos (obviamente se fizessem o que está escrito no vs. 10) edificariam as antigas ruínas e levantariam os fundamentos de muitas gerações a ponto de serem chamados de reparadores de brechas e de veredas para que o povo de Deus em sua nação se tornasse habitável – vs. 12.
Is 58:1 Clama em alta voz,
                não te detenhas,
                               levanta a tua voz como a trombeta
                                               e anuncia ao meu povo a sua transgressão,
                                                               e à casa de Jacó os seus pecados.
                Is 58:2 Todavia me procuram cada dia,
                               tomam prazer em saber os meus caminhos;
                                               como se fossem um povo que praticasse a justiça
                                               e não tivesse abandonado a ordenança do seu Deus,
                                                               pedem-me juízos retos,
                                                                              têm prazer em se chegar a Deus!,
                Is 58:3 Por que temos nós jejuado, dizem eles,
                               e tu não atentas para isso?
                               por que temos afligido as nossas almas, e tu não o sabes?
                                               Eis que no dia em que jejuais,
                                                               prosseguis nas vossas empresas,
                                               e exigis que se façam todos os vossos trabalhos.
                Is 58:4 Eis que para contendas e rixas jejuais,
                               e para ferirdes com punho iníquo!
                                               Jejuando vós assim como hoje,
                                                               a vossa voz não se fará ouvir no alto.
                Is 58:5 Seria esse o jejum que eu escolhi?
                               o dia em que o homem aflija a sua alma?
                                               Consiste porventura, em inclinar o homem a cabeça
                                                               como junco e em estender debaixo
                                                               de si saco e cinza?
                                               chamarias tu a isso jejum e dia aceitável ao Senhor?
                Is 58:6 Acaso não é este o jejum que escolhi?
                               que soltes as ligaduras da impiedade,
                               que desfaças as ataduras do jugo?
                               e que deixes ir livres os oprimidos,
                               e despedaces todo jugo?
                                Is 58:7 Porventura não é também que repartas o teu pão
                                               com o faminto,
                               e recolhas em casa os pobres desamparados?
                               que vendo o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?
                Is 58:8 Então romperá a tua luz como a alva,
                               e a tua cura apressadamente brotará.
                                               e a tua justiça irá adiante de ti;
                                                               e a glória do Senhor será a tua retaguarda.
                Is 58:9 Então clamarás, e o Senhor te responderá;
                               gritarás, e ele dirá:
                                               Eis-me aqui.
                               Se tirares do meio de ti o jugo,
                                               o estender do dedo,
                                                               e o falar iniquamente;
                               Is 58:10 e se abrires a tua alma ao faminto,
                                               e fartares o aflito;
                                                               então a tua luz nascerá nas trevas,
                                                               e a tua escuridão será como o meio dia.
                Is 58:11 O Senhor te guiará continuamente,
                               e te fartará até em lugares áridos,
                                               e fortificará os teus ossos;
                               serás como um jardim regado,
                                               e como um manancial, cujas águas nunca falham.
                Is 58:12 E os que de ti procederem edificarão as ruínas antigas;
                               e tu levantarás os fundamentos de muitas gerações;
                                               e serás chamado reparador da brecha,
                                                               e restaurador de veredas para morar.
                Is 58:13 Se desviares do sábado o teu pé,
                               e deixares de prosseguir nas tuas empresas no meu santo dia;
                                               se ao sábado chamares deleitoso,
                                                               ao santo dia do Senhor, digno de honra;
                               se o honrares, não seguindo os teus caminhos,
                                               nem te ocupando nas tuas empresas,
                                                               nem falando palavras vãs;
                Is 58:14 então te deleitarás no Senhor,
                               e eu te farei cavalgar sobre as alturas da terra,
                                               e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó;
                                                               porque a boca do Senhor o disse.
Agora, no vs. 13, o jejum geral estava intimamente ligado ao sábado. O Senhor não rejeitava o ritual em si; ele era um sinal da aliança.
No entanto, a condicional atrelada ao prestígio social, ao ganho financeiro e ao poder político (33:15) era o “se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos seus próprios interesses”.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Isaías 57:1-21 - A DIVISÃO ENTRE JUSTOS E ÍMPIOS EM ISRAEL (PARA OS ÍMPIOS NÃO HÁ PAZ!).

Em nossa leitura, meditação e reflexão, capítulo por capítulo, nós nos encontramos aqui, no capítulo 57 e nas seguintes partes:
Parte IV – ISAÍAS E O JULGAMENTO BABILÔNICO – 40:1 – 66:24.
D. O caminho de arrependimento e restauração que Israel precisava percorrer para poder desfrutar da restauração (56:1 – 66:24).
1. A importância do sábado da justiça (56:1-58:14).
Como já dissemos, de 56:1 a 58:14, desta parte “1”, veremos a ênfase na importância do sábado da justiça, não pelo sábado em si, mas por causa da palavra de Deus e do senso da justiça. Nesses capítulos, Isaías se concentrará na guarda do sábado como uma provisão de justiça e retidão de Israel.
Nós dividimos esse material em três partes principais: a. Os judeus e os gentios e o sábado e a justiça (56:1-8) – já vista; b. A divisão entre justos e ímpios em Israel (56:9-57:21) – em continuação, concluiremos agora; e, c. A necessidade de guardar o sábado como um dia de justiça (58:1-14).
b. A divisão entre justos e ímpios em Israel (56:9-57:21) - continuação.
Dos versos 56:9 a 57:21, conforme falamos no capítulo anterior, estaremos vendo o justo e o ímpio em Israel. Depois de enfatizar a justiça (e o sábado) ao indicar que os gentios que mostrassem ter compromisso com esse ideal receberiam salvação, Isaías adverte que, entre os israelitas no exílio, haveriam os justos e os ímpios.
Perece o justo, mas quem se importa com isso? Assim começa este capítulo falando do arrebatamento do justo, dos compassivos, dos que andam na retidão que entrarão em paz e descansarão nas suas camas. Há um tempo determinado por Deus para esse propósito e todos os outros de sua vontade soberana!
Já não será da mesma forma com os filhos da agoureira, da linhagem da prostituta, da adúltera - uma alusão aos rituais de fertilidade dos cananeus (cf. Ez 16:3,45).
No verso 4, perguntas retóricas (27:7; 40:12) aos filhos da transgressão, à estirpe da falsidade, aos ímpios que estão cheios de sarcasmo e crítica (cf. 5:18-19; 28:9-10; 37:3). São esses que debaixo de toda árvore frondosa e “sagrada” – Dt 12:2; Ez 6:13 - sacrificavam seus filhos.
Na adoração a Moloque era praticado o sacrifício de crianças (vs. 9; cf. II Re 23:10; Sl 106:37-38; Jr 7:31; Ez 20:28,31; Mq 6:7). Ao invés de o Senhor ser o seu quinhão e a sua porção (Dt 4:19-20; 9:26; Sl 16:5; 142:5; Jr 10:16), os ídolos haviam se tornado seus parceiros de aliança, para desgraça deles.
Era bem ali, sobre os montes altos e elevados que punham o seu leito para práticas imorais e idólatras nos lugares sagrados (Os 4:13) e, também era ali, por detrás das portas e dos umbrais – vs. 8 - que colocavam seu memorial, numa espécie de aliança com a imoralidade e a luxúria.
Isso, para oferecerem ao rei - Moloque, um deus amonita (vs. 5) - óleo, tendo seu corpo sido banhado em perfumes. Eram esforços extremos que eram feitos numa área extensa para aplacar os deuses e nisso se submetiam até o Seol, ou seja, em sua idolatria e servidão religiosa, estavam dispostos a irem o máximo que podiam. O Seol aqui trata-se de uma hipérbole para expressar até que ponto essas pessoas haviam caído.
No verso 10, podemos ver que o ímpio encontrou uma vida falsa na imoralidade e na idolatria que o satisfez, que lhe concedeu renovação de suas forças, mas que, no final, levava à morte. O que adianta então essa satisfação que nos leva ao fim à morte e ao Lago de Fogo para passarmos a eternidade com o diabo e os seus anjos?
Em resposta, o Senhor se calou, mas a opção deles foi a mentira e o esquecimento com a consequente falta de temor. A justiça deles não era genuína (58:2-3; 64:6), nem suas obras aproveitáveis.
Haveriam também de clamarem, mas quem os livraria? Seus ídolos de vento? O próprio vento os levaria e um assopro os arrebataria. Somente os que confiam no Senhor é que possuirão a terra e herdarão o seu santo monte – vs. 13.
No vs. 14, Isaías lembrou Israel que um tempo de restauração estava para chegar. E num imperativo duplo, com efeito de ênfase, como em 40:1; 51:9,17; 52:1,11; 62:10; 65:1 ele dizia para aplainar, aterrar e preparar o caminho do seu povo.
Por que o Alto, o Sublime - um epíteto para o Senhor (6:1) – que habita na eternidade, cujo nome é santo também, da mesma forma, habita com o contrito e também com o abatido de espírito.
Tendo exposto a pecaminosidade dos exilados, Isaías deixa claro que Deus viveria com aqueles que humildemente se arrependessem (Sl 34:17-18; 51:17; I Pe 5:6) e estaria presente com todo aquele que caminhasse de maneira prudente diante dele (Mq 6:8). Este era o segredo, a chave para a vitória, para ser abençoado pelo Senhor e estar totalmente seguro e restaurado.
Até ao dia de hoje esse segredo de prosperidade não mudou. Somente os que se arrependerem é que serão alcançados para salvação e restauração de suas vidas.
Não seria para sempre que Deus contenderia com toda a carne, nem com ela ficaria irado por toda a eternidade – vs. 16. Em vez disso, em sua graça soberana, Deus concederia perdão e salvação para os arrependidos no exílio (54:9; 57:19; Gn 8:21-22; Sl 130:3-4) e para todos os que ouviriam a mensagem do evangelho e se arrependessem. Ela tem alcançado vidas em todas as eras e continuará a alcançar até a volta gloriosa do Senhor nas nuvens onde todo olho o verá – At 1:11; Ap 1:7.
Foi por causa de sua iniquidade e de sua avareza que o Senhor se indignou, o feriu e se escondeu. Rebelando-se ele contra o Senhor, seguiu seu próprio caminho de destruição e morte de seu coração enfermo pelo pecado.
Apesar disso, nos vs 18 e19 o Senhor promete que o sarará, que lhe dará consolação. O Senhor é o médico (30:26), o mestre (49:10) e o consolador perfeito (12:1; 40:1; Jo 14:26; 15:26). O Senhor tem visto os seus caminhos que são caminhos de morte, mas ainda assim o sarará, o guiará e o consolará.
É o Senhor quem cria o fruto dos lábios que concede a paz ao que está longe e ao que está perto, o que sara aquele que sofre com seu caminho errado, de rebeldia e de morte. Onde quer que os exilados se encontrassem, o humilde e o arrependido, entre eles, seria restaurado (At 2:39; Ef 2:13,17) para a glória de Deus.
Agora quanto aos ímpios e aos perversos – vs. 20 e 21 – são como o mar agitado que não pode estar quieto e cujas águas lançam de si lama e lodo – Jd 13 - e nada mais. O fim do ímpio em Israel é contrastado com o daqueles que humildemente haviam servido a Deus.
Is 57:1 Perece o justo, e não há quem se importe com isso;
                os homens compassivos são arrebatados,
                               e não há ninguém que entenda.
                                               Pois o justo é arrebatado da calamidade,
                Is 57:2 entra em paz; descansam nas suas camas todos
                               os que andam na retidão.
                Is 57:3 Mas chegai-vos aqui, vós os filhos da agoureira,
                               linhagem do adúltero e da prostituta.
                Is 57:4 De quem fazeis escárnio? Contra quem escancarais a boca,
                               e deitais para fora a língua?
                                               Porventura não sois vós filhos da transgressão,
                                                               estirpe da falsidade,
                               Is 57:5 que vos inflamais junto aos terebintos,
                                               debaixo de toda árvore verde, e sacrificais os filhos
                                               nos vales, debaixo das fendas dos penhascos?
                Is 57:6 Por entre as pedras lisas do vale está o teu quinhão;
                               estas, estas são a tua sorte; também a estas derramaste
                                               a tua libação e lhes ofereceste uma oblação.
                                                               Contentar-me-ia com estas coisas?
                Is 57:7 sobre um monte alto e levantado puseste a tua cama;
                               e lá subiste para oferecer sacrifícios.
                Is 57:8 Detrás das portas e dos umbrais colocaste o teu memorial;
                               pois te descobriste a outro que não a mim,
                                               e subiste, e alargaste a tua cama;
                                               e fizeste para ti um pacto com eles;
                                                               amaste a sua cama, onde quer que a viste.
                Is 57:9 E foste ao rei com óleo, e multiplicaste os teus perfumes,
                               e enviaste os teus embaixadores para longe,
                                               e te abateste até o Seol.
                Is 57:10 Na tua comprida viagem te cansaste; contudo não disseste:
                               Não há esperança; achaste com que renovar as tuas forças;
                                               por isso não enfraqueceste.
                Is 57:11 Mas de quem tiveste receio ou medo, para que mentisses,
                               e não te lembrasses de mim, nem te importasses?
                                               Não é porventura porque eu me calei,
                                                               e isso há muito tempo, e não me temes?
                Is 57:12 Eu publicarei essa justiça tua; e quanto às tuas obras,
                               elas não te aproveitarão.
                Is 57:13 Quando clamares, livrem-te os ídolos que ajuntaste;
                               mas o vento a todos levará, e um assopro os arrebatará;
                                               mas o que confia em mim possuirá a terra,
                                                               e herdarão o meu santo monte.
                Is 57:14 E dir-se-á:
                               Aplanai, aplanai, preparai e caminho,
                                               tirai os tropeços do caminho do meu povo.
                Is 57:15 Porque assim diz o Alto e o Excelso,
                               que habita na eternidade e cujo nome é santo:
                                               Num alto e santo lugar habito,
                                               e também com o contrito e humilde de espírito,
                                                               para vivificar o espírito dos humildes,
                                                               e para vivificar o coração dos contritos.
                Is 57:16 Pois eu não contenderei para sempre,
                               nem continuamente ficarei irado;
                                               porque de mim procede o espírito,
                                                               bem como o fôlego da vida que eu criei.
                Is 57:17 Por causa da iniquidade da sua avareza me indignei e o feri;
                               escondi-me, e indignei-me; mas, rebelando-se,
                                               ele seguiu o caminho do seu coração.
                Is 57:18 Tenho visto os seus caminhos, mas eu o sararei;
                               também o guiarei, e tornarei a dar-lhe consolação,
                                               a ele e aos que o pranteiam.
                Is 57:19 Eu crio o fruto dos lábios;
                               paz, paz, para o que está longe, e para o que está perto
                                               diz o Senhor; e eu o sararei.
                Is 57:20 Mas os ímpios são como o mar agitado;
                               pois não pode estar quieto,
                                               e as suas águas lançam de si lama e lodo.
                                Is 57:21 Não há paz para os ímpios,
                                               diz o meu Deus.
Novamente a declaração enfática de que para o ímpio não há paz, ou seja, não há salvação. Se não nos arrependermos de nossos pecados, estaremos como os ímpios, sem a paz do Senhor, sem a sua salvação e com nossos dias contados para passarmos a eternidade no Lago de Fogo, junto com o diabo e seus anjos, junto com o inferno e todos os ímpios.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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