O Ministério Mais de Deus, ontem (16/10/2014), fez um ato profético relacionado à unidade da igreja. "Nós seremos um no Senhor", pregou-nos ontem o Pr. Sabino. Naquele momento, aproveitando a unidade em torno da tão grande bênção que Deus estava concedendo ao Ministério Mais de Deus, fez uma aliança com todos e com o Espírito Santo:
Eu vou falar mais de Deus.
Eu vou falar menos de mim.
Eu não vou falar nada dos outros, a não ser para o outro e isso se for útil para a edificação.
Em meu livro "AS MINHAS FIRMES RESOLUÇÕES - Como penso e espero viver para a glória de Deus, com apêndice das 70 Resoluções de Jonathans Edwards", minha quarta resolução é:
Eu resolvo que jamais usarei
minha língua (palavras faladas, escritas) para difamar qualquer meu semelhante
nessa vida.
Referências bíblicas
Salmos 19:14 Sejam
agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a
tua face, SENHOR, Rocha minha e Redentor meu!
Lucas 6:28bendizeiaos que vos maldizem,
orai pelos que vos caluniam.
Tiago 4:11Irmãos, não faleismaluns dos outros. Aquele que falamaldo irmão ou julga a seu irmão falamalda lei e julga a lei; ora, se julgas
a lei, não és observador da lei, mas juiz.
I Pedro 3:9não pagandomalpormalou injúria por injúria; antes, pelo
contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de
receberdes bênção por herança.
I Pedro 3:10Pois quem quer amar a
vida e ver dias felizes refreie a língua domale
evite que os seus lábios falem dolosamente;
I Pedro 3:11aparte-se domal,
pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcançá-la.
I Pedro 3:17porque, se for da
vontade de Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do que
praticando omal.
II Pedro 2:12Esses, todavia, como
brutos irracionais, naturalmente feitos para presa e destruição, falandomaldaquilo em que são ignorantes, na
sua destruição também hão de ser destruídos,
III João 1:11Amado, não imites o que
é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele
que pratica omaljamais
viu a Deus.
Comentários:
(...)
Resolvo
então, reforçando o que já disse e está resolvido, que jamais usarei meus
lábios e escrita ou qualquer coisa para falar mal de alguém para alguém, mesmo
sendo este alguém especial ou valioso demais para mim ou o contrário, meu
inimigo mortal. Sejam, diante de Deus, o meditar de meu coração e o pronunciar
de meus lábios sempre agradáveis ao Senhor – Sl 19:14.
(...)
No capítulo 17, de João, Jesus faz uma oração intercessória, principalmente pela unidade da igreja.
Depois de dizer que era a videira verdadeira e seu Pai o agricultor e nós seus ramos, que devemos produzir frutos para sermos sempre limpos, porque os ramos que não produzem frutos são cortados para serem lançados no fogo, Jesus faz uma oração por sua glorificação, por seus discípulos e pela unidade da igreja.
Ela pode ser dividida em três partes:
1.Dos vs 1 ao 5, Jesus ora por sua própria glorificação.
2.Dos vs 6 ao 19, ele ora por seus discípulos, separando-os do restante
das pessoas terrenas.
üEles são aqueles que o Pai lhe deu especialmente (6 ao 10).
üEle pede ao Pai para protegê-los (11 ao 13).
üEle pede para mantê-los separados do mundo (14 ao 19).
3.Dos vs 20 ao 26, Jesus ora por aqueles que viriam a crer nele no futuro.
Ele pede que sejam um, como ele era com o Pai, assim, todos fossem um com ele e
o Pai; e um dia, futuramente, reunidos a ele.
Também ela é conhecida por oração sacerdotal. Nela, ele ora pelos seus discípulos, tanto aqueles que com ele estavam vivendo o presente, como por aqueles que viriam a crer nele no futuro: eu e você!
Jesus orou por Pedro, João, Tiago, por todos os outros apóstolos, e também orou e ainda ora/intercede por nós hoje. Seu desejo é que sejamos um com ele, como ele foi um com o seu Pai.
Jesus não pediu ao Pai para nos tirar do mundo, mas para sermos guardados do maligno. Passaremos por aflições, mas ele nos livrará dele, do maligno... A oração do Pai Nosso também nos fala de livrarmos do maligno...
Jo 17:1 Tendo Jesus falado estas coisas,
levantou os olhos ao céu e disse:
Pai, é chegada a hora;
glorifica a teu Filho,
para que o Filho te glorifique a ti,
Jo 17:2 assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne,
a fim de que ele conceda a vida eterna
a todos os que lhe deste.
Jo 17:3 E a vida eterna é esta:
que te conheçam a ti,
o único Deus verdadeiro,
e a Jesus Cristo,
a quem enviaste.
Jo 17:4 Eu te glorifiquei na terra,
consumando a obra que me confiaste para fazer;
Jo 17:5 e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo,
com a glória que eu tive junto de ti,
antes que houvesse mundo.
Jo 17:6 Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo.
Eram teus,
tu mos confiaste,
e eles têm guardado a tua palavra.
Jo 17:7 Agora, eles reconhecem
que todas as coisas que me tens dado
provêm de ti;
Jo 17:8 porque eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste,
e eles as receberam,
e verdadeiramente conheceram que saí de ti,
e creram que tu me enviaste.
Jo 17:9 É por eles que eu rogo;
não rogo pelo mundo,
mas por aqueles que me deste,
porque são teus;
Jo 17:10 ora, todas as minhas coisas são tuas,
e as tuas coisas são minhas;
e, neles,
eu sou glorificado.
Jo 17:11 Já não estou no mundo,
mas eles continuam no mundo,
ao passo que eu vou para junto de ti.
Pai santo,
guarda-os em teu nome,
que me deste,
para que eles sejam um,
assim como nós.
Jo 17:12 Quando eu estava com eles,
guardava-os no teu nome,
que me deste,
e protegi-os,
e nenhum deles se perdeu,
exceto o filho da perdição,
para que se cumprisse a Escritura.
Jo 17:13 Mas, agora,
vou para junto de ti
e isto falo no mundo para que eles tenham o meu gozo
completo em si mesmos.
Jo 17:14 Eu lhes tenho dado a tua palavra,
e o mundo os odiou,
porque eles não são do mundo,
como também eu não sou.
Jo 17:15 Não peço que os tires do mundo,
e sim que os guardes do mal.
Jo 17:16 Eles não são do mundo,
como também eu não sou.
Jo 17:17 Santifica-os na verdade;
a tua palavra é a verdade.
Jo 17:18 Assim como tu me enviaste ao mundo,
também eu os enviei ao mundo.
Jo 17:19 E a favor deles eu me santifico a mim mesmo,
para que eles também sejam santificados na verdade.
Jo 17:20 Não rogo somente por estes,
mas também por aqueles que vierem a crer em mim,
por intermédio da sua palavra;
Jo 17:21 a fim de que todos sejam um;
e como és tu, ó Pai,
em mim e eu em ti,
também sejam eles em nós;
para que o mundo creia
que tu me enviaste.
Jo 17:22 Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado,
para que sejam um,
como nós o somos;
Jo 17:23 eu neles,
e tu em mim,
a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade,
para que o mundo conheça
que tu me enviaste
e os amaste,
como também amaste a mim.
Jo 17:24 Pai,
a minha vontade é que onde eu estou,
estejam também comigo os que me deste,
para que vejam a minha glória que me conferiste,
porque me amaste antes da fundação do mundo.
Jo 17:25 Pai justo,
o mundo não te conheceu;
eu, porém, te conheci,
e também estes compreenderam que tu me enviaste.
Jo 17:26 Eu lhes fiz conhecer o teu nome
e ainda o farei conhecer,
a fim de que o amor com que me amaste
esteja neles,
e eu neles esteja.
A vontade do Senhor manifestada ao Pai na oração sacerdotal dizia que a sua vontade era que onde ele estivesse, estivessem também com ele os que o Pai lhe deu e isto para poderem ver a glória ao Senhor conferida porque o amor do Pai pelo filho é anterior à própria fundação do mundo.
Agora, vamos guardar nossos lábios de serem instrumentos da fofoca. Que Deus nos ajude! ...
Nós
estamos aqui, no capítulo 28, da parte
“C”, onde veremos hoje o reinado de Acaz.
PARTE
III – O REINO DIVIDIDO – 10:1 A 28:27.
C:
A deterioração decorrente da obediência superficial (25:1 - 28:27).
Como
já dissemos antes, estamos já encerrando a fase do reino dividido e passaremos
a ver a deterioração decorrente da obediência superficial que abrange a última
fase desse reino dividido os quais são os reinados de Amazias (25:1-28) – já
visto, Uzias (26:1-23) – já visto, Jotão (27:1-9) – já vimos; e, Acaz (28:1-27)
– veremos e encerraremos agora.
Vimos
também que o que há de comum neles é que não serviram a Deus de todo o coração
(veja 25:2; 26:4; 27:2), ou sejam, fizeram o que era reto, mas não com
inteireza de coração. Também veremos a derrota de Acaz diante de Israel (cf:
25:14-24; 28:6:15).
4: O reinado
de Acaz - 735-715 a.C. - (28:1-27; II Re
16:1-20).
Comparando-se
os textos de Reis e de Crônicas, veremos que o cronista segue aproximadamente o
registro de Acaz em Reis no começo (vs. 1-4, texto paralelo II Re 16:2-4) e no
final (vs. 22-27, texto paralelo II Re 16:10-11,19-20) do seu relato. Ele
também acrescenta muito material novo na parte central (vs. 5-21) usando outras
fontes que não se encontram mais disponíveis.
O
registro do rei Acaz poderia ser dividido didaticamente desta maneira:
a: O início do reinado de Acaz
(28:1-5)
b: A fidelidade do Reino do Norte
a Deus (28:6-15)
c: A infidelidade de Acaz a Deus
(28:16-25)
d: O final do reinado de Acaz
(28:26-27)
O
reinado de Acaz é contrastado nitidamente com o reinado de seu pai Jotão, e o
relato se concentra na maneira como a infidelidade levou à derrota militar.
Acaz
foi infiel ao Senhor desde o início. Ele chegou a ser corregente com Jotão, seu
pai, dos 20 aos 23 anos, de 735 a 732 a.C.
A
apostasia de Acaz foi tão grave que ele chegou a realizar sacrifício humano. Sem
escrúpulo algum, queimou a seus próprios filhos. (cf. Lv 18:21; Dt 12:31;18:10;
II Re 1 6:3; 17:17; 21:6; 23:10; II Cr 33:6; SI 106:37-38; Is 57:5; Jr 7:30-31;
19:5; 32:35; Ez 16:20-21; Mq 6:7).
O
texto hebraico (massorético) tradicional de II Re 16:3 diz "filho",
mas alguns manuscritos da Septuaginta (a tradução grega do AT) trazem
"filhos" como em Crônicas.
Como
é triste ver o reinado e a história desse perverso rei Acaz que ao contrário de
seu pai, Jotão, e de seus antepassados, Davi, perpetuou a idolatria em Judá,
chegando a colocar um altar pagão no templo em Jerusalém.
Tendo
morrido seu pai, Jotão, passou a reinar em seu lugar, seu filho Acaz. O ano era
o 17º do reinado de Peca, filho de Remalias. Quando começou a reinar tinha 20
anos e reinou por 16 anos em Jerusalém.
Como
nas demais citações de outros reis, neste caso, o autor não revela o nome de
sua mãe, como de costume. E dos reis de Judá, este é um dos 12, do total de 20
reis em Judá, que não fizeram o que era reto diante de Deus como fora os seus
pais.
A
opção de Acaz foi andar nos caminhos de que andaram os reis de Israel, chegando
ao cúmulo de sacrificar seus próprios filhos como sacrifício, conforme as
abominações dos gentios que o Senhor tinha lançado fora de diante dos filhos de
Israel. Além disso, ainda sacrificou e queimou incenso nos altos e nos
outeiros, como ainda debaixo de toda árvore frondosa.
Conforme
a BEG, o pecado de Jeroboão I – I Re 12:26-33 -, perpetuado por todos os reis
subsequentes de Israel, foi a criação de sua própria religião, que prescrevia a
adoração em Betel e Dã em vez de Jerusalém. A tristeza aqui é ver a rejeição
dos caminhos do Senhor para tentar alcançá-lo ao seu próprio jeito.
Sinceramente, nem faz isso sentido algum.
Esses
locais de adoração no norte se tornaram canais para práticas e crenças
religiosas pagãs no Reino do Norte. Do mesmo modo, Acaz introduziu um altar
estrangeiro em Jerusalém e, como Jeroboão I, oficiou os sacrifícios iniciais
nesse novo altar – vs 10-13; I Re 12:32-33. Simplesmente, Acaz desprezou tudo o
que seus pais ensinaram a ele e optou pelos maus caminhos proibidos por Deus,
conforme se fazia em Israel.
Quanto
à atrocidade do sacrifício de crianças, era praticada por algumas das nações
vizinhas de Judá, mas esse ritual hediondo era proibido pela Torá – Lv 18:21;
Dt 18:10; II Re 3:27. No entanto, Acaz não foi o único rei de Judá a sacrificar
seu próprio filho – 17:17; 21:6; 23:10; Jr 7:31; 32:35. A intenção disso era
sempre a mesma, ou seja, obter mais poder, mais força e agradar uma divindade
por troca de favores com ela. “Eu faço isso para ela e ela faz isso para mim”.
Judá,
destarte, estava se tornando indistinguível de Israel e das nações que Deus
havia expulsado para que seu povo pudesse habitar na terra. Tornou-se não em
exemplo para as demais nações, mas invejosa das outras nações.
Acaz
foi atacado e derrotado por Rezim, rei da Síria, Peca, rei de Israel, devido ao
julgamento divino sobre sua apostasia manifesta - vs 5 e 6. O profeta Isaias
interferiu nessa crise, aconselhando o indeciso Acaz a confiar no Senhor – Is
7:1-17.
Obteve
ajuda de Tiglate-Pileser, rei da Assíria, em troca de ouro e prata que se
achavam na Casa do Senhor e nos tesouros da casa do rei. Este aceitou os
presentes e atacou a Damasco, matou seu rei Rezim, tomou-a e levou cativo o seu
povo para Quir. Essa destruição da Síria foi em cumprimento às profecias de
Isaias – Is 7:16 e do profeta Amós – Am 1:5.
Depois
disso, foi Acaz, demonstrando que não confiava em Deus, para Damasco para se
encontrar com o rei da Assíria, Tiglate-Pileser – nesse, ele confiava - e viu
ali um altar que fez questão de copiar e imitar. Urias, o sacerdote fez
exatamente como lhe pedira Acaz e ao retornar já estava pronto, onde pode fazer
seus sacrifícios e usar o altar de bronze que havia sido removido de seu local
para práticas de adivinhações.
Dos
versos 9 ao 15, vemos uma mudança de foco do cronista que normalmente era
direcionado para o Reino do Sul para apontar que alguns cidadãos do Reino do
Norte deram ouvidos à repreensão profética. Essas ações contrastaram com a
apostasia de Judá nessa época. Esses acontecimentos preparavam o cenário para a
avaliação posterior de Ezequias acerca do norte e do sul.
Acaz,
simplesmente, não somente foi idólatra e praticou abominações terríveis, como
por exemplo o sacrifício de seus próprios filhos, mas foi além, pervertendo e
corrompendo o verdadeiro culto do templo, mudando seus costumes e práticas.
Acaz
finalmente morreu e foi sepultado junto a seus pais, na cidade de Davi e seu
filho, Ezequias reinou em seu lugar.
II Cr 28:1 Tinha Acaz vinte anos de idade, quando começou a reinar,
e dezesseis anos
reinou em Jerusalém;
e
não fez o que era reto aos olhos do SENHOR,
como
Davi, seu pai.
II Cr 28:2 Antes andou nos
caminhos dos reis de Israel,
e, além disso,
fez imagens fundidas a Baalins.
II Cr 28:3 Também queimou
incenso no vale do filho de Hinom,
e queimou a seus
filhos no fogo, conforme as abominações
dos
gentios que o SENHOR tinha expulsado
de
diante dos filhos de Israel.
II Cr 28:4 Também sacrificou, e
queimou incenso nos altos
e nos outeiros,
como também debaixo de toda a árvore verde.
II Cr 28:5 Por isso o SENHOR seu
Deus o entregou na mão
do rei dos
sírios, os quais o feriram,
e
levaram dele em cativeiro uma grande multidão
de
presos, que trouxeram a Damasco;
também
foi entregue na mão do rei de Israel,
o
qual lhe infligiu grande derrota.
II Cr 28:6 Porque Peca, filho de
Remalias, matou em Judá,
num só dia, cento
e vinte mil, todos homens valentes;
porquanto
deixaram ao SENHOR Deus de seus pais.
II Cr 28:7 E Zicri, homem
valente de Efraim, matou a Maasias,
filho do rei, e a
Azricão, o mordomo, e a Elcana,
o
segundo depois do rei.
II Cr 28:8 E os filhos de Israel
levaram presos de seus irmãos
duzentos mil,
mulheres, filhos e filhas;
e
também saquearam deles grande despojo,
que
levaram para Samaria.
II Cr 28:9 Mas estava ali um
profeta do SENHOR,
cujo nome era
Obede, o qual saiu ao encontro do exército
que
vinha para Samaria, e lhe disse:
Eis que,
irando-se o SENHOR Deus de vossos pais
contra Judá, os
entregou na vossa mão,
e
vós os matastes com uma raiva tal,
que
chegou até aos céus.
II Cr 28:10 E agora vós cuidais
em sujeitar a vós os filhos de Judá
e Jerusalém, como
cativos e cativas;
porventura
não sois vós mesmos culpados
contra
o SENHOR vosso Deus?
II Cr 28:11 Agora, pois,
ouvi-me, e tornai a enviar os prisioneiros
que trouxestes
cativos de vossos irmãos;
porque
o ardor da ira do SENHOR está sobre vós.
II Cr 28:12 Então se levantaram
alguns homens dentre os cabeças
dos filhos de
Efraim, a saber, Azarias, filho de Joanã,
Berequias, filho
de Mesilemote, Jeizquias, filho de Salum,
e Amasa, filho de
Hadlai, contra os que voltavam da batalha.
II Cr 28:13 E lhes disseram:
Não fareis entrar
aqui estes cativos, porque, além da nossa
culpa contra o
SENHOR, vós intentais acrescentar mais a
nossos
pecados e a nossas culpas, sendo que já
temos grande
culpa, e já o ardor da ira
está
sobre Israel.
II Cr 28:14 Então os homens
armados deixaram os cativos
e o despojo
diante dos príncipes e de toda a congregação.
II Cr 28:15 E os homens que
foram apontados por seus nomes
se levantaram, e
tomaram os cativos, e vestiram do despojo
a
todos os que dentre eles estavam nus;
e vestiram-nos, e
calçaram-nos, e deram-lhes de comer
e
de beber, e os ungiram, e a todos os que estavam
fracos
levaram sobre jumentos,
e
conduziram-nos a Jericó, à cidade das palmeiras,
a
seus irmãos.
Depois
voltaram para Samaria.
II Cr 28:16 Naquele tempo o rei
Acaz mandou pedir aos reis
da Assíria que o
ajudassem. II Cr 28:17 Porque outra vez os
edomitas
vieram, e feriram a Judá,
e
levaram presos em cativeiro.
II Cr 28:18 Também os filisteus
deram sobre as cidades da campina
e do sul de Judá,
e tomaram a Bete-Semes, e a Aijalom,
e a Gederote e a
Socó, e os lugares da sua jurisdição,
e a Timna, e os
lugares da sua jurisdição, e a Ginzo,
e os lugares da
sua jurisdição; e habitaram ali.
II Cr 28:19 Porque o SENHOR
humilhou a Judá por causa de Acaz,
rei de Israel;
porque este se houve desenfreadamente
em
Judá, havendo prevaricado grandemente
contra
o SENHOR.
II Cr 28:20 E veio a ele
Tiglate-Pileser, rei da Assíria;
porém o pôs em
aperto, e não o fortaleceu.
II Cr 28:21 Porque Acaz tomou
despojos da casa do SENHOR,
e da casa do rei,
e dos príncipes, e os deu ao rei da Assíria;
porém
não o ajudou.
II Cr 28:22 E ao tempo em que
este o apertou,
então ainda mais
transgrediu contra o SENHOR,
tal
era o rei Acaz.
II Cr 28:23 Porque sacrificou
aos deuses de Damasco,
que o feriram e
disse:
Visto
que os deuses dos reis da Síria os ajudam,
eu
lhes sacrificarei, para que me ajudem a mim.
Porém
eles foram a sua ruína, e de todo o Israel.
II Cr 28:24 E ajuntou Acaz os
utensílios da casa de Deus,
e fez em pedaços
os utensílios da casa de Deus,
e
fechou as portas da casa do SENHOR,
e fez para si
altares em todos os cantos de Jerusalém.
II Cr 28:25 Também em cada
cidade de Judá fez altos para queimar
incenso a outros
deuses; assim provocou à ira o SENHOR
Deus
de seus pais.
II Cr 28:26 Ora, o restante dos
seus atos e de todos os seus caminhos,
tanto os
primeiros como os últimos,
eis
que estão escritos no livro dos reis de Judá
e
de Israel.
II Cr 28:27 E dormiu Acaz com
seus pais, e o sepultaram na cidade,
em Jerusalém;
porém não o puseram
nos sepulcros dos reis de
Israel;
e
Ezequias, seu filho, reinou em seu lugar.
Acaz
foi um péssimo exemplo de rei que começou seu reinado ainda jovem, com apenas
20 anos e reinou por 16, sendo depois substituído por seu filho Ezequias. Viveu
ao todo 36 anos, mas foi esse exemplo, como já dito, do que não se pode imitar,
nem copiar, nem se fazer.
Infelizmente,
enquanto estivermos nessa vida teremos muitos Acaz em nossos caminhos e pior na
posição de autoridade máxima, apenas sendo instrumento do maligno para
destruição e ruina de todos.
Isso
acontece por causa dos limites da graça e da misericórdia de Deus terem
atingido o grau máximo de tolerância. O surgimento de Acaz em Judá era um
prenúncio do que estava por vir para Judá em breve, se não se arrependessem. O
fato é que não se arrependeram e foram levados cativos.
PARTE IV - O REINO UNIFICADO
Veremos
ao longo desses capítulos finais o reino de Judá e de Israel reunificados e
como as bênçãos e os julgamentos divinos se aplicavam.
Estamos
entrando numa nova era com o reinado de Ezequias que marca definitivamente uma nova
era na história de Israel. O Reino do Norte estava praticamente destruída pelos
assírios e somente Judá tinha permanecido.
Ezequias,
filho de Acaz, o perverso, sentiu que o momento na história daquela nação
apontava para uma liderança única e unida entre os dois reinos do norte e do
sul e assim, reuniu representantes dos dois reinos a fim de formar um único
reino com um só rei e um só templo em Jerusalém.
Doravante,
tudo agora seria em conjunto e não mais provenientes de duas regiões com dois
poderes. As experiências de bênçãos e provações, exílio e livramento, seriam
agora experiências conjuntas de um povo reunificado, em torno de um só templo.
Estamos
vendo que com Ezequias a época do reino dividido iniciada com Roboão e Jeroboão
agora estava tendo o seu fim.
Esta
última parte IV de I e de II de Crônicas
será, didaticamente, dividida em seis partes.
Nós
estamos aqui, no capítulo 27, da parte
“C”, onde veremos hoje o reinado de Jotão.
PARTE
III – O REINO DIVIDIDO – 10:1 A 28:27.
C:
A deterioração decorrente da obediência superficial (25:1 - 28:27).
Como
já dissemos antes, estamos já encerrando a fase do reino dividido e passaremos
a ver a deterioração decorrente da obediência superficial que abrange a última
fase desse reino dividido os quais são os reinados de Amazias (25:1-28) – já
visto, Uzias (26:1-23) – já visto, Jotão (27:1-9) – veremos agora; e, Acaz (28:1-27).
O
que há de comum neles é que não serviram a Deus de todo o coração (veja 25:2; 26:4;
27:2), ou sejam, fizeram o que era reto, mas não com inteireza de coração.
Também veremos a derrota de Acaz diante de Israel (cf: 25:14-24; 28:6:15).
2: O reinado
de Jotão - 750-735 a.C. - (27:1-8; II Re
15:32-38).
Aqui,
conforme a BEG, o cronista segue o relato sucinto do reinado de Jotão em Reis (II
Rs 15:33-38), mas acrescenta o material dos vs. 3b-6 e omite II Rs 15:37.
Ao
contrário dos registros de Joás até Uzias, nos quais cada reinado é
contrabalançado pela obediência e pela desobediência, o cronista faz uma
avaliação inteiramente positiva de Jotão.
O
retrato positivo contrasta com a avaliação inteiramente negativa de Acaz, o rei
seguinte (28:1-27). O cronista se concentra na fidelidade a Deus como o caminho
para o sucesso em projetos de construção e em conflitos militares.
Poderíamos
dividir esses nove versículos em quatro partes: a ascensão de Jotão (vs. 1-2),
suas realizações positivas (vs. 3-6) e um resumo do seu reinado e morte (vs.
7-9).
Tendo
morrido seu pai, Azarias ou Uzias no isolamento devido a sua doença, passou a
reinar em seu lugar, seu filho Jotão. Ele começou a reinar em Judá no segundo
ano de Peca, filho de Remalias, rei de Israel.
Visto
que Jotão governou apenas por 16 anos, a referência de 2 Reis 15:30 ao
“vigésimo ano de Jotão”, evidentemente deve ser entendida como significando o
20.° ano depois de se tornar rei, isto é, o quarto ano de Acaz.
Sua
idade era de 25 anos e reinou 16 anos, a mesma idade que seu pai tinha começado
a reinar em Judá. A sua mãe se chamava Jerusa, filha de Zadoque. Também,
semelhantemente ao seu pai, tinha ele sido corregente por causa da doença que
obrigava seu pai ao isolamento.
Seguindo
ainda o exemplo de seu pai, este também fez o que era reto diante do Senhor,
porém, também não tocou nos altos que o povo estava acostumado, ou seja, não
fez o que era reto diante do Senhor com inteireza de coração.
Também,
o cronista cita que ele não entrou no templo do Senhor para dizer que ele não
transgredira os regulamentos sacerdotais como seu pai tinha feito, mas cita que
o povo continuava na prática do mal, ou seja, o cronista explica que a persistência
da corrupção se devia ao povo e não a Jotão – II Re 15:35 -, o que é um
absurdo!
O
reinado de Jotão não fora pacífico. Venceu os amonitas, obrigando eles, durante
três anos, pagarem um tributo anual de 100 talentos de prata (US$660.600) e de
10.000 coros (2.200 kl) tanto de trigo como de cevada. (2Cr 27:5)
No
tocante às suas obras, o narrador, em Reis, comenta de uma que fez edificando a
Porta de Cima da Casa do Senhor, ou seja, a porta superior de Benjamim – Jr
20:2. Essa porta ficava na parte norte da área do templo, voltada para o
território de Benjamim. Ele também trabalhou na muralha de Ofel, construiu
também cidades na região montanhosa de Judá, bem como fortes e torres nos
bosques. — 2Cr 27:3-7.
Aqui,
em Crônicas, ao que parece, ele acrescenta os versos de 3 a 6 para mostrar aos
da geração pós-exílio, a aprovação divina de Jotão em seus projetos de
construção bem-sucedidos.
Ele
então morre, é enterrado junto com seus pais e seu filho Acaz começa a reinar
em Judá.
Como
já estamos vendo em Crônicas, os últimos reis de Judá, é interessante agora
colocarmos, a benefício de nossa compreensão dos fatos narrados, uma explicação
do mapa das campanhas dos assírios contra Israel e Judá, referente ao texto
bíblico de II Re 15 - p. 506, da BEG[1]:
Os assírios
entram na história bíblica na época dos últimos reis de Israel (séc. 8º a.C.),
quando o profeta Isaias estava se tornando conhecido no reio de Judá. Até esse
tempo, ano 840 a.C., a Assíria havia considerado Israel como estado vassalo. O
obelisco de pedra negra que documenta as vitórias de Salmaneser III, mostra
Jeú, rei de Israel, rendendo tributo (II Rs 9-10).
1-Campanhas de Tiglate-Pileser III (738-732 a.C.)
Em
745 a.C. Tiglate—Pileser III ascendeu ao trono da Assíria. Ele invadiu Israel e
forçou o rei Menaém a renovar o pagamento do tributo (2Rs 15:17-23). Anos mais
tarde, o rei assírio voltou a invadir Israel, tomou terras e cidades e exilou muitas
pessoas.: (Para evitar problemas posteriores, os assírios tinham por hábito
exilar os conquistados, estabelecendo-os em outro país).
2-Campanha de Salmaneser V (725-722 a.C.)
Oseias,
rei de Israel, resistiu aos assírios. Foi derrotado, mas logo se revoltou.
Nessa ocasião, o rei assírio Salmaneser V sitiou e tomou Samaria., a capital de
Israel. Toda a população foi enviada ao exílio; Samaria foi repovoada com
pessoas de outras nações no ano 721 a.C. (2Rs 17; 18.9-12). Sargão II, sucessor
de Salmaneser, declarou haver exilado como prisioneiros''... 27.290 de seus
habitantes junto com seus carros... e os deuses nos quais confiavam".
3-Campanha de Senaqueribe contra Judá (701 a.C.)
O
reino de Judá tornou-se vassalo assírio ao pedir proteção contra o ataque de
Israel e da Síria (2Rs 16.1-9). Assim, quando o rei Ezequias buscou a
independência de Judá, a sua ação levou o exército assírio até Judá. O rei
assírio sitiou e tomou Laquis e enviou um grande exército contra Jerusalém.
Ezequias, por conselho do profeta Isaías, não se rendeu, e os assírios foram
obrigados a retroceder (2Rs 18.1-8---19.37).
Judá
permaneceu leal à Assíria até que o império foi derrotado pelos babilônios, que
tomaram Nínive, a capital assíria, no ano 612 a.C. (Dn 5).
Durante
o reinado de Jotão, a terra de Judá começou também a sofrer pressão militar do
rei sírio Rezim e do rei israelita Peca. — II Rs 15:37.
II
Cr 27:1 Tinha Jotão vinte e cinco anos de idade,
quando começou a reinar, e
reinou dezesseis anos em Jerusalém;
e era o nome de
sua mãe Jerusa, filha de Zadoque.
II Cr 27:2 E fez o que era reto
aos olhos do SENHOR,
conforme
a tudo o que fizera Uzias, seu pai,
exceto
que não entrou no templo do SENHOR.
E
o povo ainda se corrompia.
II Cr 27:3 Ele edificou a porta
superior da casa do SENHOR,
e também edificou
muitas obras sobre o muro de Ofel.
II Cr 27:4 Também edificou
cidades nas montanhas de Judá,
e castelos e
torres nos bosques.
II Cr 27:5 Ele também guerreou
contra o rei dos filhos de Amom,
e prevaleceu
sobre eles, de modo que os filhos de Amom
naquele
ano lhe deram cem talentos de prata,
e
dez mil coros de trigo, e dez mil de cevada;
isto lhe
trouxeram os filhos de Amom também no segundo
e
no terceiro ano.
II Cr 27:6 Assim se fortificou
Jotão, porque dirigiu
os seus caminhos
na presença do SENHOR seu Deus.
II Cr 27:7 Ora, o restante dos
atos de Jotão, e todas as suas guerras
e os seus
caminhos, eis que estão escritos no livro dos reis
de
Israel e de Judá.
II Cr 27:8 Tinha vinte e cinco
anos de idade,
quando começou a
reinar,
e
reinou dezesseis anos em Jerusalém.
II Cr 27:9 E dormiu Jotão com
seus pais,
e sepultaram-no
na cidade de Davi;
e
Acaz, seu filho, reinou em seu lugar.
Jotão
foi contemporâneo a Isaías, Oséias e Miquéias (Is 1:1; Os 1:1; Miq 1:1).
Um
rei se levanta, é empossado, executa suas ações - as quais são comparadas com
as ações de Davi, como padrão - e são classificadas se andaram fazendo o que
era reto aos olhos do Senhor de forma total ou parcial, depois morre e outro
rei se levanta, repetindo todo o ciclo.
Por
isso, vê-se que bastava ao rei ser como foi Davi que já teriam garantido grande
prosperidade para toda a nação, no entanto, são tão poucos os reis que
conseguiram ser como Davi! Em Israel, nenhum deles se quer chegou aos pés dele,
antes todos fizeram o que era mal aos olhos do Senhor. Em Judá, poucos reis
conseguiram essa façanha e esses últimos quatro reis que estamos vendo, todos,
conseguiram de forma parcial.
[1]O mesmo
mapa se encontra no livro de minha autoria, O REINO DIVIDIDO - Reflexões
bíblicas nas histórias dos reis de Judá e de Israel em I e II Reis.
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