Estamos no capítulo 28/66, na terceira
parte do livro de Isaías, na subparte “B”. Como temos dito, a época corresponde
ao período entre 740 a.C e 686 a.C que se encontra detalhada em II Re 15:1 a
20:21, envolvendo os públicos de Israel e Judá.
Parte III – A RESPOSTA DE ISAÍAS AO JULGAMENTO ASSÍRIO – 7:1
– 39:8.
C. A invasão de Senaqueribe – 28:1 a 38:8.
Chegamos a uma
parte interessante que é a que vai dos
capítulos de 28:1 até 39.8 que falará da invasão de Senaqueribe que Paulo
estudando-a fez uma excelente aplicação no capítulo 15 de I Coríntios ao falar
e explicar sobre a ressurreição tanto de Cristo como a nossa, no futuro - aleluias, em breve haveremos de
ressuscitar, bem assim todos os nossos entes queridos que em Cristo foram
primeiro que nós! Essa é a terceira parte do ministério de Isaías durante o
julgamento assírio (7:1 - 39.8) que se refere à invasão de Judá por
Senaqueribe.
Dividiremos esses
capítulos em duas partes principais: A. Os oráculos do profeta relacionados a
Ezequias (28.1-35.10) e B. A invasão e seus desdobramentos (36.1-39.8).
A. Os oráculos do profeta relacionados a
Ezequias (28.1-35.10).
Vejamos
primeiramente nesses capítulos os oráculos acerca dessa invasão promovida por
Senaqueribe que oportunizou ao profeta muita coisa a dizer especialmente
importantes para Judá e o rei Ezequias.
Essa compilação
de oráculos apresenta três temas principais, ao qual estaremos dividindo para
melhor compreensão e apresentação do texto de nossas reflexões: 1. Uma
comparação entre Samaria e Jerusalém (28:1 – 29:24) com três ais 28.1; 29.1;
29.15; 2. O problema do Egito (30:1 – 32:20), com dois ais 30.1; 31.1; e 3. O
futuro da Assíria e de Jerusalém (33:1 – 35:10), com um ai 33.1.
1. Uma comparação entre Samaria e Jerusalém
(28:1 – 29:24) com três ais 28.1; 29.1; 29.15;
Isaías chama a
atenção para as semelhanças entre Samaria e Jerusalém. Essa divisão “1” será
também dividida para melhor compreensão em 4 partes: (1) Um ai contra Samaria
(28.1-13); (2) Uma lição a ser aprendida
por Jerusalém (28.14-29); (3) Dois ais
contra Jerusalém (29.1-16); e (4) Uma palavra de esperança (29.17-24).
(1) Um ai contra Samaria (28.1-13).
Dos seis ais
deste oráculo relacionados a Ezequias (28.1-35.10), este é o primeiro ai contra
Samaria – vs 1 ao 13. Essas palavras podem ter sido ditas primeiramente em
associação à queda da cidade em 722 a.C. ou podem ser a reflexão posterior do
profeta sobre o acontecimento, como uma tragédia no passado. Aqui elas são
usadas como a base de uma lição para Judá (28:14-29).
A arrogância
humana em Samaria colocava-se em oposição à majestade do Senhor (26:10). O
primeiro ai é contra a coroa de soberba dos bêbados, onde a coroa representa um
símbolo de realeza (como no vs. 5; Ez 21.31) ou da divindade (2Sm 12.30) e aqui
aliadas a soberba e ao álcool se refere a Samaria e sua liderança depravada.
A Assíria no vs 2
é comparada a um vento forte, uma tempestade de saraiva ou de impetuosas águas (7:2;
17:13; 28:17; 29:6; 30:30; 32:19; 57:13) que pisará aos pés a coroa de soberba
dos bêbados de Efraim.
Os figos de junho
eram aprazíveis porque prenunciavam a colheita de setembro (Os 9:10; Mq 7:1; Na
3:12), no entanto Efraim, com todo o seu potencial, seria exilado e o fruto do
seu trabalho seria aproveitado pelos assírios.
Enquanto Efraim
tinha uma coroa de soberba dos bêbados, no verso 5 o Senhor dos Exércitos é que
seria por coroa gloriosa e por diadema formoso para os remanescentes. A
destruição seria devastadora, porém um remanescente sobreviveria. Essa minoria
justa seria abençoada, apesar do julgamento de Deus.
Além disso seria
por espírito de juízo para se assentar e julgar e mais ainda por fortaleza (32.15;
44.3-5; 59.21; 61.1) para os que fariam recuar a peleja até à porta. O espírito
de justiça prevaleceria na era da restauração, sob o governo do Messias, após o
exílio (11:1-5; 42:1-4).
O sacerdote e o
profeta, os líderes do povo de Deus, por causa do vinho e da bebida forte estavam
desencaminhados e envolvidos com sensualidade, tinham o coração duro e eram
sarcásticos (29:9-14; Sf 3:4).
Os líderes,
desacreditados e de coração duro, estavam falando contra Isaías. A referência
aos desmamados e aos seios maternos era uma alusão a crianças pequenas (11:8; Sl
131:2), por isso se dizia que seria sobre eles preceito sobre preceito e regra
sobre regra, como se fosse uma rima infantil ou uma imitação dos profetas. Isso
também demonstra a dureza do coração que levou à destruição do Reino do Norte,
uma vez que não entendem a simples palavra de Deus por meio de suas mensagens,
mas preferem dos homens as regras, os mandamentos, os preceitos e um pouco ali
e outro pouco acolá.
Nos versos de 11
e 12, ele fala de uma língua estranha. Os assírios se tornariam os mestres de
Israel devido à falha deste em permanecer fiel (33:19). Paulo usou esse fato para explicar o
propósito do falar em línguas no Novo Testamento (I Co 14.21).
O descanso e o
refrigério é oferecido aos israelitas na Terra Prometida, mas eles se recusaram
a servir ao Senhor com fidelidade. Também resta um descanso ao povo de Deus que
o escritor de Hebreus explorou ao falar do sábado do Senhor, como aquele
descanso que nos resta entrar por ele, isto é, por meio de Jesus Cristo, o
Senhor do sábado. No entanto somente é possível entrar nele pela fé e por mais
nenhum outro caminho. Os israelitas se recusaram a servir ao Senhor, como
dissemos a pouco, com fidelidade, e nós, devemos estar atentos a não entrarmos
no mesmo erro, desprezando a fé.
A palavra do
Senhor viria a Israel por meio da disciplina de estrangeiros com lábios
gaguejantes, os quais ensinariam princípios morais e éticos a Israel. Que vergonha
para uma nação que recebera de Deus os mandamentos, por isso que seria
novamente mandamento sobre mandamento, mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, regra sobre regra, um
pouco aqui, um pouco ali. Isaías lançou os
insultos dos líderes religiosos de volta a eles e eles cairiam para trás, se
quebrantariam e se enlaçariam em prisões. O efeito da palavra de Deus seria o
endurecimento (6:9-10).
Há duas
consequências para a pregação: 1. A geração da fé pelo ouvir a palavra de Deus.
2. O endurecimento de coração por causa da rejeição da palavra pregada que não
pode alcançar o coração para gerar nele a fé.
(2) Uma lição a ser aprendida por Jerusalém
(28.14-29).
Dos versos de 14
a 29 uma lição para Jerusalém. Isaías se volta para Jerusalém para explicar o
significado da queda de Samaria.
O profeta prega a
palavra de Deus e conclama a todos para ouvirem. Isaías extraiu lições para
Jerusalém a partir da experiência da Samaria. Os homens escarnecedores, que
dominavam sobre o povo eram aqueles líderes que rejeitavam essa pregação de
Isaías e os ímpios que optaram por não crer na verdade de Deus (Pv 1:22; 29:8).
Judá se aliou ao
Egito com o propósito de permanecer independente, mas a sua escolha se
mostraria mortal. A confiança deles não tinha base firme (4.6). Eles esperavam
escapar do dilúvio do açoite – vs 15 - vindo pelas mãos dos assírios, mas sua
confiança e base eram firmadas na falsidade, na mentira e em alianças erradas
com povos errados e, pior, não levando em conta o Senhor que teria poder sobre
todas as coisas.
A pedra assentada
em Sião era uma pedra aprovada, preciosa, firme, fundada e que aquele que nela
cresse não seria de modo algum envergonhado. Nos evangelhos, nas epístolas
paulinas e não paulinas vemos essa ideia presente de Jesus como a pedra angular
de Isaías 28.
Lucas
20:17Mas Jesus,
fitando-os, disse: Que quer dizer, pois, o que está escrito: A pedra que os
construtores rejeitaram, esta veio a ser a principal pedra,angular?
Atos 4:11Este Jesus é pedra rejeitada por
vós, os construtores, a qual se tornou a pedraangular.
Efésios
2:20edificados sobre o
fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedraangular;
I Pedro
2:6Pois isso está na
Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedraangular, eleita e
preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado.
I Pedro
2:7Para vós outros,
portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes, A pedra
que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra,angular
O firme
fundamento do trono davídico era outro e eles estavam enganados. De fato, ele
foi realizado de modo definitivo em Cristo Jesus (Sl 118:22; Rm 9:33; 10:11; I Co
3:11; Ef 2:20; I Pe 2:4-8). O trono de Davi é a esperança do povo de Deus.
No entanto, o
juízo viria pela linha e a justiça pelo prumo, isto é, tão certo e preciso que
não haveria saída. O exército assírio pisaria Israel várias vezes, oferecendo a
todos um espetáculo de puro terror. O julgamento divino estava chegando a
Jerusalém. O povo de Deus não estaria pronto para enfrentar a Assíria.
No passado, Deus
havia afligido os filisteus (II Sm 5:20) e os cananeus as 10:11 nesses lugares
e agora o próprio povo que estava ali para expulsar aqueles povos dali. Tudo
pronto e preparado por Deus, mas agora seriam eles que sofreriam as
consequências da desobediência ao Senhor. Dessa vez o Senhor se voltaria contra
o seu próprio povo.
Os líderes de Jerusalém zombavam da ideia
de que sua cidade poderia ser destruída como fora Samaria. A confiança deles
não tinha fundamento algum.
Dos versos de 23 ao 29, há uma analogia com
o proceder do lavrador sábio que Deus o tinha instruído. O fato de Deus ainda
não ter destruído Judá era uma questão do tempo de Deus.
Ele pede para que se inclinem os ouvidos e
ouçam o chamado da sabedoria (1:2; Pv 1:8; 4:1; 5:1) por que Deus ensina e instrui
acerca do que se há de fazer – “O seu Deus o ensina, e o instrui acerca do que
há de fazer.” – vs 26.
Is 28:1 Ai da coroa de soberba dos
bêbados de Efraim,
cujo
glorioso ornamento é como a flor que cai,
que
está sobre a cabeça do fértil vale dos vencidos do vinho.
Is
28:2 Eis que o Senhor tem um forte e poderoso;
como
tempestade de saraiva, tormenta destruidora,
e
como tempestade de impetuosas águas
que
transbordam, ele, com a mão,
derrubará
por terra.
Is
28:3 A coroa de soberba dos bêbados de Efraim
será
pisada aos pés.
Is
28:4 E a flor caída do seu glorioso ornamento,
que
está sobre a cabeça do fértil vale, será como o fruto
temporão
antes do verão, que, vendo-o alguém,
e
tendo-o ainda na mão, o engole.
Is
28:5 Naquele dia o SENHOR dos Exércitos será por coroa gloriosa,
e
por diadema formosa, para os restantes de seu povo.
Is
28:6 E por espírito de juízo, para o que se assenta a julgar,
e
por fortaleza para os que fazem recuar a peleja até à porta.
Is
28:7 Mas também estes erram por causa do vinho, e com a bebida
forte
se desencaminham; até o sacerdote e o profeta erram
por
causa da bebida forte;
são
absorvidos pelo vinho;
desencaminham-se
por causa da bebida forte;
andam errados na
visão e tropeçam no juízo.
Is
28:8 Porque todas as suas mesas estão cheias de vômitos
e
imundícia, e não há lugar limpo.
Is
28:9 A quem, pois, se ensinaria o conhecimento?
E
a quem se daria a entender doutrina?
Ao
desmamado do leite, e ao arrancado dos seios?
Is
28:10 Porque é mandamento sobre mandamento,
mandamento
sobre mandamento,
regra
sobre regra, regra sobre regra,
um
pouco aqui, um pouco ali.
Is
28:11 Assim por lábios gaguejantes, e por outra língua,
falará
a este povo.
Is
28:12 Ao qual disse:
Este
é o descanso, dai descanso ao cansado;
e
este é o refrigério; porém não quiseram ouvir.
Is
28:13 Assim, pois, a palavra do SENHOR lhes será mandamento
sobre
mandamento, mandamento sobre mandamento,
regra
sobre regra, regra sobre regra, um pouco aqui,
um
pouco ali; para que vão, e caiam para trás,
e
se quebrantem e se enlacem, e sejam presos.
Is
28:14 Ouvi, pois, a palavra do SENHOR, homens escarnecedores,
que
dominais este povo que está em Jerusalém.
Is
28:15 Porquanto dizeis:
Fizemos
aliança com a morte,
e
com o inferno fizemos acordo;
quando
passar o dilúvio do açoite, não chegará a nós,
porque
pusemos a mentira por nosso refúgio,
e
debaixo da falsidade nos escondemos.
Is
28:16 Portanto assim diz o Senhor DEUS:
Eis
que eu assentei em Sião uma pedra,
uma
pedra já provada, pedra preciosa de esquina,
que
está bem firme e fundada;
aquele
que crer não se apresse.
Is
28:17 E regrarei o juízo pela linha, e a justiça pelo prumo,
e
a saraiva varrerá o refúgio da mentira,
e
as águas cobrirão o esconderijo.
Is
28:18 E a vossa aliança com a morte se anulará;
e
o vosso acordo com o inferno não subsistirá;
e,
quando o dilúvio do açoite passar, então sereis
por
ele pisados.
Is
28:19 Desde que comece a passar, vos arrebatará,
porque
manhã após manhã passará, de dia e de noite;
e
será que somente o ouvir tal notícia causará
grande
turbação.
Is
28:20 Porque a cama será tão curta que ninguém
se
poderá estender nela; e o cobertor tão estreito
que
ninguém se poderá cobrir com ele.
Is
28:21 Porque o SENHOR se levantará como no monte Perazim,
e
se irará, como no vale de Gibeão, para fazer a sua obra,
a
sua estranha obra, e para executar o seu ato,
o
seu estranho ato.
Is
28:22 Agora, pois, não mais escarneçais, para que vossos grilhões
não
se façam mais fortes; porque já ao Senhor DEUS dos
Exércitos
ouvi falar de uma destruição,
e
essa já está determinada sobre toda a terra.
Is
28:23 Inclinai os ouvidos, e ouvi a minha voz;
atendei bem e ouvi o meu discurso.
Is
28:24 Porventura lavra todo o dia o lavrador, para semear?
Ou
abre e desterroa todo o dia a sua terra?
Is
28:25 Não é antes assim:
quando
já tem nivelado a sua superfície, então espalha nela
ervilhaca,
e semeia cominho; ou lança nela do
melhor
trigo, ou cevada escolhida,
ou
centeio, cada qual no seu lugar?
Is
28:26 O seu Deus o ensina, e o instrui acerca do que há de fazer.
Is
28:27 Porque a ervilhaca não se trilha com trilho,
nem
sobre o cominho passa roda de carro;
mas
com uma vara se sacode a ervilhaca,
e
o cominho com um pau.
Is
28:28 O trigo é esmiuçado, mas não se trilha continuamente,
nem
se esmiuça com as rodas do seu carro,
nem
se quebra com os seus cavaleiros.
Is
28:29 Até isto procede do SENHOR dos Exércitos;
porque
é maravilhoso em conselho
e
grande em obra.
Todos sabemos que há uma ordem natural na lavragem
da terra:
·Dissolver
os torrões de terra.
·Passar
o ancinho.
·Semear.
Assim, também devemos fazer ao pregar a
palavra de Deus ou ter isso em mente. O Espírito Santo dissolve os torrões e o
ancinho é passado, ou seja, Deus prepara e cria as condições dos terrenos de
nossos corações pelas circunstâncias, mas devemos semear. Deus é maravilhoso em
conselho – vs 29 - uma característica que é atribuída ao grande Filho de Davi.
Estamos
no capítulo 27/66, na terceira parte do livro de Isaías, na subparte “B”. Como
temos dito, a época corresponde ao período entre 740 a.C e 686 a.C que se
encontra detalhada em II Re 15:1 a 20:21, envolvendo os públicos de Israel e
Judá.
Parte III
– A RESPOSTA DE ISAÍAS AO JULGAMENTO ASSÍRIO – 7:1 – 39:8.
B. Levante
internacional durante o julgamento assírio – 13:1 a 27:13.
2. O
objetivo do levante internacional – 24:1 ao 27:13
Como
havíamos dito, os capítulos 24 ao 27 - "Pequeno Apocalipse" de Isaías
- fornecem um retrato em larga escala de como Deus vai lidar com o mundo
atribulado no qual vive o seu povo.
Esses
capítulos resumem e combinam as descrições dos capítulos anteriores num retrato
de grande significado cósmico do amplo julgamento assírio (13:1 - 23:18).
Nós
também dividimos essa subparte “2” em quatro:
a.O
profeta prediz que o julgamento é o caminho para a alegria do povo de Deus
(24.1-23) – já vista.
b.O
profeta oferece o seu próprio cântico de louvor a Deus pela sua fidelidade
(25.1-8) – já vista.
c.O
profeta fala da intervenção na História (25:9 – 26:8) – já vimos.
d.O
profeta prediz o tempo de espera e o resultado final dos grandes julgamentos e
bênçãos de Deus na terra (26:9 – 27:13) – concluiremos agora.
d. O profeta prediz o
tempo de espera e o resultado final dos grandes julgamentos e bênçãos de Deus
na terra (26:9 – 27:13) - continuação.
Como
já dissemos, esperar não é nada fácil, mas em Deus devemos esperar pelo futuro
e anunciar isso às nações enquanto ainda é dia e o arrependimento é possível.
Dos versos 9, do capítulo 26, até 27.13, estamos vendo essa espera pelo futuro.
Tendo
descrito as festas que acontecerão depois do julgamento e a salvação terem
finalmente chegado, Isaías se volta para o problema do período de espera que o
povo de Deus terá de suportar.
O
profeta mais uma vez descreve aquilo pelo que ele e o povo de Deus estavam
esperando e que na verdade também é o que estamos esperando em Cristo Jesus,
nós os que já estamos com Cristo por sua pura graça e misericórdia, uma vez que
fomos alcançados pela pregação da palavra de Deus:
·A
destruição do poder do mal (vs. 1).
Todo
mal será extirpado da face da terra e nunca mais se ouvirá dele em todos os
tempos e tempos. Não nos inclinaremos mais para ele, nem seremos mais tentados.
·A
renovação do povo de Deus (vs. 2-6).
A
terra geme e aguarda com expectativa a redenção dos filhos de Deus onde tudo
será renovado, não somente as pessoas, mas a própria natureza.
·A
redenção por meio do julgamento (vs. 7-13).
Os
justos em Cristo Jesus, justificados por ele, receberão a redenção e em
consequência os ímpios, os que não aceitaram a Cristo, a condenação.
O
Antigo Testamento faz uso de imagens para caracterizar as forças demoníacas por
trás dos poderes políticos opressivos (30:6-7; 51:9; Jó 3:8; 41:1; Sl 8:4;
74:14; Ap 12:7-10); aqui representados por leviatã, a serpente veloz e tortuosa
e o dragão que está no mar das nações.
O
cântico da vinha se coloca em forte contraste com a parábola de 5:1-7. Para
outras ilustrações sobre a videira e a vinha, consultar 3:14; 5:1; 61:5,
65:21.
A
parábola da vinha de 5:1-7 é, como já dissemos, uma bela ilustração da vinha do
Senhor na qual Deus desejou e esperou que desse frutos bons, mas que na verdade
produziram frutos maus. Isaías cantou sobre as maneiras como Judá se rebelara
contra Deus, usando as imagens de uma vinha e de um agricultor (veja Mt
21:33-44; Jo 15:1-6).
Tudo
foi feito a favor da vinha para que sarasse e produzisse o esperado. Com grande
atenção, Deus tinha preparado e estabelecido o seu povo para as gerações que se
seguiriam, mas de nada adiantou os esforços e aplicação de recursos. No
entanto, essas imagens – vs. 2 - da torre, de uvas boas, reforçam a expectativa
de que a redenção do povo de Deus resultará em colheita abundante em Cristo
Jesus.
O
que faria, então, o dono da vinha? Então veio a palavra de julgamento de que
ali se tornaria algo terrível e a vinha serviria de pasto, onde seria pisada e
depois tornada em deserto.
Não
mais seria podada, nem sachada, antes nela cresceriam espinheiros e abrolhos,
sementes essas que representam a maldição de Deus (7:23-25; 9:18; 10:17; 27:4;
32:13).
Depois
do julgamento de Deus, o remanescente restaurado responderia à graça de Deus. O
Senhor cuidaria do seu povo e supriria, de dia e de noite, todas as
necessidades da nação restaurada, inclusive protegeria a vinha de intrusos
indesejáveis.
Deus
receberia alegremente todo aquele que desejasse se reconciliar com ele (9:6;
11:1-16; 26:3).
A
renovação do povo de Deus (vs. 2-6).
A
nação restaurada depois da opressão e do exílio produziria o fruto da justiça e
da alegria. Também em Cristo Jesus se espera que a igreja produza frutos para a
glória de Deus. A igreja é constituída de indivíduos que juntos formam a
família de Cristo e individualmente são a igreja representativa do reino de
Deus na terra.
Somos
como embaixadores de Cristo, pertencentes a uma nação celestial cujo território
é fincado aqui na terra, em toda a sua extensão.
O
povo de Deus cumpriria o seu propósito: espalhar o reino de Deus por todas as
nações (26:17-19). Assim também a igreja deve levar a palavra da salvação para
todos os povos. Obviamente que será salvação para aqueles que Deus irá salvar e
juízo para aqueles que escolheram a rejeição do Senhor.
A redenção por meio
do julgamento (vs. 7-13).
Isaías
explica que a opressão e o exílio do povo de Deus não eram simplesmente para
julgamento, mas também para renovação e salvação.
Embora
externamente parecesse que Deus tratava o seu povo da mesma maneira como fazia
com as outras nações, sujeitando-as ao julgamento assírio, o seu propósito para
o seu povo era bastante diferente do propósito que tinha para as outras nações.
Não
porque a nação fosse especial, mas por pura escolha soberana de sua vontade que
coincidia justamente com a escolha das nações a favor ou contra Deus.
O
vento oriental que carregava o pó e o grande calor do deserto representava a
severidade do julgamento decretado sobre o povo de Deus por meio de desterro e
do exílio.
Os
severos julgamentos contra o povo de Deus eram os meios pelos quais a nação
poderia ser restaurada (40.2). Esse processo temporário de expiação antecipava
a expiação eterna realizada quando Deus castigou Jesus em favor do seu povo.
Seja
grãos por agitação (Rt 2,17) ou azeitonas ao se bater os ramos (Dt 24.20). O
território de Canaã concedido por promessa a Abraão (Gn 15.18) está aqui
profundamente associado com o jardim primevo do Éden (veja Gn 2.10-14).
Deus
prometeu restaurar o seu povo com cuidado meticuloso e individual.
Representantes daqueles que foram levados ao exílio seriam levados de volta à
Terra Prometida.
O
cumprimento dessa expectativa começou no Antigo Testamento com a reunião das
tribos depois do exílio (I Cr 9:1-34).
O
estágio final dessa reunião:
·Começou
no dia de Pentecostes (At 2).
·Continua
por meio do ministério do evangelho hoje.
·Será
por fim completado na volta de Cristo.
O
chamado do santo exército de Deus para o ataque contra os inimigos, os assírios
(13:1 – 14:32) se dando por trombetas. No momento oportuno, essa promessa será
por fim cumprida quando Cristo voltar em glória (veja I Co 15:42; I Ts 4:16).
Essa
referência, aos que andavam perdidos pela terra da Assíria, demonstra que o
profeta tinha em mente em primeiro lugar o julgamento assírio.
A
lista completa de julgamentos e bênçãos mencionada aqui, porém, não acontecerá
até que Cristo volte.
Essa
promessa de adoração revivida em Jerusalém foi cumprida em parte quando
Zorobabel completou o templo (Ed 6.13-18).
Is 27:1 Naquele dia o SENHOR castigará
com a sua dura espada,
grande
e forte, o leviatã, serpente veloz, e o leviatã,
a
serpente tortuosa, e matará o dragão, que está no mar.
Is
27:2 Naquele dia haverá uma vinha de vinho tinto;
cantai-lhe.
Is
27:3 Eu, o SENHOR, a guardo, e cada momento a regarei;
para
que ninguém lhe faça dano,
de
noite e de dia a guardarei.
Is
27:4 Não há indignação em mim. Quem me poria sarças
e
espinheiros diante de mim na guerra?
Eu
iria contra eles e juntamente os queimaria.
Is
27:5 Ou que se apodere da minha força, e faça paz comigo;
sim,
que faça paz comigo.
Is
27:6 Dias virão em que Jacó lançará raízes, e florescerá e brotará
Israel,
e encherão de fruto a face do mundo.
Is
27:7 Feriu-o como feriu aos que o feriram?
Ou
matou-o, assim como matou aos que foram mortos
por
ele?
Is
27:8 Com medida contendeste com ela, quando a rejeitaste,
quando
a tirou com o seu vento forte, no tempo do vento leste.
Is
27:9 Por isso se expiará a iniquidade de Jacó,
e
este será todo o fruto de se haver tirado seu pecado;
quando
ele fizer a todas as pedras do altar como
pedras
de cal feitas em pedaços,
então
os bosques e as imagens não poderão ficar em pé.
Is
27:10 Porque a cidade fortificada ficará solitária,
será
uma habitação rejeitada e abandonada
como
um deserto; ali pastarão os bezerros,
e
ali se deitarão, e devorarão os seus ramos.
Is
27:11 Quando os seus ramos se secarem, serão quebrados,
e
vindo as mulheres, os acenderão,
porque
este povo não é povo de entendimento,
assim
aquele que o fez não se compadecerá dele,
e
aquele que o formou não lhe mostrará nenhum favor.
Is
27:12 E será naquele dia que o SENHOR debulhará seus cereais
desde
as correntes do rio, até ao rio do Egito; e vós,
ó
filhos de Israel, sereis colhidos um a um.
Is
27:13 E será naquele dia que se tocará uma grande trombeta,
e
os que andavam perdidos pela terra da Assíria,
e
os que foram desterrados para a terra do Egito,
tornarão
a vir, e adorarão ao SENHOR
no
monte santo em Jerusalém.
Conclui a BEG,
nos mostrando que o ministério terreno de Jesus em Jerusalém:
·Começou a levar o cumprimento aos seus estágios finais (Jo
2.13-22; Jo 1.14).
·Continua hoje em Cristo, que está na Jerusalém que é lá de cima
(GI 4.26).
·Alcançará a plena realização na segunda volta de Cristo (Ap
21.2-3).
Estamos no capítulo 26/66, na terceira
parte do livro de Isaías, na subparte “B”. Como temos dito, a época corresponde
ao período entre 740 a.C e 686 a.C que se encontra detalhada em II Re 15:1 a
20:21, envolvendo os públicos de Israel e Judá.
Parte III – A RESPOSTA DE ISAÍAS AO JULGAMENTO ASSÍRIO – 7:1
– 39:8.
B. Levante internacional durante o julgamento assírio – 13:1
a 27:13.
2. O objetivo do levante internacional – 24:1 ao 27:13
Como havíamos dito, os capítulos 24 ao 27 - "Pequeno Apocalipse" de Isaías
- fornecem um retrato em larga escala de como Deus vai lidar com o mundo atribulado
no qual vive o seu povo.
Esses capítulos
resumem e combinam as descrições dos capítulos anteriores num retrato de grande
significado cósmico do amplo julgamento assírio (13:1 - 23:18).
Nós também
dividimos essa subparte “2” em quatro:
a.O profeta prediz que o julgamento é o caminho para a alegria do
povo de Deus (24.1-23) – já vista.
b.O profeta oferece o seu próprio cântico de louvor a Deus pela sua
fidelidade (25.1-8) – já vista.
c.O profeta fala da intervenção na História (25:9 – 26:8) – continuaremos a ver.
d.O profeta prediz o tempo de espera e o resultado final dos grandes
julgamentos e bênçãos de Deus na terra (26:9 –
27:13) – iniciaremos agora.
c. O profeta fala da intervenção na História
(25:9 – 26:8) - continuação.
Como já dissemos,
a história não pertence aos fatos independentemente de Deus, por isso que o
povo de Deus haverá de se regozijar na fidelidade de Deus para com o seu povo,
uma vez que Deus é soberano.
Dos versos 1 ao
8, nós veremos que o presente louvor será pela fidelidade de Deus. Isaías ficou
muito feliz e extasiado ao perceber que Deus por fim estenderia o seu reino até
os confins da terra por causa de sua fidelidade ao seu povo e não o contrário,
pois o povo tinha sido muito infiel. No
futuro, o povo de Deus erguerá a ele, um cântico de louvor celebrando a
maravilha de Jerusalém.
O profeta estava
falando que naquele dia – vs 1 - se entoará um cântico na terra de Judá de
forma que de maneira metafórica explana sobre as defesas da cidade onde a salvação,
a libertação dos inimigos e o julgamento divino cercarão o povo de Deus quando
Jerusalém for exaltada (2:2).
Os celebrantes
pedirão que os portões da cidade sejam abertos para que todos os que sejam
justos e fiéis possam entrar e desfrutar da proteção da salvação de Deus. Somente
poderão entrar por essas portas aqueles que foram alcançados por Cristo Jesus os
quais o Pia os conduziu a Ele.
A paz de Deus – a
perfeita paz - que o justo recebe e promove (vs. 12; 32:17-18; 48:18; 54:10,13;
55:12; 66:1 2), mas da qual o ímpio será excluído (48:22; 57:21; 59:8; 60:17) é
aquela que está no coração daqueles que tem propósitos firmes porque ele
conhece ao Senhor.
A salvação sempre
é anunciada na Bíblia, mas também é anunciada a perdição e suas consequências.
Nós esperamos pela nossa redenção final, pela consumação e também nos chama a
atenção o fato de que assim como esperamos algo bom, há também no ar uma
expectativa de algo muito ruim por vir.
O algo ruim é que
a misericórdia cessará na vida do ímpio sendo o seu fim certo. Portanto,
enquanto ainda há tempo, fujamos de toda impiedade e de todo agir pérfido.
Corramos para os pés da cruz de Cristo a fim de alcançarmos graça em tempos
oportunos.
Ele – a rocha
eterna, vs 4 - é o que tem a realeza e que dá proteção firme e confiável. É ele
quem abate e quem exalta. Todas as nações e cidades que desafiam a Deus devem
tomar muito cuidado com o juízo de Deus.
Ironicamente, aqueles
que uma vez sofreram abuso por parte dos orgulhosos da terra celebrarão a
vitória de Deus sobre o mal, sendo que essa será uma vitória eterna, para todo
o sempre e sempre.
As bênçãos de
Deus virão sobre aqueles que fazem a sua vontade e esperam confiantemente por
sua salvação plena. Por isso que vale a pena esperar em Deus mesmo que pareça
tardia a sua salvação.
d. O profeta prediz o tempo de espera e o
resultado final dos grandes julgamentos e bênçãos de Deus na terra (26:9 –
27:13).
Esperar não é
fácil, mas em Deus devemos esperar pelo futuro e anunciar isso às nações
enquanto ainda é dia e o arrependimento é possível. Dos versos 9 até 27.13 veremos
essa espera pelo futuro. Tendo descrito as festas que acontecerão depois do
julgamento e a salvação terem finalmente chegado, Isaías se volta para o
problema do período de espera que o povo de Deus terá de suportar.
O profeta
expressa o seu próprio desejo de ver o prometido julga- mento de Deus contra as
nações a fim de ver Deus completar sua intervenção na História e abençoar o seu povo
fiel.
No verso 10,
podemos ver que o profeta reconheceu que Deus mostrara graça comum (cf. Mt 5.4)
às nações ímpias ao abençoá-las com prosperidade. Contudo, elas nem se voltaram
para ele em retidão e nem sequer o reconheceram (At 14:14-17; Rm 1:18-32). Até
na terra da retidão, o ímpio agirá de forma não reta, isso para a sua própria
ruína.
A mão de Deus
estava prestes a abater-se sobre as nações, como ilustram os caps. 13-23. O
profeta orou para que Deus agisse rapidamente para demonstrar o seu
"zelo" (bênção) pelo seu próprio povo e trazer vergonha (julgamento)
sobre as nações opressoras.
Se não fosse a
graça comum de Deus sobre todas as nações, nem nações seríamos nessa face da
terra. Se nos resta algum valor, crescimento, desenvolvimento científico,
cultural, emocional isso devemos a pura graça abundante e misericordiosa de
Deus.
Dos versos de12 a
15, profeta descreve o resultado final do julgamento de Deus pelo qual ele
ansiava. A paz que Deus nos dará é decorrente dessa graça bendita de Deus que
tudo faz por nós. A bondade a ser desfrutada pelo povo de Deus é um dom
gratuito da sua graça.
Os assírios
haviam oprimido o povo de Deus por longo tempo – vs 13 -, mas os fiéis
continuaram a honrar apenas o Senhor.
No verso 14,
vemos o profeta anunciando a morte deles, fazendo uma descrição do futuro no
tempo passado, como se os eventos já tivessem acontecido. Seus nomes, dinastias
e memoriais foram esquecidos.
Uma expectativa
de bênção depois do exílio era a extensão das fronteiras de Israel abrangendo
todos os confins da terra – vs 15. Essa esperança foi cumprida quando Cristo
abriu o caminho para que seus seguidores alcançassem os confins da terra. Será
finalmente cumprida na volta de Cristo, quando ele reinar sobre toda a terra.
Nos versos 16 até
o 19, Isaías fala sobre o fato de o povo de Deus deixar de cumprir os propósitos
divinos no mundo e de corno o próprio Deus interviria para garantir que o seu
propósito fosse cumprido.
Deus estava
castigando o seu povo por meio do julgamento assírio e faria isso novamente por
meio do julgamento babilônio. Seu propósito com essa disciplina era incentivar
o tipo de arrependimento descrito aqui: as suas orações secretas seriam derramadas
nos momentos de grande aflição decorrentes da angústia sofrida.
Israel e Judá são
comparados a uma mulher que tenta dar à luz, mas fracassa – vs 17, 18. O povo de
Deus possuía grande potencial depois de ter-se estabelecido na Terra Prometida,
mas esse potencial se perdeu por causa da rebelião.
Deus tinha
estabelecido o seu povo com o propósito de que trouxesse salvação ao mundo ao
espalhar o reino de Deus (Gn 12:1-3). Esse propósito continua a ser o objetivo
do povo de Deus (Mt 28:18-19). Devemos anunciar a todas as nações o ano e os
tempos aceitáveis do Senhor.
A rebelião da
nação escolhida de Deus trouxe o fracasso, mas Deus cumpriria o destino da
nação por meio dos julgamentos e das bênçãos apresentadas nesses capítulos.
A redenção de um
remanescente de Israel abriu o caminho para que o propósito de Israel fosse cumprido;
esse objetivo seria finalmente realizado na obra de Cristo em sua primeira
vinda, na obra contínua da igreja hoje e na sua segunda vinda.
Há uma mensagem
de esperanças no vs 19, esperança para o futuro, em contraste com o vs. 14 –
“não ressuscitarão”. A nova vida dada a Israel e Judá na restauração levaria a
uma nova oportunidade e sucesso em cumprir o objetivo da nação (Ez 37:11-12).
Essa renovação da
vida seria cumprida em parte na restauração da nação depois do exílio e na
renovação interior realizada por Cristo; por fim, ela será cumprida na
ressurreição do corpo dos crentes na volta de Cristo (Dn 12:2; Os 13:14). O
povo de Deus, desanimado, humilhado e desfalecido (Sl 22:15) será como o orvalho
das ervas e a terra lançara de si os seus mortos. Essas são expressões que
representam a vida e um reinicio (SI 133:3; Os 14:5).
O profeta exorta
o povo de Deus a esperar pacientemente pelo cumprimento das promessas de Deus;
assim como ele mesmo já expressara o seu próprio anseio pelo cumprimento dessas
promessas (26:9-19).
Há sem dúvidas
uma forte ligação entre a volta do exílio que prepararia o ambiente e a nação
de Israel para a chegada do Messias pouco tempo depois e a segunda vinda de
Cristo que também será uma nova época na história do povo de Deus para todo o sempre.
Isaías falou em
nome de Deus a seu povo fiel (vs. 7-9), por isso manda que entremos e fechemos
as portas: o remanescente precisava aguardar pela salvação de Deus. Seria
apenas por um momento – vs 20. Embora parecesse que Deus nunca puniria os
assírios e as outras nações ao redor de Israel, terminaria ficando aparente que
a punição não demoraria a chegar.
Is 26:1 Naquele dia
se
entoará este cântico na terra de Judá:
Temos
uma cidade forte, a que Deus pôs a salvação
por
muros e antemuros.
Is
26:2 Abri as portas, para que entre nelas a nação justa,
que
observa a verdade.
Is
26:3 Tu conservarás em paz
aquele
cuja mente está firme em ti;
porque
ele confia em ti.
Is
26:4 Confiai no SENHOR perpetuamente;
porque
o SENHOR DEUS é uma rocha eterna.
Is
26:5 Porque ele abate os que habitam no alto, na cidade elevada;
humilha-a,
humilha-a até ao chão, e derruba-a até ao pó.
Is
26:6 O pé pisá-la-á; os pés dos aflitos, e os passos dos pobres.
Is
26:7 O caminho do justo é todo plano;
tu
retamente pesas o andar do justo.
Is
26:8 Também no caminho dos teus juízos, SENHOR, te esperamos;
no
teu nome e na tua memória está o desejo da nossa alma.
Is
26:9 Com minha alma te desejei de noite, e com o meu espírito,
que
está dentro de mim, madrugarei a buscar-te;
porque,
havendo os teus juízos na terra,
os
moradores do mundo aprendem justiça.
Is
26:10 Ainda que se mostre favor ao ímpio,
nem
por isso aprende a justiça;
até
na terra da retidão ele pratica a iniquidade,
e
não atenta para a majestade do SENHOR.
Is
26:11 SENHOR, a tua mão está exaltada, mas nem por isso a veem;
vê-la-ão,
porém, e confundir-se-ão por causa do zelo que
tens
do teu povo;
e
o fogo consumirá os teus adversários.
Is
26:12 SENHOR, tu nos darás a paz,
porque
tu és o que fizeste em nós todas as nossas obras.
Is
26:13 O SENHOR Deus nosso,
já
outros senhores têm tido domínio sobre nós; porém,
por
ti só, nos lembramos de teu nome.
Is
26:14 Morrendo eles, não tornarão a viver;
falecendo,
não ressuscitarão; por isso os visitaste
e
destruíste, e apagaste toda a sua memória.
Is
26:15 Tu, SENHOR, aumentaste a esta nação,
tu
aumentaste a esta nação, fizeste-te glorioso;
alargaste
todos os confins da terra.
Is
26:16 O SENHOR, na angústia te buscaram;
vindo
sobre eles a tua correção,
derramaram
a sua oração secreta.
Is
26:17 Como a mulher grávida, quando está próxima a sua hora,
tem
dores de parto, e dá gritos nas suas dores,
assim
fomos nós diante de ti, ó SENHOR!
Is
26:18 Bem concebemos nós e tivemos dores de parto,
porém
demos à luz o vento; livramento não trouxemos
à
terra, nem caíram os moradores do mundo.
Is
26:19 Os teus mortos e também o meu cadáver
viverão
e ressuscitarão; despertai e exultai,
os
que habitais no pó, porque o teu orvalho
será
como o orvalho das ervas,
e
a terra lançará de si os mortos.
Is
26:20 Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos,
e
fecha as tuas portas sobre ti;
esconde-te
só por um momento, até que passe a ira.
Is
26:21 Porque eis que o SENHOR sairá do seu lugar,
para
castigar os moradores da terra,
por
causa da sua iniquidade,
e
a terra descobrirá o seu sangue,
e
não encobrirá mais os seu mortos.
O sofrimento
atual não deve ser comparado à glória eterna que se seguirá (vs. 19; 54:7; Sl
30:5; II Co 4:17; II Pe 3:.9). Isso tanto foi verdade por causa da primeira
vinda de Cristo que ao entrar naquele templo de menor glória do que o primeiro
tornou-o de maior glória por que este recebera a visita pessoal do próprio Deus
em pessoa, na forma de carne. E também isso será verdade na segunda vinda de
Cristo Jesus cuja própria natureza aguarda com expectativa a revelação dos
filhos benditos de Deus.
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