terça-feira, 25 de novembro de 2014
terça-feira, novembro 25, 2014
Jamais Desista
SUPERAÇÃO - DA MORTE PARA UMA NOVA VIDA
DANIEL DEUSDETE E
JOÃO PAULO MONTEIRO
Convidam para o lançamento do livro:
SUPERAÇÃO - DA MORTE PARA UMA NOVA VIDA
Não há coincidência e sim providência!
Este é um livro que conta um testemunho de superação mediada por Deus! Ele é interessante, profundo, com base teológica e um suporte técnico psicológico nos apresentando um breve retrato do suicídio. Além disso, também é prático, pois aconselha as pessoas que são vítimas de depressão e aquelas que estão sendo assediadas por pensamentos suicidas e, o melhor, este livro apresenta a verdadeira e única solução para os problemas mais profundos do homem: Jesus Cristo, nosso único Senhor e Salvador! (Conheçam a obra: https://agbook.com.br/book/176933--SUPERACAO).
terça-feira, novembro 25, 2014
Jamais Desista
Ester 8:1-17 - ESTER E MORDECAI RECEBEM OS BENS E AS POSIÇÕES REAIS DE HAMÃ, O INIMIGO.
Parte
V – A HISTÓRIA DE ESTER – Et 1:1 a 10:3.
(1)
Introdução e contexto – 1:1-22 – já vista.
(2)
O primeiro decreto do rei resulta em perigo mortal para Israel – 2:1 – 3:15 – já vista.
(3)
O conflito entre Hamã e Mordecai – 4:1 – 5:14 – já vista.
(4)
O triunfo de Mordecai sobre Hamã – 6:1 – 7:10 – já vista.
(5)
O segundo decreto do rei resulta em salvação para Israel – 8:1 – 9:32. – iniciaremos agora.
(6)
Epílogo – 10:1-3.
(5) O segundo decreto do rei resulta em salvação para Israel – 8:1 –
9:32.
Todo o mal planejado e intentado por Hamã
caiu por terra e, pior, ele mesmo fora enforcado na forca que preparara para
enforcar Mordecai.
Hamã agora estava morto e como dissemos
anteriormente seu veneno mortal ainda seguia seu curso para aniquilar os judeus
como uma mamba negra morta que mesmo morta pode matar o incauto.
Naquele mesmo dia, do dia do fim de Hamã, o
rei Xerxes deu a Ester toda a casa de Hamã com todos os seus bens! Se não
bastasse a destruição do inimigo, agora Ester se apossava de toda fortuna dele e
como já tivemos oportunidade de verificar não era nada pequena, pois só de
suborno ele iria pagar pela aniquilação dos judeus 10.000 talentos de prata o
que seria equivalente a dois terços de arrecadação do Império Persa, da época!
Ester recebe a bênção e ainda constitui a
Mordecai o administrador da casa de Hamã. Como é engraçada essa história de
grandes contrastes. Aquele que se empenhou para destruir Mordecai agora tinha perdido
sua casa, bens e riquezas nas suas mãos.
Parecia uma piada o que estavam fazendo com
o zombador e com aquele que resolvera em seu coração destruir toda uma nação.
Ainda naquele mesmo dia as bênçãos
continuam agora com Mordecai e o rei Xerxes. Ester o fez chegar a presença do
rei ao expô-lo como seu parente, primo e pai. O rei então tira do anel real que
estava com Hamã e o dá a Mordecai.
Mordecai e Ester são esses exemplos para
nós que diante da mais terrível aflição nos mostra que sempre há tempo para
orar, se humilhar, jejuar e buscar ao Senhor.
Agora, o veneno da mamba negra assustava os
judeus e era preciso fazer algo. Ester busca o rei e se lança aos seus pés
(reconhece nele força e poder), chora (mostra a sua aflição) e lhe suplica (espera
dele uma ação favorável) – vs 3 -, mas o edito real que tinha sido proclamado
era irrevogável.
O rei Xerxes lhe dá ouvidos e lhe estende o
seu bordão real e ela o apanha e se põe de pé. Ester, sábia e astuta sabia
pedir como ninguém e novamente insiste com ele dizendo que se bem lhe parecesse,
que se ela tinha achado graça diante dele, que se este negócio era reto diante
dele, que se ela lhe agradava aos seus olhos, que se revogasse então o edito
real – vs 5 -, mas o edito real que tinha sido proclamado era irrevogável.
Vendo o rei Assuero a grande aflição dela e
seu insistente rogo tem uma ideia que poderia reverter o jogo ou anular o
veneno da mamba negra. Foi dele a iniciativa, a condução e a instrução para a
solução do caso – vs 8.
Ele os instrui a também, igualmente Hamã,
emitirem um edito real com força proporcional ou até maior para assim poder
anular o mal que estaria se fazendo.
Os escribas reais de Assuero são chamados
para fazerem o edito e eles usam as mesmas quatro palavras chaves do edito de
Hamã contra os judeus: destruição, morte, aniquilamento e saqueamento dos bens
daqueles que ousassem virem contra eles – vs 11.
A data também escolhida foi o décimo
terceiro dia do décimo segundo mês, mês de Adar. O edito real feito por Mordecai
aconteceu no vigésimo terceiro dia do terceiro mês, mês de Sivã. Fazendo-se as
contas entre 13/01 a 23/03, mês lunar, teremos aproximadamente uns 66 dias. Foi
nesse tempo que aconteceu tudo isso em Susã.
Agora era a hora do eficiente correios da
época cumprirem seu papel e levarem as boas novas a todas as províncias de Susã
proclamando as bênçãos recebidas e o futuro dia 13 do décimo segundo mês.
Et 8:1 Naquele mesmo dia deu o rei
Assuero à rainha Ester a casa de Hamã,
inimigo
dos judeus; e Mardoqueu veio perante o rei,
porque
Ester tinha declarado quem ele era.
Et
8:2 E tirou o rei o seu anel, que tinha tomado de Hamã
e
o deu a Mardoqueu. E Ester encarregou Mardoqueu
da
casa de Hamã.
Et
8:3 Falou mais Ester perante o rei,
e
se lhe lançou aos seus pés;
e
chorou,
e
lhe suplicou que revogasse a maldade de Hamã,
o
agagita, e o intento que tinha projetado
contra
os judeus.
Et
8:4 E estendeu o rei para Ester o cetro de ouro.
Então
Ester se levantou, e pôs-se em pé perante o rei,
Et
8:5 E disse:
Se
bem parecer ao rei,
e
se eu achei graça perante ele,
e
se este negócio é reto diante do rei,
e
se eu lhe agrado aos seus olhos,
escreva-se
que se revoguem as cartas concebidas
por
Hamã filho de Hamedata, o agagita,
as
quais ele escreveu para aniquilar os judeus,
que
estão em todas as províncias do rei.
Et
8:6 Pois como poderei ver o mal que sobrevirá
ao
meu povo? E como poderei ver a destruição
da
minha parentela?
Et
8:7 Então disse o rei Assuero à rainha Ester
e
ao judeu Mardoqueu:
Eis
que dei a Ester a casa de Hamã,
e
a ele penduraram numa forca,
porquanto
estendera as mãos contra os judeus.
Et
8:8 Escrevei, pois, aos judeus, como parecer bem aos vossos olhos,
em
nome do rei, e selai-o com o anel do rei;
porque
o documento que se escreve em nome do rei,
e
que se sela com o anel do rei,
não
se pode revogar.
Et
8:9 Então foram chamados os escrivães do rei,
naquele
mesmo tempo, no terceiro mês (que é o mês de Sivã),
aos
vinte e três dias; e se escreveu conforme a tudo
quanto
ordenou Mardoqueu aos judeus,
como
também aos sátrapas, e aos governadores, e aos líderes
das
províncias, que se estendem da Índia até Etiópia,
cento
e vinte e sete províncias,
a
cada província segundo o seu modo de escrever,
e
a cada povo conforme a sua língua;
como
também aos judeus segundo o seu modo de escrever,
e
conforme a sua língua.
Et
8:10 E escreveu-se em nome do rei Assuero e,
selando-as
com o anel do rei, enviaram as cartas pela mão
de
correios a cavalo, que cavalgavam sobre ginetes,
que
eram das cavalariças do rei.
Et
8:11 Nelas o rei concedia aos judeus, que havia em cada cidade,
que
se reunissem, e se dispusessem para defenderem
as
suas vidas,
e
para destruírem,
matarem
e
aniquilarem todas as forças do povo e da província
que
viessem contra eles, crianças e mulheres,
e
que se saqueassem os seus bens,
Et
8:12 Num mesmo dia, em todas as províncias do rei Assuero,
no
dia treze do duodécimo mês, que é o mês de Adar;
Et
8:13 E uma cópia da carta seria divulgada como decreto em todas
as
províncias, e publicada entre todos os povos,
para
que os judeus estivessem preparados
para
aquele dia, para se vingarem dos seus inimigos.
Et
8:14 Os correios, sobre ginetes velozes, saíram apressadamente,
impelidos
pela palavra do rei; e esta ordem foi publicada
na
fortaleza de Susã.
Et
8:15 Então Mardoqueu saiu da presença do rei
com
veste real azul-celeste e branco, como também com uma
grande
coroa de ouro, e com uma capa de linho fino
e
púrpura,
e
a cidade de Susã exultou e se alegrou.
Et
8:16 E para os judeus houve luz, e alegria, e gozo, e honra.
Et
8:17 Também em toda a província, e em toda a cidade,
aonde
chegava a palavra do rei e a sua ordem,
havia
entre os judeus alegria e gozo,
banquetes
e dias de folguedo;
e
muitos, dos povos da terra,
se
fizeram judeus,
porque
o temor dos judeus tinha caído sobre eles.
Agora a situação era outra e grande alegria
se percebia em todo o reino de Xerxes. Hamã saiu do palácio com veste real
azul-celeste e branco, como também com uma grande coroa de ouro, e com uma capa
de linho fino e púrpura, e a cidade de Susã exultou e se alegrou – vs 15.
Em todos os lugares a notícia se espalhava
e aqueles 66 dias de terror e tristeza agora se convertiam em alegria e
esperança. Para o décimo terceiro dia daquele ano ainda faltavam mais de 290
dias e todos eles de grande regozijo.
Servir ao Senhor e ser fiel a ele, mesmo
que nos custe caro, no fim resultará em bênçãos sem medidas pelas quais
poderemos gozá-la para todo o sempre; já o contrário, pode até gerar algum
prazer momentâneo, mas sempre acompanhado do terror da consciência.
...
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
segunda-feira, novembro 24, 2014
Jamais Desista
Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores
A DEUS TODA A GLÓRIA!
Romanos 13:1 Toda a alma esteja sujeita
às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as
potestades que há foram ordenadas por Deus.
Romanos 13:2 Por isso quem resiste à
potestade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos
a condenação.
Romanos 13:3 Porque os magistrados não
são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a
potestade? Faze o bem, e terás louvor dela.
Romanos 13:4 Porque ela é ministro de
Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada;
porque é ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz o mal.
Romanos 13:5 Portanto é necessário que
lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência.
Romanos 13:6 Por esta razão também
pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo sempre a isto mesmo.
Romanos 13:7 Portanto, dai a cada um o
que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor,
temor; a quem honra, honra.
Romanos 13:8 A ninguém devais coisa
alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos
outros cumpriu a lei.
Os Semeadores compartilhou a publicação
de Augustus Nicodemus Lopes.
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Glórias a Deus. Assim prego. Assim
creio. Assim ensino. Parabéns pela clareza!
Augustus Nicodemus Lopes
E O QUE OS CRISTÃOS DEVEM FAZER DIANTE
DE GOVERNOS CORRUPTOS?
Claro, tem uns mais corruptos que os
outros. Os cristãos do séc. I viviam debaixo do Império Romano, baseado na
força militar tendo como cabeça um homem considerado deus. Os povos dominados
pagavam pesados impostos e à exceção da tolerância dada aos judeus, todos
tinham que participar do culto ao imperador. Estes impostos eram usados para
sustentar o império e o luxo do palácio de César e sua família, além dos nobres
de Roma. Em que pese senadores que clamavam por justiça e honestidade, o
sistema era corrompido até à alma.
Os cristãos eram orientados a orar pelas
autoridades - o que incluía o imperador - e pedir a Deus uma vida em paz, para
que pudessem ganhar o pão de cada dia. Eram orientados a pagar os impostos,
honrar o rei e a obedecerem às leis.
Contudo, eram alertados a resistir ao
poder público quando o mesmo os quisesse obrigar a ir contra Cristo. Assim, os
apóstolos desobedeceram às ordens do Sinédrio de que não falassem mais de
Cristo em Jerusalém, e foram presos por isto. Paulo foi preso e chicoteado
várias vezes por pregar que Jesus Cristo era o único Senhor, título este que
era do César. E centenas de cristãos anônimos morreram nas areias do Coliseu
romano, nas mãos de gladiadores e nas garras de feras, por se recusarem a
adorar o imperador.
Apesar da corrupção do governo, da
roubalheira denunciada e das mentiras contadas, os cristãos ainda deveriam orar
pelas autoridades, pagar seus impostos e obedecer às leis do nosso país. Não
deveriam insultar a presidente, mas orar por ela. E isto feito, usar de todos
os recursos legais e permitidos na democracia para buscar mudanças.
E se as mesmas não forem possíveis,
continuar a servir a Cristo do mesmíssimo jeito, anunciando o Rei da Glória e
seu Reino vindouro de justiça e paz a todos que se arrependerem de seus pecados
e se submeterem a Ele como o verdadeiro Senhor e Rei do universo.
O governo de Cristo é eterno. O de
homens, não.
...Publicação by Augustus Nicodemus Lopes.
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segunda-feira, novembro 24, 2014
Jamais Desista
Ester 7:1-10 - HAMÃ FOI ENFORCADO NA FORCA QUE PREPARAVA PARA O JUDEU MORDECAI
Parte
V – A HISTÓRIA DE ESTER – Et 1:1 a 10:3.
(1)
Introdução e contexto – 1:1-22 – já vista.
(2)
O primeiro decreto do rei resulta em perigo mortal para Israel – 2:1 – 3:15 – já vista.
(3)
O conflito entre Hamã e Mordecai – 4:1 – 5:14 – já vista.
(4)
O triunfo de Mordecai sobre Hamã – 6:1 – 7:10 – concluiremos agora.
(5)
O segundo decreto do rei resulta em salvação para Israel – 8:1 – 9:32.
(6)
Epílogo – 10:1-3.
(4) O triunfo de Mordecai sobre Hamã – 6:1 – 7:10 - continuação.
Hamã
mal teve tempo de explicar todo o ocorrido no qual foi humilhado perante aquele
que queria destruir, lá vem a comitiva real com os camareiros para o levarem para
seu banquete oficial com Xerxes e Ester.
Ele
não parecia suspeitar de nada de ruim contra ele. Também de nada sabia quanto à
origem de Ester. Mordecai tinha dado instruções claras para ela de que não deveria
se expor e Ester não se expôs.
Agora
também o seu pedido de seu plano para enforcar Hamã, depois dessa honra toda,
ficou um tanto sem sentido e perigoso. A sua ideia e o seu plano já dava sinais
de que não iria funcionar e, pior, poderia ter efeito contrário.
Hamã
foi para o banquete um tanto transtornado e ainda sem saber o que fazer. As
palavras de sua esposa Zeres ecoava em sua cabeça como os pássaros que voam nos
céus sem termos qualquer chance de impedi-los.
Hamã
não tem saída alguma e vai ao banquete. Poderia ser que sua sorte mudasse. No
palácio, a cena se desenrola entre o rei e a rainha e mais ninguém tem espaço
para qualquer coisa.
A
rainha esbanja seu charme e o rei está a flertar com ela, encantado com seu
jeito e disposto a agradá-la, mesmo que isso lhe custe a metade de seu reino.
Ele
queria mesmo impressioná-la e ela é provocada mais uma vez a dizer o que
desejaria e metade do reino já seria dela, mas o que vemos é uma rainha triste,
desanimada e fazendo seu pedido que seria pela sua vida e pela vida de seu
povo.
No
verso 4, ela explica que eles foram vendidos (aqui ela usa esta expressão
“vendidos” para, com certeza, se referir ao suborno inicial de Hamã, em 3:9 e
4:7, cuja quantia a ser paga era, aproximadamente 2/3 da renda anual do império
persa, no reinado de Dario – era extremamente alta esta quantia!) e que se isso
ficasse apenas nisso, ela nem ainda iria molestar o rei, mas o que acontecesse
é que além disso, tal pessoa queria que
ela e toda a raça dela, dos judeus sofresse:
·
Destruição.
·
Morte.
·
Aniquilamento.
·
Saqueamento.
Essa
destruição, morte, aniquilamento e saqueamento, conforme já falado, de todos os
bens de todos os judeus estava prevista, pelo pur, para se dar no dia 13/12
(décimo terceiro dia do décimo segundo mês, que é o mês de adar).
O
rei ficou curioso e atônito, pois quem estaria a fazer tão grande crueldade com
a rainha. Ele não entende e pede mais explicações. Hamã está em seu canto,
pasmo, sem saber do que se trata, mas imaginando que logo tudo aquilo poderia
se voltar contra ele.
Hamã
não reage e espera Ester falar, mas já antevia a tragédia iminente. O rei a
instiga e quer saber quem a estaria ameaçando daquele jeito. Ester, então vai
direto ao ponto e seus dedos, seu corpo, sua expressão se voltam para Hamã e
ela não poupa os adjetivos para desqualificá-lo diante de Xerxes.
Ela
diz: - O homem, o opressor, e o inimigo, é este mau Hamã. Então Hamã se
perturbou perante o rei e a rainha – vs. 6.
ü
Homem.
ü
Opressor.
ü
Inimigo.
ü
Maligno.
Na
mesma hora, o rei se levantou do banquete do vinho, se pôs em pé e foi para o
jardim. E Hamã também ficou de pé, mas pressentindo o grande perigo que o
ameaçava, pois já percebera a determinação em Xerxes está a rogar por sua vida a
Ester.
Humilha-se
diante dela a ponto de cair sobre o divã em que ela se encontrava e o rei se
voltando vê a cena e o acusa de tentar,
na sua frente, abusar da rainha Ester.
Na mesma hora, os seus servos cobriram o rosto
de Hamã – sinal claro de que a sentença de morte já estava decretada e apenas
seria falada em seguida.
Um
de seus servos, Harbona, ali naquele instante, faz o rei tomar conhecimento de
que Hamã tinha construído uma enorme forca preparada para enforcar aquele que o
rei honrara e que tinha salvado a vida do rei, o judeu Mordecai. Ato contínuo o
rei dá as suas ordens: “enforcai-o nela!” – vs. 9. Hamã foi enforcado. A fúria
do rei tinha se aplacado.
Et 7:1 Vindo, pois, o rei com Hamã, para
beber com a rainha
Et,
Et 7:2 Disse outra vez o rei a Ester,
no
segundo dia, no banquete do vinho:
Qual
é a tua petição, rainha Ester? E se te dará.
E
qual é o teu desejo? Até metade do reino,
se
te dará.
Et
7:3 Então respondeu a rainha Ester, e disse:
Se,
ó rei, achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei,
desse-me
a minha vida como minha petição,
e
o meu povo como meu desejo.
Et
7:4 Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem,
matarem,
e aniquilarem de vez; se ainda por servos
e
por servas nos vendessem, calar-me-ia;
ainda
que o opressor não poderia ter
compensado
a perda do rei.
Et
7:5 Então falou o rei Assuero, e disse à rainha Ester:
Quem
é esse e onde está esse, cujo coração
o instigou a assim fazer?
Et
7:6 E disse Ester:
O
homem, o opressor, e o inimigo, é este mau Hamã.
Então
Hamã se perturbou perante o rei e a rainha.
Et
7:7 E o rei no seu furor se levantou do banquete do vinho
e
passou para o jardim do palácio;
e
Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester
pela
sua vida;
porque
viu que já o mal lhe estava determinado pelo rei.
Et
7:8 Tornando, pois, o rei do jardim do palácio
à
casa do banquete do vinho, Hamã tinha caído prostrado
sobre
o leito em que estava Ester.
Então
disse o rei:
Porventura
quereria ele também forçar a rainha
perante
mim nesta casa?
Saindo
esta palavra da boca do rei,
cobriram
o rosto de Hamã.
Et
7:9 Então disse Harbona, um dos camareiros que serviam
diante
do rei:
Eis
que também a forca de cinqüenta côvados de
altura
que Hamã fizera para Mardoqueu,
que
falara em defesa do rei,
está
junto à casa de Hamã.
Então
disse o rei:
Enforcai-o
nela.
Et
7:10 Enforcaram, pois, a Hamã na forca,
que
ele tinha preparado para Mardoqueu.
Então
o furor do rei se aplacou.
Hamã, o grande inimigo dos judeus, tinha
sido enforcado na mesma forca que tinha preparado para enforcar Mordecai. Aquele
que sonhara e decretara a destruição, a morte, o aniquilamento e o saqueamento
dos judeus agora jazia na sepultura.
No entanto, uma víbora quando morta ainda é
perigosa e seu veneno ainda está em seu corpo.
Lembro-me de uma vez – canal fechado de TV
tipo National Geographics - quando uma criança achou uma mamba negra na estrada
morta. Ele pegou a cobra e começou a brincar com ela, até que abriu a sua boca
e seu dedinho, sem querer, tocou naqueles dentes afiados da mamba negra que
perfurou, como uma agulha a sua pele e um pouco do veneno foi ali inoculado.
Aquela criança sentiu a picada reflexiva da
mamba negra e gritou. Todos sabiam que dali a pouco tempo aquela criança se não
fosse imediatamente medicada estaria morta.
Correram com ela para o hospital mais
próximo onde acharam o antídoto especial da mamba negra e aplicaram em seu
corpo. Ainda assim, essa criança foi para uma UTI entre a vida e a morte e por
quatro dias esteve de coma, até que despertou curada.
Assim, Hamã tinha morrido, mas o seu
decreto real estava em vigor e não
poderia ser anulado, conforme a lei dos persas, contra todos os judeus.
...
domingo, 23 de novembro de 2014
domingo, novembro 23, 2014
Jamais Desista
Ester 6:1-14 - HAMÃ IA DESTRUI-LO, MAS É HUMILHADO E MORDECAI EXALTADO.
Parte
V – A HISTÓRIA DE ESTER – Et 1:1 a 10:3.
(1)
Introdução e contexto – 1:1-22 – já vista.
(2)
O primeiro decreto do rei resulta em perigo mortal para Israel – 2:1 – 3:15 – já vista.
(3)
O conflito entre Hamã e Mordecai – 4:1 – 5:14 – já vista.
(4)
O triunfo de Mordecai sobre Hamã – 6:1 – 7:10 – iniciaremos agora.
(5)
O segundo decreto do rei resulta em salvação para Israel – 8:1 – 9:32.
(6)
Epílogo – 10:1-3.
(4) O triunfo de Mordecai sobre Hamã – 6:1 – 7:10.
Todo o mal já tinha sido planejado contra o
judeu Mordecai e a sua execução se apressava a cada segundo.
No pátio do palácio real, já estava ali
Hamã pronto e preparado para entrar na presença do rei e pedir a cabeça de
Mordecai pendurada em uma forca muito alta que acabara de mandar preparar.
Na mente de Hamã, em pouco tempo, estaria
livre de Mordecai e mais um pouco de tempo, livre da raça de Mordecai com o
extermínio e saqueamento do povo judeu.
No entanto, na mente de Deus, a história
teria outro desfecho! Não importa o que o maligno prepara e está prestes a
executar, pois terá de passar primeiro pelo Maioral para, ai sim, dar seu passo
seguinte.
Quanto tudo te parecer perdido, busque a
Deus que sempre tem uma saída para você que anda em seus caminhos e o busca de
todo seu coração.
Na noite anterior, o rei não conseguia
dormir. Estava indisposto e nada parecia ocupá-lo até que teve a ideia maluca
de olhar os seus anais e nele se dar com o registro do grande livramento de
morte que teve por conta de Mordecai.
Ficou curioso e perguntou o que tinha sido
providenciado para distinguir e honrar tal homem. Nada! Foi a resposta seca. Nada
tinha sido feito para honrar aquele que tinha livrado o rei da morte certa.
Coincidentemente...rs...rs... - desculpem a
liberdade de expressão com “...rs...rs” que todos sabem o significado. Não existe
coincidência no mundo de Deus! Providencialmente – assim fica bem melhor -,
estava ali Hamã preparado para dar o start em seu plano maligno.
O rei manda que entre urgente em sua
presença e não dá tempo nem para Hamã respirar e logo lhe faz uma pergunta que,
ele Hamã, imediatamente concluir ser por causa de sua distinta pessoa: - Que se fará
ao homem de cuja honra o rei se agrada? – vs 6.
Hamã é pego no contrapé, no calcanhar de
Aquiles, ou como o goleiro que diante de uma cobrança de pênalti vai para um
lado e a bola vai por outra, mas em direção ao gol. Ele responde com calma,
pausadamente, refletindo e curtindo cada detalhe como se fosse ele a pessoa que
o rei gostaria e estaria prestes a distinguir e a honrar. Isso sim é se por no
lugar do outro!
Então sai da boca do rei a bomba nuclear
que desfez todo o seu mundo, seus planos, suas construções malignas e todo o
seu universo. Começou a grande ruína daquele que agora seria destruído completamente.
Parece até que sua ascensão foi somente
para provocar a sua queda! O fato é que com Deus nunca devemos brincar! Ele é
Senhor, soberano e absoluto. Tantos não são os casos das vezes que o homem
desafiou a Deus e se deu muito mal?
Não provoque, nem ameace, nem zombe, nem se atreva a escarnecer de Deus
– Hamã pagou muito caro por isso!
Na Bíblia está escrito: "Não vos enganeis, de Deus não se zomba, pois
tudo o que o homem semear, isto também ceifará". (Gálatas 6:7)
Vejamos alguns exemplos históricos e
conhecidos[1]:
JOHN
LENNON
Ao dar uma entrevista a uma revista
americana, disse: "O cristianismo
vai se acabar, vai se encolher, desaparecer. Eu não preciso discutir sobre
isso. Eu estou certo. Jesus era legal, mas suas disciplinas são muito simples.
Hoje, nós somos mais populares que Jesus Cristo.(1966)"
Lennon foi baleado por um dos seus fãs.
TANCREDO
NEVES
Na ocasião da campanha presidencial,
disse que se tivesse 500 votos do seu partido (PDS), nem Deus o tiraria da
presidência da república.
Os votos ele conseguiu, mas o trono lhe
foi tirado um dia antes de tomar posse.
BRIZOLA
No ano de 1990, na campanha
presidencial, disse que aceitava até o apoio do demônio para se tornar
presidente.
A campanha, quando acabou, apontou
Collor como presidente e não mostrou Brizola nem em segundo lugar.
O
CONSTRUTOR DO NAVIO TITANIC
O construtor do maior navio de
passageiros de sua época, no dia de lançá-lo ao mar, respondeu o seguinte, para
uma repórter que lhe perguntou a respeito da segurança do navio: "Minha filha, nem Deus afunda este navio".
O Titanic afundou após bater num
iceberg, matando centenas de passageiros. Foi o maior naufrágio de um navio de
passageiros no mundo.
MARILYN
MONROE
Foi visitada por Billy Graham durante a
apresentação de um show. Ele, um pregador do Evangelho, na época havia sido
mandado pelo Espírito Santo àquele lugar, para pregar a Marilyn. Porém ela,
depois de ouvir a mensagem do Evangelho, disse: "Não preciso do seu Jesus."
Uma semana depois foi encontrada morta
em seu apartamento.
BON
SCOTE
Ex-vocalista do conjunto AC/DC. Cantava
no ano de 1979 uma música com a seguinte frase: "Don´t stop me, I´m going down all the way, wow the highway to hell"
(Não me impeça... Vou seguir o caminho até o fim, na autoestrada para o
inferno).
No dia 19 de fevereiro de 1980, Bon
Scote foi encontrado morto, asfixiado pelo próprio vômito.
De
uma filha que zombou de Deus, diante de seus amigos
Certa jovem estava saindo com seus
amigos para um final de semana na praia. Sua mãe, preocupada com a excessiva
empolgação dos jovens, disse-lhe: "Vai
com Deus, minha filha". A moça, com ironia, respondeu: "Só se Ele for no porta-malas, mãe, pois no
carro não cabe mais nada". E saíram rindo.
Na viagem de ida, envolveram-se num
grave acidente. Todos morreram, porém, nada do que estava no porta-malas sofreu
qualquer dano. Nem mesmo um só ovo se quebrou na caixa de ovos que eles estavam
levando.
O
rei sem de nada saber das intenções de Hamã contra Mordecai lança aquela sua
bomba nuclear que saiu da boca do rei em direção a Hamã: - Apressa-te, toma a veste e o cavalo, como disseste, e
faze assim para com o judeu Mardoqueu, que está assentado à porta do rei; e
coisa nenhuma omitas de tudo quanto disseste. - vs. 10.
Hamã foi fiel e fez daquele jeito que tinha
pensado, sem omitir nenhum detalhe. Cumprindo sua missão, vai para sua família
e esposa e parentela e conta o que aconteceu e como tinha ficado triste.
Naquele momento profetizam para ele, sem
nem saberem que estavam profetizando ao concluírem que diante de Mardoqueu – descendente
de Judeu, Hamã já começara a cair e, pior ainda, não ira prevalecer contra ele,
antes certamente cairás diante dele. – vs 13.
Hamã nem tem mesmo tempo de raciocinar e lá
chega à sua porta uma comitiva real para levá-lo ao palácio para um jantar
exclusivo com ele, a rainha e mais ninguém –vs 14. Hamã, em sua mente, imagina
que logo teria uma nova chance, mas agora está mais pesaroso.
Et 6:1 Naquela mesma noite fugiu o sono
do rei;
então
mandou trazer o livro de registro das crônicas,
as
quais se leram diante do rei.
Et
6:2 E achou-se escrito que Mardoqueu tinha denunciado
Bigtã
e Teres, dois dos camareiros do rei,
da
guarda da porta, que tinham procurado lançar
mão
do rei Assuero.
Et
6:3 Então disse o rei:
Que
honra e distinção se deu por isso a Mardoqueu?
E
os servos do rei, que ministravam junto a ele, disseram:
Coisa
nenhuma se lhe fez.
Et
6:4 Então disse o rei:
Quem
está no pátio?
E
Hamã tinha entrado no pátio exterior da casa do rei,
para
dizer ao rei que enforcassem a Mardoqueu
na
forca que lhe tinha preparado.
Et
6:5 E os servos do rei lhe disseram:
Eis
que Hamã está no pátio.
E
disse o rei que entrasse.
Et
6:6 E, entrando Hamã, o rei lhe disse:
Que
se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada?
Então
Hamã disse no seu coração:
De
quem se agradaria o rei para lhe fazer
honra
mais do que a mim?
Et
6:7 Assim disse Hamã ao rei:
Para
o homem, de cuja honra o rei se agrada,
Et
6:8 Tragam a veste real que o rei costuma vestir,
como
também o cavalo em que o rei costuma
andar
montado, e ponha-se-lhe
a
coroa real na sua cabeça.
Et
6:9 E entregue-se a veste e o cavalo à mão
de
um dos príncipes mais nobres do rei,
e
vistam delas aquele homem
a
quem o rei deseja honrar;
e
levem-no a cavalo pelas ruas da cidade,
e
apregoe-se diante dele:
Assim
se fará ao homem a quem o rei deseja honrar!
Et
6:10 Então disse o rei a Hamã:
Apressa-te,
toma a veste e o cavalo, como disseste,
e
faze assim para com o judeu Mardoqueu,
que
está assentado à porta do rei;
e
coisa nenhuma omitas de tudo quanto disseste.
Et
6:11 E Hamã tomou a veste e o cavalo, e vestiu a Mardoqueu,
e
o levou a cavalo pelas ruas da cidade,
e
apregoou diante dele:
Assim
se fará ao homem a quem o rei deseja honrar!
Et
6:12 Depois disto Mardoqueu voltou para a porta do rei;
porém
Hamã se retirou correndo à sua casa,
triste,
e de cabeça coberta.
Et
6:13 E contou Hamã a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos,
tudo
quanto lhe tinha sucedido.
Então
os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe disseram:
Se
Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair,
é
da descendência dos judeus,
não
prevalecerás contra ele,
antes
certamente cairás diante dele.
Et
6:14 E estando eles ainda falando com ele,
chegaram
os camareiros do rei,
e
se apressaram a levar Hamã
ao
banquete que Ester preparara.
É uma história muito interessante da
providência de Deus, pois tantas cenas se desenrolam no livro sem ao menos
saberem que Deus estava no controle de tudo e agindo a favor deles em todo o
tempo.
Não se menciona mesmo o nome de Deus neste
livro, mas como Deus está ali presente, imanente, vivo e real! Impressiona-nos!
[1]
O texto é de autoria desconhecida e foi ligeiramente
adaptado nesse contexto de http://www.sitedopastor.com.br/artigos/naozombe.htm -
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