O
livro de Esdras e Neemias, muito provavelmente, foi escrito pelo mesmo autor –
desconhecido – embora as tradições consideram que o autor tenha sido Esdras. Ele
teria sido o responsável por escrever I e II Crônicas e Esdras e Neemias. De
fato, o livro de Esdras-Neemias parece mesmo continuidade de I e II Crônicas.
Eles
eram considerados ambos um só livro conforme se vê na Bíblia Hebraica, no
Talmude, nos escritos de Flávio Josefo, nos manuscritos mais antigos da
Septuaginta.
Um
dos primeiros teólogos a separar esses livros foi Orígenes, depois Jerônimo e
atualmente as traduções modernas.
Ambos,
Esdras e Neemias, foram contemporâneos, sendo que muito provavelmente, Esdras
tenha chegado primeiro a Jerusalém – em 450 a.C., “no sétimo ano” – Ed 7:8 – de
Artaxexes I. Neemias deve ter vindo “no ano vigésimo” – 445 a.C.; Ne 2:1.
O
propósito desses livros era incentivar o remanescente de Israel do pós-exílio
que haviam regressado à Terra Prometida a continuar o trabalho que Zorobabel,
Esdras e Neemias haviam iniciado.
Obviamente
que se trata de um livro histórico com essa demonstração positiva desses
trabalhos de Zorobabel, Esdras e Neemias com a finalidade de servir de
exemplo e incentivo para sua
continuidade.
Assim,
o livro de Esdras conta como alguns judeus que estavam na Babilônia como
prisioneiros voltaram, por volta de 515 a.C., para Jerusalém reconstruírem o
templo e começaram outra vez, a adorar a
Deus em Jerusalém.
Verdades
fundamentais encontradas no livro, conforme a Bíblia de Estudo de Genebra –
BEG. 1. Deus apoiou e abençoou Zorobabel, Esdras e Neemias no trabalho de
incrementar a restauração depois do exílio. 2. Quando a restauração de Israel
perdeu o seu vigor, Esdras e Neemias forneceram liderança fiel. 3. O templo e
Jerusalém eram de suma importância para que Deus abençoasse o seu povo. 4. O
seu povo (todo o povo de Deus, ou seja, todo o remanescente do povo do
pós-exílio) teve de ser conduzido ao arrependimento e à santidade, para que
pudessem receber a bênção de Deus.
Iremos
também seguir a divisão de capítulos proposta pela BEG para termos um
referencial de qualidade em nossos estudos e reflexões.
Parte I – O REGRESSO DOS EXILADOS E A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO – 1:1 a 6:22.
Parte II – O REGRESSO DE ESDRAS E A RECONSTRUÇÃO DA COMUNIDADE – 7:1 a 10:44.
Há
duas informações importantes na introdução desses livros pela BEG que merecem
destaque. Uma fala de que Esdras e Neemias se trata de uma compilação de vários
documentos separados, entretecidos com grande habilidade por meio de listas. A
outra também fala de várias correspondências oficiais que são as cartas que
permaneceram em suas próprias línguas originais – o aramaico, língua usada na
diplomacia internacional dessa época e lugar -, não sendo traduzidas.
As
listas são:
(1) Dos utensílios
do templo (1:9-11).
(2) Dos primeiros
exilados que regressaram (2:3-70; repetida em Ne 7:8-73).
(3) Dos líderes
que regressaram com Esdras (8:2-14).
(4) Dos
envolvidos em casamentos mistos (10:18-43).
(5) Dos que
reconstruíram o muro (Ne 3).
(6) Dos que selaram
a aliança (Ne 10:1-27).
(7) Dos novos
residentes em Jerusalém e cidades vizinhas (Ne 11).
(8) Dos
sacerdotes e levitas que voltaram com Zorobabel (Ne 12:1-26).
As
cartas são:
(1) A carta de Reum
a Artaxerxes (4.11-16).
(2) A resposta de
Artaxerxes (4.17-22).
(3) A carta de Tatenai
a Dario (5.7-17).
(4) O memorando
referente ao decreto de Ciro (6.2-5).
(5) A resposta de
Dario a Tatenai (6.6-12).
(6) A carta de
Artaxerxes em favor de Esdras (7.12-26).
Além
disso, o livro também traz
·O
decreto de Ciro (1:2-4).
·As
memórias de Esdras (7:27-9:15).
·As
memórias de Neemias (Ne 1:1 – 7:5; 12:27-43; 13:4-31).
A
revelação de Cristo é uma característica importante do livro de Esdras—Neemias.
O livro revela Cristo de pelo menos cinco maneiras.
1.O
trabalho de Esdras e Neemias teve como base a iniciativa de Zorobabel, o
descendente de Davi que representou a família real no início da restauração
final do povo de Deus à bênção (Ag 1 - 2; Zc 1 - 8). O trabalho de Zorobabel
ficou aquém das expectativas, mas, posteriormente, Jesus viria da linhagem de
Zorobabel (Mt 1.12-16) e receberia as promessas dadas à casa de Davi depois do
exílio.
Contados
desde Abraão, Zorobabel foi o 31º e Jesus Cristo foi 42º.
2.Os
retratos idealistas de Zorobabel, Esdras e Neemias como líderes prenunciam a
obra de Cristo. Do mesmo modo que esses homens dedicaram a própria vida a
conduzir o povo de Deus às bênçãos divinas, Cristo conduz os seus às bênçãos
supremas e eternas.
Como
Cristo – Mt 23:1-39 -, Esdras e Neemias confrontaram e corrigiram o pecado em Israel
– 9:1-15; 10:10-14; Ne 1:6-7; 9:1-3, 26-38; 13:15-27. Como Cristo – Jo 17:6-26
-, eles se identificaram com o povo pecador e oraram por ele – 9:6-15; Ne
1:4-11.
3.O
enfoque sobre a reconstrução e o funcionamento correto do templo em Jerusalém prefigura
Cristo. O templo é um elemento central da fé cristã. Cristo não apenas
purificou o templo – Mt 21:12-13; Jo 2:13-17 – como também se tornou o templo –
Jo 2:19-22. Cristo institui a igreja como templo de Deus – I Co 3:16-17; II Co
6:16 – e hoje, ministra no templo celestial – Hb 9:11-12, 24.
Quando
voltar, Cristo trará a nova Jerusalém do céu para a terra a fim de tornar o
novo céu e nova terra a cidade santa de Deus, como ele próprio e o Pai como o seu templo –
Ap 21:22. Os temas de santidade, sacrifícios orações, perdão, sacerdócio e da presença
de Deus são associados com o templo em Esdras—Neemias são cumpridos em Cristo.
4.As
reformas morais que Esdras e Neemias realizaram no âmbito nacional se
cumpriram, igualmente, de modo supremo em Cristo. Ele também conclamou o povo
da aliança de Deus a voltar para o Senhor e à sua lei – Mt 5:17-19. Na verdade,
por meio de sua morte e ressurreição e do poder do seu Espirito, Cristo
purifica da injustiça e conduz à vida de fé – I Jo 1:7-9 - todos os que creem
nele para que possam herdar as bênçãos de Deus - Mt 25:34-40; Rm 6:1-23; I Pe 3:9-12.
5.Durante
a breve estadia de Esdras em Jerusalém, ele reconstituiu Israel e deu à sua fé
uma forma que permitiria que ela sobrevivesse ao longo dos séculos. Esdras
organizou a comunidade judaica em torno da lei, a Torá. Dessa época em diante,
a marca distintiva de um judeu não seria geográfica ou nacional, mas sim, referente
à aceitação da lei. A lei abriu um caminho para a superação das limitações étnicas
e geográficas de outros tempos. Essa mudança na fé judaica lançou os alicerces
para muitas das características da fé cristã. O culto cristão, a organização eclesiástica,
a vida em comunidade, os empreendimentos missionários e outros elementos da fé
cristã se firmaram, em grande parte, nessas mudanças resultantes do ministério
de Esdras.
Parte I - O
REGRESSO DOS EXILADOS E A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO – 1:1 a 6:22.
Os
primeiros exilados que regressaram deram inicio à restauração depois do exílio.
Esse grupo foi liberto da Babilônia e abençoado por Deus. Zorobabel conduziu o
povo às bênçãos de Deus ao reconstruir o templo apesar da oposição.
Ed :1-11
- O decreto de Ciro
Essa
parte primeira será dividida em duas. A. O regresso dos exilados – 1:1 a 2:70.
B. A reconstrução do templo – 3:1 a 6:22.
A. O regresso dos
exilados – 1:1 a 2:70.
Depois
do exílio, Zorobabel conduziu parte do povo de Deus de volta à Terra Prometida.
Esse regresso é descrito em três partes. O decreto de Ciro – 1:1-4. 2. Os
preparativos para o regresso – 1:5-11. 3. A lista dos que regressaram – 2:1-70.
O decreto de Ciro –
1:1-4.
O
livro de I e II Crônicas parece ter sido escrito com essa finalidade de mostrar
mesmo ao povo remanescente de Israel do pós-exílio a sua origem desde Adão e
mostrar mesmo a descendência deles até Davi.
Com
isso eles estavam criando uma consciência no povo de Deus do reinado davídico
como dando legitimidade a ele para lhes mostrar que Davi fora a escolha de Deus
e assim a sua descendência seria perpetuada pela eternidade.
Com
Davi veio a ideia da construção do templo que ele não pode fazer, mas que foi
executada por seu filho Salomão. Com a
centralidade do templo e o reino davídico, a ênfase se tornou nas alianças e na
palavra de Deus, nas suas leis, ordenanças, cerimoniais, nos ritos sacerdotais,
no louvor.
O
remanescente sabia que estava vindo de uma situação complicada de exílio por
causa da desobediência à palavra de Deus. Assim, doravante, iriam buscar as
bênçãos de Deus.
Quando
parece que crônicas vai ter fim depois de expor todos os reis que se levantaram
em sucessão a Davi, desde Salomão, até Zezequias, não fazendo muito caso dos
reis do Reino do Norte, sem os citar como foi feito nos livros de Reis, ele é
praticamente interrompido sendo seus últimos versículos os primeiros de Esdras.
Vejamos
como ficam sua redações comparadas:
II Cr 36:22-23.
Ed 1:1-4
II Crônicas
36:22 Porém, no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a
palavra do SENHOR pela boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de
Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como
também por escrito, dizendo:
II Crônicas
36:23 Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR Deus dos céus me deu todos os
reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que
está em Judá.
Quem há entre
vós, de todo o seu povo, o SENHOR seu Deus seja com ele, e suba.
Esdras 1:1 No
primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do
SENHOR, pela boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da
Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por
escrito, dizendo:
Esdras 1:2
Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR Deus dos céus me deu todos os reinos
da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em
Judá.
Esdras 1:3
Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a
Jerusalém, que está em Judá, e edifique a casa do SENHOR Deus de Israel (ele
é o Deus) que está em Jerusalém.
Esdras 1:4 E
todo aquele que ficar atrás em algum lugar em que andar peregrinando, os
homens do seu lugar o ajudarão com prata, com ouro, com bens, e com gados,
além das dádivas voluntárias para a casa de Deus, que está em Jerusalém
Como
se vê, a passagem de Crônicas é repetida em Esdras com algumas variações. Ciro
tinha adotado uma política liberal em relação a vários pontos deportados pelos
babilônios. A libertação de Israel traz à memória a oração feita por Salomão na
dedicação do templo.
Enquanto
o cronista encerra a sua história como um relato de que Ciro, o imperador
persa, libertou o remanescente de Israel, sob direção de Deus, com o propósito
específico de reconstruir o templo onde também incentiva os seus leitores do
pós-exílio a renovarem o seu compromisso com o templo novo de sua época,
Esdras, conforme cremos, sendo o mesmo autor, dá mais detalhes do rei da
Pérsia.
Ele
pede claramente que seja edificado a Casa do Senhor, uma vez que ele é o Deus
que habita em Jerusalém.
Ciro,
rei da Pérsia, governou sobre a Babilônia de 539 a.C. até 530 a.C. Foi no
primeiro ano de seu reinado, em 538 a.C., que a palavra do Senhor se cumpriu na
vida dele de forma que fez passar pregão por todo seu reino dando a ordem para
a reconstrução da Casa do Senhor.
Jeremias
havia profetizado um cativeiro de setenta anos na Babilônia (Jr 25:11-12; 29:10).
No antigo Oriente Próximo, setenta anos era o modo padrão de descrever um
período de julgamento divino. Equivalia aproximadamente à duração da vida de um
modo geral (Sl 90:10) ou, mais especificamente, da vida do rei sob o qual o
juramento havia ocorrido (Is 23:15), mas esse período podia ser estendido ou
abreviado - Is 23:15,17; Dn 9:2; Zc 1:12.
De
605 a.C. (quando os primeiros cativos foram deportados) até 538 a.C. (quando o
decreto para regressarem foi publicado), passaram-se sessenta e sete anos. É
possível que a passagem também esteja se referindo a outras profecias (veja Jr
16:14-15; 27:22). O Senhor cumpriu a palavra que ele havia proferido mais de
meio século antes.
Deus
tinha uma incumbência especial para Ciro (Is 44:28; 45:1). A ação de Deus no
coração de Ciro expressa um tema importante do livro: a aprovação divina do seu
programa de restauração.
Conforme
a BEG, Ciro usou um nome comum para Deus no período após o exílio - um título
que identifica o Senhor como autoridade e poder supremo – encontrado principalmente
em Esdras, Neemias e Daniel.
Ciro
deu testemunho da aprovação divina da sua decisão política. É de se duvidar que
ele tenha, de fato, compreendido e crido em seu próprio testemunho, pois no
Cilindro de Ciro são encontradas declarações semelhantes acerca de Marduque.
Israel
recebeu o mesmo tratamento dado por Ciro a outros povos que também eram seus
súditos. Seu propósito era usar os deuses desses povos para os seus próprios
interesses. No entanto, o desígnio controlador do Senhor visava dar
continuidade ao progresso de seus propósitos redentores.
A
comissão de Ciro foi dirigida ao povo em geral, e não aos líderes, expressando
um tema importante do livro. O Povo de Deus como um todo era essencial para a
realização do plano redentor de Deus.
No
verso 3 quando a expressão “suba a Jerusalém” é usada, conforme a BEG, ela
estaria fazendo referência à volta do exílio como um novo êxodo. O verbo
traduzido como "subir" é o mesmo usado para descrever a maneira como
o Senhor fez o seu povo sair do Egito (Ex 32:1,4,7,8,23).
O
Deus que havia tirado Israel do Egito estava operando para salvar o seu povo
(Is 11:11; Jr 16:14-15).
Temos
no verso 4 outro paralelo com o êxodo, no qual os egípcios mandaram Israel
embora com presentes (Ex 12:35-36). Seguindo o padrão da saída do Egito, o povo
de Deus se preparou para regressar recebendo presentes e suprimentos de seus
captores.
2. Os preparativos
para o regresso – 1:5-11.
Seguindo
o padrão da saída do Egito, o povo de Deus se preparou para regressar recebendo
presentes e suprimentos de seus captores.
E
foram se levantando todos aqueles cujo espírito Deus despertou para subirem a
edificar a Casa de Deus. É curioso que o mesmo verbo hebraico “despertou” é
usado tando no vs 1, quanto aqui no vs 5. Lá, Deus despertou Ciro; aqui, os
cabeças de famílias de Judá e de Benjamim, e os sacerdotes, e os levitas. Isso
nos mostra o poder soberano de Deus que controla todas as coisas no qual ele
mesmo gerou o decreto e ele mesmo suscitou a resposta.
Além
de estarem voltando com presentes, também estariam voltando com os utensílios
do templo de acordo com o decreto de Ciro. O Senhor cumpriu a sua promessa de
que, depois de disciplinar o seu povo por ter rompido a aliança, ele os levaria
de volta à Terra Prometida – Dt 30:1-5.
Ed
1:1 No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia
(para que se cumprisse a palavra
do SENHOR,
pela boca de
Jeremias), despertou o SENHOR
o
espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar
pregão
por todo o seu reino,
como
também por escrito, dizendo:
Ed 1:2 Assim diz Ciro, rei da
Pérsia:
O SENHOR Deus dos
céus me deu todos os reinos da terra,
e
me encarregou de lhe edificar uma casa
em
Jerusalém, que está em Judá.
Ed 1:3 Quem há entre vós, de
todo o seu povo, seja seu Deus com ele,
e suba a
Jerusalém, que está em Judá, e edifique a casa do
SENHOR Deus de
Israel (ele é o Deus)
que
está em Jerusalém.
Ed 1:4 E todo aquele que ficar
atrás em algum lugar em que andar
peregrinando, os
homens do seu lugar o ajudarão com prata,
com
ouro, com bens, e com gados, além das dádivas
voluntárias
para a casa de Deus,
que
está em Jerusalém.
Ed 1:5 Então se levantaram os
chefes dos pais de Judá e Benjamim,
e os sacerdotes e
os levitas, com todos aqueles cujo espírito
Deus
despertou, para subirem a edificar
a
casa do SENHOR, que está em Jerusalém.
Ed 1:6 E todos os que habitavam
nos arredores lhes firmaram as mãos
com vasos de
prata, com ouro, com bens e com gado, e com
coisas
preciosas; além de tudo o que
voluntariamente
se deu.
Ed 1:7 Também o rei Ciro tirou
os utensílios da casa do SENHOR,
que Nabucodonosor
tinha trazido de Jerusalém, e que tinha
posto
na casa de seus deuses.
Ed 1:8 Estes tirou Ciro, rei da
Pérsia, pela mão de Mitredate,
o tesoureiro, que
os entregou contados a Sesbazar,
príncipe
de Judá.
Ed 1:9 E este é o número deles:
trinta travessas
de ouro, mil travessas de prata,
vinte e nove
facas, Ed 1:10 Trinta bacias de ouro,
mais
outras quatrocentas e dez bacias de prata,
e
mil outros utensílios.
Ed 1:11 Todos os utensílios de
ouro e de prata foram
cinco mil e
quatrocentos;
todos estes levou Sesbazar, quando os do
cativeiro
subiram
de Babilônia para Jerusalém.
Quantas
coisas há para aprender com os relatos bíblicos e agora a oportunidade de
verificar nesses três últimos livros históricos a história desse povo escolhido
por Deus e mais teimoso do que a própria teimosia personificada.
Há
propósitos em tudo o que Deus faz! Nossas vidas não estão diante de nós sem
qualquer finalidade. Quem olha o cenário atual pode até imaginar que o acaso é
o nosso deus e a sorte nossa deusa, mas vendo a história desse povo de Deus e a
sua condução e a paciência e a misericórdia de Deus, logo se admira com a sua
sabedoria e longanimidade.
Tudo
o que está escrito na Palavra de Deus irá se cumprir!
Chegamos,
finalmente, ao último capítulo de II Crônicas que é também o último capítulo,
36, da última parte (Judá e Israel reunificados) de quatro no total pela qual
dividimos I e II Crônicas.
I.
As genealogias do povo de Deus – 1:1 a 9:34 – já vista.
II.
O reino unido – 9:35 a II Cr 9:31 – já vista.
III.
O reino dividido – 10:1 a 28:27 – já vista.
IV.
O reino unificado – 29:1 a 36:23 – estamos encerrando agora.
Como
já dissemos, sobre o reino reunificado, doravante, tudo agora seria em conjunto
e não mais provenientes de duas regiões com dois poderes. As experiências de
bênçãos e provações, exílio e livramento, seriam agora experiências conjuntas
de um povo reunificado, em torno de um só templo.
Esta
última parte IV de I e de II de Crônicas
foi, didaticamente, dividida em seis partes.
A. O reinado de
Ezequias – 29:1 a 32:33 – já vimos.
B.
O reinado de Manassés – 33:1-20 – já vimos.
C.
O reinado de Amon – 33:21-25 – já vimos.
D.
O reinado de Josias – 34:1 a 35:27 – já vimos.
E.
Os últimos anos – 36:1-14 – veremos agora.
F.
Dificuldades, exílio e esperança – 36:15-23 – veremos e concluiremos agora.
E. Os últimos anos
– 36:1-14.
Nesses
últimos anos, o cronista apresenta rapidamente os reinados dos três filhos de
Josias (Jeoacaz, Jeoaquim e Zedequias) e de seus neto (Joaquim). Em várias
partes, resume o registro de Reis – II Re 23:31 – 24:20 – e identifica as
falhas e a descendência como causas do exílio na Babilônia.
Nós
também nos valeremos dos textos paralelos de Reis, com a ênfase no relato de Crônicas,
conforme formos avançando na história rumo ao exílio e depois ao pós-exílio.
Crônicas não tem fim, mas é como uma espécie de introdução ou pano de fundo de
Esdras que continuará a história do pós-exílio da Babilônia.
Jeoacaz
(609 a.C.) – II Cr 36: 1-4; II Re 23:31-35.
Josias
morreu e seu filho Jeoacaz de 23 anos reinou em seu lugar por apenas três meses
e fez o que era mau aos olhos do Senhor como fizeram seus pais. Sua mãe era
Hamutal, filha de Jeremias, não do profeta.
Como
pode um pai modelo de reformador gerar um filho maligno que não quis saber de
Deus? Ele acabou sendo preso em Ribla
(lugar localizado no rio Orontes, na região norte do vale do Líbano,
considerado quartel-general por Neco e também por Nabucodonosor), deportado
para o Egito por Faraó Neco e substituído por seu irmão Eliaquim (Jeoaquim).
Jeoaquim
– ou Eliaquim
- (609-598 a.C.) –
II Cr
36:5-8; II Re 23:36
– 24:7.
Esta
divisão resume o reinado de Jeoaquim, rei de Judá, incluindo a sua rebelião
contra o rei da Babilônia. O narrador deixa claro que a calamidade que
sobreveio a Judá pelas mãos dos invasores estrangeiros cumpriu a palavra de
julgamento de Deus contra Judá pelo pecado de Manassés – II Re 21:10-15;
24:2-4.
Eliaquim
foi constituído rei de Judá por Neco, em lugar de seu pai, Josias. Aqui cabe a
mesma pergunta que fiz com relação ao filho de Josias, Joacaz, ou seja como
pode um pai modelo de reformador gerar outro filho maligno que não quis saber
de Deus? Também Neco lhe mudou o nome para Jeoaquim.
Essa
mudança de nome era comum entre os assírios que obrigavam a seus vassalos à
jurarem fidelidade à coroa assíria e assim, mudavam seu nome como símbolo
disso. O mesmo agora estava sendo praticado pelo Egito.
Seu
irmão Jeoacaz veio a falecer na deportação.
Para
pagar o tributo ao Faraó Neco de cem talentos de prata e um de ouro,
estabeleceu imposto sobre a terra cobrando do povo.
Jeoaquim
começou a reinar com 25 anos e reinou 11 anos em Jerusalém. Sua mãe se chamava
Zebida e era filha de Pedaías, de Ruma.
Estamos
no 18º rei de Judá e a situação de Judá não é nada confortável sendo submissa
ao Egito ao qual pagam tributos anuais e estavam sendo por eles explorados.
O
Egito tinha acabado de deportar um rei que veio a falecer colocando em seu
lugar seu irmão que agora estava no reinado. O juízo de Deus já começava a cair
sobre Judá e não haveria mais saídas para eles senão enfrentarem o exílio que a
cada dia se aproximava.
Deus,
em sua misericórdia, ainda preservava os descendentes de Davi, perpetuando
assim o seu reinado. Mesmo no exílio, Deus não se esquecerá dos seus
descendentes que estavam apontando para Cristo Jesus que estaria prestes a vir
para esmagar a cabeça da serpente.
A
pressão do Egito era grande, mas a Babilônia estava se erguendo e se
fortalecendo a tal ponto que Judá não mais teve de ter medo ou pagar tributos
ao Egito porque este estava dominado pela Babilônia que agora era quem ditava
as regras em todo o mundo.
Tinha
se levantado uma nova potencia militar, econômica em todo o mundo da época
conhecido. Babilônia agora era o terror de todos os povos.
Ainda
durante o seu reinado, subiu contra ele Nabucodonosor II, rei da Babilônia, que
por três anos o manteve sob seu domínio, mas ai Jeoaquim se rebelou contra ele,
apesar da palavra profética de Jeremias – Jr 27:9-11 – que o aconselhava a se
entregar e não a se rebelar.
Jeoaquim
estava confiado no Egito e por isso que teve essa ousadia e nele confiava para
o livrar das mãos dos babilônios. No entanto, Nabucodonosor II, rei da
Babilônia de 605 a.C. a 562 a.C., derrotou Neco do Egito numa grande batalha em
Carquemis – Jr 46:2 -, e Judá passou das mãos dos egípcios para os babilônios.
Nisso, o Senhor Deus levantou contra eles bandos dos caldeus e bandos de sírios e de
moabitas e dos filhos de Amom para justamente destruírem Judá, conforme palavra
profética que tinha falado que enviaria por meio de seus profetas e servos.
Tudo
isso estava ocorrendo por causa dos pecados de Manassés – II Re 21:10-15;
24:2-4 -, como também dos sangues dos inocentes que ele derramou, com o qual
encheu a cidade de Jerusalém e o Senhor não quis perdoar.
Com
certeza, o Senhor é rico em graça, em misericórdia e perdão, por isso antes de
seu juízo envia os seus servos e profetas e o Senhor, por ser também longânimo,
concede o tempo necessário para o arrependimento, até que a taça de sua ira se
enche e ai, é o fim! Por isso que ele não quis perdoar, porque sua taça estava
cheia e os tempos tinham acabado, tanto o Cronos como o kairos. Judá começava a
sofrer todas as consequências de seus atos tresloucados no cativeiro
babilônico.
Jeoaquim
morreu em 598 a.C., antes de Jerusalém se render aos babilônios – vs II Re 24:8-12.
Joaquim
– ou Jeconias
- (598-597 a.C.) –
II Cr 36:9,10;
II Re 24:8 – 17.
Joaquim,
filho de Jeoaquim, neto de Josias, também chamado de “Jeconias” e “Conias”
reinou em lugar de seu pai e tinha 18 anos quando começou a reinar e reinou por
três meses em Jerusalém. A sua mãe se chamava Neústa e era filha de Elnatã, de
Jerusalém.
Seguindo
os péssimos exemplos de seu pai, andou este rei em seus maus caminhos
desagradando ainda mais ao Senhor. De acordo com os registros babilônios, a
queda de Jerusalém se deu em 16 de março de 597 a.C.
Em
sua época, os babilônios cercaram Jerusalém e Nabucodonosor veio à cidade
quando os seus servos a sitiavam. Joaquim foi recepcioná-lo juntamente com sua
mãe, servos, príncipes e seus oficiais. Então, no oitavo ano de seu reinado,
Nabucodonosor II, os levou cativo para o cativeiro.
Levou
ainda dali os tesouros da Casa do Senhor e os tesouros da casa do rei e,
conforme tinha dito o Senhor, pelo seu profeta Isaias – 20:7 - cortou em
pedaços todos os utensílios de ouro que fizera Salomão, rei de Israel, para o
templo do Senhor.
Era
a hora do cativeiro de Judá! Não havia saída, nem orações e arrependimentos que
pudessem ser feitos para evitar a tragédia, pois o momento era de juízo.
O
rei Nabucodonosor II levou para o cativeiro tudo o que poderia levar:
transportou toda a Jerusalém: todos os príncipes, homens valentes, artífices e
ferreiros, poderosos, sábios. Somente deixou na cidade o povo pobre da terra.
Estabeleceu
rei, em lugar de Joaquim, ao tio paterno deste, Matanias (irmão de Jeoaquim,
pai de Joaquim, e filho de Josias – I Cr 3:15; Jr 1:3) e mudou o seu nome para
Zedequias, conforme era o costume à época, indicando assim sua vassalagem a
Nabucodonosor.
H.
Zedequias (598-586 a.C.) – 24:18 – 20a.
Zedequias
tinha 21 anos quando começou a reinar e reinou por onze anos em Jerusalém. Sua
mãe se chamava Hamutal e era filha de Jeremias, de Libna, não o profeta.
Zedequias
era também filho de Josias. E agora? Já eram três os filhos imprestáveis de um
homem de grande valor e modelo de reformador. Cabe também aqui a mesma
pergunta. Como pode um pai modelo de reformador gerar mais um outro filho
maligno que não quis saber de Deus, sendo este o terceiro?
Semelhantemente
aos seus irmãos, fez o que era mau aos olhos do Senhor. Este era o último rei
de Judá. Aqui, novamente, o narrador bíblico faz questão de enfatizar a causa
da ira do Senhor contra Jerusalém e contra Judá, ou seja, eram julgamentos
divinos pelo pecado – conferir com Jr 52:1-27. Judá estava caminhando para o
esquecimento – II Re 20:17,18; 21:12-15; 22:16,17.
Ao
invés de ouvir e obedecer ao Senhor foi buscar ajuda com o Egito o que fez com
que Babilônia apressasse ainda mais sua tomada de Jerusalém.
Em
Crônicas, ele fala que Zedequias não se humilhou perante o Senhor que lhe
falava, misericordiosamente, por boca do profeta Jeremias.
Encontraremos
mais informações sobre Zedequias e como se rebelou contra o rei da Babilônia em
Jr 21; 24; 27; 29; 32; 37 a 39; Ez 17:11 a 21.
A
verdade é que o tempo ia se findando, o relógio de Deus estava já trazendo o
juízo sobre a nação e ao invés da busca do perdão e do arrependimento, mais e
mais se afundavam no pecado como que querendo encher e fazer transbordar a taça
da ira do Senhor – vs 13 e 14.
A
severidade do julgamento de Deus é contrabalançada pela esperança suscitada
pela libertação de Joaquim da prisão da Babilônia.
Estamos
concluindo mais um capítulo, o último, e uma parte, a terceira, também a
última. Chegamos, portanto, ao final dos livros de I e de II de Crônicas que
começou com o reinado de Davi, em sua velhice, já no momento de passar para
Salomão, seu filho, o seu reinado e acabando aqui no exílio de Judá.
A destruição de
Jerusalém – 24:20b – 25:21.
Repetimos
aqui o que já falamos em nosso comentário de I e II de Reis, por causa de sua pertinência
e conteúdo significativo. Em um mapa intitulado “Exílio de Judá”, p. 524, da BEG,
temos um breve resumo do exílio, com alguns detalhes interessantes, conforme a
seguir:
“Exílio de
Judá
A cidade de Jerusalém começou a
ser cercada em janeiro de 587 a.C., e o cerco durou dezoito meses (II Cr 36:13-21;
Jr 21: 1-10; 34:1-5; 39:1-10; 52:4-11; Ez 24:2). A cidade foi conquistada e o
templo destruído (o livro de Lamentações expressa poeticamente a consternação e
o desconcerto produzidos por esses dolorosos acontecimentos).
Os judeus perderam a sua
independência e foram levados como prisioneiros para a Babilônia. Ali ficaram
até 538 a.C., quando Ciro, o rei persa, conquistou a Babilônia e mandou os
judeus de volta para a sua terra.
Os exilados de Judá foram levados
à grande cidade de Babilônia que Nabucodonosor havia construído. A cidade interna
era protegida por largo fosso e paredes duplas revestidas de ladrilhos (de 3,7m
e 6,5m de largura), com espaço entre elas para uma estrada militar no nível do
parapeito.
Das oito grandes portas, a mais
conhecida é a Porta de Istar, construída em honra ao deus babilónico Marduque.
O pórtico era decorado com fileiras de touros (símbolo do deus Bel) alternadas
com fileiras de dragões (símbolo do deus Marduque), feitas de tijolo esmaltado.
A rua das procissões (pela qual
eram transportadas as estátuas dos deuses no festival do ano novo) levava da
porta até o centro da cidade e aos grandes templos. As paredes eram de ladrilho
azul esmaltado, com relevos de leões (símbolo da deusa istar) em vermelho,
amarelo e branco.
A Babilônia tinha cerca de
cinquenta e três templos, um grande templo-torre (zigurate) e uma cidadela com
o complexo de palácios. Daniel foi levado para ali para que se unisse à corte
do rei.”
A
rebelião de Zedequias contra o rei da Babilônia provocou o ataque dos
babilônios. O resultado foi a destruição de Jerusalém – inclusive do templo – e
a deportação de Zedequias e da maioria do povo de Judá.
O
ano era de 586 a.C. e apesar de ser um vassalo nomeado por Nabucodonosor,
Zedequias se juntou ao Egito e outras nações numa conspiração contra os
babilônios – Jr 27:3-8; Ez 17:11-21.
Conforme
a BEG, a decisão infeliz do rei de Judá de se rebelar contra a Babilônia pode
ter recebido o incentivo de Faraó Ofra – Apries – que subiu ao poder em 589
a.C.
Foram
quase dois anos exatos do cerco dos babilônios contra Jerusalém,
aproximadamente uns 539 dias contados de 10 do 10 do ano 9 até 9 de 4 do ano
11. A fome apertou e não havia pão para comerem. Foi nesse momento que a cidade
foi arrombada e alguns deles fugiram, inclusive o rei.
No
entanto, foram alcançados, presos e fizeram subir o rei de Judá ao rei da
Babilônia, a Ribla e ali foi pronunciada a sentença contra Zedequias. Seus
filhos foram mortos à espada às suas vistas e Zedequias teve os seus olhos
vazados e seus pés presos em cadeias e assim levados cativos para a Babilônia.
Se
Zedequias tivesse ouvido os profetas Jeremias e Ezequiel – Jr 38:14-28; Ez
12:13 -, nada disso teria acontecido a ele. Jeremias tinha tentado convencer o
rei a se render, pois o julgamento do Senhor era inevitável.
Quem
sabe uma rendição pacífica teria poupado tanto a Jerusalém quanto ao templo? A
sua rebeldia trouxe consequências terríveis tanto a ele quanto a sua família e
ao povo sofrido de Judá. Ao final morre na Babilônia – Jr 52:11.
Oito
anos após isso (7 do 5 do ano 19), Nebuzaradã, chefe da guarda e servidor do
rei da Babilônia, veio a Jerusalém e queimou a Casa do Senhor, a casa do rei,
todas as casas da cidade, além de todos os edifícios importantes. Saquearam o
templo e levaram consigo tudo o que tinha valor e era de ouro ou de prata e
bronze. Ainda derrubaram os muros em redor de Jerusalém.
Nebuzaradã
ainda levou cativos mais gente do povo que tinha ficado na cidade,
principalmente líderes do alto escalão e militares e somente deixou ali dos
mais pobres da terra como vinheiros e lavradores. Como governador deles, deixou
o rei da Babilônia a Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã.
Quando
os que foram levados cativos chegaram a Ribla, o rei da Babilônia foi
implacável com eles e os mataram todos os militares e os que tinham poder e
influência nos escalões de liderança de Judá.
O assassinato de
Gedalias – II Re 25:22 – 26.
Depois
de abolir a monarquia, Nabucodonosor nomeu, como já dissemos, Gedalias
governador. Aicã, o pai de Gedalias, ex-conselheiro de Josias (22:12) era amigo
de Jeremias – Jr 26:24. A fim de promover a estabilidade na terra conquistada,
Nabucodonosor escolheu para esse cargo um homem de Judá bastante conhecido – Jr
40:10-12.
Gedalias
tinha dito para o povo e assim sustentado que não era para temer o fato de serem
servos dos caldeus e aconselhou a todos que ficassem na terra, servissem ao rei
de Babilônia, e todo bem iria se suceder com eles.
No
entanto, ele tinha opositores e no sétimo mês de seu reinado, Ismael que fazia
parte de uma facção de Judá que considerava Gedalias um colaborador do inimigo
e favorecia a continuidade da resistência em Judá (Jr 40:13 a 41:18) tendo por
objetivo restaurar o trono de Judá e se declarar rei, juntamente com 10 homens, feriram a Gedalias e
a alguns judeus e caldeus que com ele estavam em Mispa.
Por
temerem os caldeus, estes acabaram fugindo para o Egito depois de terem ferido
Gedalias e os que com ele estavam. Por ironia, ao tentarem obter o poder, os
assassinos executaram involuntariamente uma das maldições da aliança: uma volta
para o Egito, a terra de cativeiro e escravidão – Dt 28:68.
Este
ato insano e doentio por parte de Ismael somente serviu para piorar as
condições em Judá – Jr 44:1-14. Os exilados, para os quais a morte de Gedalias
representou uma enorme perda, conforme BEG, instituíram dias para lamentar o
seu assassinato e também a destruição de Judá e de Jerusalém – Zc 7:5; 8:19.
A libertação de
Joaquim – II Re 25:27-30.
O
escritor de Reis termina sua obra num tom esperançoso chamando a atenção para a
misericórdia demonstrada para com Joaquim, rei de Judá, enquanto este se
encontrava exilado na Babilônia.
Evil-Merodaque
era filho e sucessor de Nabucodonosor e foi extremamente generoso para com
Joaquim e seus filhos a ponto de lhes falar benignamente, libertar do cárcere e
lhes dar lugar de mais alta honra do que a de reis que estavam com ele na
Babilônia.
A
BEG nos diz que o texto de Dt 4:25-31; 30:1-10 e a oração de dedicação do
templo feita por Salomão em I Re 8:46-53 tratam das condições do exílio.
Esses
textos insistem no arrependimento – Dt 30:2; I Re 8:47. A oração de Salomão
para que os exilados encontrassem compaixão nas mãos de seus captores é
respondida no tratamento bondoso que Joaquim recebe.
Dt
30:3-5 promete restauração ao povo de Deus, um processo iniciado em 538 a.C.,
quando os judeus receberam permissão para voltar para casa – II Cr 36:22 e 23; Ed
1:1-4; Is 44:24-28; 45:1-6.
Não
há como não perceber que o tratamento preferencial desfrutado por Joaquim
oferece um raio de esperança na continuidade das promessas davídicas – II Sm
7:8-16. Continua a BEG: a ênfase do escritor nesses últimos capítulos de tom
severo é sobre o julgamento de Judá – 21:10-15; 23:26-27; 24:3-4, 20; 25:21 –
porém, nesses versículos finais, ele também indica que a destruição de Judá e
de Jerusalém não porá um fim à linhagem davídica. Há motivos para encarar o
futuro com a mais absoluta confiança em Deus.
Na
genealogia de Jesus Cristo, por Mateus, no capítulo primeiro temos nos vs 11 e
12 os descendentes de Jesus Cristo bem neste momento exato do exílio ao qual
não podemos perder de vista de jeito nenhum.
Josias,
filho de Amom, gerou a Jeconias (ou Jeoaquim) e a seus irmãos, no tempo do
exílio da Babilônia. Depois do exílio – 70 anos – Jeconias gerou a Salatiel e
Salatiel a Zorobabel, e assim continua até chegarmos em Cristo Jesus. De sorte
que do exílio até Jesus são 14 gerações, como foram 14 também de Davi até o
exílio e de Abraão até Davi.
Os
detalhes das genealogias de Mateus diferem de Lc 3:23-38, provavelmente porque
o Evangelho de Lucas nos mostra a descendência biológica, enquanto o Evangelho
de Mateus nos dá as sucessões ao trono.
Os
dois reinos que em Crônicas o cronista não mais tratou assim desde o fim do
cativeiro do Reino do Norte o qual chamava “o povo de Deus’ ou "Todo o Israel”
agora estavam no exílio! Há muito, Deus vinha falando e advertindo e agora a
palavra se cumpria. Deus foi muito longânimo esperando o tempo do
arrependimento que não veio e o fim foi esse.
Imitaram
as nações que deveriam ter eliminado e agora eram como as outras nações, sendo
expulsos da terra por terem rejeitado ao Senhor.
Em
sua misericórdia, Deus ainda preserva a semente messiânica para que no devido
tempo nasça o Cristo Jesus que morrerá pelos pecados dos escolhidos salvando-os
da ira divina.
Fica
para nós as lições dos reis e das misericórdias de Deus. Temos por felizes,
conforme Tiago 5:11: “os que perseveraram
firmes.”. Ele continua o verso: “Tendes
ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor é
cheio de terna misericórdia e compassivo.”.
Finalmente,
Paulo nos dá as palavras finais, que se encaixam perfeitamente ao contexto
atual:
I Coríntios
10:6Ora,
estas coisas se tornaramexemplospara nós, a fim de que não cobicemos
as coisas más, como eles cobiçaram.
I Coríntios
10:11Estas
coisas lhes sobrevieram comoexemplose foram escritas para advertência
nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado.
Foram
aproximadamente uns 385 anos de história cuja ênfase principal em Reis se deu
no registro histórico da divisão dos reinos, depois da morte de Salomão e dos
registros históricos dos reinos divididos, do Norte e do Sul, até as suas
respectivas deportações ao final de cada um dos reinados; e, em Crônicas, no
reino unificado e na nação pós-exílio que agora estava para começar uma nova
fase na nação e a divisão já era considerada pelo cronista como fato passado
que nem mereceu grande destaque ou importância.
F. Dificuldades,
exílio e esperança – 36:15-23
Começando
de madrugada, o Senhor vinha advertindo o povo de Judá de que algo terrível
estaria para acontecer com a nação se esta não se arrependesse.
Era
bem cedo que o Senhor começou a falar com eles! Eu diria que desde quando
entraram na Terra Prometida que o Senhor os vinha advertindo e sendo
misericordioso e tolerante para com eles. O que deveriam fazer, não fizeram,
antes imitaram as nações e se tornaram até piores do que elas.
O
mesmo que eles fizeram com as outras nações, outras fariam com eles e Deus
levantou nesse caso uma nação ímpia para ser o seu instrumento de juízo sobre
Israel, os babilônios! Não era para ser assim!
O
cronista resume sua mensagem afirmando que o povo de Deus havia rejeitado
continuamente as advertências e repreensões de Deus e que, por fim, havia
provocado o seu próprio exílio.
Não
obstante, depois que o período definido para seu castigo havia terminado, Deus
ofereceu esperança de restauração à Terra Prometida mediante a política de
Ciro, o rei Persa.
II
Cr 36:1 Então o povo da terra tomou a Jeoacaz, filho de Josias,
e o fez rei em lugar de seu pai,
em Jerusalém.
II Cr 36:2 Tinha Jeoacaz a idade
de vinte e três anos,
quando começou a
reinar; e três meses reinou em Jerusalém,
II Cr 36:3 Porque o rei do Egito
o depôs em Jerusalém,
e condenou a
terra à contribuição de cem talentos de prata
e
um talento de ouro.
II Cr 36:4 E o rei do Egito pôs
a Eliaquim, irmão de Jeoacaz,
rei sobre Judá e
Jerusalém, e mudou-lhe o nome
em
Jeoiaquim; mas a seu irmão Jeoacaz
tomou
Neco, e levou-o para o Egito.
II
Cr 36:5 Tinha Jeoiaquim vinte e cinco anos de idade,
quando começou a reinar, e
reinou onze anos em Jerusalém;
e fez o que era
mau aos olhos do SENHOR seu Deus.
II Cr 36:6 Subiu, pois, contra
ele Nabucodonosor, rei de Babilônia,
e o amarrou com
cadeias, para o levar a Babilônia.
II Cr 36:7 Também alguns dos
vasos da casa do SENHOR
levou
Nabucodonosor a Babilônia, e pô-los no seu templo
em
Babilônia.
II Cr 36:8 Quanto ao mais dos
atos de Jeoiaquim,
e as abominações
que fez, e o mais que se achou nele,
eis
que estão escritos no livro dos reis de Israel
e
de Judá; e Joaquim, seu filho, reinou em seu lugar.
II
Cr 36:9 Tinha Joaquim a idade de oito anos, quando começou a reinar;
e reinou três meses e dez dias
em Jerusalém;
e fez o que era
mau aos olhos do SENHOR.
II Cr 36:10 E no decurso de um
ano enviou o rei Nabucodonosor,
e mandou trazê-lo
a Babilônia, com os mais preciosos vasos
da
casa do SENHOR;
e
pôs a Zedequias, seu irmão,
rei
sobre Judá e Jerusalém.
II
Cr 36:11 Tinha Zedequias a idade de vinte e cinco anos,
quando começou a reinar; e onze
anos reinou em Jerusalém.
II Cr 36:12 E fez o que era mau
aos olhos do SENHOR seu Deus;
nem se humilhou
perante o profeta Jeremias,
que
falava da parte do SENHOR.
II Cr 36:13 Além disto, também
se rebelou
contra o rei
Nabucodonosor, que o tinha ajuramentado
por
Deus. Mas endureceu a sua cerviz,
e
tanto se obstinou no seu coração,
que
não se converteu ao SENHOR Deus de Israel.
II Cr 36:14 Também todos os
chefes dos sacerdotes
e o povo
aumentavam de mais em mais as transgressões,
segundo
todas as abominações dos gentios;
e
contaminaram a casa do SENHOR, que ele tinha
santificado
em Jerusalém.
II Cr 36:15 E o SENHOR Deus de
seus pais,
falou-lhes
constantemente por intermédio dos mensageiros,
porque
se compadeceu do seu povo
e
da sua habitação.
II Cr 36:16 Eles, porém, zombaram
dos mensageiros de Deus,
e desprezaram as
suas palavras,
e
mofaram dos seus profetas;
até que o furor
do SENHOR tanto subiu contra o seu povo,
que
mais nenhum remédio houve.
II Cr 36:17 Porque fez subir
contra eles o rei dos caldeus,
o qual matou os
seus jovens à espada, na casa do seu
santuário,
e não teve piedade nem dos jovens,
nem
das donzelas, nem dos velhos,
nem
dos decrépitos;
a
todos entregou na sua mão.
II Cr 36:18 E todos os vasos da
casa de Deus, grandes e pequenos,
os tesouros da
casa do SENHOR, e os tesouros do rei e dos
seus
príncipes, tudo levou para Babilônia.
II Cr 36:19 E queimaram a casa
de Deus, e derrubaram
os muros de
Jerusalém, e todos os seus palácios
queimaram
a fogo, destruindo também todos os seus
preciosos
vasos.
II Cr 36:20 E os que escaparam
da espada levou para Babilônia;
e fizeram-se
servos dele e de seus filhos,
até
ao tempo do reino da Pérsia.
II Cr 36:21 Para que se
cumprisse a palavra do SENHOR,
pela boca de
Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus
sábados;
todos os dias da assolação repousou,
até
que os setenta anos se cumpriram.
II Cr 36:22 Porém, no primeiro
ano de Ciro, rei da Pérsia
(para que se
cumprisse a palavra do SENHOR pela boca de
Jeremias),
despertou o SENHOR o espírito de Ciro,
rei
da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o
seu
reino, como também por escrito, dizendo:
II Cr 36:23 Assim diz Ciro, rei
da Pérsia: O SENHOR Deus dos céus
me deu todos os
reinos da terra, e me encarregou de lhe
edificar
uma casa em Jerusalém, que está em Judá.
Quem há entre
vós, de todo o seu povo, o SENHOR seu Deus
seja
com ele, e suba.
Do
ponto de vista do cronista, aqueles que foram levados à Babilônia constituiram
o remanescente de Israel: formaram o grupo que daria origem à nação restaurada
que, em breve, receberia o Messias. Ali, com certeza, estavam os pais dos
discípulos e todos aqueles que o levaram à crucificação!
No
vs 21 foi escrito que tudo se cumpriu conforme palavra do Senhor por boca de
seu profeta Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus sábados, todos os
dias da desolação repousou, até que os 70 anos se cumpriram. Isso foi um dos propósitos
benevolentes do Senhor com o exílio – Lv 26:40-45.
Quando
formos estudar o próximo livro histórico de Esdras veremos que os primeiros
quatro versículos de Esdras são parecidos com esses.
Ciro
adotou uma política liberal em relação a vários povos deportados pelos babilônios.
Não há como não pensar na liberação do remanescente de Israel, por Ciro, sem
que isso não traga à tona a oração feita por Salomão na dedicação do templo.
Foi
sob a direção de Deus que Ciro agiu e ainda com a finalidade de reconstruir o
templo, por isso que o cronista insiste com os leitores do pós-exílio a
renovarem o seu compromisso com o templo novo de sua época.
CONCLUSÃO DOS LIVROS I e II de CRÔNICAS
O
livro de Crônicas I e II foi escrito aos remanescentes de Israel do exílio
pós-babilônico. O exílio foi um meio usado por Deus para separar aqueles que
ele queria que a partir de agora iriam formar a população que deveria, em
breve, receber o Messias.
O
cronista se preocupa em explicar a história do povo de Deus partindo do início
de tudo, desde Adão para dar a eles uma identidade, uma história, uma aliança,
um sacerdócio, um Deus que explicaria a eles questões importantes como o templo,
o sacerdócio e principalmente as bênçãos decorrentes da obediência e as
consequências da desobediência, como acabaram de experimentar no exílio.
O
Salmo 137 é muito interessante de ser mencionado aqui nessa conclusão. A
situação aqui vivida neste salmo é muito complicada e as esperanças e forças já
não mais davam sinais de vida. Há situações pelas quais passamos que não
conseguimos enxergar mais nada além de cinzas e de um céu escuro sem previsão
do dia em que brilhará novamente o sol da justiça. Essa era a situação dos
remanescentes do povo de Deus!
Foram
70 anos de cativeiro e o tratamento não era vip. Pode ser que tenha gente que
tenha nascida no cativeiro e enfrentado a morte no cativeiro sem nem ao menos
saber o que é uma vida livre. Deus tinha alertado o seu povo por meio de seus
profetas que isso iria acontecer, mas não ouviram a voz de alerta, antes
banqueteavam-se em suas orgias e depravações, rejeitando o nome de Deus e suas
misericórdias e graça.
Se
a bondade de Deus tem nos alcançado e a sua misericórdia tem nos assistido, o
momento não pode ser de festa pessoal, carnal, mas de adoração e cuidado. Com
Deus não se brinca! Rejeitá-lo é a pior coisa que podemos fazer. Quem vira as
costas para Deus está desprezando a última balsa que poderia livrá-lo da morte.
E não é da morte que fugimos?
Sem
Deus ao fugirmos da morte, estamos indo na direção dela! Conta-se uma
historinha oriental que havia um homem que tinha saído para a cidade para
atender ao seu amo. Chegando na cidade, deu de cara com a morte e ficou gélido,
pálido. Ela olhou para ele com aquele olhar de desejo e ele saiu correndo
esquecendo até as compras que tinha ido fazer.
Quando
chegou na casa de seu amo disse a ele que lhe providenciasse um cavalo o mais
veloz possível para ele fugir da morte que o estava perseguindo. O amo lhe deu
o Azalão e ele sai velozmente para a cidade que era contrária àquela que ele
tinha ido fazer suas compras.
O
seu amo resolveu tirar isso a limpo e correu para a cidade onde ele tinha ido
fazer compras e lá viu a morte e com ela travou diálogo. A morte lhe disse que
realmente o tinha visto, mas que não era ali o encontro deles mas na outra
cidade que era contrária àquela e que era para ele correr velozmente porque se
não o perderia.
Moral
da história: quando a morte chega não há escapatória! Não adianta fugir desse
encontro terrível. No entanto, houve um somente dentre os homens, nascido de
Maria que não somente escapou das garras da morte, como também a matou: Jesus
Cristo! Na sua morte, morreu a nossa morte para que agora pudéssemos ter a vida
eterna.
Mesmo
enfrentando nosso cativeiro atual no qual ainda estamos neste mundo há uma
palavra de esperança e de alento para todos nós. Não desanimemos, pois, de
nossa luta porque há grande recompensa para nós, em Cristo Jesus.
No
comentário de Calvino, em sua introdução, relativa a este salmo diz que no
cativeiro babilônico a ordem estabelecida de adoração de Deus foi derrubada, e
as queixas dos salmistas, em nome da Igreja em geral, falavam das provocações
que o inimigo oriental faziam sobre o nome de Deus e, ao mesmo tempo
ministravam uma palavra de conforto para seu povo sob o seu cativeiro, para
animá-los com a esperança de libertação.
Vejamos
esse salmo segmentado:
Sl 137:1 Junto dos
rios de Babilônia,
ali
nos assentamos e choramos,
quando nos lembramos de Sião.
Sl
137:2 Sobre os salgueiros que há no meio dela,
penduramos as nossas harpas.
Sl
137:3 Pois lá
aqueles que nos levaram cativos
nos pediam uma canção;
e os
que nos destruíram,
que os alegrássemos, dizendo:
Cantai-nos
uma das canções de Sião.
Sl 137:4 Como cantaremos a canção do SENHOR
em terra estranha?
Sl 137:5 Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém,
esqueça-se
a minha direita da sua destreza.
Sl 137:6 Se me não lembrar de ti,
apegue-se-me a língua ao meu paladar;
se
não preferir Jerusalém
à
minha maior alegria.
Sl 137:7
Lembra-te, SENHOR,
dos
filhos de Edom no dia de Jerusalém, que diziam:
Descobri-a,
descobri-a até aos seus alicerces.
Sl
137:8 Ah! filha de Babilônia,
que vais ser assolada;
feliz aquele que
te retribuir o pago
que
tu nos pagaste a nós.
Sl
137:9 Feliz aquele
que pegar em teus filhos
e
der com eles nas pedras.
A
hora é agora de irmos à guerra não para ferir, nem para matar, mas para gerar
vida dentre os mortos com a pregação da palavra de Deus.
Como
disse Hernandes Dias Lopes em um post em seu facebook[1],
mesmo que as coisas pareçam totalmente fora de controle, pode ter certeza de
uma coisa, Deus está absolutamente no controle de tudo!
Quem
é que imaginaria que tudo estaria sendo controlado por Deus para que a seu
tempo se manifestasse o Filho do Homem? Apesar de tudo isso, não vejo Deus nos
conduzindo como marionetes em suas mãos, pelo contrário, Deus se utiliza de nosso
“livre-arbítrio” para por meio dele fazer com que todos os seus propósitos se
cumpram fielmente.
Quanto
mais medito e estudo na Palavara de Deus, mais tenho vontade de me aprofundar
para aprender ainda mais, pois o que sei ainda é pouco. Preciso urgentemente me
voltar para o grego e o hebraico/aramaico para poder sorver e assim poder
compartilhar mais ainda do conhecimento de Deus.
Muito Obrigado e até o próximo livro, permitindo Deus!
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita podendo conter gráficos, tabelas, imagens e textos e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
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As mensagens do JAMAIS DESISTA do caminho do Senhor são diárias, inéditas, baseadas na Bíblia e buscando sua conformação máxima à teologia reformada e representam o pensamento do autor na sua contínua busca das coisas pertencentes ao reino de Deus e a sua justiça.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita - com gráficos, tabelas, imagens e textos - e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
O Nascimento e a Infância de Jesus
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TRANSTORNANDO O CALVINISMO
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