INSCREVA-SE!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

II Crônicas 33:1-25 - MANASSÉS E AMON - COISA RUIM E COISA PIOR NO GOVERNO DE JUDÁ.

Nós nos encontramos na última parte (Judá e Israel reunificados) de quatro no total pela qual dividimos I e II Crônicas.
I. As genealogias do povo de Deus – 1:1 a 9:34 – já vista.
II. O reino unido – 9:35 a II Cr 9:31 – já vista.
III. O reino dividido – 10:1 a 28:27 – já vista.
IV. O reino unificado – 29:1 a 36:23 – estamos em estudo.
Como já dissemos, sobre o reino reunificado, doravante, tudo agora seria em conjunto e não mais provenientes de duas regiões com dois poderes. As experiências de bênçãos e provações, exílio e livramento, seriam agora experiências conjuntas de um povo reunificado, em torno de um só templo.
Esta última parte IV de  I e de II de Crônicas será, didaticamente, dividida em seis partes.
A. O reinado de Ezequias – 29:1 a 32:33 – já vimos.
B. O reinado de Manassés – 33:1-20 – veremos agora.
C. O reinado de Amon – 33:21-25 – veremos agora.
D. O reinado de Josias – 34:1 a 35:27.
E. Os últimos anos – 36:1-14.
F. Dificuldades, exílio e esperança – 36:15-23.
B. O reinado de Manassés (686-642 a.C.) – 33:1 a 20; II Re 20:1 – 18.
Teria seu pai, Ezequias, modelo e exemplo de homem que confia em Deus, falhado na educação de seu filho Manassés? É o que parece porque esse homem é totalmente oposto ao que foi o seu pai. Como também tinha sido ele em relação ao seu pai, Acaz.
Ele reinou no lugar de seu pai, provavelmente tenha sido corregente com ele também, quando tinha a idade de doze anos. Era muito jovem e pode ter sido influenciado por alguém que tinha afinidades com o Reino do Norte ou sentia saudades das práticas nojentas deles.
Ele ficou no reinado de Judá longos 55 anos, o período maior que se tem notícias de todos os reis de Judá e de Israel. Tanto foi longo que registros assírios apontam ele como vassalo de Esar-Hardom (681-669 a.C.) e também de Assurbanipal (669-627 a.C.). A sua mãe se chamava Hefzibá.
Ele, como já dissemos, ao contrário de seu pai, que foi fiel, fez o que era mau aos olhos do Senhor, sendo o modelo negativo de comparação os gentios que eles expulsaram dali. Manassés acabou indo além deles em questões de maldades.
Além de restaurar tudo o que seu pai tinha destruído e restabelecer o que ele tinha condenado e abolido em Judá limpando a Casa do Senhor, ofereceu em sacrifícios a seu próprio filho queimando-o diante de seus deuses.
A Casa do Senhor que antes estava limpinha dos deuses e praticas pagãs, agora estava todo manchado e com postes-ídolos e objetos de cultos estranhos.
A palavra de Deus diz que assim fazia perante o Senhor para provocá-lo à ira – vs 6 e II Re 21:6.
Pela sua graça e misericórdia, enviou Deus e falou por intermédio dos profetas, seus servos dizendo que como tinha feito Manassés trazendo desgraças para Judá, assim ele também estaria fazendo trazendo um fim para Jerusalém por causa de sua maldade.
Chegou Deus a falar de abandonar a sua herança entregando eles nas mãos dos seus inimigos e servindo de presa e despojo de todos eles por causa de tanta maldade. Maldade essa que ia se acumulando desde quando saíram do Egito até aqueles dias.
Além de todas essas coisas, ainda Manassés derramou muito sangue inocente até encher Jerusalém de um extremo ao outro, aumentando ainda mais a taça de suas abominações diante do Senhor.
Em Crônicas, diferentemente de Reis, há um relato do cativeiro de Manassés, a sua oração, seu arrependimento e sua conversão.
Primeiramente, tinha o Senhor advertido ele e o povo, mas não tinham dado ouvidos a ele, pelo que o Senhor trouxe sobre ele os príncipes do exército do rei da Assíria que o levaram preso à Babilônia com ganchos e o amarraram com cadeias.
No cativeiro, reconheceu Manassés que o Senhor era Deus e arrependeu-se e passou a se humilhar diante de Deus e a buscá-lo de todo coração.
A oração e a restauração de Manassés estão de acordo com a oração feita por Salomão na dedicação do templo  - 6:36-39 – e com a resposta de Deus a essa súplica.
Deus se tornou favorável a Manassés, ouviu suas orações e o trouxe de volta para Jerusalém. Agora Manassés era outro homem e procurou reverter todo mal que tinha feito e tirar todos os ídolos e apostasias que tinha levantado.
As restaurações abrangentes que que ele realizou – vs 14 – 17 – restaurando o reino, se constituíram num modelo para os leitores do cronista na medida em que eles se encontravam na situação de terem de restaurar o reino.
Embora haja uma ênfase nos resultados da reforma de Manassés, veremos, em Reis, adiante, que Josias, duramente, terá de destruir ainda os deuses estrangeiros que Manassés tinha feito – II Re 23:12. Isso parece indicar que essas reformas não tiveram continuidade ao longo de sua vida.
Assim, o relato de Reis do início e do final do reinado de Manassés são idênticos ao de Crônicas, mas o seu meio, onde constam o cativeiro de Manassés, apresenta esse acréscimo.
Ao fim de seu reinado longo, o mais longo de todos, faleceu e seu filho Amom reinou em seu lugar.
C. O reinado de Amom (642-640 a.C.) – 33:11 a 25; II Re 20:19 – 26.
Sai uma coisa ruim, entra outra coisa pior. Assim foi com Amom que substitui seu pai Manassés. Este, no entanto teve uma vantagem acrescentada em Crônicas que foi o seu arrependimento, mas e quanto ao seu filho Amom?
Parecia que com Ezequias tudo iria se arranjar doravante e que Judá teria aprendido sua lição com o exílio de seus irmãos, até que veio Manassés e agora seu filho Amom.
Tinha Amom a idade de 22 anos quando começou a reinar, portanto já era um jovem adulto que sabia o que estava fazendo. Seu reinado ao contrário de seu pai, foi bem curto, de apenas dois anos.
Sua mãe era Mesulemete, filha de Haruz, de Jotbá, uma cidade próxima da região da baixa Galiléia.
Igualmente a seu pai fez o que era mau aos olhos do Senhor. Andou nos caminhos de Manassés, serviu os ídolos a que ele servira e os adorou. A sua escolha pelo seu pai o afastou do Senhor, pelo que o abandonou, nem quis saber de seus caminhos.
Houve uma conspiração contra ele por causa de suas escolhas, pois o povo queria que o seu governante fosse fiel à casa de Davi, como tinha sido Ezequias. Era o desejo de uma reforma completa e não apenas a destruição de Amom que fez o povo se manifestar e colocar no lugar a seu filho Josias.
Amom foi enterrado na sepultura de Uzá, como seu pai Manassés, e seu filho Josias começou a reinar em Judá.
II Cr 33:1 Tinha Manassés doze anos de idade,
                quando começou a reinar, e cinqüenta
                               e cinco anos reinou em Jerusalém.
                II Cr 33:2 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR,
                               conforme às abominações dos gentios que o SENHOR
                                               lançara fora de diante dos filhos de Israel.
                II Cr 33:3 Porque tornou a edificar os altos que Ezequias,
                               seu pai, tinha derrubado; e levantou altares aos Baalins,
                                               e fez bosques, e prostrou-se diante de todo
                                                               o exército dos céus, e o serviu.
                II Cr 33:4 E edificou altares na casa do SENHOR,
                               da qual o SENHOR tinha falado:
                                               Em Jerusalém estará o meu nome eternamente.
                II Cr 33:5 Edificou altares a todo o exército dos céus,
                               em ambos os átrios da casa do SENHOR.
                II Cr 33:6 Fez ele também passar seus filhos pelo fogo
                               no vale do filho de Hinom, e usou de adivinhações
                               e de agouros, e de feitiçarias, e consultou adivinhos
                               e encantadores, e fez muitíssimo mal aos olhos do SENHOR,
                                               para o provocar à ira.
                II Cr 33:7 Também pôs uma imagem de escultura do ídolo
                               que tinha feito, na casa de Deus, da qual Deus
                                               tinha falado a Davi e a Salomão seu filho:
                               Nesta casa e em Jerusalém, que escolhi de todas
                                               as tribos de Israel, porei o meu nome para sempre.
                               II Cr 33:8 E nunca mais removerei o pé de Israel da terra
                                               que destinei a vossos pais; contanto que tenham
                                               cuidado de fazer tudo o que eu lhes ordenei,
                                               conforme a toda a lei, e estatutos, e juízos,
                                                               dados pela mão de Moisés.
                II Cr 33:9 E Manassés tanto fez errar a Judá
                               e aos moradores de Jerusalém, que fizeram pior do que
                                               as nações que o SENHOR tinha destruído de diante
                                                               dos filhos de Israel.
                II Cr 33:10 E falou o SENHOR a Manassés e ao seu povo,
                               porém não deram ouvidos.
                II Cr 33:11 Assim o SENHOR trouxe sobre eles os capitães
                               do exército do rei da Assíria, os quais prenderam a Manassés
                                               com ganchos e, amarrando-o com cadeias,
                                                               o levaram para Babilônia.
                II Cr 33:12 E ele, angustiado, orou deveras ao SENHOR seu Deus,
                               e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais;
                II Cr 33:13 E fez-lhe oração, e Deus se aplacou para com ele,
                               e ouviu a sua súplica, e tornou a trazê-lo a Jerusalém,
                                               ao seu reino.
                               Então conheceu Manassés que o SENHOR era Deus.
                II Cr 33:14 E depois disto edificou o muro de fora da cidade de Davi,
                               ao ocidente de Giom, no vale, e à entrada da porta do peixe,
                                               e ao redor de Ofel, e o levantou muito alto;
                                               também pôs capitães de guerra em todas as cidades
                                                               fortificadas de Judá.
                               II Cr 33:15 E tirou da casa do SENHOR os deuses estranhos
                                               e o ídolo, como também todos os altares que tinha
                                               edificado no monte da casa do SENHOR,
                                                               e em Jerusalém, e os lançou fora da cidade.
                               II Cr 33:16 E reparou o altar do SENHOR e ofereceu sobre
                                               ele sacrifícios de ofertas pacíficas e de louvor;
                                               e ordenou a Judá que servisse
                                                               ao SENHOR Deus de Israel.
                II Cr 33:17 Contudo o povo ainda sacrificava nos altos,
                               mas somente ao SENHOR seu Deus.
                II Cr 33:18 O restante dos atos de Manassés, e a sua oração
                               ao seu Deus, e as palavras dos videntes que lhe falaram
                                               no nome do SENHOR Deus de Israel,
                                               eis que estão nas crônicas dos reis de Israel.
                II Cr 33:19 E a sua oração, e como Deus se aplacou para com ele,
                               e todo o seu pecado, e a sua transgressão, e os lugares onde
                                               edificou altos, e pôs bosques e imagens de escultura,
                                                               antes que se humilhasse, eis que estão
                                                                              escritos nos livros dos videntes.
                II Cr 33:20 E dormiu Manassés com seus pais,
                               e o sepultaram em sua casa. Amom, seu filho,
                                               reinou em seu lugar.
II Cr 33:21 Tinha Amom vinte e dois anos de idade quando começou a reinar,
                e dois anos reinou em Jerusalém.
                II Cr 33:22 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR,
                               como havia feito Manassés, seu pai; porque Amom
                                               sacrificou a todas as imagens de escultura
                                               que Manassés, seu pai tinha feito, e as serviu.
                II Cr 33:23 Mas não se humilhou perante o SENHOR,
                               como Manassés, seu pai, se humilhara;
                                               antes multiplicou Amom os seus delitos.
                II Cr 33:24 E conspiraram contra ele os seus servos,
                               e o mataram em sua casa.
                II Cr 33:25 Porém o povo da terra feriu a todos quantos
                               conspiraram contra o rei Amom;
                               e o povo da terra fez reinar em seu lugar a Josias, seu filho.
Entraremos a partir do próximo capítulo na história daquele rei de Judá que ficou conhecido como modelo de rei que realizou uma grande reforma necessária em Judá por causa dos reinos malignos de Manassés e de Amom que duraram 57 anos.
Depois do exílio de Israel, tivemos o rei modelo de confiança no Senhor, Ezequias; depois o modelo negativo de um rei como foi Mansassés e seu filho Amom e agora um modelo no que concerne a reforma necessária, urgente e inadiável na vida dos filhos de Israel.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdeteh
ttp://www.jamaisdesista.com.br
...

terça-feira, 21 de outubro de 2014

II Crônicas 32:1-33 - EZEQUIAS, SENAQUERIBE, SUA CURA MILAGROSA E O SINAL (VIAGEM NO TEMPO!)

Nós nos encontramos na última parte (Judá e Israel reunificados) de quatro no total pela qual dividimos I e II Crônicas.

I. As genealogias do povo de Deus – 1:1 a 9:34 – já vista.
II. O reino unido – 9:35 a II Cr 9:31 – já vista.
III. O reino dividido – 10:1 a 28:27 – já vista.
IV. O reino unificado – 29:1 a 36:23 – estamos em estudo.
Repetimos a informação que doravante, tudo agora seria em conjunto e não mais provenientes de duas regiões com dois poderes. As experiências de bênçãos e provações, exílio e livramento, seriam agora experiências conjuntas de um povo reunificado, em torno de um só templo.
Esta última parte IV de  I e de II de Crônicas está sendo, didaticamente, dividida em seis partes.
A. O reinado de Ezequias – 29:1 a 32:33 – concluiremos agora.
B. O reinado de Manassés – 33:1-20.
C. O reinado de Amon – 33:21-25.
D. O reinado de Josias – 34:1 a 35:27.
E. Os últimos anos – 36:1-14.
F. Dificuldades, exílio e esperança – 36:15-23.
A. O reinado de Ezequias – 29:1 a 32:33 – em conclusão.
O cronista, como já vimos, dedica mais atenção a Ezequias do que a qualquer outro rei, com exceção de Davi e Salomão.
No presente capítulo 32, veremos a tentativa de invasão de Senaqueribe, a doença de Ezequias e, finalmente a sua morte.
Um excelente rei tinha se levantado desde Davi e Salomão cuja marca registrada era a sua confiança em Deus. Ezequias é conhecido como o homem ou o rei que confiava em Deus. Meu sonho nessa terra era também ser reconhecido pela geração presente, pois ainda estou vivo, e pela vindoura, como o homem – empregado dos Correios – que confiava em Deus.
Dos versos 1 ao 31, a BEG, chama essa parte de “As incoerências do rei Ezequias durante a invasão assíria” – o cronista ilustra a bênção e a recompensa concedidas por Deus a Ezequias ao livrá-lo da invasão – vs 1 ao 23 -, curar a sua enfermidade e perdoá-lo pelo seu orgulho – vs 24 ao 26 – e ao lhe dar riqueza – vs 27 ao 31. O comentário, da BEG, desse trecho, termina dizendo: “Esses versículos revelam as incoerências de Ezequias.”. Quais incoerências?
Uma divisão interessante do capítulo, a mesma que se encontra na própria BEG, com suas partes paralelas e textos de apoio em Isaias, poderia ser assim: 
1.   Ezequias prepara-se para resistir a Senaqueribe – vs. 1 ao 8, com textos paralelos em II Rs 18:13-18 e apoio em Is 36:1-3.
2.   Senaqueribe afronta a Ezequias e ao Senhor – vs. 9 ao 20, com texto paralelo em II Re 18:19-37 e apoio em Is 36:4-22.
3.   A destruição do exército dos assírios – vs. 21 ao 23, com texto paralelo em II Re 19:35-37 e apoio em Is 37: 36-38.
4.   A doença de Ezequias – vs. 24 ao 31, com texto paralelo em II Re 20:1-11 e apoio em Is 38:1-8.
5.   A morte de Ezequias – vs. 32 e 33, com texto paralelo em II Re 20:2021.
Nós estaremos seguindo a narração dos fatos conforme Reis, mas ajustados para Crônicas – (seria uma juntada dos textos). O texto em Reis é mais profundo, mas Crônicas sempre traz alguns acréscimos e retiradas visando sempre incentivar e apoiar a população do pós-exílio.
A invasão de Judá por Senaqueribe.
Já se havia passado alguns anos do exílio de Israel, mais precisamente, 10 anos, se contados a partir do cerco de Israel, e Senaqueribe, rei da Assíria subiu contra as cidades fortificadas de Judá e as tomou. Este tinha substituído a Sargão II, em 705 a.C.
Percebendo o perigo do cerco de Judá, Ezequias reúne mensageiros para irem ao encontro de Senaqueribe para pagar tributos a fim de ficar livre. O rei assírio diz o valor dos tributos que seria de trezentos talentos de prata e trinta de ouro.
Ezequias, inadvertidamente, indo contra a sua fé e confiança característica dele, usa os recursos do tesouro do templo e do palácio para pagá-lo. Ao fazer isso se fez igual aos reis que o antecederam Asa – I RE 15:18 – e seu próprio pai, Acaz – II Re 16:8-9. Essa talvez tenha sido uma de suas incoerências comentada ao analisar o trecho dos vs 1 ao 31, na BEG.
Nos anais de Senaqueribe, conforme BEG, constam uma campanha contra a Fenícia, Judá e cidades da Filístia e o Egito. Ele declara ter tomado 46 cidades e muitos vilarejos. Também se orgulha de ter prendido Ezequias em Jerusalém, como “um pássaro na gaiola”, mas os mesmos registros não declaram que tenha conquistado Jerusalém. Em seus anais também constam que Ezequias lhe enviou um grande tributo.
A partir do verso 17, em Reis 18, começa a descrição do ataque à Jerusalém, onde Senaqueribe a sitiou fazendo a destruição de Ezequias parecer inevitável.
Estudiosos do assunto, afirmam que essa investidura de Senaqueribe tenha se dado uns 12 a 13 anos depois de sua primeira investida contra Ezequias. O fato é que Ezequias enviou o tributo a ele, mas não abdicou, como era o costume dos reis assírios fazer com os reis que eles dominavam de alguma forma.
Rabsaqué, da parte do rei da Assíria, começa a afrontar tanto a Ezequias quanto ao Senhor – vs II Re 18:19 a 26. E o tema da afronta é, principalmente, a confiança no Senhor é inútil diante dos assírios.
O rei Ezequias estava sendo afrontado justamente no ponto que ele era a referência conhecida de homem que confiava em Deus.
Naquele momento pediram a Rabsaqué para falar  em aramaico somente para que não caísse no ouvido do povo, pois eles lhes falavam em judaico.
Foi então que Rabsaqué ficou ainda mais ousado e atrevido e falava em judaico abertamente para que todos ouvissem e ficassem atemorizados com os assírios.
A sua afronta atingiu o ápice quando disse em alto e bom som que como eram eles, os deuses das nações que não puderam livrá-los de suas mãos, tal seria para o Senhor ser impossível o seu socorro – vs II Re 18: 33 a 35.
O povo ficou calado e nada respondeu, pois assim tinha ensinado o rei Ezequias para que ficassem calados. Todos estavam apavorados, em pânico, em panos de saco e cinzas, com suas vestes rasgadas e humilhando-se diante do Senhor.
Para um rei cuja bandeira dele era a confiança em Deus, agora havia uma situação que exigiria dele total confiança no Senhor, pois Senaqueribe estava ali em cerco a Jerusalém pronto para a devorar e nada parecia que pudesse ser feito para impedir o grande massacre.
Ezequias como bom servo do Senhor buscando uma saída resolve fazer uma consulta ao Senhor por meio do seu servo, seu profeta, Isaias.
Da parte do rei Ezequias se levantaram alguns para falar com ele e solicitar que lhes falasse somente em aramaico, mas ai é que Rabsaqué falou com mais ousadia e atrevimento contra os que o ouviam na língua judaica, sem nenhum temor.
O rei Ezequias tinha orientado aos seus súditos que nada respondessem e assim foi ele buscar ajuda com o profeta de Deus, da época, Isaias. A pergunta de seu coração era: o que iremos fazer?
Nos versos 7 e 8, ele animou o povo, conforme está registrado em II Cr 32, com as seguintes palavras:
·         Esforçar-se.
·         Ter bom ânimo.
·         Não temer.
·         Nem se espantar.
ü  Por causa do rei da Assíria.
ü  Por causa de toda a multidão que estava com ele.
Ele explica o porquê:
·         Por que há um maior conosco do que com ele, pois com ele estaria o braço de carne, mas conosco o SENHOR nosso Deus:
ü  Para nos ajudar.
ü  Para guerrear por nós.
Com isso, o povo descansou nas palavras de Ezequias, rei de Judá. Ou seja, vamos fazer a nossa parte com fé e confiança em Deus, que Deus fará a sua parte para nos ajudar e para ainda guerrear por nós! Este é o Senhor que Davi imortalizou na frase quando foi enfrentar o gigante Golias dizendo DO SENHOR É A BATALHA!
Há determinados momentos em nossas vidas que nos encontramos numa situação sem saída e com o inimigo nos cercando por todos os lados não deixando a nós saída alguma e pior, ainda nos afrontando em nosso ser, em nossas crenças e contra o nosso Deus que, pela sua graça e misericórdia, resolvemos seguir.
Assim se encontrava Israel, sem saída! A perspectiva boa naquele momento era uma morte rápida. O terror tomava conta de todos e o pavor da morte estava estampado em cada rosto.
Como todos sabemos a ressurreição de Cristo é o pilar de sustentação do cristianismo. Sem ressurreição, diz Paulo, “comamos e bebamos, porque amanhã morreremos” (I Co 15:32). Ele disse isso no capítulo 15 de Primeira aos Coríntios que fala, justamente, da ressurreição de Cristo.
Isaias também fala em “comamos e bebamos, porque amanhã morreremos” (Is 22:13), mas referindo-se ao povo de Jerusalém, por parte de alguns deles, que ao invés de se humilharem como pedia o Senhor, diante do exército de Senaqueribe que os ameaçava, resolveram fazer uma espécie de banquete de despedida, já que iriam morrer mesmo.
A sentença de morte estava sobre eles e por medo da morte ou para recepcioná-la uma vez que seria inevitável, resolveram banquetearem-se até a morte.
Do mesmo modo, Paulo, pelo Espírito Santo captou isso no povo que está escravo do pecado por medo da morte. Já que vamos mesmo morrer, por que conservarmos nossa fidelidade a Deus? Vamos comer! Vamos beber! Que venha a morte!
Paulo no capítulo 15 de I Coríntios destaca a importância vital da ressurreição de Cristo. Sem ela, não há cristianismo. Sem ela, do que adiantou eles lutarem contras as bestas feras e enfrentarem a sentença de morte dia após dia?
O medo da morte os escravizava à morte pelo fim da esperança, mas a ressurreição de Cristo nos liberta da morte para uma nova esperança em Cristo Jesus.
Eles estavam sem esperança e não criam numa saída, por isso se desesperaram da vida a ponto de quer se entregar à morte como uma espécie de despedida, mas havia um socorro da parte de Deus para eles!
Ezequias foi buscar essa esperança com Isaías, com lágrimas, humilhando-se diante de seu Deus – VS 20.
Em Crônicas, o cronista não entra muito em detalhes, mas logo vai encerrando o assunto dessa invasão dizendo que Deus ouviu a oração e agiu pelo povo, destruindo os assírios – vs 21 ao 23.
Em sua oração a Deus motivada pelo recebimento de uma carta com mais afrontas, ele a apresenta a Deus e começa a orar exaltando em primeiro lugar Deus como aquele que está assentado entre os querubins e que é o Deus de todos os reinos e que foi o que criou os céus, a terra e tudo o que neles há.
Em seguida, roga a Deus que preste atenção na afronta e na ousadia deste homem que não parece ter temor algum e cujo objetivo seria mesmo afrontar como se ele fosse o deus da terra.
Ele reconhece que os assírios foram instrumentos de Deus para juízo de muitas nações e que eles acabaram por fazer um importante papel eliminando e humilhando esses deuses das outras nações que não são deuses, antes objetos de adoração criados pelo próprio homem.
Finaliza sua oração pedindo um livramento da morte certa a fim de que todos os reinos da terra saibam que há um Senhor nos céus que ouve as nossas orações e que é fiel e guarda a sua aliança e exerce sua misericórdia e graça na vida daqueles que lhe são fieis, como Davi o foi.
Ele procurou pelo servo de Deus que lhe deu uma palavra profética em meio ao caos total da desgraça iminente ou da morte certa e já anunciada.
Senaqueribe não iria entrar na cidade, nem uma flecha se quer seria disparada contra Jerusalém e da mesma forma que veio, voltaria por causa de um rumor que lhe chegaria aos ouvidos o obrigando a partir imediatamente. E tem mais, lá em sua terra teria um encontro terrível com a morte!
Como falara o homem de Deus assim se sucedeu. Um anjo do Senhor, naquela mesma noite, feriu a 185.000 assírios e eles morreram obrigando Senaqueribe a voltar urgente para a Assíria e lá chegando, enquanto estava a adorar seu deus Nisroque que não é Deus, seus próprios filhos Adrameleque e Sarezer o feriram à espada matando-o. Seu outro filho Esar-Hadom reinou doravante em seu lugar.
Teria sido melhor para ele não ter afrontado ao Deus de Israel. Ai dos que contendem com o Senhor!
I Samuel 2:10 Os que contendem com o SENHOR são quebrantados; dos céus troveja contra eles. O SENHOR julga as extremidades da terra, dá força ao seu rei e exalta o poder do seu ungido.
Salmos 35:1 Contende, SENHOR, com os que contendem comigo; peleja contra os que contra mim pelejam.
Isaías 41:11 Eis que envergonhados e confundidos serão todos os que estão indignados contra ti; serão reduzidos a nada, e os que contendem contigo perecerão.
Isaías 49:25 Mas assim diz o SENHOR: Por certo que os presos se tirarão ao valente, e a presa do tirano fugirá, porque eu contenderei com os que contendem contigo e salvarei os teus filhos.
Jeremias 18:19 Olha para mim, SENHOR, e ouve a voz dos que contendem comigo.
Melhor e mais fácil não contender com o Senhor, por que quem somos nós para irmos contra aquele que nos dá a vida?
Que ruína na vida deste homem Senaqueribe que seus próprios filhos conspiraram contra ele para tomarem o seu reino e assumir o poder de governar a Assíria.
Dois filhos o mataram e um terceiro reinou em seu lugar. Há poucos instantes estava ele cercando e zombando de Jerusalém. É Deus quem nos livra do inimigo e permite que vivamos mais um tempo para sua glória, honra e louvor.
Ezequias foi livrado dos Assírios diante da morte certa e iminente porque buscou a Deus, se humilhou, ouviu o homem de Deus e apresentou a Deus a sua oração, ou seja, ele confiou piamente em Deus para o socorrer.
A ideia que se tem é que a ordem dos acontecimentos bíblicos esteja na forma cronológica, mas aqui, nesse caso, cremos que não, conforme se estuda o texto e as pistas que nele se encontram.
Muito provavelmente essa situação de enfermidade e a próxima de visitação babilônica tenha se dado em 702 a.C., antes da invasão assíria à Judá que culminou com a morte de Senaqueribe.
O fato é que Ezequias estava enfermo e um dos sintomas era uma úlcera – vs 7 – no entanto, ninguém sabe que doença mortal era aquele do rei.
A sua morte estava decretada e não haveria cura, mas Ezequias orou ao Senhor que o ouviu e ele foi curado. Em sua oração, depois de receber a notícia do profeta Isaias, filho de Amoz, que iria morrer, ele lembra ao Senhor os seus feitos de como andou diante do Senhor escolhendo a fidelidade, a inteireza de coração e o que era reto aos seus olhos e chorou intensamente.
Não há nenhum segredo em sua oração de forma alguma. O Senhor não o atendeu por causa de suas obras, pois obras alguma nos justifica diante dele, uma vez que todas elas, diante de Deus, são como trapo de imundícia – Is 64:6.
O dever de andar diante do Senhor escolhendo a fidelidade, a inteireza do coração e o bom proceder fazendo o que é reto diante de Deus é dever de todos os que são crentes e temem ao Senhor, sem jamais constituírem-se, na sua execução, em créditos divinos.
Ezequias não tinha créditos, nem era justo, mas pecador e homem como nós, como foi Elias – homem semelhante a nós (Tg 5:17) -, logo Deus ter-lhe ouvido e atendido não foi devido seus argumentos, nem foi por causa de seu choro e intenso clamor, mas por causa de seus propósitos.
O fato é que Deus mandou o profeta recuar e dizer ao “príncipe de meu povo” – vs II Re 20:5 - se voltar a ele dizendo que tinha visto tanto o seu clamor quanto as suas lágrimas e que por isso estaria lhe concedendo mais 15 anos.
Ele pediu e ele chorou por isso. Deus o ouviu e o atendeu. Todos os que pedem e choram serão ouvidos e atendidos? Por isso que essa situação não faz regra geral, por isso que Deus atendeu sua oração por causa de seus propósitos.
Deus poderia curá-lo de diversas formas, mas ensina a Isaias que faça uma pasta de figos e que por meio dela, passando na úlcera, ele ficaria curado.  E de fato foi ele curado daquela forma.
Ainda Deus estabeleceu um prazo de 3 dias. Ora, Deus mesmo poderia tê-lo curado instantaneamente, mas escolheu 3 dias para que ele ficasse inteiramente bom.
Se não bastasse tudo isso, Deus também concedeu a ele um sinal de que ficaria curado – ora ele já não ficaria curado mesmo? Por que então a necessidade de um sinal? – e lhe propõe uma manipulação do tempo como sinal.
Ou viajar para o futuro ou para o passado, conforme fosse a sombra do relógio de Acaz, para frente ou para trás. Os dois movimentos seriam já extraordinários, embora não tenha isso percebido Acaz e assim, escolheu voltar e o relógio recuou dez graus.
Resumidamente: Ezequias fica mortalmente doente. O profeta Isaias é enviado para avisá-lo de sua morte certa. Ezequias ora e chora. Deus ouve, o cura e lhe dá mais 15 anos de vida. Cura-o com remédio. Propõe a ele a escolha de um sinal de que seria curado e ele escolhe voltar no tempo. Deus faz o relógio de Acaz voltar 10 graus.
Os enviados babilônicos – II Re 20:12-19.
Por conta de sua enfermidade, recebe a visita de ilustres homens da Babilônia que lhe mandaram cartas e o presentearam.
Em retribuição a sua gentileza, Ezequias, meio inocente e ingênuo, mostra-lhe tudo o que tem para aqueles enviados.
Isaias soube do acontecido e o indaga e ele afirma que recebeu e ainda mostrou todos os seus tesouros e nada lhes ocultou. Movido pelo Senhor, Isaias lhe entrega uma dura palavra a se cumprir no futuro por causa desse momento.
Tudo será levado para Babilônia, juntamente com todos os seus filhos para serem eunucos lá no palácio deles. Ezequias se mostrando egoísta, como todos nós o somos mesmo, alegrou-se de que tais coisas não se sucederiam enquanto fosse vivo, mas com os de sua geração, no futuro. Por isso é que disse que boas eram as palavras do profeta.
Em Crônicas, a ênfase dos relatos está em que Ezequias tinha se exaltado, não correspondendo ele aos benefícios que o Senhor lhe tinha feito. Sendo que, em consequência, a ira do Senhor foi direcionada contra Judá e Jerusalém. No entanto, Ezequias e os habitantes de Jerusalém se humilharam por ter se exaltado o seu coração e a ira do Senhor não veio contra eles nos dias de Ezequias – vs 25 e 26.
Depois, o cronista fala das riquezas que o Senhor lhe dera, junto com muitas possessões – vs 27 a 30.
Já no vs 31, fala do fato da visita dos embaixadores dos príncipes da Babilônia e que Deus o tinha desamparado para prová-lo e assim fazer conhecido tudo o que estava em seu coração.
Quando Deus nos prova para fazer conhecido o nosso coração seria para Deus tomar conhecimento disso? Lógico que não! Deus sabe de todas as coisas, mesmo sem nos provar. No entanto, ele nos prova, mas por quê?
Eu creio que ele nos prova para nos “A”prova“R”. (Ar + prova = aprovar!) Sendo que nas provas, nosso corações vem à tona e os pensamentos e ações mais secretas brotam de nosso interior. Com a prova, que geralmente está relacionada à ausência ou ao silêncio do Senhor, ficamos como entregues a nós mesmos e ai sim é revelado todo nosso coração, não para o Senhor conhecê-lo, antes para nós mesmos conhecermos e assim apresentarmos ao Senhor nossas deficiências e ele nos curar.
II Cr 32:1 Depois destas coisas e desta verdade,
                veio Senaqueribe, rei da Assíria, e entrou em Judá,
                               e acampou-se contra as cidades fortificadas,
                                               e intentou apoderar-se delas.
                II Cr 32:2 Vendo, pois, Ezequias que Senaqueribe vinha,
                               e que estava resolvido contra Jerusalém,
                II Cr 32:3 Teve conselho com os seus príncipes
                               e os seus homens valentes, para que se tapassem as fontes das
                                               águas que havia fora da cidade; e eles o ajudaram.
                II Cr 32:4 Assim muito povo se ajuntou, e tapou todas as fontes,
                               como também o ribeiro que se estendia pelo meio da terra,
                                               dizendo: Por que viriam os reis da Assíria,
                                                               e achariam tantas águas?
                II Cr 32:5 E ele se animou, e edificou todo o muro quebrado
                               até às torres, e levantou o outro muro por fora;
                                               e fortificou a Milo na cidade de Davi,
                                                               e fez armas e escudos em abundância.
                II Cr 32:6 E pôs capitães de guerra sobre o povo,
                               e reuniu-os na praça da porta da cidade,
                                               e falou-lhes ao coração, dizendo:
                II Cr 32:7 Esforçai-vos, e tende bom ânimo;
                               não temais, nem vos espanteis, por causa do rei da Assíria,
                                               nem por causa de toda a multidão que está com ele,
                                               porque há um maior conosco do que com ele.
                II Cr 32:8 Com ele está o braço de carne, mas conosco o SENHOR
                               nosso Deus, para nos ajudar, e para guerrear por nós.
                               E o povo descansou nas palavras de Ezequias, rei de Judá.
                II Cr 32:9 Depois disto Senaqueribe, rei da Assíria,
                               enviou os seus servos a Jerusalém (ele porém estava diante
                                               de Laquis, com todas as suas forças),
                                               a Ezequias, rei de Judá, e a todo o Judá
                                                               que estava em Jerusalém, dizendo:
                II Cr 32:10 Assim diz Senaqueribe, rei da Assíria:
                               Em que confiais vós, para vos deixardes sitiar em Jerusalém?
                               II Cr 32:11 Porventura não vos incita Ezequias,
                                               para morrerdes à fome e à sede, dizendo:
                                                               O SENHOR nosso Deus nos livrará
                                                                              das mãos do rei da Assíria?
                               II Cr 32:12 Não é Ezequias o mesmo que tirou os seus altos
                                               e os seus altares, e falou a Judá e a Jerusalém,
                                                               dizendo: Diante de um único altar
                                               vos prostrareis, e sobre ele queimareis incenso?
                               II Cr 32:13 Não sabeis vós o que eu e meus pais
                                               fizemos a todos os povos das terras?
                               Porventura puderam de qualquer maneira os deuses
                                               das nações daquelas terras livrar o seu país
                                                              da minha mão?
                               II Cr 32:14 Qual é, de todos os deuses daquelas nações
                                               que meus pais destruíram, o que pode livrar
                                                               o seu povo da minha mão, para que vosso
                                                               Deus vos possa livrar da minha mão?
                               II Cr 32:15 Agora, pois, não vos engane Ezequias,
                                               nem vos incite assim, nem lhe deis crédito;
                                               porque nenhum deus de nação alguma, nem de reino
                                               algum, pode livrar o seu povo da minha mão,
                                                               nem da mão de meus pais;
                                               quanto menos vos poderá livrar o vosso Deus
                                                               da minha mão?
                II Cr 32:16 Também seus servos falaram ainda mais
                               contra o SENHOR Deus, e contra Ezequias,                o seu servo.
                II Cr 32:17 Escreveu também cartas, para blasfemar do SENHOR
                               Deus de Israel, e para falar contra ele, dizendo:
                               Assim como os deuses das nações das terras não livraram
                                               o seu povo da minha mão, assim também
                                                               o Deus de Ezequias não livrará o seu povo
                                                                              da minha mão.
                II Cr 32:18 E clamaram em alta voz em judaico contra
                               o povo de Jerusalém, que estava em cima do muro,
                                               para os atemorizar e os perturbar,
                                                               para que tomassem a cidade.
                II Cr 32:19 E falaram do Deus de Jerusalém, como dos deuses dos
                               povos da terra, obras das mãos dos homens.
                II Cr 32:20 Porém o rei Ezequias e o profeta Isaías,
                               filho de Amós, oraram contra isso, e clamaram ao céu.
                II Cr 32:21 Então o SENHOR enviou um anjo que destruiu
                               a todos os homens valentes, e os líderes,
                                               e os capitães no arraial do rei da Assíria;
                                                               e envergonhado voltou à sua terra;
                               e, entrando na casa de seu deus, alguns dos seus próprios
                                               filhos, o mataram ali à espada.
                II Cr 32:22 Assim livrou o SENHOR a Ezequias,
                               e aos moradores de Jerusalém, da mão de Senaqueribe,
                                               rei da Assíria, e da mão de todos;
                                                               e de todos os lados os guiou.
                II Cr 32:23 E muitos traziam a Jerusalém presentes ao SENHOR,
                               e coisas preciosíssimas a Ezequias, rei de Judá, de modo
                                               que depois disto foi exaltado perante os olhos
                                                               de todas as nações.
II Cr 32:24 Naqueles dias Ezequias adoeceu mortalmente;
                e orou ao SENHOR, o qual lhe falou, e lhe deu um sinal.
                II Cr 32:25 Mas não correspondeu Ezequias ao benefício
                               que lhe fora feito; porque o seu coração se exaltou;
                                               por isso veio grande ira sobre ele,
                                                               e sobre Judá e Jerusalém.
                II Cr 32:26 Ezequias, porém, se humilhou pela exaltação
                               do seu coração, ele e os habitantes de Jerusalém;
                                               e a grande ira do SENHOR não veio sobre eles,
                                                               nos dias de Ezequias.
                II Cr 32:27 E teve Ezequias riquezas e glória em grande abundância;
                               proveu-se de tesouraria para prata, ouro, pedras preciosas,
                               especiarias, escudos, e toda a espécie de objetos desejáveis.
                II Cr 32:28 Também de armazéns para a colheita do trigo, e do vinho,
                               e do azeite; e de estrebarias para toda a espécie de animais
                                               e de currais para os rebanhos.
                II Cr 32:29 Edificou também cidades, e possuiu ovelhas
                               e vacas em abundância; porque Deus lhe tinha dado
                                               muitíssimas possessões.
                II Cr 32:30 Também o mesmo Ezequias tapou o manancial
                               superior das águas de Giom, e as fez correr por baixo
                                               para o ocidente da cidade de Davi;
                                               porque Ezequias prosperou em todas as suas obras.
                II Cr 32:31 Contudo, no tocante aos embaixadores dos príncipes
                               de Babilônia, que foram enviados a ele, a perguntarem
                                               acerca do prodígio que se fez naquela terra,
                               Deus o desamparou, para tentá-lo,
                                               para saber tudo o que havia no seu coração.
                II Cr 32:32 Quanto aos demais atos de Ezequias,
                               e as suas boas obras, eis que estão escritos
                                               na visão do profeta Isaías, filho de Amós,
                               e no livro dos reis de Judá e de Israel.
                II Cr 32:33 E dormiu Ezequias com seus pais, e o sepultaram
                               no mais alto dos sepulcros dos filhos de Davi;
                                               e todo o Judá e os habitantes de Jerusalém
                                                               lhe fizeram honras na sua morte;
                                               e Manassés, seu filho, reinou em seu lugar.
O final do reinado – II Cr 32:32,33; II Re 20:20-21.
Como todos os mortais e pecadores, chegou a hora de sua partida e este morre, depois daqueles 15 anos de sobrevida. Seu filho, Manassés, irá substituí-lo no reinado de Judá!
Iremos ver doravante a história de um rei de Judá perverso que nada tinha a ver com seu pai que fora um bom referencial de rei em Judá. Foi depois de sua doença que ele gerou a Manassés. E se ele tivesse morrido?
Por sermos prisioneiros do tempo, não conseguimos entender muitas das coisas de Deus que é atemporal e vê todas as coisas num único instante, sem passado, sem futuro, mas tudo em presente.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
...