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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

II Crônicas 3:1-17 - COMEÇA A CONSTRUÇÃO O TEMPLO DE SALOMÃO NO DIA 02/02/04

Nossas reflexões se encontram aqui:
Parte II – O REINO UNIDO – 9:35 a II CR 9:31.
B. O reinado de Salomão – II Cr 1:1 a 9:31.
Até o capítulo 9, estaremos seguindo o quiasmo encontrado nos primeiros nove capítulos deste início de II Crônicas. Trata-se, como já falamos, de um quiasmo amplo (A B C D D' C' B' A’).
O padrão do reinado de Salomão é:
(A) A grande sabedoria e riqueza de Salomão (1:1-17) – já vista.
(B) Assistência internacional (2:1-18) – já vista.
(C) A construção e os móveis e utensílios do templo (3:1-5:1) - veremos agora.
(D) A dedicação do templo (5:2-7:10).
(D') A resposta divina à dedicação (7:11-22).
(C') A conclusão da construção do templo (8:1-16).
(B') O reconhecimento internacional (8:1-9:21).
(A') A grande sabedoria e riqueza (9:22-28).
O cronista encerra com um relato sucinto da morte de Salomão (9:29-31).
Esta parte “B”, que irá até o capítulo 9, terá também nove partes, como o quiasmo acima, ao qual estamos já seguindo.
(C) A construção e os móveis e utensílios do templo (3:1-5:1).
Neste capítulo veremos que Salomão como a edificação do templo – vs 1 ao 9, com paralelo em I Re 6:1-10; os dois querubins – vs 10 ao 14, com seu texto paralelo em I Re 6:23-28; e as duas colunas – vs 15 ao 17, com seu texto paralelo em I Re 7:15-22.
Irei me valer de meu texto, já produzido, com ligeiras adaptações dos textos paralelos de I Re 6 para II Cr 3.
Em I Re 6, foram dois capítulos dedicados à construção do belo projeto de Salomão – na verdade entregue por seu pai Davi - que teve a sua glória primeira a qual nunca mais até ao dia de hoje foi alcançada, depois de sua destruição que teremos oportunidade de ver mais adiante.
Era a construção do primeiro templo, daquele que Davi sonhou e pretendeu construir, mas que Deus não permitiu. Natã até tinha dado uma palavra para Davi num dia anterior que ele estaria livre para fazer o que estava em seu coração, mas Deus lhe apareceu e mandou entregar a ele seu recado de que ele não o faria, mas sim seu filho, seu descendente.
É praticamente simbólico que o seu descendente é que construiria o templo, assim como o Messias fora mesmo o templo, não edificado por mãos humanas, mas figurando do verdadeiro: “Hebreus 9:24 Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus;”.
Davi tinha até os projetos em mente da construção do templo de Salomão e os passou para seu filho executar. Também lhe deu instruções e todos os detalhes necessários. Dessa forma ficou fácil para o homem mais sábio do mundo levar adiante aquele projeto gigante que duraria sete anos para ser concluído. Na verdade também era uma cópia da já cópia do Tabernáculo, mas dessa feita de tijolos e pedras.
Teve até data certa de início, para efeito de contagem, para quem gosta de números e de cálculos como eu gosto. Contando-se os anos a partir da saída do Egito, num sábado, 15 de Nissan - 15 de Nissan de 480 –, ou no ano 4 do reinado de Salomão, no mês Zive é que ele começou a sua obra. O texto de II Cr 3:2 nos dirá que foi no segundo dia, do segundo mês do ano quatro do reinado de Salomão.
Estamos – hoje é 22/09/2014[1] - no ano 5774 (começou este ano em 05-09-2013 e terminará em 24-09-2014), do ano judaico, contados desde Adão. De fato, a construção do templo começou exatamente em 15 de Nissan de 2668 + 480 que nos dá o ano judaico de 3148.
Foi o narrador bíblico que fez questão de nos permitir com exatidão sabermos que dia foi aquele que começaram a construção do templo que levou sete anos para ser concluído.
Isso demonstra como a construção do templo foi importante para a vida de Israel e como isso os mantinha em união. Não há como não nos lembrar do Messias, cuja presença traz a união em torno de sua pessoa.
Em seguida, são passadas em detalhes as dimensões do templo e de seus compartimentos, no total de 60x20x30 = 36000 m3. Também os números que aparecem nesse tempo são em côvados as dimensões de 5, 6, 7, 10, 20 e 30.
O templo era quase duas vezes maior que o modelo, que o tabernáculo – Ex 26:15-30; 36:20-34. E as suas semelhanças são peculiares. O Santo dos Santos era um cubo perfeito com dimensões próximas a 13m, cada lado, assim, seu volume em m3 era de 1597m3.
Era no Santo dos Santos que estava a arca da aliança e na arca que estavam as duas pedras ou tábuas da aliança – Dt 9:9 – que estruturavam o relacionamento divino-humano.
A arca era transportada com o povo desde que saíram do Sinai e se dirigiram à Terra Prometida – Ex 25:21; Dt 10:5; I Sm 4:11. 7:2; II Sm 7:6,7. E uma vez que o santuário era fixo, era natural que Salomão a colocasse ali em caráter permanente.
É dito que veio a palavra do Senhor a Salomão. Ele não recebia essas palavras por meio de profetas, mas parecia que Deus falava a ele como se ele fosse um profeta, diretamente, como ele falaria com o Messias, também diretamente – 3:5, 11-149:2-9; 11:11-13. Assim como também o Pai fala ao Filho no Novo Testamento.
A palavra que veio a ele, foi de que quanto a esta casa que tu edificas, se andares nos meus estatutos, e fizeres os meus juízos, e guardares todos os meus mandamentos, andando neles, confirmarei para contigo a minha palavra, a qual falei a Davi, teu pai; E habitarei no meio dos filhos de Israel, e não desampararei o meu povo de Israel.
Vamos analisá-la: a casa estava sendo aprovada, mas de nada valeria se ele e todo o povo não andasse nos seus estatutos e fizessem seus juízos e guardassem todos os mandamentos, andando neles. Se fizessem, sim, ele confirmaria sua palavra prometida a Davi e ainda habitaria no meio deles e jamais os desampararia.
Era uma palavra de confirmação da aliança davídica, ratificada com o filho Salomão. Era mesmo uma boa palavra que tinha um “se”. Assim, a existência do templo não garantiria, de per si, a presença de Deus com Israel. A lealdade à aliança era o ponto central do relacionamento do povo com Deus.
Por dentro do templo, Salomão revestiu todo ele com ouro puro o que fez dele um lugar impressionante e ao mesmo tempo de valor econômico significativo. Em sua glória e beleza, era um símbolo do templo celestial de Deus – 8:36,39; Hb 9:11.
No texto do presente capítulo de Crônicas não há menção dessa fala de Deus com Salomão. Também o cronista aqui resume consideravelmente esse relato da construção.
Ele parece dedicar mais atenção aos detalhes da ornamentação  - vs 4 ao 9, mencionando as dimensões – vs 3 ao 4a, bem como as decorações da sala grande – 4b ao7, do Santo dos Santos – 8 a 14 e do pórtico – 15 ao 17.
II Cr 3:1 E começou Salomão a edificar a casa do SENHOR
                em Jerusalém, no monte Moriá, onde o SENHOR aparecera
                               a Davi seu pai, no lugar que Davi tinha preparado
                                               na eira de Ornã, o jebuseu.
                II Cr 3:2 E começou a edificar no segundo mês, no segundo dia,
                               no ano quarto do seu reinado.
                II Cr 3:3 E estes foram os fundamentos que Salomão pôs
                               para edificar a casa de Deus:
                o comprimento em côvados, segundo a primeira medida,
                               era de sessenta côvados, e a largura de vinte côvados.
                II Cr 3:4 E o pátio, que estava na frente,
                               tinha vinte côvados de comprimento,
                                               segundo a largura da casa, e a altura era
                                                               de cento e vinte; e por dentro o revestiu com
                                                                              ouro puro.
                II Cr 3:5 E a casa grande forrou com madeira de faia;
                               e então a revestiu com ouro fino; e fez sobre ela palmas
                                               e cadeias.
                II Cr 3:6 Também a casa adornou de pedras preciosas,
                               para ornamento; e o ouro era ouro de Parvaim.
                II Cr 3:7 Também na casa revestiu, com ouro, as traves, os umbrais,
                               as suas paredes e as suas portas;
                                               e lavrou querubins nas paredes.
                II Cr 3:8 Fez mais a casa do lugar santíssimo,
                               cujo comprimento, segundo a largura da casa,
                                               era de vinte côvados, e também
                                               a largura de vinte côvados; e revestiu-a de ouro fino,
                                                               do peso de seiscentos talentos.
                II Cr 3:9 O peso dos pregos era de cinqüenta siclos de ouro;
                               e as câmaras cobriu de ouro.
                II Cr 3:10 Também fez na casa do lugar santíssimo dois querubins de
                               obra móvel, e cobriu-os de ouro.
                II Cr 3:11 E, quanto às asas dos querubins, o seu comprimento
                               era de vinte côvados; a asa de um deles, de cinco côvados,
                                               e tocava na parede da casa; e a outra asa de cinco
                                               côvados, e tocava na asa do outro querubim.
                II Cr 3:12 Também a asa do outro querubim era de cinco côvados,
                               e tocava na parede da casa; era também a outra asa de cinco
                                               côvados, que tocava na asa do outro querubim.
                II Cr 3:13 E as asas destes querubins se estendiam vinte côvados;
                               e estavam postos em pé, e os seus rostos virados para a casa.
                II Cr 3:14 Também fez o véu de azul, púrpura, carmesim e linho fino;
                               e pôs sobre ele querubins;
                II Cr 3:15 Fez também, diante da casa, duas colunas de trinta e cinco
                               côvados de altura; e o capitel, que estava sobre cada uma,
                                               era de cinco côvados.
                II Cr 3:16 Também fez cadeias no oráculo, e as pôs sobre as cabeças
                               das colunas; fez também cem romãs,
                                               as quais pôs entre as cadeias.
                II Cr 3:17 E levantou as colunas diante do templo, uma à direita,
                               e outra à esquerda; e chamou
                                               o nome da que estava à direita Jaquim,
                                               e o nome da que estava à esquerda Boaz.
O local do templo de Salomão não aparece em I Reis. Ele é identificado com o monte onde Abraão foi provado – Gn 22:2,14 – e o lugar que Davi comprou de Araúna, o jebuseu, depois de realizar o censo – I Cr 21:1 a 22:1.
O cronista ressalta a importância do local por causa desses eventos especiais e liga a construção realizada por Salomão diretamente aos preparativos feitos por Davi.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br




[1] Data precisa do dia da postagem dessa reflexão no site www.jamaisdesista.com.br – confira!
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domingo, 21 de setembro de 2014

II Crônicas 2:1-18 - SALOMÃO RECEBE ASSISTÊNCIA INTERNACIONAL NA CONSTRUÇÃO DO TEMPLO

Nossas reflexões se encontram aqui:
Parte II – O REINO UNIDO – 9:35 a II CR 9:31.
B. O reinado de Salomão – II Cr 1:1 a 9:31.
Estaremos seguindo o quiasmo encontrado nos primeiros nove capítulos deste início de II Crônicas. Trata-se, como já falamos, de um quiasmo amplo (A B C D D' C' B' A’).
O padrão do reinado de Salomão é:
(A) A grande sabedoria e riqueza de Salomão (1:1-17) – já vista.
(B) Assistência internacional (2:1-18) – veremos agora.
(C) A construção e os móveis e utensílios do templo (3:1-5:1).
(D) A dedicação do templo (5:2-7:10).
(D') A resposta divina à dedicação (7:11-22).
(C') A conclusão da construção do templo (8:1-16).
(B') O reconhecimento internacional (8:1-9:21).
(A') A grande sabedoria e riqueza (9:22-28).
O cronista encerra com um relato sucinto da morte de Salomão (9:29-31).
Esta parte “B”, que irá até o capítulo 9, terá também nove partes, como o quiasmo acima, ao qual estamos já seguindo.
(B) Salomão recebe assistência internacional (2:1-18).
Nos diz a BEG que o retrato de Salomão apresentado pelo cronista gira em torno da construção do templo. A menção do templo e do palácio – vs 1 – e de Hirão – vs 3 – liga essa passagem ao seu paralelo quiásmico em 8:1-16.
Os comentários sobre os trabalhadores de Salomão – vs 1-2; 17-18 – contém a carta de Salomão a Hirão – vs 3-10 – e a resposta de Hirão – vs 11-16.
Vamos encontrar os textos paralelos de Salomão fazendo aliança com Hirão de I Cr 2:1-16, em I Re 5:1-12 e os preparativos para edificar o templo, de I Cr 2:17-18, em I Re 5:13-18.
Embora já no primeiro verso o cronista fala da construção do templo e da casa real, seu foco girará mais em torno do templo, omitindo às vezes detalhes da construção do palácio por que queria incutir na geração do pós-exílio essa ideia da união em torno do templo.
Também o cronista registra nos versos de 3 ao 7 uma parte da correspondência entre Salomão e Hirão diferente daquela registrada em I Re 3:3-5, pois era seu objetivo associar o trabalho de construção do templo mais diretamente com os preparativos feitos por seu pai Davi.
Salomão empregou sua sabedoria para reunir pessoas e fazer os preparativos para o projeto de construção. Esses versículos são paralelos a I Re 9:1-23; juntas, as duas passagens – I Re 5 e 9 -emolduram o tema do templo. O narrador cita Hirão – I Re 1:12; 9:11-14 – e os trabalhadores conscritos – vs 13-18; 9:15-21.
A iniciativa do encontro entre Hirão e Salomão partiu de Hirão que ouvira da sabedoria dele por que Salomão tinha virado notícia internacional e naquela época as notícias iam de boca a boca. Hoje, pela internet, podemos, qualquer um de nós, dependendo do acontecido, virarmos manchete internacional.
Hirão era rei de Tiro e enviou os seus servos a Salomão que os recepcionou bem, principalmente por causa do relacionamento sadio e pacífico entre eles e Davi, seu pai.
Salomão aproveita a oportunidade para estabelecer uma aliança de trabalho com eles para o fornecimento de pedras e madeiras para a construção tanto do templo como do palácio do rei.
O tempo que ora viviam era tempo de paz e de crescimento para as nações. Não haviam guerras e as coisas prosperavam grandemente. Deus estava abençoando Salomão e as nações por causa dele e de Israel, seu povo escolhido.
Ao ouvir Hirão as palavras de Salomão se admirou com sua sabedoria e seus projetos e tudo pôs nas mãos dele para que os negócios prosperassem ainda mais. Louvou a Deus Hirão pelo filho excelente que Davi tinha tido.
Davi teve muitos filhos e cada um deles com esposas diferentes. A subida ao trono por parte de um deles, Salomão, não trouxe morte e destruição aos demais irmãos, exceto Adonias que tentou usurpar, seguindo o exemplo de seu irmão, o trono de Davi, mesmo ainda quando este estava vivo.
Salomão não apanhou as madeiras trabalhadas dos sidônios sem paga alguma, pelo contrário pagou o preço justo do serviço. Havia muito trabalho a ser feito e todos se empenharam nessas construções importantes e centrais na vida da nação de Israel.
II Cr 2:1 E determinou Salomão edificar uma casa ao nome do SENHOR,
                como também uma casa para o seu reino.
                II Cr 2:2 E designou Salomão setenta mil homens de carga,
                               e oitenta mil, que talhavam pedras na montanha
                                               e três mil e seiscentos inspetores sobre eles.
                II Cr 2:3 E Salomão mandou dizer a Hirão, rei de Tiro:
                               Como fizeste com Davi meu pai, mandando-lhe cedros,
                                               para edificar uma casa em que morasse,
                                                               assim também faze comigo.
                II Cr 2:4 Eis que estou para edificar uma casa ao nome do SENHOR
                               meu Deus, para lhe consagrar, para queimar
                                               perante ele incenso aromático,
                               e para a apresentação contínua do pão da proposição,
                               para os holocaustos da manhã e da tarde, nos sábados
                                               e nas luas novas, e nas festividades do SENHOR
                                               nosso Deus; o que é obrigação perpétua de Israel.
                II Cr 2:5 E a casa que estou para edificar há de ser grande;
                               porque o nosso Deus é maior do que todos os deuses.
                II Cr 2:6 Porém, quem seria capaz de lhe edificar uma casa,
                               visto que os céus e até os céus dos céus o não podem conter?
                                               E quem sou eu, que lhe edificasse casa,
                                                               salvo para queimar incenso perante ele?
                II Cr 2:7 Manda-me, pois, agora um homem hábil para trabalhar
                               em ouro, em prata, em bronze, em ferro, em púrpura,
                               em carmesim e em azul; e que saiba lavrar ao buril,
                                               juntamente com os peritos que estão comigo em Judá
                                               e em Jerusalém, os quais Davi, meu pai, preparou.
                II Cr 2:8 Manda-me também madeiras de cedro, de cipreste,
                               e algumins do Líbano; porque bem sei eu que os teus servos
                                               sabem cortar madeira no Líbano;
                                               e eis que os meus servos estarão com os teus servos.
                II Cr 2:9 E isso para prepararem muita madeira; porque a casa que
                               estou para fazer há de ser grande e maravilhosa.
                II Cr 2:10 E eis que a teus servos, os cortadores,
                               que cortarem a madeira, darei vinte mil coros de trigo
                                               malhado, vinte mil coros de cevada, vinte mil batos
                                                               de vinho e vinte mil batos de azeite.
II Cr 2:11 E Hirão, rei de Tiro, respondeu por escrito que enviou a Salomão,
                dizendo: Porque o SENHOR tem amado o seu povo, te constituiu
                               sobre ele rei.
                II Cr 2:12 Disse mais Hirão:
                               Bendito seja o SENHOR Deus de Israel, que fez os céus e a
                                               terra; o que deu ao rei Davi um filho sábio,
                                                               de grande prudência e entendimento,
                                               que edifique casa ao SENHOR, e para o seu reino.
                II Cr 2:13 Agora, pois, envio um homem sábio de grande
                               entendimento, a saber, Hirão meu pai,
                II Cr 2:14 Filho de uma mulher das filhas de Dã,
                               e cujo pai foi homem de Tiro; este sabe trabalhar em ouro,
                               em prata, em bronze, em ferro, em pedras e em madeira,
                               em púrpura, em azul, e em linho fino, e em carmesim,
                               e é hábil para toda a obra do buril, e para toda a espécie de
                                               invenções, qualquer coisa que se lhe propuser,
                                               juntamente com os teus peritos, e os peritos de Davi,
                                                               meu senhor, teu pai.
                II Cr 2:15 Agora, pois, meu senhor, mande para os seus servos
                               o trigo, a cevada, o azeite e o vinho, de que falou;
                II Cr 2:16 E nós cortaremos tanta madeira no Líbano,
                               quanta houveres mister, e ta traremos em jangadas pelo mar
                                               até Jope, e tu a farás subir a Jerusalém. II
Cr 2:17 E Salomão contou todos os homens estrangeiros,
                que havia na terra de Israel, conforme o censo com que os contara
                               Davi seu pai; e acharam-se
                                               cento e cinqüenta e três mil e seiscentos.
                II Cr 2:18 E designou deles setenta mil carregadores,
                               e oitenta mil cortadores na montanha; como também
                                               três mil e seiscentos inspetores,
                                                               para fazerem trabalhar o povo.
A linhagem messiânica estava ali no filho de Davi, Salomão e este estava ocupadíssimo construindo o palácio real e a casa de Deus, que era central na vida dos filhos de Israel, desde quando Moisés deu instruções ao povo de que tudo fizessem conforme o modelo que lhes era mostrado.
Assim, o templo também seria uma representação fiel, embora devidamente trabalhada e estilizada do tabernáculo.
Era nele que eram feitos os sacrifícios e principalmente nele que eram imolados os cordeiros da páscoa, cuja representação e significado apontavam para o Messias, descendente de Davi, de Salomão.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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sábado, 20 de setembro de 2014

II Crônicas 1:1-17 - SALOMÃO - COMEÇO DE SEU REINADO EM ISRAEL

Terminamos o primeiro livro de Crônicas com a morte de Davi e começaremos agora o segundo livro de Crônicas, iniciando-se com o reinado de Salomão.
Nossas reflexões se encontram aqui, na Parte II – O REINO UNIDO – 9:35 a II CR 9:31.
B. O reinado de Salomão – II Cr 1:1 a 9:31.
Salomão aqui no primeiro capítulo é apresentado como o sucessor ideal de Davi. Por razões óbvias, o cronista omite as dificuldades de Salomão de ascender ao trono e a queda dele devido os seus casamentos mistos – I Re 11:1-40 – e descreve a extensão do seu reino sobre todo Israel e sua completa dedicação para com a construção do templo do Senhor – 2:1 a 8:16.
Veja que interessante a observação da BEG, sobre o quiasmo encontrado neste início: o registro  do reinado de Salomão forma um quiasmo amplo (A B C D D' C' B' A’), ou seja, um arranjo literário de declarações paralelas de fora para dentro, como mostram os pares de letras [p. ex., A e A', como aparece acima].
O padrão do reinado de Salomão é:
(A) A grande sabedoria e riqueza de Salomão (1:1-17).
(B) Assistência internacional (2:1-18).
(C) A construção e os móveis e utensílios do templo (3:1-5:1).
(D) A dedicação do templo (5:2-7:10).
(D') A resposta divina à dedicação (7:11-22).
(C') A conclusão da construção do templo (8:1-16).
(B') O reconhecimento internacional (8:1-9:21).
(A') A grande sabedoria e riqueza (9:22-28).
O cronista encerra com um relato sucinto da morte de Salomão (9:29-31).
Esta parte “B”, que irá até o capítulo 9, terá também nove partes, como o quiasmo acima, ao qual passaremos a seguir doravante.
(A) A grande sabedoria e riqueza de Salomão (1:1-17).
Neste capítulo primeiro veremos que Salomão oferece sacrifícios em Gibeão – 1:1-6, texto paralelo em I Re 3:3-4; que Salomão pede a Deus sabedoria – 1:7-13, texto paralelo em I Re 3:5-15; e, veremos as riquezas de Salomão – 1:14-17, texto paralelo em I Rs 10:26-29.
Ao dizer, logo no início, que Salomão se fortaleceu, o cronista está indicando ao povo do pós-exílio o sucesso que adviria depois das dificuldades (12:13; 13:1; 17:1; 21:4 ; 25:11;  27:6). Ele também reconhece que a ascensão de Salomão ao poder foi tumultuada, mas omite detalhes (1 Rs 2) a fim de idealizar Salomão. Deus estava com o rei e a sua ascensão foi o resultado da bênção soberana de Deus em cumprimento das esperanças de Davi (I Cr 22:11,16; 28:20).
O cronista incluiu esse pedido constante do verso 9 no qual Salomão pedia a Deus que se cumprisse a sua palavra, para ligar o reinado de Salomão a Davi. Salomão dependia inteiramente de Deus para desempenhar o seu papel como rei e assim reconheceu que a multiplicação de Israel era o cumprimento da promessa feita por Deus a Abraão (Gn 13:16; 22:17).
Para os leitores pós-exílio, essa recordação dava esperança de um repovoamento em grande escala da Terra Prometida de sua época (Ne 1:8-9; 8:7-8).
Irei aproveitar este momento, em especial, para citar um trecho de um livro meu que fala dessa questão da sabedoria de Salomão[1] – se você já conhece o texto pode passar para a segmentação do capítulo primeiro, abaixo:
A fim de falarmos dessa sabedoria e da vida desse homem interessante, façamos algumas contextualizações necessárias para melhor compreensão:

O nascimento de Salomão e sua ascensão ao reino:
1.      Os pais: Davi e Bate-Seba, filha de Eliã e mulher de Urias, o Heteu (2 Sm 11:3); filha de Amiel (I Cr 3:5) – foi enquanto os soldados de Israel lutavam contra os Amonitas é que Davi se envolveu com Bate-Seba ocasionando não somente o adultério como também o assassinato de Urias, o Heteu. Davi foi advertido por Natã e se arrependeu, mas isso não impediu o juízo de Deus: foram terríveis as consequências do pecado de Davi. Desse envolvimento nasceu um menino que por juízo divino faleceu (II Samuel 12:15-18). Depois, Davi tomou a Bate-Seba por esposa e buscava consolá-la (2Sm 12:24). Com ela teve quatro filhos, entre eles, Salomão, seu primogênito.
§  As instruções do Pai ao filho à semelhança da instrução de Deus a Josué – Js 1: 6 e 7: duas ordens: primeira, a adesão, manutenção e cumprimento do mandato espiritual; segunda, a construção do templo ao Senhor.
1 E aproximaram-se os dias da morte de Davi; e deu ele ordem a Salomão, seu filho, dizendo: 2  Eu vou pelo caminho de toda a terra; esforça-te, pois, e sê homem. 3  E guarda a ordenança do SENHOR teu Deus, para andares nos seus caminhos, e para guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na lei de Moisés; para que prosperes em tudo quanto fizeres, e para onde quer que fores. 4  Para que o SENHOR confirme a palavra, que falou de mim, dizendo: Se teus filhos guardarem o seu caminho, para andarem perante a minha face fielmente, com todo o seu coração e com toda a sua alma, nunca, disse, te faltará sucessor ao trono de Israel.” (I Re 2:1-4)
§  Amor ao povo de Deus versus sua ascensão/prosperidade – I Cr 14:2 “2  Reconheceu Davi que o SENHOR o confirmara rei sobre Israel; porque, por amor do seu povo de Israel, o seu reino se tinha exaltado muito.
Davi ensinou ao seu filho que o povo de Deus era especial e que deveria ser amado e cuidado com respeito, carinho e dedicação. O pai certamente incutiu no filho e o filho aprendeu do pai, pelo seu exemplo, que estava diante de um povo especial.
§  A mãe, Bate-Seba aparece na genealogia de Jesus Cristo em Mt 1:6. Seu nome significa filha do juramento ou sétima filha. Com certeza, Bate-Seba deve ter instruído seu filho e dado a ele, educação, respeito, carinho e muito amor.
2.      O nome escolhido pelos pais e o seu significado – seu nome tanto pode significar consolo devido a morte do primeiro filho, como paz, significando a restauração do relacionamento de Davi com Deus. Estão presentes em seu nome as ideias de paz, integridade, totalidade e perfeição como que apontando o Espírito Santo para o Príncipe da Paz, o Filho de Davi, o Senhor (Is 9:6).
3.      O nome escolhido por Natã e o seu significado “Então, Davi veio a Bate-Seba, consolou-a e se deitou com ela; teve ela um filho a quem Davi deu o nome de Salomão; e o SENHOR o amou. Davi o entregou nas mãos do profeta Natã, e este lhe chamou Jedidias, por amor do SENHOR.” (2 Sm 12: 24,25). Jedidias significa o amado, porque o Senhor o amou.
4.      A escolha de Salomão como rei de Israel – Adonias, o irmão mais velho que estava vivo, tentou reivindicar para si o reinado de Israel, mas Davi que estava quase morrendo foi convencido por Bate-Seba e o profeta Natã a consagrarem Salomão como rei (I Reis 1:5-40). A sua coroação aconteceu sem pompa, sem planejamento, mas firmou-se e durou 40 anos.
1°.   A primeira aparição de Deus a Salomão
 A oferta de Deus: “Pede-me o que queres que eu te dê
§  Ocorreu em Gibeão: “temeu muito; porque Gibeão era cidade grande como uma das cidades reais e ainda maior do que Ai, e todos os seus homens eram valentes.” (Js 10:2). Foram os Gibeonitas que enganaram a Israel e com eles fizeram acordo sem consultarem ao Senhor (Js 9:3-7).
A cidade de Gibeão situa-se num morro de cerca de 60m acima das planícies circunvizinhas e próxima de Jerusalém, uns 9,5 Km. Era habitada pelos Heveus que era uma das 7 nações cananéias destinadas à destruição. (Dt 7:1, 2). Essa cidade ainda pertenceu ao território de Benjamim a qual foi designada aos sacerdotes araônicos (Js 18:25).
§  Ocorreu de noite – a hora é escolhida por Deus no momento que ele deseja.
§  Ocorreu em sonhos – poderia ser de outra forma, mas o Senhor preferiu falar-lhe em sonhos. Certamente que Salomão deveria estar angustiado e pesaroso, pois estava no início de seu reinado e ardia em seu coração o desejo de servir a Deus e ao povo de Deus.
2°.   A resposta de Salomão
  • Reconhecimento da benevolência de Deus para com seu pai, Davi
  • Reconhecimento da fidelidade, justiça e retidão de seu pai Davi
  • Reconhecimento de que o Senhor está sendo benevolente para com ele
  • Reconhecimento de que o desafio de reinar é muito grande e que não se sente capaz, sendo ainda muito criança
  • Reconhecimento de que está diante de um povo escolhido, grande, numeroso
  • Reconhecimento de que necessita executar a justiça e o juízo como rei e ai faz o seu pedido, um coração compreensivo:
-      Para julgar o “teu” povo
-      Para prudentemente discernir entre o bem e o mal
Obs.: Salomão não pediu a sabedoria como um fim em si mesmo.
3°.   A resposta de Deus
A sábia resposta de Salomão agradou ao Senhor. Se forçarmos um pouquinho entenderíamos que surpreendeu a Deus (óbvio que não, mas a ênfase é apenas para destacar o quanto ela foi boa). Analisando a resposta divina, vemos que Deus disse que:
  • Salomão não pediu: nem longevidade; nem riqueza; nem a morte de seus inimigos
  • Salomão pediu entendimento para discernir o que é justo (Obs.: repetindo, Salomão não pediu: sabedoria como um fim em si mesmo)
  • ... então Salomão receberá:
-      Coração sábio, inteligente e sem igual nem antes nem depois
-      Riquezas e glórias como nem um outro por todos os dias de sua vida
-      Prolongamento de seus dias (benção condicionada!) se:
Ø  Andar nos caminhos de Deus, como andou Davi
Ø  Guardar os estatutos de Deus, como andou Davi
Ø  Guardar os mandamentos de Deus, como andou Davi.
4°.   Aplicações
Deus ainda apareceu a Salomão mais duas vezes, uma atendendo a sua oração de dedicação do templo que ele se empenhou em construir ao Senhor, em obediência às ordens de seu pai Davi – I Re 9:2 e outra quando o Senhor o rejeitou – I Re 11:11. Todas elas serão vistas no seu devido tempo quando chegarmos aos respectivos capítulos.
Bem, a vida de Salomão também tem outras vieses que não exploraremos, no momento,  mas sabemos que Deus se indignou com ele ao final a ponto de levantar contra ele um inimigo, adversário, Hadade, edomita, que era da linhagem real de Edom (descendente de Esaú – Gn 36:43).
Por duas vezes + 1 lhe apareceu (I Re 11:9 e 11) e ainda assim, desviou-se indo após outros deuses por causa de suas muitas mulheres estrangeiras que o Senhor tinha advertido para que não se envolvesse, pois elas lhe perverteriam o seu coração.
O que aprendemos dessa lição – a oferta de Deus, o pedido de Salomão e a resposta de Deus - e como podemos aproveitá-la em nossas vidas e caminhada de fé nos dias atuais?
1°.         Que temos de estarmos preparados para responder a questão de Deus ... é de repente que acontece... poderá ser em Gibeão, a noite e em sonhos ou poderá ser agora mesmo no momento em que a palavra de Deus é ministrada ao seu coração: PEDE-ME O QUE QUERES QUE EU TE DÊ.
2°.         Que nossa resposta não pode visar a nossa necessidade, mas a do povo de Deus
a.       O povo precisava de justiça e de juízo;
b.      Salomão nada pediu para si mesmo;
c.       Jesus Cristo nos ensinou a orar o pai nosso e em nenhum momento vemos o individualismo, mas a preocupação com o grupo, com a família de Deus, com a coletividade, com o povo de Deus, reparem: nosso, nossas, teu, tua, a nós... o foco não é o “eu”, mas o “nós”.
3°.         Que temos de ter em nossas vidas e em nossas mentes uma atitude ou disposição mental que esteve em Salomão de
a.       reconhecimento da bondade de Deus
b.      reconhecimento da soberania de Deus
c.       reconhecimento da sabedoria de Deus
4°.         Que somos um povo de Deus
a.       Eleito
b.      Grande
c.       Numeroso
5°.         Que Deus atende a necessidade do povo – juízo e justiça e ainda as nossas necessidades, de forma maior do que pedimos, sonhamos ou imaginamos – riquezas, fama, sabedoria (Ef 3:20).
6°.         Que Deus se agrada quando deixamos o egoísmo e passamos a pensar na coletividade – ele amou a resposta de Salomão porque ele não foi egoísta.
7°.         Que precisamos de sabedoria do alto, isto é, que precisamos de Jesus Cristo, a nossa verdadeira sabedoria. Deus apareceu a Salomão, o filho de Davi e lhe disse que pedisse o que quisesse. Deus Pai também deu ao Filho de Davi, Jesus Cristo, todas as coisas porque o Filho de Deus deu a sua própria vida por causa de seu povo.
8°.         Que as minhas maiores necessidades serão saciadas pelo próprio Senhor quando eu também aprender a ter uma atitude e uma disposição não egoísta. “Ao que tem sem lhe dará para que tenha mais ainda, mas ao que não tem, até o que tem ser-lhe-á tirado” (Mt 25:29)
9°.         Que assim como Davi deu ao seu filho ordens, duas ordens, nós também recebemos do Senhor ordenanças, principalmente de evangelização:
18  E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. 19  Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20  Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” (Mt 28: 18-20).
II Cr 1:1 Salomão, filho de Davi, fortaleceu-se no seu reino;
                e o SENHOR seu Deus era com ele, e o engrandeceu sobremaneira.
                II Cr 1:2 E falou Salomão a todo o Israel, aos capitães de mil
                               e de cem, aos juízes e a todos os governadores
                                               em todo o Israel, chefes das famílias.
                II Cr 1:3 E foi Salomão, e toda a congregação com ele,
                               ao alto que estava em Gibeom, porque ali estava
                                               a tenda da congregação de Deus, que Moisés,
                                                               servo do SENHOR, tinha feito no deserto.
                II Cr 1:4 Mas Davi tinha feito subir a arca de Deus
                               de Quiriate-Jearim ao lugar que lhe preparara;
                                               porque lhe tinha armado uma tenda em Jerusalém.
                II Cr 1:5 Também o altar de cobre que tinha feito Bezaleel,
                               filho de Uri, filho de Hur, estava ali diante
                                               do tabernáculo do SENHOR;
                                                               e Salomão e a congregação o buscavam.
                II Cr 1:6 E Salomão ofereceu ali sacrifícios perante o SENHOR,
                               sobre o altar de cobre que estava na tenda da congregação;
                                               e ofereceu sobre ele mil holocaustos.
II Cr 1:7 Naquela mesma noite Deus apareceu a Salomão, e disse-lhe:
                Pede o que queres que eu te dê.
II Cr 1:8 E Salomão disse a Deus:
                Tu usaste de grande benignidade com meu pai Davi,
                               e a mim me fizeste rei em seu lugar.
                II Cr 1:9 Agora, pois, ó SENHOR Deus, confirme-se a tua palavra,
                               dada a meu pai Davi; porque tu me fizeste reinar sobre um
                                               povo numeroso como o pó da terra.
                II Cr 1:10 Dá-me, pois, agora, sabedoria e conhecimento,
                               para que possa sair e entrar perante este povo;
                                               pois quem poderia julgar a este tão grande povo?
II Cr 1:11 Então Deus disse a Salomão:
                Porquanto houve isto no teu coração, e não pediste riquezas, bens,
                               ou honra, nem a morte dos que te odeiam, nem tampouco
                                               pediste muitos dias de vida,
                mas pediste para ti sabedoria e conhecimento,
                               para poderes julgar a meu povo, sobre o qual te constituí rei,
                II Cr 1:12 Sabedoria e conhecimento te são dados;
                               e te darei riquezas, bens e honra, quais não teve
                                               nenhum rei antes de ti, e nem depois de ti haverá.
                II Cr 1:13 Assim Salomão veio a Jerusalém, do alto que estava em
                               Gibeom, de diante da tenda da congregação;
                                               e reinou sobre Israel.
II Cr 1:14 E Salomão ajuntou carros e cavaleiros,
                e teve mil e quatrocentos carros, e doze mil cavaleiros;
                               os quais pôs nas cidades dos carros,
                                               e junto ao rei em Jerusalém.
                II Cr 1:15 E fez o rei que houvesse ouro e prata em Jerusalém
                               como pedras; e cedros em tanta abundância como sicômoros
                                               que há pelas campinas.
                II Cr 1:16 E os cavalos, que tinha Salomão, eram trazidos do Egito;
                               e os mercadores do rei os recebiam em tropas,
                                               cada uma pelo seu preço.
                II Cr 1:17 E faziam subir e sair do Egito cada carro por seiscentos
                               siclos de prata, e cada cavalo por cento e cinqüenta;
                                               e assim, por meio deles eram para todos os reis
                                                               dos heteus, e para os reis da Síria.
Como vimos no presente capítulo, Salomão não tinha pedido a sabedoria em si mesmo no sentido de tornar-se o homem mais sábio do que qualquer outro homem, mas a sua sabedoria tinha um objetivo específico: para que ele pudesse sair e entrar perante o povo a fim de poder julgá-lo com justiça e equidade – vs 10.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br




[1] O REINO DIVIDIDO - Reflexões bíblicas nas histórias dos reis de Judá e de Israel em I e II Reis.
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