domingo, 7 de setembro de 2014
domingo, setembro 07, 2014
Jamais Desista
I Crônicas 17:1-27 - DEUS FAZ ALIANÇA COM DAVI E ESTE LHE FAZ AÇÕES DE GRAÇA
Parte II – O REINO UNIDO – 9:35 a
II CR 9:31
A. O reinado de Davi – 9:35 a
29:30.
3. Preparativos para o templo –
13:1 a 29:25 – estamos vendo.
Nesta
parte, para reforçarmos nosso aprendizado, como já falamos, estamos vendo que o
cronista relatará o segundo elemento essencial do reino considerado exemplar de
Davi, ou seja, os seus preparativos repletos de entusiasmo para a construção do
templo.
Esse
relato foi dividido em duas principais partes: a. Davi leva a arca para
Jerusalém – 13:1 a 16:43 – já vista; b. Davi faz preparativos para o templo –
17:1 a 29:25 – começaremos neste capítulo.
b.
Davi faz preparativos para o templo – 17:1 a 29:25
O
cronista tratará agora de uma das contribuições mais importantes de Davi para a
história de Israel: seus preparativos para a construção do templo. O seu desejo
mesmo era a construção, mas não pode fazê-lo por causa do muito sangue que
derramara em suas lutas militares.
Essa
passagem pode ser dividida em cinco seções principais: (1) Davi aceita a
comissão divina de se fazer os preparativos para Salomão - 17:1-27. (2) Davi
garante a segurança do reino e coleta os materiais para o templo – 18:1 a 20:8.
(3) Davi descobre o local do templo – 21:1 a 22.1. (4) Davi executa o
comissionamento dos construtores - 22:2-19. (5) Davi transfere o poder e a
responsabilidade para Salomão – 23:1 a 29.25.
(1) Davi aceita a
comissão divina de se fazer os preparativos para Salomão - 17:1-27
Este
capítulo de Crônicas tem o seu paralelo em II Sm 7:1-29 ao qual segue
fielmente. Também nós iremos nos valer do que já comentamos desse livro de
Samuel – em itálico[1]
Como
é interessante essa passagem, pois Davi ao olhar para a sua casa – seu palácio
– teve o desejo despertado de construir também para Deus uma casa – seu templo
-, no entanto, foi o próprio Deus, por boca de seu profeta Natã, que declarou
que ele construiria uma casa – dinastia – para Davi.
Esse
Davi não lhe construiu uma casa, mas foi seu filho e também foi o Filho de Deus
que tabernaculou conosco e hoje é sacerdote para sempre no verdadeiro Templo do
Senhor.
b. Deus promete a Davi uma dinastia
eterna - II Sm 7.1-29. (Também em I Cr 17:1-27).
Natã
relatou profeticamente as promessas dinásticas feitas por Deus a Davi e que
estavam associadas à aliança davídica. A aliança com Davi também é celebrada no
Sl 89 e 132 – veja mais adiante. Deus prometeu que os descendentes de Davi
teriam uma dinastia permanente sobre Israel.
Reis
davídicos individuais sofreriam disciplina severa (II Sm 7:14; II Cr 6:16; Sl
89:30-32; 132:11,12), mas a linhagem de Davi jamais seria eliminada do trono (II
Sm 7:15-16; II Cr 6:16; Sl 89:33-37).
O momento de Davi era de paz!
Tanto tempo passou fugindo e lutando e enfrentando inimigos que o queriam
destruído. Ele sofreu muito, mas manteve-se firme em sua fé e propósitos e
jamais cedeu às tentações de abreviar o caminho de sua jornada rumo ao reinado
de Israel.
Teve paciência, perseverou e foi
obediente. Deus o constituiu sobre toda a casa de Israel e lhe deu a cidade de
Jerusalém, permitiu a condução da Arca e agora a paz reinava em Israel e a
prosperidade fazia visitas à nação.
Davi, como sempre fazia, comunica
a Natã um desejo de seu coração quando meditava em todas as coisas que tinham
lhe acontecido e no presente momento que vivia, sendo o rei de toda a nação. A nação do povo escolhido de
Deus!
Natã, também conhecia a Davi e
sabia que do seu desejo e que esse era correto, assim pensava, e lhe disse para
agir conforme lhe indicasse seu coração.
No entanto, Deus fala com Natã e
Natã comunica com Davi dizendo que ele não poderia construir uma habitação para
ele porque era um homem que tinha derramado muito sangue, no entanto, também
lhe fala coisas muito profundas e lhe faz muitas promessas.
·
1. As promessas de Deus - II Sm 7.1-17. (Também em I Cr 17:1-15).
Como poderia um simples homem
construir a habitação de um Deus que criou todas as coisas? Até o momento,
desde que Deus tirou os filhos de Israel do Egito, ele tem habitado em tendas e
no tabernáculo e agora Davi estava querendo construir algo de cedro.
Em momento algum, disse Deus ter
se manifestado quanto à sua casa. Alias, todo o modelo dos móveis, dos
utensílios e do tabernáculo tinham sido dados por ele para que os homens
fizessem tudo conforme lhes era mostrado – Ex 25:9.
Ele, Deus, simplesmente lhe faz
uma pergunta interessante: por que que Davi queria lhe edificar uma casa de
cedro? Qual era mesmo esse propósito de Davi?
Em seguida, Deus o faz lembrar de
sua origem e quem ele era e de onde fora tomado para vir a ser agora o rei de
Israel e estar à frente de todos. Deus o lembra que lhe deu vitórias e foi com
ele em tudo, guardando-o e livrando-o de
muitas coisas.
Todas as suas guerras e
empreitadas e desafios e obstáculos, o Senhor tinha sido com ele. Por fim,
ainda lhe deu um nome entre os grandes e poderosos para vir a ser lembrado por
gerações e gerações.
Em seguida, fala de seu povo, dos
filhos de Israel. Que estaria plantando eles ali naquela terra para não serem
mais destruídos. Ele lembra ainda da época dos juízes e de como tinha sido
misericordioso para com Israel.
O cuidado de Deus pelo seu povo é
notório em todas as Escrituras e mesmo Davi fora levantado por amor a este
povo. Saul não entendeu esse amor e tornou-se egoísta, mas Davi era o contrário
de Saul e tanto amou o povo que ensinou a seu filho a amar e a servir o povo de
Deus com muito carinho.
Davi era o portador da semente
messiânica e embora Satanás o tenha perseguido e continuará a persegui-lo para
matá-lo, Deus o preservava, pois dele viria o Messias escolhido, desde Gn 3:15.
Deus faz alianças com Davi e lhe
promete que seu reino jamais se apartaria de sua casa, por isso o estava
confirmando para sempre. Não fora assim com Saul que falhou na hora da
confirmação, mas Davi tinha passado por tudo e em maior grau de dificuldade.
Ele tinha prevalecido porque seu coração era temente a Deus e dedicado ao povo
ao qual agora servia como rei de Israel.
Davi gostou e muito se alegrou
com as palavras de Deus pela boca de Natã.
Em resumo, podemos ver na aliança
de Deus com Davi:
ü
Dinastia eterna.
ü
Reino eterno.
ü
Trono eterno.
ü
Domínio eterno.
ü
Descendência eterna.
É
nessa aliança que o cronista fundamenta a esperança de restauração de Israel. O
Novo Testamento revela que as promessas feitas a Davi se cumpriram em Cristo.
Jesus
preencheu com perfeição todos os requisitos da aliança (Hb 4:15) e serviu de
mediador da aliança da graça (At 2:25-36; Hb 13).
Essa
aliança com Davi também é celebrada nos salmos 89 e 132[2].
Salmo 89: 1-52 - Reflexões
Salmo
belíssimo de Etham que inicia cantando para sempre as misericórdias do Senhor e
os seus lábios proclamando a todas as gerações a sua fidelidade. Ele exalta
tanto a benignidade quanto a fidelidade do Senhor por causa da palavra do
próprio Senhor que disse que estaria afirmando a sua aliança com Davi, a quem o
Espírito Santo chama de escolhido.
Ele
jurou a Davi que estaria para sempre estabelecendo a sua posteridade e firmando
o seu trono de geração a geração. Por isso que ele celebra, canta, exalta e
adora a Deus que cumprirá a sua palavra. Percebemos nisso que Deus é um Deus de
propósitos e de alianças e que sua palavra não é a como a do homem, antes
permanece para todo sempre.
Em
seguida, vemos o salmista exaltando a Deus e sua soberania declarando que dele
são os céus e a terra e tudo o que neles há. De fato, o que não pertence ao
Senhor ou no que ele não tem domínio? Ele, Deus, é o Senhor absoluto sobre tudo
e todos.
Ele
é tão poderoso e maravilhoso que ele exerce completamente sua soberania sem
vilipendiar ou adulterar a vontade humana, deixando-a livre nas suas escolhas e
portanto concedendo ao homem a responsabilidade de seus atos e omissões. Ele é
soberano e o homem livre para fazer as suas escolhas responsáveis. Não estou
falando, nem defendendo aquilo que não creio, por exemplo no livre-arbítrio.
Vamos deixar este assunto para outra oportunidade.
Calvino
comenta este salmo e dá maiores esclarecimentos além de contextualizá-lo. Sobre
Ethan, provável autor deste salmo, ele diz tratar-se de um dos quatro homens
com os quais a sabedoria de Salomão era comparada.
Salmo 132:
1-18 - Reflexões
O
autor começa o salmo com uma intercessão por Davi. Se foi mesmo Davi o seu
autor, ele fala de si mesmo e assim intercede por si mesmo na pessoa que ele
representaria como servo de Deus que está diante do povo de Deus com a missão
de governar e administrar.
Muitas
eram as aflições de Davi tanto antes de tornar-se rei como depois quando veio a
pecar gravemente assassinando a Urias o Heteu e ficando com sua esposa com a
qual tinha adulterado. A perseguição a ele era de fato muito forte por causa da
semente messiânica que nele estava.
A
oração deste salmo logo lembra o juramento e os votos feitos por Davi que não
daria descanso a ele mesmo antes que fizesse uma casa, uma habitação para Deus
que vivia em uma tenda enquanto o povo em casas. Deus aprovou sua iniciativa,
mas não o deixou construir, mas escolheu seu filho Salomão para edificar essa
casa.
Até
o verso 10 deste salmo, o salmista pede insistentemente para Deus se lembrar,
levantar-se e não virar seu rosto contra o seu ungido, mas ter misericórdia e
concluir a sua obra começada na vida deste servo de Deus. Percebe-se aqui força
de vontade incomum e determinada de alguém que crê realmente estar diante de
Deus e sendo ouvido em sua súplica.
Sua
oração é forte, digo, insistente, perseverante, decidida, precisa como alguém
que clama já esperando a resposta certa.
Em
seguida eles se lembram da promessa do próprio Deus e nele se agarram com unhas
e dentes dispostos a perderem os maxilares, mas não perderem a bênção
visualizada pela fé nas promessas de Deus. A oportunidade da oração está agora
em favor de Davi e suas aflições.
No
comentário de Calvino, em sua introdução, o autor deste Salmo, quem quer seja
aqui, em nome de todos os fiéis, coloca Deus em memória de sua promessa, que
ele nunca faria sofrer sua casa ou seu reino vir a falhar, mas apoiar e defender
ambos.
Como
é bom nos lembrarmos das promessas de Deus e bem aplica-las às nossas vidas e
esperar com paciência a resposta de Deus. Aquele que assim espera, jamais será
confundido.
·
2.
A resposta de Davi - II Sm 7.18-29.
Davi ficou sem palavras diante
das revelações e do que tinha dito o Senhor pela boca de Natã. Ele então faz a
sua oração de agradecimento.
Sua oração começa: - quem sou eu,
Senhor! Verdade! Deus nos ama apesar de nós! O que somos e o que temos diante
de Deus? O fato é que somos alvos de sua graça e misericórdia que diariamente
descem sobre nós como chuvas serôdias.
Deus nos ama e a prova de seu
amor é a vida que ele nos deu! Se não nos amássemos já estaríamos todos mortos,
mas vivemos e temos de aproveitar este momento para dar glórias e graças a
Deus, sempre!
Em sua resposta a Deus, Davi,
sabiamente, fala do povo de Deus que ele tanto ama e tanto tem feito por ele,
apesar dele. Em minhas leituras, tenho visto que Deus ama o seu povo e por ele
se animou até a enfrentar a morte para gerar em nós a vida eterna.
Se você é sábio e está querendo
agradar a Deus, comece amando o povo de Deus e fazendo algo por ele. Que tal
buscar a união de todos? Seria isso um sonho impossível? E como fica a oração
de João 17: 20 “E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela
sua palavra hão de crer em mim; Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és
em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que
tu me enviaste”
Cada um de nós, hoje, segue os
seus próprios caminhos e estamos sem rei que nos possa guiar, bem pelo menos
era este o discurso dos israelitas para justificarem o desejo por um rei.
Estamos como na época dos juízes, onde cada um fazia o que achava certo.
Outra característica forte em
Davi que se sobressai inclusive em sua oração de agradecimento é a noção
impregnada nele da soberania divina! Para Davi, Deus é o Deus soberano que está
acima de todas as coisas e as controla e nos pede obediência à sua palavra.
Davi recebeu as palavras de Deus
e muito se alegrou. Agora irá desenvolver os seus projetos que são a construção
da cidade, da sede de seu governo e até o templo, mas isso quem fará será o seu
filho. O projeto, no entanto, será elaborado por ele. Veremos isso mais para
frente.
I Cr 17:1 Sucedeu, pois, que, morando
Davi já em sua casa,
disse
ao profeta Natã:
Eis
que moro em casa de cedro,
mas
a arca da aliança do SENHOR está debaixo de cortinas.
I
Cr 17:2 Então Natã disse a Davi:
Tudo
quanto tens no teu coração faze, porque Deus é contigo.
I
Cr 17:3 Mas sucedeu, na mesma noite,
que
a palavra de Deus veio a Natã, dizendo:
I
Cr 17:4 Vai, e dize a Davi meu servo:
Assim
diz o SENHOR:
Tu
não me edificarás uma casa para eu morar;
I
Cr 17:5 Porque em casa nenhuma morei,
desde
o dia em que fiz subir a Israel
até
ao dia de hoje; mas fui de tenda
em
tenda, e de tabernáculo em tabernáculo.
I
Cr 17:6 Por todas as partes por onde andei
com
todo o Israel, porventura falei alguma
palavra
a algum dos juízes de Israel,
a
quem ordenei que apascentasse
o
meu povo, dizendo:
Por
que não me edificais uma casa de cedro?
I
Cr 17:7 Agora, pois, assim dirás a meu servo Davi:
Assim
diz o SENHOR dos Exércitos:
Eu
te tirei do curral, de detrás das ovelhas,
para
que fosses chefe do meu povo Israel.
I
Cr 17:8 E estive contigo por toda a parte, por onde foste,
e
de diante de ti exterminei todos os teus inimigos,
e
te fiz um nome como o nome dos grandes
que
estão na terra,
I
Cr 17:9 E ordenarei um lugar para o meu povo Israel,
e
o plantarei, para que habite no seu lugar,
e
nunca mais seja removido de uma para
outra
parte; e nunca mais os filhos da
perversidade
o debilitarão como dantes,
I
Cr 17:10 E desde os dias em que ordenei juízes
sobre
o meu povo Israel.
Assim
abaterei a todos os teus inimigos;
também
te faço saber que o SENHOR
te
edificará uma casa.
I
Cr 17:11 E há de ser que, quando forem cumpridos os teus
dias,
para ires a teus pais,
suscitarei
a tua descendência depois de ti,
um
dos teus filhos, e estabelecerei o seu reino.
I
Cr 17:12 Este me edificará casa; e eu confirmarei
o
seu trono para sempre.
I
Cr 17:13 Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho;
e
a minha benignidade não retirarei dele,
como
a tirei daquele, que foi antes de ti.
I
Cr 17:14 Mas o confirmarei na minha casa e no meu reino
para
sempre, e o seu trono será firme para sempre.
I
Cr 17:15 Conforme todas estas palavras,
e
conforme toda esta visão, assim falou Natã a Davi.
I Cr 17:16 Então entrou o rei Davi, e
ficou perante o SENHOR; e disse:
Quem
sou eu, SENHOR Deus? e qual é a minha casa,
para
que me tenhas trazido até aqui?
I
Cr 17:17 E ainda isto, ó Deus, foi pouco aos teus olhos;
pelo
que falaste da casa de teu servo para tempos distantes;
e
trataste-me como a um homem ilustre, ó SENHOR Deus.
I
Cr 17:18 Que mais te dirá Davi, acerca da honra feita a teu servo?
Porém
tu conheces bem a teu servo.
I
Cr 17:19 O SENHOR,
por
amor de teu servo,
e
segundo o teu coração,
fizeste
toda esta grandeza,
para
fazer notória
todas
estas grandes coisas.
I
Cr 17:20 SENHOR, ninguém há como tu,
e
não há Deus fora de ti, segundo tudo quanto ouvimos
com
os nossos ouvidos.
I
Cr 17:21 E quem há como o teu povo Israel, única gente na terra,
a
quem Deus foi resgatar para seu povo,
fazendo-te
nome com coisas grandes e temerosas,
lançando
as nações de diante do teu povo,
que
resgataste do Egito?
I
Cr 17:22 E confirmaste o teu povo Israel para ser teu povo
para
sempre; e tu, SENHOR, lhe foste por Deus.
I
Cr 17:23 Agora, pois, SENHOR, a palavra que falaste de teu servo,
e
acerca da sua casa, confirma-a para sempre;
e
faze como falaste.
I
Cr 17:24 Confirme-se e engrandeça-se o teu nome para sempre,
e
diga-se:
O
SENHOR dos Exércitos é o Deus de Israel,
é
Deus para Israel;
e
permaneça firme
diante
de ti a casa de Davi, teu servo.
I
Cr 17:25 Porque tu, Deus meu, revelaste ao ouvido
de
teu servo que lhe edificarias casa;
pelo
que o teu servo achou confiança para
orar
em tua presença.
I
Cr 17:26 Agora, pois, SENHOR, tu és o mesmo
Deus, e falaste
este bem acerca de teu servo.
I Cr 17:27 Agora, pois, foste
servido abençoar a
casa de teu servo,
para que permaneça para
sempre
diante de ti:
porque
tu, SENHOR, a abençoaste,
e
ficará abençoada para sempre.
Há
no presente texto algumas omissões por parte do cronista como a não menção da
época de paz que reinou em Israel quando Davi teve o insight de lhe construir
uma casa para Deus – II Sm 7:1 -, talvez por que quisesse preservar na nação
pós-exílica o fato de Davi ser um guerreiro que constantemente estava em
atividades.
Novamente,
o cronista omite o material encontrado em II Sm 7.14b, que ameaça disciplinar
Salomão e seus descendentes quando pecassem, a fim de, provavelmente,
apresentar Salomão como um ideal para seus leitores pós-exílio.
Os
termos relacionados à família indicam a adoção especial do rei escolhido, e não
uma crença na divindade do rei como era o caso em outras culturas do antigo
Oriente Próximo – Sl 89:27. Por exemplo, Egito, Roma.
No
Novo Testamento essas palavras “Eu lhe
serei por pai, e ele me será por filho;” sobre Salomão são consideradas uma
prefiguração de Cristo, o rei davídico supremo - Mc 1:11; Lc 1:32-33; Hb 1:5.
A
filiação de Cristo é mais complexa: ele é o Filho de Deus porque é herdeiro do
trono de Davi, mas também foi concebido pelo Espírito Santo (Lc 1:35) e é a
segunda pessoa da Trindade Jo 1:1-18; 17:1).
Deus
designou a linhagem de Davi como a dinastia permanente sobre o seu povo. Essa
promessa era a base das esperanças da comunidade pós-exílio do cronista de ter
um rei e se cumpriu em Jesus, que reina no trono de Davi para sempre – II Cr
17: 7-14; II Cr 21:7.
sábado, 6 de setembro de 2014
sábado, setembro 06, 2014
Jamais Desista
I Crônicas 16:1-43 - DAVI CONCLUI COM ÊXITO SEU PLANO DE TRANSPORTE DA ARCA PARA JERUSALÉM
Parte II – O REINO UNIDO – 9:35 a
II CR 9:31
A. O reinado de Davi – 9:35 a
29:30.
3. Preparativos para o templo –
13:1 a 29:25 – estamos vendo;
Nesta parte, para reforçarmos nosso
aprendizado, como já falamos, estamos vendo que o cronista relatará o segundo
elemento essencial do reino considerado exemplar de Davi, ou seja, os seus
preparativos repletos de entusiasmo para a construção do templo.
Esse relato foi dividido em duas principais
partes: a. Davi leva a arca para Jerusalém – 13:1 a 16:43; b. Davi faz
preparativos para o templo – 17:1 a 29:25.
a. Davi leva a arca para Jerusalém – 13:1 a 16:43 - continuação.
Nesta seção, o cronista relatará como Davi
conseguiu centralizar o culto em Jerusalém.
Uma comparação com II Sm 5 e 6 indicará que
o material em Samuel e Crônicas é organizado topicamente e não estritamente de
forma cronológica.
Também aqui dividiremos para melhor
compreensão a presente seção em três partes: (1) Davi fracassa na primeira
tentativa de transportar a arca – 13:1-14 – já vimos; (2) As bênçãos que
distinguem Davi – 14:1-17 – já vimos; e, (3) Davi transporta a arca com sucesso
– 15:1 a 16:43 – concluiremos agora.
(3) Davi transporta a arca com sucesso – 15:1 a 16:43 - continuação.
Estamos vendo o relato da transferência da
arca bem-sucedida e da sua festiva celebração subsequente. É possível revermos,
em análise e apoiados pela BEG, que o cronista usou II Sm 6:12 a 19 em 15:25 a 16:3 e acrescentou
15:1 a 24; 16:4 a 43.
Finalmente a arca chegou ao seu destino e
todos estavam muito jubilosos com a grande conquista que tempos atrás tinha
sido um fracasso total com a morte de Uzá.
Nos três primeiros versos Davi, muito
feliz, comemora junto com o povo a grande conquista. Ela, a arca, era muito
importante para a organização e a centralidade do culto em Israel. Ele segue a
lei e os conselhos de seus sacerdotes e oferece holocaustos e sacrifícios
pacíficos. Em seguida, como monarca do povo, os abençoa em nome do Senhor.
Depois, vemos nos versos de 4 a 6, a
preocupação do cronista em chamar a atenção para a organização davídica dos
levitas.
A entrada da arca em Jerusalém foi
comemorada como um poderoso ato de Deus que tudo controla de forma esplêndida,
mas também suas palavras, o cronista fez questão de registrá-las por causa de
sua importância aos leitores do pós-exílio.
(a) – I Cr 16: 8 a 22 - texto paralelo Sl 105:1-15.[1]
Davi irá se utilizar deste salmo nos
primeiros quinze versículos. Nos versos de 8 ao 13, ele pede que todos louvem ao
Senhor e dos versos 15 ao 22, ele lembrou a promessa da terra e a proteção
divina durante as perambulações do povo.
O salmo 105 é um salmo incrível com 45
versículos que narra Deus agindo em favor do seu povo desde o momento em que
tudo começou com Abraão e sua mulher Sara.
Eram apenas dois que Deus tinha pedido para
largar a sua parentela e seguirem viagem para algum lugar.
Deles vieram Isaque, Jacó, os 12 e entre os
12, José que foi conduzido ao Egito que era plano de Deus levá-los para lá e do
seu povo tratar. Preparou José para ser príncipe e depois, numa época de grande
fome na terra, conduziu o seu povo ao Egito para lá viver por um bom período de
tempo até que viesse Moisés e os libertasse da opressão do Egito.
Quando saíram do Egito, já eram nação
grande com uma população forte, sadia, rica das riquezas recebidas do Egito e
com uma liderança preparada por Deus, mas não saíram de qualquer modo do Egito,
antes quis Deus manifestar-se e mostrar a Israel e a todos os povos que ele era
Deus que tinha escolhido aquele povo. O salmo narra os milagres, sinais e
maravilhas feitos naquela terra do Egito.
Eu contei oito verbos no imperativo que
falam do como devemos ser, estar e ter as coisas diante de Deus que opera
maravilhas e que de fato é Deus nas nossas vidas: Rendei; invocai; fazei;
cantai-lhe; narrai; gloriai-vos; buscai; lembrai-vos.
Quem começa a ler este salmo, logo percebe
que está diante de alguém que estava muito alegre e jubilante querendo de todo
modo nos contagiar com sua alegria e júbilo para que também nós participemos
daquilo que o está motivando.
Diante de Deus, tenho aprendido nos salmos,
não podemos chegar daquela forma chorosa e copiosa como se fôssemos um coitado
que carece das migalhas da misericórdia divina que cai da mesa de nosso Senhor.
O nosso proceder dessa forma chega a ser uma afronta a Deus que diz para nós
que jamais nos deixará, nem nunca jamais nos abandonará.
Não existe coitadinho diante de Deus por
que todos recebemos gratuitamente de sua graça e misericórdia todos os dias!
Calvino, comenta em sua introdução a
respeito deste salmo. Ele fala de magnificarmos a singular graça de Deus que
livremente se manifestou a favor de um povo entre todos os povos de todo o
mundo. Ele mostra que é fiel a sua aliança feita há muitos tempos com Abraão.
Diz Calvino que o salmista amplia a
singular graça de Deus exibida na seleção e adoção livre de um povo de entre
todas as nações do mundo. Para mostrar que não era somente em palavras que havia
feito uma aliança com Abraão e seus descendentes, Deus não cessou, depois de
ter livrado eles do Egito, de conferir-lhes inúmeros benefícios; e seu projeto nisso
era, que aqueles que tinham sido libertos por sua força pudessem se manter fieis
à sua aliança, e dedicar-se sinceramente ao seu serviço.
Vamos nos alegrar diante de Deus.
Precisamos confiar no seu cuidado e nos prepararmos para fazermos o que ele nos
pede com alegria, júbilo e grande entusiasmo. Não podemos perder o nosso foco
de sermos testemunhas do Senhor e de fazermos novas testemunhas para o Senhor
para ficarmos nos preocupando como o mundo e seu modo descompromissado de agir.
(b) – I Cr 16: 23 a 33 – texto paralelo Sl 96:1-12.
O Salmo 96 é um salmo de exaltação ao
Senhor. Este salmo é um convite do início ao fim para que os seus santos e
todos os que são do Senhor o adorem, o glorifiquem e o exaltem acima de todas
as coisas por que ele reina, é soberano e vem executar a justiça.
Davi aqui está insistindo para que seus
leitores se expressem entusiasticamente para Deus. Os verbos estão todos no
imperativo: cantai, bendizei, proclamai, anunciai, tributai, trazei, entrai,
adorai, tremei, dizei. Por estes verbos se percebe que o Espírito Santo nos
quer diante de Deus não de qualquer modo, mas com grande entusiasmo e crescente
empolgação.
Não basta estar diante dele e ser crente,
mas temos de ser crentes avivados, empolgados, alegres, sorridentes,
entusiastas, cheios de energia, disposição e vontade para adorar, entoar,
cantar, celebrar. É como se estivéssemos em uma grande festa de um noivo amigo
nosso. Como deveria ser nosso comportamento diante das suas bênçãos?
Qual é a maior queixa do mundo se não
contra a falta de justiça? A minha fé aposta que Deus é justo, que fará sua
justiça e, ao final, todos estaremos satisfeitos com relação à justiça. Como
então ela será feita? Não sei! Somente sei que Deus fará a justiça e para mim
isto basta! Se hoje estou sendo injustiçado, meu Deus sabe e será meu defensor
e justo juiz.
Ele conclui este salmo falando da justiça.
Ele vem julgar a terra e a julgará com justiça! Por isso é que somos convidados
a estar diante dele de forma alegre e cheia de fé por que ele está cuidando de
nós e o momento atual de nossa existência requer fé em seu governo e
administração.
O Espírito Santo não aceita que estejamos
diante do Pai de qualquer forma. Por que isso refletirá que não cremos e assim refletirá que estamos com nossos corações endurecidos e o poder de Deus não transformará as
vidas daqueles que rejeitam a Deus por que seu compromisso não é andar com
Deus, mas praticar o pecado.
Calvino comenta na introdução de seu
comentário este salmo e destaca que o louvor devido não é solicitado somente
aos judeus ou aos santos, mas a todo o mundo!
Diz Calvino, então, que este salmo contém
uma exortação para louvar a Deus, uma exortação que é dirigido não só aos
judeus, mas a todas as nações. Devemos deduzir disso, que essas coisas também
se referem ao reino de Cristo. O nome de Deus não poderia ser chamado em
qualquer outra parte do mundo senão na Judéia, até que ele tivesse sido
revelado; e as nações pagãs estavam naquele momento, necessariamente,
totalmente incapacitada para qualquer tipo de exercício. No entanto, é evidente
que o Espírito Santo suscitou os santos que estavam sob a lei para celebrar os
louvores divinos, até o período que deveria chegar quando Cristo, pela propagação
do Evangelho, encheria toda a terra com a sua glória.
Ou cremos em Deus e aceitamos o seu convite
ministrado neste salmo ou não cremos nele, endureceremos nossos corações e
continuaremos com nossas práticas e de forma cada vez mais intensa. O Espírito
Santo nos convida com imperativos: cantai, bendizei, proclamai, anunciai,
tributai, trazei, entrai, adorai, tremei, dizei. Ousaremos rejeitá-lo novamente
como estamos acostumados a fazer?
(c) – I Cr 16: 34 a 36 – texto paralelo Sl 106:1; 47 e 48.
Davi insiste e mesmo os convida a clamar
por mais proteção e livramento. O público pós-exílio do cronista precisava do
mesmo tipo de socorro de Deus – vs 35. Por fim, o povo respondeu com louvor e
alegria pelas bênçãos de Deus – vs 36 -, da mesma maneira que os leitores do
cronista deveriam louvar a Deus em sua época.
O salmo 106 é semelhante ao salmo 105 por
que narra a história do povo de Israel e como se deu a sua libertação do povo
do Egito. Ele começa falando a palavra “Aleluia!”. É a saudação do crente que
se alegra diante de seu Deus que reina e que ele quer louvar.
Ele rende graças ao Senhor porque ele é bom
e porque a sua misericórdia dura para sempre! O salmista sente isso na sua pele
como o Senhor é bom e misericordioso. Ele foi assim com o povo que libertou do
Egito e que nos serve de parábola ou tipo do livramento que iremos ter quando
tudo for renovado e Deus estiver reconciliando consigo mesmo todas as coisas.
Eu me lembrei quando lia de Romanos,
principalmente o capítulo primeiro que, certamente, serviu de inspiração ao
apóstolo Paulo quando falou da rejeição do conhecimento de Deus. O povo recebe
a benção do Senhor, mas rejeita o seu conhecimento e nega o poder de Deus. Daí,
então, Deus os entrega a si mesmo para satisfazerem plenamente todos os seus
desejos desenfreadamente.
No entanto isso não é bom! Eu fico
preocupado quando o mundo atual desenfreadamente se entrega a toda sorte de
prazeres e negam a lei de Deus e cometem abominações homem com homem e mulher
com mulher como se Deus nem tivesse aí. A consequência é terrível! O juízo está
próximo!
Vejam o que aconteceu com aqueles que não
estavam nem aí para Deus neste salmo. Meu querido não dá para disputarmos com
Deus ou querermos impor a ele os nossos desejos e caprichos. O mundo não é nosso,
nem a nossa vida, pois tudo é proveniente de sua graça e misericórdia.
Calvino comenta na introdução ao seu
comentário este belo salmo riquíssimo em ensinamentos que inspirou Paulo a escrever
Romanos.
Calvino diz que este salmo é diferente do precedente,
pois na medida em que o salmista mostrava, no anterior, que Deus tinha sido
mais do que um pai generoso para o seu povo escolhido e que ele queria obter
para si próprio, nas próximas eras, uma raça de adoradores puros, aqui, neste
salmo, ele reconhece que estes benefícios notáveis tinham sido lançados na
conta de um povo rebelde e mau, haja vista que os judeus desprezavam o jugo de Deus, abusavam
vilmente de sua bondade, se contaminavam com muitas corrupções, e também agiam perfidamente
à parte de sua palavra. No entanto, não é tanto na forma de uma repreensão ou de
uma reclamação, como uma confissão de seus pecados, naturalmente para obter o
perdão deles. O profeta começa com os louvores a Deus, com o propósito de
incentivar a si mesmo e outras pessoas para acalentar boa esperança nele.
Então, ele ora para que Deus continue a derramar a sua bênção para a
descendência de Abraão. Mas porque o povo, depois de tantas vezes se revoltar
com Deus, se tornou indigno de continuar a obter da sua bondade, ele pede
perdão a fim de ser estendido a eles, e isso após terem confessado que do
primeiro ao último, eles tinham provocado a ira de Deus por sua malícia ,
ingratidão, orgulho, perfídia, e outros vícios.
Salva-nos e congrega-nos! Este é pedido em
oração do salmista no final deste salmo. A salvação foi sim enviada pelo Pai e
ela está em Jesus Cristo. É nele também que o Pai nos congregou em uma única
igreja invisível, mas real. Jesus Cristo é a resposta de Deus para o homem!
Do verso 37 ao 42, Davi nomeia sacerdotes e
levitas em Jerusalém e Gibeão. A iniciativa de Davi para centralizar o culto
mediante a transferência da arca termina
com a organização que ele fez dos levitas.
O cronista destaca o compromisso de Davi
com a observância da lei mosaica como um modelo para a reorganização da
comunidade pós-exílio (6:49; 1513,15; 22:12-13; 28:7; 29:19; 2Cr 6:16; 7:17-18;
12:1-2; 14:4; 15:12-14; 17:3-9; 19:8-10; 24:6,9; 25:4; 30:15-16; 31:3-21; 33:8;
34:19-33; 35:6-26).
I Cr 16:1 Trouxeram, pois, a arca de
Deus,
e
a puseram no meio da tenda que Davi lhe tinha armado;
e
ofereceram holocaustos e sacrifícios pacíficos perante Deus. I Cr
16:2
E, acabando Davi de oferecer os holocaustos
e
sacrifícios pacíficos, abençoou o povo
em
nome do SENHOR.
I
Cr 16:3 E repartiu a todos em Israel, tanto a homens
como
a mulheres, a cada um, um pão,
e
um bom pedaço de carne, e um frasco de vinho.
I Cr 16:4 E pôs alguns dos levitas por
ministros perante a arca do SENHOR;
isto
para recordarem, e louvarem, e celebrarem
ao
SENHOR Deus de Israel.
I
Cr 16:5 Era Asafe, o chefe, e Zacarias o segundo depois dele;
Jeiel,
e Semiramote, e Jeiel, e Matitias, e Eliabe, e Benaia,
e
Obede-Edom, e Jeiel, com alaúdes e com harpas;
e
Asafe se fazia ouvir com címbalos;
I
Cr 16:6 Também Benaia, e Jaaziel, os sacerdotes,
continuamente
tocavam trombetas, perante
a
arca da aliança de Deus.
I Cr 16:7 Então naquele mesmo dia Davi,
em primeiro lugar,
deu
o seguinte salmo para que, pelo ministério de Asafe
e
de seus irmãos, louvassem ao SENHOR;
I
Cr 16:8 Louvai ao SENHOR, invocai o seu nome,
fazei
conhecidas as suas obras entre os povos.
I
Cr 16:9 Cantai-lhe, salmodiai-lhe, atentamente
falai
de todas as suas maravilhas.
I
Cr 16:10 Gloriai-vos no seu santo nome;
alegre-se
o coração dos que buscam ao SENHOR.
I
Cr 16:11 Buscai ao SENHOR e a sua força;
buscai
a sua face continuamente.
I
Cr 16:12 Lembrai-vos das maravilhas que fez, de seus prodígios,
e
dos juízos da sua boca;
I
Cr 16:13 Vós, semente de Israel, seus servos,
vós,
filhos de Jacó, seus escolhidos.
I
Cr 16:14 Ele é o SENHOR nosso Deus; os seus juízos
estão
em toda a terra.
I
Cr 16:15 Lembrai-vos perpetuamente
da
sua aliança e da palavra que prescreveu
para
mil gerações;
I
Cr 16:16 Da aliança que fez com Abraão,
e
do seu juramento a Isaque;
I
Cr 16:17 O qual também a Jacó confirmou por estatuto,
e
a Israel por aliança eterna,
I
Cr 16:18 Dizendo:
A
ti te darei a terra de Canaã, quinhão da vossa herança.
I
Cr 16:19 Quando eram poucos homens em número,
sim,
mui poucos, e estrangeiros nela,
I
Cr 16:20 Quando andavam de nação em nação,
e
de um reino para outro povo,
I
Cr 16:21 A ninguém permitiu que os oprimisse,
e
por amor deles repreendeu reis, dizendo:
I
Cr 16:22 Não toqueis os meus ungidos,
e
aos meus profetas não façais mal.
I
Cr 16:23 Cantai ao SENHOR em toda a terra;
anunciai
de dia em dia a sua salvação.
I
Cr 16:24 Contai entre as nações a sua glória,
entre
todos os povos as suas maravilhas.
I
Cr 16:25 Porque grande é o SENHOR, e mui digno de louvor,
e
mais temível é do que todos os deuses.
I
Cr 16:26 Porque todos os deuses dos povos são ídolos;
porém
o SENHOR fez os céus.
I
Cr 16:27 Louvor e majestade há diante dele,
força
e alegria no seu lugar.
I
Cr 16:28 Tributai ao SENHOR, ó famílias dos povos,
tributai
ao SENHOR glória e força.
I
Cr 16:29 Tributai ao SENHOR a glória de seu nome;
trazei
presentes, e vinde perante ele;
adorai
ao SENHOR na beleza da sua santidade.
I
Cr 16:30 Trema perante ele, trema toda a terra;
pois
o mundo se firmará, para que não se abale.
I
Cr 16:31 Alegrem-se os céus, e regozije-se a terra;
e
diga-se entre as nações: O SENHOR reina.
I
Cr 16:32 Brame o mar com a sua plenitude;
exulte
o campo com tudo o que nele há;
I
Cr 16:33 Então jubilarão as árvores dos bosques
perante
o SENHOR; porquanto vem julgar a terra.
I
Cr 16:34 Louvai ao SENHOR, porque é bom;
pois
a sua benignidade dura perpetuamente.
I
Cr 16:35 E dizei:
Salva-nos,
ó Deus da nossa salvação,
e
ajunta-nos,
e
livra-nos das nações,
para
que louvemos o teu santo nome,
e
nos gloriemos no teu louvor.
I
Cr 16:36 Bendito seja o SENHOR Deus de Israel,
de
eternidade a eternidade.
E todo o povo disse:
Amém!
E
louvou ao SENHOR.
I Cr 16:37 Então Davi deixou ali, diante
da arca da aliança do SENHOR,
a
Asafe e a seus irmãos, para ministrarem continuamente
perante
a arca, segundo se ordenara para cada dia.
I
Cr 16:38 E mais a Obede-Edom, com seus irmãos, sessenta e oito;
a
este Obede-Edom, filho de Jedutum,
e
a Hosa, deixou por porteiros.
I
Cr 16:39 E deixou a Zadoque, o sacerdote, e a seus irmãos,
os
sacerdotes, diante do tabernáculo do SENHOR,
no
alto que está em Gibeom,
I
Cr 16:40 Para oferecerem holocaustos ao SENHOR continuamente,
pela
manhã e à tarde, sobre o altar dos holocaustos;
e
isto segundo tudo o que está escrito
na
lei do SENHOR que tinha prescrito a Israel.
I
Cr 16:41 E com eles a Hemã, e a Jedutum, e aos mais escolhidos,
que
foram apontados pelos seus nomes,
para
louvarem ao SENHOR,
porque
a sua benignidade dura perpetuamente.
I
Cr 16:42 Com eles, pois, estavam Hemã e Jedutum, com trombetas
e
címbalos, para os que haviam de tocar,
e
com outros instrumentos de música de Deus;
porém
os filhos de Jedutum estavam à porta.
I Cr 16:43 Então todo o povo se retirou,
cada
um para a sua casa;
e
voltou Davi,
para
abençoar a sua casa.
O plano de Davi (15.1-2) para transportar a
arca para Jerusalém foi completado com sucesso. Isso porque Deus estava
abençoando Davi em todos os seus projetos.
O verso 43 diz que depois todo o povo se
retirou cada um para a sua casa e também Davi voltou para abençoar a sua casa.
Todos voltaram para as suas casas! A nossa casa é a casa de Deus onde deve
reinar a paz e deve ser o lugar de nosso retiro.
[1] Para melhor
compreensão dos salmos, ver o livro do mesmo autor “REFLEXÕES NO LIVRO DE
SALMOS - Aprendendo a orar e a adorar com os salmistas bíblicos.”
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