quarta-feira, 28 de maio de 2014
quarta-feira, maio 28, 2014
Jamais Desista
I Reis 4:1-34 - O SEGREDO DA PROSPERIDADE DE SALOMÃO
Estamos vendo, como
já dissemos, a primeira parte da divisão de três partes de todo o livro de I e
II de Reis. A seguir, um mapinha para nos situar na leitura:
I. O reinado de
Salomão – 1:1 – 11:43.
C. A instituição do
culto por Salomão – 3:1 – 9:25.
2. A sabedoria
extraordinária de Salomão – 3:4 a 4:34 – continuação.
Nessa parte veremos,
em continuidade, sua sabedoria na condução do povo internamente, com as tribos
de Israel e externamente, junto às outras nações.
Salomão organizou a burocracia
de Israel para que a nação toda fosse beneficiada. Os versos abaixo são
constituídos de listas dos seus oficiais – vs. 1-19 – e de suas provisões – vs.
20-28.
Cada tribo tinha um
oficial geral que era responsável, além do cuidado e do governo local, de
prover ao rei provisões dentro de um determinado mês. Como eram doze as tribos,
nenhuma ficaria com sobrecarga e cada uma poderia se sentir útil em servir ao
seu rei.
Também, em tempos de
paz como aqueles que estavam vivendo, o povo cresceu e se multiplicou a ponto
do narrador dizer em figura que sua quantidade era como a areia que está ao pé
do mar. Assim, eles comiam, bebiam e se alegravam sobremaneira.
Nada há melhor nessa
vida realmente do que gozar de paz, prosperidade e comer, beber e se divertir.
Assim, estava Israel próspera e mesmo conceituada dentre as nações.
Também Salomão
dominava entre as nações e delas recebia tributos e serviços. Era de fato uma
fase gloriosa e cheia de prestígio internacional.
Com uma boa
administração, com justiça e com juízo, com sabedoria e trabalho, a
prosperidade morava em Israel, bem no centro da cidade e chamava a atenção sua
aparência e formosura que a todos encantava.
Nada lhes faltava,
bem algum tinham necessidade. Também não havia desperdício ou exploração, mas
tudo era feito com sabedoria e prazer. Quem viveu nesta época pode ter tempo
para se dedicar a tantas coisas interessantes.
Não havia homem
algum como ele, nem jamais haveria outro, nem houve antes dele, nem depois
dele. O filho de Davi apontava para o outro filho de Davi que haveria de vir no
tempo certo de Deus, o qual seria muito maior do que Salomão.
Este ainda falhou,
mas o filho de Deus não falhou e vive e reina para sempre.
Com sua sabedoria e
capacidade, começou a estudar as coisas e a compor poemas, provérbios, cânticos
e a discorrer sobre tudo quanto era assunto com conhecimento de causa e bons
argumentos.
Sua sabedoria e
inteligência e conhecimentos eram tão fantásticos que de todas as partes vinha
gente para o conhecer e se oferecer a ele. Eram reis, poderosos, príncipes,
curiosos, homens da ciência, professores, filósofos e tantos mais.
I
Re 4:1 Assim foi Salomão rei sobre todo o Israel.
I Re 4:2 E estes eram os príncipes
que tinha:
Azarias, filho de
Zadoque, sacerdote;
I Re 4:3 Eliorefe e
Aías, filhos de Sisa, secretários;
Jeosafá, filho de
Ailude, cronista;
I Re 4:4 Benaia, filho
de Joiada, sobre o exército;
e Zadoque e Abiatar eram
sacerdotes;
I Re 4:5 E Azarias,
filho de Natã, sobre os provedores;
e Zabude, filho de Natã,
oficial-mor, amigo do rei;
I Re 4:6 E Aisar,
mordomo; Adonirão, filho de Abda,
sobre o
tributo.
I Re 4:7 E tinha Salomão doze
oficiais sobre todo o Israel,
que proviam ao rei e à
sua casa; e cada um tinha que
abastecê-lo
por um mês no ano.
I Re 4:8 E estes são os seus nomes:
Ben-Hur, nas montanhas
de Efraim; I Re 4:9 Ben-Dequer
em Macaz, e
em Saalbim, e em Bete-Semes, e em
Elom, e em
Bete-Hanã; I Re 4:10 Ben-Hesede em
Arubote;
também este tinha a Socó e a toda a terra
de Hefer; I
Re 4:11 Ben-Abinadabe em todo o termo
de Dor; tinha
este a Tafate, filha de Salomão, por
mulher;
I Re 4:12 Baaná, filho de Ailude,
tinha a
Taanaque, e a Megido, e a toda a Bete-Seã,
que está
junto a Zaretã, abaixo de Jizreel, desde Bete-
Seã até
Abel-Meolá, para além de Jocmeão;
I Re 4:13 O
filho de Geber, em Ramote de Gileade;
tinha
este as aldeias de Jair, filho de
Manassés,
as quais estão em Gileade;
também tinha
o termo de Argobe, o qual está em
Basã,
sessenta grandes cidades, com muros e ferrolhos
de
cobre;
I Re 4:14
Ainadabe, filho de Ido, em Maanaim. I
Re 4:15
Aimaás em Naftali; também este tomou a
Basemate,
filha de Salomão, por mulher;
I Re 4:16
Baaná, filho de Husai, em Aser
e
em Alote; I Re 4:17 Jeosafá, filho de
Parua,
em Issacar;
I Re 4:18
Simei, filho de Elá, em Benjamim:
I Re 4:19
Geber, filho de Uri, na terra de Gileade,
a
terra de Siom, rei dos amorreus, e de Ogue,
rei
de Basã; e só uma guarnição havia
naquela
terra.
I
Re 4:20 Eram, pois, os de Judá e Israel muitos,
como a areia que está junto ao mar
em multidão,
comendo, e bebendo, e
alegrando-se.
I Re 4:21 E dominava Salomão sobre
todos os reinos desde o rio
até à terra dos
filisteus, e até ao termo do Egito;
os quais
traziam presentes, e serviram a Salomão
todos
os dias da sua vida.
I Re 4:22 Era, pois, o provimento de
Salomão cada dia,
trinta coros de flor de
farinha, e sessenta coros de farinha;
I Re 4:23 Dez bois
cevados, e vinte bois de pasto, e cem
carneiros;
afora os veados e as cabras montesas,
e
os corços, e aves cevadas.
I Re 4:24 Porque dominava sobre tudo
quanto havia do lado de cá
do rio, Tifsa até Gaza,
sobre todos os reis do lado de cá do rio;
e tinha paz
de todos os lados em redor dele.
I Re 4:25 E Judá e Israel habitavam
seguros,
cada um debaixo da sua
videira, e debaixo da sua figueira,
desde Dã até
Berseba, todos os dias de Salomão.
I Re 4:26 Tinha também Salomão
quarenta mil estrebarias de cavalos
para os seus carros, e
doze mil cavaleiros.
I Re 4:27 Proviam, pois, estes
provedores, cada um no seu mês,
ao rei Salomão e a todos
quantos se chegaram à mesa do rei
Salomão;
coisa nenhuma deixavam faltar.
I Re 4:28 E traziam a cevada e a
palha para os cavalos
e para os ginetes, para
o lugar onde estava, cada um segundo o
seu cargo.
I
Re 4:29 E deu Deus a Salomão
sabedoria,
e muitíssimo entendimento,
e largueza de coração,
como a areia que está na
praia do mar.
I Re 4:30 E era a sabedoria de
Salomão maior do que a sabedoria de
todos os do oriente e do
que toda a sabedoria dos egípcios.
I Re 4:31 E era ele ainda mais sábio
do que todos os homens,
e do que Etã, ezraíta, e
Hemã, e Calcol, e Darda, filhos de
Maol; e correu o seu
nome por todas as nações em redor.
I Re 4:32 E disse três mil
provérbios,
e foram os seus cânticos
mil e cinco.
I Re 4:33 Também falou das árvores,
desde o cedro que está no Líbano
até ao hissopo que nasce
na parede; também falou dos animais
e das aves, e
dos répteis e dos peixes.
I Re 4:34 E vinham de todos os povos
a ouvir a sabedoria de Salomão,
e de todos os reis da
terra que tinham ouvido da sua sabedoria.
Salomão se tornou
uma fonte de conhecimento da qual os povos vinham se abastecer. Assim, era o
messias que haveria de vir, cujas palavras faladas e obras realizadas ganharam
suspiros de forma que até os que o foram prender, voltaram admirados dizendo
que ninguém nunca falara antes como ele.
Que palavras, que
sabedoria, que conhecimento estavam presentes no filho de Davi a ponto de todos
se admirarem. Todo isso provinha de Deus que a eles deu também tempos de paz
para que assim se cumprissem todos os seus propósitos eternos.
...
terça-feira, 27 de maio de 2014
terça-feira, maio 27, 2014
Jamais Desista
I Reis 3:1-28 - SALOMÃO PEDIU SABEDORIA?
Estamos vendo, como
já dissemos, a primeira parte da divisão de três partes de todo o livro de I e
II de Reis: I. O reinado de Salomão – 1:1 – 11:43. As outras duas partes,
somente veremos depois da primeira: II. A monarquia dividida – 12:1 – II Re
17:41. III. Somente Judá (715-586 A.C.)– 18:1 – 25:30.
Ao longo da primeira
parte, veremos que Deus concedeu a Salomão sabedoria para liderar o povo de
Israel. Seu maior ato de sabedoria foi instituir o culto no templo em
Jerusalém. Quando o próprio Salomão profanou esse culto, Deus o julgou com
severidade, mas não o abandonou.
Essa primeira parte
também nós a dividimos em 6 subpartes: A. A sucessão de Salomão ao trono – 1:1
– 2:12 – já vimos. B. A bênção de consolidação de Salomão – 2:13 – 46 – já
vimos. C. A instituição do culto por Salomão – 3:1 – 9:25 – veremos a partir de
agora. As outras partes, veremos depois: D. A profanação do culto por Salomão –
9:26 – 11:13. E. A maldição de Salomão com rebeliões – 11:14 – 40. F. A morte e
o sepultamento de Salomão – 11:41-43.
C. A
instituição do culto por Salomão – 3:1 – 9:25.
Essa subparte
extensa da instituição do culto, conforme BEG, inclui vários assuntos ligados
pelo tema do sucesso de Salomão em instituir o culto no templo em Jerusalém.
Dividiremos também esta subparte um 4 seções:
·
Seções 1 e 4: esses capítulos começam e
terminam com observações sobre a filha de Faraó e o local onde foram realizados
sacrifícios – 3:1-3; 9:24,25.
·
Seções 2 e 3: esses outros capítulos
são divididos entre aos relatos sobre a sabedoria de Salomão – 3:3 a 4:34 e o
templo e o palácio que o rei construiu – 5:1 a 9:9.
2. Os sacrifícios antes das construção
do templo – 3:1-3.
Essa observação
sobre as práticas sacrificiais da construção do templo, juntamente com a menção
da filha de Faraó é paralela a uma observação semelhante em 9:24,25 depois da
construção do templo.
Essas duas
observações emolduram o conteúdo, concentrando-se na maneira como Salomão
instituiu a norma de que os sacrifícios deveriam ser oferecidos somente no
templo em Jerusalém.
É por isso que até o
dia de hoje não se sacrificam mais cordeiros devido o templo estar ocupado com
a Mesquita de Omar, templo muçulmano.
Desde o ano 70 de
nossa era, quando os romanos destruíram o templo em Jerusalém, até ao dia de
hoje, nenhuma páscoa foi comemorada com os sacrifícios dos cordeiros.
Salomão se une em
aliança de casamento com a filha de Faraó o que indicava a proeminência da
nação unida de Israel e sua influência global na sua época.
É dito ainda nestes
três primeiros capítulos que Salomão andava com Deus e seguia todas as
instruções de seu pai no tocante às coisas do reino de Deus e de sua justiça.
Como veremos a seguir, no seu coração ardia o desejo de ser justo e não ser um
super monarca poderoso, famoso e rico.
2. A sabedoria extraordinária de
Salomão – 3:3 a 4:34.
O nascimento de Salomão e sua ascensão ao reino:
1.
Os pais: Davi e Bate-Seba, filha de Eliã e mulher de Urias,
o Heteu (2 Sm 11:3); filha de Amiel (I Cr 3:5) – foi enquanto os soldados de
Israel lutavam contra os Amonitas que Davi se envolveu com Bate-Seba
ocasionando não somente o adultério como também o assassinato de Urias, o
Heteu. Davi foi advertido por Natã e se arrependeu, mas isso não impediu o
juízo de Deus: foram terríveis as consequências do pecado de Davi. Desse
envolvimento, nasceu um menino que por juízo divino faleceu (II Samuel
12:15-18). Depois, Davi tomou a Bate-Seba por esposa e buscava consolá-la (2Sm
12:24). Com ela teve quatro filhos, entre eles, Salomão, seu primogênito.
§
As instruções do Pai ao
filho à semelhança da instrução de Deus a Josué – Js 1: 6 e 7: duas
ordens: primeira, a adesão, manutenção e cumprimento do mandato
espiritual; segunda, a construção do templo ao Senhor.
“1 E
aproximaram-se os dias da morte de Davi; e deu ele ordem a Salomão, seu filho,
dizendo: 2 Eu vou pelo caminho de toda a
terra; esforça-te, pois, e sê homem. 3 E
guarda a ordenança do SENHOR teu Deus, para andares nos seus caminhos, e para
guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus
testemunhos, como está escrito na lei de Moisés; para que prosperes em tudo
quanto fizeres, e para onde quer que fores. 4
Para que o SENHOR confirme a palavra, que falou de mim, dizendo: Se teus
filhos guardarem o seu caminho, para andarem perante a minha face fielmente,
com todo o seu coração e com toda a sua alma, nunca, disse, te faltará sucessor
ao trono de Israel.” (I Re 2:1-4)
§
Amor ao povo de Deus versus
sua ascensão/prosperidade – I Cr 14:2 “2 Reconheceu Davi que o SENHOR o confirmara rei
sobre Israel; porque, por amor do seu povo de Israel, o seu reino se tinha
exaltado muito.”
Davi ensinou ao seu filho que o povo de Deus era
especial e que deveria ser amado e cuidado com respeito, carinho e dedicação. O
pai certamente incutiu no filho e o filho aprendeu do pai, pelo seu exemplo,
que estava diante de um povo especial.
§
A mãe, Bate-Seba aparece
na genealogia de Jesus Cristo em Mt 1:6. Seu nome significa filha do juramento
ou sétima filha. Com certeza, Bate-Seba deve ter instruído seu filho e dado a
ele, educação, respeito, carinho e muito amor.
2.
O nome escolhido pelos
pais e o seu significado – seu nome tanto pode significar consolo devido a
morte do primeiro filho, como paz, significando a restauração do relacionamento
de Davi com Deus. Estão presentes em seu nome as ideias de paz, integridade,
totalidade e perfeição como que apontando o Espírito Santo para o Príncipe da
Paz, o Filho de Davi, o Senhor (Is 9:6).
3.
O nome escolhido por Natã
e o seu significado “Então, Davi veio a
Bate-Seba, consolou-a e se deitou com ela; teve ela um filho a quem Davi deu o
nome de Salomão; e o SENHOR o amou. Davi o entregou nas mãos do profeta Natã, e
este lhe chamou Jedidias, por amor do SENHOR.” (2 Sm 12: 24,25). Jedidias
significa o amado, porque o Senhor o amou.
4.
A escolha de Salomão como
rei de Israel – Adonias, o irmão mais velho que estava vivo, tentou reivindicar
para si o reinado de Israel, mas Davi que estava quase morrendo foi convencido
por Bate-Seba e o profeta Natã a consagrarem Salomão como rei (I Reis 1:5-40).
A sua coroação aconteceu sem pompa, sem planejamento, mas firmou-se e durou 40
anos.
1°. A
primeira aparição de Deus a Salomão
A oferta de
Deus: “Pede-me o que queres que eu te dê”
§
Ocorreu em Gibeão: “temeu muito; porque Gibeão era cidade grande
como uma das cidades reais e ainda maior do que Ai, e todos os seus homens eram
valentes.” (Js 10:2). Foram os Gibeonitas que enganaram a Israel e com eles
fizeram acordo sem consultarem ao Senhor (Js 9:3-7).
A cidade de Gibeão situa-se num morro de cerca de
60m acima das planícies circunvizinhas e próxima de Jerusalém, uns 9,5 Km . Era habitada pelos
Heveus que era uma das 7 nações cananéias destinadas à destruição. (Dt 7:1, 2).
Essa cidade ainda pertenceu ao território de Benjamim a qual foi designada aos
sacerdotes araônicos (Js 18:25).
§
Ocorreu de noite – a hora
é escolhida por Deus no momento que ele deseja.
§
Ocorreu em sonhos –
poderia ser de outra forma, mas o Senhor preferiu falar-lhe em sonhos.
Certamente que Salomão deveria estar angustiado e pesaroso, pois estava no
início de seu reinado e ardia em seu coração o desejo de servir a Deus e ao
povo de Deus.
2°. A
resposta de Salomão
§
Reconhecimento da
benevolência de Deus para com seu pai, Davi.
§
Reconhecimento da
fidelidade, justiça e retidão de seu pai Davi.
§
Reconhecimento de que o
Senhor está sendo benevolente para com ele.
§
Reconhecimento de que o
desafio de reinar é muito grande e que não se sentia capaz, sendo ainda muito
criança.
§
Reconhecimento de que
estava diante de um povo escolhido, grande, numeroso.
§
Reconhecimento de que
necessitava executar a justiça e o juízo como rei e ai fez o seu pedido: - um
coração compreensivo! Ele pediu isso:
-
Para julgar o “teu” povo.
-
Para prudentemente
discernir entre o bem e o mal.
Obs.: Salomão não pediu a sabedoria como um fim em si mesmo.
3°. A
resposta de Deus
A sábia resposta de Salomão agradou ao Senhor. Se
forçarmos um pouquinho entenderíamos que surpreendeu a Deus (óbvio que não, mas
a ênfase é apenas para destacar o quanto ela foi boa). Analisando a resposta
divina, vemos que Deus disse que:
§
Salomão não pediu: nem
longevidade; nem riqueza; nem a morte de seus inimigos.
§
Salomão pediu
entendimento para discernir o que é justo (Obs.: repetindo, Salomão não
pediu: sabedoria como um fim em si mesmo).
§
... então Salomão
receberá:
-
Coração sábio,
inteligente e sem igual nem antes nem depois – re3cebeu sabedoria!
-
Riquezas e glórias como
nem um outro por todos os dias de sua vida
-
Prolongamento de seus
dias (benção condicionada!) se:
Ø
Andar nos caminhos de
Deus, como andou Davi.
Ø
Guardar os estatutos de
Deus, como andou Davi.
Ø
Guardar os mandamentos de
Deus, como andou Davi.
4°. Aplicações
Deus ainda apareceu a Salomão mais duas vezes, uma
atendendo a sua oração de dedicação do templo que ele se empenhou em construir
ao Senhor, em obediência às ordens de seu pai Davi – I Re 9:2 e outra quando o
Senhor o rejeitou – I Re 11:11. Todas elas serão vistas no seu devido tempo
quando chegarmos aos respectivos capítulos.
Bem, a vida de Salomão também tem outras vieses que
não exploraremos, no momento, mas
sabemos que Deus se indignou com ele ao final, a ponto de levantar contra ele
um inimigo, adversário, Hadade, edomita, que era da linhagem real de Edom
(descendente de Esaú – Gn 36:43).
Por duas vezes + 1 lhe apareceu (I Re 11:9 e 11) e
ainda assim, desviou-se indo após outros deuses por causa de suas muitas
mulheres estrangeiras que o Senhor tinha advertido para que não se envolvesse,
pois elas lhe perverteriam o seu coração.
O que aprendemos dessa lição – a oferta de Deus, o
pedido de Salomão e a resposta de Deus - e como podemos aproveitá-la em nossas
vidas e caminhada de fé nos dias atuais?
1°.
Que temos de
estarmos preparados para responder a questão de Deus ... é de repente que
acontece... poderá ser em Gibeão, a noite e em sonhos ou poderá ser agora mesmo
no momento em que a palavra de Deus é ministrada ao seu coração: PEDE-ME O QUE
QUERES QUE EU TE DÊ.
2°.
Que nossa
resposta não pode visar a nossa necessidade, mas a do povo de Deus.
a.
O povo precisava de
justiça e de juízo;
b.
Salomão nada pediu para
si mesmo;
c.
Jesus Cristo nos ensinou
a orar o pai nosso e em nenhum momento vemos o individualismo, mas a
preocupação com o grupo, com a família de Deus, com a coletividade, com o povo
de Deus, reparem: nosso, nossas, teu, tua, a nós... o foco não é o “eu”, mas o
“nós”.
3°.
Que temos de ter em
nossas vidas e em nossas mentes uma atitude ou disposição mental que esteve em
Salomão de:
a.
reconhecimento da bondade
de Deus;
b.
reconhecimento da
soberania de Deus;
c.
reconhecimento da
sabedoria de Deus.
4°.
Que somos um povo
de Deus:
a.
Eleito.
b.
Grande.
c.
Numeroso.
5°.
Que Deus atende a
necessidade do povo – juízo e justiça e ainda as nossas necessidades, de forma
maior do que pedimos, sonhamos ou imaginamos – riquezas, fama, sabedoria (Ef
3:20).
6°.
Que Deus se
agrada quando deixamos o egoísmo e passamos a pensar na coletividade – ele amou
a resposta de Salomão porque ele não foi egoísta.
7°.
Que precisamos de
sabedoria do alto, isto é, que precisamos de Jesus Cristo, a nossa verdadeira
sabedoria. Deus apareceu a Salomão, o filho de Davi e lhe disse que pedisse o
que quisesse. Deus Pai também deu ao Filho de Davi, Jesus Cristo, todas as
coisas porque o Filho de Deus deu a sua própria vida por causa de seu povo.
8°.
Que as minhas
maiores necessidades serão saciadas pelo próprio Senhor quando eu também
aprender a ter uma atitude e uma disposição não egoísta. “Ao que tem sem lhe dará para que tenha mais ainda, mas ao que não tem,
até o que tem ser-lhe-á tirado” (Mt 25:29)
9°.
Que assim como
Davi deu ao seu filho ordens, duas ordens, nós também recebemos do Senhor
ordenanças, principalmente de evangelização:
“18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo:
É-me dado todo o poder no céu e na terra. 19
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome
do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis
que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.”
(Mt 28: 18-20)
Conclusão:
Espero que você responda ao Senhor corretamente como
fez Salomão que pensou primeiramente nas necessidades do povo de Deus e acabou
sendo também atendido em todas as suas próprias necessidades sem nem ao menos
se quer citá-las a Deus.
Eu irei finalizar nossa reflexão de hoje com a
pergunta que iniciei essa: PEDE-ME O QUE QUERES QUE EU TE DÊ.
AMÉM. Toda a glória seja dada a Deus.
I
Re 3:1 E Salomão se aparentou com Faraó, rei do Egito;
e tomou a filha de Faraó, e a trouxe
à cidade de Davi,
até que acabasse de
edificar a sua casa,
e a casa do SENHOR,
e a muralha de Jerusalém
em redor.
I Re 3:2 Entretanto, o povo
sacrificava sobre os altos;
porque até àqueles dias
ainda não se havia edificado casa ao
nome do
SENHOR.
I Re 3:3 E Salomão amava ao SENHOR,
andando nos estatutos de
Davi seu pai; somente
que nos altos sacrificava,
e queimava
incenso.
I
Re 3:4 E foi o rei a Gibeom para lá sacrificar,
porque aquele era o alto maior; mil
holocaustos sacrificou
Salomão naquele altar.
I Re 3:5 E em Gibeom apareceu o
SENHOR a Salomão
de noite em sonhos; e
disse-lhe Deus:
Pede o que
queres que eu te dê.
I Re 3:6 E disse Salomão:
De grande beneficência
usaste tu com teu servo Davi, meu pai,
como também
ele andou contigo em verdade, e em
justiça, e em
retidão de coração, perante a tua face; e
guardaste-lhe
esta grande beneficência, e lhe deste um
filho que se
assentasse no seu trono, como se vê neste
dia. I Re 3:7 Agora,
pois, ó SENHOR meu Deus, tu fizeste
reinar a teu
servo em lugar de Davi meu pai; e sou
apenas um
menino pequeno; não sei como sair, nem
como
entrar.
I Re 3:8 E teu servo
está no meio do teu povo que elegeste;
povo grande,
que nem se pode contar, nem numerar,
pela
sua multidão.
I Re 3:9 A teu servo,
pois, dá um coração entendido para
julgar a teu
povo, para que prudentemente discirna
entre o bem e
o mal; porque quem poderia julgar a
este
teu tão grande povo?
I Re 3:10 E esta palavra pareceu boa
aos olhos do Senhor,
de que Salomão pedisse
isso. I Re 3:11 E disse-lhe Deus:
Porquanto
pediste isso, e não pediste para ti muitos
dias, nem
pediste para ti riquezas, nem pediste a vida
de teus
inimigos; mas pediste para ti entendimento,
para
discernires o que é justo;
I Re 3:12 Eis que fiz
segundo as tuas palavras; eis que te dei
um coração
tão sábio e entendido, que antes de ti igual
não houve, e
depois de ti igual não se levantará.
I Re 3:13 E também até o
que não pediste te dei,
assim
riquezas como glória; de modo que não haverá
um
igual entre os reis, por todos os teus dias.
I Re 3:14 E, se andares
nos meus caminhos, guardando os meus
estatutos, e os meus mandamentos, como andou
Davi teu pai,
também prolongarei os teus dias.
I
Re 3:15 E acordou Salomão, e eis que era sonho.
E indo a Jerusalém, pôs-se perante a
arca da aliança do SENHOR,
e sacrificou holocausto,
e preparou sacrifícios pacíficos, e fez um
banquete a
todos os seus servos.
I Re 3:16 Então vieram duas mulheres
prostitutas ao rei,
e se puseram perante
ele.
I Re 3:17 E disse-lhe uma das
mulheres:
Ah! senhor meu, eu e
esta mulher moramos numa casa; e tive
um filho,
estando com ela naquela casa.
I Re 3:18 E sucedeu que,
ao terceiro dia, depois do meu parto,
teve um filho
também esta mulher; estávamos juntas;
nenhum
estranho estava conosco na casa; somente nós
duas
naquela casa.
I Re 3:19 E de noite
morreu o filho desta mulher,
porquanto se
deitara sobre ele. I Re 3:20 E levantou-
se à meia
noite, e tirou o meu filho do meu lado,
enquanto
dormia a tua serva, e o deitou no seu seio; e
a
seu filho morto deitou no meu seio.
I Re 3:21 E,
levantando-me eu pela manhã, para dar de
mamar a meu
filho, eis que estava morto;
mas,
atentando pela manhã para ele, eis que não era
meu
filho, que eu havia tido.
I Re 3:22 Então disse à outra
mulher:
Não, mas o vivo é meu
filho, e teu filho o morto.
Porém esta disse:
Não, por
certo, o morto é teu filho, e meu filho o vivo.
Assim falaram perante o rei.
I Re 3:23 Então disse o rei:
Esta diz:
Este que vive
é meu filho, e teu filho o morto;
e esta outra diz:
Não, por
certo, o morto é teu filho e meu filho o vivo.
I Re 3:24 Disse mais o rei:
Trazei-me uma espada.
E trouxeram
uma espada diante do rei.
I Re 3:25 E disse o rei:
Dividi em duas partes o
menino vivo; e dai metade a uma,
e metade a
outra.
I Re 3:26 Mas a mulher,
cujo filho era o vivo,
falou ao rei
(porque as suas entranhas se lhe
enterneceram
por seu filho), e disse:
Ah! senhor
meu, dai-lhe o menino vivo,
e
de modo nenhum o mateis.
Porém a outra dizia:
Nem teu nem
meu seja; dividi-o.
I Re 3:27 Então respondeu o rei, e
disse:
Dai a esta o menino
vivo, e de maneira nenhuma o mateis,
porque esta é
sua mãe.
I Re 3:28 E todo o Israel ouviu o
juízo que havia dado o rei,
e temeu ao rei; porque
viram que havia nele
a sabedoria
de Deus, para fazer justiça.
O primeiro desafio
de Salomão ocorreu quando este acordou e foi enfrentar o seu dia real onde
deveria julgar as questões do povo que a ele chegavam e chegou uma questão
muito complicada, de difícil interpretação, mas Salomão foi um instrumento de
Deus que executou a justiça diante daquelas duas mulheres que afirmavam dizer a
verdade e que o filho era delas.
A solução do caso
encantou o povo e foi comentada em toda a nação e isso trouxe temor de Deus
diante do povo por entenderem estarem sendo reinados por um rei sábio e
escolhido por Deus.
...