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domingo, 2 de fevereiro de 2014

Deuteronômio 27: 1-26 – A CONFIRMAÇÃO DA ALIANÇA EM CANAÃ.

Chegamos agora ao penúltimo discurso de Moisés àquela segunda geração que estava prestes a entrar em Canaã. Iremos nos aventurar por apenas 4 capítulos, de 27:1 a 30:20.
Neles, encontraremos a ratificação da aliança de Moisés por meio do uso das bênçãos e das maldições. Moisés tinha pedido que a aliança fosse confirmada em Canaã – 27:1-26 – e que, no momento de seu discurso, o povo reafirmasse seu compromisso pactual – 28:1 – 30:20, o qual veremos em mais detalhes posteriormente.
Deus prometeu que, mesmo que a maldição do exílio se concretizasse – o que de fato ocorreu -, ele levaria o seu povo de volta para a terra e restauraria suas bênçãos.
Dividiremos o presente tema em duas partes principais: A. A futura ratificação em Ebal e Gerizim – vs. 27:1-26. B. A renovação da aliança em –vs. 28:1 – 30:20 a qual será subdividida em outras 3 subpartes.
Na primeira parte, no presente capítulo, Moisés estava descrevendo de que maneira a nação deveria reassumir o compromisso com a aliança mosaica, uma vez que tivesse entrado na terra.
As leis deveriam ser escritas em pedras grandes caiadas para nela serem publicadas todas as palavras da lei quando entrassem na nova terra que mana leite e mel e que o Senhor prometeu dar a eles. As pedras seriam caiadas no Monte Ebal.
Depois erigiriam um altar de pedras toscas para nele oferecerem holocaustos e ofertas pacificas onde deveriam comer e se alegrarem perante o Senhor.
Entrar na terra. Preparar as pedras: as caiadas para escrever as leis e as outras, toscas, para a construção do altar. Construir o altar. Sacrificar. Comer. Alegrarem-se perante o Senhor.
Moisés e os sacerdotes levitas estavam dizendo a todo o povo da importância daquele momento. Eles primeiro deveriam guardar silêncio. O silêncio era para ouvirem a lei e as exortações de Moisés relacionadas à aliança.
Dois montes escolhidos e um vale no meio. No Ebal seriam ditas as maldições e neles estariam seis tribos – Rúben, Gade, Aser, Zebulom, Dã e Naftali - e no Gerizim outras seis tribos – Simeão, Levi, Judá, Issacar, José e Benjamim - pronunciando as bênçãos. Tanto as bênçãos como as maldições deveriam ser ouvidas por todas as tribos.
Razão pela qual não houve uma possível lógica para uns estarem num monte e outros no outro pronunciando bênçãos e maldições. Ambas estavam, óbvio, relacionadas à obediência ou à desobediência.
As doze maldições pronunciadas pelos levitas cujo povo deveria dizer amém a todas elas, estavam relacionadas aos tipos de transgressões que as pessoas cometem de forma mais comum, como os pecados sexuais, suborno, idolatria, homicídio.
Ebal e Gerizim são duas montanhas que se elevam acima da antiga cidade de Siquém Shechem. Na verdade, essas duas montanhas estão separadas por um vale estreito e é nesse vale que se encontra a cidade de Siquém.
O Monte Gerizim é uma das mais altas montanhas da Palestina Central, com uma elevação de 881 metros. O Monte Ebal é uma montanha parcialmente estéril e chama-se agora Jebel et-Tôr. Os dois montes não possuíam qualquer tipo de arvoredo até 1920, quando o governo britânico plantou algumas árvores nas encostas a norte do Monte Gerizim. Por esta razão ele é mais fértil do que o árido Ebal.
Acontecimentos bíblicos importantes aconteceram nessa região:
·        Abraão acampou em Siquém (Gênesis 12:6–7);
·        Jacó também acampou aqui e comprou um terreno (Gênesis 33:18–20);
·       Os ossos de José estão enterrados em Siquém (Josué 24:32);
·       No Monte Ebal Josué edificou um altar com uma cópia da lei de Moisés e então leu a lei aos israelitas (Josué 8:30–35).[1]
 Dt 27:1 E deram ordem, Moisés e os anciãos, ao povo de Israel, dizendo:
               Guardai todos estes mandamentos que hoje vos ordeno;
               Dt 27:2 Será, pois, que, no dia em que passares o Jordão
                              à terra que te der o SENHOR teu Deus,
                                            levantar-te-ás umas pedras grandes, e as caiarás.
               Dt 27:3 E, havendo-o passado, escreverás nelas
                              todas as palavras desta lei, para entrares na terra
                                            que te der o SENHOR teu Deus,
                              terra que mana leite e mel, como te falou
                                            o SENHOR Deus de teus pais.
               Dt 27:4 Será, pois, que, quando houveres passado o Jordão,
                              levantareis estas pedras, que hoje vos ordeno,
                                            no monte Ebal, e as caiarás.
               Dt 27:5 E ali edificarás um altar ao SENHOR teu Deus,
                              um altar de pedras; não alçarás instrumento de ferro
                                            sobre elas. Dt 27:6 De pedras brutas edificarás
                              o altar do SENHOR teu Deus;
                              e sobre ele oferecerás holocaustos ao SENHOR teu Deus.
               Dt 27:7 Também sacrificarás ofertas pacíficas, e ali comerás perante
                              o SENHOR teu Deus, e te alegrarás.
               Dt 27:8 E naquelas pedras escreverás todas as palavras desta lei,
                              exprimindo-as nitidamente.
               Dt 27:9 Falou mais Moisés, juntamente com os sacerdotes levitas,
                              a todo o Israel, dizendo:
               Guarda silêncio e ouve, ó Israel!
               Hoje vieste a ser povo do SENHOR teu Deus.
                              Dt 27:10 Portanto obedecerás à voz do SENHOR teu Deus,
                                            e cumprirás os seus mandamentos e os seus estatutos
                                                           que hoje te ordeno.
               Dt 27:11 E Moisés deu ordem naquele dia ao povo, dizendo:
                              Dt 27:12 Quando houverdes passado o Jordão,
                                            estes estarão sobre o monte Gerizim,
                                                           para abençoarem o povo:
                              Simeão, e Levi, e Judá, e Issacar, e José, e Benjamim;
                                            Dt 27:13 E estes estarão sobre o monte Ebal
                                                           para amaldiçoar:
                              Rúben, Gade, e Aser, e Zebulom, Dã e Naftali.
               Dt 27:14 E os levitas testificarão a todo o povo de Israel em alta voz,
                              e dirão:
Dt 27:15 Maldito o homem que fizer imagem de escultura, ou de fundição,
               abominação ao SENHOR, obra da mão do artífice,
                              e a puser em um lugar escondido.
               E todo o povo, respondendo, dirá: Amém.
Dt 27:16 Maldito aquele que desprezar a seu pai ou a sua mãe.
               E todo o povo dirá: Amém.
Dt 27:17 Maldito aquele que remover os limites do seu próximo.
               E todo o povo dirá: Amém.
Dt 27:18 Maldito aquele que fizer que o cego erre de caminho.
               E todo o povo dirá: Amém.
Dt 27:19 Maldito aquele que perverter o direito do estrangeiro,
               do órfão e da viúva.
               E todo o povo dirá: Amém.
Dt 27:20 Maldito aquele que se deitar com a mulher de seu pai,
               porquanto descobriu a nudez de seu pai.
               E todo o povo dirá: Amém.
Dt 27:21 Maldito aquele que se deitar com algum animal.
               E todo o povo dirá: Amém.
Dt 27:22 Maldito aquele que se deitar com sua irmã, filha de seu pai,
               ou filha de sua mãe.
               E todo o povo dirá: Amém.
Dt 27:23 Maldito aquele que se deitar com sua sogra.
               E todo o povo dirá: Amém.
Dt 27:24 Maldito aquele que ferir ao seu próximo em oculto.
               E todo o povo dirá: Amém.
Dt 27:25 Maldito aquele que aceitar suborno para ferir uma pessoa inocente.
               E todo o povo dirá: Amém.
Dt 27:26 Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei,
               não as cumprindo.
               E todo o povo dirá: Amém.
A décima segunda maldição - vs. 26 - abrange de forma geral todos os outros mandamentos de Deus. Posteriormente, Paulo citou esse versículo em Gl 3:10 como uma condenação total da justificação pelas obras, pois, em relação aos padrões divinos, todos pecaram e carecem da glória de Deus – Rm 3:23.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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sábado, 1 de fevereiro de 2014

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Deuteronômio 26: 1-19 – AS PRIMÍCIAS DA TERRA, O DÍZIMO E A OBEDIÊNCIA.

Agora sim, chegamos no último capítulo do tema, bem extenso, do detalhamento das condições da aliança. Foram, contando com o de hoje, 15 capítulos que ocuparam nossas reflexões desde 12:1 até o capítulo 26:15, estamos, assim, finalizando o segundo discurso de Moisés em Deuteronômio à segunda geração.
Ressaltamos que em cada capítulo, vimos algum aspecto que Moisés queria enfatizar àquela segunda geração preparando eles para a ocupação da Terra Prometida. A partir do próximo capítulo, entraremos no terceiro e último discurso de Moisés.
No presente capítulo, 26, teremos as seguintes divisões didáticas: orientações gerais relacionadas às primícias da terra – vs. 1-11; novamente sobre os dízimos – vs. 12-15; e, por fim, exortações à obediência, um preparativo ou introdução para a cerimônia solene da ratificação da aliança que será descrita em detalhes a partir do próximo capítulo.
Quando o povo entrasse em Canaã e já tomasse posse da terra que o Senhor Deus estava dando a eles, era para se retirar dela as primícias e apresentá-las ao Senhor mediante o sacerdote que tivesse essa função na época.
Como diz o apóstolo Paulo se forem santas as primícias da massa, igualmente o será a sua totalidade; se for santa a raiz, também os ramos o serão – Rm 11:16. Na ressurreição, Cristo foi as primícias santas apresentadas ao Senhor no terceiro dia, assim, todos nós, em Cristo, já somos santos aguardando tão-somente a nossa revelação que se dará em tempos oportunos.
Nós também temos as primícias do Espírito e assim, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo – Rm 8:23.
As primícias eram para ser trazidas ao Senhor e depois era para nos prostrarmos diante dele e nos alegrarmos por todo o bem que o Senhor nos tinha dado a nós e os que conosco estavam, inclusive  o estrangeiro que estivesse em nosso meio.
O Senhor nos dava a terra. O Senhor nos conduzia à terra. O Senhor nos dava do fruto da terra. Nós tínhamos que colher os primeiros frutos. Nós tínhamos que colocar os primeiros frutos num cesto. Nós tínhamos que apresentá-las ao Senhor mediante o sacerdote. Nós tínhamos que nos prostrarmos diante do Senhor. Nós tínhamos que nos alegrarmos no Senhor.
De fato, muito interessante o presente tema das primícias que daria um livro muito interessante e rico em aprendizado.
Ligado ao assunto das primícias não poderia deixar de se falar nos dízimos que tudo tinha a ver e estavam profundamente relacionados.
Tudo é do Senhor! É ele que nos dá de tudo que a ele pertence. As primícias é um reconhecimento de que a colheita é dele e significa que se as primícias ou os primeiro frutos são bons toda a colheita, o restante dela, também será bom.
Se trouxemos as primícias, devemos agora trazer os dízimos, com a mesma alegria e disposição do coração de forma que não faltasse mantimentos na casa do Senhor. Eles seriam dados aos levitas, ao estrangeiro, ao órfão e às viúvas.
O final do segundo discurso é a introdução do terceiro e último discurso de Moisés que no nosso entender estava relacionado à aliança entre Deus e o povo por meio de um mediador.
Deus estava dando leis, estatutos, juízos para serem guardados e cumpridos de todo coração e de toda alma. Pela reação deles, Deus estava se comprometendo e se declarando Deus deles por causa que estavam prometendo que fariam a parte deles dentro da aliança e Deus a dele:
·        Andar nos seus caminhos.
·        Guardar os seus estatutos, mandamentos e juízos.
·        Dar ouvidos à sua voz.
Em outra ocasião, Moisés também havia aspergido o sangue da aliança sobre o altar, sobre o livro da Aliança e sobre o povo no Sinai – Ex 24:6-8 -, e o povo havia já respondido com um juramento de obediência – Ex 24:7.
Dt 26:1 E será que, quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus
                te der por herança, e a possuíres, e nela habitares,
                Dt 26:2 Então tomarás das primícias de todos os frutos do solo,
                               que recolheres da terra, que te dá o SENHOR teu Deus,
                                               e as porás num cesto, e irás ao lugar que escolher
                               o SENHOR teu Deus, para ali fazer habitar o seu nome.
                Dt 26:3 E irás ao sacerdote, que houver naqueles dias, e dir-lhe-ás:
                               Hoje declaro perante o SENHOR teu Deus que entrei na terra
                                               que o SENHOR jurou a nossos pais dar-nos.
                Dt 26:4 E o sacerdote tomará o cesto da tua mão,
                               e o porá diante do altar do SENHOR teu Deus.
                Dt 26:5 Então testificarás perante o SENHOR teu Deus, e dirás:
                               Arameu, prestes a perecer, foi meu pai, e desceu ao Egito,
                                               e ali peregrinou com pouca gente, porém ali cresceu
                                               até vir a ser nação grande, poderosa, e numerosa.
                               Dt 26:6 Mas os egípcios nos maltrataram e nos afligiram,
                                               e sobre nós impuseram uma dura servidão.
                               Dt 26:7 Então clamamos ao SENHOR Deus de nossos pais;
                                               e o SENHOR ouviu a nossa voz, e atentou para a
                                                               nossa miséria, e para o nosso trabalho,
                                                                              e para a nossa opressão.
                               Dt 26:8 E o SENHOR nos tirou do Egito com mão forte,
                                               e com braço estendido, e com grande espanto,
                                                               e com sinais, e com milagres;
                               Dt 26:9 E nos trouxe a este lugar, e nos deu esta terra,
                                               terra que mana leite e mel.
                               Dt 26:10 E eis que agora eu trouxe as primícias
                                               dos frutos da terra que tu, ó SENHOR, me deste.
                Então as porás perante o SENHOR teu Deus, e te inclinarás perante o
                               SENHOR teu Deus,
                Dt 26:11 E te alegrarás por todo o bem que o SENHOR teu Deus
                               te tem dado a ti e à tua casa, tu e o levita, e o estrangeiro
                                               que está no meio de ti.
Dt 26:12 Quando acabares de separar todos os dízimos da tua
                colheita no ano terceiro, que é o ano dos dízimos,
                então os darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva,
                               para que comam dentro das tuas portas, e se fartem;
                Dt 26:13 E dirás perante o SENHOR teu Deus:
                               Tirei da minha casa as coisas consagradas
                                               e as dei também ao levita,
                                               e ao estrangeiro, e ao órfão e à viúva,
                                                               conforme a todos os teus mandamentos que
                                                                              me tens ordenado;
                               não transgredi os teus mandamentos, nem deles me esqueci; Dt 26:14 Delas não comi no meu luto, nem delas nada tirei quando
                               imundo, nem delas dei para os mortos;
                                               obedeci à voz do SENHOR meu Deus;
                                               conforme a tudo o que me ordenaste, tenho feito.
                Dt 26:15 Olha desde a tua santa habitação, desde o céu,
                               e abençoa o teu povo,
                               a Israel, e a terra que nos deste, como juraste a nossos pais,
                                               terra que mana leite e mel.
Dt 26:16 Neste dia, o SENHOR teu Deus te manda cumprir estes estatutos
                e juízos; guarda-os pois, e cumpre-os com todo o teu coração e com
                               toda a tua alma.
                Dt 26:17 Hoje declaraste ao SENHOR que ele te será por Deus,
                               e que andarás nos seus caminhos, e guardarás
                               os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos,
                                               e darás ouvidos à sua voz.
                Dt 26:18 E o SENHOR hoje te declarou que tu lhe serás por seu
                               próprio povo, como te tem dito, e que guardarás todos
                                               os seus mandamentos.
                Dt 26:19 Para assim te exaltar sobre todas as nações que criou,
                               para louvor, e para fama, e para glória, e para que sejas um
                                               povo santo ao SENHOR teu Deus,
                                                               como tem falado.
Claramente se vê que a intenção da aliança era, entre outras coisas, exaltar Israel em louvor, renome e glória sobre todas as nações que o próprio Senhor tinha feito. Eles seriam o povo santo ao Senhor Deus, como tinha mesmo dito.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Deuteronômio 25: 1-19 – PESOS E MEDIDAS JUSTAS.

Estamos no penúltimo capítulo do tema, bem extenso, do detalhamento das condições da aliança – são 15 capítulos que vai do 12:1 até o capítulo 26:15, estamos ainda no segundo discurso de Moisés em Deuteronômio à segunda geração.
Ressaltamos que em cada capítulo, estamos vendo algum aspecto que Moisés queria enfatizar àquela segunda geração preparando eles para a ocupação da Terra Prometida.
No presente capítulo, 25, teremos as seguintes divisões didáticas: orientações gerais relacionadas às penas de açoites, “40-1” – vs. 1-4; acerca do levirato – vs. 5-12; orientações gerais sobre os pesos e medidas justas - vs. 13-16; e, terminando o capítulo, uma palavra contra Amaleque para o destruir – vs. 17-19.
Como já falamos noutras oportunidades, em Israel não haviam cadeias e os crimes e os criminosos eram tratados quase que de imediato e essa era uma forma de se tratar o culpado, conforme ele fosse realmente culpado e digno de açoites. Constatamos essa prática muitos tempos depois, conforme se vê em II Co 11:24 e em tantos outros lugares e referências – Jesus levou a pena de açoites, Paulo também e muitos outros homens de Deus.
Na nossa sociedade é o contrário, por causa de nossa sistema de punições e prisões temos de construir dentro da sociedade uma outra sociedade e dela cuidar. Esta é a sociedade dos encarcerados, daqueles que optaram por um sistema de vidas sem escrúpulos e sem regras para se viver em comunidade.
Mantemos os criminosos na esperança de sua reeducação e reimplantação à sociedade como membro participante e ativo. Sinceramente não sei se os resultados e estatísticas nos forneçam algum resultado satisfatório.
A demora na aplicação de uma penalidade acaba incentivando o infrator que até nutre a esperança de que a punição devida ao seu caso nem aconteça. Também é uma forma de incentivo a falta da pregação – ou profecia-, como está escrito que por falta de profecia o povo se corrompe Pv 29:18.
O presente assunto dá um estudo de caso interessante e até um bom livro: NO BRASIL, O CRIME COMPENSA!
Paulo citou e explicou o caso do boi que debulha que está no verso 4 deste capítulo ao se referir ao trabalhador digno de seu salário quando está em seu trabalho. Se o boi está trabalhando, debulhando o trigo, não é justo atar a sua boca, mas deixá-lo se alimentar e essa já é uma parte de sua recompensa.
Assim, o ministro de Deus a serviço de Deus junto ao povo de Deus também deve aproveitar a ocasião para se alimentar e isso não seria injusto, mas correto diante de Deus. Paulo chega a dizer, aplicando a lei ao contexto da época, que o maior cuidado de Deus – não que Deus não tenha qualquer cuidado com os animais - não era com o boi, mas com o que trabalha e pode licitamente se beneficiar disso.
Em todos os casos jamais deverá prevalecer a injustiça ou a ganância que já, no caso, viraria uma exploração.  Paulo tratou disso em I Co 9:9-12; I Tm 5:18 e Lc 10:7. A argumentação de Paulo foi que se o princípio se aplicou aos bois, devia-se aplicar ainda mais aos pregadores cristãos. Em suma, digno é o trabalhador de seu salário.
Levirato é uma palavra latina onde levir significa irmão do marido, ou seja cunhado. Poderemos ver alguns exemplos do funcionamento dessa lei no tempo dos patriarcas, em Rute e no Novo Testamento: Mt 22:23-28; Mc 12:18-23; Lc 20:27-33. A intenção da lei do levirato era proteger o patrimônio da família para ele ficar na família e não ir para outras famílias.
O princípio que prevalecia no caso das medidas justas era o princípio da justiça. Deus é justo e não admite injustiças. Se os pesos não são justos, os lucros devidos são fruto do engano, da mentira e do erro o qual Deus não toleraria.
A ordem aqui era para a prática da justiça e a promessa devida seria que Deus prolongaria os seus dias na face da terra. Quantos não gostariam de prolongar sua jornada na terra? Quantos não pagariam milhões por isso? E o segredo está na justiça e no temor a Deus, mais do que em qualquer receita ou dieta ou prática salutar.
 Dt 25:1 Quando houver contenda entre alguns,
                e vierem a juízo, para que os julguem,
                               ao justo justificarão,
                               e ao injusto condenarão.
                Dt 25:2 E será que, se o injusto merecer açoites,
                               o juiz o fará deitar-se, para que seja açoitado diante de si;                                                  segundo a sua culpa, será o número de açoites.
                Dt 25:3 Quarenta açoites lhe fará dar, não mais;
                               para que, porventura, se lhe fizer dar mais açoites
                               do que estes, teu irmão não fique envilecido aos teus olhos. Dt 25:4 Não atarás a boca ao boi,
                quando trilhar.
Dt 25:5 Quando irmãos morarem juntos, e um deles morrer, e não tiver filho,
                então a mulher do falecido não se casará com homem estranho,
                               de fora; seu cunhado estará com ela, e a receberá por
                               mulher, e fará a obrigação de cunhado para com ela.
                Dt 25:6 E o primogênito que ela lhe der será sucessor do nome do seu
                               irmão falecido, para que o seu nome não se apague em Israel.
                Dt 25:7 Porém, se o homem não quiser tomar sua cunhada,
                               esta subirá à porta dos anciãos, e dirá:
                               Meu cunhado recusa suscitar a seu irmão nome em Israel;
                                               não quer cumprir para comigo o dever de cunhado.
                Dt 25:8 Então os anciãos da sua cidade o chamarão,
                               e com ele falarão; e, se ele persistir, e disser:
                                               Não quero tomá-la; Dt 25:9 Então sua cunhada se
                                                               chegará a ele na presença dos anciãos,
                                                               e lhe descalçará o sapato do pé,
                                                               e lhe cuspirá no rosto, e protestará, e dirá:
                                               Assim se fará ao homem que não edificar
                                                               a casa de seu irmão;
                Dt 25:10 E o seu nome se chamará em Israel:
                               A casa do descalçado.
                Dt 25:11 Quando pelejarem dois homens, um contra o outro,
                               e a mulher de um chegar para livrar a seu marido da mão do
                                               que o fere, e ela estender a sua mão, e lhe pegar
                                                               pelas suas vergonhas,
                               Dt 25:12 Então cortar-lhe-ás a mão;
                                               não a poupará o teu olho.
Dt 25:13 Na tua bolsa não terás pesos diversos, um grande e um pequeno.
Dt 25:14 Na tua casa não terás dois tipos de efa, um grande e um pequeno.
                Dt 25:15 Peso inteiro e justo terás; efa inteiro e justo terás;
                               para que se prolonguem os teus dias na terra que te dará
                                               o SENHOR teu Deus.
                Dt 25:16 Porque abominação é ao SENHOR teu Deus todo aquele que
                               faz isto, todo aquele que fizer injustiça.
Dt 25:17 Lembra-te do que te fez Amaleque no caminho,
                quando saías do Egito; Dt 25:18 Como te saiu ao encontro no
                               caminho, e feriu na tua retaguarda todos os fracos que iam
                atrás de ti, estando tu cansado e afadigado; e não temeu a Deus.
                Dt 25:19 Será, pois, que, quando o SENHOR teu Deus te tiver dado
                               repouso de todos os teus inimigos em redor,
                                               na terra que o SENHOR teu Deus te dá por herança,
                               para possuí-la, então apagarás a memória de Amaleque
                                               de debaixo do céu; não te esqueças.
Por fim, neste capitulo, uma clara declaração de que deveriam dar um jeito em Amaleque que não temendo a Deus, atacou Israel em suas fraquezas e retaguarda, sem qualquer escrúpulo e isso num momento de fraqueza e de lutas contra o Egito quando sai da escravidão para se tornar uma grande nação.
O juízo contra Amaleque foi pronunciado por Deus para ser executado por Israel dando a eles um fim total apagando a sua memória de debaixo do céu.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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