SACRIFÍCIOS NO
ANTIGO TESTAMENTO - ref.: Bíblia de Estudo de Genebra
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CATEGORIAS
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ELEMENTOS
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DESCRIÇÃO
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Ref.:
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MAIOR
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MENOR
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Consagração
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Holocausto
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Bezerro, carneiro ou ave sem defeito.
(A escolha do animal dependia da situação econômica do ofertante.)
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Tipo de sacrifício em que a vítima é totalmente consumida pelo fogo
(Lv 1). No templo de Jerusalém, eram oferecidos holocaustos duas ao dia pela
ela manhã e outro à tarde. As pessoas podiam, além disso, oferecer um
holocausto como sacrifício privado por meio dos sacerdotes
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Lv 1; 6:8-13;
8:18-21; 16:24
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Oferta de manjares
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Grãos, flor de farinha incenso, pão
cozido (sem fermento), sal. Proibidos o fermento e o mel.
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Sacrifício de farinha, pão assado ou simples grãos (cevada, trigo),
com azeite, incenso e sal (Lv 2.1-16), acompanhados de vinho (Lv 23.131. Não
devia ser usado fermento nem mel (Lv 2.11). Uma porção era queimada como
oferta a Deus, e o resto era dado ao sacerdote no templo. Quando os
ofertantes eram pessoas pobres, a oferta de manjares podia substituir a
oferta pelo pecado (Lv 5.11).
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Lv 2; 6:14-23
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Comunhão
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Pacífico
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Qualquer animal do gado, sem defeito;
pães (tortas, obreias)
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Conhecido também como oferta de como-chão (Lv 7.11; Nm 7.17). Era um
sacrifício que primeiro era oferecido ao Senhor e depois distribuído entre o
ofertante e a sua família e parentes. Como comida da aliança, simbolizava a
união entre Deus e o seu povo.
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Lv 3; 7:11-34
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Expiação
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Pelo pecado
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Novilho, bode, cabra, ovelha, duas
rolas ou dois pombinhos, a décima parte de um efa de flor de farinha (a
escolha dependia da situação econômica do ofertante.)
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Oferta especial por diversos pecados que, de modo geral, ofendiam o
próximo. Nesses casos, devia ser oferecido como sacrifício um carneiro sem
defeito, além de uma restituição em espécie para a pessoa ofendida, qual se acrescentava uma quinta parte do
que fora defraudado ou perdido.
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Lv 4:1 – 5:13;
6:24-30; 8:14-17; 16:3-22
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As ofertas pelo pecado tinham como finalidade restabelecer o
relacionamento com Deus, comprometido pelas faltas involuntárias ou por algum
estado de impureza.
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Pela culpa
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Carneiro sem defeito. (Em lugar do
sacrifício, era permitido oferecer uma soma em dinheiro.)
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É difícil determinar com exatidão em que se diferenciavam a oferta
pelo pecado (Lv 4) e a oferta pela culpa. Uma nota distintiva dessa última
era que a vítima sacrificada devia ser sempre um canteiro (Lv 5.15-16,18).
Além disso, se a fraude cometida contra Deus ou contra o próximo podia ser
estimada numa quantia em dinheiro, era acrescentada a obrigação de reparar a
dívida, restituindo-se a Deus ou à pessoa prejudicada o preço do que havia
sido defraudado, acrescido de uma quinta parte (Lv 5.16).
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Lv 5:14 – 6:7;
7:1-6; 14:12-21
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No Antigo Testamento, o sacrifício era um ato do culto tão importante
que era considerado indispensável. Hoje, entendemos por
"sacrifício" a imolação de um animal; ou seja, o ato de matá-lo
para oferecê-lo a Deus. Para os hebreus, essa era apenas uma das maneiras
possíveis do sacrifício, talvez a principal, mas não a única. Também eram
feitas ofertas de alimentos, de bebidas e de incenso. Quanto ao seu
propósito, o sacrifício podia ser de gratidão (ou ação de graças), de
expiação pelos pecados (no qual era pedido o perdão de Deus), de
reconciliação com Deus ou de purificação. Um dos tipos principais do
sacrifício era o holocausto. Jesus Cristo, mediante a sua morte na cruz, fez
a oferta do seu corpo, "uma vez por todas" (Hb 10.10), pelos
pecados de todo o mundo (Jo 1.29).
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