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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Êxodo 16: 1-36 – O MANÁ NO DESERTO ERA O DEUS PROVEDOR AGINDO.

O povo parte de Elim, do lugar de delícias, daquele lugar de 12 fontes e 70 palmeiras, daquele presente de Deus no deserto, daquele paraíso e continuam sua jornada que não deveria durar mais do que 40 dias até chegarem à terra de Canaã, terra que mana leite e mel.
E eles saíram de Elim e vieram ao deserto de Sim, entre Elim e o Sinai, aos quinze dias do mês segundo, depois da sua saída da terra do Egito, mas ai acontece algo terrível. O povo murmura novamente!
Ah quão terrível é este pecado! Não era uma simples murmuração contra a liderança, mas mesmo uma afronta contra Deus, o Senhor, que ali estava com eles e que se tinha manifestado já de tantas maneiras e modos.
Não sabia o povo que Deus era com eles? Sabiam sim, mas resolveram provocá-lo. Sua queixa e reclamação era descabida. Deus estava ciente de suas necessidades e pronto para socorrê-los com o bom e o melhor em qualquer instante.
Na verdade, Deus os estava provando e já logo iria tirar do seu meio para sempre os INCRÉDULOS. Contra quem não haveria descanso, dizia o autor do livro de Hebreus analisando a história em seu livro – Hb 4:1-13? Contra os incrédulos!
Aqui Deus começava a separar os crentes e respeitadores e tementes a Deus dos incrédulos e abusados e sem temores a Deus. Este é o pior dos tipos de incrédulos porquanto têm visto Deus operar maravilhosamente no meio deles e ainda assim resolveram endurecer seus corações.
NO EGITO ISRAEL TINHA:
NO DESERTO ISRAEL TERIA:
-          casa de tijolos
-          tenda de pelos de cabra
-          panelas de carne
-          codornizes
-          melões, pepinos e cebola
-          maná do céu
-          água canalizada
-          água da rocha
-          escravidão
-          peregrinação
-          idolatria
-          monoteísmo
-          templos pagãos
-          tabernáculo
Deus ouve suas murmurações e provê para eles alimentação divina pela manhã e carne à tarde que serão as codornizes que veremos somente no próximo capítulo. Aqui a narração somente fala e analisa em detalhes a entrega do maná.
A entrega do maná é algo sobrenatural e sem lógica física, mas totalmente aleatória ou debaixo das regras estabelecidas por Deus.
A colheita era algo estranho porque os que colhiam mais, na sua ganância e medo, e os que colhiam menos, por temor e também medo, no fim da colheita as porções eram iguais.
Se eu guardava um pouco delas para o dia seguinte por temer que Deus falharia no dia seguinte, minha atitude provocaria no alimento podridão e ele ficaria cheirando mal e cheio de bichos, no entanto, no sábado a colheita era dupla e o que sobrava, não estragava.
Também foi colhido maná e guardado para mostrar às gerações futuras sem que eles se estragassem. Aqui as leis da física eram abusivamente violadas e nada acontecia...
A colheita e o cair do pão alimentando o povo diariamente no deserto durou 40 anos, ou seja, 14.400 dias ou colheitas desse tipo. Minha curiosidade matemática: 14.400 = (12^2)x(10^2).
O maná tinha gosto adocicado, sabor de pão de mel, e era como o alimento dos anjos, veja Sl 78:25. Mesmo o Senhor Jesus se chamou a si mesmo de o maná que desceu dos céus, o verdadeiro maná, ou pão da vida – Jo 6:35 do qual esta provisão no deserto fora apenas um símbolo e um tipo.
Eu vejo aqui Deus indo além de tudo que se possa imaginar e dando alimento ao povo que não poderia cultivar a terra onde estava e precisava de alimento e não o levaram do Egito porque seria muito e não daria para levar.
Deus cuida do seu povo! No momento em que chegaram à terra de Canaã, cessou a produção de Maná! Por quê? Por que agora poderiam produzi-la trabalhando a terra. Então o maná no deserto era o Deus provedor agindo.
Deus agia do seu modo e do seu jeito e segundo a sua lógica e física mesmo que o padrão humano fosse quebrado ou violado. Deus estava tão próximo ao povo e este ainda não tinha percebido ou seus corações ainda estavam adormecidos.
Aqui neste capítulo, vemos Deus cuidando do sábado, do dia de descanso, para que o povo fosse já aprendendo a dedicar a Deus seu sábado. A lei que viria depois não o iniciou, antes o confirmou. O sábado de descanso já existia e Deus instruía assim o seu povo.
Ex 16:1 E partindo de Elim,
toda a congregação dos filhos de Israel veio ao deserto de Sim,
que está entre Elim e Sinai,
aos quinze dias do mês segundo,
depois de sua saída da terra do Egito.
Ex 16:2 E toda a congregação dos filhos de Israel
murmurou contra Moisés e contra Arão no deserto.
Ex 16:3 E os filhos de Israel disseram-lhes:
Quem dera tivéssemos morrido por mão do SENHOR
na terra do Egito,
quando estávamos sentados junto às panelas de carne,
quando comíamos pão até fartar!
Porque nos tendes trazido a este deserto,
para matardes de fome a toda esta multidão.
Ex 16:4 Então disse o SENHOR a Moisés:
Eis que vos farei chover pão dos céus,
e o povo sairá,
e colherá diariamente a porção para cada dia,
para que eu o prove
se anda em minha lei ou não.
Ex 16:5 E acontecerá, no sexto dia,
que prepararão o que colherem;
e será o dobro do que colhem cada dia.
Ex 16:6 Então disseram Moisés e Arão a todos os filhos de Israel:
A tarde sabereis que o SENHOR
vos tirou da terra do Egito,
Ex 16:7 E amanhã vereis a glória do SENHOR,
porquanto ouviu as vossas murmurações contra o SENHOR.
E quem somos nós,
para que murmureis contra nós?
Ex 16:8 Disse mais Moisés:
Isso será quando o SENHOR à tarde vos der carne para comer,
e pela manhã pão a fartar,
porquanto o SENHOR ouviu as vossas murmurações,
com que murmurais contra ele.
E quem somos nós?
As vossas murmurações não são contra nós,
mas sim contra o SENHOR.
Ex 16:9 Depois disse Moisés a Arão:
Dize a toda a congregação dos filhos de Israel:
Chegai-vos à presença do SENHOR,
porque ouviu as vossas murmurações.
Ex 16:10 E aconteceu que, quando falou Arão a toda a congregação
dos filhos de Israel, e eles se viraram para o deserto,
eis que a glória do SENHOR apareceu na nuvem.
Ex 16:11 E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
Ex 16:12 Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel.
Fala-lhes, dizendo:
Entre as duas tardes comereis carne,
e pela manhã vos fartareis de pão;
e sabereis que eu sou o SENHOR vosso Deus.
Ex 16:13 E aconteceu que à tarde subiram codornizes,
e cobriram o arraial;
e pela manhã
jazia o orvalho ao redor do arraial.
Ex 16:14 E quando o orvalho se levantou,
eis que sobre a face do deserto estava
uma coisa miúda, redonda, miúda como a geada
sobre a terra.
Ex 16:15 E, vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros:
Que é isto?
Porque não sabiam o que era.
Disse-lhes pois Moisés:
Este é o pão que o SENHOR vos deu para comer.
Ex 16:16 Esta é a palavra que o SENHOR tem mandado:
Colhei dele cada um conforme ao que pode comer,
um ômer por cabeça,
segundo o número das vossas almas;
cada um tomará para os que se acharem na sua tenda.
Ex 16:17 E os filhos de Israel fizeram assim;
e colheram, uns mais e outros menos.
Ex 16:18 Porém,
medindo-o com o ômer,
não sobejava ao que colhera muito,
nem faltava ao que colhera pouco;
cada um colheu tanto quanto podia comer.
Ex 16:19 E disse-lhes Moisés:
Ninguém deixe dele para amanhã.
Ex 16:20 Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés,
antes alguns deles deixaram dele para o dia seguinte;
e criou bichos, e cheirava mal;
por isso indignou-se Moisés contra eles.
Ex 16:21 Eles, pois,
o colhiam cada manhã,
cada um conforme ao que podia comer;
porque,
aquecendo o sol, derretia-se.
Ex 16:22 E aconteceu que ao sexto dia
colheram pão em dobro,
dois ômeres para cada um;
e todos os príncipes da congregação vieram,
e contaram-no a Moisés.
Ex 16:23 E ele disse-lhes:
Isto é o que o SENHOR tem dito:
Amanhã é repouso,
o santo sábado do SENHOR;
o que quiserdes cozer no forno,
cozei-o,
e o que quiserdes cozer em água,
cozei-o em água;
e tudo o que sobejar,
guardai para vós até amanhã.
Ex 16:24 E guardaram-no até o dia seguinte,
como Moisés tinha ordenado;
e não cheirou mal nem nele houve algum bicho.
Ex 16:25 Então disse Moisés:
Comei-o hoje,
porquanto hoje é o sábado do SENHOR;
hoje não o achareis no campo.
Ex 16:26 Seis dias o colhereis,
mas o sétimo dia é o sábado;
nele não haverá.
Ex 16:27 E aconteceu ao sétimo dia,
que alguns do povo saíram para colher,
 mas não o acharam.
Ex 16:28 Então disse o SENHOR a Moisés:
Até quando recusareis guardar os meus mandamentos
e as minhas leis?
Ex 16:29 Vede,
porquanto o SENHOR vos deu o sábado,
portanto ele no sexto dia vos dá pão para dois dias;
cada um fique no seu lugar,
ninguém saia do seu lugar no sétimo dia.
Ex 16:30 Assim repousou o povo no sétimo dia.
Ex 16:31 E chamou a casa de Israel o seu nome maná;
e era como semente de coentro branco,
e o seu sabor como bolos de mel.
Ex 16:32 E disse Moisés:
Esta é a palavra que o SENHOR tem mandado:
Encherás um ômer dele
e guardá-lo-ás para as vossas gerações,
para que vejam o pão que vos tenho dado a comer
neste deserto, quando eu vos tirei da terra do Egito.
Ex 16:33 Disse também Moisés a Arão:
Toma um vaso,
e põe nele um ômer cheio de maná,
e coloca-o diante do SENHOR,
para guardá-lo para as vossas gerações.
Ex 16:34 Como o SENHOR tinha ordenado a Moisés,
assim Arão o pôs diante do Testemunho,
para ser guardado.
Ex 16:35 E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos,
até que entraram em terra habitada;
comeram maná até que chegaram
aos termos da terra de Canaã.
Ex 16:36 E um ômer é a décima parte do efa.
O presente capítulo se encerra com Arão e Moisés seguindo as instruções do Senhor para preservação de uma parte do maná para ficar de exposição ao povo no futuro. Que pena que deixaram, por descuido, essa preciosidade de testemunho se perder.

Que Deus tremendo e espetacular que cuida de detalhes e que se importa e que anda conosco e que nos trata tão bem. Hoje não temos essas manifestações teofânicas, nem esses milagres e maravilhas, mas temos algo muito melhor, o Espírito Santo habitando em cada crente. Depois falaremos mais disso.

A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Êxodo 15: 1-27 – AO INVÉS DE MURMURARES, CANTA UM HINO AO SENHOR.

Aqui temos o cântico de Moisés, onde ele exalta a Deus e o glorifica pelo grande feito realizado permitindo assim a fuga do seu povo da terra do Egito, realizando aquele velho sonho de Moisés quando ele era jovem e os primeiros acampamentos, em Mara, e depois em Elim.
Moisés deve ter ficado muito feliz e alegre de ver o povo saindo daquela maneira do Egito, com o braço forte do Senhor realizando maravilhas. Tudo deveria parecer um grande e bonito sonho para ele. Pois ele sonhara com isso há uns 40 anos quando tentou na sua força se mostrar ao seu povo.
Deus realiza sonhos que ele mesmo coloca em nós. Moisés realizou seu sonho com a ajuda do Senhor que fez tudo e ele apenas confiou e seguiu Êx 14:14 O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis. Gostei deste texto porque ele é a pura verdade. O louvor ali era muito apropriado e necessário.
Diz o ditado que ocupamos nossa mente com aquilo que estamos fazendo, por isso que o Pr. Sabino sempre nos ensina dizendo VALORIZAMOS O QUE FAZEMOS E FAZEMOS O QUE VALORIZAMOS. Quando à noite, nossa mente se ocupa com preocupações e ansiedades querendo resolver mil coisas, estamos fazendo adoração.
Adoração não a Deus, mas ao problema! Quando no meio das tempestades deixamos nossos corações adorando a Deus, ai sim, entenderemos que nossa mente está descansando no Senhor que por nós tudo executa.
Qual pois tem sido o centro de nossas vidas que percebemos a noite na hora de dormirmos quando escolhemos os gritos vazios – Jó 35:13 – ao invés dos louvores que como Moisés sua alma transbordava e ensinava o seu coração a fé e a obediência?
Moisés logo aprendeu a confiar e a descansar em Deus e na jornada que agora começava ele iria precisar de muita paciência porque o povo ainda não entendia quem estava com eles o tempo todo e quem os conduzia naquele deserto.
Já chegando em Mara se desesperaram por falta de água e se queixaram a Moisés. Murmuraram em Mara, no deserto, como diz a canção do hino 302, da Harpa Cristã:
Não Murmures: Canta
No mundo murmura-se tanto,
Entre os que cristãos dizem ser;
Em vez de Louvores há pranto,
Fraqueza em lugar de poder.
Murmuram - assim no deserto,
Em Mara, Israel murmurou;
Oh! Não vêem que Deus está perto;
Jamais Seu auxilio negou.

Em vez de murmurares, canta
Um hino de louvor a Deus;
Jesus quer te dar vida santa,
Qual noiva levar-te pra os céus.

Tu vives, irmão, murmurando,
Tal como um escravo do mal;
Se Deus a tua fé está provando,
Tu não tens razão para tal.
Deus castiga aquele a quem ama,
De ti também não se esqueceu;
Qual pai amoroso te chama,
E cuida, sim, do que é Seu.

E mesmo se as ondas rugirem.
No revolto e bravio mar,
Os céus poderás ver se abrirem,
Se um hino tua alma cantar,
Não temas ciladas, nem morte,
Pra cima tu deves olhar;
O leme segura bem forte,
Até do céu a luz raiar.

Se um hino cantar tu puderes,
Nas horas de grande aflição.
Então voarás, se quiseres,
Até a celeste mansão;
Nas asas da águia levado.
Bem perto do mar de cristal
E por fim então libertado,
A terra, chegar, celestial.
Deus no entanto os proveu de uma solução como sempre o fez e sempre fará. Devemos tomar cuidado com a murmuração porque ela nega a Deus que está conosco. O escritor de Hebreus nos adverte dos perigos da murmuração e também Paulo aos Coríntios - I Coríntios 10:10 Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador.
Depois de Mara, eles chegam a Elim e já em Elim havia fontes de água para eles.
Ex 15:1 Então cantou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao SENHOR,
e falaram, dizendo:
Cantarei ao SENHOR,
porque gloriosamente triunfou;
lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro.
Ex 15:2 O SENHOR é a minha força,
e o meu cântico;
ele me foi por salvação;
este é o meu Deus,
portanto lhe farei uma habitação;
ele é o Deus de meu pai,
por isso o exaltarei.
Ex 15:3 O SENHOR
é homem de guerra;
o SENHOR
é o seu nome.
Ex 15:4 Lançou no mar os carros de Faraó
e o seu exército;
e os seus escolhidos príncipes
afogaram-se no Mar Vermelho.
Ex 15:5 Os abismos os cobriram;
desceram às profundezas como pedra.
Ex 15:6 A tua destra, ó SENHOR,
se tem glorificado em poder,
a tua destra, ó SENHOR,
tem despedaçado o inimigo;
Ex 15:7 E com a grandeza da tua excelência
derrubaste aos que se levantaram contra ti;
enviaste o teu furor,
que os consumiu como o restolho.
Ex 15:8 E com o sopro de tuas narinas
amontoaram-se as águas,
as correntes pararam como montão;
os abismos coalharam-se no coração do mar.
Ex 15:9 O inimigo dizia:
Perseguirei,
alcançarei,
repartirei os despojos;
fartar-se-á a minha alma deles,
arrancarei a minha espada,
a minha mão os destruirá.
Ex 15:10 Sopraste com o teu vento,
o mar os cobriu;
afundaram-se como chumbo em veementes águas.
Ex 15:11 O SENHOR,
quem é como tu entre os deuses?
Quem é como tu
glorificado em santidade,
admirável em louvores,
realizando maravilhas?
Ex 15:12 Estendeste a tua mão direita;
a terra os tragou.
Ex 15:13 Tu, com a tua beneficência,
guiaste a este povo, que salvaste;
com a tua força
o levaste à habitação da tua santidade.
Ex 15:14 Os povos o ouviram,
eles estremeceram,
uma dor apoderou-se dos habitantes da Filistia.
Ex 15:15 Então os príncipes de Edom se pasmaram;
dos poderosos dos moabitas apoderou-se um tremor;
derreteram-se todos os habitantes de Canaã.
Ex 15:16 Espanto e pavor caiu sobre eles;
pela grandeza do teu braço
emudeceram como pedra;
até que o teu povo houvesse passado, ó SENHOR,
até que passasse este povo que adquiriste.
Ex 15:17 Tu os introduzirás,
e os plantarás no monte da tua herança,
no lugar que tu, ó SENHOR,
aparelhaste para a tua habitação,
no santuário, ó Senhor,
que as tuas mãos estabeleceram.
Ex 15:18 O SENHOR
reinará eterna e perpetuamente;
Ex 15:19 Porque os cavalos de Faraó,
com os seus carros e com os seus cavaleiros,
entraram no mar,
e o SENHOR
fez tornar as águas do mar sobre eles;
mas os filhos de Israel
passaram em seco pelo meio do mar.
Ex 15:20 Então Miriã,
a profetiza,
a irmã de Arão,
tomou o tamboril na sua mão,
e todas as mulheres saíram atrás dela
com tamboris e com danças.
Ex 15:21 E Miriã lhes respondia:
Cantai ao SENHOR,
porque gloriosamente triunfou;
e lançou no mar
o cavalo com o seu cavaleiro.
Ex 15:22 Depois fez Moisés
partir os israelitas do Mar Vermelho,
e saíram ao deserto de Sur;
e andaram três dias no deserto,
e não acharam água.
Ex 15:23 Então chegaram a Mara;
mas não puderam beber das águas de Mara,
porque eram amargas;
por isso chamou-se o lugar Mara.
Ex 15:24 E o povo murmurou contra Moisés, dizendo:
Que havemos de beber?
Ex 15:25 E ele clamou ao SENHOR,
e o SENHOR mostrou-lhe uma árvore,
que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces.
Ali lhes deu
estatutos
e uma ordenança,
e ali os provou.
Ex 15:26 E disse:
Se ouvires atento a voz do SENHOR teu Deus,
e fizeres o que é reto diante de seus olhos,
e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos,
e guardares todos os seus estatutos,
nenhuma das enfermidades porei sobre ti,
que pus sobre o Egito;
porque eu sou o SENHOR
que te sara.
Ex 15:27 Então vieram a Elim,
e havia ali doze fontes de água
e setenta palmeiras;
e ali se acamparam junto das águas.
Doze fontes de águas e setenta palmeiras... engraçado, parece que contaram nos dedos cada fonte e cada palmeira. Se tivessem memórias, logo associariam as fontes com as doze tribos e as setenta palmeiras aos setenta que para o Egito foram e agora são mais de cinco milhões saindo do Egito e caminhando na direção de Deus para a nova terra Canaã, terra que mana leite e mel.

Era como se Elim fosse um presente especial de Deus para eles, apesar deles, e ali eles estavam meditando na palavra dita em Mara – o lugar onde murmuraram - onde também Deus fez uma promessa condicionante de que não teriam as enfermidades que havia no Egito se o ouvissem e obedecessem e se esforçassem por meditar e guardar os mandamentos de Deus.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Êxodo 14: 1-31 – A TRAVESSIA MARAVILHOSA DO MAR VERMELHO.

Aqui temos a perseguição teimosa do egípcios que se arrependeram de deixarem ir embora os israelitas, a travessia maravilhosa do Mar Vermelho e a destruição do exército atrevido de Faraó.
Continua o Senhor a tudo fazer e a planejar e a executar como sempre foi e dessa vez também não seria diferente. Ele primeiramente anuncia, antecipadamente, antes que aconteça, seus planos aos seus profetas e ao povo.
O Senhor endurecerá mais uma vez o coração de Faraó e de seus súditos para que persigam mesmo Israel no deserto e depois dará fim a tudo isso para ser glorificado em Faraó e em todo o seu exército.
Apesar disso, o povo entra em pânico com a visão de Faraó e todo seu exército vindo de encontro a eles com o fim de os trazerem de volta para o Egito. O povo fica tão assustado que começa a murmurar e a se lamentar diante de Moisés.
As palavras são duras:
ü Não haviam sepulturas no Egito suficientes para nos enterrarem?
ü Por que o Senhor nos trouxe para este deserto? Para nos matar?
O escritor de Hebreus nos adverte para que não haja no meio de nós perverso coração de incredulidade a ponto de sermos como eles foram, terríveis em suas murmurações, queixas, lamentações e ingratidões.
Deus vai jurar que não entrarão no seu descanso jamais, mas este seu juramento é somente contra os incrédulos, ou seja, contra os que na boca não tem língua, mas uma áspide venenosa.
Deus acaba de os livrar de tantas coisas, faz clara distinção entre eles e os egípcios, faz com que saiam de mãos cheias do Egito, destrói o Egito e deixa eles em humilhação total e ainda assim, o povo tinha também seu coração endurecido.
Não foi somente o coração de Faraó que Deus endureceu, mas também o povo de Israel. Romanos 11:25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.
Até hoje eles têm seu coração endurecido e resistem ao Evangelho que tem poder para salvar as suas almas.
Deus jamais mudou nem mudará e continuará avisando aos seus tudo o que vai acontecer e em detalhes. Sempre foi assim e continuará sendo. Quem tem ouvidos e fé, se aproximará mais ainda da Bíblia para aprender tudo e esperar com fé o seu Deus que prometeu que voltaria e não tardaria.
Mesmo tendo previamente anunciado, o povo se comportou mal, mas a ação de Deus foi espetacular, “apesar de nós”. Anjos, colunas de fogo e nuvens que saem de sua posição e claramente se posicionam a favor dos israelitas e contra os egípcios. São fenômenos teofânicos impressionantes.
Agora vem o momento máximo da acuação dos egípcios contra Israel e o medo toma conta de tudo. Moisés nem sabe o que fazer, mas confia em Deus e o busca. Deus lhe repreende: por que clamas a mim? Diga ao povo que marche!
Ele mostra a Moisés como sair dessa e a sua forma de saída é fantástica! Quantas não são as vezes que estamos totalmente acuados pelo inimigo e quase perdemos por não acharmos uma saída? Eles não tinha saída alguma porque na frente um mar intransponível e atrás um exército de dar medo. O que fazer?
Quem diria que a saída estava ali, bem diante dos olhos deles que eles enxergavam como grande problema? Um enorme mar intransponível era a saída deles, porque maior do que o mar intransponível era o Deus do mar, dos céus e da terra.
A palavra do líder nessa hora também é algo tremendo: vs. 14: O SENHOR PELEJARÁ POR VÓS, E VÓS VOS CALAREIS. Que palavra fantástica e tremenda de consolo, de força, de fé e de grande coragem.
Sopra Deus um vento oriental que abre o mar e eles passam a pé enxuto, sem problemas com lamas, nem com águas, nem com atoleiros. Eles simplesmente vão andando, passando e Deus prosperando a jornada deles.
Os egípcios e Faraó na liderança tem seus corações endurecidos por Deus novamente e resolvem fazer uma loucura: a última delas!!! Nesciamente saem a perseguir Israel no meio de sua maior bênção e a travessia deles não era como a do povo de Israel e começam a atolar e a derrapar e a enfrentarem muitos problemas, tantos que ai sim, enxergam a mão de Deus e tentam escapar, mas já era tarde demais.
Deus que segurava toda onda, resolve não segurar mais nada e o que parecia fantástico – a travessia do Mar - agora era pesadelo para os egípcios que foram todos mortos ali. É melhor não brincar com Deus!
Em todas as minhas lutas com Deus eu já começo dizendo para ele que irei perder sempre! É bom você aprender isso!
Ex 14:1 Então falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
Ex 14:2 Fala aos filhos de Israel que voltem,
e que se acampem diante de Pi-Hairote,
entre Migdol e o mar,
diante de Baal-Zefom;
em frente dele assentareis o campo junto ao mar.
Ex 14:3 Então Faraó dirá dos filhos de Israel:
Estão embaraçados na terra,
o deserto os encerrou.
Ex 14:4 E eu endurecerei o coração de Faraó,
para que os persiga,
e serei glorificado em Faraó
e em todo o seu exército,
e saberão os egípcios que eu sou o SENHOR.
E eles fizeram assim.
Ex 14:5 Sendo, pois, anunciado ao rei do Egito que o povo fugia,
mudou-se o coração de Faraó
e dos seus servos contra o povo, e disseram:
Por que fizemos isso, havendo deixado ir a Israel,
para que não nos sirva?
Ex 14:6 E aprontou o seu carro,
e tomou consigo o seu povo;
Ex 14:7 E tomou seiscentos carros escolhidos,
e todos os carros do Egito,
e os capitães sobre eles todos.
Ex 14:8 Porque o SENHOR endureceu o coração de Faraó,
rei do Egito, para que perseguisse aos filhos de Israel;
porém os filhos de Israel saíram com alta mão.
Ex 14:9 E os egípcios perseguiram-nos,
todos os cavalos e carros de Faraó,
e os seus cavaleiros e o seu exército,
e alcançaram-nos acampados junto ao mar,
perto de Pi-Hairote, diante de Baal-Zefom.
Ex 14:10 E aproximando Faraó,
os filhos de Israel levantaram seus olhos,
e eis que os egípcios vinham atrás deles,
e temeram muito;
então os filhos de Israel clamaram ao SENHOR.
Ex 14:11 E disseram a Moisés:
Não havia sepulcros no Egito,
para nos tirar de lá,
para que morramos neste deserto?
Por que nos fizeste isto, fazendo-nos sair do Egito?
Ex 14:12 Não é esta a palavra que te falamos no Egito, dizendo:
Deixa-nos, que sirvamos aos egípcios?
Pois que melhor nos fora servir aos egípcios,
do que morrermos no deserto.
Ex 14:13 Moisés, porém, disse ao povo:
Não temais;
estai quietos,
e vede o livramento do SENHOR,
que hoje vos fará;
porque aos egípcios, que hoje vistes,
nunca mais os tornareis a ver.
Ex 14:14 O SENHOR pelejará por vós,
e vós vos calareis.
Ex 14:15 Então disse o SENHOR a Moisés:
Por que clamas a mim?
Dize aos filhos de Israel que marchem.
Ex 14:16 E tu,
levanta a tua vara,
e estende a tua mão sobre o mar,
e fende-o,
para que os filhos de Israel
passem pelo meio do mar em seco.
Ex 14:17 E eis que endurecerei o coração dos egípcios,
e estes entrarão atrás deles;
e eu serei glorificado em Faraó
e em todo o seu exército, nos seus carros
e nos seus cavaleiros,
Ex 14:18 E os egípcios saberão que eu sou o SENHOR,
quando for glorificado em Faraó,
nos seus carros e nos seus cavaleiros.
Ex 14:19 E o anjo de Deus,
que ia diante do exército de Israel,
se retirou,
e ia atrás deles;
também a coluna de nuvem se retirou de diante deles,
e se pôs atrás deles.
Ex 14:20 E ia entre o campo dos egípcios
e o campo de Israel;
e a nuvem era trevas para aqueles,
e para estes clareava a noite;
de maneira que em toda a noite
não se aproximou um do outro.
Ex 14:21 Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar,
e o SENHOR fez retirar o mar por um forte vento oriental
toda aquela noite;
e o mar tornou-se em seco,
e as águas foram partidas.
Ex 14:22 E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco;
e as águas foram-lhes como muro
à sua direita e à sua esquerda.
Ex 14:23 E os egípcios os seguiram,
e entraram atrás deles todos os cavalos de Faraó,
os seus carros e os seus cavaleiros,
até ao meio do mar.
Ex 14:24 E aconteceu que,
na vigília daquela manhã,
o SENHOR,
na coluna do fogo e da nuvem,
viu o campo dos egípcios;
e alvoroçou o campo dos egípcios.
Ex 14:25 E tirou-lhes as rodas dos seus carros,
e dificultosamente os governavam.
Então disseram os egípcios:
Fujamos da face de Israel,
porque o SENHOR por eles peleja contra os egípcios.
Ex 14:26 E disse o SENHOR a Moisés:
Estende a tua mão sobre o mar,
para que as águas tornem sobre os egípcios,
sobre os seus carros e sobre os seus cavaleiros.
Ex 14:27 Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar,
e o mar retornou a sua força ao amanhecer,
e os egípcios, ao fugirem,
foram de encontro a ele,
e o SENHOR derrubou os egípcios no meio do mar,
Ex 14:28 Porque as águas, tornando,
cobriram os carros e os cavaleiros
de todo o exército de Faraó,
que os haviam seguido no mar;
nenhum deles ficou.
Ex 14:29 Mas os filhos de Israel
foram pelo meio do mar seco;
e as águas foram-lhes como muro
à sua mão direita e à sua esquerda.
Ex 14:30 Assim o SENHOR
salvou Israel naquele dia da mão dos egípcios;
e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar.
Ex 14:31 E viu Israel
a grande mão que o SENHOR mostrara aos egípcios;
e temeu o povo ao SENHOR,
e creu
no SENHOR
e em Moisés,
seu servo.

Aqui está escrito que Israel viu a grande mão do Senhor a favor deles contra os egípcios e assim aquele povo creu e temeu tanto o Senhor, como Moisés, seu servo, mas a memória do povo é curta e logo, logo, veremos isso na continuação dessa história muito edificante.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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