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terça-feira, 30 de julho de 2013

Cantares de Salomão 1: 1-17 - A UNIÃO ENTRE O HOMEM E A MULHER

Os comentários iniciais estão baseados na Bíblia de Estudo de Genebra - BEG.
A autoria de Cantares de Salomão é anunciada no verso primeiro, sendo essa inclusive a visão tradicional entre judeus e cristãos (I Re 4:32) mas mesmo assim, não se sabe de fato quem é seu autor.
Principalmente porque a tradução deste primeiro versículo poderia apontar também “Cântico dos cânticos, para Salomão”, e porque é possível que o sobrescrito de 1:1 não se refira a todo livro, apenas uma parte.
Há ainda outras razões, mas isso agora não é de nosso objetivo geral. O fato é que pairam dúvidas. Nós ficaremos com a tradição que atribui a sua autoria a Salomão, filho primogênito de Davi com Bate-Seba.
O propósito principal do livro é o de celebrar a bênção do amor romântico entre o marido e a esposa ou entre Cristo e a sua igreja.
Uma das interpretações diz que Cantares é portanto a história de amor entre um pastor e a Sulamita como crítica a Salomão. Não se trata, no entanto, de Cântico “de” Salomão, mas “para” Salomão.
Há quem crê que Cantares é a história de amor envolvendo três personagens o Pastor , a Sulamita e Salomão. Ambos no entanto defendem que a linguagem, o gênero literário e o sentido de Cantares é extremamente picante, classificando-o como ERÓTICO SAGRADO.
Há quem defenda também uma visão que anuncia o profundo relacionamento entre Cristo e a Igreja e busca assim em Cantares explicações e interpretações nesse sentido.
Particularmente, nada temos contra, uma vez que Deus criou a família, homem e mulher, macho e fêmea os fez, para serem um, tanto na junção de seus corpos, como no Senhor.
A união do homem é tão abençoada e divina que Deus concedeu que por meio dela o homem gerasse filhos à sua imagem e à sua semelhança que são, na verdade, também imagem e semelhança de seu Criador. Ainda, Paulo, pelo Espírito Santo, compara essa união, esse relacionamento divino, entre o homem e a mulher, como o relacionamento entre Cristo e a Igreja.
Aprenderemos em Cântico dos Cânticos, entre outras coisas, que:
· Deus concedeu o amor romântico entre marido e a mulher como um maravilhoso presente.
·  Homens e mulheres nos laços do casamento devem deleitar-se um com o outro emocional e fisicamente.
·  Cristo e a Igreja são o modelo de relacionamento perfeito no qual deve o marido e a mulher se espelhar com relação ao amor e ao respeito devido um ao outro.
As falas a seguir introduzidas da “Esposa”, do “Esposo”, do “Coro” e outras, foram tiradas da Edição Revista e Ampliada, da BEG, versão Almeida Revista e Atualizada – ARA, mas o texto dos versículos, da Versão Almeida Corrigida e Fiel (ACF).
Esposa
Ct 1:1 Cântico dos cânticos, que é de Salomão.
Ct 1:2 Beije-me ele com os beijos da sua boca;
porque melhor é o teu amor do que o vinho.
Ct 1:3 Suave é o aroma dos teus ungüentos;
como o ungüento derramado é o teu nome;
por isso as virgens te amam.
Ct 1:4 Leva-me tu;
correremos após ti.
O rei me introduziu nas suas câmaras;
Coro
em ti
nos regozijaremos e nos alegraremos;
do teu amor
nos lembraremos,
mais do que do vinho;
os retos te amam.
Esposa
Ct 1:5 Eu sou morena,
porém formosa, ó filhas de Jerusalém,
como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão.
Ct 1:6 Não olheis para o eu ser morena;
porque o sol resplandeceu sobre mim;
os filhos de minha mãe indignaram-se contra mim,
puseram-me por guarda das vinhas;
a minha vinha, porém, não guardei.
Ct 1:7 Dize-me, ó tu, a quem ama a minha alma:
Onde apascentas o teu rebanho,
onde o fazes descansar ao meio-dia;
pois por que razão seria
eu como a que anda errante
junto aos rebanhos de teus companheiros?
Esposo
Ct 1:8 Se tu não o sabes,
ó mais formosa entre as mulheres,
sai-te pelas pisadas do rebanho,
e apascenta as tuas cabras
junto às moradas dos pastores.
Ct 1:9 As éguas dos carros de Faraó
te comparo, ó meu amor.
Ct 1:10 Formosas são
as tuas faces entre os teus enfeites,
o teu pescoço com os colares.
Ct 1:11 Enfeites de ouro te faremos,
com incrustações de prata.
Esposa
Ct 1:12 Enquanto o rei está assentado à sua mesa,
o meu nardo exala o seu perfume.
Ct 1:13 O meu amado é para mim
como um ramalhete de mirra,
posto entre os meus seios.
Ct 1:14 Como um ramalhete de hena nas vinhas de Engedi
é para mim o meu amado.
Esposo
Ct 1:15 Eis que és formosa,
ó meu amor,
eis que és formosa;
os teus olhos
são como os das pombas.
Esposa
Ct 1:16 Eis que és formoso,
ó amado meu,
e também amável;
o nosso leito é verde.
Ct 1:17 As traves da nossa casa são de cedro,
as nossas varandas de cipreste.
Ct 2:1 Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales.
Como deixarmos de adorar um Deus tão maravilhoso que tudo fez perfeito e para durar para sempre? O pecado teve a sua vez entre nós e Deus o permitiu, mas sabemos que seu fim está próximo e já não mais o acharemos para sempre. Enquanto isso, aqui vamos ter paciência e esperanças renovadas porque nosso Senhor não tarda por vir.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br

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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Eclesiastes 12: 1-14 - TUDO É VAIDADE!

Chegamos ao fim do livro de Eclesiastes com as palavras finais do sábio que as resumiu dizendo, no verso 8, que tudo é vaidade, “Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.”.
Neste último capítulo, ele falou muito sobre Deus para nos lembrarmos dele e o temermos, principalmente, porque ele pedirá em juízo contas de tudo o que fizemos com os recursos que ele nos deu.
Nosso dever é, portanto, temê-lo e guardar os seus mandamentos os quais estão relatados nesta Bíblia que lemos todos os dias e nela meditamos para nosso bem. Ou seja, o objetivo principal e supremo do homem é glorificar a Deus e nele se alegrar. Vejam o que diz o Breve Catecismo de Westminster[1], na seua pergunta de número um:
PERGUNTA 1. Qual é o fim principal do homem?
RESPOSTA. O fim principal do homem é glorificar a Deus, e gozá-lo para sempre.
Referências: Rm 11.36; 1Co 10.31; Sl 73.25-26; Is 43.7; Rm 14.7-8; Ef 1.5-6; Is 60.21; 61.3.
Quem acha que pode fazer o que quer sem ter de prestar contas do que fez, que é contrário ao que Deus pediu em seus mandamentos, está numa fria, gelada...
Se estou sendo injustiçado, meu consolo é que Deus será meu juiz e a justiça será estabelecida. Quando será isso? Não sei! Meu conselho é esperar conforme a Bíblia nos ensina a esperar, pela fé e não pelas vistas.
Se vai ser assim, então eu não serei de forma alguma aquele que Deus irá pedir contas de meus atos que estão provocando em meu irmão injustiças, logo não irei abusar dele, nem usurpá-lo, nem corrompê-lo, nem maltratá-lo, nem enganá-lo; mas irei fazer a ele o que eu gostaria que ele fizesse a mim.
Essa é a lei e os profetas que resumidamente, como disse o Senhor, diz que eu ame a Deus acima de todas as coisas e ao meu próximo como a mim mesmo. Fazendo isso, em nome de Jesus, cumprirei a lei e os profetas e poderei partir desta vida tranquilo sabendo que fiz a minha parte.
O que mais posso dizer que não disse o sábio, ou comentar, que nos traga à reflexão com relação a esta nossa vida que Deus nos abençoou? Não posso deixar minha esperança aqui neste mundo do presente porque ele, sabidamente pela nossa própria experiência, é muito pequeno. Ressuscitaremos para continuarmos nossa vida pela eternidade.
Então é mesmo como disse Paulo sabiamente pelo Espirito Santo de Deus que toda nossa presente tribulação (VIDA PRESENTE, ATUAL) é como uma pena comparada ao eterno peso de glória, acima de toda comparação que Deus está preparando para todos nós, os que cremos e andamos por fé e não por vista, aguardando em suas promessas.
II Coríntios 4:17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação,
Ec 12:1 Lembra-te também do teu Criador
nos dias da tua mocidade,
antes que venham os maus dias,
e cheguem os anos dos quais venhas a dizer:
Não tenho neles contentamento;
Ec 12:2 Antes que se escureçam
o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas,
e tornem a vir as nuvens depois da chuva;
Ec 12:3 No dia em que tremerem os guardas da casa,
e se encurvarem os homens fortes,
e cessarem os moedores, por já serem poucos,
e se escurecerem os que olham pelas janelas;
Ec 12:4 E as portas da rua se fecharem
por causa do baixo ruído da moedura,
e se levantar à voz das aves,
e todas as filhas da música se abaterem.
Ec 12:5 Como também quando temerem o que é alto,
e houver espantos no caminho,
e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso,
e perecer o apetite;
porque o homem se vai à sua casa eterna,
e os pranteadores andarão rodeando pela praça;
Ec 12:6 Antes que se rompa o cordão de prata,
e se quebre o copo de ouro,
e se despedace o cântaro junto à fonte,
e se quebre a roda junto ao poço,
Ec 12:7 E o pó volte à terra, como o era,
e o espírito volte a Deus, que o deu.
Ec 12:8 Vaidade de vaidades, diz o pregador,
tudo é vaidade.
Ec 12:9 E, quanto mais sábio foi o pregador,
tanto mais ensinou ao povo sabedoria;
e atentando, e esquadrinhando,
compôs muitos provérbios.
Ec 12:10 Procurou o pregador achar palavras agradáveis;
e escreveu-as com retidão,
palavras de verdade.
Ec 12:11 As palavras dos sábios são como aguilhões,
e como pregos, bem fixados pelos mestres das assembléias,
que nos foram dadas pelo único Pastor.
Ec 12:12 E, demais disto, filho meu, atenta:
não há limite para fazer livros,
e o muito estudar é enfado da carne.
Ec 12:13 De tudo o que se tem ouvido, o fim é:
Teme a Deus,
e guarda os seus mandamentos;
porque isto é o dever de todo o homem.
Ec 12:14 Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra,
e até tudo o que está encoberto,
quer seja bom, quer seja mau.
Dado todo o exposto, que nossos corações se convertam a cada dia ao Senhor que tudo fez tão bom e maravilhoso. Ele está nos convidando para as Bodas do Cordeiro, portanto, não percamos, amado irmão de fé e caminhada cristã, este evento na eternidade. Nos encontraremos lá!


[1] O Breve Catecismo de Westminster foi formulado por teólogos ingleses e escoceses da Assembléia de Westminster, no séc. XVII. Ele é composto de 107 questões. Foi elaborado entre 1643 e 1649.

A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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domingo, 28 de julho de 2013

Eclesiastes 11: 1-10 - CAUTELA E PRUDÊNCIA

Eis aqui um conselho sábio para lançarmos sobre as águas o nosso pão, porque não sabemos se nosso dia de amanhã será de fartura ou de falta das coisas. As águas aqui representam gente, pessoas com as quais nos relacionamos e devemos de ter comunhão.
Não são as riquezas que nos garantirão as coisas em todo o tempo, mas o bom amigo, este será sempre nosso amigo. Quem tem dinheiro e riquezas não compra a saúde, a amizade, o amor, a paz.
Podem até tentar comprar os melhores remédios e estar mais próximo aos mais poderosos homens da terra ou da mulher mais encantadora, porém jamais conseguirão a paz, a saúde e o amor.
Ele fala para repartirmos com sete e ainda oito porque não sabemos do dia de amanhã sobre qual mal a ele sobrevirá, mas sobrevirá! Porque estamos bem e nada de mal acontece, pensamos que será sempre assim, em abundância, mas a Bíblia nos adverte que não é bem assim.
Eu imagino no tempo da Segunda Guerra Mundial quando a Europa estava repleta de gente prosperando, pensando no futuro, investindo, criando e fazendo coisas. De repente, uma onda de guerra que foi somente causando destruição e dor para todos os lados.
Neste capítulo, ele nos adverte para estarmos preparados para todas as obras que ainda podem vir, principalmente aquelas que não desejamos, mas podem acontecer.
Na nossa caminhada que  nada sabemos - ele afirma isso claramente no verso 5 – devemos buscar mais bons relacionamentos do que riquezas, glórias e bens materiais.
Ec 11:1 Lança o teu pão sobre as águas,
porque depois de muitos dias o acharás.
Ec 11:2 Reparte com sete,
e ainda até com oito,
porque não sabes que mal haverá
sobre a terra.
Ec 11:3 Estando as nuvens cheias,
derramam a chuva sobre a terra,
e caindo a árvore para o sul, ou para o norte,
no lugar em que a árvore cair ali ficará.
Ec 11:4 Quem observa o vento,
nunca semeará,
e o que olha para as nuvens nunca segará.
Ec 11:5 Assim como tu não sabes qual o caminho do vento,
nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida,
assim também não sabes as obras de Deus,
que faz todas as coisas.
Ec 11:6 Pela manhã semeia a tua semente,
e à tarde não retires a tua mão,
porque tu não sabes qual prosperará,
se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas.
Ec 11:7 Certamente suave é a luz,
e agradável é aos olhos ver o sol.
Ec 11:8 Porém, se o homem viver muitos anos,
e em todos eles se alegrar,
também se deve lembrar
dos dias das trevas,
porque hão de ser muitos.
Tudo quanto sucede é vaidade.
Ec 11:9 Alegra-te, jovem, na tua mocidade,
e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade,
e anda pelos caminhos do teu coração,
e pela vista dos teus olhos;
sabe, porém,
que por todas estas coisas
te trará Deus a juízo.
Ec 11:10 Afasta, pois, a ira do teu coração,
e remove da tua carne o mal,
porque a adolescência e a juventude são vaidade.
O dia de trevas virá e devemos estar preparados para ele, este é o conselho do sábio. Assim, entendo, não é que devemos viver negativamente imaginando o mal vindo, mas estarmos preparados, sempre de boa mente, sabendo que Deus está no controle de tudo para não sermos surpreendidos em uma fé ingênua.

Seu conselho se encerra pedindo ao jovem que se alegre, mas que tenha sempre em mente que de tudo Deus lhe pedirá contas. Por fim, pede que afastemos de nossos corações a ira, porque ela não é de proveito algum, além do que não irá destruir o outro, mas a nós mesmos.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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sábado, 27 de julho de 2013

Eclesiastes 10: 1-20 - OS SÁBIOS E OS TOLOS

Aqui temos mais palavras em contraste destacando uma da outra e mostrando os benefícios dos sábios; e as loucuras e problemas dos tolos. Ele começa com um contraste forte comparando o unguento do perfumador inutilizado por causa de moscas mortas que exalam mal cheiro ao invés do bom cheiro pretendido, assim funciona do mesmo jeito um pouco de estultícia para o famoso em sabedoria e honra.
São conselhos sábios e importantes que devemos dia a dia estar atentos para não praticarmos ou consentirmos com práticas que venham a causar tanto aborrecimento a nós.
Toda tempestade começa com pequenas mudanças na situação atual do clima, com pequenas gotas de chuva e ventos suaves até que, sem controle algum, começam a causar grandes destruições e a colocar em perigo muita gente.
Se pudermos evitar ou fugir dessa situação delicada bem faremos, senão, o melhor a se fazer é, prevendo o mal que virá, agir de forma que não saia de nosso controle ou que sejam amenizados seus danos. Isso faremos com a sabedoria, com a fé, com a oração e com nossa intervenção na situação.
A constante meditação em Salmos, nos Provérbios e em Eclesiastes servem para o espírito assim como a ginástica e os seus exercícios servem para os músculos, fortalecendo-os.
Ec 10:1 Assim como as moscas mortas
fazem exalar mau cheiro
e inutilizar o ungüento do perfumador,
assim é, para o famoso em sabedoria e em honra,
um pouco de estultícia.
Ec 10:2 O coração do sábio está à sua direita,
mas o coração do tolo está à sua esquerda.
Ec 10:3 E, até quando o tolo vai pelo caminho,
falta-lhe o seu entendimento
e diz a todos que é tolo.
Ec 10:4 Levantando-se contra ti o espírito do governador,
não deixes o teu lugar,
porque a submissão é um remédio
que aplaca grandes ofensas.
Ec 10:5 Ainda há um mal que vi debaixo do sol,
como o erro que procede do governador.
Ec 10:6 A estultícia está posta em grandes alturas,
mas os ricos estão assentados em lugar baixo.
Ec 10:7 Vi os servos a cavalo,
e os príncipes andando sobre a terra como servos.
Ec 10:8 Quem abrir uma cova,
nela cairá,
e quem romper um muro,
uma cobra o morderá.
Ec 10:9 Aquele que transporta pedras,
será maltratado por elas,
e o que rachar lenha
expõe-se ao perigo.
Ec 10:10 Se estiver embotado o ferro,
e não se afiar o corte,
então se deve redobrar a força;
mas a sabedoria é excelente para dirigir.
Ec 10:11 Seguramente a serpente morderá antes de estar encantada,
e o falador não é melhor.
Ec 10:12 Nas palavras da boca do sábio há favor,
porém os lábios do tolo o devoram.
Ec 10:13 O princípio das palavras da sua boca é a estultícia,
e o fim do seu falar um desvario péssimo.
Ec 10:14 O tolo multiplica as palavras,
porém, o homem não sabe o que será;
e quem lhe fará saber o que será depois dele?
Ec 10:15 O trabalho dos tolos a cada um deles fatiga,
porque não sabem como ir à cidade.
Ec 10:16 Ai de ti, ó terra,
quando seu rei é uma criança,
e cujos príncipes comem de manhã.
Ec 10:17 Bem-aventurada tu, ó terra,
quando seu rei é filho dos nobres,
e seus príncipes comem a tempo,
para se fortalecerem,
e não para bebedice.
Ec 10:18 Por muita preguiça se enfraquece o teto,
e pela frouxidão das mãos a casa goteja.
Ec 10:19 Para rir se fazem banquetes,
e o vinho produz alegria,
e por tudo o dinheiro responde.
Ec 10:20 Nem ainda no teu pensamento
amaldições ao rei,
nem tampouco
no mais interior da tua recâmara amaldições ao rico;
porque as aves dos céus
levariam a voz,
e os que têm asas
dariam notícia do assunto.
O verso 20 chega a assustar um pouco por aquilo que pensamos e que falamos quando achamos que estamos sós e que ninguém nos ouve ou sabe.
Em primeiro lugar, vivemos num mundo tecnológico que jamais estaremos seguros, em lugar algum, de estarmos sós por causa das câmeras  e gravadores instalados por ai, principalmente as de segurança.
Em segundo lugar, por causa das questões espirituais.

Pelo sim, pelo não, o melhor a fazermos mesmo é, como nos instrui o último versículo do Salmo 19:14, que diz que sejam SEMPRE agradáveis diante do Senhor as meditações de nossos corações e as palavras que saírem de nossas bocas.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Eclesiastes 9: 1-18 - DESFRUTE E APROVEITE DA VIDA

Neste capítulo, a síntese dele é que o homem deve desfrutar de sua vida apesar da maldição da morte comum a todos os homens indistintamente, quer ele seja bom ou não; quer tenha fé ou não; quer seja de Deus, quer o rejeite.
Com a queda de Adão, a morte passou para todos os homens e bem assim a sua natureza pecadora que nos faz escravos do pecado até que Cristo nos liberte dele pela sua salvação monergística.
O sábio declarou no primeiro verso que tanto os justos, como os sábios e as suas obras estão nas mãos de Deus e que ainda não conhece o homem nem o amor nem o ódio, mas tudo passa perante ele. Isto é, seu conhecimento atual é muito vago e superficial não compreendendo os desígnios nem a sabedoria de Deus no controle de todas as coisas.
É por isso que também Jesus nos declarou que tanto a chuva quanto o sol vêm sobre todos os homens quer sejam ou não seus seguidores fieis. Não há como nos escondermos das consequências de nossos atos feitos na carne, não há como fugirmos dos problemas diários.
O que nos garante no momento não é o nosso livramento, mas é a segurança certa de que o Senhor está conosco apesar de nós. Assim, temos problemas e o teremos para sempre, mas também temos um diferencial no problema, o Senhor está conosco, por isso que ele é Emanuel, o Deus conosco.
No momento até me parece bem que seja assim com relação as coisas que nos sucedem, senão nosso coração logo se desviaria e teríamos menos amor ao nosso irmão frágil que cai e que precisa de uma mão amiga que o ajude a vencer e a superar.
Ele, o sábio, se queixa tanto de tantas coisas, mas ele tem razão, é verdade. Suas queixas têm fundamento e ele ainda não entende porque é assim e não de outro modo, por isso diz que não é do ligeiro, nem dos fortes, nem dos sábios, nem dos preparados para a batalha, mas do tempo e da oportunidade que pode alcançar a qualquer um.
Como Deus está no controle total e absoluto de tudo e de todos, para mim depende sim de Deus querer ou não querer dar/tirar isso a esse, e não a este ou àquele. Quem sou eu para dizer a Deus que o que faz não é certo ou poderia ser melhor? Em todas as minhas batalhas com o Senhor, eu já entro como vencido dele, esta é minha regra, para o meu próprio bem e saúde.
Ec 9:1 Deveras todas estas coisas considerei no meu coração,
para declarar tudo isto:
que os justos, e os sábios, e as suas obras,
estão nas mãos de Deus,
e também
o homem não conhece nem o amor nem o ódio;
tudo passa perante ele.
Ec 9:2 Tudo sucede igualmente a todos;
o mesmo sucede
ao justo e ao ímpio,
ao bom e ao puro, como ao impuro;
assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica;
assim ao bom como ao pecador;
ao que jura como ao que teme o juramento.
Ec 9:3 Este é o mal que há entre tudo
quanto se faz debaixo do sol;
a todos sucede o mesmo;
e que também
o coração dos filhos dos homens
está cheio de maldade,
e que há desvarios no seu coração enquanto vivem,
e depois se vão aos mortos.
Ec 9:4 Ora, para aquele que está entre os vivos
há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto).
Ec 9:5 Porque os vivos sabem que hão de morrer,
mas os mortos não sabem coisa nenhuma,
nem tampouco terão eles recompensa,
mas a sua memória fica entregue
ao esquecimento.
Ec 9:6 Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja
já pereceram,
e já não têm parte alguma para sempre,
em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.
Ec 9:7 Vai, pois,
come com alegria o teu pão
e bebe com coração contente o teu vinho,
pois já Deus se agrada das tuas obras.
Ec 9:8 Em todo o tempo sejam alvas as tuas roupas,
e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.
Ec 9:9 Goza a vida com a mulher que amas,
todos os dias da tua vida vã,
os quais Deus te deu debaixo do sol,
todos os dias da tua vaidade;
porque esta é a tua porção nesta vida,
e no teu trabalho,
que tu fizeste debaixo do sol.
Ec 9:10 Tudo quanto te vier à mão para fazer,
faze-o conforme as tuas forças,
porque na sepultura,
para onde tu vais,
não há obra
nem projeto,
nem conhecimento,
nem sabedoria alguma.
Ec 9:11 Voltei-me,
e vi debaixo do sol
que não é dos ligeiros a carreira,
nem dos fortes a batalha,
nem tampouco dos sábios o pão,
nem tampouco dos prudentes as riquezas,
nem tampouco dos entendidos o favor,
mas que o tempo e a oportunidade ocorrem a todos.
Ec 9:12 que também o homem
não sabe o seu tempo;
assim como os peixes que se pescam
com a rede maligna,
e como os passarinhos que se prendem com o laço,
assim se enlaçam também os filhos dos homens
no mau tempo,
quando cai de repente sobre eles.
Ec 9:13 Também vi esta sabedoria debaixo do sol,
que para mim foi grande:
Ec 9:14 Houve uma pequena cidade em que
havia poucos homens,
e veio contra ela um grande rei,
e a cercou e levantou contra ela grandes baluartes;
Ec 9:15 E encontrou-se nela um sábio pobre,
que livrou aquela cidade
pela sua sabedoria,
e ninguém se lembrava
daquele pobre homem.
Ec 9:16 Então disse eu:
Melhor é a sabedoria do que a força,
ainda que a sabedoria do pobre foi desprezada,
e as suas palavras não foram ouvidas.
Ec 9:17 As palavras dos sábios devem
em silêncio ser ouvidas,
mais do que o clamor do que domina entre os tolos.
Ec 9:18 Melhor é a sabedoria
do que as armas de guerra,
porém um só pecador
destrói muitos bens.

O sábio é melhor do que os poderosos da cidade, mas a sua sabedoria às vezes, neste mundo inglório, é colocada de escanteio para favorecer o que tem posses e bens. Ela de fato é melhor que as armas e melhor que o poder e a força, ainda que seja desprezada por estar com o pobre.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 

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quinta-feira, 25 de julho de 2013

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