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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Ponto de Vista Cristão Reformado - Apontamentos sobre os Tumultos e Manifestações Recentes

Os homens escarnecedores alvoroçam a cidade,
mas os sábios desviam a ira (Pv 29.8)

Algumas pessoas têm me perguntado o que acho das manifestações e protestos que estão ocorrendo em todo o país. Não me sinto em condição de oferecer uma análise político-social de tudo isto, mas posso ao menos tentar entender o assunto em geral do ponto de vista cristão-reformado.

Para começar, o Deus Altíssimo está acima e governa soberanamente, de acordo com seus propósitos insondáveis, os povos, as nações, as multidões, as massas. É esta a mensagem consistente de toda a Escritura. O Salmo 2 descreve Deus rindo e zombando das manifestações das nações, como se os povos pudessem, com sua fúria e rebelião, frustrar os planos do Senhor (Sl 2.1-5). Isaias se refere ao bramido das nações e dos povos em grande ira e de como o Senhor as dispersa como o vento leva a palha (Is 17.12-13).

Embora as manifestações em São Paulo e outras cidades sejam contra o governo e não contra os cristãos, manifestações populares que geralmente acabavam em tumulto foram usadas pelos inimigos de Deus para tentar destruir a Cristo e a igreja cristã nascente. Contudo, pela providência soberana de Deus, os resultados sempre concorreram para o avanço do Evangelho. As massas em Jerusalém vieram ao palácio de Pilatos se manifestar contra Jesus e pedir a sua crucificação, no que foram atendidos (Mt 27.202-26). Ao fazer isto, estavam cumprindo, sem saber, a mais importante etapa do plano da salvação elaborado por Deus, que era a morte do Filho de Deus na cruz pelos pecados de seu povo.

Em outra ocasião, judeus e gentios se juntaram em Icônio para uma manifestação contra ao apóstolo Paulo, que terminou em tumulto. O resultado foi que Paulo saiu de lá e foi evangelizar Listra e Derbe (At 14.5-7). Noutra ocasião ele também foi alvo de uma manifestação popular, desta feita organizada pelos santeiros de Éfeso, revoltados com a queda das vendas das imagens da deusa Diana. O tumulto acabou envolvendo as autoridades locais. O resultado da manifestação foi a saída de Paulo da cidade (At 19.23-40). Todavia, de lá ele seguiu para a Macedônia pregando e confirmando as igrejas.

Mais tarde, os judeus de Jerusalém organizaram um tumulto contra Paulo, pedindo a sua morte (At 21.27-31 e 22.22-29). Mais uma vez a polícia teve de intervir. Paulo escapou porque era cidadão romano. Mas acabou sendo levado preso para Roma, cumprindo assim o plano de Deus – foi da prisão em Roma que Paulo escreveu várias das suas cartas: Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemon.
Ou seja, por mais que as manifestações populares pareçam um poder independente e soberano estão, todavia, debaixo do governo divino. Através delas Deus realiza seu proposito maior, que é promover a sua glória e o bem do seu povo, ainda que, no momento, não percebamos de que forma estas coisas se materializam na história.

Outro ponto a lembrar é que manifestações violentas e tumultos são decorrentes das guerras e contendas que procedem do coração humano, corrompido pelo pecado. Ainda que, por causa da graça comum, existam por vezes motivos justos para estas manifestações, tais motivos são frequentemente misturados com motivações obscuras e impuras  (Tg 4.1-3). Elas expressam o caos espiritual que há nos corações sem Deus e a desordem social e civil que entrou na sociedade humana pelo pecado de Adão e pelo nosso próprio. Como parte de seu governo sobre o mundo, Deus por vezes usa as autoridades para reprimir e castigar os baderneiros. As sedições e tumultos contra o império romano no período neo-testamentário eram reprimidos vigorosamente, como no caso de Barrabás que havia sido condenado a morte por causa de liderar uma sedição e ter matado alguém (Lc 23.19,25). Protestos liderados por Teudas e Judas, o galileu, terminaram com a morte deles pelos soldados romanos (At 5.36-37). Os líderes judeus viviam com medo de serem esmagados pelos romanos caso houvesse entre eles quem liderasse tumultos e protestos (At 19.40). Estas manifestações e protestos de judeus insatisfeitos com o domínio romano tinham um fundo escatológico, decorrente de uma interpretação popular e equivocada quanto à natureza do Reino de Deus.  

Por fim, lembremos que as autoridades foram constituídas por Deus. Conforme Paulo nos ensina, elas são ministros de Deus para proteger os bons, castigar os maus e promover o bem da sociedade. Por isto, devem ser respeitadas, temidas e a elas devemos pagar impostos. A palavra que Paulo usa para se referir à autoridade como “ministro” de Deus é a palavra diáconos, bem conhecida dos cristãos (Rm 13.1-7). Pedro vai nesta mesma linha (1Pe 2.13-14). Isso não significa que devamos, como cristãos, obediência absoluta ao Estado. Nossa consciência está cativa à Palavra de Deus como instância última. 

Em casos de conflito – quando o Estado exige de mim aquilo que a Palavra de Deus proíbe – devo obedecer a Deus e não aos homens. Pois ao colocar-se contra os valores e princípios de Deus, o Estado corrompe seu papel dado por Deus e suas leis são meras leis “humanas” em contraste com as divinas.
Em casos assim, cabe aos cristãos o uso dos meios legítimos para discordar, avisar e alertar o Estado e, finalmente, estar prontos para sofrer as consequências da desobediência à estas leis, como os primeiros cristãos fizeram ao recusar-se a adorar o Imperador, culto oficial e obrigatório do império romano.

Diante do exposto acima, imagino algumas conclusões práticas. Primeira, não devemos jamais temer o tumulto das massas – Deus está no controle. Essa é a confiança dos servos do Altíssimo. Embora tumultos populares organizados tenham sido sempre seja uma arma dos inimigos do povo de Deus para destruir a Igreja, lembremos que Deus sempre reverteu o propósito maligno em favor do seu povo.

Segundo, vejo como legítima a participação dos cristãos em manifestações públicas que sejam ordeiras e pacificas, que não sejam tumultos e que tenham em mente o bem da sociedade e não somente os privilégios dos crentes e evangélicos. Não faz sentido as igrejas se organizarem em passeatas e manifestações e marchas para reivindicar privilégios para os crentes. Estas manifestações são civis, expressões sociais e não um culto. Por exemplo, ao protestarmos contra a aprovação da lei da homofobia devemos fazê-lo essencialmente porque se trata de uma violação da Constituição que garante a todos – e não somente aos crentes – o direito de consciência e de expressão.

Terceiro, não custa lembrar que a maneira da igreja influenciar e mudar a sociedade é fundamentalmente pela pregação do Evangelho de Cristo, chamando governantes e governados ao arrependimento de seus pecados e conversão, pela fé, a Jesus Cristo. Não somente isto, pelo procedimento e pelo exemplo os cristãos se tornam sal e luz do mundo, quando suas obras de amor, arrependimento e fé são vistas pelos incrédulos (Mt 5.14-16). (origem da matéria: http://tempora-mores.blogspot.com/2013/06/apontamentos-sobre-os-tumultos-e.html?spref=bl) 

domingo, 16 de junho de 2013

Sl 150.1-6 - DOXOLOGIA FINAL

O Salmo 150 encerra a última série de cânticos de louvor (146-150) que começaram e terminaram com “louvai ao Senhor”. Chegamos finalmente ao fim do livro de salmos e como trabalhamos um salmo por dia, já se passaram 150 dias ou 5 meses. O incrível nesses propósitos de estudos, leitura, meditação e escrita é que os dias passam e a soma deles completa o propósito.
Da mesma forma, o tempo está passando aqui na terra, e viver com propósitos diante de Deus é bem melhor. Logo, estaremos rumando para a nossa pátria verdadeira.
Aprendi muito com os salmistas, principalmente a orar a Deus por reconhecer nele tudo. Aqui o livro de salmo se encerra com o convite para louvarmos ao Senhor. Ele aqui nos pede que nos derramemos diante de Deus em louvores por qualquer que seja o motivo e ocasião.
Como iremos deixar de louvar a Deus sendo que ele se faz presente diante de nós todo tempo pelas coisas criadas e pela vida que se renova a cada manhã? Eu estou aprendendo a reconhecer a Deus em todos os meus caminhos e isso me tem ajudado e me fortalecido neste mundo que o despreza e o rejeita na maior cara dura...
Os que não creem nele ou não o compreendem ficam pedindo evidências como se fossem abastados por si mesmos e não dependessem de Deus para respirar e da sua misericórdia para lhes dar mais um dia de vida. Não basta a coisa criada nem as suas pegadas na criação, preferem crer no “deus acaso” que ao final levará suas vidas vãs para o nada de onde também vieram. Isso não é sabedoria nem ciência, mas pura soberba e orgulho.
A rejeição do conhecimento de Deus que claramente se manifesta a todos é um ato insano de consequências terríveis e eternas. Esses não louvam ao Senhor e Deus permita que jamais desanimemos de anunciar o evangelho quer ouçam quer deixem de ouvir na esperança de que um dia a sensatez volte e se convertam e se arrependam de tudo.
O comentário de Calvino sobre este salmo apenas diz na sua introdução que ele é o mesmo que o primeiro e mais nada.
The argument of this Psalm is the same with that of the former.
Hallelujah
Sl 150:1 Louvai ao SENHOR.
Louvai a Deus no seu santuário;
louvai-o no firmamento do seu poder.
Sl 150:2 Louvai-o pelos seus atos poderosos;
louvai-o conforme a excelência da sua grandeza.
Sl 150:3 Louvai-o com o som de trombeta;
louvai-o com o saltério e a harpa.
Sl 150:4 Louvai-o com o tamborim e a dança,
louvai-o com instrumentos de cordas e com órgãos.
Sl 150:5 Louvai-o com os címbalos sonoros;
louvai-o com címbalos altissonantes.
Sl 150:6 Tudo quanto tem fôlego
louve ao SENHOR.
Louvai ao SENHOR.
Termino conclamando a todos para louvarmos o Senhor em todo tempo e por todo o motivo. Liberte-se das cadeias que te prendem louvando o teu Criador e Redentor hoje e sempre, amém.
        Terminamos nossas reflexões e segmentações de todo o livro de Salmos. Foram 150 reflexões realizadas no período de 18 de janeiro de 2013 a 16 de junho de 2013, exatos 150 dias que correspondem aos 150 capítulos de Salmos.
Aprendemos com Davi e com os principais salmistas como eles oravam, adoravam e reagiam diante das circunstâncias da vida.
Davi, como Jesus - o Filho de Deus, o Filho de Davi -, tinha uma noção fenomenal de Deus como soberano Senhor. Davi esperava no Senhor. Jesus, em seu Pai. Ambos tinham a sabedoria e o discernimento para entenderem os retos caminhos do Senhor e o momento certo de se levantarem e enfrentarem qualquer inimigo que os queriam matar.
A confiança de Davi e de Jesus estava em Deus que não deixaria eles sem o seu socorro e proteção.
Ao ler salmos e segmentá-lo notei ainda em Davi, principalmente, e também nos outros salmistas, um forte clamor e apelo à justiça! Para apelar dessa forma, ou ele buscava a justiça ou estava sendo injustiçado ou via muitas injustiças. Ele conhece o seu Deus o qual é justo e se admira: porque não faria justiça a própria justiça?
Davi fala de justiça, de governo, de administração, de reino, de trono, de juiz, em fim, fala de Deus e de sua providência. Deus é o seu Pai e também o justo juiz de toda a terra!
Davi entende que tudo vem de Deus e é por ele controlado. Davi crê na soberania de Deus e na sua providência.
E o que dizer das características proféticas relacionadas a salmos que se aplicaram e se encaixaram como luva na vida e obra de Jesus e do início da igreja? E o que esperar daquelas que sabidamente ainda não ocorreram, mas vemos sendo anunciada profeticamente em salmos?
Salmos é um livro que deve ser estudado de dia e de noite buscando sorver todo seu conteúdo que é inspirado por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça a fim de que o homem de Deus, nós os cristãos, sejamos perfeitos e perfeitamente instruídos para toda boa obra do Pai.
II Timóteo 3:16 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
II Timóteo 3:17 Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.

 A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 

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sábado, 15 de junho de 2013

O segredo do perdão é perdoar sempre

“Seja quem for que se apresente a nós como necessitado do nosso auxílio,
não há o que justifique que nos neguemos a servi-lo.
Se dissermos que é um estranho,
o Senhor imprimiu nele uma marca que deveríamos reconhecer facilmente.
Se alegarmos que é desprezível e de nenhum valor,
o Senhor nos contestará,
relembrando-nos que o honrou criando-o à Sua imagem.
Se dissermos que não há nada que nos ligue a ele,
o Senhor nos dirá que se coloca no lugar dele
para que reconheçamos nele os benefícios que Ele nos tem feito.
Se dissermos que ele não é digno de que demos sequer um passo para ajudá-lo,
a imagem de Deus,
que devemos contemplar nele,
é digna de que por ela nos arrisquemos,
com tudo o que temos.
Mesmo que tal homem,
além de não merecer nada de nós também nos fez muitas injúrias ultrajantes,
ainda assim isso não é causa suficiente para que deixemos
de amá-lo, agradá-lo e servi-lo.
Porque, se dissermos que ele não merece nada disso de nós,
Deus nos poderá perguntar que é que merecemos dele.
E quando Ele nos ordena que perdoemos aos homens
as ofensas que nos fizeram ou fizerem,
é como se o fizéssemos a Ele (Mt 6.14,15; 18.35; Lc 17.3)”.
por João Calvino


Mateus 6:14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós;
Mateus 6:15 Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.
Mateus 18:35 Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.
Lucas 17:3 Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o e, se ele se arrepender, perdoa-lhe

Salmo 149: 1-22 - OS FIEIS LOUVAM A DEUS

Nós não fomos criados pelo Criador e abandonados em seu reino cósmico para sermos entregues a nós mesmos e vivermos como se nem existisse Deus. Se cremos no Criador, temos de crer na sua imanência, como na sua transcendência. Se não cremos, nosso pressuposto será outro e bem assim qualquer tipo de reflexão, mas não é este o nosso caso.
Cremos em Deus e que ele criou o universo inteiro e conosco interage embora nossos olhos não o possam ver. O fato de existirmos e interagirmos com o mundo por meio de nossos sentidos já é mais do que suficiente para percebermos que não estamos sós em nossa caminhada; nunca. Sentir a presença de Deus em seu mundo criado por ele deveria ser algo forte em nós.
Ao contemplarmos a sua criação e os seres criados portadores todos da imagem e da semelhança de Deus, deveríamos ter mais respeito. É por isso que salmos fala sempre de louvarmos ao Senhor porque ele já parte do pressuposto de que ele está conosco ainda que invisível.
Assim, devemos louvá-lo, cantar a ele pela manhã, adorá-lo, reconhecê-lo em nossos caminhos, regozijarmo-nos, alegrarmo-nos diante dele porque, a própria palavra responde, o Senhor se agrada de seu povo e os vestirá com a sua salvação.
Calvino em seu comentário de Salmos, na introdução deste diz que comparando este Salmo com os anteriores, e com o próximo, que é o último salmo, a única diferença é que, enquanto o autor do Salmo, seja ele quem for, até agora tem falado de um cuidado especial de Deus e da proteção de sua Igreja, em conexão com o governo providencial comum do mundo, aqui, neste, ele fala de seus benefícios para a Igreja exclusivamente. No próximo Salmo a menção será apenas feita do poder de Deus em geral.
Sl 149:1 Louvai ao SENHOR.
Cantai ao SENHOR
um cântico novo,
e o seu louvor na congregação dos santos.
Sl 149:2 Alegre-se Israel
naquele que o fez,
regozijem-se os filhos de Sião
no seu Rei.
Sl 149:3 Louvem o seu nome
com danças;
cantem-lhe o seu louvor
com tamborim e harpa.
Sl 149:4 Porque o SENHOR se agrada do seu povo;
ornará os mansos com a salvação.
Sl 149:5 Exultem os santos na glória;
alegrem-se nas suas camas.
Sl 149:6 Estejam na sua garganta
os altos louvores de Deus,
e espada de dois fios nas suas mãos,
Sl 149:7 Para tomarem vingança dos gentios,
e darem repreensões aos povos;
Sl 149:8 Para prenderem os seus reis com cadeias,
e os seus nobres com grilhões de ferro;
Sl 149:9 Para fazerem neles o juízo escrito;
esta será a glória de todos os santos.
Louvai ao SENHOR.

Jesus veio para salvar os homens e não para destruí-los. O caminho que estava bloqueado de acesso a Deus por causa do pecado, ele mesmo se fez pecado por nós e no cumprimento da justiça divina quebrou a barreira de separação entre Deus e os homens, venceu o pecado e permitiu, pelo seu sangue, nosso pleno acesso à presença do Pai.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br

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sexta-feira, 14 de junho de 2013

e-book free de Paul Washer

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Salmo 148: 1-14 - LOUVAI AO SENHOR...

Se você está interessado em aprender a louvar ao Senhor, e eu recomendo que você faça isso, então comece com este salmo que louva ao Senhor 14 vezes, em seus 14 versículos. Os salmistas sabiam o que era louvar ao Senhor, por isso que os salmos estão repletos de imperativos para louvarmos ao Senhor.
O louvor a Deus deve estar em nossos lábios para sempre e jamais deverá se afastar dele um segundo sequer de nossas vidas. Louvar ao Senhor deve ser mais forte do que qualquer coisa em nossas vidas, tanto como é o ato de respirar que mal aguentamos ficar sem inspirar e expirar por questões de segundos.
Neste belo salmo todos estão sendo convidados a louvarem ao Senhor, inclusive as coisas não animadas como o céu, a terra, a natureza, o mar e tudo o que neles há. É engraçado você se dirigir aos céus e a terra, ao mar e à natureza para louvar ao Senhor. Experimente dizer: - vento que está soprando neste lugar agora, ouça-me, louve ao Senhor! Se estiver chovendo, fale a chuva, aos raios e aos trovões e faça uma grande convocação de todos para louvarem ao Senhor.
Por que devemos louvá-lo? A palavra mesmo diz que somente ele é exaltado e sua glória está em todo lugar, porque ele criou todas as coisas e tudo tem, portanto, seu registro, sua assinatura de artista que está em cada obra criada. Ignorar a Deus e não louvá-lo é quase que uma afronta e o máximo de desprezo àquele que pela sua graça permite que respiremos esse ar e vivamos para sua glória.
Nossos problemas não devem ser maiores do que nosso Deus e sempre que assim os tratamos estamos sendo idólatras e desprezando o único que nos pode gerar a vida e o amor. O homem e a mulher foram as últimas coisas a serem criadas no universo e as únicas que levaram a sua imagem e a sua semelhança, e você sabe o porquê?
Para que nós agora refletíssemos em cada um de nós a sua imagem e a sua semelhança aqui no universo criado e continuássemos a sua obra, não a da criação, encerrada por ele e nele, mas a da gerência dela por meio do domínio que ele nos deu sobre todas as coisas aqui na terra. Tudo é nosso e nós de Cristo e Cristo de Deus, em perfeita unidade, como eram e é para sempre unos o Pai, o Filho e o Espírito Santo de Deus.
Calvino em seu comentário, um sua introdução apenas disse:
Mais eficazmente para expressar o quão digno Deus deve ser louvado em seu trabalho, ele invoca todas as criaturas de cima para baixo para cantar seus grandes feitos. Ele começa com os anjos, mas imediatamente passa a abordar a criação bruta e elementos animados/inanimados, intimando, que não há parte do mundo em que os louvores de Deus não devem ser ouvidos, na medida em que ele em todos os lugares dá prova de seu poder, da bondade, e da sua sabedoria. Ele então vem falar de homens, a quem Deus constituiu o arauto apropriado de seus louvores neste mundo. Mas, como a parte incrédula deles está cega à consideração das obras de Deus, e estúpida em seus louvores, o salmista apela aos filhos de Israel, que foram privilegiados com uma descoberta especial de Deus, como principais testemunhas.
Aleluias!
Sl 148:1 Louvai ao SENHOR.
Louvai ao SENHOR
desde os céus,
louvai-o nas alturas.
Sl 148:2 Louvai-o,
todos os seus anjos;
louvai-o, todos os seus exércitos.
Sl 148:3 Louvai-o,
sol e lua; louvai-o,
todas as estrelas luzentes.
Sl 148:4 Louvai-o,
céus dos céus,
e as águas que estão sobre os céus.
Sl 148:5 Louvem o nome do SENHOR,
pois mandou,
e logo foram criados.
Sl 148:6 E os confirmou eternamente para sempre,
e lhes deu um decreto que não ultrapassarão.
Sl 148:7 Louvai ao SENHOR
desde a terra:
vós, baleias, e todos os abismos;
Sl 148:8 Fogo e saraiva,
neve e vapores,
e vento tempestuoso que executa a sua palavra;
Sl 148:9 Montes e todos os outeiros,
árvores frutíferas e todos os cedros;
Sl 148:10 As feras e todos os gados,
répteis e aves voadoras;
Sl 148:11 Reis da terra e todos os povos,
príncipes e todos os juízes da terra;
Sl 148:12 Moços e moças, velhos e crianças.
Sl 148:13 Louvem o nome do SENHOR,
pois só o seu nome é exaltado;
a sua glória está sobre a terra e o céu.
Sl 148:14 Ele também exalta
o poder do seu povo,
o louvor de todos os seus santos,
dos filhos de Israel,
um povo que lhe é chegado.
Louvai ao SENHOR.

Louvemos ao Senhor hoje e sempre! Seja o seu respirar, cada vez que inspirar um ato de glorificação ao Deus que tudo fez tão bem e tudo rege tão bem. Em breve, amados, muito em breve, aquele que está por vir, virá! Força! Go ahead!!!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br

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quinta-feira, 13 de junho de 2013

DIVÓRCIO (Arnaldo Jabor)

Meus amigos separados não cansam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo. Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:
Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento – a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher.
Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu. O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.
O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal.
De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido. Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial?
Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo?
Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.
Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração.
Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos.
Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento.
Mas se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.
Não existe essa tal “estabilidade do casamento” nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos.
A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma “relação estável”, mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria família?
É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo. Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário se casar de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.
Como vê, NÃO EXISTE MÁGICA – EXISTE COMPROMISSO, COMPROMETIMENTO E TRABALHO – é isso que salva casamentos e famílias.”
Arnaldo Jabor

Salmo 147: 1-20 - LOUVOR A DEUS TODO-PODEROSO

Vamos louvar ao Senhor! Somos porventura maiores do que ele ou mais poderosos ou mesmo co-iguais com ele para entrarmos em disputa e não louvá-lo, nem adorá-lo? Graças a Deus que com o Senhor eu posso sempre entrar em conflito, mas já sei o resultado antes da peleja: irei perder a batalha.
Posso ficar com raiva, apelar para a justiça, queixar-me e apresentar mil razões, contra o Senhor nenhuma delas prevalecerá! Então de que adianta meu comportamento desvairado e suicida? Não estará por trás disso Satanás que pretende algo com a minha queda? Tolo seria eu em desprezá-lo e confiar em minha segurança.
Não se atrai a atenção de Deus jogando pedra nele, mas louvando ele por reconhecer nele o rei único em seu reino, trono e domínio. Qual a situação ou problema que o Senhor não possa resolver ou qual a situação que você enfrenta que seria demasiadamente difícil para o Deus de Jacó?
Logo em seguida ao seu louvor, ele passa a exaltar a Deus e a narrar seus grandes feitos para ajudá-lo na sua memória a entender que Deus tem o controle de tudo e de todas as coisas. Não sei o porquê, mas temos por hábito supervalorizarmos os problemas que enfrentamos e esquecermos que adiante de nós está o Senhor que nos protege de dia, estando nós todos debaixo de sua nuvem e nos protege durante toda a noite com a sua coluna de fogo que tanto ilumina quanto nos aquece do frio gelado dos desertos de nossas vidas.
O salmista chega a dizer que ele conhece as estrelas todas pelos seus nomes e será que ele não conhece o Daniel Deusdete ou o Joaquim ou a Ana Maria? Sim, ele conhece! Foi ele quem me separou desde o ventre de minha mãe; foi ele quem me chamou pela sua graça, independentemente de qualquer ação minha boa ou ruim; foi ele quem revelou a mim o Cristo Jesus e me deu o penhor de seu Espírito Santo; foi ele quem me enviou a pregar, quer ouçam, quer deixem de ouvir; foi ele quem me mandou partir a fim de cumprir o que ele espera de mim por ter me separado, chamado e revelado seu filho. (Gl 1:15-17).
Calvino comenta em seu comentário de salmos, na introdução a este belo salmo que incita o povo de Deus para louvá-lo em duas contas, em primeiro lugar, para a exibição de seu poder, bondade, sabedoria e outras perfeições no governo comum do mundo, e as diversas partes do mesmo, os céus e a terra, mas sobretudo pela sua bondade especial em apreço e defesa da Igreja que ele escolheu de sua graça, em restaurá-lo quando caíram e se acharam dispersas.
Sl 147:1 Louvai ao SENHOR,
porque é bom cantar louvores ao nosso Deus,
porque é agradável;
decoroso
é o louvor.
Sl 147:2 O SENHOR
edifica a Jerusalém,
congrega os dispersos de Israel.
Sl 147:3 Sara os quebrantados de coração,
e lhes ata as suas feridas.
Sl 147:4 Conta o número das estrelas,
chama-as a todas pelos seus nomes.
Sl 147:5 Grande é o nosso Senhor,
e de grande poder;
o seu entendimento
é infinito.
Sl 147:6 O SENHOR
eleva os humildes,
e abate os ímpios até à terra.
Sl 147:7 Cantai ao SENHOR
em ação de graças;
cantai louvores
ao nosso Deus sobre a harpa.
Sl 147:8 Ele é
o que cobre o céu de nuvens,
o que prepara a chuva para a terra,
e o que faz produzir erva sobre os montes;
Sl 147:9 O que dá aos animais o seu sustento,
e aos filhos dos corvos,
quando clamam.
Sl 147:10 Não se deleita na força do cavalo,
nem se compraz nas pernas do homem.
Sl 147:11 O SENHOR se agrada dos que o temem
e dos que esperam na sua misericórdia.
Sl 147:12 Louva,
ó Jerusalém,
ao SENHOR;
louva,
ó Sião,
ao teu Deus.
Sl 147:13 Porque fortaleceu os ferrolhos das tuas portas;
abençoa aos teus filhos dentro de ti.
Sl 147:14 Ele é o que põe em paz os teus termos,
e da flor da farinha te farta.
Sl 147:15 O que envia o seu mandamento à terra;
a sua palavra corre velozmente.
Sl 147:16 O que dá a neve como lã;
esparge a geada como cinza;
Sl 147:17 O que lança o seu gelo em pedaços;
quem pode resistir ao seu frio?
Sl 147:18 Manda a sua palavra,
e os faz derreter;
faz soprar o vento,
e correm as águas.
Sl 147:19 Mostra a sua palavra
a Jacó,
os seus estatutos
e os seus juízos
a Israel.
Sl 147:20 Não fez assim a nenhuma outra nação;
e quanto aos seus juízos,
não os conhecem.
Louvai ao SENHOR.

Termina o salmo pedindo para novamente louvarmos ao Senhor. Então neste dia, depois de um dia de muito namoro, agora nos voltemos com maior dedicação àquele que conosco fala todos os dias em todos os tempos. Obrigado Espírito Santo. Perdoe-me mais uma vez! Obrigado!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 

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