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sexta-feira, 8 de março de 2013

Salmo 50: 1-26 - UM CONVITE A OUVIR E A OBEDECER A VOZ DE DEUS

O Todo-Poderoso está falando por este salmo, mediante o Espírito Santo na vida de seu servo Asafe e conclamando toda a terra e seus habitantes a ouvirem a sua voz e a obedecerem ao Senhor e a ele render graças em tudo por que ele tem cuidado de nós.
Interessante eu estar segmentando hoje este salmo, pois ontem tive um dia difícil e confesso que entrei em meu santuário para orar munido de escopeta, metralhadora, bazuca, canhão, raio laser, espada, faca, punhal, granada, pedras e outras coisas. Um de meus santuários é o local onde costumeiramente passo cerca de 18% do dia, de segunda a sexta-feira, indo e vindo de meu trabalho. Isso mesmo, em meu carro!
Enquanto dirijo, gosto de ouvir a bíblia, canções, orar, conversar com Deus e com os anjos, ouvir livros, adorar, louvar a Deus. No entanto, ontem eu estava armado por causa de uma série indesejada de acontecimentos e pronto para “desabafar”... mas logo, logo, somente foi apertar o cinto de segurança que o Espírito Santo me tomou e colocou em minha boca a canção do salmo 42:11 e 43:5 “Por que te abates, ó minha alma? E te comoves, perdendo a calma? Não tenhas medo, em Deus espera, Porque bem cedo, Jesus virá.” (http://www.harpacrista.org/hino/193-a-alma-abatida/).
Em seguida, O Espírito ministrou em meu coração: Filho, se sou eu teu Deus, o que está te faltando? Não tenho eu cercado você com minha bondade e misericórdia? Não tenho eu te chamado para ser meu filho? Não tenho eu te colocado nesta terra para dares testemunho de mim e evangelizares os povos por meio de minha palavra? Não tenho eu....
Aí, eu pensei que seria melhor eu dar graças pelo que ele me tem dado e como cuida de mim em todo tempo do que ficar a reclamar e a murmurar pelo que ainda não tenho. Então, o Espírito Santo me deu um espírito de gratidão tão grande que até pelo ar para respirar eu louvava a Deus.
Mulher, seja agradecida diante de Deus neste dia por que o teu senhor é Deus forte que está contigo em todo tempo. Desarme-se das armas de guerra e coloque em teus lábios uma nova canção para o teu Deus e teu Senhor. Parabéns as minhas mulheres em especial: filha, esposa e mãe. Parabéns também a todas as mulheres! Meditem neste salmo e não somente se dediquem à oração como também às ações de graça.
Calvino comentou sobre este salmo, em sua introdução. Há muitos hipócritas e religiosos de aparência e de ritos que não tem o Espírito. O salmista mostra que a adoração a Deus é espiritual e baseada em duas partes, orações e ações de graça:
Sempre houve hipócritas na Igreja, homens que colocaram a religião em mera observância de cerimônias externas, e entre os judeus havia muitos que voltavam sua atenção inteiramente para as figuras da Lei, sem considerar a verdade que estava representada sob elas. Eles acreditavam que nada lhes fora exigido, mas somente seus sacrifícios e outros ritos. Este salmo ocupa-se com a repreensão deste erro grosseiro, e o profeta expõe em termos severos a desonra que é lançada sobre o nome de Deus ao confundir a cerimônia com a religião, mostrando que a adoração de Deus é espiritual e consiste em duas partes, oração e ação de graças.
Uma canção de Asaph.
O profeta levanta a ingratidão de tais pessoas para a nossa reprovação, como provando-se indigno da honra que lhes foi colocada, e se degradando por um uso degenerado deste mundo. Desse modo, vamos aprender que, se somos miseráveis ​​aqui, deve ser por culpa nossa; pois, se possamos discernir e melhorar adequadamente as muitas misericórdias que Deus nos concedeu, não queremos, nem mesmo na terra, um antegozo da bem-aventurança eterna. Deste modo, no entanto, estamos aumentando a nossa corrupção. Os perversos, mesmo na terra, têm uma preeminência sobre os animais do campo na razão e na inteligência, que formam parte da imagem de Deus; mas em referência ao fim que os espera, o profeta coloca ambos em um nível e declara que, sendo despojado de toda a sua vã glória, eles acabarão perecendo como os animais. Suas almas realmente sobreviverão, mas não é menos verdade que a morte os expedirá à desgraça eterna.
Sl 50:1 Fala o Poderoso,
o SENHOR Deus,
e chama a terra
desde o Levante até ao Poente.
Sl 50:2 Desde Sião,
excelência de formosura,
resplandece Deus.
Sl 50:3 Vem o nosso Deus
e não guarda silêncio;
perante ele arde um fogo devorador,
ao seu redor esbraveja grande tormenta.
Sl 50:4 Intima os céus lá em cima
e a terra, para julgar o seu povo.
Sl 50:5 Congregai os meus santos,
os que comigo fizeram aliança por meio de sacrifícios.
Sl 50:6 Os céus anunciam a sua justiça,
porque é o próprio Deus que julga.
Sl 50:7 Escuta, povo meu,
e eu falarei;
ó Israel,
e eu testemunharei contra ti.
Eu sou Deus, o teu Deus.
Sl 50:8 Não te repreendo pelos teus sacrifícios,
nem pelos teus holocaustos continuamente perante mim.
Sl 50:9 De tua casa não aceitarei novilhos,
nem bodes, dos teus apriscos.
Sl 50:10 Pois são meus todos os animais do bosque
e as alimárias aos milhares sobre as montanhas.
Sl 50:11 Conheço todas as aves dos montes,
e são meus todos os animais que pululam no campo.
Sl 50:12 Se eu tivesse fome,
não to diria,
pois o mundo é meu
e quanto nele se contém.
Sl 50:13 Acaso, como eu carne de touros?
Ou bebo sangue de cabritos?
Sl 50:14 Oferece a Deus sacrifício
de ações de graças
e cumpre os teus votos
para com o Altíssimo;
Sl 50:15 invoca-me no dia da angústia;
eu te livrarei,
e tu me glorificarás.
Sl 50:16 Mas ao ímpio diz Deus:
De que te serve repetires
os meus preceitos
e teres nos lábios a minha aliança,
Sl 50:17 uma vez que aborreces
a disciplina
e rejeitas
as minhas palavras?
Sl 50:18 Se vês um ladrão,
tu te comprazes nele
e aos adúlteros te associas.
Sl 50:19 Soltas a boca para o mal,
e a tua língua trama enganos.
Sl 50:20 Sentas-te para falar
contra teu irmão
e difamas o filho de tua mãe.
Sl 50:21 Tens feito estas coisas,
e eu me calei;
pensavas que eu era teu igual;
mas eu te argüirei
e porei tudo à tua vista.
Sl 50:22 Considerai, pois, nisto,
vós que vos esqueceis de Deus,
para que não vos despedace,
sem haver quem vos livre.
Sl 50:23 O que me oferece sacrifício de ações de graças,
esse me glorificará;
e ao que prepara o seu caminho,
dar-lhe-ei que veja a salvação de Deus.

Gostei muito deste salmo de Asafe e entendo que nossa vida não é nem consiste naquilo que fazemos embora parece principal o que fazemos. Por exemplo, o crente não é assaltado, antes vive uma circunstância que ele não quer, mas que ali é posto para glorificar a Deus diante daqueles homens maus. Crente não compra imóveis, mas ali está para dar testemunho da sua fé em Deus por meio de suas ações e palavras santas. O fato “ser assaltado” ou “comprar imóveis” é secundário, sendo o principal o glorificar a Deus. Entenderam? Se não, ainda continuarei a meditar nisso. 
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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quinta-feira, 7 de março de 2013

Salmo 49: 1-20 - A VAIDADE DO HOMEM

O que vemos no Salmo 49 de Corá? Eu li e o segmentei e vi que o seu autor faz um contraste entre o ímpio e o que teme a Deus. Os ricos e suas riquezas, os sábios e suas sabedorias, como o estulto e suas estultícias morrerão, mas Deus tomará para si a alma do justo.
Ele começa invocando os povos e falando que a sabedoria dará instruções por meio de sua fala. Ele procura juntar todos diante de si e falar ao rico e ao pobre, ao culto e ao néscio. Ele então começa a falar e a dizer que todos nós passamos por tribulações.
Quem dera eu pudesse escolher a minha tribulação ou a minha circunstância que terei de viver no dia de hoje. Eu não posso, mas posso, diante delas, reagir dando glórias a Deus ou rejeitando o seu conhecimento. O autor diz que nesses dias, os dias de nossas tribulações, ele não irá dar ocasião ao medo, principalmente se a tribulação estiver ocorrendo por causa do ímpio e seus caminhos tortuosos de ganância.
O homem mal tem o centro de sua confiança não em Deus, mas em suas riquezas e posses e coisas terrenas. Será que essas coisas poderão livrá-lo na hora da morte quanto tiver de enfrentar a pior de todas as tribulações de todos os seres humanos? Ele então pede a Deus que o livre e que o guarde da corrupção.
Ele também vê em suas reflexões que tanto morre o sábio quanto o estulto, o rico quanto o pobre. Somente Deus pode resgatar o homem da morte tomando-o para si. Foi isso que aconteceu com Jesus, pois a morte não teve domínio sobre ele e o resgate que não podíamos pagar, ele pagou por todos nós.
No comentário de Calvino, em sua introdução, também se nota isso:
Os ímpios e os devotos do prazer mundano muitas vezes desfrutam de prosperidade, enquanto que os que temem ao Senhor estejam expostos à aflição e estejam propensos a desmaiar sob a pressão dela. Para moderar esse sentimento e administrar o desânimo decorrente, o salmista demonstra que há pouco motivo para invejar a suposta felicidade dos ímpios, que, mesmo quando estão no auge, tudo é vão e evanescente. Ele nos ensina que homens bons, por maiores que sejam suas provações, são objetos do cuidado divino e serão eventualmente livrados de seus inimigos.
Para o músico-chefe, um salmo dos filhos de Corá
Sl 49:1 Povos todos,
escutai isto;
dai ouvidos,
moradores todos da terra,
Sl 49:2 tanto plebeus como os de fina estirpe,
todos juntamente, ricos e pobres.
Sl 49:3 Os meus lábios
falarão sabedoria,
e o meu coração
terá pensamentos judiciosos.
Sl 49:4 Inclinarei os ouvidos
a uma parábola,
decifrarei
o meu enigma ao som da harpa.
Sl 49:5 Por que hei de eu temer nos dias da tribulação,
quando me salteia a iniquidade dos que me perseguem,
Sl 49:6 dos que confiam nos seus bens
e na sua muita riqueza se gloriam?
Sl 49:7 Ao irmão, verdadeiramente,
ninguém o pode remir,
nem pagar por ele a Deus
o seu resgate
Sl 49:8 (Pois a redenção da alma deles é caríssima,
e cessará a tentativa para sempre.),
Sl 49:9 para que continue a viver perpetuamente
e não veja a cova;
Sl 49:10 porquanto
vê-se morrerem os sábios
e perecerem tanto o estulto como o inepto,
os quais deixam a outros as suas riquezas.
Sl 49:11 O seu pensamento íntimo é
que as suas casas serão perpétuas
e, as suas moradas,
para todas as gerações;
chegam a dar seu próprio nome às suas terras.
Sl 49:12 Todavia,
o homem não permanece em sua ostentação;
é, antes,
como os animais, que perecem.
Sl 49:13 Tal proceder é estultícia deles;
assim mesmo os seus seguidores aplaudem o que eles dizem.
Sl 49:14 Como ovelhas são postos na sepultura;
a morte é o seu pastor;
eles descem diretamente para a cova,
onde a sua formosura se consome;
a sepultura é o lugar em que habitam.
Sl 49:15 Mas Deus remirá a minha alma do poder da morte,
pois ele me tomará para si.
Sl 49:16 Não temas,
quando alguém se enriquecer,
quando avultar a glória de sua casa;
Sl 49:17 pois, em morrendo,
nada levará consigo,
a sua glória não o acompanhará.
Sl 49:18 Ainda que durante a vida
ele se tenha lisonjeado,
e ainda que o louvem
quando faz o bem a si mesmo,
Sl 49:19 irá ter com a geração de seus pais,
os quais já não verão a luz.
Sl 49:20 O homem, revestido de honrarias,
mas sem entendimento,
é, antes, como os animais, que perecem.

Nada adianta, nem resolvem as honrarias, riquezas, sabedorias, inteligência, fama, etc... sem o entendimento, pois todos nós morreremos e haveremos de ver corrupção, mas os justos resplandecerão para a glória de Deus.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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quarta-feira, 6 de março de 2013

Salmo 48: 1-14 - A CIDADE DE DEUS

Grande é o Senhor, assim começa este salmo lindo ao falar de Jerusalém, da cidade do nosso Deus. A exaltação é devida ao nome de Deus que está acima de todas as coisas. Muitas religiões tem surgido no mundo procurando por um deus que satisfaça ao homem. Todas elas vão apontar coisas, caminhos, ritos e irão falar até coisas bonitas e aparentemente muito profundas, mas Deus rejeitou todas elas.
O homem não alcança Deus por meio de sua religião, antes afasta-se mais ainda dele. O que Deus fez? Proveu ele mesmo um caminho para o homem se achegar a ele. Assim, a verdadeira religião não é o caminho do homem até Deus, antes é o caminho de Deus até o homem. Deus viu que o homem estava perdido, por isso lhes mostrou o caminho.
Neste salmo, no seu vs. três é ele que se faz conhecer como alto refúgio. Assim, Deus ao se deixar achar por nós, nós o achamos. A sua misericórdia e seu amor tem nos alcançado. O evangelho é a resposta de Deus para o homem.
A rejeição do evangelho encaminha o homem por caminhos estranhos: as religiões! A aceitação do evangelho conduz o homem a Deus. Jesus Cristo não somente trouxe a mensagem de Deus como ele mesmo é o evangelho que anunciamos da parte do Espírito de Deus. Tudo é de Deus amados!
No comentário de Calvino em sua introdução ele fala da contextualização deste salmo e de seu autor explicando a ação soberana de Deus sobre a santa cidade onde está o Monte Sião.
Neste salmo, celebra-se uma notável libertação da cidade de Jerusalém em um momento em que muitos reis conspiravam para destruí-la. O profeta, (aquele que foi o autor do salmo), depois de ter dado graças a Deus por essa libertação, aproveita a oportunidade de exaltar em termos magníficos o feliz estado daquela cidade, vendo que Deus tinha sido o seu contínuo guardião e protetor. Não teria sido suficiente para o povo de Deus ser reconhecido e ter sentido que uma vez foram preservados e defendidos pelo poder de Deus, ao mesmo tempo, foram assegurados de serem também preservados e protegidos pelo mesmo Deus no tempo por vir, porque ele os adotou como suas possessões peculiares. O profeta, portanto, insiste principalmente neste ponto, que não foi em vão que o santuário de Deus foi erguido sobre o monte de Sião, mas que o nome dele foi aclamado para que seu poder fosse manifesto de forma evidente para a salvação de pessoas. É fácil deduzir-se do assunto do salmo que foi composto após a morte de Davi. De fato, admito que entre os inimigos de Davi havia alguns reis estrangeiros, e que não era por exercício de sua vontade que a cidade de Jerusalém não fosse completamente destruída; mas não lemos que eles já passaram o a sitiá-la e a  reduzirem a tal situação que tornasse necessário que seus esforços fossem reprimidos por uma maravilhosa manifestação do poder de Deus. É mais provável que o salmo seja encaminhado para o tempo do rei Acaz, quando a cidade foi assediada e os habitantes chegaram ao ponto de desespero total, e quando, no entanto, o cerco surgiu repentinamente (2 Reis 16: 5), ou ao tempo de Jeosafá e Asa (2 Crônicas 14: 9 e 20: 2), pois sabemos que, sob seus reinados, Jerusalém foi preservada de uma destruição total somente por ajuda milagrosa do céu. Isto deve-se considerar como certo que o salmista aqui exibiu aos verdadeiros crentes um exemplo do favor de Deus para com eles, do qual eles tinham razão para reconhecer que sua condição era propícia, visto que Deus havia escolhido para si uma habitação sobre monte de Sião, que desde então ele poderia presidi-los por seu bem e segurança.
Uma canção de louvor dos filhos de Corá.
Sl 48:1 Grande é o SENHOR
e mui digno de ser louvado,
na cidade do nosso Deus.
Sl 48:2 Seu santo monte, belo e sobranceiro,
é a alegria de toda a terra;
o monte Sião, para os lados do Norte,
a cidade do grande Rei.
Sl 48:3 Nos palácios dela,
Deus se faz conhecer como alto refúgio.
Sl 48:4 Por isso, eis que os reis se coligaram e juntos sumiram-se;
Sl 48:5 bastou-lhes vê-lo,
e se espantaram,
tomaram-se de assombro
e fugiram apressados.
Sl 48:6 O terror ali os venceu,
e sentiram dores como de parturiente.
Sl 48:7 Com vento oriental
destruíste as naus de Társis.
Sl 48:8 Como temos ouvido dizer,
assim o vimos na cidade do SENHOR dos Exércitos,
na cidade do nosso Deus.
Deus a estabelece para sempre.
Sl 48:9 Pensamos,
ó Deus, na tua misericórdia no meio do teu templo.
Sl 48:10 Como o teu nome,
ó Deus, assim o teu louvor
se estende até aos confins da terra;
a tua destra está cheia de justiça.
Sl 48:11 Alegre-se o monte Sião,
exultem as filhas de Judá,
por causa dos teus juízos.
Sl 48:12 Percorrei a Sião,
rodeai-a toda,
contai-lhe as torres;
Sl 48:13 notai bem os seus baluartes,
observai os seus palácios,
para narrardes às gerações vindouras
Sl 48:14 que este é Deus,
o nosso Deus para todo o sempre;
ele será nosso guia até à morte.

É Deus o nosso guia até a morte! Esta é a conclusão do salmo de Corá.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 

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terça-feira, 5 de março de 2013

Salmo 47: 1-9 - DEUS, O REI DA TERRA

Outro salmo de Corá que exalta e magnifica a Deus sobre todas as coisas. No salmo, o que percebemos é grande alegria, gozo e vontade de adorar a Deus com verdadeiro entusiasmo. O convite à celebração é de alguém que vibra com a festa e com o momento de adoração. É Deus quem deve ser adorado entre as nações.
As festas sempre fizeram parte do calendário judeu e nosso Deus, com certeza, é Deus que gosta de nossas festas e da alegria que há em nossos corações. Deus é alegre como é alegre a vida e tudo o que ele criou, por isso devemos celebrá-lo.
Não adianta nem resolve nada fecharmos nossa cara e ficarmos emburrados pelos rumos que as coisas estão seguindo como que contrariados. Deus reina e governa soberanamente e nos convidou para junto com ele sermos seus cooperadores na administração e no governo de muitas coisas na terra que ele nos deu. Os mandados de Deus, cultural, social e espiritual, não foram anulados com o novo testamento. Antes foram ratificados e confirmados.
O salmista canta pelas vitórias alcançadas e pelo status que alcançaram diante das nações e reinos da terra. O canto forte aqui é o da soberania por que Deus é aquele que reina entre as nações.
No comentário de Calvino, a explicação e a contextualização deste salmo que provavelmente deve ter sido escrito por ocasião da inauguração do templo ou próximo a ele. Também pode ter sido composto por Davi, mas nada é certo. O que percebemos é que o autor exorta a todos os povos a celebrar e a adorar Deus como rei soberano sobre toda a terra.
Alguns pensam que este salmo foi composto no momento em que o templo foi dedicado, e a arca da aliança colocada no santuário. Mas, como esta é uma conjectura que tem pouco para apoiá-la, é melhor, se não me engano, em vez de nos deter com isso, considerar o assunto do salmo e o uso que deveria ser especialmente aplicado. Sem dúvida, foi nomeado para as assembléias sagradas declaradas, como pode ser facilmente obtido de todo o conteúdo do poema; e talvez tenha sido composto por Davi e entregue por ele aos levitas, para serem cantados por eles antes que o templo fosse construído, e quando a arca ainda permaneceu no tabernáculo. Mas quem fosse seu autor, ele exorta não só os israelitas, mas também todas as nações, a adorar o único Deus verdadeiro. Ele magnifica principalmente o favor que, de acordo com o estado das coisas naquele tempo, Deus agradou graciosamente aos descendentes de Abraão; e a salvação para o mundo inteiro era proceder dessa fonte. No entanto, contém, ao mesmo tempo, uma profecia do futuro reino de Cristo. Ensina que a glória que depois brilhava sob a figura do santuário material difundirá seu esplendor por toda parte; quando o próprio Deus fará com que os raios da sua graça se transformem em terras distantes, que os reis e as nações possam unir-se em comunhão com os filhos de Abraão.
Ao músico-chefe dos filhos de Corá: um salmo.
 Sl 47:1 Batei palmas,
todos os povos;
celebrai a Deus
com vozes de júbilo.
Sl 47:2 Pois o SENHOR Altíssimo é tremendo,
é o grande rei de toda a terra.
Sl 47:3 Ele nos submeteu os povos
e pôs sob os nossos pés as nações.
Sl 47:4 Escolheu-nos a nossa herança,
a glória de Jacó,
a quem ele ama.
Sl 47:5 Subiu Deus por entre aclamações,
o SENHOR, ao som de trombeta.
Sl 47:6 Salmodiai a Deus,
cantai louvores;
salmodiai ao nosso Rei,
cantai louvores.
Sl 47:7 Deus é o Rei de toda a terra;
salmodiai com harmonioso cântico.
Sl 47:8 Deus reina sobre as nações;
Deus se assenta no seu santo trono.
Sl 47:9 Os príncipes dos povos se reúnem,
o povo do Deus de Abraão,
porque a Deus pertencem
os escudos da terra;
ele se exaltou gloriosamente.

A Deus pertencem todas as coisas. Deus governa e reina entre as nações. O convite é o de adoração e exaltação àquele que reina e governa. Deus é soberano!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdetehttp://www.jamaisdesista.com.br

segunda-feira, 4 de março de 2013

Salmo 46: 1-11 - DEUS É NOSSO REFÚGIO E FORTALEZA

Um salmo de vitória! Já começa dizendo quem é o nosso refúgio e nossa fortaleza nas principais horas de nossas tribulações que às vezes temos de passar. Ninguém escolhe certas circunstâncias a enfrentar em sua vida. Não há como dizer a elas: volte outro dia, ou, está amarrado em Nome de Jesus, ou está repreendido!
É exatamente nestas horas difíceis que ali está a promessa de vitória de nosso Deus que muitas das vezes não é aquilo que desejaríamos, mas que aconteceu, sendo ele soberano sobre todas as coisas. A palavra de vitória não é a do livramento da circunstância, mas ele ser o nosso refúgio e a nossa fortaleza nessas horas.
Aqueles jovens que foram jogados na fornalha acesa sete vezes mais para exatamente ser o fim deles disse a Nabucodonosor que se Deus os quisesse livrar, os livraria, mas se não, que eles não iriam adorá-lo, nem se curvarem diante da estátua erguida. Deus, ali, os livrou, mas nem sempre é assim, pois muitos testemunhos sobre Deus e Cristo foram escritos em sangue.
A circunstância que foi pano de fundo deste salmo, conforme Calvino, é o momento em que Jerusalém se vê cercada pelo exército de Senaqueribe e as esperanças do povo desaparecem por que o fim parecia iminente e certo. Deus aqui, novamente os livrou de fato.
Eu aprendo no Salmo 46, de Corá, que o fim das coisas não é o fim das aparências e do que a circunstância sugere, embora toda a lógica, matemática, probabilidades e prognósticos apoiem, mas é aquilo que Deus quer que seja! Deus é soberano!
Vejamos o comentário de Calvino, somente a introdução:
Este salmo parece ser mais uma expressão de ação de graça por  uma libertação particular, do que um pedido de ajuda constante a Deus que sempre protegeu e preservou sua Igreja. Pode deduzir-se disso por causa da cidade de Jerusalém. Quando atingida com grande terror e colocada em perigo extremo, foi preservada, ao contrário de toda expectativa, pelo poder inesperado e milagroso de Deus. O profeta, portanto, ou quem compôs o salmo, elogiando uma libertação tão singularmente justificada por Deus, exorta os fiéis a se comprometer com confiança à sua proteção e a não duvidar disso, a confiar sem medo nele como seu guardião e o protetor de seu bem-estar, pois eles devem ser preservados continuamente em segurança de todos os assaltos de seus inimigos, porque é seu escritório peculiar para apagar todas as agitações.
Ao músico-chefe dos filhos de Coré, uma canção sobre Alamoth.
Os intérpretes não concordam quanto ao significado da palavra lmvt, alamoth; mas sem perceber todas as opiniões diferentes, devo mencionar apenas duas delas, ou seja, que seja um instrumento de música, ou seja, o início de uma música comum e conhecida. A última conjectura me parece o mais provável. Quanto ao momento em que este salmo foi escrito, também é incerto, a menos que, talvez, possamos supor que foi escrito quando o cerco da cidade subiu de repente pela destruição terrível e dolorida que Deus trouxe ao exército de Senaqueribe (2 Reis 19:35.) Esta opinião admito prontamente, porque é o que mais se parece com toda a extensão do salmo. É abundantemente manifesto que algum favor de Deus, que merece ser lembrado, tal como foi, é aqui elogiado.
Sl 46:1 Deus
é o nosso refúgio e fortaleza,
socorro bem presente nas tribulações.
Sl 46:2 Portanto,
não temeremos
ainda que a terra se transtorne
e os montes se abalem no seio dos mares;
Sl 46:3 ainda que as águas tumultuem
e espumejem e na sua fúria
os montes se estremeçam.
Sl 46:4 Há um rio,
cujas correntes alegram a cidade de Deus,
o santuário das moradas do Altíssimo.
Sl 46:5 Deus está no meio dela;
jamais será abalada;
Deus a ajudará desde antemanhã.
Sl 46:6 Bramam nações,
reinos se abalam;
ele faz ouvir a sua voz,
e a terra se dissolve.
Sl 46:7 O SENHOR dos Exércitos
está conosco;
o Deus de Jacó
é o nosso refúgio.
Sl 46:8 Vinde, contemplai as obras do SENHOR,
que assolações efetuou na terra.
Sl 46:9 Ele põe termo à guerra
até aos confins do mundo,
quebra o arco e despedaça a lança;
queima os carros no fogo.
Sl 46:10 Aquietai-vos
e sabei que eu sou Deus;
sou exaltado entre as nações,
sou exaltado na terra.
Sl 46:11 O SENHOR dos Exércitos
está conosco;
o Deus de Jacó
é o nosso refúgio.
Este salmista conhecia seu Deus como Deus imanente, que administra, que atua, que está conosco, o Deus Emanuel. Ao nos pedir para aquietarmos significa que devemos confiar em Deus que não nos tem esquecido e logo, logo, estará se revelando a nós. Por isso, encerra com uma palavra de força e de esperança: Deus está conosco! Deus é nosso refúgio!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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domingo, 3 de março de 2013

Salmo 45: 1-17 - O UNGIDO DE DEUS E A SUA NOIVA

Ninguém sabe quem foi o autor deste lindo salmo que relaciona as figuras do rei e de sua esposa, de Salomão e de sua mulher, uma estrangeira saída do Egito e, sem dúvida, aponta para Cristo e a sua igreja, pela qual ele morreu.
Ela começa falando do rei e que seu coração está transbordando ao falar dele e para ele. Ela está verdadeiramente encantada com ele, com sua beleza, sabedoria, justiça, amor, graça e verdade. Ela fala de seu reino, do seu trono e domínio que Deus lhe concedeu.
Depois, fala de quão feliz é a sua mulher e quão bela também ela é. Quando lemos e meditamos neste salmo, logo nos vem à lembrança o Senhor e a sua igreja que o aguarda aqui na Terra ansiosa pelo momento de sua reunião com o seu Senhor para sempre.
No Calvin's Commentary, em sua introdução, ele aborda essas coisas e faz um pano de fundo mostrando os detalhes que acabei de expor, resumidamente.
Neste salmo, a graça e a beleza de Salomão, suas virtudes ao governar o reino, e também seu poder e riqueza, são ilustradas e descritas em termos de grande elogio. Mais especialmente, como ele tinha levado a esposa para fora do Egito, a benção de Deus lhe é prometida nesta relação, desde que a noiva recém-casada, oferecendo adeus a sua própria nação, e renunciando a todo o apego a ela, se devolva inteiramente para o marido. Ao mesmo tempo, não há dúvida de que, sob essa figura, a majestade, a riqueza e a extensão do reino de Cristo são descritas e ilustradas por termos apropriados, para ensinar aos fiéis que não há felicidades maiores ou mais desejáveis ​​do que viver o reinado deste rei, e estar sujeito ao seu governo.
Ao músico-chefe sobre os lírios; dos filhos de Coré; para instrução; uma canção de amores.
Sabe-se que este salmo foi composto sobre Salomão; mas é incerto quem foi seu autor. É, na minha opinião, provável, que alguns dos profetas ou professores piedosos (seja após a morte de Solo-Men, ou enquanto ele ainda estivesse vivo, não é importante investigar) tomou isso como assunto de seu discurso, com o propósito de mostrar, que qualquer que seja a excelência em Salomão tivesse uma aplicação mais alta. Este salmo é chamado de canção de amores, não, como alguns supõem, porque ilustra o amor paternal de Deus, quanto aos benefícios que ele conferiu de maneira tão distinta a Salomão, mas porque contém uma expressão de alegria por conta de seu casamento feliz e próspero. Assim, as palavras, de amores, são colocadas para um epíteto descritivo, e denotam, que é uma canção de amor. Na verdade, Salomão foi chamado ydydyh, Yedidyah, o que significa amado do Senhor, 2 Samuel 12:25. Mas o contexto, na minha opinião, exige que este termo, Yrydvt, seja o amor, seja entendido como se referindo ao amor mútuo que o marido e a esposa devem apreciar uns aos outros. Mas, como a palavra amores às vezes é tomada em mau sentido, e, como até mesmo o afeto conjugal em si, por bem regulamentado que seja, sempre houve alguma irregularidade da carne misturada com ela; esta música é, ao mesmo tempo, chamada mskyl, maskil, para nos ensinar, que o assunto aqui tratado não é algum amado obsceno ou impuro, mas que, segundo o que aqui se diz de Salomão como um tipo, o santo e divino. A união de Cristo e sua Igreja aqui é descrita e estabelecida. Quanto à parte restante da inscrição, os intérpretes explicam de várias maneiras. svsn, shushan, significa corretamente um lírio; e o sexagésimo salmo tem em sua inscrição o mesmo termo no número singular. Aqui, e no oitavo salmo, o número plural é empregado. Portanto, é provável que seja o início de uma música comum, ou então um instrumento de música. Mas, como isso não é uma grande consequência, não dou opinião, mas deixo isso indeciso; pois, sem qualquer perigo para a verdade, cada um pode adotar livremente sobre este ponto qualquer visão que ele escolher.
Sl 45:1 De boas palavras
transborda o meu coração.
Ao Rei consagro
o que compus;
a minha língua é
como a pena de habilidoso escritor.
Sl 45:2 Tu és o mais formoso dos filhos dos homens;
nos teus lábios se extravasou a graça;
por isso, Deus te abençoou para sempre.
Sl 45:3 Cinge a espada no teu flanco, herói;
cinge a tua glória e a tua majestade!
Sl 45:4 E nessa majestade cavalga prosperamente,
pela causa da verdade e da justiça;
e a tua destra
te ensinará proezas.
 Sl 45:5 As tuas setas são agudas,
penetram o coração dos inimigos do Rei;
os povos caem submissos a ti.
Sl 45:6 O teu trono, ó Deus,
é para todo o sempre;
cetro de equidade
é o cetro do teu reino.
Sl 45:7 Amas a justiça
e odeias a iniquidade;
por isso, Deus, o teu Deus,
te ungiu com o óleo de alegria,
como a nenhum dos teus companheiros.
Sl 45:8 Todas as tuas vestes
recendem a mirra, aloés e cássia;
de palácios de marfim ressoam instrumentos de cordas
que te alegram.
Sl 45:9 Filhas de reis
se encontram entre as tuas damas de honra;
à tua direita
está a rainha adornada de ouro finíssimo de Ofir.
Sl 45:10 Ouve, filha; vê, dá atenção;
esquece o teu povo e a casa de teu pai.
Sl 45:11 Então, o Rei cobiçará a tua formosura;
pois ele é o teu senhor;
inclina-te perante ele.
Sl 45:12 A ti virá a filha de Tiro
trazendo donativos;
os mais ricos do povo
te pedirão favores.
Sl 45:13 Toda formosura
é a filha do Rei no interior do palácio;
a sua vestidura
é recamada de ouro.
Sl 45:14 Em roupagens bordadas
conduzem-na perante o Rei;
as virgens,
suas companheiras que a seguem,
serão trazidas à tua presença.
Sl 45:15 Serão dirigidas com alegria e regozijo;
entrarão no palácio do Rei.
Sl 45:16 Em vez de teus pais,
serão teus filhos,
os quais farás príncipes por toda a terra.
Sl 45:17 O teu nome,
eu o farei celebrado de geração a geração,
e, assim, os povos
te louvarão para todo o sempre.

A igreja aguarda o seu Senhor e no seu íntimo diz: Maranata! Ora, vem Senhor Jesus! Vem ao encontro de sua noiva que se encontra pronta e adornada te aguardando. A natureza e todas as coisas criadas aguardam o momento da volta de Jesus onde haverá a reconciliação e a renovação de tudo.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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