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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Salmo 21: 1-13 - AÇÕES DE GRAÇA PELA VITÓRIA

Aqui o salmo começa com o Senhor e com o rei que está alegre e exulta com o Deus de sua salvação. Não dá para governar este mundo nem aqueles que Deus confiou a nós para termos certo domínio e responsabilidade sem a ajuda de Deus.
Ele também, o Senhor, é rei e também tem um reino e um trono, e um domínio. Assim, nós também temos de certa forma que produzir aquilo que o Senhor comunica conosco: sua justiça, juízo, misericórdia, bondade e amor.
No comentário de Calvino, apenas a introdução, temos:
Este salmo contém uma ação de graças pública e solene para a próspera e feliz condição do rei. Seu assunto é quase o mesmo do salmo anterior. No primeiro, foi estabelecida uma forma comum de oração, que foi projetada para estimular em todo o povo uma preocupação séria pela preservação da cabeça real. Nisto, mostra-se que a segurança e a prosperidade do rei devem produzir alegria pública e geral em todo o reino, na medida em que Deus, por esse meio, pretende preservar todo o corpo em segurança. Mas, acima de tudo, era o jeito especial do Espírito Santo aqui direcionar as mentes dos fiéis a Cristo: o fim e a perfeição deste reino, e ensiná-los que no Senhor e somente nele, há salvação.
Para o principal músico. Um salmo de David.
Davi fala de si mesmo, mas a palavra alcança o Messias. Deus escolheu Davi, seus salmos, vida e reflexões para nos trazer detalhes precisos e preciosos do próprio Cristo que haveria de vir e veio na época certa. A relação rei e Senhor pode muito bem ser entendida entre o Deus Pai e o Deus Filho.
Sl 21:1 Na tua força,
SENHOR,
o rei se alegra!
E como exulta
com a tua salvação!
Sl 21:2 Satisfizeste-lhe
o desejo do coração
e não lhe negaste as súplicas dos seus lábios.
Sl 21:3 Pois o supres das bênçãos de bondade;
pões-lhe na cabeça uma coroa de ouro puro.
Sl 21:4 Ele te pediu vida,
e tu lha deste;
sim,
longevidade para todo o sempre.
Sl 21:5 Grande lhe é a glória da tua salvação;
de esplendor e majestade o sobrevestiste.
Sl 21:6 Pois o puseste por bênção
para sempre
e o encheste de gozo com a tua presença.
Sl 21:7 O rei
confia no SENHOR
e pela misericórdia do Altíssimo
jamais vacilará.
Sl 21:8 A tua mão
alcançará todos os teus inimigos,
a tua destra
apanhará os que te odeiam.
Sl 21:9 Tu os tornarás
como em fornalha ardente,
quando te manifestares;
o SENHOR,
na sua indignação,
os consumirá,
o fogo
os devorará.
Sl 21:10 Destruirás da terra
a sua posteridade
e a sua descendência,
de entre os filhos dos homens.
Sl 21:11 Se contra ti
intentarem o mal
e urdirem intrigas,
não conseguirão efetuá-los;
Sl 21:12 porquanto
lhes farás voltar as costas
e mirarás o rosto deles com o teu arco.
Sl 21:13 Exalta-te,
SENHOR,
na tua força!
Nós cantaremos
e louvaremos o teu poder.

Como  no salmo precedente, Davi está exaltando o Senhor na sua força certo de que a ele devemos cantar e louvar. Quem poderá se levantar contra o Senhor e contra os seus protegidos que de dia e de noite clamam a ele?
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Salmo 20: 1-9 - ORAÇÃO A FAVOR DO REI (AUTORIDADES)

Este é o belo Salmo 20, salmo que eu, Daniel Deusdete, e minha esposa dedicamos a nossa linda filha Isabel Cristina. Ela já conhece este salmo quase de cor. Ele é muito lindo e nas lutas que temos com problemas de saúde e outras dificuldades, sempre usamos seus dizeres como se fossem palavras proféticas.
Aqui, Davi invoca ao Senhor por alguém desejando a esta pessoa o que ele tem de mais especial, ou seja, sua oração intercessória. Por quem Davi está orando? Uma oração comum da igreja pelo rei (autoridades) de Israel. É como se ele propusesse a forma de se orar pelo rei, que naturalmente era ele mesmo.
Vejamos o que nos diz Calvino em seu início do comentário deste salmo ao falar de forma geral:
Este salmo contém uma oração comum da Igreja em favor do rei de Israel, que Deus o socorrerá em perigo; e em nome de seu reino, que Deus o manteria em segurança e o faria prosperar; pois na pessoa de Davi se concentrou a segurança e o bem-estar de toda a comunidade. A isso, acrescenta-se uma promessa de que Deus presidirá o reino do qual ele foi o fundador, e o supervisionou de maneira a garantir sua preservação contínua.
Para o principal músico. Um salmo de David.
Resposta às orações, proteção, socorro em tempo oportuno, sustento, livramentos... Hoje, por exemplo, tive um péssimo começo de dia ao atravessar um sinal vermelho que acabara de fechar. Era para eu ter parado, mas quis ganhar tempo e por ele paguei caro! Fui flagrado pelas câmeras fotográficas e logo, logo, estarei recebendo em casa o preço de meu ato precipitado.
Certamente...
Deus nos livra e nos protege, mas quando avançamos suas leis, estamos sujeitos ao magistrado e a palavra de Deus diz:
Romanos 13:3 Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela,...
Eu não fiz o bem, logo deverei temê-la. Senhor, perdoe-me e não me deixes cair em tentação. Amém!
Sl 20:1 O SENHOR
te responda
no dia da tribulação;
o nome do Deus de Jacó
te eleve em segurança.
Sl 20:2 Do seu santuário
te envie socorro
e desde Sião
te sustenha.
Sl 20:3 Lembre-se
de todas as tuas ofertas de manjares
e aceite
os teus holocaustos.
Sl 20:4 Conceda-te
segundo o teu coração
e realize
todos os teus desígnios.
Sl 20:5 Celebraremos
com júbilo
a tua vitória
e em nome do nosso Deus
hastearemos pendões;
satisfaça o SENHOR
a todos os teus votos.
Sl 20:6 Agora, sei
que o SENHOR salva o seu ungido;
ele lhe responderá
do seu santo céu
com a vitoriosa força de sua destra.
Sl 20:7 Uns confiam em carros,
outros, em cavalos;
nós, porém,
nos gloriaremos em o nome do SENHOR,
nosso Deus.
Sl 20:8 Eles se encurvam e caem;
nós, porém,
nos levantamos
e nos mantemos de pé.
Sl 20:9 Ó SENHOR,
dá vitória ao rei;
responde-nos,
quando clamarmos.
Não devemos confiar apenas em nossa força, ou sorte, ou em nossos belos e fortes cavalos, por que a vitória não vem disso, mas do Senhor que tudo controla e governa. Por isso que o Espírito Santo insiste conosco para orarmos de contínuo a Deus. Que o Senhor nos ajude a manter essa regularidade nas orações!
Quando oramos, estamos sendo movidos por Deus que já começou a nos abençoar somente pelo fato de estarmos em oração e jejum. Quando não, cuidado! É bom ligar o pisca-alerta e buscar onde erramos, voltar, corrigir, pedir perdão a Deus e recomeçar tudo novamente. Mais grave ainda... é que estaremos dando aquelas brechas que não deveríamos dar...
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Salmo 19: 1-14 - A EXCELÊNCIA DA CRIAÇÃO E DA PALAVRA DE DEUS

Que belo salmo, novamente de Davi! Ele inicia falando dos céus que proclamam a glória de Deus e do firmamento que anuncia, sem palavras, as suas obras. Então ele dá detalhes dessa obra que fala sem palavras e dos discursos que cada dia e cada noite tem a revelar para a outra.
Deus fala não somente usando sua própria boca e anunciando a sua voz como também pelas coisas criadas que ele as sustenta pelo seu poder. Não há como não ver Deus nas coisas. Aqueles que estudam ciência e que se encantam com o fascínio de aprender e de ensinar, jamais deveriam rejeitar o conhecimento de Deus.
Então, em seu discurso ele fala do astro-rei, do grande sol que ilumina a terra e a tira da escuridão dando aos seres um espetáculo aos olhos. O sol a tudo ilumina e ninguém pode se esconder dele.
Não é à toa que ele fala do sol por que em seguida, bem ato contínuo mesmo, ele fala de sua lei, testemunho, preceito, mandamento, temor e juízo. Comparativamente ao sol, sua lei é o sol de nossa alma que ilumina os corações e nos tira da escuridão dando um espetáculo à nossa mente.
Vejamos a introdução de Calvino sobre este salmo:
Para o principal músico. Uma música de David.
Davi, com a visão de incentivar os fiéis a contemplar a glória de Deus, coloca-se diante deles em primeiro lugar, num espelho dele no tecido dos céus e na requintada ordem de sua mão-de-obra que vemos; e em segundo lugar, ele lembra os nossos pensamentos para a Lei, em que Deus se tornou mais familiarizado com o povo escolhido. Tomando ocasião disso, ele continua a falar com um longo alcance sobre esse presente peculiar do Céu, elogiando e exaltando o uso da lei. Finalmente, ele conclui o salmo com uma oração.
Sl 19:1 Os céus
proclamam a glória de Deus,
e o firmamento
anuncia as obras das suas mãos.
Sl 19:2 Um dia
discursa a outro dia,
e uma noite
revela conhecimento a outra noite.
Sl 19:3 Não há linguagem,
nem há palavras,
e deles não se ouve nenhum som;
Sl 19:4 no entanto,
por toda a terra se faz ouvir a sua voz,
e as suas palavras, até aos confins do mundo.
Aí, pôs uma tenda para o sol,
Sl 19:5 o qual, como noivo que sai dos seus aposentos,
se regozija como herói, a percorrer o seu caminho.
Sl 19:6 Principia numa extremidade dos céus,
e até à outra vai o seu percurso;
e nada refoge ao seu calor.
Sl 19:7 A lei do SENHOR
é perfeita
e restaura a alma;
o testemunho do SENHOR
é fiel
e dá sabedoria aos símplices.
Sl 19:8 Os preceitos do SENHOR
são retos
e alegram o coração;
o mandamento do SENHOR
é puro
e ilumina os olhos.
Sl 19:9 O temor do SENHOR
é límpido
e permanece para sempre;
os juízos do SENHOR
são verdadeiros
e todos igualmente, justos.
Sl 19:10 São mais desejáveis do que ouro,
mais do que muito ouro depurado;
e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos.
Sl 19:11 Além disso,
por eles se admoesta o teu servo;
em os guardar, há grande recompensa.
Sl 19:12 Quem há que possa discernir as próprias faltas?
Absolve-me das que me são ocultas.
Sl 19:13 Também da soberba
guarda o teu servo,
que ela não me domine;
então, serei irrepreensível
e ficarei livre de grande transgressão.
Sl 19:14 As palavras
dos meus lábios
e o meditar
do meu coração
sejam agradáveis na tua presença,
SENHOR,
rocha minha
e redentor meu!
Finaliza Davi este salmo, depois de falar e meditar coisas profundas do Deus criador e que nos deu suas leis, com uma oração do fundo de sua alma para que tanto as suas palavras como as meditações de seu coração sejam sempre agradáveis diante dele de quem não podemos fugir.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Proclamar a Exclusividade de Jesus Resultará em Perseguição


Se os cristãos primitivos estivessem preparados para ter Jesus simplesmente incluído no panteão romano da época, então eles teriam conseguido evitar a perseguição. Mas eles não fizeram isso, nem poderiam fazer. As saudações comuns do mundo romano que afirmam a deidade essencial de César como seu líder e soberano; homens, enquanto se encontravam pelas feiras, afirmavam diariamente: “César é Senhor.” E como cristãos, eles tomaram a oportunidade de dizer que não, que na verdade Jesus é Senhor. Eles estavam começando a entender que todo joelho no fim se dobraria a Jesus. E, portanto, havia uma diferença radical na maneira que eles viam a cultura de seu tempo.
Tudo o que eles precisavam fazer era simplesmente permitir que Jesus fosse incluído entre as outras deidades da época.
Era só fingir, só encontrar um lugar para ele. “Por que vocês precisam ser esse tipo de pessoa?” “Por que vocês têm que fazer tanta agitação sobre Jesus de Nazaré?” “Ficaremos muito felizes em ter um lugar para Jesus, olhe, já temos um pilar para ele, e vocês podem colocar um busto de Jesus lá assim como os outros.”
Não. Eles disseram: “Não faremos isso.” Então lhes responderam: “Se vocês não fizerem isso, lhes penduraremos de ponta-cabeça, lhes fincaremos no chão, e botaremos fogo em vocês.” “Se vocês não fizerem isso, lhes forçaremos à rendição, ou morrerão.” E vocês leram a história da igreja o suficiente para saber que o contexto no qual foi feita a afirmação das alegações exclusivas de Jesus, foi um contexto que resultou na morte daqueles que se agarraram mais fortemente a ela.
Mas estamos muito longe de lá, e hoje é uma época diferente, não é? Aqui estamos nos Estados Unidos. A perseguição pode não ser física para a maioria de nós, mas ela certamente é intelectual e social no avanço da vida diária. E a disposição predominante que nos permite até encarar esta questão, é uma disposição que separa a si mesma das certezas. Isto é, separadamente de toda certeza, exceto da certeza de que não há certezas. A noção de que, de uma maneira ou de outra, há verdade a ser descoberta e definida está cada vez mais ausente em todo ponto de nossa sociedade.

Salmo 18: 1-50 - DAVI CANTA AO SENHOR A SUA VITÓRIA SOBRE OS SEUS INIMIGOS

Davi neste salmo começa com uma declaração de amor ao seu Deus que por ele tudo executa. Deus é a sua fortaleza, por isso ele está alegre e celebrando a Deus com todas as suas forças.
Ele faz oito enumerações do SENHOR como:
1.     Rocha.
2.     Cidadela.
3.     Libertador.
4.     Deus.
5.     Rochedo.
6.     Escudo.
7.     Força.
8.     Baluarte.

É a este Deus que ele tem invocado e Deus tem sido fiel por que não negligenciou sua oração.
Ele estava cercado, encurralado e seus inimigos impiedosos estavam prontos para o devorar. Às vezes, passamos por momentos assim em que nada nem ninguém está perto para nos socorrer e até o chão sob os nossos pés começam a afundar e em pouco tempo estamos submersos e sendo tragado pela própria terra faminta e ávida por mais uma vida.
Faltam-nos força, escape, alívio e a nossa sentença vem voando sobre as nossas cabeças. Davi sabia que seu Deus o ajudaria por isso o invoca e obtém dele a sua salvação.
Encontramos na introdução ao comentário de Calvino sobre o salmo 18:
Todos sabemos que foi através das dificuldades e obstáculos quase insuperáveis que David veio ao reino. Até o tempo da morte de Saul, ele era um fugitivo, e, por assim dizer, um fora da lei, e passava a vida com medo, em meio a muitas ameaças e perigos da morte.
Depois que Deus, com sua própria mão, o colocou no trono real, ele foi imediatamente assediado com os tumultos e insurreições de seus próprios assuntos, e a facção hostil sendo superior a ele no poder, ele estava muitas vezes no ponto de ser completamente derrubado. Os inimigos estrangeiros, por outro lado, o tentaram severamente até a sua velhice.
Estas calamidades, ele nunca teria superado se ele não tivesse sido auxiliado pelo poder de Deus. Tendo obtido muitas vitórias e sinais, ele não age como alguns homens irreligiosos estão acostumados a fazer ao cantarem uma canção de triunfo em homenagem a si mesmo, pelo contrário, ele exalta e magnifica a Deus o autor dessas vitórias com um conjunto de epítetos marcantes e apropriados em um estilo de superação, grandeza e sublimidade.
Este salmo, portanto, é o primeiro desses salmos em que Davi comemora, em sublimes tensões, a maravilhosa graça que Deus mostrou em relação a ele, tanto para colocá-lo na posse do reino quanto depois para mantê-lo nele. Ele também mostra que seu reinado era uma imagem e tipo do reino de Cristo pronto para ensinar e assegurar aos fiéis que Cristo, apesar do mundo inteiro e de toda a resistência que podem fazer, será, pelo estupendo e incompreensível Poder do Pai, feito sempre vitorioso.
Ao chefe do músico de Davi, servo do Senhor, que cantou a Jeová as palavras desta canção no dia em que o Senhor o livrou da mão de todos os seus inimigos e das mãos de Saul.
Sl 18:1 Eu te amo,
ó SENHOR,
força minha.
Sl 18:2 O SENHOR
é a minha rocha,
a minha cidadela,
o meu libertador;
o meu Deus,
o meu rochedo em que me refugio;
o meu escudo,
a força da minha salvação,
o meu baluarte.
Sl 18:3 Invoco o SENHOR,
digno de ser louvado,
e serei salvo dos meus inimigos.
Sl 18:4 Laços de morte me cercaram,
torrentes de impiedade me impuseram terror.
Sl 18:5 Cadeias infernais me cingiram,
e tramas de morte me surpreenderam.
Sl 18:6 Na minha angústia,
invoquei o SENHOR,
gritei por socorro ao meu Deus.
Ele do seu templo
ouviu a minha voz,
e o meu clamor
lhe penetrou os ouvidos.
Sl 18:7 Então,
a terra se abalou e tremeu,
vacilaram também os fundamentos dos montes
e se estremeceram,
porque ele se indignou.
Sl 18:8 Das suas narinas
subiu fumaça,
e fogo devorador,
da sua boca;
dele saíram
brasas ardentes.
Sl 18:9 Baixou ele
os céus,
e desceu,
e teve sob os pés densa escuridão.
Sl 18:10 Cavalgava um querubim
e voou;
sim, levado velozmente nas asas do vento.
Sl 18:11 Das trevas
fez um manto em que se ocultou;
escuridade de águas
e espessas nuvens dos céus
eram o seu pavilhão.
Sl 18:12 Do resplendor que diante dele havia,
as densas nuvens se desfizeram
em granizo e brasas chamejantes.
Sl 18:13 Trovejou, então, o SENHOR, nos céus;
o Altíssimo levantou a voz,
e houve granizo e brasas de fogo.
Sl 18:14 Despediu as suas setas
e espalhou os meus inimigos,
multiplicou os seus raios
e os desbaratou.
Sl 18:15 Então, se viu
o leito das águas,
e se descobriram
os fundamentos do mundo,
pela tua repreensão,
SENHOR,
pelo iroso resfolgar das tuas narinas.
Sl 18:16 Do alto
me estendeu ele a mão
e me tomou;
tirou-me
das muitas águas.
Sl 18:17 Livrou-me
de forte inimigo
e dos que me aborreciam,
pois eram mais poderosos do que eu.
Sl 18:18 Assaltaram-me no dia da minha calamidade,
mas o SENHOR me serviu de amparo.
Sl 18:19 Trouxe-me para um lugar espaçoso;
livrou-me,
porque ele se agradou de mim.
Sl 18:20 Retribuiu-me o SENHOR,
segundo a minha justiça,
recompensou-me
conforme a pureza das minhas mãos.
Sl 18:21 Pois tenho guardado
os caminhos do SENHOR
e não me apartei perversamente do meu Deus.
Sl 18:22 Porque todos os seus juízos
me estão presentes,
e não afastei de mim
os seus preceitos.
Sl 18:23 Também fui íntegro para com ele
e me guardei da iniquidade.
Sl 18:24 Daí retribuir-me o SENHOR,
segundo a minha justiça,
conforme a pureza das minhas mãos,
na sua presença.
Sl 18:25 Para com o benigno,
benigno te mostras;
com o íntegro,
também íntegro.
Sl 18:26 Com o puro,
puro te mostras;
com o perverso,
inflexível.
Sl 18:27 Porque
tu salvas o povo humilde,
mas os olhos altivos,
tu os abates.
Sl 18:28 Porque
fazes resplandecer a minha lâmpada;
o SENHOR,
meu Deus,
derrama luz
nas minhas trevas.
Sl 18:29 Pois contigo
desbarato exércitos,
com o meu Deus
salto muralhas.
Sl 18:30 O caminho de Deus é perfeito;
a palavra do SENHOR é provada;
ele é escudo para todos os que nele se refugiam.
Sl 18:31 Pois quem é Deus,
senão o SENHOR?
E quem é rochedo,
senão o nosso Deus?
Sl 18:32 O Deus que me revestiu de força
e aperfeiçoou o meu caminho,
Sl 18:33 ele deu a meus pés
a ligeireza das corças
e me firmou nas minhas alturas.
Sl 18:34 Ele adestrou
as minhas mãos para o combate,
de sorte que os meus braços vergaram um arco de bronze.
Sl 18:35 Também me deste
o escudo da tua salvação,
a tua direita
me susteve,
e a tua clemência
me engrandeceu.
Sl 18:36 Alargaste
sob meus passos o caminho,
e os meus pés
não vacilaram.
Sl 18:37 Persegui os meus inimigos,
e os alcancei,
e só voltei
depois de haver dado cabo deles.
Sl 18:38 Esmaguei-os a tal ponto,
que não puderam levantar-se;
caíram sob meus pés.
Sl 18:39 Pois de força me cingiste
para o combate
e me submeteste
os que se levantaram contra mim.
Sl 18:40 Também puseste em fuga os meus inimigos,
e os que me odiaram,
eu os exterminei.
Sl 18:41 Gritaram por socorro,
mas ninguém lhes acudiu;
clamaram ao SENHOR,
mas ele não respondeu.
Sl 18:42 Então,
os reduzi a pó ao léu do vento,
lancei-os fora como a lama das ruas.
Sl 18:43 Das contendas do povo
me livraste
e me fizeste cabeça das nações;
povo que não conheci
me serviu.
Sl 18:44 Bastou-lhe ouvir-me a voz,
logo me obedeceu;
os estrangeiros
se me mostram submissos.
Sl 18:45 Sumiram-se
os estrangeiros
e das suas fortificações
saíram, espavoridos.
Sl 18:46 Vive o SENHOR,
e bendita seja a minha rocha!
Exaltado
seja o Deus da minha salvação,
Sl 18:47 o Deus
que por mim
tomou vingança
e me submeteu povos;
Sl 18:48 o Deus
que me livrou dos meus inimigos;
sim,
tu que me exaltaste
acima dos meus adversários
e me livraste do homem violento.
Sl 18:49 Glorificar-te-ei,
pois, entre os gentios,
ó SENHOR,
e cantarei
louvores ao teu nome.
Sl 18:50 É ele
quem dá grandes vitórias ao seu rei
e usa de benignidade
para com o seu ungido,
com Davi
e sua posteridade,
para sempre.
Aqui aprendemos que Deus se mostra inflexível para quem tem a opção de agir perversamente. Estamos acostumados a somente entender Deus como amor e sendo bom e esquecemos que também ele é justo e, portanto, se ira com a injustiça.

Davi reconheceu Deus na sua vida e na condução de todos os fatos relacionados à sua ascensão ao trono. Ele sabia que haveria de chegar no topo, onde Deus o quis colocar para a sua glória. Davi teve a paciência de esperar no Senhor e embora tenha caído em pecados graves, foi humilde e reconheceu seu erro.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Uma Nação Feliz!


Aos amados irmãos da Primeirona, eis a versão escrita de meu sermão ministrado hoje no culto de Santa Ceia, das 17h.