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terça-feira, 28 de julho de 2009

365 dias de propósito! Dia 7/365

Hoje é o sétimo dia da campanha! Sinceramente, embora a campanha tenha duração prevista de 365 dias, acho que a tornarei perpétua! Ela durará o tempo que eu durar e não somente isso, pretendo aumentar os tempos de 1h/dia para 2h/dia, mas nesta campanha, dos 365 dias, eu a deixarei do mesmo modo que no primeiro dia, pois nisso há um propósito específico.
 
Agora sou mais santo porque estou numa campanha? Sou melhor que meu irmão que não faz campanha alguma? De modo algum! Quem me sustenta é a graça de Deus e ela não será menor, mas a cada dia maior, para a glória de Deus! No entanto, quero dizer que, realmente, me sinto bem melhor, mais próximo de Deus e mais desejoso de estar envolvido com sua obra, palavra, dons e serviço. Eu não estou comprando a graça de Deus ou o seu favor; eu não estou negociando com minha consciência para aplacar a ira de Deus devido aos meus pecados.
 
Martinho Lutero disse: “ou este livro (a bíblia) te afasta do pecado ou o pecado te afasta deste livro.”. Miguel, meu filho e Johnatas, seu amigo da mesma idade (entre 15 e 16 anos) disseram algo semelhante e muito profundo sobre o pecado e o seu domínio: “Ou você se aproxima de Deus e o pecado se afasta de ti ou você rejeita o conhecimento de Deus e o pecado se assenhora de ti” (adaptado).
 
A LB de hoje foi até Gn 18:21 e o meu destaque ficou para Gn 18:14: “Acaso, para o Senhor, há coisa demasiadamente difícil?...”. Ontem, eu estava vendo um portfólio de minha filha, 5 aninhos e já na 1ª série e logo no início, uma frase atribuída a Paulo Freire sobre a educação: “Ensinar exige a convicção que a mudança é possível” e parafraseando Paulo Freire, eu acredito que pregar também exige a convicção de que a mudança é possível. Todos nós somos potenciais alvos da graça de Deus que pode converter, mudar nossos corações e transformá-los de vaso, às vezes, inúteis e desprezíveis pela sociedade em vasos de honra e úteis para toda boa obra. Que coisa há difícil para o Senhor? Ele é poderoso para transformar seu filho, sua esposa, marido, vizinho... aleluias!
 
É edificante vermos o relacionamento entre o Senhor e Abraão. Sendo Deus e, portanto, infinitamente superior, Deus era amigo de Abraão e na sua vida interveio diversas vezes com suas aparições teofânicas, revelações e profecias. Ainda assim o pai de nossa fé, seguindo os costumes da época, ouviu o conselho de Sara e coabitou com Agar e esta engravidou e gerou a Ismael, uns 15 anos antes da realização da promessa. Russel Shedd, comenta de Gn 16:2: “a substância da fé possuída por Abraão e por Sara era deficiente, não em relação à promessa, mas em relação ao método pelo qual ela se cumpriria (Calvino). O comportamento de Sara estava errado, mas tinha precedente no código de Amurabe e nos tabletes de argila descobertos em Nuzi. Em ambas estas fontes, vemos que os contratos de casamento estabeleciam a obrigação de prover-se uma serva para o marido, caso a mulher não chegasse a dar-lhe filhos...”.
 
O fato é que Abraão errou em possuir Agar e de seu erro, nasceu Ismael e de Ismael, os árabes! Ah, como é difícil uma análise disso... já pensou você estar evangelizando um Ismael da vida e você lhe dizer que ele é fruto do erro de algum Abraão e Agar? Eu sinto muito, mas não entrarei neste assunto, pelo menos agora, mas de antemão eu creio num Deus Soberano, Sábio, Bom e na Responsabilidade 100% do homem. Em meu ponto de vista, bem superficial, nenhum fio de cabelo cai de nossas cabeças sem o consentimento do Criador. Aleluias!
 
A Deus, somente a ele, seja toda a glória!
 
 

segunda-feira, 27 de julho de 2009

365 dias de propósito! Dia 6/365

A LB do sai de hoje avançou até Gn 15:21 e destaco aquilo que me chamou a atenção: começo com "edificou Altar ao Senhor" (Gn 13:4 e 18). Novamente Abrão continua nos lugares em que vai passando edificando altares ao Senhor. Aleluias! Notei também o primeiro "NÃO TEMAS", pelo menos foi o primeiro que percebi, e ele está em Gn 15:1: "... NÃO TEMAS, Abrão, eu sou o teu escudo, e o teu galardão será sobremodo grande.". Que palavra bonita e poderosa! Outros destaques: Gn 15:6: "ele CREU no Senhor, e isso foi lhe IMPUTADO para JUSTIÇA.". Três palavrinhas interessantes: creu, imputado e justiça. O apóstolo Paulo irá fazer referências a essas palavras em Rm 4:3 e Gl 3:6. Ainda destaco a aliança do Senhor com Abrão (Gn 15:12 – 21).
Pois bem, já estamos no sexto dia de nosso propósito. Aleluias!
Voltando à questão do pecado, principalmente dos hábitos pecaminosos. Quanto mais lutamos, nos esforçamos e combatemos contra ele, o hábito pecaminoso, mais ele ficará atraente, tentador e irresistível. Se prevalecermos contra ele, usando de nossa força de vontade férrea, o máximo que conseguiremos será um retardamento e um aprofundamento de nossa queda. Retardamento, porque haverá um momento que não resistiremos devido à pressão ser muito forte e aprofundamento porque o fato de termos resistido tanto provocará em nós uma volúpia ainda maior o que tornará a experiência com o pecado mais marcante e profunda.
Sinto muito, não se vence um hábito pecaminoso deixando (tomando-se a decisão e exercendo controle dela pela força de vontade humana) de praticá-la, mas, curioso, o sinal de que vencemos o hábito pecaminoso é justamente deixar de praticá-lo. Estranho, não é mesmo? Não se vence deixando de praticar, mas o sinal que vencemos, é, justamente, não mais praticarmos. Como seria isso?
Se eu luto e me oponho, mais forte e atraente ele se torna e eu sou dominado. Se eu não luto e não me oponho, eu sou dominado. Deus meu, Deus meu, quem me livrará deste mal?
Estou lendo-ouvindo (se quiser saber o que isso significa, veja: http://eucreioanimaamin.blogspot.com/2009/03/irmaos-eu-li-isto-e-ouvi-e-recomendo-o.html ) um livreto de 24 páginas (44 minutos e 50 segundos) chamado: CRISTO, SABEDORIA, JUSTIÇA, SANTIFICAÇÃO E REDENÇÃO, de George Whitefield Nota: George Whitefield - "Pregava para as multidões ao ar livre, porque as igrejas na Inglaterra do século 18 não o recebiam" - A partir de 1737, com apenas 23 anos, George Whitefield (1714-1770) assustou a Inglaterra com uma série de sermões que transformaram a sociedade britânica. Ref.: http://www.renovado.kit.net/george_whitefield.htm e, nele, o autor faz alguns comentários sobre o poder do pecado em nós:
Na melhor das hipóteses, a nossa santificação não está completa nesta vida. Embora estejamos libertos do poder do pecado, não estamos libertos da sua existência dentro de nós. No entanto, não somente o domínio do pecado, como também sua existência em nós, é proibida pela lei perfeita de Deus, pois não está escrito: tu não cederás à cobiça, e sim, "não cobiçarás". Por conseguinte, enquanto o princípio da cobiça permanecer em nosso coração no mínimo grau (embora doutra forma sejamos considerados santos) não poderemos esperar a aceitação diante de Deus. Devemos primeiramente procurar uma justiça fora de nós, a saber, a justiça de nosso Senhor Jesus Cristo. É por essa razão que o apóstolo a menciona e a coloca antes da santificação nas palavras do texto. Pág. 12. WHITEFIELD, George. Cristo, sabedoria, justiça, santificação e redenção.
Foi muito bom tê-lo por aqui. Permitindo Deus, até amanhã! Soli Deo Gloria!
Nota: George Whitefield - "Pregava para as multidões ao ar livre, porque as igrejas na Inglaterra do século 18 não o recebiam" - A partir de 1737, com apenas 23 anos, George Whitefield (1714-1770) assustou a Inglaterra com uma série de sermões que transformaram a sociedade britânica. Ref.: http://www.renovado.kit.net/george_whitefield.htm
2 Pág. 12. WHITEFIELD, George. Cristo, sabedoria, justiça, santificação e redenção.

domingo, 26 de julho de 2009

365 dias de propósito! Dia 5/365.


Certamente Deus é bom e as suas misericórdias são a causa de não sermos consumidos... elas não tem fim! Duram para sempre (Lm 3:22). Aleluias! No 5º dia de meu propósito, a minha LB avançou até Gn 12:9. Eu poderia ter concluído o capítulo 12, mas preferi ser fiel ao propósito, seguindo-o à risca para, futuramente, poder testemunhar e desafiar pessoas a buscar a Deus com mais diligência.

“A luta continua, companheiro”. Esse é um jargão comum, muito falado pelos sindicalistas que propuseram em seus corações de jamais desanimarem de lutar contra a opressão e o domínio da classe dominante. Se a situação dos operários e empregados não está boa e se não conseguem se fazerem ouvidos para serem atendidos em suas reivindicações, a luta prossegue até o ponto da deflagração da greve onde todos os esforços da categoria são concentrados para a obtenção do que entendem ser os seus direitos.

Em nossa luta com o pecado, eu também vejo algo semelhante.

Ontem, enquanto nos dirigíamos ao aniversário de um aninho (que gracinha!) da Brenda, na Cidade Ocidental, dois jovens (meus filhos...homens de Deus!) discutiam calorosamente o assunto do pecado, do domínio do pecado, e de como o venceríamos. Eu apenas ouvia e prestava atenção nas argumentações de um e de outro (que discussão abençoada! Sou feliz por ter meus filhos nos caminhos do Senhor e preocupados com o pecado numa geração que anda desprezando o conhecimento de Deus) e depois de um longo tempo, interferi.

Eu creio que não iremos jamais vencer o pecado e enquanto estivermos nesse corpo, estaremos sempre sujeitos às quedas. Se é assim, haveremos de viver no pecado sempre cedendo a ele uma vez que não o venceremos mesmo? Não! De modo algum! Longe disso! Então, por exemplo, como iremos vencer os hábitos pecaminosos? O que isso tem de semelhante com os sindicalistas?

Na leitura de hoje, chamou-me a atenção Gn 12:7 e depois o 8: “ali edificou Abrão um altar ao Senhor”. Enquanto Abrão caminhava ia edificando altares ao Senhor!

A nossa luta... continuarei amanhã...Deus abençoe a todos! A Deus, somente a ele, toda a glória!

sábado, 25 de julho de 2009

365 dias de propósito! Dia 4/365

Aleluias! Estou já no 4º dia de meu propósito. Deus é muito bom, bom mesmo. Eu não quero transformar esta campanha em algo forçado, pesado, duro de carregar e executar. Eu não quero isso! Detesto ter uma religião falsa e uma vida piedosa mentirosa. Deus para mim é vida e vida com abundância e não um conjunto de regras, de obrigações e de faça ou deixe de fazer, de obras e de esforços para nos tornar alguém “melhor” que nosso próximo. Somos todos pecadores e carentes das misericórdias de Deus.

Deus mandou Noé construir uma Arca e lhe disse tudo acerca dela: as suas dimensões, o tipo da madeira, as suas divisões, o tipo de vedamento, também lhe orientou acerca dos animais que deveriam ir para a Arca, pois era seu propósito destruir todo ser vivente da terra e do ar (pássaros, aves), ou seja, os que tem fôlego de vida em suas narinas.

Uma curiosidade: porque os seres aquáticos foram poupados? Porque não se relata a respeito da criação da água? E quanto às águas... dos céus...?

Ora, Deus poderia destruir a terra (os que tem fôlego de vida em suas narinas) por qualquer modo que quisesse, mas preferiu dar a Noé uma missão: a tarefa de construir a Arca. Noé não planejou a Arca, nem fez cálculos, mas seguiu as orientações do Projetista e Arquiteto de todas as coisas: o Senhor!

A parcela de trabalho de Noé, no caso, é, relativamente, bem simplória e apenas de execução, conforme instruções. É óbvio que houve alguma complexidade e certos cálculos para a execução, mas nada se compara ao projeto como um todo.

Depois de seguir fielmente o plano e cumprir o que lhe fora instruído, nem mesmo a tarefa de fechar a porta coube a ele (ver Gn 7:16). Em Isaias 64:4 está escrito: “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti, que trabalhe para aquele que nele espera.”. Aleluias!

Embora Noé tivesse feito seus cálculos e testes com corvo e com a pomba, até mesmo a hora de entrar e a hora de sair da Arca foi dita a Noé por Deus.

Após tudo isso, Deus estabeleceu com Noé e com todos os seres viventes que tem fôlego de vida em suas narinas uma aliança que envolveu os mandatos: espiritual, cultural e social (quem sabe falaremos mais sobre este empolgante assunto mais adiante).

Mas o que quero ressaltar aqui, agora, é que em Gênesis 8:21, Deus comenta sobre a natureza humana: “... a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice...”. A pergunta permanece: poderemos vencer o pecado? Poderemos tomar a decisão de que não pecaremos mais e seremos bem sucedidos?

"não dá para você fugir do pecado, mas se você buscar a Deus,
o pecado é que vai fugir de você
". (Miguel e Johnatas)