Dentro do tema da PRÁTICA DA SANTIDADE que ocupa de
17:1 a 27:34, no capítulo 25, veremos, dos vs. 1-55 os anos de libertação,
sendo o ano sabático, dos vs. 1-7 e o ano do jubileu, dos vs. 8-55.
A ganância do homem por poder, riqueza, status, fama
pode chegar a extremos perigosíssimos se não houver um controle e limitações.
Assim essa lei visava por um freio nisso.
Nunca, no entanto, se tem notícia do cumprimento por
qualquer homem nesse planeta dessas observações relacionadas à terra e ao
trabalho, pelo contrário, o homem desenfreadamente tem explorado a terra, o
próprio homem e todos os seus recursos.
Deus soberano sobre todas as coisas estabelece na
terra a ser conquistada leis para evitar a exploração da terra e de seus
habitantes de forma inescrupulosa.
Não há temor de Deus diante do homem na sua plenitude
por isso que o salmista diz pela boca do apóstolo Paulo em Romanos:
Romanos 3:10 Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.
Romanos 3:11 Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus.
Romanos 3:12 Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem
faça o bem, não há nem um só.
Lamentável! Hernandes Dias Lopes falou sobre a
teologia que esta determina a vida e que a falta da pregação provoca a
corrupção do povo e, posteriormente, o juízo de Deus de forma justa. Quão mais
severo não será o que tem responsabilidade de ensinar a reta palavra de Deus e
pregá-la e assim não faz somente para agradar o homem que desagrada a Deus!
Assim como o homem necessitava de um dia da semana
para descanso, por ordem divina, o solo da terra, sem adubo, precisava descansar
por algum tempo para recuperar os nutrientes necessários para as safras dos
anos seguintes. Prescrições semelhantes se encontram em Êx 23:10-11.
Não era o propósito dessa lei provocar a escassez de
alimentos, mas dar descanso à terra. O que fosse produzido naturalmente poderia
ser colhido normalmente.
E a cada 50 anos deveria haver o ano do jubileu que
era para ser um período de libertação e restauração. Nesse ano também não se
plantava nada e todos os pobres que contraíram dívidas deveriam ser perdoados,
obtendo assim a chance de recomeçar tudo novamente.
Bonito na teoria, mas na prática a ganância e a
soberba do homem não permitiam o seu cumprimento. Ainda assim, o Senhor
advertiu que isso acabaria levando Israel ao exilio longe da Terra Prometida –
26:34-35. A palavra de Deus cumpriu-se em 2 Cr 36:21. Entendendo a gravidade
disso, o povo voltou do exílio e prometeu cumpri-lo, conforme está em Ne 10:31,
mas ficou somente na promessa.
Eu entendo disso que não tememos ao Senhor, mas sim
aos homens e queremos lhe agradar em tudo, mesmo indo contra o Senhor, o que é
um absurdo.
João 12:42 Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o
confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga.
João 12:43 Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.
Senhor, guarde nosso coração para que não amemos mais
a glória dos homens e nos esqueçamos de ti.
Lv
25:1 Falou mais o SENHOR a Moisés no monte Sinai, dizendo:
Lv 25:2 Fala aos filhos de
Israel, e dize-lhes:
Quando tiverdes entrado na terra,
que eu vos dou,
então a terra
descansará
um
sábado ao SENHOR.
Lv 25:3 Seis anos semearás a tua
terra,
e seis anos
podarás a tua vinha,
e
colherás os seus frutos;
Lv 25:4 Porém ao sétimo ano
haverá sábado de descanso para a terra,
um sábado ao
SENHOR; não semearás
o
teu campo nem podarás a tua vinha.
Lv 25:5 O que nascer de si mesmo
da tua sega, não colherás,
e as uvas da tua
separação não vindimarás;
ano
de descanso será para a terra.
Lv 25:6 Mas os frutos do sábado
da terra vos serão por alimento,
a ti, e ao teu
servo, e à tua serva, e ao teu diarista,
e ao
estrangeiro que peregrina contigo;
Lv 25:7 E ao teu gado, e aos teus
animais, que estão na tua terra,
todo o seu produto
será por mantimento.
Lv
25:8 Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos;
de maneira que os dias das sete
semanas de anos
te serão quarenta
e nove anos.
Lv 25:9 Então no mês sétimo, aos
dez do mês,
farás passar a
trombeta do jubileu; no dia da expiação fareis
passar
a trombeta por toda a vossa terra,
Lv 25:10 E santificareis o ano
qüinquagésimo,
e apregoareis
liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e
tornareis,
cada
um à sua possessão, e cada um à sua família. Lv
25:11 O ano qüinquagésimo vos será jubileu;
não semeareis nem
colhereis o que nele nascer de si mesmo,
nem
nele vindimareis as uvas das separações,
Lv 25:12 Porque jubileu é, santo
será para vós;
a novidade do
campo comereis.
Lv 25:13 Neste ano do jubileu
tornareis cada um à sua possessão.
Lv 25:14 E quando venderdes
alguma coisa ao vosso próximo,
ou a comprardes da
mão do vosso próximo,
ninguém
engane a seu irmão;
Lv 25:15 Conforme ao número dos
anos, desde o jubileu,
comprarás ao teu
próximo; e conforme
o
número dos anos das colheitas, ele a venderá a ti.
Lv 25:16 Conforme se multipliquem
os anos, aumentarás o seu preço,
e conforme à diminuição dos anos
abaixarás o seu preço;
porque conforme o
número das colheitas é que ele te vende.
Lv 25:17 Ninguém, pois, engane ao
seu próximo;
mas terás temor do
teu Deus;
porque
eu sou o SENHOR vosso Deus.
Lv 25:18 E observareis os meus
estatutos, e guardareis os meus juízos,
e os cumprireis;
assim habitareis seguros na terra.
Lv 25:19 E a terra dará o seu
fruto, e comereis a fartar,
e nela habitareis
seguros. Lv 25:20 E se disserdes:
Que
comeremos no ano sétimo?
eis que não
havemos de semear nem fazer a nossa colheita;
Lv 25:21 Então eu mandarei a
minha bênção sobre vós no sexto ano,
para que dê fruto
por três anos,
Lv 25:22 E no oitavo ano
semeareis, e comereis da colheita velha
até ao ano nono;
até que venha a nova colheita,
comereis
a velha.
Lv 25:23 Também a terra não se
venderá em perpetuidade,
porque a terra é
minha; pois vós sois estrangeiros
e
peregrinos comigo.
Lv 25:24 Portanto em toda a terra
da vossa possessão
dareis resgate à
terra.
Lv 25:25 Quando teu irmão
empobrecer e vender
alguma parte da
sua possessão, então virá o seu resgatador, seu parente, e resgatará o que
vendeu seu irmão.
Lv 25:26 E se alguém não tiver
resgatador,
porém conseguir o
suficiente para o seu resgate,
Lv 25:27 Então contará os anos
desde a sua venda,
e o que ficar
restituirá ao homem a quem a vendeu,
e
tornará à sua possessão.
Lv 25:28 Mas se não conseguir o
suficiente para restituir-lha,
então a que foi
vendida ficará na mão do comprador
até
ao ano do jubileu;
porém no ano do
jubileu sairá, e ele tornará à sua possessão.
Lv 25:29 E, quando alguém vender
uma casa de moradia
em cidade murada,
então poderá resgatá-la
até
que se cumpra o ano da sua venda;
durante um ano
inteiro será lícito o seu resgate.
Lv 25:30 Mas, se,
cumprindo-se-lhe um ano inteiro,
ainda não for
resgatada, então a casa, que estiver
na
cidade que tem muro, em perpetuidade
ficará
ao que a comprou, pelas suas gerações;
não
sairá no jubileu.
Lv 25:31 Mas as casas das aldeias
que não têm muro ao redor,
serão estimadas
como o campo da terra;
para
elas haverá resgate, e sairão no jubileu.
Lv 25:32 Mas, no tocante às
cidades dos levitas,
às casas das
cidades da sua possessão,
direito
perpétuo de resgate terão os levitas.
Lv 25:33 E se alguém comprar dos
levitas, uma casa,
a casa comprada e
a cidade da sua possessão
sairão
do poder do comprador no jubileu;
porque as casas
das cidades dos levitas são a sua possessão
no
meio dos filhos de Israel.
Lv 25:34 Mas o campo do arrabalde
das suas cidades não se venderá,
porque lhes é
possessão perpétua.
Lv 25:35 E, quando teu irmão
empobrecer, e as suas forças decaírem,
então
sustentá-lo-ás, como estrangeiro e peregrino
viverá
contigo.
Lv 25:36 Não tomarás dele juros,
nem ganho;
mas do teu Deus
terás temor,
para
que teu irmão viva contigo.
Lv 25:37 Não lhe darás teu
dinheiro com usura,
nem darás do teu
alimento por interesse.
Lv
25:38 Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito,
para vos dar a terra de Canaã,
para ser vosso Deus.
Lv 25:39 Quando também teu irmão
empobrecer, estando ele contigo,
e vender-se a ti,
não o farás servir como escravo.
Lv 25:40 Como diarista, como
peregrino estará contigo;
até ao ano do
jubileu te servirá;
Lv 25:41 Então sairá do teu
serviço, ele e seus filhos com ele,
e tornará à sua
família e à possessão de seus pais.
Lv 25:42 Porque são meus servos,
que tirei da terra do Egito;
não serão vendidos
como se vendem os escravos.
Lv 25:43 Não te assenhorearás
dele com rigor,
mas do teu Deus
terás temor.
Lv 25:44 E quanto a teu escravo
ou a tua escrava que tiveres,
serão das nações
que estão ao redor de vós;
deles
comprareis escravos e escravas.
Lv 25:45 Também os comprareis dos
filhos dos forasteiros
que peregrinam
entre vós, deles e das suas famílias
que estiverem
convosco, que tiverem gerado na vossa terra;
e
vos serão por possessão.
Lv 25:46 E possuí-los-eis por
herança para vossos filhos
depois de vós,
para herdarem a possessão;
perpetuamente
os fareis servir;
mas sobre vossos
irmãos, os filhos de Israel,
não
vos assenhoreareis com rigor,
uns
sobre os outros.
Lv 25:47 E se o estrangeiro ou
peregrino que está contigo
alcançar riqueza,
e teu irmão, que está com ele, empobrecer,
e
vender-se ao estrangeiro ou peregrino
que está contigo,
ou a alguém da família do estrangeiro,
Lv 25:48 Depois que se houver
vendido,
haverá resgate
para ele; um de seus irmãos
o
poderá resgatar; Lv 25:49 Ou seu tio,
ou
o filho de seu tio o poderá resgatar;
ou um dos seus
parentes, da sua família,
o
poderá resgatar; ou, se alcançar riqueza,
se
resgatará a si mesmo.
Lv 25:50 E acertará com aquele
que o comprou, desde o ano
que se vendeu a
ele até ao ano do jubileu,
e o preço da sua
venda será
conforme
o número dos anos;
conforme
os dias de um diarista estará com ele.
Lv 25:51 Se ainda faltarem muitos
anos, conforme a eles restituirá,
para seu resgate,
parte do dinheiro pelo qual foi vendido,
Lv 25:52 E se ainda restarem
poucos anos até ao ano do jubileu,
então fará contas
com ele; segundo os seus anos restituirá
o
seu resgate.
Lv 25:53 Como diarista, de ano em
ano, estará com ele;
não se
assenhoreará sobre ele com rigor
diante
dos teus olhos.
Lv 25:54 E, se desta sorte não se
resgatar, sairá no ano do jubileu,
ele e seus filhos
com ele.
Lv 25:55 Porque os filhos de
Israel me são servos;
meus servos são
eles, que tirei da terra do Egito.
Eu
sou o SENHOR vosso Deus.
“Apesar de Deus ter concedido a terra a Israel como
dádiva a ser desfrutada – Dt 6:10-12; 8:10-13 -, em última análise, ela ainda
lhe pertencia e, caso os israelitas se mostrassem inquilinos indesejáveis,
podiam perder o usufruto dela.
O povo não possuía a terra como um direito
inalienável, mas sim dentro das estruturas do relacionamento de aliança com
Deus. A terra não era uma propriedade privada a ser comprada e vendida, ao
contrário, simbolizava a vida com Deus.” – BEG.
Muito pertinente a nota da BEG sobre a terra e sobre
os ocupantes dela. A terra, a vida e tudo o que neles há não pertence a nós,
mas a Deus! Ele é soberano e Senhor absoluto sobre tudo. Tira de quem quer
tirar e dá a quem quer dar, quem pois se lhe oporá? Quem poderá acusa-lo de
injustiça, ele que é a própria justiça?
Ainda estamos no tema da PRÁTICA DA SANTIDADE que ocupa
de 17:1 a 27:34. No capítulo 24, veremos, dos vs. 1-9 (Êx 27:20,21) o azeite e
os pães, sendo dos vs. 1-4 o azeite para o candelabro e dos vs. 5-0, o pão para
a mesa do Senhor. Dos vs. 10-23, a pena para o pecado da blasfêmia.
Novamente precisamos dar ênfase que Moisés nada está
inventando, nem criando, mas seguindo ao Senhor ao repassar ao povo e aos
interessados todas as instruções divinas.
O candelabro era uma peça que tinha sete hastes e
que ficava no Lugar Santo, a parte externa do santuário, conforme está descrito
em Êx 25:31-40. Ele era de uma só peça em ouro puro e no formato de uma árvore
em flor e simbolizava o poder vivificador e iluminador de Deus. Tinha um metro
e meio de altura e pesava 43 kg.
Também é conhecida pelo nome de Menorá. Sem dúvida,
representa o símbolo judaico mais antigo e mais imponente de que se tem relato.
Além disso, representa, desde os tempos mosaicos, Israel e o povo judeu.
Era uma só peça de ouro, simbólica, mas tinha um
recipiente – uma lamparina - para recepcionar o azeite que ali era posto para
se acender a chama que nele havia, ou seja as sete chamas. O azeite é um
produto obtido das oliveiras quando seu fruto é pressionado e esmagado. Já o
fogo tem diversas funções além das básicas que é aquecer e iluminar.
Há diversos usos e significados dessas sete chamas
em toda a Bíblia e em especial no livro de Apocalipse. Um fato interessante é que
todas as hastes, as quais estavam alinhadas e na mesma altura, deveriam
iluminar em direção ao centro (Êx 25:37 - Também lhe farás
sete lâmpadas, as quais se acenderão para iluminar defronte dele.), e
não em todas as direções como é comum a candelabros.
Há quem afirme que a Menorá representa a Árvore da
Vida, e que suas sete hastes representam as sete palavras que compõe o primeiro
versículo de Gênesis1:1 - No princípio
criou Deus os céus e a terra.
Em Zacarias 4:1-10, temos o profeta tendo uma visão
de um candelabro de sete pontas, sendo abastecido por duas oliveiras, que estão
ao lado de uma grande bacia de azeite. O profeta identifica as sete pontas como
sendo “os olhos do Senhor que percorrem
toda a terra” (verso 10).
Temos uma passagem semelhante a essa em Apocalipse 5:6:
“Então, vi, no meio do trono e dos quatro
seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto.
Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus
enviados por toda a terra.”
Em Isaias também: “Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo.
Repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o Espírito de sabedoria e de
entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento
e de temor do SENHOR.” (Is 11:1-2).
Também era do lado oposto ao candelabro que havia a
mesa com os pães, 12 pães grandes, simbolizando as doze tribos de Israel. Essa
disposição dos itens simbolizava Israel sob a luz constante do cuidado e da
bênção de Deus.
Além disso, vê-se claramente que além do véu havia
algo ainda maior preparado por Deus para o seu povo o qual era a sua presença
plena a qual seria revelada e foi em Cristo Jesus!
Lv
24:1 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
Lv 24:2 Ordena aos filhos de
Israel que te tragam azeite de oliveira,
puro, batido,
para a luminária, para manter
as
lâmpadas acesas continuamente.
Lv 24:3 Arão as porá em ordem
perante o SENHOR continuamente,
desde a tarde até
à manhã, fora do véu do testemunho,
na
tenda da congregação; estatuto perpétuo é
pelas
vossas gerações.
Lv 24:4 Sobre o candelabro de
ouro puro porá em ordem as lâmpadas
perante o SENHOR
continuamente.
Lv
24:5 Também tomarás da flor de farinha, e dela cozerás doze pães;
cada pão será de duas dízimas de
um efa. Lv 24:6 E os porás
em duas fileiras,
seis em cada fileira, sobre a mesa pura,
perante
o SENHOR.
Lv 24:7 E sobre cada fileira
porás incenso puro, para que seja,
para o pão, por
oferta memorial;
oferta
queimada é ao SENHOR.
Lv 24:8 Em cada dia de sábado,
isto se porá em ordem
perante o SENHOR
continuamente, pelos filhos de Israel,
por
aliança perpétua.
Lv 24:9 E será de Arão e de seus
filhos, os quais o comerão
no lugar santo,
porque uma coisa santíssima é para eles,
das ofertas
queimadas ao SENHOR, por estatuto perpétuo.
Lv
24:10 E apareceu, no meio dos filhos de Israel
o filho de uma mulher israelita,
o qual era filho de um homem egípcio;
e o filho da israelita e um
homem israelita discutiram no arraial.
Lv
24:11 Então o filho da mulher israelita blasfemou o nome do SENHOR,
e o amaldiçoou, por isso o
trouxeram a Moisés;
e o nome de sua
mãe era Selomite, filha de Dibri,
da
tribo de Dã. Lv 24:12 E eles o puseram na prisão,
até que a vontade
do SENHOR lhes pudesse ser declarada.
Lv
24:13 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
Lv 24:14 Tira o que tem
blasfemado para fora do arraial;
e todos os que o
ouviram porão as suas mãos
sobre
a sua cabeça; então toda a congregação
o
apedrejará.
Lv
24:15 E aos filhos de Israel falarás, dizendo:
Qualquer que amaldiçoar o seu
Deus, levará sobre si o seu pecado.
Lv
24:16 E aquele que blasfemar o nome do SENHOR, certamente morrerá;
toda a congregação certamente o
apedrejará;
assim o
estrangeiro como o natural,
blasfemando
o nome do SENHOR, será morto.
Lv 24:17 E quem matar a alguém
certamente morrerá.
Lv 24:18 Mas quem matar um
animal, o restituirá, vida por vida.
Lv 24:19 Quando também alguém
desfigurar o seu próximo,
como ele fez,
assim lhe será feito:
Lv 24:20 Quebradura por
quebradura, olho por olho, dente por dente;
como ele tiver
desfigurado a algum homem, assim se lhe fará.
Lv 24:21 Quem, pois, matar um
animal, restituí-lo-á, mas quem matar
um homem será
morto.
Lv 24:22 Uma mesma lei tereis;
assim será para o
estrangeiro como para o natural;
pois
eu sou o SENHOR vosso Deus.
Lv
24:23 E disse Moisés, aos filhos de Israel que levassem
o que tinha blasfemado para fora
do arraial, e o apedrejassem;
e fizeram os filhos
de Israel
como
o SENHOR ordenara a Moisés.
No que concerne a pena de blasfêmia a pena era muito
severa, mas deveria ser realizada e não se toleraria quem o blasfemasse dentro
dos seus. Era a chamada pena máxima, não obrigatoriamente a pena a ser aplicada,
mas a máxima que poderia ser aplicada a qual dependeria do próprio caso, do
amor, do perdão, da justiça e do juízo.
Quanto ao olho por olho e dente por dente
representava o princípio de que o castigo deveria ser proporcional à ofensa. Jesus
Cristo, no entanto, nos ensinou ainda um caminho muito melhor do que a
vingança: o amor! Ele dá outra interpretação ao mostrar que o melhor caminho
não era a vingança, mas o perdão.
Dentro do A PRÁTICA DA SANTIDADE que ocupa de 17:1 a
27:34, veremos, neste capítulo, as santas convocações ou seja as festas solenes
do Senhor. Depois de uma pequena introdução dos vs. 1-2, ele trata das festas
solenes:
Aqui também as festas são orientação e mandamento de
Deus ao homem para serem cumpridas e observadas. O quadro a seguir foi copiado
da BEG. Nele poderemos ver didaticamente as festas organizadas de acordo com
seu dia de celebração, uma descrição sucinta, o propósito e as respectivas referências
bíblicas.
Festa religiosa; as
atividades comerciais eram suspensas.
Celebrar o início
do mês lunar.
Nm 10:10;28:11-15::
1Sm 20:5-6,29;
2Rs 4:23;
Am 8:5
Ano de
descanso
A cada sete anos
Ano de descanso; as
terras não eram cultivadas.
Dar descanso para a
terra
Éx 2310-11:
Lv 25:1-7, 18-22,
Dt 15:1-18
Ano do
jubileu
A cada cinquenta
anos
Libertação dos
escravos; devolução das terras aos donos originais.
Ajudar os pobres;
preservar a ordem social.
Lv 25:8-11; 27:17-24;
Nm 36:4
Páscoa
14 ele nisã
(março-abril)
_
Um cordeiro era
morto e comido com ervas amargas e pão sem fermento.
Lembrar a
libertação de Israel do
Egito.
Èx 12:1-14;
Lv 23:5;
Jo 2:13
Pães Asmos
15-21 de nisã
(março-abril)
Eram preparados
pães
sem fermento; reuniões
de adoração.
Lembrar como Deus
havia tirado os israelitas do Egito às pressas.
Êx 12:15-20; 13:3-10;Lv 23:6-8;
Mc 14:1:12
Primícias – primeiras colheitas
16 de nisã
(março-abril)
Oferta dos
primeiros frutos das colheitas,
Reconhecer que os frutos
da terra vinham de Deus
Lv 23:9-14
' Semanas
('Pentecostes)
6 de sivã
(maio-junho)
Celebrada cinquenta
dias depois da oferta das primícias; celebrava a colheita do trigo.
Mostrar alegria e
gratidão a Deus pela colheita.
Èx 23:16;
Lv 23:15-21; At 2:1
Trombetas (**)
1 de tisri ' (setembro-outubro)
Dia de descanso e
de fazer ofertas; as trombetas e os chifres eram tocados o dia inteiro.
Comemorar o início
do ano civil.
LV 23:23-25;
Nm 29:1-6
Dia da
Expiação (Yom Kippur)
10 de tisri
(setembro-outubro)
Dia de descanso e
jejum;
eram oferecidos sacrifícios,
Oferecer
sacrifícios pelos pecados dos sacerdotes e do povo; purificar o santuário.
Lv 16; 23:26-32;
Hb 9:7
Tabernáculos (ou Cabanas)
1 5-21 de tisri
(setembro-outubro)
Uma semana de festa
por causa da colheita; o povo morava em cabanas e oferecia sacrifícios.
Lembrar a
peregrinação
do povo pelo deserto.
Lv 23:33-36a, 39-43:
Jo 7:22,37
Santa convocação
22 de tísrí
(setembro-outubro)
Dia de convocação,
descanso e sacrifícios.
Comemorar o encerramento
do ciclo de festas.
Lv 23:36b;
Nm 29:35-38
Purim
14-15 de adar
(fevereiro-março
Dia de alegria e
festas; o livro de Ester era lido.
Comemorara libertação
dos judeus no tempo de Ester.
Et 9:18- 32
(*) - e equivalência em nosso
calendário;
(**) - depois chamado RoshHashaná ou Ano novo
Dentro
do A PRÁTICA DA SANTIDADE que ocupa de
17:1 a
Lv
23:1 Depois falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
Lv 23:2 Fala aos filhos de
Israel, e dize-lhes:
As
solenidades do SENHOR, que convocareis, serão santas convocações;
estas são as minhas solenidades:
Lv
23:3 Seis dias trabalho se fará, mas o sétimo dia será
o sábado do descanso, santa
convocação; nenhum trabalho fareis;
sábado do SENHOR
é em todas as vossas habitações.
Lv
23:4 Estas são as solenidades do SENHOR, as santas convocações,
que convocareis ao seu tempo
determinado:
Lv
23:5 No mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde,
é a páscoa do SENHOR.
Lv
23:6 E aos quinze dias deste mês
é a festa dos pães ázimos do
SENHOR;
sete dias
comereis pães ázimos.
Lv 23:7 No primeiro dia tereis
santa convocação;
nenhum trabalho
servil fareis;
Lv 23:8 Mas sete dias
oferecereis oferta queimada ao SENHOR;
ao sétimo dia
haverá santa convocação;
nenhum
trabalho servil fareis.
Lv
23:9 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
Lv 23:10 Fala aos filhos de
Israel, e dize-lhes:
Quando
houverdes entrado na terra, que vos hei de dar,
e fizerdes a sua colheita, então
trareis um molho
das primícias da
vossa sega ao sacerdote;
Lv 23:11 E ele moverá o molho perante
o SENHOR,
para que sejais
aceitos; no dia seguinte
ao
sábado o sacerdote o moverá.
Lv 23:12 E no dia em que
moverdes o molho,
preparareis um
cordeiro sem defeito, de um ano,
em
holocausto ao SENHOR,
Lv 23:13 E a sua oferta de alimentos,
será de duas dízimas
de flor de
farinha, amassada com azeite,
para
oferta queimada em cheiro suave ao SENHOR,
e a sua libação
será de vinho, um quarto de him.
Lv 23:14 E não comereis pão, nem
trigo tostado, nem espigas verdes,
até aquele mesmo
dia em que trouxerdes
a
oferta do vosso Deus;
estatuto perpétuo
é por vossas gerações,
em
todas as vossas habitações.
Lv
23:15 Depois para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado,
desde o dia em que trouxerdes o
molho da oferta movida;
sete semanas
inteiras serão.
Lv 23:16 Até ao dia seguinte ao
sétimo sábado,
contareis
cinqüenta dias;
então oferecereis
nova oferta de alimentos ao SENHOR.
Lv 23:17 Das vossas habitações
trareis dois pães de movimento;
de duas dízimas
de farinha serão, levedados se cozerão;
primícias
são ao SENHOR.
Lv 23:18 Também com o pão
oferecereis sete cordeiros sem defeito,
de um ano, e um
novilho, e dois carneiros;
holocausto
serão ao SENHOR,
com a sua oferta
de alimentos, e as suas libações,
por
oferta queimada de cheiro suave ao SENHOR.
Lv 23:19 Também oferecereis um
bode para expiação do pecado,
e dois cordeiros
de um ano por sacrifício pacífico.
Lv 23:20 Então o sacerdote os
moverá com o pão das primícias
por oferta movida
perante o SENHOR,
com
os dois cordeiros; santos serão ao SENHOR
para
uso do sacerdote.
Lv 23:21 E naquele mesmo dia
apregoareis
que tereis santa
convocação; nenhum trabalho servil fareis;
estatuto
perpétuo é em todas as vossas habitações
pelas
vossas gerações.
Lv 23:22 E, quando fizerdes a
colheita da vossa terra,
não acabarás de
segar os cantos do teu campo,
nem colherás as
espigas caídas da tua sega;
para
o pobre e para o estrangeiro as deixarás.
Eu
sou o SENHOR vosso Deus.
Lv
23:23 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
Lv 23:24 Fala aos filhos de
Israel, dizendo:
No
mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso,
memorial com sonido de
trombetas, santa convocação.
Lv 23:25 Nenhum trabalho servil fareis,
mas oferecereis
oferta queimada ao SENHOR.
Lv
23:26 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
Lv 23:27 Mas aos dez dias desse
sétimo mês será o dia da expiação;
tereis santa
convocação, e afligireis as vossas almas;
e
oferecereis oferta queimada ao SENHOR.
Lv 23:28 E naquele mesmo dia
nenhum trabalho fareis,
porque é o dia da
expiação, para fazer expiação por vós
perante
o SENHOR vosso Deus.
Lv 23:29 Porque toda a alma, que
naquele mesmo dia se não afligir,
será extirpada do
seu povo.
Lv 23:30 Também toda a alma, que
naquele mesmo dia
fizer algum
trabalho, eu a destruirei do meio do seu povo.
Lv 23:31 Nenhum trabalho fareis;
estatuto perpétuo é
pelas vossas
gerações em todas as vossas habitações.
Lv 23:32 Sábado de descanso vos
será;
então afligireis
as vossas almas;
aos
nove do mês à tarde, de uma tarde a outra tarde,
celebrareis
o vosso sábado.
Lv
23:33 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
Lv 23:34 Fala aos filhos de
Israel, dizendo:
Aos
quinze dias deste mês sétimo será a festa dos tabernáculos ao SENHOR
por sete dias. Lv 23:35 Ao
primeiro dia haverá santa convocação;
nenhum trabalho
servil fareis.
Lv 23:36 Sete dias oferecereis
ofertas queimadas ao SENHOR;
ao oitavo dia
tereis santa convocação,
e
oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR;
dia de proibição
é, nenhum trabalho servil fareis.
Lv 23:37 Estas são as
solenidades do SENHOR,
que apregoareis
para santas convocações,
para
oferecer ao SENHOR
oferta queimada,
holocausto e
oferta de alimentos,
sacrifício e
libações,
cada
qual em seu dia próprio;
Lv 23:38 Além dos
sábados do SENHOR,
e além dos vossos
dons,
e além de todos
os vossos votos,
e além de todas
as vossas ofertas voluntárias,
que
dareis ao SENHOR.
Lv 23:39 Porém aos quinze dias
do mês sétimo,
quando tiverdes
recolhido do fruto da terra,
celebrareis
a festa do SENHOR por sete dias;
no primeiro dia
haverá descanso,
e no oitavo dia
haverá descanso.
Lv 23:40 E no primeiro dia
tomareis para vós ramos
de formosas
árvores, ramos de palmeiras,
ramos de árvores
frondosas, e salgueiros de ribeiras;
e vos alegrareis
perante o SENHOR vosso Deus por sete dias.
Lv 23:41 E celebrareis esta
festa ao SENHOR por sete dias cada ano;
estatuto perpétuo
é pelas vossas gerações;
no
mês sétimo a celebrareis.
Lv 23:42 Sete dias habitareis em
tendas;
todos os naturais
em Israel habitarão em tendas;
Lv 23:43 Para que saibam as
vossas gerações que
eu fiz habitar os
filhos de Israel em tendas,
quando
os tirei da terra do Egito.
Eu
sou o SENHOR vosso Deus.
Lv
23:44 Assim pronunciou Moisés as solenidades do SENHOR
aos filhos de Israel.
“É interessante
observar essas festas e associá-las com Cristo e com sua vida terrestre e com
todos os eventos relacionados a ele, por que as festas, em suma, falarão dele
ou de eventos relacionados a vida dele, de alguma forma.
Tudo tem a sua
razão de ser justamente por causa da semente que Deus está preservando e
guardando. Ali Moisés está recebendo a lei e os preceitos e conduzindo um povo,
uma nação, separada e santa para o Senhor, não por causa, exclusivamente, do
povo em si, mas por que no meio daquele povo há a semente messiânica.
(...) Há uma
forte relação entre as festas e todo cerimonial no Tabernáculo, inclusive o
próprio tabernáculo, com o Messias, o Cristo que haveria de vir.” (Do livro
do mesmo autor: SAINDO DO CATIVEIRO - Reflexões bíblicas no livro de Êxodo).
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