Como já dissemos, Atos foi escrito para
orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o
Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao
mundo gentio. Estamos no capítulo 21, da parte IV.
Breve síntese do capítulo 21
Eles, os 7 discípulos em Tiro, não estavam
movidos pelo Espírito Santo para que Paulo não seguisse viagem para Jerusalém?
Até Ágabo, o profeta, dizendo “Assim diz o Espírito Santo...”. Eles não
conseguiram demover Paulo de sua decisão de ir para Jerusalém.
Por fim, depois de tanta insistência
tiveram que anuir e dizer: Faça-se a vontade do Senhor! Paulo seguiu viagem para
Jerusalém e lá encontrou a Tiago. Este o recepciona, dá-lhe instruções
importantes por causa do povo que está atrás dele e logo, uns sete ou oito dias
depois, é sequestrado por uma multidão incentivada por judeus vindos da Ásia.
Eles mesmos estavam furiosos e iriam matar
Paulo ali de pancada, fora do Templo, pois julgavam que Paulo tinha profanado o
lugar do templo ao levar consigo Trófimo, um efésio, até que surge socorro da
parte do comandante das forças com seus soldados e centuriões.
Estavam todos alvoroçados e prontos para
acabarem com Paulo até que o silêncio se rompe quando Paulo, amparado pelas
guardas, se dirige ao povo em língua hebraica para lhes falar.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO AOS CONFINS DA TERRA (13.1-28.31) – continuação.
Como já dissemos, Paulo, como testemunha
apostólica de Cristo, sofreu a mesma perseguição que os apóstolos haviam
sofrido antes dele. Em suas três viagens missionárias e em suas prisões, Paulo
levou o evangelho aos confins da terra e foi capacitado poderosamente pelo
Espírito Santo para dar testemunho da verdade e chamar muitos judeus e gentios
à fé.
Essa parte foi dividida em 7 seções: A. A
primeira viagem missionária de Paulo (13.1-14.28) – já vimos; B. O concílio de Jerusalém (15.1-35) – já vimos; C. A segunda viagem
missionária de Paulo (15.36-18.22) – já
vimos; D. A terceira viagem missionária de Paulo (18.23-21.14) – concluiremos agora; E. A detenção, o
julgamento e a prisão de Paulo em Jerusalém (21.15-26.32) – começaremos a ver agora; F A viagem de Paulo a Roma (27.1-28.16);
e, G. Os dois anos do ministério de Paulo na sua prisão domiciliar em Roma
(28.17-31).
D. A terceira viagem missionária de Paulo (18.23-21.14) - continuação.
Como dissemos, Paulo ficou ali, em
Antioquia, algum tempo, provavelmente vários meses, a partir do outono de 52
d.C., até a primavera de 53 d.C., mas logo partiu para a sua terceira viagem
missionária. Lucas descreve a terceira etapa da evangelização de Paulo às
nações gentias.
Os irmãos de Éfeso tinham sentido muito a
partida deles que agora iriam navegar entre as ilhas da costa da Ásia Menor com
destino ao porto de Pátara.
A ilha de Cós era um pequeno estado livre
pertencente à província da Ásia. Rodes, a capital, que ficava no extremo norte
da ilha de Rodes, era uma cidade próspera e famosa no período grego antigo.
Pátara, um porto localizado no extremo sul
da Ásia Menor, era um importante ponto de referência para as embarcações que
navegavam em direção ao leste do mar Mediterrâneo, desse modo colocando a
Síria, a Terra Santa e o Egito em contato com a Ásia Menor, a Macedônia e a
Acaia.
A Síria controlava a Fenícia durante o
período romano.
Esse famoso porto de Tiro nos tempos do
Antigo Testamento, conquistado por Alexandre o Grande, situava-se cerca de 650
km ao sudeste de Pátara, uma viagem marítima de durava cerca de cinco dias.
Paulo não era desobediente ao Espírito – vs.
4 -, que o estava compelindo a ir para Jerusalém (20.22). Esses anseios
motivados “pelo Espírito” eram manifestações compreensíveis de seus amigos em
reação à revelação do Espírito de que Paulo logo seria preso e sofreria
maus-tratos (20.23; 21.11-12). Eles ficaram ali sete dias e depois continuaram
a sua viagem. A despedida deles ali também foi muito semelhante à de Éfeso. Todos
os discípulos, com suas mulheres e filhos, os acompanharam até fora da cidade,
e ali na praia ajoelharam e oraram. Depois de se despediram e embarcaram, e
eles voltaram para casa.
Partiram de Tiro e foram para Ptolemaida.
Um porto (atual Acre, em Israel) distante cerca de 40 km ao sul de Tiro. Os
produtos eram descarregados nesse porto. Neste lugar ficaram um dia com os
irmãos locais.
No dia seguinte foram para a Cesareia e lá
ficaram na casa de Filipe, aquele evangelista dos sete. Esse porto, construído
por Herodes, o Grande, e distante cerca de 50 km ao sul de Ptolemaida, era
capital da província da Judeia. Filipe era um daqueles sete homens escolhidos
para gerenciar a distribuição de alimentos (6.1-6). Ele pregou aos samaritanos,
ao etíope eunuco e às pessoas que viviam ao longo do litoral da Palestina (cap.
8). As suas quatro filhas profetizavam.
Eles ficaram ali alguns dias até que
apareceu um profeta chamado Ágabo. O mesmo homem que havia profetizado, quinze
anos antes, a fome que ocorreria na Judeia e regiões vizinhas (11.27-28). Ele profetizava
dizendo: “isto diz o Espírito Santo” – vs. 11. Dentro do contexto apostólico do
século 1, Ágabo, atuando como profeta, foi orientado diretamente pelo Espírito
para entregar uma mensagem inspirada por Deus.
Assustados com aquela profecia tentaram de
todos os modos demoverem Paulo de ir para Jerusalém, mas este se mostrou
inflexível.
E. A detenção, o julgamento e a prisão de Paulo em Jerusalém
(21.15-26.32).
Veremos até o capítulo 26, a detenção, o
julgamento e a prisão de Paulo na Palestina. Lucas registra como os judeus
incrédulos fizeram falsas acusações contra Paulo quando este retornou a
Jerusalém para celebrar a festa de Pentecostes. Essa série de acontecimentos
mostra que Paulo não foi responsável pela discórdia que ocorreu entre ele e os
judeus incrédulos.
Depois daquelas profecias e exortações dos
irmãos, eles subiram para Jerusalém.
A festa do Pentecostes, celebrada cinquenta
dias após a Páscoa, estava se aproximando rapidamente (o grupo passou pelo
menos trinta e seis dias viajando de Filipos para Cesareia, e quando chegaram
ali ainda passaram mais alguns dias) e Paulo desejava estar em Jerusalém para
celebrar essa festa.
Em Jerusalém, milhares de cristãos judeus
obedeciam aos costumes judaicos e às estipulações da lei mosaica.
Embora muitos cristãos judeus se
ressentissem do fato de os cristãos gentios não precisarem obedecer a esses
costumes (vs. 25; 15.1-31), aqui a acusação contra Paulo é que ele estava
encorajando os cristãos judeus a fazerem o mesmo (vs. 21).
Essa acusação pode ter sido baseada em
notícias de que o próprio Paulo não obedecia às cerimônias judaicas quando
estava em companhia de gentios. Ainda que Paulo não fizesse objeções quanto aos
judeus seguirem as tradições de seus ancestrais, ele se opunha a qualquer
argumento que afirmasse que tais costumes e observâncias da lei eram
necessários para a salvação (Rm 14.1-8; GI 5.2-6).
Sempre cuidadoso para não causar ofensas desnecessárias,
a flexibilidade de Paulo com relação a esse assunto demonstra que o evangelho
sempre ocupava o primeiro lugar em sua mente (I Co 9.19-23).
Havia no ar um clima de instabilidade por
causa dessa questão da guarda e da observância da lei. A acusação contra Paulo
era de que ele ensinava todos os judeus que viviam entre os gentios a se
afastarem de Moisés, dizendo-lhes que não circuncidassem seus filhos nem vivessem
de acordo com os costumes judaicos.
Eles estavam preocupados e queriam saber o
que fariam. Então eles propõem a ele uma estratégia com alguns homens que
fizeram voto de nazireu (Nm 6.1-21).
Eles lhe pediram para Paulo participar com
eles dos rituais de purificação, pagando as despesas deles para raparem as
cabeças. Refere-se ao voto de nazireu (Nm 6.1-21), durante o qual o devoto
deixava o cabelo crescer; terminado o período, a pessoa que havia feito o voto
raspava o cabelo e dedicava-o a Deus, queimando-o em seguida juntamente com o
sacrifício pacifico (Nm 6.18).
Paulo pagou as despesas desse procedimento
para quatro pessoas, além de tê-las acompanhado para fazer o sacrifício junto
ao sacerdote e participado dos rituais de purificação. Ao fazer isso, Paulo
demonstrou publicamente que era um judeu obediente à lei.
Judeus efésios haviam visto Paulo
acompanhado por Trófimo de Éfeso, que sabiam ser um cristão gentio, e
suspeitaram que Paulo o houvesse levado para dentro da área do templo, onde os
gentios não podiam entrar.
Porém, Paulo havia estado ali com quatro
homens não identificados (vs. 23-26), fazendo com que os judeus de Éfeso
presumissem que esses homens eram os cristãos gentios que haviam acompanhado
Paulo até Jerusalém.
O tumulto começou quando alguns judeus da
Província da Ásia viram Paulo no templo e agitaram a multidão e o agarraram
gritando aos israelitas para ajudá-los, pois tinham encontrado o homem
responsável por ensinar a todos em toda parte contra o povo judeu, contra a lei
e contra aquele lugar. Além disso, ele fez entrar gregos no templo e profanou aquele
santo lugar – 28. Na verdade, era presunção deles por terem visto Paulo com
Trófimo e terem pensado que ele o tinha introduzido no templo.
Por conta disso, toda a cidade ficou
alvoroçada, e juntou-se uma multidão. Agarraram Paulo, arrastaram-no para fora
do templo, e imediatamente as portas foram fechadas. Eles tentaram matá-lo e só
não lograram êxito porque chegaram notícias ao comandante das tropas romanas de
que toda a cidade de Jerusalém estava em tumulto.
Ele reuniu
imediatamente alguns oficiais e soldados, e com eles correu para o meio da
multidão. Quando viram o comandante e os seus soldados, pararam de espancar
Paulo.
O
comandante chegou, prendeu-o e ordenou que ele fosse amarrado com duas
correntes. Então perguntou quem era ele e o que tinha feito.
Alguns
da multidão gritavam uma coisa, outros gritavam outra; não conseguindo saber ao
certo o que havia acontecido, por causa do tumulto, o comandante ordenou que
Paulo fosse levado para a fortaleza.
Quando
chegou às escadas, a violência do povo era tão grande que ele precisou ser
carregado pelos soldados.
A
multidão que o seguia continuava gritando: "Acaba com ele! "
Quando
os soldados estavam para introduzir Paulo na fortaleza, ele perguntou ao
comandante: "Posso dizer-te algo? " "Você fala grego? ",
perguntou ele. (21:32-37).
O comandante ficou surpreso ao perceber que
Paulo era fluente em grego, pois ele havia pensado que o apóstolo fosse um
judeu insurrecionista do Egito que três anos atrás havia aparecido por ali
dizendo ser um profeta e tinha levado 4.000 sicários para o deserto. (Josefo,
Guerras dos Judeus, 2.261-263).
O termo “sicários” (ARA) vem do grego
sikarios, que significa "assassinos" ou "homens da adaga";
eram judeus nacionalistas fanáticos. Na NVI o termo está traduzido como “assassinos”.
Paulo responde que ele era um judeu, da
cidade de Tarso, cidade importante da Cicília e queria falar ao povo. Paulo
pediu silêncio à multidão e está parou para ouvi-lo em língua hebraica, ou
talvez em aramaico, a língua comum falada pelos judeus da Palestina, embora os
sacerdotes e particularmente os levitas conhecessem bem o hebraico. Por outro
lado, o grego era a língua comum dos romanos e do mundo Mediterrâneo.
At 21:1 Depois de nos apartarmos,
fizemo-nos à
vela e, correndo em direitura,
chegamos
a Cós;
no dia
seguinte,
a
Rodes, e dali, a Pátara.
At 21:2 Achando um navio que ia para a
Fenícia,
embarcamos
nele, seguindo viagem.
At 21:3 Quando Chipre já estava à vista,
deixando-a à esquerda,
navegamos
para a Síria e chegamos a Tiro;
pois
o navio devia ser descarregado ali.
At 21:4 Encontrando os discípulos,
permanecemos
lá durante sete dias;
e
eles, movidos pelo Espírito,
recomendavam
a Paulo que não fosse a Jerusalém.
At 21:5 Passados aqueles dias, tendo-nos
retirado, prosseguimos viagem,
acompanhados
por todos, cada um com sua mulher e filhos,
até fora da
cidade;
ajoelhados
na praia,
oramos.
At 21:6 E, despedindo-nos uns dos
outros,
então,
embarcamos;
e eles
voltaram para casa.
At 21:7 Quanto a nós, concluindo a
viagem de Tiro,
chegamos a
Ptolemaida,
onde
saudamos os irmãos, passando um dia com eles.
At 21:8 No dia seguinte,
partimos e
fomos para Cesareia; e, entrando na casa de Filipe,
o
evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele.
At 21:9 Tinha este quatro filhas
donzelas,
que
profetizavam.
At 21:10 Demorando-nos ali alguns dias,
desceu da
Judéia um profeta chamado Ágabo;
At
21:11 e, vindo ter conosco,
tomando
o cinto de Paulo,
ligando com
ele os próprios pés e mãos, declarou:
Isto diz o Espírito Santo:
Assim os
judeus, em Jerusalém,
farão
ao dono deste cinto
e
o entregarão nas mãos dos gentios.
At 21:12 Quando ouvimos estas palavras,
tanto nós
como os daquele lugar,
rogamos
a Paulo
que
não subisse a Jerusalém.
At 21:13 Então, ele respondeu:
Que fazeis
chorando e quebrantando-me o coração?
Pois estou
pronto não só para ser preso,
mas
até para morrer em Jerusalém
pelo
nome do Senhor Jesus.
At 21:14 Como, porém, não o persuadimos,
conformados,
dissemos:
Faça-se
a vontade do Senhor!
At 21:15 Passados aqueles dias,
tendo feito
os preparativos, subimos para Jerusalém;
At 21:16 e
alguns dos discípulos também vieram de Cesareia conosco,
trazendo
consigo Mnasom, natural de Chipre,
velho
discípulo, com quem nos deveríamos hospedar.
At 21:17 Tendo nós chegado a Jerusalém,
os irmãos nos
receberam com alegria.
At 21:18 No dia seguinte,
Paulo foi
conosco encontrar-se com Tiago,
e
todos os presbíteros se reuniram.
At 21:19 E, tendo-os saudado,
contou
minuciosamente
o
que Deus fizera entre os gentios por seu ministério.
At 21:20 Ouvindo-o,
deram eles
glória a Deus
e lhe
disseram:
Bem
vês, irmão, quantas dezenas de milhares
há
entre os judeus que creram,
e
todos são zelosos da lei;
At
21:21 e foram informados a teu respeito
que
ensinas todos os judeus entre os gentios
a
apostatarem de Moisés, dizendo-lhes
que
não devem circuncidar os filhos,
nem
andar segundo os costumes da lei.
At
21:22 Que se há de fazer, pois?
Certamente
saberão da tua chegada.
At 21:23
Faze, portanto, o que te vamos dizer:
estão
entre nós quatro homens que,
voluntariamente,
aceitaram voto;
At
21:24 toma-os,
purifica-te
com eles
e
faze a despesa necessária
para
que raspem a cabeça;
e
saberão todos que não é verdade
o
que se diz a teu respeito;
e
que, pelo contrário, andas também,
tu
mesmo, guardando a lei.
At 21:25
Quanto aos gentios que creram,
já lhes transmitimos decisões para que
se abstenham
das coisas sacrificadas
a
ídolos,
do sangue, da
carne de animais sufocados
e
das relações sexuais ilícitas.
At
21:26 Então, Paulo, tomando aqueles homens,
no
dia seguinte, tendo-se purificado com eles,
entrou no
templo, acertando o cumprimento
dos
dias da purificação,
até
que se fizesse a oferta em favor de cada um deles.
At
21:27 Quando já estavam por findar os sete dias,
os
judeus vindos da Ásia, tendo visto Paulo
no
templo,
alvoroçaram
todo o povo e o agarraram,
At
21:28 gritando:
Israelitas,
socorro!
Este
é o homem que por toda parte ensina
todos
a serem
contra
o povo,
contra
a lei
e
contra este lugar;
ainda
mais, introduziu até gregos no templo
e
profanou este recinto sagrado.
At 21:29
Pois, antes, tinham visto Trófimo, o efésio,
em
sua companhia na cidade
e
julgavam que Paulo o introduzira no templo.
At 21:30
Agitou-se toda a cidade,
havendo
concorrência do povo;
e, agarrando
a Paulo, arrastaram-no para fora do templo,
e
imediatamente foram fechadas as portas.
At
21:31 Procurando eles matá-lo,
chegou ao
conhecimento do comandante da força
que toda a
Jerusalém estava amotinada.
At
21:32 Então, este, levando logo soldados e centuriões,
correu
para o meio do povo.
Ao verem
chegar o comandante e os soldados,
cessaram
de espancar Paulo.
At 21:33
Aproximando-se o comandante,
apoderou-se
de Paulo
e
ordenou que fosse acorrentado com duas cadeias,
perguntando
quem era
e
o que havia feito.
At
21:34 Na multidão,
uns
gritavam de um modo;
outros,
de outro;
não
podendo ele, porém, saber a verdade
por
causa do tumulto,
ordenou
que Paulo
fosse
recolhido à fortaleza.
At 21:35 Ao
chegar às escadas,
foi
preciso que os soldados o carregassem,
por
causa da violência da multidão,
At
21:36 pois a massa de povo o seguia gritando:
Mata-o!
At 21:37 E,
quando Paulo ia sendo recolhido à fortaleza, disse ao comandante:
É-me
permitido dizer-te alguma coisa?
Respondeu
ele: Sabes o grego?
At 21:38 Não
és tu, porventura, o egípcio que, há tempos,
sublevou
e conduziu ao deserto quatro mil sicários?
At 21:39
Respondeu-lhe Paulo:
Eu
sou judeu, natural de Tarso,
cidade
não insignificante da Cilícia;
e
rogo-te que me permitas falar ao povo.
At 21:40
Obtida a permissão,
Paulo,
em pé na escada,
fez
com a mão sinal ao povo.
Fez-se
grande silêncio,
e
ele falou em língua hebraica, dizendo:
É desse jeito que vejo: Paulo (representando
aqui também todos os crentes) com a palavra da vida querendo gerar a vida, mas
tendo que lutar correndo riscos em todo momento porque alguns judeus invejosos
e de corações empedernidos tem poder com a multidão para lhes conduzirem pela
morte e pelo pecado.
Por que estes que se opõem não são
destruídos? Por que têm poder assim de manipulação da opinião sobre as
multidões? Por que o mal parece triunfar e a multidão dos que creem parece
sempre menor em toda parte? Eu ainda preciso buscar muito o Senhor!
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Como já dissemos, Atos foi escrito para
orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o
Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao
mundo gentio. Estamos no capítulo 20, da parte IV.
Breve síntese do capítulo 20
Paulo continua seu ministério como ministro
de Cristo e despenseiro dos mistérios de Deus por onde quer que vá sempre
pregando e fortalecendo aqueles que já pregou. E assim como Paulo continuava
seu ministério, assim continuava também as perseguições.
E Paulo empolgado com uma plateia ávida de
ouvir a voz de Deus prega e avança na pregação (como eu gostaria de ouvi-lo
pregar!) indo além da meia-noite até que um jovem que ouvia sentado na janela
do Cenáculo não resiste e adormece e por fim cai.
Na queda falece! Imaginem o terror que se
seguiria com a morte de Êutico, mas Paulo o ressuscita e todos se alegram com o
poder de Deus. Ele então ministra a ceia do Senhor e a reunião vai até ao
romper da alva em uma vigília! Que bênção!
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO AOS CONFINS DA TERRA (13.1-28.31) – continuação.
Como já dissemos, Paulo, como testemunha
apostólica de Cristo, sofreu a mesma perseguição que os apóstolos haviam
sofrido antes dele. Em suas três viagens missionárias e em suas prisões, Paulo
levou o evangelho aos confins da terra e foi capacitado poderosamente pelo
Espírito Santo para dar testemunho da verdade e chamar muitos judeus e gentios
à fé.
Essa parte foi dividida em 7 seções: A. A
primeira viagem missionária de Paulo (13.1-14.28) – já vimos; B. O concílio de Jerusalém (15.1-35) – já vimos; C. A segunda viagem
missionária de Paulo (15.36-18.22) – já
vimos; D. A terceira viagem missionária de Paulo (18.23-21.14) – estamos vendo; E. A detenção, o
julgamento e a prisão de Paulo em Jerusalém (21.15-26.32); F A viagem de Paulo
a Roma (27.1-28.16); e, G. Os dois anos do ministério de Paulo na sua prisão
domiciliar em Roma (28.17-31).
D. A terceira viagem missionária de Paulo (18.23-21.14) - continuação.
Como dissemos, Paulo ficou ali, em
Antioquia, algum tempo, provavelmente vários meses, a partir do outono de 52
d.C., até a primavera de 53 d.C., mas logo partiu para a sua terceira viagem
missionária. Lucas descreve a terceira etapa da evangelização de Paulo às
nações gentias. Mais uma vez, ele viajou para a Grécia.
Depois daquele tumulto terrível e eles
pareciam acostumados com essas coisas, Paulo ministra na vida deles, se despede
e parte para a Macedônia.
Paulo partiu de Éfeso e subiu a costa da
Ásia Menor, por terra ou por mar, até Trôade, e depois navegou para a Macedônia
(cf. 16.8-10) e de lá para Filipos (cf. 16.11-40), visitando vários grupos de
crentes à medida que se deslocava.
Enquanto esteve na Macedônia, Paulo pode
ter propagado o seu ministério até o Ilírico (a região onde hoje estão situadas
a Albânia e a Iugoslávia; Rm 15.19).
Ele ia encorajando os irmãos e abrindo
novas frentes de trabalho, ou seja, ia plantando igrejas e ai chegou à Grécia.
Paulo chegou a Corinto, capital da província de Acaia, onde passou o inverno de
56-57 d.C. Foi nessa época que ele escreveu a carta aos Romanos (Rm 15.26;
16.23-24).
No vs. 4, são listados os nomes dos
companheiros que viajavam com Paulo. Embora o texto não informe explicitamente
o motivo da presença deles, esses homens podem ter sido representantes oficiais
da igreja que foram escolhidos para acompanhar Paulo na entrega da oferta
coletada para ajudar a igreja de Jerusalém (1Co 16.1-4; 2Co 9.1-5).
Sópatro pode ser o Sosípatro mencionado em
Rm 16.21. Aristarco acompanhou Paulo durante a sua terceira viagem missionária
(19.29) e posteriormente até Roma (27.2), onde esteve preso junto com Paulo (Cl
4.10). Secundo não é mencionado em nenhuma outra passagem do Novo Testamento.
Gaio, de Derbe, na Ásia Menor, pode não ser o mesmo Caio da Macedônia mencionado
em At 19.29, embora alguns manuscritos tragam "Doberus" - (uma cidade
da Macedônia oriental) em vez de "Derbe".
Sobre Timóteo, nós temos as epístolas de 1
e II Timóteo, um jovem promissor dentro do reino de Deus. Tíquico viria a ser o
representante de Paulo para várias igrejas durante a prisão do apóstolo (Ei
6.21; Cl 4.7-9; 2Tm 4.12). Trófimo acompanhou Paulo a Jerusalém, o que acabou
causando a prisão do apóstolo (21.29). Aparentemente também viajou com Paulo
após a libertação do apóstolo de sua primeira prisão em Roma (2Tm 4.20).
Esses homens saíram na frente em direção à
Trôade. Novamente Lucas constrói a frase na primeira pessoa do plural,
indicando que acompanhou Paulo na viagem para Jerusalém. Após a festa dos pães
sem fermento, eles navegaram de Filipos e cindo dias após, se encontraram em
Trôade, onde permaneceram por sete dias.
No primeiro dia da semana, domingo, após o
sábado judaico, eles tinham se reunido para partirem o pão. Considerando que
estavam juntos para o culto de adoração no primeiro dia da semana, o dia do
Senhor (Ap 1.10), essa celebração deve ser entendida como a comunhão (2.42), e
não apenas uma refeição casual (2.46).
Como ele ia viajar no dia seguinte, Paulo
continuou a falar com eles até meia-noite e assim os exortava. Era um culto de
adoração dominical.
Dos vs. de 8 ao 12, Lucas registra que durante
a pregação de Paulo, Êutico caiu de uma janela e foi levantado “morto", o
resultado mais provável após tal queda. A restauração à vida desse jovem foi
uma dentre duas ressurreições de entre os mortos realizadas por um apóstolo no
registro de Atos (9.40; cf. Lc 7.11-17; 8.49-56; Jo 11.1-44).
O culto ao invés de se acabar, teve
continuidade e da meia-noite em diante, continuou a pregar até ao amanhecer e
ai sim foi embora.
Alguns deles foram de navio para Assôs, mas
Paulo permaneceu em Trôade e depois caminhou cerca de 30 km até Assôs –
preferiu ir à pé -, que ficava no litoral, de frente para a atual ilha de
Lesbos, cuja capital é Mitilene.
Conforme combinado, eles se encontraram em
Assôs. Paulo embarcou com eles e prosseguiram, no dia seguinte, até Mileto.
Navegaram costeando o literal em direção ao sul para a cidade de Mileto,
situada cerca de 50 km ao sul de Éfeso. Seu objetivo seria chegar o mais breve
quanto possível à Jerusalém, se possível, antes do dia de Pentecostes.
De Mileto, Paulo mandou chamar os
presbíteros da igreja de Éfeso. Em relação ao cargo, os presbíteros eram
representantes eleitos pela congregação de Éfeso; em relação à função, deveriam
supervisionar e pastorear a igreja de Deus (v. 28; cf. 1Tm 3.1-7; Tt 1.5-9).
O ministério de Paulo durante a sua estadia
de três anos (vs. 31) ensinando em Éfeso obviamente foi bastante extenso,
abrangendo sermões públicos (na sinagoga e na escola de Tirano, vs. 8-10) e
particulares (nos lares).
Em resumo, qual foi o ensino e a pregação
de Paulo? Ele testificou, tanto a judeus como a gregos, que eles precisam
converter-se a Deus com arrependimento e fé em nosso Senhor Jesus – vs. 21.
Tanto judeus como gentios devem ir a Deus
da mesma maneira: arrependidos dos seus pecados (Lc 24.47; At 26.20) e
confiando em Jesus Cristo.
Havia uma compulsão nele que o estava
constrangendo em seu espírito a ir para Jerusalém. Com frequência, o Espírito
Santo claramente orientou o ministério de Paulo (16.6-10). Paulo não sabia o
que iria acontecer lá, mas sabia pelo Espírito Santo que prisões e sofrimentos
o estariam aguardando.
Ele nem tinha a sua vida por preciosa, conquanto
pudesse concluir com êxito o que estava a ele proposto de completar o ministério
que o Senhor Jesus lhe havia confiado, de testemunhar do evangelho da graça de
Deus.
Essa afirmação de Paulo no vs. 25 de que
eles não mais veriam a sua face, estava baseada na sua própria análise da
situação e não em revelação divina, pois ele considerava muito improvável que
fosse rever os presbíteros efésios por causa dos seguintes motivos:
·A
contínua ameaça dos judeus quanto a tirar-lhe a vida (vs. 3).
·A
revelação divina de que o aguardavam "cadeias e tribulações" (vs.
23).
·Seu
próprio desejo de concentrar o seu ministério no Mediterrâneo ocidental (Rm
15.23.29).
No entanto, há indicação de que Paulo
retornou a Éfeso após ser libertado de sua prisão em Roma (1 Tm 1.3).
Paulo declarou a todos ali que estaria
livre do sangue deles, pois não deixou de proclamar lhes toda a vontade de Deus
ou todo o desígnio de Deus. Todo o propósito de Deus (isto é, a revelação que
Deus nos deu em seu Filho Jesus Cristo, por meio de quem os cristãos recebem a
salvação; 2.23; 4.28), incluindo especialmente a mensagem do evangelho (cf. Ez
3.17-21).
Paulo não suprimiu nenhuma verdade do
evangelho; pelo contrário, pregou o evangelho em sua totalidade aos judeus e
gentios. Embora tenha agido com tato e discrição, nunca expôs as boas-novas ao
descrédito.
Paulo ensinou que os presbíteros são os
supervisores da igreja (bispos) e que é da responsabilidade deles todos (e não
de um só) pastorear o rebanho.
Ele dizia e isso se aplica para nós, hoje,
pastores com essa responsabilidade. Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho
sobre o qual o Espírito Santo os colocou como bispos, para pastorearem a igreja
de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue – vs. 28.
Agora vem uma palavra difícil, mas
verdadeira, que dentre essa liderança, dentre eles mesmos, haveria quem iria
torcer a verdade e não poupar o rebanho de Deus.
Essa advertência profética se cumpriu
quando a igreja de Éfeso foi assolada, logo em seguida, por falsos mestres,
alguns dos quais, ao que parece, eram líderes na própria igreja – (1Tm
1.3,7,19-20; 6.3-5). Hoje também não é diferente, pois há muitos lobos
conduzindo o rebanho como se fossem ovelhas. A palavra de ordem então seria
vigilância máxima! Ele tinha ficado com eles por três anos, ensinado,
preparando eles, os exortando de noite e de dia e com muitas lágrimas.
Finalmente, ele os estava entregando a Deus
e à palavra da sua graça, que tinha poder de edificá-los e dar-lhes herança
entre todos os que são santificados – vs. 32.
Então se defende e se justifica que de
ninguém cobrou nada, nem que devia alguma coisa a alguém. Paulo fora exemplo de
que mediante o seu trabalho árduo ele até pode ajudar também os fracos, com
foco na palavra de Cristo que dizia que haveria maior felicidade em dar do que
em receber – vs. 35.
Em seguida, despedindo-se, ajoelhou-se com
todos e oraram. Eles choraram muito, abraçaram-se, o beijaram e ficaram muito
entristecidos por causa de sua declaração de jamais o veriam novamente. A
antiga prática do beijo cristão (Lc 7.45; 1 Ts 5.26; 11'e 5.14) ainda hoje é
mantida em algumas culturas. Eles o acompanharam até o navio – vs. 35.
At 20:1 Cessado o tumulto,
Paulo mandou
chamar os discípulos,
e, tendo-os
confortado,
despediu-se,
e
partiu para a Macedônia.
At 20:2 Havendo atravessado aquelas
terras,
fortalecendo
os discípulos com muitas exortações,
dirigiu-se
para a Grécia,
At
20:3 onde se demorou três meses.
Tendo havido uma conspiração por parte
dos judeus contra ele,
quando estava
para embarcar rumo à Síria,
determinou
voltar pela Macedônia.
At 20:4 Acompanharam-no [até à Ásia]
Sópatro, de
Beréia, filho de Pirro,
Aristarco e
Secundo, de Tessalônica,
Gaio, de
Derbe,
e Timóteo,
bem como
Tíquico e Trófimo, da Ásia;
At 20:5 estes nos precederam,
esperando-nos
em Trôade.
At 20:6 Depois dos dias dos pães asmos,
navegamos de
Filipos
e, em cinco
dias, fomos ter com eles naquele porto,
onde
passamos uma semana.
At 20:7 No primeiro dia da semana,
estando nós
reunidos com o fim de partir o pão,
Paulo,
que devia seguir viagem no dia imediato,
exortava-os
e
prolongou o discurso até à meia-noite.
At 20:8 Havia
muitas lâmpadas no cenáculo
onde
estávamos reunidos.
At 20:9 Um
jovem, chamado Êutico,
que
estava sentado numa janela,
adormecendo
profundamente durante
o
prolongado discurso de Paulo,
vencido
pelo sono,
caiu
do terceiro andar abaixo
e
foi levantado morto.
At
20:10 Descendo, porém, Paulo
inclinou-se
sobre ele
e,
abraçando-o, disse:
Não
vos perturbeis, que a vida nele está.
At
20:11 Subindo de novo,
partiu
o pão,
e
comeu,
e
ainda lhes falou largamente até ao romper da alva.
E,
assim, partiu.
At
20:12 Então, conduziram vivo o rapaz
e
sentiram-se grandemente confortados.
At
20:13 Nós, porém, prosseguindo,
embarcamos
e
navegamos para Assôs,
onde
devíamos receber Paulo,
porque
assim nos fora determinado,
devendo
ele ir por terra.
At 20:14 Quando se reuniu conosco em
Assôs,
recebemo-lo a
bordo
e fomos a
Mitilene;
At
20:15 dali, navegando, no dia seguinte,
passamos
defronte de Quios,
no
dia imediato, tocamos em Samos
e,
um dia depois, chegamos a Mileto.
At 20:16 Porque Paulo
já havia
determinado
não
aportar em Éfeso,
não
querendo demorar-se na Ásia,
porquanto
se apressava com o intuito
de
passar o dia de Pentecostes
em Jerusalém,
caso lhe fosse possível.
At 20:17 De Mileto,
mandou a
Éfeso chamar os presbíteros da igreja.
At 20:18 E, quando se encontraram com
ele, disse-lhes:
Vós bem
sabeis como foi que me conduzi entre vós em todo o tempo,
desde
o primeiro dia em que entrei na Ásia,
At
20:19 servindo ao Senhor
com
toda a humildade,
lágrimas
e
provações que,
pelas
ciladas dos judeus,
me
sobrevieram,
At 20:20
jamais deixando de vos anunciar
coisa
alguma proveitosa
e
de vo-la ensinar publicamente
e
também de casa em casa,
At 20:21
testificando tanto a judeus como a gregos
o
arrependimento para com Deus
e a fé em nosso
Senhor Jesus [Cristo].
At 20:22 E, agora, constrangido em meu
espírito,
vou para
Jerusalém,
não
sabendo o que ali me acontecerá,
At
20:23 senão que o Espírito Santo,
de
cidade em cidade,
me
assegura que me esperam
cadeias
e tribulações.
At 20:24 Porém em nada considero a vida
preciosa para mim mesmo,
contanto que
complete a minha carreira
e o
ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar
o
evangelho da graça de Deus.
At 20:25 Agora, eu sei que todos vós,
em cujo meio
passei pregando o reino,
não
vereis mais o meu rosto.
At
20:26 Portanto, eu vos protesto, no dia de hoje,
que
estou limpo do sangue de todos;
At 20:27
porque jamais deixei de vos anunciar
todo
o desígnio de Deus.
At 20:28
Atendei por vós
e por todo o
rebanho sobre o qual o Espírito Santo
vos
constituiu bispos,
para
pastoreardes a igreja de Deus,
a
qual ele comprou
com
o seu próprio sangue.
At 20:29 Eu sei que, depois da minha
partida,
entre vós
penetrarão lobos vorazes,
que
não pouparão o rebanho.
At 20:30 E que, dentre vós mesmos,
se levantarão
homens falando coisas pervertidas
para
arrastar os discípulos atrás deles.
At 20:31 Portanto, vigiai,
lembrando-vos
de que, por três anos, noite e dia,
não
cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um.
At 20:32 Agora, pois,
encomendo-vos
ao Senhor
e à palavra
da sua graça,
que
tem poder para vos edificar
e
dar herança entre todos os que são santificados.
At 20:33 De ninguém cobicei prata, nem
ouro, nem vestes;
At 20:34 vós mesmos sabeis que estas
mãos serviram
para o que me
era necessário
a mim e aos
que estavam comigo.
At 20:35 Tenho-vos mostrado em tudo que,
trabalhando
assim,
é
mister socorrer os necessitados
e
recordar as palavras do próprio Senhor Jesus:
Mais
bem-aventurado é dar que receber.
At 20:36 Tendo dito estas coisas,
ajoelhando-se,
orou
com todos eles.
At 20:37 Então, houve grande pranto
entre todos,
e, abraçando afetuosamente a Paulo, o
beijavam,
At 20:38
entristecidos especialmente pela palavra que ele dissera:
que não mais veriam o seu rosto.
E
acompanharam-no até ao navio.
Paulo fala de sua partida e adverte que
após ele virão lobos devoradores e que dentre eles mesmos se levantarão homens
que falarão coisas pervertidas, por isso que devemos nos guiar pelas
Escrituras.
Salomão foi ensinado pelos seus pais, falhos, mas tementes a Deus e o resultado foi a formação e a entrega ao mundo de um grande homem capaz de governar com sabedoria uma grande nação.
"PEDE-ME, O QUE QUERES QUE EU TE DÊ" é o título deste sermão.
Devemos ser e ter em nossos corações o amor de Deus pelo seu povo como foi o caso da vida de Salomão, filho de Davi e de Bate-Seba. Ele tanto se preocupava com o povo de Deus que quando Deus lhe apareceu, ele nem pensou em si mesmo, mas no povo de Deus.
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