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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Atos 4.1-37- OUSADIA PARA PREGAR, ENSINAR E CURAR...

Como já dissemos, Atos foi escrito para orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao mundo gentio. Estamos no capítulo 4, da parte II.
Breve síntese do capítulo 4
Pedro tinha realizado um grande milagre e agora estava pregando e convencendo multidões indecisas para conduzi-las a Cristo quando se levantam os sacerdotes, saduceus, que estavam ressentidos por que eles ensinavam, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos e os prenderam.
Era objetivo deles calarem estes apóstolos e com toda veemência tentaram anulá-los, mas nada puderam fazer e tiveram que soltá-los por que Deus assim estava preparando sua igreja.
Aqueles discípulos estavam tão convictos e decididos a irem em frente que pouco importavam com suas vidas e ameaças. Era muito real a ameaça que sofriam mas ainda pediram por ousadia para pregarem com mais intrepidez.
Reparem que eles não pediram o fim de seus inimigos, nem choraram, nem lamentaram sua sorte por causa de tamanha oposição dos homens, mas queriam pregar o evangelho e resgatar almas...
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
II. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO EM JERUSALÉM (3.1-7.60) - continuação.
Como dissemos, os apóstolos testemunharam de Cristo primeiramente em Jerusalém, conforme foram instruídos, realizando milagres e pregando o evangelho de Cristo; porém, sofreram muitas perseguições. A igreja cresceu em Jerusalém e com esse crescimento sobrevieram discórdias internas. Mesmo assim, a igreja permaneceu firme e continuou a crescer em número em Jerusalém.
Essa parte II foi dividida em 6 seções: A. O milagre e o sermão de Pedro no Templo (3.1-26) – já vimos; B. A perseguição pelo Sinédrio (4.1-31) – veremos agora; C. A vida em comunidade entre os cristãos (4.32-5.11) – veremos agora; D. Nova perseguição pelo Sinédrio (5.12-42); E. Continuação da vida em comunidade entre os cristãos (6.1-7); e, F A perseguição, o sermão e o martírio de Estêvão (6.8-7.60).
B. A perseguição pelo Sinédrio (4.1-31).
Lucas alterna entre relatos de perseguição à igreja (4.1-31; 5.12-42) e acontecimentos na comunidade cristã (4.32-51.1; 6.1-7).
Desde o começo as autoridades religiosas judaicas perseguiram os seguidores de Cristo, proibindo Pedro e João de pregarem o evangelho; porém, os apóstolos manifestaram o poder do Espirito ao se oporem a essa proibição. A coragem e fé que demonstraram são modelo para todos os cristãos que enfrentam oposição.
Pedro e João estavam pregando e ensinando o povo sobre Jesus e a ressurreição dos mortos quando chegaram os sacerdotes e o capitão da guarda do templo.
Alguns sacerdotes a serviço do templo nessa semana (Lc 1.8,23) estavam perto do pórtico de Salomão e ouviram as declarações de Pedro afirmando ser Jesus o Messias.
Assustados com o que consideraram um ensino perigoso contra as autoridades judaicas, provavelmente alertaram o capitão da guarda do templo (Lc. 22,4,52; At 5,24).
Esse capitão era o comandante da força policial do templo e membro de alguma família sacerdotal importante. Os sacerdotes também alertaram os saduceus, que também eram de linhagem sacerdotal uma vez que haviam ocupado o sumo sacerdócio durante o período da revolta dos Macabeus (168-165 a.C.) e ocupavam outras posições proeminentes no Sinédrio, o conselho judaico.
Os saduceus ficaram preocupados por dois motivos: primeiro, os apóstolos estavam ensinando o povo (o que era uma prerrogativa exclusiva dos saduceus, fariseus e mestres da lei) e segundo, estavam ensinando que a ressurreição de Jesus era prova de que haveria uma ressurreição geral (1Co 15.12-20).
Ao contrário dos fariseus, os saduceus não acreditavam na ressurreição corpórea (23.6-8). Sobre essas seitas há um quadro interessante divulgado pela BEG no capítulo 23, de Mateus: "As seitas judaicas".
Para evitar que continuassem a pregar, logo apanharam Pedro e João e os colocaram num cárcere e lá o deixaram porque já era tarde.
Por causa do horário, o sacrifício no templo estava encerrado e os portões do templo estavam fechados; daí a necessidade de levá-los para outro lugar. Os atos oficiais do Sinédrio teriam de aguardar até o dia seguinte.
Apesar da perseguição, a igreja havia aumentado de três mil membros no dia de Pentecostes, para cinco mil.
Aqui, a ênfase está nos homens (andres, no grego), pois na cultura desse tempo homens e mulheres se reuniam em separado para ouvir a mensagem: eles no átrio de Israel; elas no átrio das mulheres (cf. Jo 6.10). Na atual Israel, homens e mulheres continuam adorando em separado diante do Muro das Lamentações.
Esses grupos das autoridades, dos anciãos e dos escribas que formava o Sinédrio, o conselho religioso judaico, Lc 22.66 descreve essa corporação como “a assembleia dos anciãos do povo, tanto os principais sacerdotes como os escribas".
Também participavam do Sinédrio, o sumo sacerdote, outros membros de sua família (vs. 6), sacerdotes membros do partido dos saduceus e outros mestres da lei, incluindo fariseus de alta distinção (Mt 27.62) tais como Nicodemos (que era "um dos principais dos judeus" e "mestre em Israel" [Jo 3.1,10]) e Gamaliel (5.34; 22.3).
Os homens citados nesse versículo (vs. 6) formavam o que era poderia ser considerado o comitê executivo do Sinédrio. Eles estavam todos reunidos e Pedro e João tinham passado a noite presos e eles queriam interroga-los. A primeira pergunta que fizeram a eles foi com que poder ou em nome de quem fizeram aquele grande feito com o coxo de nascença.
Caifás era o sumo sacerdote oficial (Jo 18.13), porém aqui o seu sogro Anás é chamado de sumo sacerdote. Anás foi sumo sacerdote até que os romanos resolveram retirá-lo da função em 15 d.C. Porém, como esse ofício era vitalício, provavelmente muitos judeus o consideravam como o verdadeiro sumo sacerdote.
Em consequência disso, era Anás quem verdadeiramente exercia o poder. O João citado aqui possivelmente se refere a Jônatas, filho de Anás, que ocupou o cargo de sumo sacerdote em 36 d.C., ou talvez a Jônatas ben Zaccai, que foi presidente da Grande Sinagoga após a queda de Jerusalém. A BEG continua a esclarecer que não se tem informações sobre Alexandre.
A resposta de Pedro foi "em nome de Jesus Cristo, o Nazareno" (vs.10). Em Atos, há uma frequente ênfase no nome de Jesus ou o nome do Senhor (para enfatizar a pessoa e a obra do Senhor; 2.21,38; 3.16; 4.10,12; 8.16; 9.15,28; 15.26, 16.18).
Pedro estava mesmo cheio do Espírito Santo e não se conformava pelo motivo que estavam sendo inquiridos uma vez que trouxeram tão grande benefício a um homem. Ele aproveita e faz uma defesa fenomenal do evangelho.
Em Atos, a apologia em defesa do evangelho muitas vezes inclui referências ao cumprimento das profecias do Antigo Testamento, Aqui Pedro cita SI 118.22 (também citado em Mt 21.42; 1Pe 2.7; cf. Rm 9.33).
A pedra angular se refere à pedra principal colocada por último e que completa a construção do edifício. No entanto, a palavra grega traduzida por “pedra angular" também pode ser traduzida como “pedra fundamental", ou seja, a primeira pedra da fundação do edifício, assentada para dar sustentação à construção.
Do mesmo modo que o nome de Jesus era a única esperança para a cura do homem coxo de nascença, assim também esse nome é a única esperança para a cura espiritual da humanidade.
Essa confiança total e exclusiva no nome de Cristo para a salvação é o ensinamento claro tanto de Jesus corno do Novo Testamento em geral (Jo 14.6; I Tm 2.5).
Percebemos no corajoso testemunho de Pedro e João um cumprimento da promessa de Cristo aos seus discípulos (Mt. 10.19-20). A coragem e o conhecimento que esses pescadores galileus possuíam deixou perplexos os membros do Sinédrio.
Ao reconhecerem "que haviam eles estado com Jesus", o conselho certamente se lembrou de como Jesus, que também não possuía treinamento rabínico formal, os havia surpreendido com seus ensinos (Lc 2.46-47; Jo 7.15).
Eles não sabiam o que fazer com eles, pois era notório o grande milagre ocorrido. Eles não estavam interessados em qualquer verdade, mas em preservar o status-quo deles e assim os chamaram e ordenaram que não mais falassem, pregassem ou ensinassem no nome de Jesus.
Pedro confessa imediatamente que isso seria impossível, uma vez que preferia o temor a Deus do que aos homens. Corajoso Pedro e crente. Precisamos hoje em dia de homens assim, comprometidos com a palavra, pregação e o ensino legítimo de Cristo. “... não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos" – vs. 20.
Também nós do século XXI, não podemos deixar de falar do que temos visto e do que temos ouvido e lido na Palavra de Deus.
Não havendo jeito de demovê-los da ideia de Jesus, os ameaçaram e os deixaram ir. Não tinha como castigá-los ou fazer qualquer outra coisa contra eles, naquele momento.
O dever de adorar a Deus e pregar o evangelho ultrapassa os direitos do Estado. A responsabilidade da consciência cristã perante Deus para proclamar o evangelho também ultrapassa os direitos do tribunal religioso. O governante do Estado é um servo civil ordenado por Deus para manter a paz e a ordem (Rm 13.1-7).
Uma vez soltos, voltaram felizes e ainda mais cheios do Espírito Santo e levantaram a voz a Deus para orarem a respeito daquelas coisas. Orar era urna atividade natural para os discípulos, resultante do treinamento apostólico com Jesus e do hábito que haviam desenvolvido (2.42).
Ouvindo eles as ameaças e perseguições dos judeus contra os discípulos, unânimes - a igreja toda junta (união) levantaram a voz a Deus - apresentaram a Deus as suas orações.
Eles invocaram a Deus como o Soberano Senhor. A soberania de Deus expressa todo o poder criativo e o controle do Senhor sobre toda a sua criação física e sobre todas as questões humanas (cf. vs. 25-26; Jr 10.12).
Nessa oração modelo dos discípulos, podemos perceber:
1°)   O Deus criador - criou os CÉUS+TERRA, o mar e tudo o que neles há.
2°)   A lembrança a Deus da sua própria palavra – a importância da Palavra de Deus!
1. Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs? 2.  Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o SENHOR e contra o seu ungido,  ....” (Sl 2:1-2)
3°)   A aplicação para a época presente em que viviam:
ü  Quem estava sendo perseguido na visão deles: “o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste.”
ü  Quem se ajuntaram contra eles e contra Jesus: Herodes + Pôncio Pilatos + os gentios + os povos de Israel
4°)   O reconhecimento da providência divina
 Vs. 28. Para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer
ü  A mão do Senhor
ü  O conselho do Senhor
5°)   Os pedidos dos discípulos que estavam em unanimidade. As bases para as petições eram as ameaças, conforme vs. 27:
ü  Primeiro pedido:
“Concede aos teus servos que falem com toda ousadia a Palavra de Deus” – vs. 29
ü   Segundo pedido:
“Estendes a tua mão para  curar
e para que se  façam sinais e prodígios 
pelo nome de teu santo Filho Jesus.”
“E, tendo orado, ...” (vs. 31):
6°)   As respostas de Deus (Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos – Ef 3:20):
1°)     Moveu-se o lugar em que estavam reunidos; - vs. 31.
2°)     Todos foram cheios do Espírito Santo, - vs. 31.
3°)     Anunciavam com ousadia a palavra de Deus. – vs. 31.
4°)     Um só era o coração e a alma da multidão dos que criam – vs. 32.
5°)     Ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns – vs. 32 e de 34 a 37.
6°)     Os apóstolos davam com grande poder testemunho da ressurreição do Senhor Jesus – vs. 33.
7°)     Em todos eles havia abundante graça- vs. 33.
Tudo começou com uma ameaça identificada como procedente de Herodes + Pôncio Pilatos + os gentios + os povos de Israel que motivaram os discípulos, a igreja daquela época, a se reunirem unânimes, em oração ao Senhor.
Às vezes, lamentamos as perseguições e ameaças que sofremos, mas elas tem o poder de nos levar, se de fato formos do Senhor, a buscá-lo com muita intensidade.
Vocês já repararam que por conta de problemas, entramos em orações e fazemos campanhas e pedimos orações e lamentamos ao pastor e solicitamos ajuda? Os nossos problemas, as nossas aflições, as nossas perseguições, podem nos levar na direção de Deus a buscá-lo para nos dar livramentos ou podem fazer nossos corações se endurecerem e nos afastar do Senhor.
Aqueles discípulos se juntaram em torno de um problema comum que os afligiam, formaram uma unidade. Certamente se lembraram de Mt 18:18-20 e começaram a orar. 
O livro de Atos é muito singular. Pensamos se tratar dos atos dos apóstolos, mas, prestando mais atenção, veremos que não são atos dos apóstolos, mas do Espirito Santo por meio dos apóstolos. Atos é um livro que fala de unidade, de oração (tudo é motivo de oração em atos), de pregação do evangelho com ousadia e intrepidez e da realização de curas, sinais e prodígios por meio do nome de Jesus.
Portanto, Atos dos apóstolos, é o livro dos atos do Espírito Santo que utiliza homens de Deus que ele escolheu para contar e fazer a história da igreja depois da ascensão de Cristo aos céus, em seu quadragésimo dia de ressuscitado aqui na terra.
O livro de Atos não foi finalizado e isso significa que hoje a história da igreja continua sendo realizada por meio de nossas vidas. Paulo, Pedro, João, Tiago, etc. todos foram embora e cumpriram a missão que o Pai designou para cada um.
Hoje, estou eu, Pr. Daniel Deusdete, você, nós - os vivos da era presente -, registrando e fazendo a história de nossas vidas e da igreja.
Aquela oração de Atos 4 ecoará por todos os tempos até a volta de Jesus, conforme ele nos prometeu que voltaria. Eles oraram unânimes apontando a ameaça que sofriam (era pontual, mas pode ser aplicada hoje, por outros poderes e forças que representam novos Herodes + Pôncio Pilatos + os gentios + os povos de Israel) e pediram ao Pai coragem/ousadia/intrepidez para:
       Anunciarem a Palavra de Deus. 
       Realizarem curas/sinais/prodígios a serem feitos pela mão de Deus por meio do seu santo Filho Jesus Cristo.
Essa oração alcança as nossas vidas hoje em 2011, há mais de 700.000 dias de realizada pelos discípulos unanimemente. E como foi que Deus respondeu essas orações feitas unanimemente?      
Nós somos aqueles que Deus espera usar para sua honra e glória e assim continuar a história da igreja. Aquela oração de Atos 4 nos alcança em 2015 e continuará a alcançar a igreja até a volta de Jesus. Enquanto isso não ocorre, vamos pregar o evangelho com ousadia que o Senhor irá cooperar conosco com sinais.
C. A vida em comunidade entre os cristãos (4.32-5.11).
Lucas passa a registrar as questões internas da igreja em Jerusalém. De modo geral, a comunidade cristã em Jerusalém era ricamente abençoada e harmoniosa principalmente porque os apóstolos pregavam no poder do Espírito Santo.
No entanto, os apóstolos também tiveram de demonstrar o poder de julgamento do Espírito com relação às dificuldades que começaram a aparecer nessa comunidade.
Nesses acontecimentos, os apóstolos demonstraram um poder único. Semelhante mistura de harmonia e tribulações e de bênção e julgamento são elementos característicos da vida da igreja em rodas as épocas.
Uma vez que os cristãos eram um só "coração” (vs. 32), estavam sempre alerta às necessidades da igreja; por isso, auxiliavam a comunidade ao entregarem aos apóstolos o dinheiro obtido com a venda de suas propriedades. Essa contribuição era proporcional às necessidades reais, além de ser um ato voluntário e não de obrigação (5.4).
A prova cabal da salvação efetuada por Jesus Cristo foi a sua ressurreição da morte. Os apóstolos, como testemunhas principais, deveriam testemunhar a respeito desse ato redentor (1.22). Em consequência grandiosa graça estava sobre todos eles – vs. 33.
Não havia pessoas necessitadas entre eles, pois os que possuíam terras ou casas as vendiam, traziam o dinheiro da venda e o colocavam aos pés dos apóstolos, que o distribuíam segundo a necessidade de cada um.
No Antigo Testamento, os levitas não receberam porção na herança da terra (algo que as outras tribos receberam), embora tenham recebido algumas cidades (Js 21). Contudo, na época do Novo Testamento, um levita como José Barnabé – vs. 36 – poderia ter sido proprietário de terras, especialmente em regiões fora da Palestina, como Chipre. Por outro lado, é possível que a terra pertencesse à sua esposa.
Essa apresentação de Barnabé fornece a base para observarmos a influência que esse cristão notável exerceu na vida da igreja judaica e gentia e até mesmo na vida do próprio apóstolo Paulo.
Como "filho de exortação" ou “encorajador” (vs. 36), Barnabé deu um bom exemplo de cristão:
ü  Supriu as necessidades dos outros (em contraste com o egoísmo de Ananias e Safira; 5.1-11).
ü  Intercedeu por Paulo (9.27).
ü  Encorajou a igreja de Antioquia da Síria (11.22).
ü  Trabalhou como missionário no exterior (13.2-3).
ü  Continuou no ministério apesar da desavença com Paulo (15.37-39).
At 4:1 Falavam eles ainda ao povo
quando sobrevieram os sacerdotes,
o capitão do templo
e os saduceus,
At 4:2 ressentidos por ensinarem eles o povo
e anunciarem, em Jesus,
a ressurreição dentre os mortos;
At 4:3 e os prenderam,
recolhendo-os ao cárcere até ao dia seguinte,
pois já era tarde.
At 4:4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra
a aceitaram,
subindo o número de homens a quase cinco mil.
At 4:5 No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém
as autoridades,
os anciãos
e os escribas
At 4:6 com o sumo sacerdote Anás,
Caifás,
João,
Alexandre
e todos os que eram da linhagem do sumo sacerdote;
At 4:7 e, pondo-os perante eles, os argüiram:
Com que poder
ou em nome de quem fizestes isto?
At 4:8 Então, Pedro,
cheio do Espírito Santo, lhes disse:
Autoridades do povo e anciãos,
At 4:9 visto que hoje somos interrogados a propósito do benefício
feito a um homem enfermo
e do modo por que foi curado,
At 4:10 tomai conhecimento,
vós todos
e todo o povo de Israel,
de que, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno,
a quem vós crucificastes,
e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos,
sim, em seu nome é que este
está curado perante vós.
At 4:11 Este Jesus
é pedra rejeitada por vós,
os construtores,
a qual se tornou a pedra angular.
At 4:12 E não há salvação em nenhum outro;
porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome,
dado entre os homens,
pelo qual importa que sejamos salvos.
At 4:13 Ao verem a intrepidez de Pedro e João,
sabendo que eram homens iletrados e incultos,
admiraram-se;
e reconheceram que haviam eles estado com Jesus.
At 4:14 Vendo com eles o homem que fora curado,
nada tinham que dizer em contrário.
At 4:15 E, mandando-os sair do Sinédrio,
consultavam entre si, At 4:16 dizendo:
Que faremos com estes homens?
Pois, na verdade, é manifesto a todos os habitantes de Jerusalém
que um sinal notório foi feito por eles,
e não o podemos negar;
At 4:17 mas, para que não haja maior divulgação entre o povo,
ameacemo-los para não mais falarem neste nome
a quem quer que seja.
At 4:18 Chamando-os,
ordenaram-lhes que absolutamente não falassem,
nem ensinassem
em o nome de Jesus.
At 4:19 Mas Pedro e João lhes responderam:
Julgai se é justo diante de Deus
ouvir-vos antes a vós outros
do que a Deus;
At 4:20 pois nós não podemos deixar de falar das coisas
que vimos
e ouvimos.
At 4:21 Depois, ameaçando-os mais ainda,
os soltaram,
não tendo achado como os castigar,
por causa do povo,
porque todos glorificavam a Deus
pelo que acontecera.
At 4:22 Ora, tinha mais de quarenta anos aquele
em quem se operara essa cura milagrosa.
At 4:23 Uma vez soltos,
procuraram os irmãos
e lhes contaram quantas coisas lhes haviam dito
os principais sacerdotes e os anciãos.
At 4:24 Ouvindo isto,
unânimes,
levantaram a voz a Deus e disseram:
Tu, Soberano Senhor,
que fizeste o céu, a terra,
o mar
e tudo o que neles há;
At 4:25 que disseste por intermédio do Espírito Santo,
por boca de Davi,
nosso pai,
teu servo:
Por que se enfureceram os gentios,
e os povos imaginaram coisas vãs?
At 4:26 Levantaram-se os reis da terra,
e as autoridades ajuntaram-se à uma
contra o Senhor
e contra o seu Ungido;
At 4:27 porque verdadeiramente se ajuntaram
nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus,
ao qual ungiste,
Herodes e Pôncio Pilatos,
com gentios
e gente de Israel,
At 4:28 para fazerem tudo
o que a tua mão
e o teu propósito predeterminaram;
At 4:29 agora, Senhor,
olha para as suas ameaças
e concede aos teus servos
que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra,
At 4:30 enquanto estendes a mão
para fazer curas,
sinais
e prodígios por intermédio
do nome
do teu santo Servo Jesus.
At 4:31 Tendo eles orado,
tremeu o lugar onde estavam reunidos;
todos ficaram cheios do Espírito Santo
e, com intrepidez,
anunciavam a palavra de Deus.
At 4:32 Da multidão dos que creram
era um o coração e a alma.
Ninguém considerava exclusivamente sua
nem uma das coisas que possuía;
tudo, porém, lhes era comum.
At 4:33 Com grande poder,
os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus,
e em todos eles
havia abundante graça.
At 4:34 Pois nenhum necessitado havia entre eles,
porquanto os que possuíam terras ou casas,
vendendo-as, traziam os valores correspondentes
At 4:35 e depositavam aos pés dos apóstolos;
então, se distribuía a qualquer um
à medida que alguém tinha necessidade.
At 4:36 José, a quem os apóstolos deram o sobrenome de Barnabé,
que quer dizer filho de exortação,
levita, natural de Chipre,
At 4:37 como tivesse um campo,
vendendo-o,
trouxe o preço
e o depositou aos pés dos apóstolos.
Eles pediram ao Senhor por duas coisas: 1. A ousadia e 2. Sinais, prodígios e maravilhas por meio do nome de Jesus. Deus respondendo-lhes concedeu-lhes sete! Veja esta pregação: http://pt.scribd.com/doc/49644925/Pregacao-A-Oracao-dos-Discipulos-em-At-4-%E2%80%93-At-4-24-37
Entendemos como Pedro e João que pela pregação da palavra de Deus que cada um de nós, crentes, independentemente de que cargos temos na igreja, somos sacerdotes diante de Deus e que devemos pregar o evangelho com intrepidez e ousadia e realizarmos curas, sinais e prodígios em nome de Jesus, conforme nos ensina o livro de Atos dos Apóstolos, principalmente o capítulo 4.
Pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Atos 3.1-26 - EU ACREDITO! SIM, CREIO EM MILAGRES...

Como já dissemos, Atos foi escrito para orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao mundo gentio. Estamos no capítulo 3, da parte II.
Breve síntese do capítulo 3
Tudo aqui começa com um simples milagre. Meu Deus qual milagre é simples? Eu não me admiro de meu Deus resolver pelo critério de sua vontade dar a sua ordem de que meu irmão volte à vida, ressuscitando-o dos mortos... De verdade, isto não me impressiona porque eu sei em quem tenho crido e sei que é capaz.
Porém não é Deus meu servo ou realizador de minhas vontades, antes o servo sou eu; e, quem faz as vontades, sou eu as dele e não ele as minhas. Estou em perfeita paz com isso, por isso creio e prego sobre milagres.
Repito, não sou o realizador de milagres, somente creio neles. E foi por este milagre que uma grande oportunidade veio àquele povo e Pedro aproveitou o ensejo e fez aquela poderosa pregação anunciando a Cristo a partir do verso 12 até o fim, verso 26.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
II. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO EM JERUSALÉM (3.1-7.60).
Os apóstolos testemunharam de Cristo primeiramente em Jerusalém, conforme foram instruídos, realizando milagres e pregando o evangelho de Cristo; porém, sofreram muitas perseguições. A igreja cresceu em Jerusalém e com esse crescimento sobrevieram discórdias internas. Mesmo assim, a igreja permaneceu firme e continuou a crescer em número em Jerusalém.
Depois de abordar os fatos fundamentais que aconteceram no Pentecostes, Lucas passa a registrar acontecimentos que ocorreram à medida que o testemunho apostólico se propagava para as regiões circunvizinhas de Jerusalém. Esses relatos nos informam sobre o sucesso apostólico no primeiro estágio de sua comissão para propagar o evangelho a todo o mundo.
Dividiremos essa parte II em 6 seções: A. O milagre e o sermão de Pedro no Templo (3.1-26) – veremos agora; B. A perseguição pelo Sinédrio (4.1-31); C. A vida em comunidade entre os cristãos (4.32-5.11); D. Nova perseguição pelo Sinédrio (5.12-42); E. Continuação da vida em comunidade entre os cristãos (6.1-7); e, F A perseguição, o sermão e o martírio de Estêvão (6.8-7.60).
A. O milagre e o sermão de Pedro no Templo (3.1-26).
Pedro fez o seu primeiro milagre e pregou o seu segundo sermão no lugar mais apropriado, o templo, que havia sido a principal instituição religiosa de Israel, pois foi o lugar onde Deus veio habitar com o seu povo e perdoar os pecados deles.
Como apóstolo, Pedro levou ao templo a presença de Deus em Cristo ao curar e anunciar o evangelho. Lucas registra esse acontecimento para demonstrar que Cristo é, de várias maneiras, o templo definitivo de Deus (cf. Ap. 21.22).
Pedro e João estavam subindo ao templo para orarem às 3h da tarde. No mesmo momento estava sendo levado para a porta do templo chamada Formosa um aleijado de nascença.
Os átrios do templo, e particularmente aquele próximo à porta chamada Formosa (vs. 2), que possivelmente foi chamada de porta de Nicanor, era feita de bronze de Corinto.
A localização exata dessa porta é incerta; pode ser que ficasse a oeste do átrio das mulheres, que dava acesso ao átrio de Israel, ou, talvez, fosse uma entrada no lado leste do átrio das mulheres, ou ainda uma porta a leste do átrio das mulheres, no muro oriental do templo, paralela ao Pórtico de Salomão (cf. Jo 10.23).
Pedro e João iam entrar no templo. Como judeus, Pedro e João estavam autorizados a atravessar o átrio das mulheres para chegar ao átrio de Israel, porém os gentios só podiam chegar até o átrio dos gentios.
Aquele aleijado vira que Pedro e João iam entrar no templo e resolveu pedir a eles uma esmola, como estava acostumado a fazer com todos que ali entravam.
Ele não sabia o que estava para receber, mas sabia o que queria, uma simples esmola. Pedro e João olham para ele e Pedro mais ousado fala para ele olhar para eles.
Ele fixou os olhos neles esperando algo, aquela esmola. Não havia expectativa de cura ou de recebimento de qualquer outra coisa, nem mesmo uma censura ao seu comportamento.
Pedro então lhe fala que não tinha dinheiro, nem ouro nem prata, mas que tinha algo que queria dar àquele homem. Ele invocou o nome de Jesus Cristo de Nazaré e ordenou ao paralítico que andasse.
Ele não perguntou ao aleijado se queria ser curado, nem se cria, nem se tinha fé, mas deu a ele algo que ele tinha consigo e que podia compartilhar.
Pedro também não agiu como se esperasse fazer aquilo, nem fez isso com objetivo de conquistar os que ali estavam, simplesmente agiu em nome de Jesus liberando uma cura para aquele homem.
Pedro foi além de invocar e ordenar e abençoar, ele tocou no homem, pegou em suas mãos e incentivou o aleijado a se levantar curado.
Foi de forma imediata que ajudado por Pedro que o segurou com sua mão direita que ele pode se levantar e imediatamente conferir que os seus pés e os seus tornozelos ficaram firmes. Ele, de um salto, pôs-se de pé e começou a andar. Depois entrou com eles no pátio do templo, andando, saltando e louvando a Deus.
Quando todo o povo o viu andando e louvando a Deus, e sabiam que ele era aleijado de nascença e que ali ficava pedindo esmolas, reconheceram o grande milagre e ficaram perplexos e muito admirados com o que acabara de acontecer.
O aleijado então se apegou de forma intensa com Pedro e João e todo povo maravilhou-se. Começou a ajuntar também muita gente curiosa. Vendo isso, Pedro aproveita da oportunidade para pregar sobre Jesus Cristo.
Jesus, em sua época, tinha ensinado nesse pórtico em certa ocasião (Jo 10.23). Agora chegou a hora de Pedro falar e testemunhar dele, de seu nome, obra e poder.
A primeira preocupação de Pedro foi tirar o foco das atenções do povo nas pessoas dele e de João. Eles fazem questão de explicarem que nada são, nem que fizeram tal coisa por causa de suas piedades ou vidas exemplares de santidade. Não havia neles poder algum que merecesse qualquer glória e atenção devidas.
Nos tempos atuais a impressão que temos é que o Ministério do apóstolo Tal ou do Pastor Fulano de Tal é que é poderoso para realizar grandes feitos. Reparem nos cartazes, nas propagandas, nos apelos, folhetos, banners, como o destaque é o ministério “A” ou o “B”.
Ele explica que o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus dos seus antepassados é quem glorificou seu servo Jesus, a quem eles entregaram para ser morto e negaram perante Pilatos, embora ele tivesse decidido soltá-lo.
Para Pedro e João havia um propósito maior na vida e obra de Jesus Cristo. Eles tinham negado publicamente o Santo e Justo e pediram, em seu lugar, um que era assassino.
A expressão "o Santo" ocorre várias vezes no Antigo Testamento com referência a Deus. A expressão "o Santo de Israel" ocorre em Is 1.4; 5.24 (cf. Lc 1.35). Isaías também se refere a Deus como "o Justo" (Is 24.16; cf. At 7.52; 22.14). Ao aplicar a Jesus essas descrições, Pedro apontava para a sua divindade.
Pedro não poupa palavras e os acusa de terem matado o autor da vida que Deus resolveu ressuscitar dos mortos. Pedro e João se dizem testemunhas dos fatos e isso era inconteste.
No entanto, como aconteceu o milagre? Essa era a questão e Pedro explica que foi pela fé no nome de Jesus - o nome de uma pessoa representa o que ela é e faz (cf. At 4.12) - ou seja, o Nome curou aquele homem que eles estavam vendo e que o conheciam. A fé que vem por meio dele lhe deu esta saúde perfeita, como todos podiam ver.
Depois de os exporem, Pedro ameniza a situação deles explicando que a ação deles se deu por ignorância, bem como os seus líderes, para que se cumprisse o que Deus havia predito por todos os profetas, dizendo que o seu Cristo haveria de sofrer.
Pedro poderia ter citado outras passagens do Antigo Testamento para reforçar seus argumentos e sustentar sua tese (p. ex., Dt 18.15 (citado no v. 22); SI 2.1-12; 16.8-71; 22.1-31; Is 53). Compare com 1 Pe 1.10-11.
Pedro, no entanto, interrompe sua pregação para fazer a eles um apelo ao arrependimento e à volta para Deus. Em consequência, os pecados deles seriam cancelados e viriam tempos de descanso da parte do Senhor até que ele, o Pai, mande o Cristo, o qual lhes foi designado, Jesus.
Essas frases parecem se referir à segunda vinda do Messias, principalmente levando-se em conta o vs. 21 onde é necessário que ele permaneça no céu até que chegue o tempo em que Deus restaurará todas as coisas, como falou há muito tempo, por meio dos seus santos profetas.
O sermão de Pedro ilustra a necessidade de arrependimento, isto é, o abandono do pecado em contrição (reação negativa) para a conversão a Deus em fé (reação positiva). O chamado ao arrependimento e à fé são elementos persistentes na proclamação apostólica (2.38; 17.30; 20.21).
De acordo com a providência de Deus, arrependimento e fé resultam em perdão e eliminação de pecados.
Pedro explica as Escrituras sobre essa primeira vinda de Cristo que fora predita por Moisés que tinha dito aos seus irmãos que Deus haveria de suscitar um profeta como ele. A obrigação do povo seria ouvir esse profeta para não ser eliminado do meio do povo de Deus.
Ele explica que todos os profetas, de Samuel em diante, falaram e predisseram aqueles dias que eles estavam vivendo. Também explica que eles eram os herdeiros dos profetas e da aliança que Deus fizera com os seus antepassados.
No auge dessa pregação, Pedro faz menção do grande patriarca e profeta Abraão, por meio do qual Deus abençoou todos os povos da terra ao enviar a “descendência" (no grego o termo é utilizado no singular; Gl 3.16) de Abraão, isto é, o Messias.
Deus primeiro enviou Jesus para o seu próprio povo, depois de tê-lo ressuscitado dos mortos. O que deveriam fazer era converterem-se cada um de suas maldades e doravante seguirem o Cristo ressurrecto.
At 3:1 Pedro e João subiam ao templo
para a oração da hora nona.
At 3:2 Era levado um homem,
coxo de nascença,
o qual punham diariamente à porta do templo
chamada Formosa,
para pedir esmola aos que entravam.
At 3:3 Vendo ele a Pedro e João,
que iam entrar no templo,
implorava que lhe dessem uma esmola.
At 3:4 Pedro,
fitando-o, juntamente com João, disse:
Olha para nós.
At 3:5 Ele os olhava atentamente,
esperando receber alguma coisa.
At 3:6 Pedro, porém, lhe disse:
Não possuo nem prata nem ouro,
mas o que tenho, isso te dou:
em nome de Jesus Cristo, o Nazareno,
anda!
At 3:7 E, tomando-o pela mão direita,
o levantou;
imediatamente, os seus pés e tornozelos se firmaram;
At 3:8 de um salto se pôs em pé,
passou a andar
e entrou com eles no templo,
saltando e louvando a Deus.
At 3:9 Viu-o todo o povo
a andar
e a louvar a Deus,
At 3:10 e reconheceram ser ele o mesmo que esmolava,
assentado à Porta Formosa do templo;
e se encheram de admiração e assombro por isso que lhe acontecera.
At 3:11 Apegando-se ele a Pedro e a João,
todo o povo correu atônito para junto deles
no pórtico chamado de Salomão.
At 3:12 À vista disto,
Pedro se dirigiu ao povo, dizendo:
Israelitas, por que vos maravilhais disto
ou por que fitais os olhos em nós
como se pelo nosso próprio poder ou piedade
o tivéssemos feito andar?
At 3:13 O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó,
o Deus de nossos pais,
glorificou a seu Servo Jesus,
a quem vós traístes
e negastes perante Pilatos,
quando este havia decidido soltá-lo.
At 3:14 Vós, porém,
negastes o Santo e o Justo
e pedistes que vos concedessem um homicida.
At 3:15 Dessarte,
matastes o Autor da vida,
a quem Deus ressuscitou dentre os mortos,
do que nós somos testemunhas.
At 3:16 Pela fé
em o nome de Jesus,
é que esse mesmo nome
fortaleceu a este homem
que agora vedes e reconheceis;
sim, a fé
que vem por meio de Jesus
deu a este saúde perfeita
na presença de todos vós.
At 3:17 E agora, irmãos,
eu sei que o fizestes por ignorância,
como também as vossas autoridades;
At 3:18 mas Deus, assim, cumpriu o que dantes
anunciara por boca de todos os profetas:
que o seu Cristo havia de padecer.
At 3:19 Arrependei-vos, pois,
e convertei-vos   
para serem cancelados os vossos pecados,
At 3:20 a fim de que, da presença do Senhor,
venham tempos de refrigério,
e que envie ele o Cristo,
que já vos foi designado, Jesus,
At 3:21 ao qual é necessário que o céu receba
até aos tempos da restauração
de todas as coisas, de que Deus falou
por boca dos seus santos profetas
desde a antiguidade.
At 3:22 Disse, na verdade, Moisés:
O Senhor Deus vos suscitará dentre vossos irmãos
um profeta semelhante a mim;
a ele ouvireis
em tudo quanto vos disser.
At 3:23 Acontecerá que toda alma
que não ouvir a esse profeta
será exterminada do meio do povo.
At 3:24 E todos os profetas,
a começar com Samuel,
assim como todos quantos depois falaram,
também anunciaram estes dias.
At 3:25 Vós sois os filhos dos profetas e da aliança
que Deus estabeleceu com vossos pais, dizendo a Abraão:
Na tua descendência,
serão abençoadas todas as nações da terra.
At 3:26 Tendo Deus ressuscitado o seu Servo,
enviou-o primeiramente a vós outros para vos abençoar,
no sentido de que cada um
se aparte das suas perversidades.
Nós, os humanos, matamos o Autor da Vida! Meu Deus que erro grosso... Os homens que tanto anseiam pela vida, quando ela veio até eles, eles a mataram. Curioso, mataram para também viverem, pois foi pela sua morte que hoje temos vida! Quem é que entende uma mente tão brilhante como a do Espírito Santo? Impossível! Somente nos resta adorar este tão magnifico Deus!
Foi a fé no nome, que vem por meio de Jesus, Autor da Vida, que mataram, que gerou novamente a vida, a salvação e a cura naquele homem coxo de nascença que vivia assentado à Porta Formosa do templo!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete 
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