Como já dissemos, Atos foi escrito para
orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o
Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao
mundo gentio. Estamos no capítulo 4, da parte II.
Breve síntese do capítulo 4
Pedro tinha realizado um grande milagre e
agora estava pregando e convencendo multidões indecisas para conduzi-las a
Cristo quando se levantam os sacerdotes, saduceus, que estavam ressentidos por
que eles ensinavam, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos e os prenderam.
Era objetivo deles calarem estes apóstolos
e com toda veemência tentaram anulá-los, mas nada puderam fazer e tiveram que
soltá-los por que Deus assim estava preparando sua igreja.
Aqueles discípulos estavam tão convictos e
decididos a irem em frente que pouco importavam com suas vidas e ameaças. Era
muito real a ameaça que sofriam mas ainda pediram por ousadia para pregarem com
mais intrepidez.
Reparem que eles não pediram o fim de seus inimigos,
nem choraram, nem lamentaram sua sorte por causa de tamanha oposição dos
homens, mas queriam pregar o evangelho e resgatar almas...
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
II. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO EM JERUSALÉM (3.1-7.60) - continuação.
Como dissemos, os apóstolos testemunharam
de Cristo primeiramente em Jerusalém, conforme foram instruídos, realizando
milagres e pregando o evangelho de Cristo; porém, sofreram muitas perseguições.
A igreja cresceu em Jerusalém e com esse crescimento sobrevieram discórdias
internas. Mesmo assim, a igreja permaneceu firme e continuou a crescer em
número em Jerusalém.
Essa parte II foi dividida em 6 seções: A.
O milagre e o sermão de Pedro no Templo (3.1-26) – já vimos; B. A perseguição pelo Sinédrio (4.1-31) – veremos agora; C. A vida em
comunidade entre os cristãos (4.32-5.11)
– veremos agora; D. Nova perseguição pelo Sinédrio (5.12-42); E.
Continuação da vida em comunidade entre os cristãos (6.1-7); e, F A
perseguição, o sermão e o martírio de Estêvão (6.8-7.60).
B. A perseguição pelo Sinédrio (4.1-31).
Lucas alterna entre relatos de perseguição
à igreja (4.1-31; 5.12-42) e acontecimentos na comunidade cristã (4.32-51.1;
6.1-7).
Desde o começo as autoridades religiosas
judaicas perseguiram os seguidores de Cristo, proibindo Pedro e João de
pregarem o evangelho; porém, os apóstolos manifestaram o poder do Espirito ao
se oporem a essa proibição. A coragem e fé que demonstraram são modelo para
todos os cristãos que enfrentam oposição.
Pedro e João estavam pregando e ensinando o
povo sobre Jesus e a ressurreição dos mortos quando chegaram os sacerdotes e o
capitão da guarda do templo.
Alguns sacerdotes a serviço do templo nessa
semana (Lc 1.8,23) estavam perto do pórtico de Salomão e ouviram as declarações
de Pedro afirmando ser Jesus o Messias.
Assustados com o que consideraram um ensino
perigoso contra as autoridades judaicas, provavelmente alertaram o capitão da
guarda do templo (Lc. 22,4,52; At 5,24).
Esse capitão era o comandante da força policial
do templo e membro de alguma família sacerdotal importante. Os sacerdotes
também alertaram os saduceus, que também eram de linhagem sacerdotal uma vez
que haviam ocupado o sumo sacerdócio durante o período da revolta dos Macabeus (168-165
a.C.) e ocupavam outras posições proeminentes no Sinédrio, o conselho judaico.
Os saduceus ficaram preocupados por dois
motivos: primeiro, os apóstolos estavam ensinando o povo (o que era uma
prerrogativa exclusiva dos saduceus, fariseus e mestres da lei) e segundo,
estavam ensinando que a ressurreição de Jesus era prova de que haveria uma
ressurreição geral (1Co 15.12-20).
Ao contrário dos fariseus, os saduceus não
acreditavam na ressurreição corpórea (23.6-8). Sobre essas seitas há um quadro
interessante divulgado pela BEG no capítulo 23, de Mateus: "As seitas
judaicas".
Para evitar que continuassem a pregar, logo
apanharam Pedro e João e os colocaram num cárcere e lá o deixaram porque já era
tarde.
Por causa do horário, o sacrifício no
templo estava encerrado e os portões do templo estavam fechados; daí a
necessidade de levá-los para outro lugar. Os atos oficiais do Sinédrio teriam
de aguardar até o dia seguinte.
Apesar da perseguição, a igreja havia
aumentado de três mil membros no dia de Pentecostes, para cinco mil.
Aqui, a ênfase está nos homens (andres, no
grego), pois na cultura desse tempo homens e mulheres se reuniam em separado para
ouvir a mensagem: eles no átrio de Israel; elas no átrio das mulheres (cf. Jo
6.10). Na atual Israel, homens e mulheres continuam adorando em separado diante
do Muro das Lamentações.
Esses grupos das autoridades, dos anciãos e
dos escribas que formava o Sinédrio, o conselho religioso judaico, Lc 22.66
descreve essa corporação como “a assembleia dos anciãos do povo, tanto os
principais sacerdotes como os escribas".
Também participavam do Sinédrio, o sumo
sacerdote, outros membros de sua família (vs. 6), sacerdotes membros do partido
dos saduceus e outros mestres da lei, incluindo fariseus de alta distinção (Mt
27.62) tais como Nicodemos (que era "um dos principais dos judeus" e
"mestre em Israel" [Jo 3.1,10]) e Gamaliel (5.34; 22.3).
Os homens citados nesse versículo (vs. 6) formavam
o que era poderia ser considerado o comitê executivo do Sinédrio. Eles estavam
todos reunidos e Pedro e João tinham passado a noite presos e eles queriam
interroga-los. A primeira pergunta que fizeram a eles foi com que poder ou em
nome de quem fizeram aquele grande feito com o coxo de nascença.
Caifás era o sumo sacerdote oficial (Jo
18.13), porém aqui o seu sogro Anás é chamado de sumo sacerdote. Anás foi sumo
sacerdote até que os romanos resolveram retirá-lo da função em 15 d.C. Porém,
como esse ofício era vitalício, provavelmente muitos judeus o consideravam como
o verdadeiro sumo sacerdote.
Em consequência disso, era Anás quem
verdadeiramente exercia o poder. O João citado aqui possivelmente se refere a
Jônatas, filho de Anás, que ocupou o cargo de sumo sacerdote em 36 d.C., ou
talvez a Jônatas ben Zaccai, que foi presidente da Grande Sinagoga após a queda
de Jerusalém. A BEG continua a esclarecer que não se tem informações sobre
Alexandre.
A resposta de Pedro foi "em nome de
Jesus Cristo, o Nazareno" (vs.10). Em Atos, há uma frequente ênfase no
nome de Jesus ou o nome do Senhor (para enfatizar a pessoa e a obra do Senhor;
2.21,38; 3.16; 4.10,12; 8.16; 9.15,28; 15.26, 16.18).
Pedro estava mesmo cheio do Espírito Santo
e não se conformava pelo motivo que estavam sendo inquiridos uma vez que
trouxeram tão grande benefício a um homem. Ele aproveita e faz uma defesa
fenomenal do evangelho.
Em Atos, a apologia em defesa do evangelho
muitas vezes inclui referências ao cumprimento das profecias do Antigo
Testamento, Aqui Pedro cita SI 118.22 (também citado em Mt 21.42; 1Pe 2.7; cf.
Rm 9.33).
A pedra angular se refere à pedra principal
colocada por último e que completa a construção do edifício. No entanto, a
palavra grega traduzida por “pedra angular" também pode ser traduzida como
“pedra fundamental", ou seja, a primeira pedra da fundação do edifício,
assentada para dar sustentação à construção.
Do mesmo modo que o nome de Jesus era a
única esperança para a cura do homem coxo de nascença, assim também esse nome é
a única esperança para a cura espiritual da humanidade.
Essa confiança total e exclusiva no nome de
Cristo para a salvação é o ensinamento claro tanto de Jesus corno do Novo Testamento
em geral (Jo 14.6; I Tm 2.5).
Percebemos no corajoso testemunho de Pedro
e João um cumprimento da promessa de Cristo aos seus discípulos (Mt. 10.19-20).
A coragem e o conhecimento que esses pescadores galileus possuíam deixou
perplexos os membros do Sinédrio.
Ao reconhecerem "que haviam eles
estado com Jesus", o conselho certamente se lembrou de como Jesus, que
também não possuía treinamento rabínico formal, os havia surpreendido com seus
ensinos (Lc 2.46-47; Jo 7.15).
Eles não sabiam o que fazer com eles, pois
era notório o grande milagre ocorrido. Eles não estavam interessados em
qualquer verdade, mas em preservar o status-quo
deles e assim os chamaram e ordenaram que não mais falassem, pregassem ou
ensinassem no nome de Jesus.
Pedro confessa imediatamente que isso seria
impossível, uma vez que preferia o temor a Deus do que aos homens. Corajoso
Pedro e crente. Precisamos hoje em dia de homens assim, comprometidos com a
palavra, pregação e o ensino legítimo de Cristo. “... não podemos deixar de
falar do que vimos e ouvimos" – vs. 20.
Também nós do século XXI, não podemos
deixar de falar do que temos visto e do que temos ouvido e lido na Palavra de
Deus.
Não havendo jeito de demovê-los da ideia de
Jesus, os ameaçaram e os deixaram ir. Não tinha como castigá-los ou fazer
qualquer outra coisa contra eles, naquele momento.
O dever de adorar a Deus e pregar o
evangelho ultrapassa os direitos do Estado. A responsabilidade da consciência
cristã perante Deus para proclamar o evangelho também ultrapassa os direitos do
tribunal religioso. O governante do Estado é um servo civil ordenado por Deus
para manter a paz e a ordem (Rm 13.1-7).
Uma vez soltos, voltaram felizes e ainda
mais cheios do Espírito Santo e levantaram a voz a Deus para orarem a respeito
daquelas coisas. Orar era urna atividade natural para os discípulos, resultante
do treinamento apostólico com Jesus e do hábito que haviam desenvolvido (2.42).
Ouvindo eles as ameaças e perseguições dos
judeus contra os discípulos, unânimes - a igreja toda junta (união) levantaram
a voz a Deus - apresentaram a Deus as suas orações.
Eles invocaram a Deus como o Soberano
Senhor. A soberania de Deus expressa todo o poder criativo e o controle do
Senhor sobre toda a sua criação física e sobre todas as questões humanas (cf.
vs. 25-26; Jr 10.12).
Nessa oração modelo dos discípulos, podemos
perceber:
1°)O
Deus criador - criou os CÉUS+TERRA, o mar e tudo o que neles há.
2°)A
lembrança a Deus da sua própria palavra – a importância da Palavra de Deus!
“1. Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs?
2. Os reis da terra se levantam e os
governos consultam juntamente contra o SENHOR e contra o seu ungido, ....” (Sl 2:1-2)
3°)A
aplicação para a época presente em que viviam:
üQuem
estava sendo perseguido na visão deles: “o teu santo Filho Jesus, que tu
ungiste.”
üQuem
se ajuntaram contra eles e contra Jesus: Herodes + Pôncio Pilatos + os gentios
+ os povos de Israel
4°)O
reconhecimento da providência divina
Vs. 28. Para fazerem tudo o que
a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de
fazer
üA
mão do Senhor
üO
conselho do Senhor
5°)Os
pedidos dos discípulos que estavam em unanimidade. As bases para as petições
eram as ameaças, conforme vs. 27:
üPrimeiro
pedido:
“Concede aos teus servos que falem com toda
ousadia a Palavra de Deus” – vs. 29
ü Segundo pedido:
“Estendes a tua mão para curar
e para que se façam sinais e prodígios
pelo nome de teu santo Filho Jesus.”
“E, tendo orado, ...” (vs. 31):
6°)As
respostas de Deus (Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que pedimos
ou pensamos – Ef 3:20):
1°)Moveu-se
o lugar em que estavam reunidos; - vs. 31.
2°)Todos
foram cheios do Espírito Santo, - vs. 31.
3°)Anunciavam
com ousadia a palavra de Deus. – vs. 31.
4°)Um
só era o coração e a alma da multidão dos que criam – vs. 32.
5°)Ninguém
dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes
eram comuns – vs. 32 e de 34 a 37.
6°)Os
apóstolos davam com grande poder testemunho da ressurreição do Senhor Jesus –
vs. 33.
7°)Em
todos eles havia abundante graça- vs. 33.
Tudo começou com uma ameaça identificada
como procedente de Herodes + Pôncio Pilatos + os gentios + os povos de Israel
que motivaram os discípulos, a igreja daquela época, a se reunirem unânimes, em
oração ao Senhor.
Às vezes, lamentamos as perseguições e
ameaças que sofremos, mas elas tem o poder de nos levar, se de fato formos do
Senhor, a buscá-lo com muita intensidade.
Vocês já repararam que por conta de
problemas, entramos em orações e fazemos campanhas e pedimos orações e
lamentamos ao pastor e solicitamos ajuda? Os nossos problemas, as nossas
aflições, as nossas perseguições, podem nos levar na direção de Deus a buscá-lo
para nos dar livramentos ou podem fazer nossos corações se endurecerem e nos afastar
do Senhor.
Aqueles discípulos se juntaram em torno de
um problema comum que os afligiam, formaram uma unidade. Certamente se
lembraram de Mt 18:18-20 e começaram a orar.
O livro de Atos é muito singular. Pensamos
se tratar dos atos dos apóstolos, mas, prestando mais atenção, veremos que não
são atos dos apóstolos, mas do Espirito Santo por meio dos apóstolos. Atos é um
livro que fala de unidade, de oração (tudo é motivo de oração em atos), de
pregação do evangelho com ousadia e intrepidez e da realização de curas, sinais
e prodígios por meio do nome de Jesus.
Portanto, Atos dos apóstolos, é o livro dos
atos do Espírito Santo que utiliza homens de Deus que ele escolheu para contar
e fazer a história da igreja depois da ascensão de Cristo aos céus, em seu
quadragésimo dia de ressuscitado aqui na terra.
O livro de Atos não foi finalizado e isso
significa que hoje a história da igreja continua sendo realizada por meio de
nossas vidas. Paulo, Pedro, João, Tiago, etc. todos foram embora e cumpriram a
missão que o Pai designou para cada um.
Hoje, estou eu, Pr. Daniel Deusdete, você,
nós - os vivos da era presente -, registrando e fazendo a história de nossas
vidas e da igreja.
Aquela oração de Atos 4 ecoará por todos os
tempos até a volta de Jesus, conforme ele nos prometeu que voltaria. Eles
oraram unânimes apontando a ameaça que sofriam (era pontual, mas pode ser
aplicada hoje, por outros poderes e forças que representam novos Herodes +
Pôncio Pilatos + os gentios + os povos de Israel) e pediram ao Pai coragem/ousadia/intrepidez
para:
•Anunciarem
a Palavra de Deus.
•Realizarem
curas/sinais/prodígios a serem feitos pela mão de Deus por meio do seu santo
Filho Jesus Cristo.
Essa oração alcança as nossas vidas hoje em
2011, há mais de 700.000 dias de realizada pelos discípulos unanimemente. E
como foi que Deus respondeu essas orações feitas unanimemente?
Nós somos aqueles que Deus espera usar para
sua honra e glória e assim continuar a história da igreja. Aquela oração de
Atos 4 nos alcança em 2015 e continuará a alcançar a igreja até a volta de
Jesus. Enquanto isso não ocorre, vamos pregar o evangelho com ousadia que o
Senhor irá cooperar conosco com sinais.
C. A vida em comunidade entre os cristãos (4.32-5.11).
Lucas passa a registrar as questões
internas da igreja em Jerusalém. De modo geral, a comunidade cristã em
Jerusalém era ricamente abençoada e harmoniosa principalmente porque os
apóstolos pregavam no poder do Espírito Santo.
No entanto, os apóstolos também tiveram de
demonstrar o poder de julgamento do Espírito com relação às dificuldades que
começaram a aparecer nessa comunidade.
Nesses acontecimentos, os apóstolos
demonstraram um poder único. Semelhante mistura de harmonia e tribulações e de
bênção e julgamento são elementos característicos da vida da igreja em rodas as
épocas.
Uma vez que os cristãos eram um só "coração”
(vs. 32), estavam sempre alerta às necessidades da igreja; por isso, auxiliavam
a comunidade ao entregarem aos apóstolos o dinheiro obtido com a venda de suas
propriedades. Essa contribuição era proporcional às necessidades reais, além de
ser um ato voluntário e não de obrigação (5.4).
A prova cabal da salvação efetuada por
Jesus Cristo foi a sua ressurreição da morte. Os apóstolos, como testemunhas
principais, deveriam testemunhar a respeito desse ato redentor (1.22). Em consequência
grandiosa graça estava sobre todos eles – vs. 33.
Não havia pessoas necessitadas entre eles,
pois os que possuíam terras ou casas as vendiam, traziam o dinheiro da venda e
o colocavam aos pés dos apóstolos, que o distribuíam segundo a necessidade de
cada um.
No Antigo Testamento, os levitas não
receberam porção na herança da terra (algo que as outras tribos receberam),
embora tenham recebido algumas cidades (Js 21). Contudo, na época do Novo
Testamento, um levita como José Barnabé – vs. 36 – poderia ter sido
proprietário de terras, especialmente em regiões fora da Palestina, como
Chipre. Por outro lado, é possível que a terra pertencesse à sua esposa.
Essa apresentação de Barnabé fornece a base
para observarmos a influência que esse cristão notável exerceu na vida da
igreja judaica e gentia e até mesmo na vida do próprio apóstolo Paulo.
Como "filho de exortação" ou “encorajador”
(vs. 36), Barnabé deu um bom exemplo de cristão:
üSupriu
as necessidades dos outros (em contraste com o egoísmo de Ananias e Safira;
5.1-11).
üIntercedeu
por Paulo (9.27).
üEncorajou
a igreja de Antioquia da Síria (11.22).
üTrabalhou
como missionário no exterior (13.2-3).
üContinuou
no ministério apesar da desavença com Paulo (15.37-39).
At 4:1 Falavam eles ainda ao povo
quando
sobrevieram os sacerdotes,
o capitão do
templo
e os
saduceus,
At
4:2 ressentidos por ensinarem eles o povo
e
anunciarem, em Jesus,
a
ressurreição dentre os mortos;
At 4:3 e os
prenderam,
recolhendo-os
ao cárcere até ao dia seguinte,
pois
já era tarde.
At 4:4 Muitos, porém, dos que ouviram a
palavra
a aceitaram,
subindo
o número de homens a quase cinco mil.
At 4:5 No dia seguinte, reuniram-se em
Jerusalém
as
autoridades,
os anciãos
e os escribas
At 4:6 com o
sumo sacerdote Anás,
Caifás,
João,
Alexandre
e todos os
que eram da linhagem do sumo sacerdote;
At
4:7 e, pondo-os perante eles, os argüiram:
Com
que poder
ou
em nome de quem fizestes isto?
At 4:8 Então, Pedro,
cheio do
Espírito Santo, lhes disse:
Autoridades
do povo e anciãos,
At 4:9 visto
que hoje somos interrogados a propósito do benefício
feito
a um homem enfermo
e do modo por
que foi curado,
At 4:10 tomai
conhecimento,
vós
todos
e
todo o povo de Israel,
de
que, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno,
a
quem vós crucificastes,
e
a quem Deus ressuscitou dentre os mortos,
sim,
em seu nome é que este
está
curado perante vós.
At 4:11 Este Jesus
é pedra
rejeitada por vós,
os
construtores,
a
qual se tornou a pedra angular.
At 4:12 E não
há salvação em nenhum outro;
porque
abaixo do céu não existe nenhum outro nome,
dado
entre os homens,
pelo
qual importa que sejamos salvos.
At 4:13 Ao verem a intrepidez de Pedro e
João,
sabendo que
eram homens iletrados e incultos,
admiraram-se;
e
reconheceram que haviam eles estado com Jesus.
At 4:14 Vendo com eles o homem que fora
curado,
nada tinham
que dizer em contrário.
At 4:15 E, mandando-os sair do Sinédrio,
consultavam
entre si, At 4:16 dizendo:
Que
faremos com estes homens?
Pois, na
verdade, é manifesto a todos os habitantes de Jerusalém
que
um sinal notório foi feito por eles,
e não o
podemos negar;
At 4:17 mas,
para que não haja maior divulgação entre o povo,
ameacemo-los
para não mais falarem neste nome
a
quem quer que seja.
At 4:18 Chamando-os,
ordenaram-lhes
que absolutamente não falassem,
nem
ensinassem
em
o nome de Jesus.
At 4:19 Mas Pedro e João lhes
responderam:
Julgai se é
justo diante de Deus
ouvir-vos
antes a vós outros
do
que a Deus;
At 4:20 pois
nós não podemos deixar de falar das coisas
que
vimos
e
ouvimos.
At 4:21 Depois, ameaçando-os mais ainda,
os soltaram,
não
tendo achado como os castigar,
por
causa do povo,
porque todos
glorificavam a Deus
pelo
que acontecera.
At 4:22 Ora, tinha mais de quarenta anos
aquele
em quem se
operara essa cura milagrosa.
At 4:23 Uma vez soltos,
procuraram os
irmãos
e lhes
contaram quantas coisas lhes haviam dito
os
principais sacerdotes e os anciãos.
At 4:24 Ouvindo isto,
unânimes,
levantaram
a voz a Deus e disseram:
Tu, Soberano Senhor,
que fizeste o
céu, a terra,
o mar
e tudo o que
neles há;
At 4:25 que
disseste por intermédio do Espírito Santo,
por
boca de Davi,
nosso
pai,
teu
servo:
Por
que se enfureceram os gentios,
e
os povos imaginaram coisas vãs?
At
4:26 Levantaram-se os reis da terra,
e
as autoridades ajuntaram-se à uma
contra
o Senhor
e
contra o seu Ungido;
At
4:27 porque verdadeiramente se ajuntaram
nesta
cidade contra o teu santo Servo Jesus,
ao
qual ungiste,
Herodes
e Pôncio Pilatos,
com
gentios
e
gente de Israel,
At 4:28 para fazerem tudo
o que a tua
mão
e o teu
propósito predeterminaram;
At 4:29 agora, Senhor,
olha para as
suas ameaças
e concede aos
teus servos
que
anunciem com toda a intrepidez a tua palavra,
At
4:30 enquanto estendes a mão
para
fazer curas,
sinais
e
prodígios por intermédio
do
nome
do
teu santo Servo Jesus.
At 4:31 Tendo eles orado,
tremeu o
lugar onde estavam reunidos;
todos
ficaram cheios do Espírito Santo
e,
com intrepidez,
anunciavam
a palavra de Deus.
At 4:32 Da multidão dos que creram
era um o
coração e a alma.
Ninguém
considerava exclusivamente sua
nem
uma das coisas que possuía;
tudo,
porém, lhes era comum.
At 4:33 Com grande poder,
os apóstolos
davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus,
e em todos eles
havia
abundante graça.
At 4:34 Pois nenhum necessitado havia
entre eles,
porquanto os
que possuíam terras ou casas,
vendendo-as,
traziam os valores correspondentes
At
4:35 e depositavam aos pés dos apóstolos;
então,
se distribuía a qualquer um
à
medida que alguém tinha necessidade.
At 4:36 José, a quem os apóstolos deram
o sobrenome de Barnabé,
Entendemos como Pedro e João que pela
pregação da palavra de Deus que cada um de nós, crentes, independentemente de
que cargos temos na igreja, somos sacerdotes diante de Deus e que devemos
pregar o evangelho com intrepidez e ousadia e realizarmos curas, sinais e prodígios
em nome de Jesus, conforme nos ensina o livro de Atos dos Apóstolos,
principalmente o capítulo 4.
Como já dissemos, Atos foi escrito para
orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o
Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao
mundo gentio. Estamos no capítulo 3, da parte II.
Breve síntese do capítulo 3
Tudo aqui começa com um simples milagre.
Meu Deus qual milagre é simples? Eu não me admiro de meu Deus resolver pelo
critério de sua vontade dar a sua ordem de que meu irmão volte à vida, ressuscitando-o
dos mortos... De verdade, isto não me impressiona porque eu sei em quem tenho
crido e sei que é capaz.
Porém não é Deus meu servo ou realizador de
minhas vontades, antes o servo sou eu; e, quem faz as vontades, sou eu as dele
e não ele as minhas. Estou em perfeita paz com isso, por isso creio e prego
sobre milagres.
Repito, não sou o realizador de milagres,
somente creio neles. E foi por este milagre que uma grande oportunidade veio
àquele povo e Pedro aproveitou o ensejo e fez aquela poderosa pregação
anunciando a Cristo a partir do verso 12 até o fim, verso 26.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
II. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO EM JERUSALÉM (3.1-7.60).
Os apóstolos testemunharam de Cristo
primeiramente em Jerusalém, conforme foram instruídos, realizando milagres e
pregando o evangelho de Cristo; porém, sofreram muitas perseguições. A igreja
cresceu em Jerusalém e com esse crescimento sobrevieram discórdias internas.
Mesmo assim, a igreja permaneceu firme e continuou a crescer em número em
Jerusalém.
Depois de abordar os fatos fundamentais que
aconteceram no Pentecostes, Lucas passa a registrar acontecimentos que
ocorreram à medida que o testemunho apostólico se propagava para as regiões
circunvizinhas de Jerusalém. Esses relatos nos informam sobre o sucesso
apostólico no primeiro estágio de sua comissão para propagar o evangelho a todo
o mundo.
Dividiremos essa parte II em 6 seções: A. O
milagre e o sermão de Pedro no Templo (3.1-26) – veremos agora; B. A perseguição pelo Sinédrio (4.1-31); C. A vida
em comunidade entre os cristãos (4.32-5.11); D. Nova perseguição pelo Sinédrio
(5.12-42); E. Continuação da vida em comunidade entre os cristãos (6.1-7); e, F
A perseguição, o sermão e o martírio de Estêvão (6.8-7.60).
A. O milagre e o sermão de Pedro no Templo (3.1-26).
Pedro fez o seu primeiro milagre e pregou o
seu segundo sermão no lugar mais apropriado, o templo, que havia sido a principal
instituição religiosa de Israel, pois foi o lugar onde Deus veio habitar com o
seu povo e perdoar os pecados deles.
Como apóstolo, Pedro levou ao templo a
presença de Deus em Cristo ao curar e anunciar o evangelho. Lucas registra esse
acontecimento para demonstrar que Cristo é, de várias maneiras, o templo
definitivo de Deus (cf. Ap. 21.22).
Pedro e João estavam subindo ao templo para
orarem às 3h da tarde. No mesmo momento estava sendo levado para a porta do
templo chamada Formosa um aleijado de nascença.
Os átrios do templo, e particularmente
aquele próximo à porta chamada Formosa (vs. 2), que possivelmente foi chamada
de porta de Nicanor, era feita de bronze de Corinto.
A localização exata dessa porta é incerta;
pode ser que ficasse a oeste do átrio das mulheres, que dava acesso ao átrio de
Israel, ou, talvez, fosse uma entrada no lado leste do átrio das mulheres, ou
ainda uma porta a leste do átrio das mulheres, no muro oriental do templo,
paralela ao Pórtico de Salomão (cf. Jo 10.23).
Pedro e João iam entrar no templo. Como
judeus, Pedro e João estavam autorizados a atravessar o átrio das mulheres para
chegar ao átrio de Israel, porém os gentios só podiam chegar até o átrio dos
gentios.
Aquele aleijado vira que Pedro e João iam
entrar no templo e resolveu pedir a eles uma esmola, como estava acostumado a
fazer com todos que ali entravam.
Ele não sabia o que estava para receber,
mas sabia o que queria, uma simples esmola. Pedro e João olham para ele e Pedro
mais ousado fala para ele olhar para eles.
Ele fixou os olhos neles esperando algo,
aquela esmola. Não havia expectativa de cura ou de recebimento de qualquer
outra coisa, nem mesmo uma censura ao seu comportamento.
Pedro então lhe fala que não tinha
dinheiro, nem ouro nem prata, mas que tinha algo que queria dar àquele homem.
Ele invocou o nome de Jesus Cristo de Nazaré e ordenou ao paralítico que
andasse.
Ele não perguntou ao aleijado se queria ser
curado, nem se cria, nem se tinha fé, mas deu a ele algo que ele tinha consigo
e que podia compartilhar.
Pedro também não agiu como se esperasse
fazer aquilo, nem fez isso com objetivo de conquistar os que ali estavam,
simplesmente agiu em nome de Jesus liberando uma cura para aquele homem.
Pedro foi além de invocar e ordenar e
abençoar, ele tocou no homem, pegou em suas mãos e incentivou o aleijado a se
levantar curado.
Foi de forma imediata que ajudado por Pedro
que o segurou com sua mão direita que ele pode se levantar e imediatamente
conferir que os seus pés e os seus tornozelos ficaram firmes. Ele, de um salto,
pôs-se de pé e começou a andar. Depois entrou com eles no pátio do templo,
andando, saltando e louvando a Deus.
Quando todo o povo o viu andando e louvando
a Deus, e sabiam que ele era aleijado de nascença e que ali ficava pedindo
esmolas, reconheceram o grande milagre e ficaram perplexos e muito admirados
com o que acabara de acontecer.
O aleijado então se apegou de forma intensa
com Pedro e João e todo povo maravilhou-se. Começou a ajuntar também muita
gente curiosa. Vendo isso, Pedro aproveita da oportunidade para pregar sobre
Jesus Cristo.
Jesus, em sua época, tinha ensinado nesse
pórtico em certa ocasião (Jo 10.23). Agora chegou a hora de Pedro falar e
testemunhar dele, de seu nome, obra e poder.
A primeira preocupação de Pedro foi tirar o
foco das atenções do povo nas pessoas dele e de João. Eles fazem questão de
explicarem que nada são, nem que fizeram tal coisa por causa de suas piedades
ou vidas exemplares de santidade. Não havia neles poder algum que merecesse
qualquer glória e atenção devidas.
Nos tempos atuais a impressão que temos é
que o Ministério do apóstolo Tal ou do Pastor Fulano de Tal é que é poderoso
para realizar grandes feitos. Reparem nos cartazes, nas propagandas, nos
apelos, folhetos, banners, como o destaque é o ministério “A” ou o “B”.
Ele explica que o Deus de Abraão, de Isaque
e de Jacó, o Deus dos seus antepassados é quem glorificou seu servo Jesus, a
quem eles entregaram para ser morto e negaram perante Pilatos, embora ele
tivesse decidido soltá-lo.
Para Pedro e João havia um propósito maior
na vida e obra de Jesus Cristo. Eles tinham negado publicamente o Santo e Justo
e pediram, em seu lugar, um que era assassino.
A expressão "o Santo" ocorre
várias vezes no Antigo Testamento com referência a Deus. A expressão "o
Santo de Israel" ocorre em Is 1.4; 5.24 (cf. Lc 1.35). Isaías também se
refere a Deus como "o Justo" (Is 24.16; cf. At 7.52; 22.14). Ao
aplicar a Jesus essas descrições, Pedro apontava para a sua divindade.
Pedro não poupa palavras e os acusa de
terem matado o autor da vida que Deus resolveu ressuscitar dos mortos. Pedro e
João se dizem testemunhas dos fatos e isso era inconteste.
No entanto, como aconteceu o milagre? Essa era
a questão e Pedro explica que foi pela fé no nome de Jesus - o nome de uma
pessoa representa o que ela é e faz (cf. At 4.12) - ou seja, o Nome curou aquele
homem que eles estavam vendo e que o conheciam. A fé que vem por meio dele lhe
deu esta saúde perfeita, como todos podiam ver.
Depois de os exporem, Pedro ameniza a
situação deles explicando que a ação deles se deu por ignorância, bem como os
seus líderes, para que se cumprisse o que Deus havia predito por todos os
profetas, dizendo que o seu Cristo haveria de sofrer.
Pedro poderia ter citado outras passagens
do Antigo Testamento para reforçar seus argumentos e sustentar sua tese (p.
ex., Dt 18.15 (citado no v. 22); SI 2.1-12; 16.8-71; 22.1-31; Is 53). Compare
com 1 Pe 1.10-11.
Pedro, no entanto, interrompe sua pregação
para fazer a eles um apelo ao arrependimento e à volta para Deus. Em consequência,
os pecados deles seriam cancelados e viriam tempos de descanso da parte do
Senhor até que ele, o Pai, mande o Cristo, o qual lhes foi designado, Jesus.
Essas frases parecem se referir à segunda
vinda do Messias, principalmente levando-se em conta o vs. 21 onde é necessário
que ele permaneça no céu até que chegue o tempo em que Deus restaurará todas as
coisas, como falou há muito tempo, por meio dos seus santos profetas.
O sermão de Pedro ilustra a necessidade de
arrependimento, isto é, o abandono do pecado em contrição (reação negativa)
para a conversão a Deus em fé (reação positiva). O chamado ao arrependimento e
à fé são elementos persistentes na proclamação apostólica (2.38; 17.30; 20.21).
De acordo com a providência de Deus,
arrependimento e fé resultam em perdão e eliminação de pecados.
Pedro explica as Escrituras sobre essa
primeira vinda de Cristo que fora predita por Moisés que tinha dito aos seus
irmãos que Deus haveria de suscitar um profeta como ele. A obrigação do povo
seria ouvir esse profeta para não ser eliminado do meio do povo de Deus.
Ele explica que todos os profetas, de
Samuel em diante, falaram e predisseram aqueles dias que eles estavam vivendo. Também
explica que eles eram os herdeiros dos profetas e da aliança que Deus fizera
com os seus antepassados.
No auge dessa pregação, Pedro faz menção do
grande patriarca e profeta Abraão, por meio do qual Deus abençoou todos os povos
da terra ao enviar a “descendência" (no grego o termo é utilizado no
singular; Gl 3.16) de Abraão, isto é, o Messias.
Deus primeiro enviou Jesus para o seu
próprio povo, depois de tê-lo ressuscitado dos mortos. O que deveriam fazer era
converterem-se cada um de suas maldades e doravante seguirem o Cristo
ressurrecto.
At 3:1 Pedro e João subiam ao templo
para a oração
da hora nona.
At 3:2 Era levado um homem,
coxo de
nascença,
o
qual punham diariamente à porta do templo
chamada
Formosa,
para pedir
esmola aos que entravam.
At 3:3 Vendo ele a Pedro e João,
que iam
entrar no templo,
implorava
que lhe dessem uma esmola.
At 3:4 Pedro,
fitando-o,
juntamente com João, disse:
Olha
para nós.
At
3:5 Ele os olhava atentamente,
esperando
receber alguma coisa.
At 3:6 Pedro, porém, lhe disse:
Não possuo
nem prata nem ouro,
mas
o que tenho, isso te dou:
em
nome de Jesus Cristo, o Nazareno,
anda!
At 3:7 E,
tomando-o pela mão direita,
o
levantou;
imediatamente,
os seus pés e tornozelos se firmaram;
At 3:8 de um
salto se pôs em pé,
passou
a andar
e
entrou com eles no templo,
saltando
e louvando a Deus.
At 3:9 Viu-o todo o povo
a andar
e a louvar a
Deus,
At 3:10 e reconheceram ser ele o mesmo
que esmolava,
assentado à
Porta Formosa do templo;
e se encheram de admiração e assombro
por isso que lhe acontecera.
At 3:11 Apegando-se ele a Pedro e a
João,
todo o povo
correu atônito para junto deles
no
pórtico chamado de Salomão.
At 3:12 À vista disto,
Pedro se
dirigiu ao povo, dizendo:
Israelitas,
por que vos maravilhais disto
ou
por que fitais os olhos em nós
como se pelo
nosso próprio poder ou piedade
o
tivéssemos feito andar?
At 3:13 O
Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó,
o Deus de
nossos pais,
glorificou
a seu Servo Jesus,
a
quem vós traístes
e
negastes perante Pilatos,
quando este
havia decidido soltá-lo.
At
3:14 Vós, porém,
negastes
o Santo e o Justo
e
pedistes que vos concedessem um homicida.
At
3:15 Dessarte,
matastes
o Autor da vida,
a quem Deus
ressuscitou dentre os mortos,
do que nós
somos testemunhas.
At 3:16 Pela
fé
em
o nome de Jesus,
é
que esse mesmo nome
fortaleceu
a este homem
que agora
vedes e reconheceis;
sim,
a fé
que
vem por meio de Jesus
deu
a este saúde perfeita
na
presença de todos vós.
At
3:17 E agora, irmãos,
eu
sei que o fizestes por ignorância,
como
também as vossas autoridades;
At
3:18 mas Deus, assim, cumpriu o que dantes
anunciara
por boca de todos os profetas:
que
o seu Cristo havia de padecer.
At
3:19 Arrependei-vos, pois,
e
convertei-vos
para
serem cancelados os vossos pecados,
At 3:20 a fim
de que, da presença do Senhor,
venham
tempos de refrigério,
e que envie
ele o Cristo,
que já vos
foi designado, Jesus,
At
3:21 ao qual é necessário que o céu receba
até
aos tempos da restauração
de
todas as coisas, de que Deus falou
por
boca dos seus santos profetas
desde
a antiguidade.
At
3:22 Disse, na verdade, Moisés:
O
Senhor Deus vos suscitará dentre vossos irmãos
um
profeta semelhante a mim;
a
ele ouvireis
em
tudo quanto vos disser.
At
3:23 Acontecerá que toda alma
que
não ouvir a esse profeta
será
exterminada do meio do povo.
At
3:24 E todos os profetas,
a
começar com Samuel,
assim como
todos quantos depois falaram,
também
anunciaram estes dias.
At 3:25 Vós
sois os filhos dos profetas e da aliança
que Deus
estabeleceu com vossos pais, dizendo a Abraão:
Na
tua descendência,
serão
abençoadas todas as nações da terra.
At
3:26 Tendo Deus ressuscitado o seu Servo,
enviou-o
primeiramente a vós outros para vos abençoar,
no
sentido de que cada um
se
aparte das suas perversidades.
Nós, os humanos, matamos o Autor da Vida!
Meu Deus que erro grosso... Os homens que tanto anseiam pela vida, quando ela
veio até eles, eles a mataram. Curioso, mataram para também viverem, pois foi
pela sua morte que hoje temos vida! Quem é que entende uma mente tão brilhante
como a do Espírito Santo? Impossível! Somente nos resta adorar este tão
magnifico Deus!
Foi a fé no nome, que vem por meio de
Jesus, Autor da Vida, que mataram, que gerou novamente a vida, a salvação e a
cura naquele homem coxo de nascença que vivia assentado à Porta Formosa do
templo!
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita podendo conter gráficos, tabelas, imagens e textos e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
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