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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Lucas 7.1-50 - JESUS ELOGIA A FÉ DO CENTURIÃO, MAS E QUANTO A SUA FÉ?

Como já dissemos o evangelho de Lucas foi escrito com o propósito principal de apresentar um relato fiel e organizado visando estabelecer os fatos a respeito do ministério de Jesus e sua importância para a história da salvação, além de fornecer parâmetros para a igreja em sua pregação de arrependimento e perdão em nome de Jesus para todas as nações. Estamos no capítulo 7, parte III.
III. MINISTÉRIO PÚBLICO DE JESUS NA GALILEIA (4.14-9.50) - continuação.
Veremos dos versos 14 ao capítulo 9.50, o ministério público de Jesus na Galileia.
Para melhor compreendermos os detalhes desta parte, dividimos o assunto em nove partes, conforme a BEG: A. O sermão em Nazaré (4.14-30) – já vimos; B. Ensinamentos e milagres (4.31-6.11) – já vimos; C. A escolha dos doze (6.12-16) – já vimos; D. O sermão na planície (6.17-49) – já vimos; E. Curas milagrosas (7.1-17); F João Batista (7.18-35); G. Jesus e uma mulher (7.36-50); H. Mais ensinamentos e milagres (8.1-56); e, I. Jesus prepara os doze (9.1-50).
Uma breve síntese do capítulo 7 de Lucas.
Um centurião boa praça, amigo do povo, que tinha edificado uma sinagoga para eles, com um problema de saúde que nem era dele, mas de seu servo a quem muito estimava vai ao encontro de Jesus de uma forma inusitada. Ele consegue extrair do Senhor uma exaltação relacionada à sua fé!
Este centurião era um homem de fé! Nós estamos sendo convidados a fazer de nossas vidas um exemplo de fé em Deus como a do centurião que foi no lugar certo, que não perdeu tempo, que se humilhou, que soube pedir e interceder, que obteve a resposta de seu pleito e ainda ganhou elogios por sua atitude.
João havia dado testemunho de Jesus: EIS O CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA OS PECADOS DO MUNDO! E agora, era Jesus que de João dizia: DOS NASCIDOS DE MULHER NÃO HÁ MAIOR DO QUE JOÃO, PORÉM O MENOR NO REINO DE DEUS, SERÁ MAIOR DO QUE ELE. Sobre as dúvidas de João pelo envio de seus discípulos a perguntarem a Jesus se ele era mesmo o Messias, a resposta nem foi com palavras, mas com demonstração de poder e autoridade.
Agora, iremos ver com maiores detalhes, com a boa ajuda da BEG.
E. Curas milagrosas (7.1-17).
Estamos vendo, como já dissemos, os ensinamentos e milagres de Jesus.
Lucas registra dois milagres que Jesus realizou e que revelaram a sua glória para muitas pessoas na Galileia e na Judeia.
Jesus tinha acabado de pregar e entrara em Cafarnaum, onde ali encontrou alguém necessitado. Tratava-se de um centurião que tinha um servo - o termo grego significa "escravo" – que estava doente. Percebe-se nele um homem preocupado com o bem-estar de seus escravos.
Originalmente, um centurião se referia ao comandante de uma tropa de cem homens, porém nesse período da História o número exato de soldados variava. O centurião era, aproximadamente, o que hoje chamamos de capitão. No Novo Testamento, um centurião era considerado um homem de bom caráter (7.4; 23.47; At 10.2; 27.43).
Esse centurião tinha ouvido falar de Jesus, por isso tinha enviado a ele uns anciãos dos judeus - homens que eram líderes entre os judeus. O fato de terem ido apresentar a causa do centurião perante Jesus demonstra o elevado grau de respeito que tinham por esse homem.
Eles testemunharam a favor dele a Jesus o citando como um amigo do povo o que era uma atitude bastante incomum para um conquistador. Também falaram dele que tinha cuidado dos judeus e até tinha edificado a sinagoga para eles. O centurião interessava-se pelo culto judeu, e talvez tenha sido um homem "temente a Deus" (um gentio que decidiu se juntar a uma sinagoga para adorar o verdadeiro Deus, porém não fez a circuncisão nem se tornou um judeu no sentido pleno do termo).
Jesus, sempre prestativo, atendeu o pleito dos anciãos e foi com eles para verem o servo, mas aquele centurião, quando já estavam perto da casa, enviou-lhe uns amigos para dizerem algo a Jesus e poupá-lo de mais esforços.
Mt 8.5 registra que o centurião compareceu pessoalmente. Mateus sugere que o emissário de um homem é considerado como o próprio homem. Em Lucas, os mensageiros são importantes porque demonstraram a humildade desse homem (vs. 6-7).
Os seus amigos expõe a Jesus a argumentação do centurião que ele também era homem sujeito à autoridade. O centurião estava familiarizado com o conceito de autoridade exercida a distância.
Admirou-se Jesus de seus amigos, dos anciãos e, principalmente de sua argumentação final, de que não era preciso Jesus ir lá, mas bastava que somente dissesse uma palavra e seu servo seria curado. Conforme a BEG, os Evangelhos registram apenas duas ocorrências de Jesus ter se admirado: aqui, quanto à fé do centurião, e em Mc 6.6, quanto à descrença de Nazaré. Eu ainda acrescentaria mais dois casos o da mulher com fluxo hemorrágico de 12 anos (Mc 5:24 -34) e o caso da mulher que sendo rejeitada por ele, insistiu em seu pedido se humilhando e dizendo que até os cães comiam das migalhas que caem da mesa de seu senhor – Mt 15.27.
Jesus vendo que o centurião tinha muita fé, atendeu-o completamente e seu servo fora curado.
Mais um grande milagre ocorrera quando chegou Jesus perto da porta da cidade. Estava acontecendo uma cerimônia fúnebre e uma mulher chorava e lamenta por sua filha única que tinha morrido.
A mãe deveria estar caminhando à frente do cortejo; logo, o Senhor a encontrou primeiro. Ninguém pediu ajuda a ele; Jesus decidiu agir por compaixão.
Em todos os Evangelhos, as pessoas se dirigem a Jesus como "Senhor"; porém, essa é a primeira vez que Lucas, como narrador, usa esse título.
Ele empregou esse termo em algumas passagens que não têm paralelo em Marcos; João também usou esse título em algumas ocasiões, porém Marcos e Mateus não o fizeram.
Percebe-se que esse título não foi usado com frequência para se referir a Jesus durante a sua vida na terra, mas a igreja apostólica aplicou-o de modo consistente a ele.
Jesus se aproximou deles e tocou no esquife. Um caixão aberto, de acordo com o costume judaico.
Este foi o primeiro de três casos que Jesus ressuscitou os mortos (8.40-56; Jo 11.1-44); esses milagres foram sinais messiânicos poderosos (vs. 22). Contudo, essas "ressurreições" foram muito diferentes da que ocorreu com Cristo, pois essas três pessoas foram reunidas a seus corpos mortais apenas temporariamente, porquanto morreram novamente.
Jesus, o primeiro a receber um corpo espiritual imortal (1 Co 15.42-44), é de fato "o primogênito de entre os mortos" (Cl 1.18; cf. 1 Co 15.20).
Jesus interrompeu e mudou a história daquelas vidas completamente. Eles ficaram tão atônitos que exclamaram que entre eles havia se levantado um Grande profeta. Esse título, embora inadequado, era provavelmente a designação mais elevada que as pessoas conheciam. De qualquer modo, reconheciam a presença de Deus entre eles.
F João Batista (7.18-35).
A fama de Jesus tinha corrido por toda a Judeia e por todas as terras circunvizinhas.
Lucas registrou o questionamento levantado por João Batista quando este percebeu que Jesus não estabeleceu o reino de Deus em sua plenitude, como ele esperava. Aqui, Jesus tratou de dois assuntos: sobre como havia inaugurado o reino por meio do seu ministério, e como tantos em Israel não acreditaram nele.
Esse questionamento de João Batista parece inesperado, pois João havia sido testemunha de Jesus (3.16-17). Alguns supõem que a fé de João havia sido abalada pelas condições cruéis na prisão de Herodes; outros, que a paciência de João havia se esgotado e agora sugeria a Jesus que trouxesse o reino de modo mais efetivo.
No entanto, é mais provável que ele esperava que Jesus trouxesse julgamento, um tema que João havia enfatizado no seu ministério.
O que João não conseguia entender é por que Jesus não punia os pecadores, mas, pelo contrário, realizava a todo o momento atos de misericórdia. Assim, o que João estava perguntando é se outra pessoa viria para cumprir a sua profecia de julgamento.
Jesus, primeiramente, antes de falar qualquer coisa, cura, liberta e realiza prodígios, para depois enviar os discípulos de João de volta a ele.
A resposta parece sugerir que Jesus estava rejeitando o seu precursor. O que não é verdade, pois Jesus prosseguiu para esclarecer que João era o maior de todos os homens.
Apesar de seu questionamento, João não era um homem fraco de caráter; pelo contrário, ele era um profeta e, mais ainda, o cumprimento de uma profecia (MI 3.1).
No entanto, embora um homem notável, João pertencia à era anterior ao reinado de Cristo, e nesse sentido ele era "menor" do que aqueles que pertenciam à nova era do reino.
Alguns traduzem os vs. 29-30 como um parêntese; outros consideram esses versículos como uma continuação do sermão de Jesus.
No vs. 30 ele cita os fariseus e os peritos na Lei, ou intérpretes da Lei. Uma tradução de um termo grego (nomikos), que significa "advogados". Ocorre seis vezes em Lucas, mas apenas uma vez no conjunto dos outros três Evangelhos.
Jesus então busca por uma parábola para contextualizá-los e faz um paralelo com a infantilidade de crianças que não querem participar das brincadeiras das outras crianças, quaisquer sejam elas; a partir disso, ele demonstra a irracionalidade das pessoa rejeitaram João porque era muito austero; rejeitaram Jesus porque era muito alegre. 
G. Jesus e uma mulher (7.36-50).
Jesus tinha sido convidado a um jantar por um dos fariseus e ele tinha aceitado. Uma mulher sabendo disso foi até Jesus. Em contraste com a maioria dos judeus, porém semelhante ao centurião e à viúva (vs. 1-16), essa prostituta foi louvada por causa da sua humildade e fé. 
Num jantar como esse, as portas da casa ficavam abertas e os expectadores podiam se aproximar e observar. Uma mulher pecadora (provavelmente uma prostituta) não seria bem-vinda ali; logo, entrar na casa foi um ato corajoso da parte dela.
Os convivas se reclinavam sobre leitos, com a cabeça na direção da mesa. Eles ficavam apoiados sobre o cotovelo esquerdo e usavam a mão direita para pegar a comida.
Essa mulher, prostituta, trazia em suas mãos um vaso de alabastro - uma pedra translúcida usada para fazer recipientes para perfumes caros. Ela se posicionou atrás de Jesus, a seus pés e estava chorando. As lágrimas e a sua ação de ungir os pés de Jesus demonstraram a sua humildade e penitência.
Os fariseus não tinham contato com pessoas "pecadoras" e acreditavam que nenhum profeta teria. Pelo fato de Jesus não ter repudiado a mulher, Simão supôs que Jesus não sabia ou não se importava com isso. Seja qual for o caso, segundo Simão, Jesus não poderia ser um profeta.
Simão havia omitido a cortesia normalmente dispensada às visitas, mas a mulher supriu essa falta de hospitalidade da parte dele.
Pacientemente, Jesus ministra para Simão, o fariseu que o convidara e que estava ali intrigado com o fato daquela mulher em sua casa. Simão o chama de Mestre em reconhecimento de que ele, de fato, era alguém especial, quer seja por suas palavras e ações, quer seja pelo poder e autoridade que emanavam dele.
Jesus conta para ele uma parábola de dois devedores, sendo que um devia pouco, mas o outro muita coisa. A pergunta era simples, quem iria amar mais diante de um perdão da dívida? Obviamente aquele que devia mais.
Assim, Jesus explicou a ele a atitude daquela mulher e a sua reação pacífica e amorosa diante dela. Foi a fé que lhe trouxe o perdão (vs. 50), e não o amor; porém, o amor demonstrou que ela havia sido perdoada.
Novamente, Jesus faz uma declaração autoritativa de perdão de pecados, um ato que gerou muitos comentários. Porém, sua preocupação era com a mulher que saiu dali curada, sarada e edificada, suas palavras finais a ela foram que a fé dela a tinha salvado, por isso podia ir em paz.
Lc 7:1 Tendo Jesus concluído todas as suas palavras dirigidas ao povo,
entrou em Cafarnaum.
Lc 7:2 E o servo de um centurião,
a quem este muito estimava,
estava doente, quase à morte.
Lc 7:3 Tendo ouvido falar a respeito de Jesus,
enviou-lhe alguns anciãos dos judeus,
pedindo-lhe que viesse curar o seu servo.
Lc 7:4 Estes, chegando-se a Jesus,
com instância lhe suplicaram, dizendo:
Ele é digno de que lhe faças isto;
Lc 7:5 porque é amigo do nosso povo,
e ele mesmo nos edificou a sinagoga.
Lc 7:6 Então, Jesus foi com eles.
E, já perto da casa,
o centurião enviou-lhe amigos para lhe dizer:
Senhor, não te incomodes, porque não sou digno
de que entres em minha casa.
Lc 7:7 Por isso,
eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo;
porém manda com uma palavra,
e o meu rapaz será curado.
Lc 7:8 Porque também eu sou homem
sujeito à autoridade,
e tenho soldados às minhas ordens,
e digo a este: vai, e ele vai;
e a outro: vem, e ele vem;
e ao meu servo: faze isto,
e ele o faz.
Lc 7:9 Ouvidas estas palavras,
admirou-se Jesus dele
e, voltando-se para o povo que o acompanhava, disse:
Afirmo-vos que nem mesmo em Israel
achei fé como esta.
Lc 7:10 E, voltando para casa os que foram enviados,
encontraram curado o servo.
Lc 7:11 Em dia subseqüente,
dirigia-se Jesus a uma cidade chamada Naim,
e iam com ele os seus discípulos e numerosa multidão.
Lc 7:12 Como se aproximasse da porta da cidade,
eis que saía o enterro do filho único de uma viúva;
e grande multidão da cidade ia com ela.
Lc 7:13 Vendo-a,
o Senhor se compadeceu dela e lhe disse:
Não chores!
Lc 7:14 Chegando-se, tocou o esquife
e, parando os que o conduziam, disse:
Jovem, eu te mando:
levanta-te!
Lc 7:15 Sentou-se o que estivera morto
e passou a falar;
e Jesus o restituiu a sua mãe.
Lc 7:16 Todos ficaram possuídos de temor
e glorificavam a Deus, dizendo:
Grande profeta se levantou entre nós; e:
Deus visitou o seu povo.
Lc 7:17 Esta notícia a respeito dele
divulgou-se por toda a Judéia
e por toda a circunvizinhança.
Lc 7:18 Todas estas coisas foram referidas
a João pelos seus discípulos.
E João, chamando dois deles,
Lc 7:19 enviou-os ao Senhor para perguntar:
És tu aquele que estava para vir
ou havemos de esperar outro?
Lc 7:20 Quando os homens chegaram junto dele, disseram:
João Batista enviou-nos para te perguntar:
És tu aquele que estava para vir
ou esperaremos outro?
Lc 7:21 Naquela mesma hora,
curou Jesus muitos
de moléstias,
e de flagelos,
e de espíritos malignos;
e deu vista a muitos cegos.
Lc 7:22 Então, Jesus lhes respondeu:
Ide e anunciai a João o que vistes e ouvistes:
os cegos vêem,
os coxos andam,
os leprosos são purificados,
os surdos ouvem,
os mortos são ressuscitados,
e aos pobres,
anuncia-se-lhes o evangelho.
Lc 7:23 E bem-aventurado é
aquele que não achar em mim
motivo de tropeço.
Lc 7:24 Tendo-se retirado os mensageiros,
passou Jesus a dizer ao povo a respeito de João:
Que saístes a ver no deserto?
Um caniço agitado pelo vento?
Lc 7:25 Que saístes a ver?
Um homem vestido de roupas finas?
Os que se vestem bem e vivem no luxo
assistem nos palácios dos reis.
Lc 7:26 Sim, que saístes a ver?
Um profeta?
Sim, eu vos digo, e muito mais que profeta.
Lc 7:27 Este é aquele de quem está escrito:
Eis aí envio diante da tua face
o meu mensageiro,
o qual preparará o teu caminho
diante de ti.
Lc 7:28 E eu vos digo:
entre os nascidos de mulher,
ninguém é maior do que João;
mas o menor no reino de Deus
é maior do que ele.
Lc 7:29 Todo o povo que o ouviu
e até os publicanos reconheceram a justiça de Deus,
tendo sido batizados com o batismo de João;
Lc 7:30 mas os fariseus e os intérpretes da Lei
rejeitaram,
quanto a si mesmos, o desígnio de Deus,
não tendo sido batizados por ele.
Lc 7:31 A que, pois,
compararei os homens da presente geração,
e a que são eles semelhantes?
Lc 7:32 São semelhantes a meninos
que, sentados na praça,
gritam uns para os outros:
Nós vos tocamos flauta,
e não dançastes;
entoamos lamentações,
e não chorastes.
Lc 7:33 Pois veio João Batista,
não comendo pão,
nem bebendo vinho, e dizeis:
Tem demônio!
Lc 7:34 Veio o Filho do Homem,
comendo e bebendo, e dizeis:
Eis aí um glutão
e bebedor de vinho,
amigo de publicanos e pecadores!
Lc 7:35 Mas a sabedoria é justificada
por todos os seus filhos.
Lc 7:36 Convidou-o um dos fariseus para que fosse jantar com ele.
Jesus, entrando na casa do fariseu, tomou lugar à mesa.
Lc 7:37 E eis que uma mulher da cidade,
pecadora,
sabendo que ele estava à mesa na casa do fariseu,
levou um vaso de alabastro com ungüento;
Lc 7:38 e, estando por detrás, aos seus pés,
chorando, regava-os com suas lágrimas
e os enxugava com os próprios cabelos;
e beijava-lhe os pés
e os ungia com o ungüento.
Lc 7:39 Ao ver isto,
o fariseu que o convidara disse consigo mesmo:
Se este fora profeta,
bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou,
porque é pecadora.
Lc 7:40 Dirigiu-se Jesus ao fariseu e lhe disse:
Simão, uma coisa tenho a dizer-te.
Ele respondeu:   
Dize-a, Mestre.
Lc 7:41 Certo credor tinha dois devedores:
um lhe devia quinhentos denários,
e o outro, cinqüenta.
Lc 7:42 Não tendo nenhum dos dois com que pagar,
perdoou-lhes a ambos.
Qual deles, portanto,
o amará mais?
Lc 7:43 Respondeu-lhe Simão:
Suponho que aquele a quem mais perdoou.
Replicou-lhe:
Julgaste bem.
Lc 7:44 E, voltando-se para a mulher, disse a Simão:
Vês esta mulher?
Entrei em tua casa,
e não me deste água para os pés;
esta, porém,
regou os meus pés com lágrimas
e os enxugou com os seus cabelos.
Lc 7:45 Não me deste ósculo;
ela, entretanto,
desde que entrei não cessa de me beijar os pés.
Lc 7:46 Não me ungiste a cabeça com óleo,
mas esta, com bálsamo,
ungiu os meus pés.
Lc 7:47 Por isso, te digo:
perdoados lhe são os seus muitos pecados,
porque ela muito amou;
mas aquele a quem pouco se perdoa,
pouco ama.
Lc 7:48 Então, disse à mulher:
Perdoados são os teus pecados.
Lc 7:49 Os que estavam com ele à mesa
começaram a dizer entre si:
Quem é este que até perdoa pecados?
Lc 7:50 Mas Jesus disse à mulher:
A tua fé te salvou;
vai-te em paz
Uma mulher pecadora na casa do fariseu Simeão sendo usada por Jesus para ensinar sobre o perdão, o amor e um relacionamento autêntico. Ai de nós quando nossa religiosidade se torna maior do que o amor.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Dica do dia: GOOGLE APPS FOR WORK

Aqui estão três motivos para testar esse recurso do Google Apps for Work:
  1. Você pode receber e-mails personalizados e muito mais com o Gmail for Work.
  2. Ele ajuda os funcionários a cumprirem suas tarefas e colaborarem de forma mais rápida e eficiente.
  3. 3. Milhões de pequenas e grandes empresas já mudaram para o Google Apps for Work.

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Lucas 6 1-49- SUGESTÃO DE TEMA DE CAMPANHAS - BASEADO EM LC 6.

Como já dissemos o evangelho de Lucas foi escrito com o propósito principal de apresentar um relato fiel e organizado visando estabelecer os fatos a respeito do ministério de Jesus e sua importância para a história da salvação, além de fornecer parâmetros para a igreja em sua pregação de arrependimento e perdão em nome de Jesus para todas as nações. Estamos no capítulo 6, parte III.
III. MINISTÉRIO PÚBLICO DE JESUS NA GALILEIA (4.14-9.50) - continuação.
Veremos dos versos 14 ao capítulo 9.50, o ministério público de Jesus na Galileia.
Para melhor compreendermos os detalhes desta parte, dividimos o assunto em nove partes, conforme a BEG: A. O sermão em Nazaré (4.14-30) – já vimos; B. Ensinamentos e milagres (4.31-6.11) – continuaremos a ver; C. A escolha dos doze (6.12-16); D. O sermão na planície (6.17-49); E. Curas milagrosas (7.1-17); F João Batista (7.18-35); G. Jesus e uma mulher (7.36-50); H. Mais ensinamentos e milagres (8.1-56); e, I. Jesus prepara os doze (9.1-50).
Uma breve síntese do capítulo 6 de Lucas.
Vemos aqui no início deste capítulo, Lucas apresentando aquele que se diz o SENHOR DO SÁBADO!
Os fariseus estavam chateados e bravos com Jesus porque parecia não respeitar os costumes deles e isso os deixava irados. Eles nem se importavam com a cura ou com quem era curado e se havia nisso algo de Deus, mas seus olhos somente viam suas regras e costumes. Eu sinceramente tenho medo, as vezes, de nossas realidades eclesiásticas com nossos filhos e parentes.
Jesus foi orar num monte e nele passou a noite toda em oração! Oh meu Deus fazei de mim um homem de oração para que eu tenha todo cuidado de ser tudo aquilo que queres de mim, para tua glória e meu bem. Depois de orar tanto foi que ele escolheu seus discípulos. Entre eles, um que era do diabo. O que isso nos ensina? Pense um pouquinho, reflita!
Depois da escolha dos 12 (2 Simeão e 2 Judas!), tanta gente está ali perto dele buscando sua palavra e obtendo cura. Dele saia poder e todos que se achegavam a ele eram curados.
Nos seus ensinamentos grandes lições que nos ensinam a máxima de nos colocarmos no lugar do outro e assim como gostaríamos de ser tratados, assim tratar qualquer um, inclusive inimigos e aqueles que nos querem mal. Essa é a Lei do Reino!
Ao invés de campanhas para obtermos poder, bens, coisas e benefícios, por que não campanhas para termos corações mais generosos. Por exemplo: Campanha “dê bens e valores a todo o que te pedir”; ou, “Não vires as costas a quem quer algo emprestado”; ou, “dê a face direita a quem te bater na esquerda”; ou, “bendizei aos que vos maldizem”; ou, “orai pelos que vos perseguem”; ou, “caminhando duas milhas com o irmão que pediu uma”; ou, “do emprestar, sem esperar nenhuma paga”; ou, “do não julgar”; ou, “do não condenar;” ou, “do perdoar sempre”?
Agora, iremos ver com maiores detalhes, com a boa ajuda da BEG.
B. Ensinamentos e milagres (4.31-6.11) - continuação.
Estamos vendo, como já dissemos, os ensinamentos e milagres de Jesus.
O capítulo seis começa citando o fato de que era sábado. A fonte principal da controvérsia entre Jesus e os fariseus era sobre a correta observância do sábado.
Os fariseus restringiam esse dia à observância de várias regulamentações opressivas, com o objetivo de evitar a possibilidade de profaná-lo.
A argumentação de Jesus não era tanto no sentido de que os fariseus deveriam relaxar essas regras, mas sim que eles não estavam compreendendo a verdadeira intenção do sábado: era um dia em que boas obras deveriam ser praticadas.
Eles eram tão exagerados que a atividade que os discípulos estavam praticando no verso primeiro era permitida pela Lei (Dt 23.25); porém, os fariseus encaravam isso como trabalho porque era feito no sábado.
Os fariseus não resistiram e tiveram de questionar Jesus e ele, pacientemente, respondeu a eles citando o caso de Davi, quando teve fome, o que é que ele e os que com ele estavam fizeram. Eles comeram os pães da proposição. Eram pães preparados de maneira especial para serem empregados no serviço do templo, e deveriam ser comidos somente pelos sacerdotes (Lv 24.5-9), embora Davi, num momento de necessidade, os tenha utilizado para alimentar seus homens (1 Sm 21.3-6).
No verso 5, Jesus os provoca dizendo que o Filho do homem é Senhor até do sábado. O sábado foi instituído por Deus (Gn 2.3; Êx 20.8-11) e pertencia exclusivamente a ele (Is 58.13). Ao declarar-se senhor do sábado, Jesus afirmou a sua divindade e autoridade para interpretar a lei.
Em outro sábado, outra controvérsia, pois que entrou na sinagoga Jesus que ali estava ensinado e também porque ali havia um homem que tinha a mão mirrada e os fariseus e os doutores da lei estavam observando se Jesus iria ou não curar aquele homem ali, num sábado. Jesus s provoca com uma pergunta fatal – vs. 9 – é lícito no sábado fazer bem ou mal? Salvar a vida ou matar? Jesus propôs a escolha entre fazer o bem ou fazer o mal no dia de sábado, e não entre fazer o bem ou não fazer nada. Ele considerava a ausência da prática do bem como um mal em si mesmo.
Jesus que conhecia bem os pensamentos deles se dirigiu ao homem de mão mirrada e pediu a ele que a estendesse e ele foi curado, o que despertou neles furor, ao invés do mais puro louvor e temor a Deus. Os fariseus queriam matar Jesus (Jo 5.18), porém ele havia feito a eles, em público, uma pergunta muito relevante, a qual não conseguiram responder; desse modo, não conseguiram incriminar Jesus.
Muito triste a história dos fariseus e dos mestres da lei, pois que estavam cegos no seu zelo de forma que não reconheciam o próprio sol durante o dia. Devemos estar sempre cuidando de nossos corações e mentes para que não se tornem tão obtusos.
C. A escolha dos doze (6.12-16).
Naqueles mesmos dias, Jesus saiu a orar, num monte e passou a noite toda em oração. Seu objetivo era a escolha dos doze. Após relatar vários ensinamentos e milagres de Jesus, Lucas faz uma lista de seus doze discípulos, que também foram designados como apóstolos.
O termo apóstolos significa "mensageiro" ou "enviado". Não é muito usado nos Evangelhos (o termo mais comum é "os doze"), porém ocorre com mais frequência nos livros posteriores.
Até esse momento – vs. 14 -, Lucas chamava o apóstolo Pedro de "Simão"; porém, a partir desse ponto passará a chamá-lo apenas de "Pedro".
D. O sermão na planície (6.17-49).
Dos versos 17 ao 49, veremos o que chamamos de o sermão na planície. Lucas faz um sumário do sermão de Jesus na planura – isto é uma planície, daí o nome do sermão. Lucas relata um ministério de ensino e cura que tinha um amplo alcance. Esse sermão contém os elementos essenciais do ensino de Jesus a respeito do reino de Deus.
Esse sermão lembra o sermão do monte (Mt 5-7), e alguns veem nesse uma variante do mesmo sermão. Porém, esse sermão é bem mais curto que o sermão do monte; e Lucas incluiu em outras passagens relatos paralelos de parte de Mt 5-7. E mais provável que Jesus tenha utilizado material semelhante em várias ocasiões.
Havia uma multidão ao redor de Jesus querendo ouvi-lo e dele, literalmente, saia virtude de cura.
Ele levantou os olhos para os seus discípulos e começou a falar dos bem-aventurados. Essa palavra sugere mais do que apenas feliz ou afortunado; é um termo usado no contexto religioso e se refere àqueles que desfrutam do favor de Deus.
A primeira bem-aventurança era destinada aos pobres. Significa, "vós, pobres discípulos", e não "pobres" no sentido de classe econômica. A pobreza pode ser uma maldição (Pv 30.8-9), e os seguidores de Jesus sabiam que era preciso confiar em Deus, que lhes supriria todas as necessidades. Os discípulos não tinham recursos em si mesmos, mas Deus os abençoou com o reino.
Depois a bem-aventurança veio sobre os famintos. Estes percebem a própria necessidade e então buscam a Deus para satisfazê-la. Aqueles que choram, o fazem por causa do mal que há no mundo.
Ser abençoado por causa da perseguição é algo inesperado. Porém, não é o sofrimento em geral que produz bênçãos, mas o sofrimento "por causa do Filho do Homem".
Em contra partida com as bem-aventuranças, nós temos os “ais” – vs. 24-26. Esses "ais" estão relacionados às "bem-aventuranças" acima (vs. 20-22). Aqueles que não percebem a própria pobreza espiritual, mas confiam apenas em seus próprios recursos, ao final colherão desgraça. Geralmente o “Ai” introduz uma mensagem profética de julgamento (p. ex., Ez 34.2).
O amor à riqueza não deve ser um empecilho para praticar a generosidade. É possível que haja razões para Deus não dar algo, porém isso não deve servir como desculpa para não repartir.
A afirmação negativa da regra dourada, ou seja, não devemos fazer aos outros o que não queremos que nos façam, já era encontrada ocasionalmente antes do tempo de Jesus. Contudo, Cristo é a primeira pessoa a aplicar o princípio em sua forma positiva.
Os padrões do mundo – vs. 32 ao 34 - não devem servir de modelo para os seguidores de Jesus, pois nele se espera a recompensa e, em Cristo, a recompensa está no próprio servir.
Os cristãos devem amar até mesmo os seus inimigos, alimentando por eles o mesmo amor que Deus tem por nós. Somente assim é que serão reconhecidos como filhos do Altíssimo. O povo de Deus dever ser como Deus é: misericordioso. Cada um de nós foi criado à imagem e à semelhança de Deus e destruí-lo ou arruiná-lo seria o mesmo que fazer isso com o próprio Deus que o criou.
Devemos, pois, ser misericordiosos como misericordioso é o nosso Pai celeste – vs. 36.
Em virtude disso, não deveremos julgar para não sermos julgados. Jesus ensinou que seus discípulos, às vezes, devem confrontar a maldade dos outros (Mt 18.15-17), e que o caráter de uma pessoa pode ser reconhecido pelo fruto ou pelas ações que procedem do coração (vs. 43-45).
Aqui, Jesus está condenando a hipocrisia daqueles que denunciam nos outros os mesmos pecados que cometem (vs. 41-42), como também a omissão em demonstrar misericórdia (v. 36).
Não há nada que possamos fazer para merecer o perdão. Porém, quando não perdoarmos aos outros, demonstramos que não nos arrependemos verdadeiramente e que não temos fé; ao agir assim, nós mesmos nos afastamos da possibilidade de recebermos perdão.
Ah como seria bom se praticássemos o que nos ensina Deus, pois a medida que usarmos, também essa mesma medida será usada para nos medir:
ü  Devemos ser misericordiosos, assim como nosso Pai é misericordioso. Aprenda o segredo da misericórdia e você sempre encontrará ela andando de mãos dadas contigo.
ü  Devemos não julgar, e assim, não seremos julgados. Aprenda a não julgar e você não será julgado por ninguém.
ü  Devemos aprender a não condenar, e não seremos condenados. Aprenda a não condenar e ninguém o poderá condená-lo.
ü  Devemos aprender a perdoar, e seremos perdoados. Aprenda a perdoar que você sempre encontrará o perdão.
ü  Devemos aprender a dar liberalmente, e tudo nos será dado: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a todos nós. Aprenda a dar, presentear, compartilhar, pois isso vem de Deus.
Dos versos de 39 ao 42, Jesus apresenta, numa rápida sucessão, três imagens vívidas, porém não correlacionadas, que tratam da atitude dos discípulos. Nelas, ele salienta:
1.      O perigo de seguir (ou ser) um líder cego (vs. 39).
2.      A importância da atitude respeitosa de um discípulo para com seu mestre (vs. 40).
3.      O perigo da hipocrisia, conforme demonstrado na ilustração do argueiro e da trave (vs. 41-42).
Dos versos de 43 ao 45, vemos que o fruto revela a verdadeira identidade da árvore, assim como as ações expõem o caráter íntimo de uma pessoa. Se o coração de uma pessoa somente produz lixo, ela é uma fonte de esgoto a céu aberto e por onde passa deixa sua marca inconfundível e indesejada.
Dos versos 46 ao 49, Jesus fecha este pequeno sermão comentando que de nada vale se a palavra não for praticada. Chamar Jesus de "Senhor" é afirmar que ele deve ser obedecido.
Lc 6:1 Aconteceu que,
num sábado,
passando Jesus pelas searas,
os seus discípulos colhiam e comiam espigas,
debulhando-as com as mãos.
Lc 6:2 E alguns dos fariseus lhes disseram:
Por que fazeis o que não é lícito aos sábados?
Lc 6:3 Respondeu-lhes Jesus:
Nem ao menos tendes lido o que fez Davi,
quando teve fome, ele e seus companheiros?
Lc 6:4 Como entrou na casa de Deus,
tomou,
e comeu os pães da proposição,
e os deu aos que com ele estavam,
pães que não lhes era
lícito comer,
mas exclusivamente
aos sacerdotes?
Lc 6:5 E acrescentou-lhes:
O Filho do Homem é senhor do sábado.
Lc 6:6 Sucedeu que,
em outro sábado,
entrou ele na sinagoga
e ensinava.
Ora, achava-se ali um homem
cuja mão direita estava ressequida.
Lc 6:7 Os escribas e os fariseus observavam-no,
procurando ver se ele faria uma cura no sábado,
a fim de acharem de que o acusar.
Lc 6:8 Mas ele, conhecendo-lhes os pensamentos,
disse ao homem da mão ressequida:
Levanta-te
e vem para o meio;
e ele, levantando-se, permaneceu de pé.
Lc 6:9 Então, disse Jesus a eles:
Que vos parece?
É lícito, no sábado,
fazer o bem ou o mal?
Salvar a vida ou deixá-la perecer?
Lc 6:10 E, fitando todos ao redor, disse ao homem:
Estende a mão.
Ele assim o fez,
e a mão lhe foi restaurada.
Lc 6:11 Mas eles se encheram de furor
e discutiam entre si quanto ao que fariam a Jesus.
Lc 6:12 Naqueles dias,
retirou-se para o monte,
a fim de orar,
e passou a noite orando a Deus.
Lc 6:13 E, quando amanheceu,
chamou a si os seus discípulos
e escolheu doze dentre eles,
aos quais deu também o nome de apóstolos:
Lc 6:14 Simão, a quem acrescentou
o nome de Pedro,
e André, seu irmão;
Tiago
e João;
Filipe
e Bartolomeu;
Lc 6:15 Mateus
e Tomé;
Tiago, filho de Alfeu,
e Simão, chamado Zelote;
Lc 6:16 Judas, filho de Tiago,
e Judas Iscariotes,
que se tornou traidor.
Lc 6:17 E, descendo com eles,
parou numa planura onde se encontravam
muitos discípulos seus e grande multidão do povo,
de toda a Judéia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidom,
Lc 6:18 que vieram para o ouvirem
e serem curados de suas enfermidades;
também os atormentados por espíritos imundos
eram curados.
Lc 6:19 E todos da multidão procuravam tocá-lo,
porque dele saía poder;
e curava todos.
Lc 6:20 Então, olhando ele para os seus discípulos, disse-lhes:
Bem-aventurados vós, os pobres,
porque vosso é o reino de Deus.
Lc 6:21 Bem-aventurados vós, os que agora tendes fome,
porque sereis fartos.
Bem-aventurados vós, os que agora chorais,
porque haveis de rir.
Lc 6:22 Bem-aventurados sois quando
os homens vos odiarem
e quando vos expulsarem da sua companhia,
vos injuriarem
e rejeitarem o vosso nome como indigno,
por causa do Filho do Homem.
Lc 6:23 Regozijai-vos naquele dia
e exultai,
porque grande é o vosso galardão no céu;
pois dessa forma procederam seus pais
com os profetas.
Lc 6:24 Mas ai de vós, os ricos!
Porque tendes a vossa consolação.
Lc 6:25 Ai de vós, os que estais agora fartos!
Porque vireis a ter fome.
Ai de vós, os que agora rides!
Porque haveis de lamentar e chorar.
Lc 6:26 Ai de vós, quando todos vos louvarem!
Porque assim procederam seus pais
com os falsos profetas.
Lc 6:27 Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis:
amai os vossos inimigos,
fazei o bem aos que vos odeiam;
Lc 6:28 bendizei aos que vos maldizem,
orai pelos que vos caluniam.
Lc 6:29 Ao que te bate numa face,
oferece-lhe também a outra;
e, ao que tirar a tua capa,
deixa-o levar também a túnica;
Lc 6:30 dá a todo o que te pede;
e, se alguém levar o que é teu,
não entres em demanda.
Lc 6:31 Como quereis que os homens vos façam,
assim fazei-o vós também a eles.
Lc 6:32 Se amais os que vos amam,
qual é a vossa recompensa?
Porque até os pecadores
amam aos que os amam.
Lc 6:33 Se fizerdes o bem aos que vos fazem o bem,
qual é a vossa recompensa?
Até os pecadores fazem isso.
Lc 6:34 E, se emprestais àqueles
de quem esperais receber,
qual é a vossa recompensa?
Também os pecadores
emprestam aos pecadores,
para receberem outro tanto.
Lc 6:35 Amai, porém, os vossos inimigos,
fazei o bem
e emprestai,
sem esperar nenhuma paga;
será grande o vosso galardão,
e sereis filhos do Altíssimo.
Pois ele é benigno
até para com os ingratos e maus.
Lc 6:36 Sede misericordiosos,
como também é misericordioso vosso Pai.
Lc 6:37 Não julgueis
e não sereis julgados;
não condeneis
e não sereis condenados;
perdoai
e sereis perdoados;
Lc 6:38 dai,
e dar-se-vos-á;
boa medida,
recalcada,
sacudida,
transbordante,
generosamente vos darão;
porque com a medida com que
tiverdes medido
vos medirão também.
Lc 6:39 Propôs-lhes também uma parábola:
Pode, porventura, um cego guiar a outro cego?
Não cairão ambos no barranco?
Lc 6:40 O discípulo não está acima do seu mestre;
todo aquele, porém, que for bem instruído
será como o seu mestre.
Lc 6:41 Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão,
porém não reparas na trave que está no teu próprio?
Lc 6:42 Como poderás dizer a teu irmão:
Deixa, irmão, que eu tire o argueiro do teu olho,
não vendo tu mesmo a trave que está no teu?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho
e, então, verás claramente
para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão.
Lc 6:43 Não há árvore boa que dê mau fruto;
nem tampouco árvore má que dê bom fruto.
Lc 6:44 Porquanto cada árvore é conhecida
pelo seu próprio fruto.
Porque não se colhem figos de espinheiros,
nem dos abrolhos se vindimam uvas.
Lc 6:45 O homem bom
do bom tesouro do coração
tira o bem,
e o mau
do mau tesouro
tira o mal;
porque a boca
fala do que está cheio
o coração.
Lc 6:46 Por que me chamais Senhor, Senhor,
e não fazeis o que vos mando?
Lc 6:47 Todo aquele que vem a mim,
e ouve as minhas palavras,
e as pratica,
eu vos mostrarei a quem é semelhante.
Lc 6:48 É semelhante a um homem que,
edificando uma casa,
cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha;
e, vindo a enchente,
arrojou-se o rio contra aquela casa
e não a pôde abalar,
por ter sido bem construída.
Lc 6:49 Mas
o que ouve
e não pratica
é semelhante a um homem que
edificou uma casa sobre a terra
sem alicerces,
e, arrojando-se o rio contra ela,
logo desabou;
e aconteceu que foi grande
a ruína daquela casa.
O sermão do monte, ou a Lei do reino, termina de forma bem enfática. Ai dos que acharem a palavra apenas muito bonita! Não é isso! Somos convidados a praticá-la, mas se não a praticarmos, grande será a nossa ruína.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
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