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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Marcos 16 1-20 - JESUS RESSUSCITOU E COMISSIONOU EU E VOCÊ PARA PREGARMOS O EVANGELHO.VAMOS?

Estamos vendo o evangelho de Marcos que foi escrito para apresentar as boas-novas de Jesus a um público essencialmente gentio por meio da narração do testemunho dos discípulos a respeito dos fatos notáveis sobre a vida, a morte e a ressurreição de Cristo. Estamos na última parte, a III, no último capítulo, o 16.
III. O MINISTÉRIO DE JESUS NA JUDEIA (10.1-16.20) - continuação.
Como já dissemos, embora Marcos considerasse muito importante o ministério de Jesus no norte, ele apresenta o ministério de Jesus na Judeia como o clímax da vida terrena de nosso Senhor. Nesse ponto, Jesus caminha em direção à sua morte e ressurreição, como ele havia predito.
Didaticamente, para melhor entendermos o assunto, nós dividimos esta parte, conforme a BEG, em dez subpartes: A. Os ensinos durante a jornada (10.1-45) – já vista; B. A cura em Jericó (10.46-52) – já vista; C. A entrada triunfal em Jerusalém (11.1-11) – já vimos; D. A purificação do templo (11.12-26) – já vimos; E. Controvérsias no templo (11.27 - 12.44) – já vimos; F Profecias no monte das Oliveiras (13.1-37) – já vimos; G. Unção em Betânia (14.1-11) – veremos agora; H. A ceia de Páscoa em Jerusalém (14.12-31) – já vimos; I. Abandono, julgamento e morte (14.32 - 15.47) – já vimos; e, J. Ressurreição e comprovação (16.1-20) – veremos e concluiremos agora.
O segundo Adão que morreu e ressuscitou!
Estava passando o sábado! Que sábado complicado e tão sem graça... Nem Jesus estava ali. Ainda não tinha ressuscitado e seu último estado era de morto. Havia sido sepultado num túmulo que era propriedade de José de Arimatéia. Os discípulos estavam tristes e confusos.
No domingo, de madrugada, bem cedinho e sem testemunhas dentre os homens, ali, naquele Jardim onde jazia Jesus no sábado, ocorreu o evento mais importante da vida dos homens depois de sua criação.
A criação do primeiro homem não foi testemunhada pelos homens. Também a criação do segundo homem, do segundo Adão, também não teve testemunha entre os homens. Nem o primeiro homem testemunhou o surgimento do segundo homem.
Este evento foi exclusivo entre Deus e os anjos. A vida é um dom de Deus, uma dádiva que temos recebido gratuitamente. Por que nos perdemos com tantas frivolidades quando Deus nos deu a vida? Que pena que somos tão tolos... Pior, pensamos que somos ‘expertos’ (o “x” ´´e proposital!).
Vejamos, em maiores detalhes, com a ajuda preciosa da BEG, como foi este último capítulo de Marcos.
J. Ressurreição e comprovação (16.1-20).
Marcos encerra o seu Evangelho com um relato da ressurreição e dos aparecimentos de Jesus (a BEG recomenda, nesse momento, a visualização de seu quadro "Aparecimentos de Jesus ressuscitado", em Lc 24).
A nova vida de Jesus vindicou todo o seu ministério e encorajou seus discípulos a realizarem o ministério mundial para o qual foram chamados.
Passado o sábado, após o pôr do sol (seis horas da tarde) do sábado, as Maria(s) – Madalena e a mãe de Tiago, juntamente com Salomé acharam uma ocasião apropriada para comprar aromas, mas não para visitar túmulos.
Elas estavam se preparando para irem ungir o corpo de Jesus. Algumas versões trazem que elas foram embalsamá-lo. Não é uma referência ao embalsamamento, um processo desenvolvido pelos egípcios na esperança de garantir uma vida melhor no mundo após a morte (14.8). Aqui, se refere ao ato de ungir com aromas, uma maneira de demonstrar afeição por aquele que morreu.
No entanto, para isso havia um grande desafio à frente delas que seria a remoção da grande pedra que fechava a entrada do túmulo. Tendo visto a pedra “muito grande” (16.4) ser rolada para fechar o túmulo (15.47), elas perceberam que seria muito difícil removê-la (15.46). Ainda assim foram ao túmulo, mas foram surpreendidas por que ela já tinha sido removida.
Entraram no túmulo, mais precisamente, no vestíbulo da câmara mortuária, no final da qual se encontrava a sepultura onde o corpo de Jesus havia sido colocado. Ao entrarem se espantaram com um jovem de vestes compridas e brancas. Nenhum jovem comum teria causado tanto espanto e medo (vs. 6,8) nessas mulheres adultas.
Assim, o Evangelho de Marcos corrobora o de Mateus, que especifica que esse jovem era na verdade um anjo (Mi 28.2).
O jovem se dirige a elas e logo trata de acalmá-las e informá-las.
1.      Primeiro, dizendo para elas não terem medo.
2.      Segundo, entrando no assunto que era o objetivo delas ali naquele sepulcro: encontrarem o corpo de Jesus que tinha sido crucificado.
3.      Terceiro, informar que ele tinha sido ressuscitado e que, portanto, já não mais estava ali.
4.      Quarto, mostrarem a elas onde ele tinha sido posto.
5.      Quinto, incumbirem elas de levar a palavra de Deus da ressurreição de Jesus aos seus discípulos, especialmente a Pedro, que naquele momento, era o mais abalado de todos eles, por causa de sua negação de Jesus, por três vezes.
6.      Sexto, informarem elas de que o local do encontro seria na Galiléia, onde finalmente, o veriam, como o próprio Senhor já tinha dito antes de sua morte.
Se o Evangelho de Marcos alcança o clímax na confissão de Jesus como o Filho de Deus (15.39), um segundo clímax acontece na declaração da ressurreição de Jesus, confirmando que a pregação sobre a vinda do reino, em poder, é verdadeira (1.15; 9.1). A BEG recomenda aqui a leitura de seu excelente artigo teológico "A ressurreição de Jesus", em Lc 24.
Essas palavras (... e a Pedro – vs. 7) fazem toda a diferença na história subsequente da redenção e no papel importantíssimo que Pedro desempenharia nela.
Essas palavras de Marcos ao final do seu Evangelho (16.9-20), indicam que a preparação dos doze por Jesus não teria sido em vão. Se os vs. 9-20 não são originais, então o Evangelho de Marcos termina com essa frase.
Observe, contudo, que a palavra significa "temor reverencial", e que essa mesma emoção foi produzida nos discípulos quando viram Jesus transfigurado (9.6) — uma espécie de ressurreição antecipada. Porém, o silêncio inicial das mulheres foi urna desobediência (16.7).
O inteiro teor de 9 a 20 contém palavras que não ocorrem em alguns manuscritos antigos importantes. A ausência dessa passagem, bem como seu estilo e vocabulário diferentes, levantam sérias dúvidas quanto à sua autenticidade.
Jesus, tendo ressuscitado no domingo, no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a uma mulher, Maria Madalena – vs. 9 – da qual tinha expulsado sete demônios. E foi ela que partindo dali, anunciou o fato aos discípulos que tinham estado com ele e que se encontravam tristes e chorando. No entanto, não creram no relato dela.
Jesus ainda apareceu, manifestando-se a dois deles que estavam no caminho de Emaús - compare com Lc 24.13-35. Estes também anunciaram a ressurreição, no entanto, continuavam incrédulos.
Finalmente, apareceu, depois, aos onze e os repreendeu por causa da incredulidade e da dureza de coração, apesar de dois testemunhos que Jesus os tinha enviado.
Foi aqui que Jesus os comissionou a irem por todo o mundo anunciarem o evangelho a toda criatura - compare com Mt 28.19.
Mc 16:15 E disse-lhes:
Ide por todo o mundo
e pregai o evangelho a toda criatura.
Mc 16:16 Quem crer e for batizado será salvo;
quem, porém, não crer será condenado.
Mc 16:17 Estes sinais
hão de acompanhar aqueles que crêem:
EM MEU NOME,
expelirão demônios;
falarão novas línguas;
Mc 16:18 pegarão em serpentes;
e, se alguma coisa mortífera beberem,
não lhes fará mal;
se impuserem as mãos sobre enfermos,
eles ficarão curados.
Sobre os sinais que Jesus falou que os acompanhariam, todos os acontecimentos profetizados aqui (exceto beber "coisa mortífera") estão registrados no Novo Testamento, especialmente no livro de Atos (veja também Rm 15.19; Hb 2.3-4).
Depois disso, o Senhor foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus Pai, Todo Poderosos. O assentar-se à direita de Deus era uma posição de autoridade exclusiva que Jesus compartilha com Deus o Pai (Fp 2.7; cf. SI 14.62; 110.1), confirmando a palavra por meio de sinais. Vs. 17.
Assim, em obediência ao Senhor, saíram eles pregando a palavra e com eles ia o Senhor confirmando suas pregações com aqueles sinais que se seguiram.
Mc 16:1 Passado o sábado,
Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé,
compraram aromas para irem embalsamá-lo.
Mc 16:2 E, muito cedo,
no primeiro dia da semana,
ao despontar do sol,
foram ao túmulo.
Mc 16:3 Diziam umas às outras:
Quem nos removerá a pedra da entrada do túmulo?
Mc 16:4 E, olhando,
viram que a pedra já estava removida;
pois era muito grande.
Mc 16:5 Entrando no túmulo,
viram um jovem assentado ao lado direito,
vestido de branco,
e ficaram surpreendidas e atemorizadas.
Mc 16:6 Ele, porém, lhes disse:
Não vos atemorizeis;
buscais a Jesus,
o Nazareno, que foi crucificado;
ele ressuscitou,
não está mais aqui;
vede o lugar onde o tinham posto.
Mc 16:7 Mas ide,
dizei a seus discípulos
e a Pedro
que ele vai adiante de vós para a Galiléia;
lá o vereis,
como ele vos disse.
Mc 16:8 E, saindo elas,
fugiram do sepulcro,
porque estavam possuídas de temor e de assombro;
e, de medo,
nada disseram a ninguém.
Mc 16:9 Havendo ele ressuscitado
de manhã cedo no primeiro dia da semana,
apareceu primeiro a Maria Madalena,
da qual expelira sete demônios.
Mc 16:10 E, partindo ela,
foi anunciá-lo àqueles que,
tendo sido companheiros de Jesus,
se achavam tristes e choravam.
Mc 16:11 Estes,
ouvindo que ele vivia e que fora visto por ela,
não acreditaram.
Mc 16:12 Depois disto,
manifestou-se
em outra forma
a dois deles que estavam de caminho para o campo.
Mc 16:13 E, indo,
eles o anunciaram aos demais,
mas também a estes dois
eles não deram crédito.
Mc 16:14 Finalmente,
apareceu Jesus aos onze,
quando estavam à mesa,
e censurou-lhes
a incredulidade
e dureza de coração,
porque não deram crédito aos que
o tinham visto já ressuscitado.
Mc 16:15 E disse-lhes:
Ide por todo o mundo
e pregai o evangelho a toda criatura.
Mc 16:16 Quem crer e for batizado será salvo;
quem, porém, não crer será condenado.
Mc 16:17 Estes sinais
hão de acompanhar aqueles que crêem:
em meu nome, expelirão demônios;
falarão novas línguas;
Mc 16:18 pegarão em serpentes;
e, se alguma coisa mortífera beberem,
não lhes fará mal;
se impuserem as mãos sobre enfermos,
eles ficarão curados.
Mc 16:19 De fato,
o Senhor Jesus,
depois de lhes ter falado,
foi recebido no céu
e assentou-se à destra de Deus.
Mc 16:20 E eles,
tendo partido,
pregaram em toda parte,
cooperando com eles o Senhor
e confirmando a palavra
por meio de sinais,
que se seguiam.
Aqui estão os discípulos pregando, indo... É também o nosso ministério: IR-PREGAR-ENSINAR-CURAR... e o Senhor cooperando com eles, ou melhor, com eles por causa da palavra pregada, por meio de sinais que se seguiam. Creio eu em sinais? Sim, creio que o Senhor confirma a sua palavra do jeito que ele quiser confirmar.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Marcos 15.1-47- E VOCÊ, QUAL JESUS VAIS ESCOLHER?

Estamos vendo o evangelho de Marcos que foi escrito para apresentar as boas-novas de Jesus a um público essencialmente gentio por meio da narração do testemunho dos discípulos a respeito dos fatos notáveis sobre a vida, a morte e a ressurreição de Cristo. Estamos na última parte, a III, no penúltimo capítulo de Marcos, o 15.
III. O MINISTÉRIO DE JESUS NA JUDEIA (10.1-16.20) - continuação.
Como já dissemos, embora Marcos considerasse muito importante o ministério de Jesus no norte, ele apresenta o ministério de Jesus na Judeia como o clímax da vida terrena de nosso Senhor. Nesse ponto, Jesus caminha em direção à sua morte e ressurreição, como ele havia predito.
Didaticamente, para melhor entendermos o assunto, nós dividimos esta parte, conforme a BEG, em dez subpartes: A. Os ensinos durante a jornada (10.1-45) – já vista; B. A cura em Jericó (10.46-52) – já vista; C. A entrada triunfal em Jerusalém (11.1-11) – já vimos; D. A purificação do templo (11.12-26) – já vimos; E. Controvérsias no templo (11.27 - 12.44) – já vimos; F Profecias no monte das Oliveiras (13.1-37) – já vimos; G. Unção em Betânia (14.1-11) – veremos agora; H. A ceia de Páscoa em Jerusalém (14.12-31) – já vimos; I. Abandono, julgamento e morte (14.32 - 15.47) – concluiremos agora; e, J. Ressurreição e comprovação (16.1-20).
Foi tudo tão rápido entre a prisão de Jesus e a sua morte. Acho que isso não durou 12 horas. Por isso se admirou Pilatos de que Jesus já havia morrido e procurou se certificar com o comandante antes de liberar o corpo de Jesus a José de Arimatéia que queria sepultá-lo.
Pilatos até tentou liberar Jesus, mas querendo agradar aos homens, ouviu a multidão que pediu ao outro Jesus. Havia naquele dia dois Jesus e um deles seria agraciado com a sua soltura. Mas por que mesmo Jesus estava preso? Ninguém sabia. Nada havia contra ele.
E quanto a este outro Jesus? A multidão excitada pelos sacerdotes clamava: crucifica-o! Então Jesus, Barrabas foi solto e Jesus Cristo foi condenado. Pilatos mandou açoitá-lo. Nas mãos dos homens que veio salvar, sofreu afrontas, desprezo e violência.
Eis ai a demonstração de amor pura e legítima que devemos seguir. Por amor aos pecadores, por amor aos homens, lá estava Jesus sofrendo todo mal. Como ovelha muda não abriu a sua boca. Aceitou o governo de seu Pai sobre ele – ao contrário do que prega a teologia da prosperidade -, confiando-lhe piamente a sua vida e, pelos homens, morreu a morte dos homens. Glórias a Deus!
Vejamos, detalhadamente, este maravilhoso capítulo, com a ajuda prestimosa da BEG.
I. Abandono, julgamento e morte (14.32 - 15.47) – continuação.
Logo pela manhã, provavelmente ao amanhecer. Parece que o Sinédrio se reuniu novamente (isso depois de uma sessão noturna) buscando dar um aspecto legal aos seus procedimentos. Todavia, a acusação de blasfêmia, estabelecida na noite anterior, dificilmente impressionaria a corte civil do tribunal romano. Por isso, essa segunda sessão do Sinédrio pode perfeitamente ter tido o objetivo (Lc 23.2 confirma isso) de formular uma acusação civil.
Eles estavam todos reunidos contra Jesus: os principais dos sacerdotes, com os anciãos, e os escribas, e todo o Sinédrio, tiveram conselho. Deus encarnado, a Verdade, ali, nas mãos deles, mas não podiam enxergar. Ligaram ele, o levaram e o entregaram a Pilatos.
A frase do Credo Apostólico "padeceu sob Pôncio Pilatos" faz a ligação da fé cristã com um acontecimento histórico verídico. Uma pedra imponente pertencente a um edifício público na Cesareia do século primeiro traz inscrito o seu nome e o seu cargo. Pilatos foi o governador romano da Judeia de 26 a 36 d.C. Como magistrado supremo, somente ele detinha o direito legal de sentenciar a pena capital (14.64).
Pilatos resolveu interrogá-lo e sua primeira pergunta a Cristo foi se ele era de fato o rei dos judeus? Esse termo é ambíguo, pois num sentido político os Herodes eram os reis, e não Jesus. Apesar disso, Jesus era rei no sentido de que estabeleceu o reino de Deus e cumpriu as profecias messiânicas do Antigo Testamento.
Jesus dá a ele uma resposta vaga. Pilatos não reagiu a resposta de Jesus, apenas perguntou por que ele não respondia (vs. 4), talvez com isso sugerindo que Jesus havia propositalmente dado uma resposta ambígua ou ininteligível.
Pilatos insistia com ele, mas ele ficava em silêncio, nada respondia. Sem dúvida Pilatos procurava mostrar para Jesus que, diante da lei, o silêncio implica consentimento. Aquela atitude de Jesus o perturbou, mas não recuou.
Era, no entanto, um dia de festa e a lei beneficiaria um dos presos, com sua soltura. Considerando a informação disponível nesse versículo, é seguro concluir que Barrabas era um zelote que procurava derrubar o governo de Roma (3.18).
Seu nome provavelmente significa "filho de um rabino". Ironicamente, alguns manuscritos antigos de Mt 2716 dizem que o primeiro nome de Barrabas era Jesus, um nome bastante comum nessa época e que tem relação com o nome Josué, que significa "salvador".
A opção que Pilatos propôs à multidão (vs. 9) foi, portanto, uma inconsciente, porém dolorosa escolha entre dois tipos de salvadores:
(1)   Jesus Barrabas, o suposto salvador político de Israel.
(2)   Jesus de Nazaré, o servo sofredor do Senhor que salvaria o seu povo de seus pecados (Mt 1.21).
Dos versos de 7 a 12, vemos a tentativa frustrada de Pilatos de livrar Jesus da morte, mas por pressão da multidão que era incitada pelos principais dos sacerdotes, com os anciãos, e os escribas, e todo o Sinédrio, ele estava prestes a entregá-lo à crucificação.
A multidão gritava que ele deveria ser crucificado. Crucifica-o! Esse modo cruel e vergonhoso de pena de morte, cuja origem procede da Pérsia e foi primeiro adotada pelos cartagineses e depois pelos romanos, era ilegal quando aplicada a cidadãos romanos e era usada principalmente para os escravos e insurrecionistas (At 5.37).
Cravos de metal eram pregados nos pulsos ou nas mãos (Jo 20.25) e nos calcanhares da vítima, que sangrava vagarosamente em dor excruciante.
Quebrar as pernas da vítima (Jo 19.33) tornava a morte mais rápida por causar asfixia e dificultar o fluxo de sangue para o cérebro, pois a vitima não podia usar suas pernas para erguer o torso e ajudar a respiração.
Como Paulo observou, a crucificação de Jesus o expôs publicamente como o Filho de Deus sob a maldição do Pai (Cl 3.13).
Pilatos cedeu aos apelos da multidão a quem queria agradar – vs. 15. A ilegalidade do julgamento romano (14.54) consistia no fato de que Pilatos, embora declarando implicitamente a inocência de Jesus (vs. 14; cf. Jo 18.38), ainda assim o entregou para ser crucificado apenas para agradar a multidão. De acordo com a tradição romana, o açoite sempre precedia à crucificação.
Sendo entregue à crucificação, os soldados o levam para dentro do palácio, que é o pretório. Originalmente, a palavra era usada para indicar o quartel-general, porém veio a ser usada também para "alojamento militar". Ali estava todo o destacamento, literalmente, "coorte", a décima parte de uma legião romana, ou seiscentos homens, embora nem todos estivessem necessariamente presentes.
Zombando, vestiram Jesus de púrpura. Devido à dificuldade de produzir e seu alto custo, a cor púrpura era o sinal de alta posição e dignidade (Et 1.6; Pv 31.22; Lc 16.19; Ap 17.4) e, portanto, de realeza (Ct 3.10; 7.5; cf. 2Cr 2.7,14; 3.14). O manto posto em Jesus, sem dúvida, deveria estar muito velho e desgastado.
Também lhe colocaram uma coroa, mas uma coroa de espinhos. Simboliza que Jesus carregou a maldição divina (vs. 13) em relação à terra, na qual os espinhos representam o resultado dessa maldição (Gn 3.17-18).
Depois, os soldados ainda, começaram a saldá-lo, ironicamente. A saudação, o fato de cuspir no rosto e a homenagem fingida (vs. 19), eram expressões de zombaria do tipo de respeito devido à realeza.
O sadismo dos soldados não foi uma reação à provocação, já que eles nem mesmo eram judeus. A atitude deles talvez possa ser mais bem explicada pelo fato de serem sírio-árabes que conseguiam se comunicar com Jesus, certamente em aramaico, e que aproveitaram a ocasião para humilhar um pretensioso judeu com aspirações messiânicas.
Aprontaram com Jesus como queriam, tiraram-lhe a púrpura, vestiram-no com suas próprias vestes e o levaram para fora a fim de o crucificarem.
No caminho da crucificação com Jesus exausto e a cruz pesada, constrangeram um Cireneu a ajudar Jesus a levar a sua cruz. Cirene era uma cidade importante da Lídia. Ali havia uma numerosa comunidade de judeus (At 6.9), e Simão provavelmente era um judeu que havia ido a Jerusalém para celebrar a Páscoa (At 2.10).
Este Simão era pai de Alexandre e de Rufo. Os filhos de Simão eram membros da comunidade cristã a qual Marcos escreveu, provavelmente em Roma (veja Rm 16.13).
Geralmente o homem condenado deveria carregar pelo menos a trave horizontal, que pesava entre 13 e 18 kg. Simão, ao carregar a cruz de Cristo, se tornou uma representação visual da devoção que Jesus exige de seus seguidores (8.34).
Levaram ele ao Gólgota, ou lugar da Caveira. Um nome macabro, mas certamente apropriado, provavelmente derivado da forma do morro onde eram feitas as execuções.
Ao chegarem ali ofereceram a Jesus vinho com mirra, mas Jesus não quis beber. Esta era uma fórmula primitiva de analgésico. A mirra era uma especiaria muito cara, extraída das folhas do cisto ou ládano, e bastante usada como cosmético. Foi oferecida a Jesus em seu nascimento, como presente ao rei (Mt 2.11), bem como aplicada em seu corpo após sua morte (Jo 19.39-40).
Ato contínuo, o crucificaram e, depois, repartiram entre si as vestes dele. Era o espólio reservado ao pelotão de execução. Esses homens não se importavam de repartir as vestes do prisioneiro antes mesmo de ele morrer.
Esse detalhe, a princípio sem importância, é na verdade um extraordinário cumprimento de SI 22.18, que descreve vividamente a agonia de uma morte violenta e inocente (veja o SI 22.16). Mais tarde (15.34) Jesus citou esse salmo para expressar o grau do seu sofrimento.
Jesus foi crucificado na hora terceira, ou seja, às nove horas da manhã, daquela sexta-feira pesada.
Por cima dele, na cruz, a sua acusação: O REI DOS JUDEUS. Chamada de titulus, em latim, era uma parte tradicional da crucificação: a acusação do crime era escrita numa placa que alguém levava adiante do prisioneiro em sua caminhada até o local da execução, e depois era afixada na cruz, atrás de sua cabeça. Foi Natos (Jo 19.19-22), e não os judeus, que insistiu especificamente nesses dizeres.
Jesus foi crucificado justamente entre dois salteadores, estando um à sua direita e o outro, à sua esquerda, para se cumprir as Escrituras que afirmavam que ele foi contado entre os malfeitores. Apesar do termo em grego geralmente significar "ladrão", pode transmitir o sentido mais abrangente de "criminoso", o que seria o caso aqui, uma vez que o roubo não era um crime punível com a crucificação (14.48).
Em seguida, começaram as provocações a Jesus e os desafios a que descesse dali. Isso foi tanto um insulto como uma tentação diabólica semelhante àquela proposta a Jesus no começo de seu ministério (Mt 4.2-6).
Observe também a zombaria dos líderes judeus e até mesmo daqueles crucificados com Jesus (vs. 31-32). O demônio ainda estava trabalhando, buscando impedir a obra da redenção exatamente no momento em que era finalizada, pois esse também era o momento da maior fraqueza física, e sem dúvida emocional, de Jesus (14.38).
Do meio-dia, hora sexta, até 15h, hora nona, houve trevas sobre toda a terra. Isso lembra as trevas no Egito, que duraram três dias, quando ocorreu a morte dos primogênitos (Êx 10.22).
Observe também a profecia de Amós, em que o Senhor prometeu "farei que o sol se ponha ao meio-dia e entenebrecerei a terra em dia claro". A ocorrência é descrita pelo profeta "como luto por filho único" (Am 8.9-10).
Justamente, à hora nona, três horas da tarde, Jesus exclama com grande voz uma expressão em aramaico – vs. 34 - Eloí, Eloí, lamá sabactâni? Jesus citou em aramaico o primeiro versículo de Sl 22. Até mesmo na hora da morte Jesus revelou o seu amor pelas Escrituras. 
Alguns dali que ouviram ele clamar achavam que ele estava chamando por Elias! Alguns na multidão entenderam "Ellias", em vez de "Eloí", especialmente porque alguns grupos de pessoas acreditavam que Elias retornaria (6.15; 8.28).
Foi ai que alguém, apressou-se a correr para oferecer vinagre, literalmente, "azedo". O termo se refere ao vinho barato que quase já virou vinagre. Oferecer essa bebida não tinha a mesma intenção que oferecer vinho com mirra (15.23).
Provavelmente isso não foi um ato humanitário para aliviar o sofrimento, mas antes um ato de crueldade visando prolongar o sofrimento de Jesus ao mantê-lo acordado para ver se "Elias" de fato viria para salvá-lo.
No entanto, Jesus deu um grande brado e expirou. Jesus já estava há seis horas pendurado na cruz suportando agonia física e mental (vs. 25,34). A crucificação poderia durar por até dois ou três dias quando havia um assento ou suporte para os pés, o que facilitava a circulação do sangue.
Qualquer que seja a duração, a vítima, antes de morrer, perdia vagarosamente a consciência por causa da perda de sangue. Isso não aconteceu no caso de Jesus, indicando que não foi uma morte comum.
Naquele exato instante, o véu do santuário rasgou-se em duas partes. A morte de Jesus foi o sacrifício final e definitivo pelo pecado (Hb 7.27).
A dispensação da aliança da graça pelo Antigo Testamento chegou ao seu fim. Não havia mais necessidade do sumo sacerdote entrar no Santo dos Santos, atrás das cortinas, para fazer expiação pelos pecados do povo (Êx 26.31-33; cf. Hb 9.1-10). Jesus se tornou o novo e eterno sumo sacerdote (Hb 8.1), a vítima sacrifical perfeita (Hb 9.14) que obteve para o seu povo "eterna redenção" (Hb 9.12).
Um centurião, oficial romano responsável por cem homens, certamente o responsável pelo pelotão que crucificou Jesus, vendo tudo aquilo exclamou que ele era de fato o Filho de Deus. Logo, ele estava numa posição bastante favorável para observar a morte de Jesus (15.37).
É improvável que um romano pagão pudesse usar essa frase num sentido judaico/Antigo Testamento com relação à noção de um Messias ou o conceito trinitário cristão do eterno Filho.
Antes, esse título significaria para ele a ideia helenista de um ser humano especial que foi favorecido pelos deuses. Isso é confirmado pela ambiguidade da frase no grego, que poderia ser traduzida como "um filho de Deus".
Todavia, Marcos, que escreveu para cristãos gentios, revelou na confissão do centurião a ironia de um gentio romano atribuir esse título a Jesus, enquanto os judeus negavam que ele fosse o Filho de Deus.
A confissão do centurião é o clímax do Evangelho de Marcos, que começou com as seguintes palavras: "Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus" (1.1).
Algumas mulheres estavam ali com Jesus, entre elas:
·         Maria Madalena, de Magdala, uma vila na margem sudoeste do mar da Caldeia (Veja 16.9; Lc 8.2).
·         Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José (Veja o vs. 47; 16.1 e Lc 24.10). Ela é conhecida a partir desse relato da crucificação registrado aqui e em Mt 27.56 e talvez em Lc 24.10.
·         Salomé, a mãe de Tiago e João (Mt 27.56; cf. Mt 20.20-21).
·         Muitas outras.
Todos os homens — exceto João, o discípulo amado — haviam fugido ao 19.26,35.
Jesus já tinha morrido e não poderia ficar ali. Como era o dia da preparação, o dia anterior ao sábado (sexta-feira), as providências com o corpo deveriam ser aceleradas e todos os seus discípulos tinham fugido. A comida era preparada antes do pôr do sol, quando começava o sábado. Nesse caso em particular, José teve de trazer o linho, fazer os preparativos para o sepultamento de Jesus e preparar o túmulo (vs. 43-46) durante as três horas entre a morte de Jesus e o pôr do sol.
Esse José de Arimateia – vs. 43 -, era de Ramá (na Judeia), cerca de 32 km a noroeste de Jerusalém, a cidade do profeta Samuel (1 Sm 1.1). José com certeza foi um fariseu piedoso e um seguidor secreto de Jesus.
José também esperava pelo reino de Deus. Foi um ato de fé notável num momento em que todos os discípulos de Jesus haviam fugido. José se colocou numa situação de conflito com a decisão do Sinédrio e pôs em risco o seu futuro no judaísmo.
Pilatos soube da morte de Jesus e admirou-se. A surpresa de Pilatos confirma o caráter incomum da morte de Jesus. Ele ficou tão curioso que chamou um centurião para certificar-se disso. Somente após isso é que liberou o corpo de Jesus para José.
Foi José e seus auxiliares que baixaram o corpo de Jesus e o envolveu em um lençol que comprara e o depositou em um túmulo seu que tinha aberto aberto numa rocha. De acordo com Mt 27.60, o túmulo pertencia a José e sua família, e consistia tipicamente de uma câmara pintada com adornos que dava passagem a uma cripta em forma de gaveta cortada na rocha. Cada cripta era selada com uma pedra redonda e pesada que era rolada até encaixar no vão do buraco feito na rocha.
Das mulheres, somente Maria Madalena e Maria, mãe de José, observaram direitinho onde o corpo fora posto.
Mc 15:1 Logo pela manhã,
entraram em conselho
os principais sacerdotes com os anciãos, os escribas
e todo o Sinédrio; e,
amarrando a Jesus,
levaram-no
e o entregaram a Pilatos.
Mc 15:2 Pilatos o interrogou:
És tu o rei dos judeus?
Respondeu Jesus:
Tu o dizes.
Mc 15:3 Então, os principais sacerdotes
o acusavam de muitas coisas.
Mc 15:4 Tornou Pilatos a interrogá-lo:
Nada respondes?
Vê quantas acusações te fazem!
Mc 15:5 Jesus, porém, não respondeu palavra,
a ponto de Pilatos muito se admirar.
Mc 15:6 Ora, por ocasião da festa,
era costume soltar ao povo um dos presos,
qualquer que eles pedissem.
Mc 15:7 Havia um, chamado Barrabás,
preso com amotinadores,
os quais em um tumulto haviam cometido homicídio.
Mc 15:8 Vindo a multidão,
começou a pedir que lhes fizesse como de costume.
Mc 15:9 E Pilatos lhes respondeu, dizendo:
Quereis que eu vos solte o rei dos judeus?
Mc 15:10 Pois ele bem percebia que por inveja
os principais sacerdotes lho haviam entregado.
Mc 15:11 Mas estes incitaram a multidão
no sentido de que lhes soltasse,
de preferência, Barrabás.
Mc 15:12 Mas Pilatos lhes perguntou:
Que farei, então, deste a quem chamais
o rei dos judeus?
Mc 15:13 Eles, porém, clamavam:
Crucifica-o!
Mc 15:14 Mas Pilatos lhes disse:
Que mal fez ele?
E eles gritavam cada vez mais:
Crucifica-o!
Mc 15:15 Então, Pilatos,
querendo contentar a multidão,
soltou-lhes Barrabás;
e, após mandar açoitar a Jesus,
entregou-o para ser crucificado.
Mc 15:16 Então, os soldados
o levaram para dentro do palácio,
que é o pretório,
e reuniram todo o destacamento.
Mc 15:17 Vestiram-no de púrpura
e, tecendo uma coroa de espinhos,
lha puseram na cabeça.
Mc 15:18 E o saudavam, dizendo:
Salve, rei dos judeus!
Mc 15:19 Davam-lhe na cabeça com um caniço,
cuspiam nele
e, pondo-se de joelhos,
o adoravam.
Mc 15:20 Depois de o terem escarnecido,
despiram-lhe a púrpura
e o vestiram com as suas próprias vestes.
Então, conduziram Jesus para fora,
com o fim de o crucificarem.
Mc 15:21 E obrigaram a Simão Cireneu,
que passava, vindo do campo,
pai de Alexandre e de Rufo,
a carregar-lhe a cruz.
Mc 15:22 E levaram Jesus
para o Gólgota,
que quer dizer Lugar da Caveira.
Mc 15:23 Deram-lhe a beber vinho com mirra;
ele, porém, não tomou.
Mc 15:24 Então,
o crucificaram
e repartiram entre si as vestes dele,
lançando-lhes sorte,
para ver o que levaria cada um.
Mc 15:25 Era a hora terceira
quando o crucificaram.
Mc 15:26 E, por cima, estava, em epígrafe, a sua acusação:
O REI DOS JUDEUS.
Mc 15:27 Com ele crucificaram dois ladrões,
um à sua direita,
e outro à sua esquerda.
Mc 15:28 [E cumpriu-se a Escritura que diz:
Com malfeitores foi contado.]
Mc 15:29 Os que iam passando,
blasfemavam dele,
meneando a cabeça e dizendo:
Ah! Tu que destróis o santuário
e, em três dias, o reedificas!
Mc 15:30 Salva-te a ti mesmo,
descendo da cruz!
Mc 15:31 De igual modo,
os principais sacerdotes com os escribas,
escarnecendo, entre si diziam:
Salvou os outros,
a si mesmo não pode salvar-se;
Mc 15:32 desça agora da cruz o Cristo,
o rei de Israel,
para que vejamos e creiamos.
Também os que com ele foram crucificados
o insultavam.
Mc 15:33 Chegada a hora sexta,
houve trevas sobre toda a terra até a hora nona.
Mc 15:34 À hora nona,
clamou Jesus em alta voz:
Eloí, Eloí, lamá sabactâni? Que quer dizer:
Deus meu, Deus meu,
por que me desamparaste?
Mc 15:35 Alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam:
Vede, chama por Elias!
Mc 15:36 E um deles correu a embeber uma esponja
em vinagre
e, pondo-a na ponta de um caniço,
deu-lhe de beber, dizendo:
Deixai, vejamos se Elias vem tirá-lo!
Mc 15:37 Mas Jesus,
dando um grande brado,
expirou.
Mc 15:38 E o véu do santuário
rasgou-se em duas partes,
de alto a baixo.
Mc 15:39 O centurião que estava em frente dele,
vendo que assim expirara, disse:
Verdadeiramente, este homem era
o Filho de Deus.
Mc 15:40 Estavam também ali algumas mulheres,
observando de longe; entre elas,
Maria Madalena,
Maria, mãe de Tiago, o menor,
e de José, e Salomé;
Mc 15:41 as quais, quando Jesus estava na Galiléia,
o acompanhavam
e serviam;
e, além destas, muitas outras
que haviam subido com ele
para Jerusalém.
Mc 15:42 Ao cair da tarde,
por ser o dia da preparação,
isto é, a véspera do sábado,
Mc 15:43 vindo José de Arimatéia,
ilustre membro do Sinédrio,
que também esperava o reino de Deus,
dirigiu-se resolutamente a Pilatos
e pediu o corpo de Jesus.
Mc 15:44 Mas Pilatos admirou-se
de que ele já tivesse morrido.
E, tendo chamado o centurião,
perguntou-lhe se havia muito que morrera.
Mc 15:45 Após certificar-se,
pela informação do comandante,
cedeu o corpo a José.
Mc 15:46 Este, baixando o corpo da cruz,
envolveu-o em um lençol que comprara
e o depositou em um túmulo
que tinha sido aberto numa rocha;
e rolou uma pedra para a entrada do túmulo.
Mc 15:47 Ora,
Maria Madalena e Maria, mãe de José,
observaram onde ele foi posto.
O sepultamento de Jesus foi demais para os seus discípulos que viram todo o mundo em que criam ruir aos seus pés. Eles mesmos deviam estar confusos, atônitos e desesperados. Eles tinham seguido a Jesus por três anos e meio e agora Jesus sepultado! Somente José de Arimatéia, instrumento levantado por Deus, é que esteve ali com Jesus ajudando nos procedimentos necessários relativos à sua morte.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
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