INSCREVA-SE!

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Mateus 14 1-36 - JESUS ANDA POR SOBRE AS ÁGUAS, MAS POR QUÊ?

Estamos vendo o Evangelho de Mateus escrito com o propósito de inspirar os cristãos ao serviço grato e fiel de promover o reino de Deus ao apresentar Jesus como o tão esperado rei e apresentar o reino que ele trouxe como o cumprimento do plano da redenção de Deus. Entramos hoje na parte V, no capítulo 14.

V. A AUTORIDADE DO REINO (14.1-18.35).

Os milagres de Jesus demonstraram a sua autoridade como Messias. Muitos testemunharam a sua supremacia quando o viram fazendo grandes obras. Jesus insistiu que a vida sob o seu reinado é diferente da vida sob outros reinados.
A maior preocupação dos caps. 14-18 é a autoridade no reino. Eles são divididos em duas seções: narrativa (14.1-17.27) e sermão (18.1-35) que formarão nossa divisão proposta, seguindo a BEG: A. Narrativa: o caráter e a autoridade de Jesus (14.1-17.27) – começaremos a ver agora e B. Sermão: o caráter e a autoridade da igreja (18.1-35).
A. Narrativa: o caráter e a autoridade de Jesus (14. 1-17.27).
Na narrativa que vai até o capítulo 17, veremos o caráter e a autoridade de Jesus. Os caps. 14-17 mostram a estarrecedora autoridade que Jesus teve como Rei ao relembrar os milagres que ele realizou, bem como as reações daqueles que tinham contato com ele.
A linhagem de Herodes, o Grande, é confusa por causa de seus vários casamentos e seus muitos filhos, assim como os frequentes casamentos entre si de seus descendentes e suas tendências a usar os mesmos nomes repetidamente.
Há, também, alguma incerteza com relação à identidade de Filipe com quem Herodias havia sido casada. Provavelmente não era Filipe o tetrarca de ltureia e Traconites (Lc 3.1).
Herodias era filha de Aristóbulo, um dos filhos que Herodes, o Grande, matou, e era também neta de Herodes, o Grande. Ela se casou com seu meio-tio Filipe, mas, depois, abandonou-o por um outro meio-tio, Herodes Antipas, o meio-irmão de Felipe. Casar-se com a ex-esposa de um irmão vivo é proibido em Lv 18.16.
Assim, o capítulo 14 começa com João Batista sendo decapitado e tendo a sua cabeça exposta numa festa para Herodes e Herodias a sua mulher, por mão da dançarina jovem, a sua filha que o agradou tanto ao dançar para ele que jurou dar a ela o que ela pedisse.
É a sua mãe que sugere o pedido e ela pede: A CABEÇA DE JOÃO BATISTA NUM PRATO! Está ali o maior homem dos nascidos de mulher depois de Jesus, é claro. Está ali aquele que testemunhou de Cristo dizendo ao avistá-lo que ele era o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo! Estava ali o último dos representantes do AT dando testemunho de Cristo em uma bandeja numa festa mundana.
E será que somos melhores do que João Batista? Será que por sermos filhos do Rei nós não devemos passar por tão grande humilhação e afronta?
A notícia chegou até Jesus e ouvindo ele isso, retirou-se do barco em particular para um lugar deserto. Essa sua retirada pode se referir à morte de João, o que torna a retirada de Jesus uma resposta às notícias da morte de João.
Porém, João havia sido, na realidade, executado algum tempo antes (os vs. 3-12 são uma digressão), de modo que a retirada de Jesus era mais como uma resposta aos rumores de que ele seria o João ressuscitado (vs. 2). Jesus procurou fugir dessa falsa proeminência, mas a sua própria compaixão motivou-o a continuar envolvido com as pessoas.
Em seguida, Jesus multiplica os pães e os peixes e mais de 5000 homens são alimentados, fartos e ainda sobram 12 cestos cheios! Quem nos alimenta é Deus! Que bom seria se os homens tirassem os olhos das provisões e os colocassem apenas no Provedor!
Do mesmo modo que Deus havia miraculosamente providenciado maná para Israel no deserto, assim também Jesus providenciou pão para aquelas pessoas num lugar afastado.
Essa alimentação teve a intenção de lembrar o maná e isso é indicado pela menção explícita das “doze cestas" (vs. 20) de pedaços de pão - uma para cada tribo e discípulo (cf. 19.28).
Também deve haver aqui uma insinuação do banquete messiânico (cf. 8.11; Is 25.6). Jesus desafiou os discípulos a proverem alimento para a multidão e então os tornou ministros de sua própria provisão (vs. 16,19).
O fato é que todos comeram e ficaram satisfeitos e havia ali cerca de 5000 homens, sem contar mulheres e crianças – vs. 21. Como se isso não bastasse, ainda sobrou 12 cestos cheios dos pedaços que sobraram.
Agora, Jesus queria ficar só e queria orar. Ele então força os discípulos a entrarem em um barco e irem embora para o outro lado. Quase 10 horas depois, na quarta vigília da noite (a vigília das três até às seis horas da manhã) ele vai ao encontro deles andando por sobre as águas. Por que Jesus andou por sobre as águas, numa tempestade, de madrugada para ir até eles? A resposta é clara!
Prestar atenção ao perigo e às dificuldades da vida em vez de focar em Jesus pode nos fazer afundar. Mas mesmo assim, quando clamamos por Jesus, ele nos segura pela mão. De maneira inconsciente, Pedro estava vivendo Sl 69.1-3.
Todos os que estavam no barco reconheceram a divindade de Jesus e falaram que ele era verdadeiramente o Filho de Deus! (vs. 33). Eles reconhecem a messianidade de Jesus e sua demonstração única de poder divino.
Na verdade estamos nós, todos os que fomos alcançados pela pregação, em uma viagem que o nosso Senhor mandou irmos e prometeu que estaria conosco todos os dias:
·       Marcos 16:15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura
·       Mateus 28:20 ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.
Assim, em obediência ao Senhor, iremos e saberemos que enfrentaremos nessa viagem ventos contrários, mas:
  1. Foi Jesus quem nos enviou.
  2. É Jesus, o Sumo-Sacerdote, quem intercede por nós.
  3. Ao irmos, enfrentaremos ventos contrários.
  4. Jesus virá ao nosso encontro para nos salvar.
  5. É Jesus quem nos fará chegarmos.
No texto lido, vemos que:
Mateus 14:22 Logo a seguir, compeliu Jesus os discípulos a embarcar e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões.
A palavra é clara dizendo que Jesus os compeliu a irem, a entrarem no barco e a seguirem viagem. Os discípulos parecia que queriam ficar ali com ele e com a multidão. Eles não estavam entendendo e Jesus teve que os compelir, os obrigarem a seguirem a viagem para o outro lado.
Porque fomos salvos?
Para o que fomos salvos?
Já que estamos salvos, não seria mais lógico que fôssemos embora? Porque ainda permanecemos aqui nesta terra? Seria para ajuntarmos tesouros? Sim, mas não tesouros para esta vida, mas para vida futura a qual nos prometeu o Filho, mediante a sua promessa de vida eterna.
Por analogia eu posso dizer que também estamos viajando para passarmos para o outro lado. Desde o dia em que aceitamos a Jesus, nós entramos num barco e estamos viajando. Reparem que não estamos sozinhos neste barco que é a igreja e os discípulos que são os irmãos. Já pensaram se cada um fosse remando para uma direção? Se não seguíssemos viagem e ficássemos parados?
Ele nos enviou!
Imediatamente depois de enviarem os discípulos, Jesus subiu a um monte.
Mateus 14:23 E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só.
Ele subiu a um monte com o objetivo de orar e orar sozinho. Caiu a tarde e lá estava ele sozinho, mas na presença de seu Pai, intercedendo pelos seus discípulos, pela multidão e pela obra que tinha de realizar em nome de seu Pai.
A Bíblia chama a Jesus de sumo-sacerdote! A tarefa sacerdotal era realizada por um homem.
Capítulo 5 de Hebreus: Entre os homens! Sim, é entre os homens a escolha de Deus! O próprio homem foi constituído por Deus a favor dos homens para oferecer tanto dons como sacrifícios pelos pecados porque ele somente é capaz de condoer-se dos ignorantes, dos que erram, pois que também ele está rodeado dessas coisas.
E dentre os homens, a escolha do sacerdote é de Deus porque ninguém toma essa honra para si de si mesmo. O chamado é de Deus! Ano após ano ia o sacerdote chamado e escolhido oferecer os sacrifícios necessários. No entanto, este era pecador e o procedimento tinha de ser repetido e era cheio de rituais.
A escolha era assim. Uma vez por ano e uma vez por toda a vida era que o sumo-sacerdote poderia entrar no Santo dos Santos.
Essa era uma forma que o Espírito Santo apontava para os homens que haveria de vir um homem especial, o messias, aquele que iria ser o sumo sacerdote escolhido e chamado para salvar os homens de seus pecados.
O autor de Hebreus introduz um homem, Cristo, como o sumo sacerdote escolhido, chamado, nomeado por Deus segundo a ordem de Melquisedeque. Ele ainda diz que nos dia de sua carne:
·         Ofereceu com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas.
·         Foi ouvido por causa da sua piedade.
·         Embora sendo Filho, aprendeu a obediência.
·         Foi desse modo aperfeiçoado.
·         Tornou-se o Autor da salvação eterna.
Capítulo 7 de Hebreus: Uma coisa é certa o sacerdócio é eterno e temos um sumo-sacerdote, eterno, diante de Deus que não oferece sacrifícios, primeiro, pelo seu próprio pecado, porque simplesmente não os tem (apesar de ser homem!), e, depois, continuamente, pelos do povo, porque ele próprio foi o sacrifício feito, eterno e aprovado.
Pare e pense! Temos um sumo-sacerdote eterno diante de Deus: Jesus Cristo, nosso Senhor!
Capítulo 8 de Hebreus: Nós temos um sumo sacerdote! Ele está assentado à destra do trono da majestade nos céus como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo erigido não pelos homens ou por homem algum, mas por Deus, pelo próprio Senhor!
Nós temos um sumo sacerdote! Ele, Jesus, está a interceder por nós. Eu agora sou filho de Deus por meio de Jesus, o sumo sacerdote eterno e estou agora diante do trono da graça!
Nós temos um sumo sacerdote! Ah se caísse a ficha e se despertássemos para a realidade que agora temos este sumo sacerdote e que não fazemos outra coisa se não pregarmos a sua palavra de vitória, de libertação, de cura e de salvação.
Nós temos um sumo sacerdote! Pregador! Desperta! Anuncie a palavra do Senhor, em nome do Senhor, crendo no Senhor como aquele que fará, inclusive, o maior dos milagres, sinais e prodígios, a salvação do homem perdido!
Nós temos um sumo sacerdote! Acesso completo ao Trono da Graça, mediante o Mediador... Meu Senhor não me deixes passar desta vida sem que a sua palavra em mim seja um martelo que esmiúça a penha.
Eu não posso morrer com um tesouro nas mãos capaz de salvar a vida de homens! “Senhor, dá-me almas, se não eu morro!” - John Hyde, “o homem que orava”, missionário na Índia.
Capítulo 10 de Hebreus: Aqui no capítulo 10, estamos diante de uma frase ou citação que eu sou apaixonado, trata-se do verso 19: tendo pois irmãos intrepidez, ousadia, entremos com confiança no Santo dos Santos...
No Santos dos Santos, somente poderia entrar o sumo-sacerdote e uma única vez por ano e uma única vez em toda a sua vida! Por causa do Mediador, Jesus Cristo, Nosso Senhor, temos acesso a qualquer momento! Você fecha os seus olhos em oração e pronto está diante do Pai!
Jesus está vindo como prometeu! E sabemos que será em breve por causa do Espírito Santo que em nós testifica isso. Então, o escritor de Hebreus adverte cada um para não retroceder e se retroceder, então não está nele o seu prazer. Como devemos viver este momento de transição em que aguardamos a vinda do Senhor: pela fé!
Reparem bem, quem está intercedendo por nós! Você entendeu o que acabei de dizer?
Eles foram em obediência, mas enfrentaram uma situação complicada....
Mateus 14:24 Entretanto, o barco já estava longe, a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário.
O que era que fazia com que o barco ficasse correndo perigo? Ele estava sendo açoitado pelas ondas por causa do vento que era contrário. Não existe cena pior para se viver do que estar em mar aberto em meio a fortes ventos que fazem com que ondas gigantes venham desestruturar a estabilidade dos barcos.
Assim, aqueles discípulos estavam assustados e apavorados.
Em nossa vida, quantos não são os momentos que enfrentamos que fazem a gente perder a estabilidade por causa da grande provação?
Jesus disse que o sábio construtor é aquele que edifica a sua casa sobre a rocha porque haverá sobre ela fortes chuvas, que encherão os rios e que trarão fortes ventos que darão contra a casa. Ai dos que a constroem sobre a areia porque não suportarão as adversidades e a sua casa será derribada.
Meus queridos, quer queiramos, quer não queiramos, enfrentaremos os fortes ventos que vêm sobre a nossa casa para tirar a sua estabilidade. Se conseguisse, ficaria fácil de derrubá-la.
Quem de nós pode escolher os problemas a enfrentar?
O meu problema é maior ou menor do que o seu?
Nós não escolhemos os problemas que enfrentaremos, nem a força dos ventos contrários, mas podem ter certeza de que sofreremos com eles.
Não teremos a paz, jamais, pela ausência de problemas. Isso é ilusão! Quando eu tiver paz, então eu... Isso não existe!
Então, não escolhemos os problemas, nem teremos a paz pela ausência deles, mas nós podemos:
  • Neles, nos problemas, escolhermos como iremos glorificar a Deus ou não. Escolheremos se daremos lugar à carne ou não. Isso é sério! Cuidado!
  • Não teremos a paz pela ausência de problemas, mas teremos a paz de Deus, SEMPRE, nos problemas. Deus sempre estará conosco e nos ajudará a enfrentarmos o que for.
Querer viver como se fôssemos intocáveis ou invulneráveis é mentira do diabo! Estamos sujeitos a tantas coisas...
Uma vez Deus me fez passar por algo muito forte e eu sofri muito e chorei ao ponto do desespero. Ele então ministrou ao meu coração.
– filho, eu estou te provando!
– mas, Senhor, respondi-lhe, está doendo muito e não sei se suportarei. Por que Senhor me provas?
– eu te provo, meu filho, não para eu saber o que está em seu coração, porque já sei e já o conheço, mas te provo, e sei que dói, para que você conheça, você mesmo, o seu próprio coração e conhecendo-o, entregue para mim para que eu possa te curar.
Eu entendi, queridos, que passando por aquilo, eu tinha pecado tanto. Tinha já amaldiçoado meu irmão, tinha murmurado, tinha pecado, tinha odiado a ponto de desejar a sua morte e fiquei tão envergonhado com tantas coisas ruins que estavam em mim que confessei: - basta, Senhor, não sou melhor do que meus pais... Eu quero morrer!
Foi somente quando entreguei tudo para o Senhor que pude ser curado e restaurado para novamente ser instrumento útil ao Senhor.
Já passava muito tempo que o Senhor tinha mandado eles irem e eles se sentiam sozinhos, mas Jesus estava tão perto!
Mateus 14:25 Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar.
Vamos entender a quarta vigília. Quando eles começaram a viagem ainda era dia. É como no início de nossa caminhada onde tudo são flores e vencemos obstáculos pela fé como se fôssemos campeões. É a fase do primeiro amor.
A noite era dividida em quatro vigílias de aproximadamente 3 horas cada:
1.    Primeira vigilia: do por do sol até as 9 horas.
2.    Segunda vigilia: das 9 horas à meia-noite
3.    Terceira vigilia: de zero hora às 3 horas.
4.    Quarta vigília: das 3 horas até a aurora. (fonte: wikipedia)
 “Ele veio na quarta vigília da noite. Por quê? Porque é na quarta vigília que a noite se faz mais escura, as ondas mais revoltas e os ventos mais rijos em razão da proximidade do nascer do sol (o texto atesta esse fenômeno quando diz que neste período eles remavam com dificuldade “porque o vento lhes era totalmente contrário”). Como sempre, o relógio de Jesus estava rigorosamente pontual. Veio quando a escuridão era mais densa, as ondas mais encapeladas e os ventos totalmente adversos.” (fonte: http://salmo37.wordpress.com/2010/04/07/na-quarta-virgilia-da-noite/)
Quando é que Jesus virá ao nosso encontro nos salvar?
Na hora exata que ele quiser nos salvar, conforme seus propósitos eternos e sábios. Ele jamais atrasa, nem tarda.
Mesmo vindo ao nosso encontro para nos salvar, ainda assim, muitas das vezes o medo é tanto e a situação tão complicada que não enxergamos bem e vemos fantasmas e ficamos aterrados...
Mateus 14:26 E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram.
Ali estavam os dois lados a lado. 1. O problema que enfrentavam. 2. O Senhor dos céus e da terra. Para quem olharemos e o que veremos?
O Senhor estava ali, lado a lado, para mostrar-lhes, pelo Espirito Santo de Deus, que não há situação que o Senhor esteja ausente e distante ou alheio. Se no problema vermos o fantasma ou pior nem ainda o vermos, então precisamos de cura de nossos corações e a situação adversa está servindo para demonstrar isso.
O Senhor está SEMPRE no controle de tudo e de todas as coisas. Isso é o que aprendo disso! A dor que você está enfrentando, a situação constrangedora porque está passando, o aperto que está sofrendo, a luta que parece não ter fim, o próprio fim que parece estar chegando cada vez mais perto, está vindo sim, mas veja ao lado disso quem está ali! É o Senhor dos céus e da terra!
Abra teus olhos e veja. Abra os teus ouvidos e ouça! O Senhor está no meio da tempestade! E agora, você irá glorificar a ele ou ignorar-lhe?
Mateus 14:27 Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!
O que Jesus diz em primeiro lugar ao encontrar aqueles discípulos com medo, aterrados e desesperados?
É sempre assim. Jesus não veio para nos destruir, mas para nos salvar e nos levantar. Isto me faz lembrar quando ele apareceu, estando as portas abertas, no oitavo dia de sua ressurreição para ali curar e exortar a Tomé, por causa de sua incredulidade:
Quando Jesus chega no ambiente a paz lhe acompanha e o que ele diz antes de tudo? PAZ SEJA CONVOSCO! Esta não é qualquer paz, mas a paz do Senhor, é o Shalom.

"Shalom (em hebraico שָׁלוֹם, geralmente traduzido como paz) significa paz entre duas entidades (geralmente duas nações) ou a paz interior de um indíviduo. Também é utilizada como cumprimento dentro da comunidade judaica à semelhança do salaam árabe. A palavra shalom deriva da raiz shin-lamedh-mem (ש.ל.ם), que nas línguas semíticas aparece com o sentido de ser completo, ser cheio ou ser pleno, aparecendo em diversos textos com o sentido de paz, salvação e prosperidade de indivíduos e nações. É também toda sorte de bens materiais, espirituais e psíquicos que o Messias trará, ou seja, a salvação que Jesus nos trouxe. Dentro da língua hebraica, a palavra Shalom é utilizada em diversas expressões: Shalom aleikhem (שָׁלוֹם עֲלֵיכֶם; literalmente "a paz sobre vós"), é a expressão completa do uso de Shalom quando cumprimento, e é cognato ao árabe Assalamu Aleikum. A resposta à esta expressão é Aleikhem Shalom. Shabbat shalom (שַׁבָּת שָׁלוֹם) cumprimento comum usado no Shabat, sendo muito utilizado em comunidades Mizrahi, Sefaradi e em Israel. Algumas comunidades asquenazi usam o termo iídiche Gut shabbes. Alav hashalom (עַלָיו הַשָּׁלוֹם; literalmente "sobre ele a paz ") é uma expressão usada em algumas comunidades judaicas após mencionar o nome de uma pessoa respeitável, equivalente ao árabe alayhi is-salaam)." Fonte: wikipedia.

Esta saudação inicial de Jesus deve ter abalado toda aquela casa tirando aquela ansiedade e medo que os dominavam para lhes darem a paz do Senhor, esta gostosa paz que somente Deus pode nos dar. Esta paz que todos desejam e se pudessem ou compreendessem seu profundo sentido e significado jamais a trocariam por qualquer oferta deste mundo. (do sermão – Bem aventurados os que não veem, mas creem – Jo 20:19-31)
Com a chegada e a palavra de Jesus, todo mal tem de sair e a sua paz entrar e dominar o ambiente. Foi assim com aqueles discípulos atemorizados.
Mateus 14:28 Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas.
Mateus 14:29 E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus.
Mateus 14:30 Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor!
Mateus 14:31 E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste?
Uma vez curada a ansiedade e chegada a paz, quem se anima a ousar na fé, em primeiro lugar e Jesus gostou disso (e continua gostando) é Pedro. Onde estava o medo, a ansiedade, o temor, o desespero pela vida? Nada disso, aliás, muita ousadia e Pedro invoca ao Senhor o desafiando. O Senhor aceita seu desafio e lhe lança uma palavra de poder e Pedro a segue.
Assim, creio deve ser nossa vida. Em ousadia e coragem para completarmos aquilo que Deus quer que façamos. Enquanto os olhos de Pedro estavam fixos no Senhor, ele também experimentou algo diferente e andou por sobre as águas. Seu corpo flutuava em meio ao ar, por cima das águas.
No entanto, seus olhos saíram dos olhos do mestre e se fixaram na água e a realidade engoliu a sua fé e ele começou a afundar. Foi engraçado que ele não afundou, mas começou a afundar! Não é estranho?
Pedro deveria afundar e não começar a afundar. Era como se a sua fé tivesse um botão de controle da gravidade que fosse lentamente sendo desligado, como uma música que vamos abaixando o volume bem lentamente. Começando a afundar, gritou: - salva-me, Senhor! Ora, não estava ali o Senhor? Por que gritou? Por que duvidou? Por que teve medo?
Então, o Senhor lhe estende as mãos e o salva.
Também nós andaremos nas águas da vida e em determinados momentos parece que elas irão nos engolir. Vamos nos lembrar de Pedro e também invocarmos o Senhor Jesus que estará tão pertinho de nós que ao estender as suas mãos nos salvará.
Mateus 14:32 Subindo ambos para o barco, cessou o vento.
Quando Jesus sobe ao barco, cessa o vento! Ventos contrários não destruirão nossas vidas se nosso Senhor entrar em nossos barcos.
Também isso é uma parábola para nós mostrando que o discípulo não anda sozinho, mas Jesus está com ele. Repare que a palavra diz que quando ambos entraram no barco é que houve o fim dos ventos.
Jesus jamais nos abandonou, nem nos abandonará!
Mateus 14:33 E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!
Mateus 14:34 Então, estando já no outro lado, chegaram a terra, em Genesaré.
Aqui aconteceu algo maravilhoso que muitos leem e não percebem por causa do desconhecimento das línguas originais em que foram escritas as Escrituras. Aqui há um mistério interessante.
Mas antes deste mistério, quero falar da adoração.
Os que estavam no barco o adoraram! Deus nos fez para o adorarmos e o fato de o reconhecermos em nossas crises, por pior que sejam, é um ato de adoração. Aqueles discípulos entendiam isso e exclamavam sobre ele, reconhecendo-o como Deus: - Verdadeiramente és Filho de Deus!
É quando o adoramos, é quando o louvamos, é quando o reconhecemos, é quando o invocamos que os milagres de Deus acontecem.
Vocês se lembram de Silas e de Paulo na prisão e o que faziam à meia-noite, estando os seus corpos feridos e presos em cadeias que eram instrumentos de tortura dos presos?
Eles adoravam ao Senhor, cantando louvores a ele e não amaldiçoando o inimigo, nem o carcereiro, nem seus algozes, mas louvavam e adoravam ao Senhor e o que fez o Senhor? Os libertou milagrosamente e ainda lhes deu a vida do carcereiro e dos demais prisioneiros.
O mistério que aqui aconteceu é que IMEDIATAMENTE chegaram ao seu destino! A viagem foi feita de tele-transporte!
É Jesus, amados, a escolha do Pai para nós. Ele é o fundamento e a escolha absoluta de Deus Pai que nele colou toda a plenitude da divindade. “Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1 Coríntios 3:10).
Veja que o Pai, o Espírito Santo, os anjos, o VT, principalmente com João Batista, o próprio Filho, o NT, em especial o apóstolo Paulo, a história – tanto AC como DC -, a nossa própria história em AC e DC, a natureza criada, todos apontam para Jesus Cristo! [foram incluídas poucas citações bíblicas, mas há muitas].
ü  O Pai: Mateus 17:5 Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi.
ü  O Espírito Santo: Mateus 3:16 Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. Lucas 1:15 Pois ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho nem bebida forte e será cheio do Espírito Santo, já do ventre materno.
ü  O próprio Filho: João 14:6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.
ü  Os anjos: Mateus 1:20 Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo.
ü  O VT, principalmente com João Batista: João 1:29 No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
ü  O NT, em especial o apóstolo Paulo: Colossenses 1:15 Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; Colossenses 1:16 pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Colossenses 1:17 Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Colossenses 1:18 Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, Colossenses 1:19 porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude.
ü  A história – tanto AC como DC: ela foi dividida em duas partes, sendo uma antes dele e outra depois dele. 
ü  A nossa própria história em AC e DC: a nossa história também igualmente, pois há um Daniel Deusdete AC – nem queriam saber quem foi – e um depois, este que vos fala!
ü  A natureza criada: ela testemunhou na morte e na ressurreição de Cristo com fenômenos; ela está aguardando ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus! [da pregação Relacionamentos (im)Perfeitos, do mesmo autor].
Mt 14:1 Por aquele tempo, ouviu o tetrarca Herodes a fama de Jesus
Mt 14:2 e disse aos que o serviam:
Este é João Batista;
ele ressuscitou dos mortos,
e, por isso, nele operam forças miraculosas.
Mt 14:3 Porque Herodes,
havendo prendido e atado a João,
o metera no cárcere,
por causa de Herodias, mulher de Filipe,
seu irmão;
Mt 14:4 pois João lhe dizia:
Não te é lícito possuí-la.
Mt 14:5 E, querendo matá-lo,
temia o povo,
porque o tinham como profeta.
Mt 14:6 Ora, tendo chegado o dia natalício de Herodes,
dançou a filha de Herodias diante de todos
e agradou a Herodes.
Mt 14:7 Pelo que prometeu,
com juramento, dar-lhe o que pedisse.
Mt 14:8 Então, ela, instigada por sua mãe, disse:
Dá-me, aqui, num prato,
a cabeça de João Batista.
Mt 14:9 Entristeceu-se o rei,
mas, por causa do juramento
e dos que estavam com ele à mesa,
determinou que lha dessem;
Mt 14:10 e deu ordens
e decapitou a João no cárcere.
Mt 14:11 Foi trazida a cabeça num prato
e dada à jovem,
que a levou a sua mãe.
Mt 14:12 Então, vieram os seus discípulos,
levaram o corpo
e o sepultaram; depois,
foram e o anunciaram a Jesus.
Mt 14:13 Jesus, ouvindo isto,
retirou-se dali num barco,
para um lugar deserto, à parte;
sabendo-o as multidões,
vieram das cidades seguindo-o
por terra.
Mt 14:14 Desembarcando,
viu Jesus uma grande multidão,
compadeceu-se dela
e curou os seus enfermos.
Mt 14:15 Ao cair da tarde,
vieram os discípulos a Jesus e lhe disseram:
O lugar é deserto,
e vai adiantada a hora;
despede, pois, as multidões para que,
indo pelas aldeias, comprem para si o que comer.
Mt 14:16 Jesus, porém, lhes disse:
Não precisam retirar-se;
dai-lhes, vós mesmos, de comer.
Mt 14:17 Mas eles responderam:
Não temos aqui
senão cinco pães
e dois peixes.
Mt 14:18 Então, ele disse:
Trazei-mos.
Mt 14:19 E, tendo mandado que a multidão
se assentasse sobre a relva,
tomando os cinco pães e os dois peixes,
erguendo os olhos ao céu,
os abençoou.
Depois, tendo partido os pães,
deu-os aos discípulos,
e estes, às multidões.
Mt 14:20 Todos comeram
e se fartaram;
e dos pedaços que sobejaram
recolheram ainda doze cestos cheios.
Mt 14:21 E os que comeram
foram cerca de cinco mil homens,
além de mulheres e crianças.
Mt 14:22 Logo a seguir,
compeliu Jesus os discípulos a embarcar
e passar adiante dele para o outro lado,
enquanto ele despedia as multidões.
Mt 14:23 E, despedidas as multidões,
subiu ao monte,
a fim de orar sozinho.
Em caindo a tarde, lá estava ele, só.
Mt 14:24 Entretanto,
o barco já estava longe, a muitos estádios da terra,
açoitado pelas ondas;
porque o vento era contrário.
Mt 14:25 Na quarta vigília da noite,
foi Jesus ter com eles,
andando por sobre o mar.
Mt 14:26 E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas,
ficaram aterrados e exclamaram:
É um fantasma!
E, tomados de medo, gritaram.
Mt 14:27 Mas Jesus imediatamente lhes disse:
Tende bom ânimo!
Sou eu.
Não temais!
Mt 14:28 Respondendo-lhe Pedro, disse:
Se és tu, Senhor,
manda-me ir ter contigo,
por sobre as águas.
Mt 14:29 E ele disse:
Vem!
E Pedro,
descendo do barco,
andou por sobre as águas
e foi ter com Jesus.
Mt 14:30 Reparando, porém, na força do vento,
teve medo;
e, começando a submergir, gritou:
Salva-me, Senhor!
Mt 14:31 E, prontamente,
Jesus, estendendo a mão,
tomou-o e lhe disse:
Homem de pequena fé,
por que duvidaste?
Mt 14:32 Subindo ambos para o barco,
cessou o vento.
Mt 14:33 E os que estavam no barco
o adoraram, dizendo:
Verdadeiramente és Filho de Deus!
Mt 14:34 Então, estando já no outro lado,
chegaram a terra, em Genesaré.
Mt 14:35 Reconhecendo-o os homens daquela terra,
mandaram avisar a toda a circunvizinhança
e trouxeram-lhe todos os enfermos;
Mt 14:36 e lhe rogavam que ao menos
pudessem tocar na orla da sua veste.
E todos os que tocaram
ficaram sãos.
Um dia desses, nós tivemos um péssimo final de semana. Não conseguimos dormir de sábado para domingo porque nosso vizinho resolveu fazer uma festa barulhenta que durou até 7h30 da manhã. Quem dera tivéssemos aceitado o convite dos irmãos da Igreja Cristã Nova Esperança para estarmos em vigília a noite toda.
O resultado foi que não oramos, não dormimos e ainda entramos na carne... Misericórdias! Senhor, te pedimos perdão e confessamos nossas fraquezas. O Senhor nos provou não para que fôssemos reprovados, mas para que conhecêssemos nossos corações, confessássemos nossos pecados e por ele fôssemos sarados.
Deus ministrou ao meu coração, pela manhã quando falou comigo sobre cantar louvores e adorá-lo e orar a ele no meio das tribulações (os ventos contrários):
-      Filho, você deve me reconhecer no meio das tempestades, como eu andava por cima das águas e por elas não era afetado. Eu continuo no controle de todas as forças: dos ventos contrários, da tempestade, das águas, do mar revolto, das ondas... Por que não me louvas e me adoras e não me reconheces?
Entendi, então, que devemos adorar ao Senhor não para que por meio de nossa adoração a situação mudar, mas por reconhecermos o controle do Senhor que querendo, mudará o quadro atual, ou não.
Estamos assim aqui para falarmos a palavra de Deus ao povo de Deus sendo nós instrumento de Deus. É tudo de Deus, é tudo por Deus e tudo para Deus. A Deus seja toda a glória. Amém.
Eles chegaram do outro lado, na terra de Genesaré e Jesus foi reconhecido pelos homens daquela terra que traziam os seus enfermos e até os que tocavam em sua orla eram curados. Por onde Jesus andava dele saia virtude para cura.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
...


segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Mateus 13 1-58 - AS PARÁBOLAS DE JESUS.

Estamos vendo o Evangelho de Mateus escrito com o propósito de inspirar os cristãos ao serviço grato e fiel de promover o reino de Deus ao apresentar Jesus como o tão esperado rei e apresentar o reino que ele trouxe como o cumprimento do plano da redenção de Deus. Entramos hoje na parte IV, no capítulo 13.
IV. A NATUREZA DO REINO (11.1-13.58) - continuação.
Como já dissemos, Jesus fez uso de inúmeras parábolas para explicar que o reino já havia chegado e que todos deveriam se arrepender e permanecer fiel a ele para que pudessem entrar nesse reino.
Os caps. 11 a 13 revelam a natureza do reino. Onde ele está? O que é ele? Como ele vem? Esse registro de Mateus foi dividido em duas partes: A. Narrativa: quem era João? Quem é Jesus? (11.1 - 12.50) – já vimos e B. Sermão: parábolas do reino (13.1-58) – veremos agora.
B. Sermão: parábolas do reino (13.1-58).
Mateus 13 é o capítulo das parábolas. Jesus os ensinava por parábolas e nada dizia sem usá-las. A sua temática preferida era o reino de Deus. Ele não ficava em pé gritando e falando desesperadamente, mas sentava e da multidão conseguia obter aquele silêncio que acho que daria para escutar as batidas dos corações de todos.
O que ele falava, homem algum poderia falar. A sua fala tinha um misto de autoridade, de sabedoria e inteligência e grande profundidade. Ele alcançava os nossos corações e assim prendia o ouvinte em seu enredo.
O cap. 13 é o terceiro grande sermão em Mateus (os cinco sermões de Mateus: ético, discipulado e missão, o reino do céu, a igreja e a escatologia). Ele descreve a natureza do reino dos céus por meio do uso de parábolas. A ordem que Mateus dá às parábolas, às citações das Escrituras e às duas interpretações pode não ser, a princípio, evidente.
Conforme a BEG, um elemento notável na sequência é a alternância de materiais positivos e negativos. Muitas vezes o material positivo está intimamente relacionado ao material positivo a seguir, mas não à seção negativa interveniente, e vice-versa.
Desse modo, os vs. 3-9,18-23,31-35,44-46 formam um conjunto, assim corno os vs. 10-17,24-30,36-43,47-50. As primeiras três dessas parábolas estão relacionadas pela palavra "semente", que representa a mensagem do reino ou os seus resultados (aqueles que creem).
"Parábola" é o equivalente do hebraico mashal (cf. o vs. 35, que cita o SI 78.2). Literalmente, significa uma "comparação" (ou seja, uma figura, analogia ou dito que instrui ou comunica sabedoria ou entendimento).
A maioria das parábolas de Jesus é ilustrativa, mas elas também contêm uma ambiguidade intrínseca, de modo que somente um relacionamento verdadeiro com Jesus pode fornecer a chave para interpretações corretas.
Foi apenas para os discípulos que Jesus deu a interpretação da parábola do semeador (ss. 18-23), a qual ele havia contado anteriormente para toda a multidão (vs. 3-9). Do mesmo modo, a parábola do joio (vs. 24-30) foi explicada somente para os discípulos (vs. 36-43; cf. v. 11; 13.34-35).
Dos versos 11 ao 17, conforme ele mesmo explica, é difícil fugir da implicação de eleição divina. A habilidade para entendermos a mensagem de Deus, sem falar em responder a ela, relaciona-se à soberania de Deus. Os que têm “ouvidos para ouvir" (Dt 29.4) são abençoados por Deus.
As palavras de Jesus foram uma resposta à pergunta "Por que lhes falas por parábolas?" (v. 10). Os “segredos" do reino são aquelas verdades que foram referidas de uma maneira velada no antigo Testamento, mas que agora se tornam claras aos discípulos com a vinda verdadeira do reino.
Para aqueles que desfrutam de um relacionamento com Jesus as parábolas ressaltam entendimento e promovem uma relação mais íntima. Mas para aqueles que não têm esse tipo de relacionamento, as parábolas somente aumentam a confusão e a ignorância.
Assim, a função das parábolas é tanto esclarecer quanto velar. Esse é mais um modo no qual uma presumida “neutralidade" é quebrada. Ninguém pode ouvir a pregação do reino e não ser afetado; ninguém é capaz de ouvir o evangelho e continuar neutro com relação a Jesus.
Marcos descreve isso de modo ainda mais forte, indicando que Jesus falou em parábolas para que eles nunca pudessem ver (Mc 4.11-12). Mas o que é explícito em Marcos é implícito aqui: Jesus falou por meio de parábolas para cumprir Is 6.9.
Mateus prossegue com as seguintes palavras: "Para não suceder que vejam com os olhos... se convertam e sejam por mim curados" (v. 15).
Jesus utilizou parábolas para impedir a salvação dos réprobos, daqueles que Deus não escolheu para a salvação. Assim como no contexto de Isaías, a soberania de Deus em endurecer seus corações não nega que tais pessoas são, ao mesmo tempo, diretamente responsáveis pela sua dureza de coração - exatamente o contrário - mas indica que o endurecimento intencional dos corações também faz parte do propósito de Deus.
Observe que em Is 6.10, que Mateus cita, a ênfase não está no endurecimento dos corações pelas próprias pessoas, mas no endurecimento do coração dos servos de Deus pela sua pregação: "Toma insensível o coração deste povo" (ênfase acrescentada).
Repito o que antes já falei do efeito duplo na pregação. Para os que creem, salvação; para os que não creem, juízo e condenação.
É mesmo, como dizia, que tínhamos olhos para ver, mas não víamos e ouvidos para ouvir, mas não ouvíamos; ou, vendo, não veem e ouvindo, não ouvem. A parábola parecia ter esse efeito de alcançar nosso subconsciente de forma que víamos e ouvíamos, mas ...
Sabem por quê? O coração do povo estava em outro lugar e de mau grado ouviam. O problema ainda era a incredulidade, pois além de falar, este também fazia coisas espetaculares.
Podemos, pelo exposto pela BEG e comentado por nós, dizer que Deus é injusto e que criou seres apenas para destiná-los à perdição eterna, uma vez que não serão salvos? Eu vou mais longe: podemos acusar a justiça de injustiça? Ridículo! O fato é que eu não entendo ainda certas coisas e querer explicá-las torna tudo ainda mais confuso.
Para mim, Deus fará justiça, de forma que os que forem lançados no lago de fogo e enxofre juntamente com o diabo e seus anjos são porque tanto escolheram, como foram endurecidos. Já os que, ao final, morarão eternamente com o Senhor, tanto escolheram esse caminho e aceitaram a mensagem de salvação, como Deus os escolhera desde antes da fundação do mundo.
A justiça fará justiça e não injustiças. Como? Não sei, Deus, o Justo, o sabe.
A primeira parábola desse capítulo é a parábola do semeador que saiu a semear e que enquanto semeava partes das sementes iam caindo em quatro tipos de terrenos, dos quais apenas em um deles ela vingou e produziu fruto a contento.
Essa parábola interessante foi falada a todos, mas somente aos seus discípulos Jesus deu entendimento e explicou em detalhes. Os seus discípulos tinham ficado intrigados com o fato de o Senhor lhes falar somente por parábolas e Jesus explicou a eles o porquê, conforme já vimos acima.
Nessa parábola podemos notar onde as sementes caíram e o que aconteceu com elas:



A que foi semeada (caiu) à beira do caminho são aqueles que ouvem a palavra do reino, mas não a compreendem. Nisso vem o maligno para justamente evitar que ela possa nascer de alguma forma.
A que foi semeada (caiu também) em solo rochoso, nas pedras, é o que ouve, a recebe com alegria, mas não tem raiz em si mesmo e quando chega a perseguição e a angústia por causa da palavra, logo se escandaliza.
A que foi semeada (caiu também) entre os espinhos representa aquele que ouve a palavra, mas a preocupação desta vida e o engano das riquezas a sufocam, tornando-a infrutífera. A riqueza parece ser, e realmente é, uma bênção de Deus. Porém, trata-se de uma bênção perigosa se ela cativar o nosso coração. Eu costumo dizer que ela pode entrar em meus bolsos para eu administrá-las, porém não em meu coração.
A que foi semeada (de fato e de verdade semeada) em boa terra são aqueles que ouvem a palavra e a compreende. Somente ouvir e compreender a palavra (a obediência estando implícita) resulta no fruto. Observe que há vários tipos de hipócritas - pessoas que pensam que recebem a palavra, mas a abandonam para evitar serem desprezadas pelo mundo, ou que perdem o seu comprometimento ao procurarem pelas riquezas terrenas.
Do mesmo modo, existem diferentes níveis quanto a dar frutos. Mas há somente dois tipos de solo: aquele que recebe a palavra para dar frutos e aquele que não faz isso.
Depois da parábola do semeador e a sua explicação do porque somente falava em parábolas, ele, nos versos de 24-30, lhes conta da parábola do joio e do trigo e novamente, Jesus forneceu a interpretação dessa parábola nos vs. de 36-43.
O campo é o mundo inteiro, não somente Israel ou a igreja, e Deus não permite o julgamento imediato em consideração aos seus eleitos que estão no mundo. Os justos têm vivido no meio dos injustos desde o início.
Um exemplo forte disso foi Judas que viveu junto com Jesus e os discípulos por três anos e meio.
Ele falava a linguagem deles, conhecia cada um, andava com a bolsa do dinheiro, roubava, enganava, traia, comia e ceiava com eles, beijava, abraçava, mas no fim, somente no fim, foi separado deles.
Essa parábola do joio e do trigo nos faz pensar nos públicos existentes no mundo. Somente há dois tipos de pessoas, as que estão com Deus e as que estão com o diabo. As que estão com Deus, são trigo e serão colhidas para o seu celeiro. As que estão com o diabo, são o joio e habitarão no lago de fogo e enxofre com o diabo e seus anjos.
A pregação gera a fé, mas não no joio, mas sim no trigo. A mesma pregação que gera a fé, leva o juízo, mas não para o trigo e sim para o joio.
E assim continuou o Senhor a falar por parábolas e nada falava a não ser por elas.
Agora o reino dos céus era comparado a um grão de mostarda. As coisas de Deus podem parecer pequenas no mundo, mas produzem grandes resultados.
Certamente o reino do céu nesse momento parecia insignificante em comparação com a poderosa Roma, mas ele foi e é inerentemente muito maior do que Roma sempre foi.
Na Galileia, a planta da mostarda pode crescer a uma altura de 3m. A imagem de uma árvore com ninhos de passarinhos nos seus galhos relembra Ez 17.23; 31.6, passagens nas quais os pássaros representam as nações dos gentios encontrando refúgio no Messias e alegrando-se com as bênçãos da aliança.
Também o reino dos céus foi comparado ao fermento. Embora o fermento ou o levedo seja muitas vezes um símbolo do mal (cf. 16.11), a questão aqui é que o reino permeia o mundo.
Nessas duas imagens, assim como na parábola anterior do trigo e do joio, nós vemos a preocupação de Jesus se estendendo além de Israel para o mundo todo. Essas imagens também encorajam os discípulos a não desprezarem "o dia dos humildes" (Zc 4.10).
As parábolas – vs. 34, 35 - tanto revelam como escondem. A citação no vs. 35 é de Sl 78.2, no qual as "parábolas" ou "coisas escondidas" são um recital da historia da redenção de Deus do seu povo que alcança o seu clímax na nomeação de Davi como seu pastor.
Os acontecimentos redentores estavam "escondidos", mas o significado deles não era óbvio. O salmista esclareceu o seu significado, especialmente ao focalizar a misericórdia continua de Deus apesar da rebelião de Israel.
A História também aponta para alguma coisa que ainda estava encoberta: a esperança por um outro "Davi". Assim como o salmista revelou o significado dos atos redentores de Deus por meio de comparações, assim também fez Jesus.
Jesus cumpriu SI 78 da mesma maneira que ele cumpriu Os 11.1 (2.15). A história de Israel obtém o seu significado último da história de Jesus.
Depois de pregar por parábolas, Jesus foi para casa e lá foi indagado pelos seus acerca da parábola do joio. Jesus admirou-se que não tinham entendido, mesmo assim, pacientemente, a explicou em detalhes.
O julgamento final não será somente uma separação dos justos e dos injustos, mas também uma separação da impiedade dos piedosos. Observe que o Filho do Homem enviará seus anjos - Jesus, de modo inequívoco, assume a prerrogativa divina.
No final, os justos resplandecerão como o sol. Uma alusão a Dn 12.3, uma grandiosa promessa acerca da futura ressurreição.
Jesus revelou as coisas encobertas do reino por meio de parábolas (vs. 35), mas a maioria das pessoas não via essas coisas como preciosas, de modo que não conseguiram entender o que tinha sido revelado. Como o homem que encontra um tesouro ou a pérola mais preciosa, aqueles que compreenderem o valor do reino, sacrificarão tudo para obtê-lo (cf. Fp 3.8).
Na sequência, ainda lhes falou, depois, das parábolas do tesouro escondido, da pérola, da rede e finalmente, das coisas novas e velhas. Aqueles que fossem bem instruídos quanto ao Reino dos Céus seriam como o dono de uma casa que tiraria do seu tesouro coisas novas e velhas. Ou como um homem versado no reino dos céus. Uma tradução melhor talvez fosse, "tomou-se um discípulo no reino do céu". Uma vez que essa afirmação segue imediatamente a pergunta de Jesus aos discípulos, "Entendestes todas estas coisas?" (v. 51), a implicação é que os discípulos se tornariam mestres e, como anfitriões hospitaleiros, compartilhariam com outros o "tesouro" que eles haviam encontrado. Eles haviam entendido tanto a antiga história redentora como os novos atos redentores que marcavam a presença do reino.
Concluindo Jesus as suas parábolas, saiu dali – vs. 53. Com frequência Jesus repreendia os escribas (cf. 23.13ss.), não por causa do trabalho deles de ensinar a verdade sobre Deus, mas por causa da hipocrisia deles.
Eles se admiraram da sabedoria e da forma como falava Jesus e perguntavam entre si se não era ele aquele o filho do marceneiro ou carpinteiro. A palavra traduzida "carpinteiro" é, na verdade, o termo mais comum "construtor". José pode ter sido um pedreiro. Também falavam de Maria, sua mãe e de seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas.
É muito estranho que ali, em sua terra natal, ali mesmo se escandalizaram dele. Razão essa que fez com que ali Jesus não realizasse muitos milagres.
Jesus fez poucos milagres em Nazaré, não porque ele precisava da fé das pessoas para dar a ele o poder, mas porque milagres sem fé são contraproducentes. Jesus não fazia milagres para fazer com que as pessoas tivessem fé, mas para direcioná-las e confirmá-las.
Mt 13:1 Naquele mesmo dia,
saindo Jesus de casa,
assentou-se à beira-mar;
Mt 13:2 e grandes multidões se reuniram perto dele,
de modo que entrou num barco
e se assentou;
e toda a multidão estava em pé na praia.
Mt 13:3 E de muitas coisas lhes falou por parábolas e dizia:
Eis que o semeador saiu a semear.
Mt 13:4 E, ao semear,
uma parte caiu à beira do caminho,
e, vindo as aves, a comeram.
Mt 13:5 Outra parte caiu em solo rochoso,
onde a terra era pouca,
e logo nasceu, visto não ser profunda a terra.
Mt 13:6 Saindo, porém, o sol, a queimou;
e, porque não tinha raiz, secou-se.
Mt 13:7 Outra caiu entre os espinhos,
e os espinhos cresceram
e a sufocaram.
Mt 13:8 Outra, enfim, caiu em boa terra
e deu fruto:
a cem, a sessenta e a trinta por um.
Mt 13:9 Quem tem ouvidos [para ouvir], ouça.
Mt 13:10 Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram:
Por que lhes falas por parábolas?
Mt 13:11 Ao que respondeu:
Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus,
mas àqueles não lhes é isso concedido.
Mt 13:12 Pois ao que tem se lhe dará,
e terá em abundância;
mas, ao que não tem,
até o que tem lhe será tirado.
Mt 13:13 Por isso, lhes falo por parábolas;
porque, vendo,
não vêem;
e, ouvindo,
não ouvem,
nem entendem.
Mt 13:14 De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías:
Ouvireis com os ouvidos
e de nenhum modo entendereis;
vereis com os olhos
e de nenhum modo percebereis.
Mt 13:15 Porque o coração deste povo está endurecido,
de mau grado ouviram com os ouvidos
e fecharam os olhos;
para não suceder
que vejam com os olhos,
ouçam com os ouvidos,
entendam com o coração,
se convertam
e sejam por mim curados.
Mt 13:16 Bem-aventurados,
porém, os vossos olhos,
porque vêem;
e os vossos ouvidos,
porque ouvem.
Mt 13:17 Pois em verdade vos digo
que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes
e não viram;
e ouvir o que ouvis
e não ouviram.
Mt 13:18 Atendei vós, pois, à parábola do semeador.
Mt 13:19 A todos os que ouvem a palavra do reino
e não a compreendem,
vem o maligno e arrebata
o que lhes foi semeado no coração.
Este é o que foi semeado à beira do caminho.
Mt 13:20 O que foi semeado em solo rochoso,
esse é o que ouve a palavra
e a recebe logo, com alegria;
Mt 13:21 mas não tem raiz em si mesmo,
sendo, antes, de pouca duração;
em lhe chegando a angústia
ou a perseguição por causa da palavra,
logo se escandaliza.
Mt 13:22 O que foi semeado entre os espinhos
é o que ouve a palavra,
porém os cuidados do mundo
e a fascinação das riquezas
sufocam a palavra,
e fica infrutífera.
Mt 13:23 Mas o que foi semeado em boa terra
é o que ouve a palavra
e a compreende;
este frutifica e produz
a cem,
a sessenta
e a trinta por um.
Mt 13:24 Outra parábola lhes propôs, dizendo:
O reino dos céus é semelhante a um homem
que semeou boa semente no seu campo;
Mt 13:25 mas, enquanto os homens dormiam,
veio o inimigo dele,
semeou o joio no meio do trigo
e retirou-se.
Mt 13:26 E, quando a erva cresceu
e produziu fruto,
apareceu também o joio.
Mt 13:27 Então, vindo os servos do dono da casa, lhe disseram:
Senhor, não semeaste boa semente no teu campo?
Donde vem, pois, o joio?
Mt 13:28 Ele, porém, lhes respondeu:
Um inimigo fez isso.
Mas os servos lhe perguntaram:
Queres que vamos e arranquemos o joio?
Mt 13:29 Não!
Replicou ele,
para que, ao separar o joio,
não arranqueis também com ele o trigo.
Mt 13:30 Deixai-os crescer juntos até à colheita,
e, no tempo da colheita,
direi aos ceifeiros:
ajuntai primeiro o joio,
atai-o em feixes para ser queimado;
mas o trigo,
recolhei-o no meu celeiro.
Mt 13:31 Outra parábola lhes propôs, dizendo:
O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda,
que um homem tomou e plantou no seu campo;
Mt 13:32 o qual é, na verdade,
a menor de todas as sementes,
e, crescida,
é maior do que as hortaliças,
e se faz árvore,
de modo que as aves do céu
vêm aninhar-se nos seus ramos.
Mt 13:33 Disse-lhes outra parábola:
O reino dos céus é semelhante ao fermento
que uma mulher tomou
e escondeu em três medidas de farinha,
até ficar tudo levedado.
Mt 13:34 Todas estas coisas disse Jesus
às multidões por parábolas
e sem parábolas nada lhes dizia;
Mt 13:35 para que se cumprisse
o que foi dito por intermédio do profeta:
Abrirei em parábolas a minha boca;
publicarei coisas ocultas
desde a criação [do mundo].
Mt 13:36 Então, despedindo as multidões,
foi Jesus para casa.
E, chegando-se a ele os seus discípulos, disseram:
Explica-nos a parábola do joio do campo.
Mt 13:37 E ele respondeu:
O que semeia a boa semente é o Filho do Homem;
Mt 13:38 o campo é o mundo;
a boa semente são os filhos do reino;
o joio são os filhos do maligno;
Mt 13:39 o inimigo que o semeou é o diabo;
a ceifa é a consumação do século,
e os ceifeiros são os anjos.
Mt 13:40 Pois, assim como o joio
é colhido e lançado ao fogo,
assim será na consumação do século.
Mt 13:41 Mandará o Filho do Homem os seus anjos,
que ajuntarão do seu reino
todos os escândalos
e os que praticam a iniqüidade
Mt 13:42 e os lançarão na fornalha acesa;
ali haverá choro e ranger de dentes.
Mt 13:43 Então, os justos
resplandecerão como o sol,
no reino de seu Pai.
Quem tem ouvidos [para ouvir], ouça.
Mt 13:44 O reino dos céus
é semelhante a um tesouro oculto no campo,
o qual certo homem,
tendo-o achado,
escondeu.
E, transbordante de alegria,
vai,
vende tudo o que tem
e compra aquele campo.
Mt 13:45 O reino dos céus
é também semelhante
a um que negocia
e procura boas pérolas;
Mt 13:46 e, tendo achado uma pérola de grande valor,
vende tudo o que possui
e a compra.
Mt 13:47 O reino dos céus
é ainda semelhante a uma rede
que, lançada ao mar,
recolhe peixes de toda espécie.
Mt 13:48 E, quando já está cheia,
os pescadores arrastam-na para a praia
e, assentados,
escolhem os bons para os cestos
e os ruins deitam fora.
Mt 13:49 Assim será na consumação do século:
sairão os anjos,
e separarão os maus dentre os justos,
Mt 13:50 e os lançarão na fornalha acesa;
ali haverá choro e ranger de dentes.
Mt 13:51 Entendestes todas estas coisas?
Responderam-lhe: Sim!
Mt 13:52 Então, lhes disse:
Por isso, todo escriba versado no reino dos céus
é semelhante a um pai de família
que tira do seu depósito
coisas novas
e coisas velhas.
Mt 13:53 Tendo Jesus proferido estas parábolas,
retirou-se dali.
Mt 13:54 E, chegando à sua terra,
ensinava-os na sinagoga,
de tal sorte que se maravilhavam e diziam:
Donde lhe vêm esta sabedoria
e estes poderes miraculosos?
Mt 13:55 Não é este o filho do carpinteiro?
Não se chama sua mãe Maria,
e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas?
Mt 13:56 Não vivem entre nós todas as suas irmãs?
Donde lhe vem, pois, tudo isto?
Mt 13:57 E escandalizavam-se nele.
Jesus, porém, lhes disse:
Não há profeta sem honra,
senão na sua terra
e na sua casa.
Mt 13:58 E não fez ali muitos milagres,
por causa da incredulidade deles.
Maldita incredulidade! Oh, amados, cuidemos para que nossos corações não entrem por este caminho de trevas e de enganos e de dúvidas. Sabemos que ela está à porta quando quer nos assaltar, mas, em nome de Jesus, expulsemo-la.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
...