Estamos
finalizando o impressionante livro das narrativas e das visões deste homem mui
amado, Daniel.
As visões de
Daniel, conforme já tivemos oportunidade de mostrar, descrevem o futuro do povo
de Deus olhando para além dos anos de exílio. Deus revelou a Daniel que quatro
grandes impérios controlariam Israel e perseguiriam os israelitas.
Nós estamos finalizando a visão sobre o futuro do povo de Deus (10.1-12.13).
O profeta volta a sua atenção para uma
visão final e longa que focaliza o reinado de Antíoco IV Epífanes e olha também
para além desse reino.
Esse material foi dividido em quatro seções
principais: 1. A mensagem do anjo para Daniel (10.1-11.1)
– já vimos; 2. De Daniel até Antíoco
IV Epífanes (11.2-20) – já vimos; 3.
O governo de Antíoco IV Epífanes (11.21-12.3) – estaremos encerrando; e, 4. A mensagem final a Daniel (12.4-13) – veremos e encerraremos agora mesmo.
3. O governo de
Antíoco IV Epífanes (11.21-12.3) - continuação.
Desde 11.21 até o verso terceiro do
capítulo 12 de Daniel, estamos vendo o governo de Antíoco IV Epífanes, onde
aquele anjo poderoso que fez Daniel se desfalecer diante de sua presença
continua a explicar a ele as visões e a declarar a ele a verdade – 11.2.
Continua o anjo suas explicações dizendo
que naquele tempo se levantará Miguel, o arcanjo que se acha a favor dos filhos
do povo de Daniel e que haverá, naquele tempo, uma grande tribulação qual nunca
houve, desde que existe nação, mas que naquele tempo livrar-se-á todo aquele
que fosse achado escrito no livro.
Explica-nos a BEG, que Miguel, o protetor
angélico de Israel não permitirá que o povo de Deus seja perseguido para
sempre. Ele julgará aqueles que oprimem o seu povo. Miguel, o grande príncipe,
o defensor dos filhos do seu povo - 10.13.
A BEG nos fala que sobre o tempo de
angústia ou de tribulação, era para vermos Mt 24.21; Mc 13.19, onde Jesus
recorreu a essas profecias sobre Antíoco IV para descrever a ocasião do cerco
romano contra Jerusalém em 70 d.C. E também não poderia estar se referindo ao
tempo da manifestação do anticristo?
Esse livramento que ele fala que será salvo
seu povo, não se refere necessariamente ao martírio (vs. 2), mas do poder de
Satanás (cf. Mt 6.13; 2Tm 4.18). Como tal, o versículo assegura ao povo de Deus
que ele os livrará da tentação de Satanás de apostatar durante o período da
tribulação.
Será nessa época, diz as Escrituras, que
muitos dos que dormem no pó da terra, ressuscitarão, sendo uns para a vergonha
e horror eterno e outros para a salvação eterna.
Essa é uma predição da ressurreição física
dos salvos e dos não salvos antes do julgamento final (Mt 25.46; Jo 5.28-29).
Ele encerra esta parte da mensagem lhe
falando que aqueles que forem sábios, resplandecerão como o fulgor do
firmamento; e os que converterem a muitos para a justiça, como as estrelas
sempre e eternamente.
Esse é o nosso chamado, à evangelização!
Devemos pregar a tempo e fora de tempo a mensagem do evangelho a fim de
alcançar quantas vidas forem possíveis. Não podemos, nem devemos perder tempo
com esse mundo no qual não há saída para ele e que irá de mal a pior.
4. A mensagem final a
Daniel (12.4-13).
A partir dos versos 4 até ao 13, estaremos
vendo a mensagem final do anjo a Daniel. O livro conclui delineando um curso
futuro de acontecimentos e prometendo descanso eterno a Daniel.
O anjo lhe diz para fechar com selos as palavras
do livro até o tempo do fim, onde muitos iriam de um lado para o outro para
aumentarem o conhecimento. O ato de selar era compreendido como conferir a
alguma coisa a marca de autenticidade 8.26. Poderia também significar que o seu
conteúdo estivesse sobre segredo até um tempo determinado.
Foi nesse momento que Daniel, olhando e
vendo que diante dele estavam dois outros – provavelmente anjos -, um em cada
margem, que um deles disse ao homem vestido de linho, que estava sobre as águas
(flutuando?) - o mesmo anjo que Daniel viu no capítulo 10 e que estava falando
com ele – uma pergunta relacionada ao tempo que decorreria antes de se
cumprirem aquelas coisas estupendas – vs. 6.
O anjo, esse homem vestido de linho, que
estava acima das águas do rio, ergueu para o céu a mão direita e a mão
esquerda, e Daniel ouvi ele jurar por aquele que vive para sempre, dizendo que
haveria um tempo, tempos e metade de um tempo.
Ele completa a resposta dizendo que quando
o poder do povo santo fosse finalmente quebrado é que todas aquelas coisas se
cumpririam.
Daniel ouviu a pergunta, a resposta – vs. 7
-, o cenário, mas não compreendeu nada e por isso é que perguntou ao anjo que
ele chamava de senhor (não Senhor): qual seria o fim daquelas coisas.
A sua resposta foi no sentido de acalmar a
Daniel dizendo-lhe que aquelas palavras estariam fechadas, seladas até o tempo
do fim. Depois, lhe fala da purificação, do embranquecimento, da provação dos
santos e que os ímpios iriam proceder impiamente sem entender nada, mas nada
mesmo; no entanto, os sábios haveriam de entender, ou seja, seria quebrado o
selo. Este selo somente será quebrado no tempo certo e está relacionado à
terrível tribulação.
Ele ainda acrescenta algumas novas
informações igualmente difíceis que somente no tempo certo poderão ser compreendidas.
Ele diz que desde o tempo em que o sacrifício contínuo for tirado – 9.27 -, e
posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias, mas será bem-aventurado
o que conseguir esperar e chegar até mil trezentos e trinta e cinco dias. A diferença
em dias é de 45 dias, ou seja, um mês e meio. O significado dessas estruturas
de tempo é obscuro.
A atitude semelhante de Antíoco IV
prefigurava a atitude do romano Tito em 70 d.C. e muito provavelmente do
anticristo, o “messias” esperado até hoje pelos judeus que rejeitaram e
continuam rejeitando até agora o Messias Jesus, o Cristo.
Depois diz para ele, finalmente, ir até ao
fim, porque haveria de descansar e novamente se levantar na sua herança no fim
dos dias.
Dn 12:1 Naquele tempo se levantará
Miguel,
o grande
príncipe,
que
se levanta a favor dos filhos do teu povo;
e
haverá um tempo de tribulação,
qual
nunca houve,
desde
que existiu nação até aquele tempo;
mas
naquele tempo livrar-se-á o teu povo,
todo
aquele que for achado escrito no livro.
Dn 12:2 E
muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão,
uns
para a vida eterna,
e
outros para vergonha e desprezo eterno.
Dn 12:3 Os
que forem sábios, pois,
resplandecerão
como o fulgor do firmamento;
e
os que converterem a muitos para a justiça,
como
as estrelas sempre e eternamente.
Dn 12:4 Tu,
porém, Daniel, cerra as palavras e sela o livro,
até
o fim do tempo;
muitos
correrão de uma parte para outra,
e
a ciência se multiplicará.
Dn 12:5 Então eu, Daniel, olhei,
e eis que
estavam em pé outros dois,
um
de uma banda à beira do rio,
e
o outro da outra banda à beira do rio.
Dn 12:6 E
perguntei ao homem vestido de linho,
que
estava por cima das águas do rio:
Quanto
tempo haverá até o fim destas maravilhas?
Dn 12:7 E
ouvi o homem vestido de linho,
que
estava por cima das águas do rio,
quando
levantou ao céu a mão direita
e
a mão esquerda,
e
jurou por aquele que vive eternamente
que
isso seria para
um
tempo,
dois
tempos,
e
metade de um tempo.
E
quando tiverem acabado de despedaçar
o
poder do povo santo,
cumprir-se-ão
todas estas coisas.
Dn 12:8 Eu,
pois, ouvi, mas não entendi;
por
isso perguntei:
Senhor
meu, qual será o fim destas coisas?
Dn 12:9 Ele
respondeu:
Vai-te,
Daniel, porque estas palavras estão cerradas
e
seladas até o tempo do fim.
Dn 12:10
Muitos se purificarão,
e se
embranquecerão,
e serão
acrisolados;
mas
os ímpios procederão impiamente;
e
nenhum deles entenderá;
mas os sábios
entenderão.
Dn 12:11 E
desde o tempo em que o holocausto contínuo for tirado,
Com a finalidade de contextualização para nos
situarmos na época, reproduzimos em seguida, em itálico, um trecho excelente do
Quadro Temático da BEG – Ptolomeus e Selêucidas – ref. Dn 12, pg. 1113.
Com a morte de Alexandre o
Grande, em 323 a.C., os ptolomeus dominaram o Egito e a Palestina. Eles
respeitaram os costumes e a religião dos israelitas.
Assim,
o templo foi o lugar onde se desenvolvia a fé e onde eram guardados os bens
destinados a ajudar os órfãos e as viúvas. Porém, a dinastia e as políticas dos
ptolomeus enfraqueceram, e a tolerância foi aos poucos desaparecendo.
A
partir de 198 a.C., os selêucidas da Síria tentaram conquistar a Palestina, e
Antíoco IV Epífanes (175-164 a.C.) conseguiu.
Ele
tratou de impor à força os costumes sírios e os israelitas resistiram. Houve
perseguição e lutas.
Entre
os israelitas que se opuseram, estavam o sacerdote Matatias, Judas, Jônatas e
Simeão Macabeus, sobre os quais falam os livros deuterocanônicos dos Macabeus.
Em 168 a.C., Roma derrotou a
Macedônia e acabou com a sua monarquia. Quatro anos mais tarde, depois de
muitas lutas, tornou-se o reino macabeu da Judeia.
Antíoco
V firmou, em 162 a.C., o acordo de liberdade religiosa para os judeus, porém o
seu sucessor, Demétrio Soter ("o salvador"), ajudado por alguns
judeus, negou novamente os direitos, razão pela qual as lutas se reiniciaram.
Em
142 a.C. os israelitas conseguiram livrar-se do império selêucida e
estabeleceram a dinastia dos hasmoneus, que durou pouco menos de um século,
pois no ano 63 a.C. Jerusalém caiu nas mãos de Pompeu e tornou-se urna nova
colônia de Roma.
Estamos satisfeitos com o resultado
alcançado se bem que, com certeza, ainda há muito a melhorar.
De fato é muito bom terminarmos
algo que começamos! Como é bom termos propósitos e levarmos a sério nossa
missão! Como é bom termos fé neste Deus maravilhoso cuja graça é maior do que a
nossa vida! Como é bom saber que Deus nos fez promessas incríveis e ele
cumprirá todas elas!
A palavra de Deus foi anunciada em
cada um dos 12 capítulos da história de vida desse profeta de Deus que nos
ensinou grandes lições.
Em cada um dos homens de Deus temos
visto uma grande devoção e temor a Deus que os faziam buscar ao Senhor e se
humilharem diante dele com a fé e a certeza de que os seus clamores não seriam
em vão.
Em Daniel, vimos que é possível
viver neste mundo, trabalhar na política, ser do alto escalão, mesmo sendo
empresa privada ou pública, ser produtivo, eficaz, trabalhar com excelência e
ainda dar glórias devidas ao nome de Jesus cristo, nosso Senhor.
De fato, o Brasil precisa de homens
como Daniel:
·Que
permaneçam fiéis à despeito de tudo.
·Que
confiem em Deus acima de tudo.
·Que
conheçam o Deus soberano em suas vidas.
Eu sempre fui empolgado com o tema
da soberania de Deus e na vida de Daniel ela está presente de forma muito forte
e profunda.
Também aprendemos que os reis nada
haveriam de fazer sem que a Providência divina agisse derretendo os seus
corações para serem conformes às necessidades do povo de Deus.
Aprendemos que não são os líderes
que são colocados diante do povo de Deus para serem estrelas, brilharem e terem
destaques, antes é a graça de Deus que levanta líderes para cuidarem do povo de
Deus pelo qual o Senhor se animou a morrer e a dar a sua vida.
O destaque não é, nem deve ser o líder,
mas Deus e a sua glória que está abençoando o seu povo. Os maiores líderes de
Deus em todos os tempos se ofereceram à morte para que o povo fosse poupado, ou
mesmo enfrentaram grandes desafios a favor do povo de Deus.
Não há como não percebermos que do
início ao fim, seja qual for o livro que estivermos estudando da Bíblia, é Deus
orientando, esclarecendo, falando, instruindo, mostrando o quê, como, de que
forma, quando, quanto, por quanto tempo. Percebe-se assim o Deus imanente na
história de Israel e que se utiliza de líderes e profetas por ele escolhidos
para realizarem as suas obras, no caso aqui, ele se utilizou de Daniel.
Do Senhor sempre veio a ordem e a
organização; os líderes e os mandamentos; os símbolos e suas representações; os
artífices e ourives que tudo fizeram de acordo com o modelo que lhes fora
mostrado; a vitória e as guerras; a força e a coragem para lutar e vencer e
sair vencedor; a paz e a prosperidade; a proteção e o abrigo contra as
intempéries do mundo; o caminho, a verdade e a vida para que seguissem; o filho
de Deus, o Messias esperado que ali estava sendo preservado com os descendentes
messiânicos.
Para finalizarmos, busquemos a face
de Deus e nos convertamos de nossos maus caminhos, pois assim, e somente assim,
abriremos caminho para derramar as numerosas bênçãos resultantes do poder e dos
milagres de que precisamos para nossa vida! Aleluia!
O mundo com tudo o que nele há – a
criação de Deus que envolve a concepção, o planejamento, a orquestração e a
realização de todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e
invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades
- foi criado nele – em Jesus Cristo, a Segunda pessoa da Trindade -, por ele e
para ele de forma proposital – com propósitos - em função da família a qual
Deus quis colocar a sua imagem e a sua semelhança para que recebendo-a e
transmitindo-a pela graça e benção da geração de filhos cumprissem a sua
aliança com eles por meio dos mandados de Deus, quais sejam os mandados espiritual,
social e cultural.
Não é hora de desanimar, embora tantas
não foram as vezes que eu mesmo pensei em parar, principalmente ao tirar os
olhos do Senhor para colocá-los em alvos terrestres, mas o Senhor teve
misericórdias de mim.
Que eu seja testemunha do poder que
existe somente em ti, Senhor. Em nome do Teu amado Filho, Jesus, meu Senhor e
Salvador. Amém e amém!
[1]Quadro
Temático da BEG – Ptlomeus e Selêucidas – ref. Dn 12, pg. 1113.
...
Bom dia.
O objetivo de meu estudo não é trazer revelação, conhecimento secreto, algo profético misterioso, nem mesmo revelar as vozes dos sete trovões que João ia anotar, mas o anjo não o permitiu. Aqui não tem fantasia, nem viagem, nem achismo... Se isso não te agrada, procure outro canal. A parte escrita se encontra neste endereço:
Colocarei aqui também, abaixo, dezenas de comentários, estudos, sermões (Parallel, Sermons, Topical, Strong's, Comment, Interlin, Hebrew, Lexicon, Multilingual Translation, etc... ), que tratarão do assunto deste capítulo 12, versículo x versículo. Infelizmente, ou felizmente, todos os estudos estarão em inglês.
A pergunta sobre o arrebatamento: é antes, depois? Quanto? Como? Não emitirei a minha opinião por não entender relevante, mas deixarei clara aqui os diversos tipos de opinião. Estude e tenha sua própria opinião. Sim, creio no arrebatamento da igreja. Sim, creio na volta de Jesus.
Eu não quero perder tempo...
Eu não quero errar o caminho...
Eu não quero atrapalhar ninguém...
Eu não quero falhar, nem fracassar....
Entendem?
O "Não Querer" é uma garantia de que alcançarei o proposto?
Uma vida de oração é garantia?
O trabalhar diligentemente é uma garantia?
Não! Desculpem-me...
Não temos garantias nenhuma de nada...
No entanto, eu sei o que farei?
Sim, eu sei....
Irei trabalhar procurando não perder tempo, mas sabendo que deverei perder algum tempo (ah! se eu fosse perfeito!).
Irei trabalhar para não errar o caminho, esforçando-me por não atrapalhar ninguém, nem falhar, nem fracassar, mas ciente de que poderei perder tempo, errar, atrapalhar alguém (perdoe-me!), falhar e fracassar.
Eu farei como o apóstolo Paulo:
- Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço:
.... esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. (Fp 3.13,14).
Como já dissemos,
estamos estudando o livro de Daniel que basicamente se divide um duas partes
principais, as suas narrativas, até o capítulo 6 – já vista - e as suas visões, do 7 ao 12.
Continuaremos
vendo agora as suas visões. Ressaltamos que as histórias de Daniel e de seus
amigos ilustram a fidelidade deles a Deus e a supremacia de Deus sobre todas as
nações.
Parte II - AS VISÕES
(7.1-12.13) – continuação.
Como também já
dissemos, as visões de Daniel descrevem o futuro do povo de Deus olhando para
além dos anos de exílio. Deus revelou a Daniel que quatro grandes impérios
controlariam Israel e perseguiriam os israelitas. Nesses capítulos,
Daniel muda das narrativas históricas para os relatos das visões.
Essas visões dependem dos dois temas
centrais estabelecidos nos primeiros seis capítulos do livro:
üO
Deus de Israel estava no controle de todas as nações.
üDaniel
era digno de confiança como um intransigente profeta de Deus.
Esses capítulos preparam um Israel exilado
para a longa espera pela restauração e para as dificuldades que viriam sob o
controle de poderes estrangeiros.
Elas encorajam também o povo de Deus a não
desistir da esperança de que o reino de Deus viria ao término dessas aflições.
Daniel mencionou quatro tópicos principais:
üOs
quatro animais (7.1-28) – já vimos.
üUm
carneiro e um bode (8.1-27) – já vimos.
üAs
"setenta semanas" (9.1-27) – já
vimos.
üO
futuro do povo de Deus (10.1-12.13) – Estamos
vendo.
Esta segunda
parte, ressaltamos, foi dividida, seguindo a estruturação da BEG, em quatro
seções: A. A visão dos quatro animais (7.1-28) – já vista; B. A visão de um carneiro e um bode (8.1-27) – já vimos; C. A visão das setenta
semanas (9.1-27) – já vimos; e, D. A
visão sobre o futuro do povo de Deus (10.1-12.13) – estamos vendo.
D. A visão sobre o
futuro do povo de Deus (10.1-12.13) - continuação.
Veremos do capítulo 10 ao 12, concluindo o
livro de Daniel, a visão do futuro do povo de Deus.
O profeta volta a sua atenção para uma
visão final e longa que focaliza o reinado de Antíoco IV Epífanes e olha também
para além desse reino.
Esse material se divide em quatro seções
principais, conforme já citado acima: 1. A mensagem do
anjo para Daniel (10.1-11.1) – concluiremos
agora; 2. De Daniel até Antíoco IV Epífanes (11.2-20) – veremos e concluiremos agora; 3. O
governo de Antíoco IV Epífanes (11.21-12.3) – estamos vendo; e, 4. A mensagem final a Daniel (12.4-13).
1. A mensagem do anjo
para Daniel (10.1-11.1) - continuação.
Até o primeiro versículo do próximo
capítulo, estamos vendo a mensagem do anjo para Daniel.
Depois de ter fortalecido Daniel com o
toque e com suas palavras (três frases de ânimo), ele, o anjo, menciona que anteriormente
havia prestado assistência a Miguel (10.13), talvez em conexão com o decreto
persa permitindo que os judeus retornassem à sua terra. Gabriel (seria mesmo
Gabriel?) parace ser o tipo de anjo que além de levar a mensagem divina, também
fortalece os seus receptores, como Daniel e Miguel, um homem e outro arcanjo.
2. De Daniel até
Antíoco IV Epífanes (11.2-20).
Dos vs. 2 ao 20, estaremos vendo um período
de Daniel até Antíoco IV Epífanes. A revelação dada a Daniel em 11.2-20 dizia
respeito à história do antigo Oriente Próximo desde o tempo de Daniel até o
tempo de Antíoco IV Epífanes.
A visão do profeta foi extraordinariamente
detalhada, descrevendo interconexões complexas entre acontecimentos, muito além
do que era normalmente dado a um profeta israelita. Esses detalhes chamaram a
atenção dos primeiros leitores desse livro e demonstraram a confiabilidade de
Daniel.
O vs. 2 fala de três reis que se
levantariam na Pérsia e um quarto, mais rico de todos.
·Cambises
(529-523 a.C.).
·Pseudo-Smerdis
ou Gaumata (523-522 a.C.).
·Dario
I (522-486 a.C.).
·O
quarto: Xerxes I (ou Assuero) (485-464 a.C.) – que era mais rico que todos os
outros - veja Et 1.4. Era dito que ele empregaria tudo contra o reino da
Grécia. Xerxes empreendeu grande número de campanhas contra a Grécia, começando
em 480 a.C.
Depois deles, se levantaria um outro rei
muito poderoso - vs. 3. Trata-se de Alexandre o Grande (363-323 a.C.) - 7.6;
8.5,8 – que seria quebrado e repartido para os quatro ventos do céu - 7.6; 8.8
-, mas não para os seus descendentes, muito menos conforme o reino que reinou
porque seria ele arrancado ferozmente, violentamente e passado a outros
estranhos a eles – vs. 4.
Já o rei do Sul seria Ptolomeu I Soter
(323-285 a.C.) e um de seus príncipes, Seleuco I Nicátor (311-280 a.C.), seria
mais forte ainda. Seleuco rompeu com Ptolomeu, tornou-se rei da Babilônia e
controlou os territórios do rio Indo no leste até a Síria no oeste.
A profecia é muito rica em detalhes e dos
vs. 6 ao 20 temos, conforme a BEG, predições detalhadas das relações entre o rei
do Norte (o reino selêucida) e o rei do Sul (O reino ptolomaico). Essa seção
pode ser dividida em três partes:
(1)Os
acontecimentos relacionados a Laodice e Berenice (vs. 6-9).
(2)A
carreira de Antíoco III (vs. 10-19).
(3)O
reinado de Seleuco IV (v. 20).
Vejamos os detalhes de cada uma dessas
partes.
(1)Os
acontecimentos relacionados a Laodice e Berenice (vs. 6-9).
No decorrer de anos, haveria uma aliança de
casamento para estabelecer a concórdia ou firmar um tratado por meio de um
casamento de aliança política (c. 250 a.C.) entre Antíoco II Theos (261-246
a.C.), da Síria, e Ptolomeu II do Egito. – vs. 6 – envolvendo a filha do rei do
Sul, Berenice, filha de Ptolomeu II Filadelfo (285-246 a.C.).
Ela, porém não conservará a força do seu
braço, e ele não permanecerá, pois Laodice, ex-esposa de Antíoco II, instigou
uma conspiração que terminou com a morte por envenenamento de Berenice, Antíoco
II e do filho pequeno deles.
O renovo da linhagem dela, um que se
levantaria – vs. 7 – seria Ptolomeu III Evergetes (246-221 a.C.), o irmão de
Berenice (vs. 6) que avançaria contra o exército do rei do Norte. Ptolomeu III
atacou o reino selêucida, executou Laodice e retornou ao Egito com um
considerável despojo.
Por alguns anos ele deixou de atacar ao rei
do norte e entrou no reino do sul, avançando contra o reino do rei do Sul. Essa
foi uma referência à campanha desastrosa de Seleuco II Calinico (246-226 a.C.),
filho de Laodice contra o reino ptolomaico em 240 a.C.
(1)A
carreira de Antíoco III (vs. 10-19).
Apesar disso, seus filhos, Seleuco III
Cerauno (226-223 a.C.) e Antíoco III o Grande (223-187 a.C.), interveriam e
fariam guerra e reunirão numerosas forças. Antíoco III lutou com os ptolomeus
entre 222-187 a.C. e por certo tempo conseguiu o controle de Canaã assim como
do oeste da Síria. Na sua volta, eles levariam a gurerra ate a sua fortaleza.
Provavelmente se refere a Ráfia, uma fortaleza ptolomaica no sul de Canaã. Uma
grande batalha teve lugar ali em 217 a.C
Então, este (o rei do Sul) – vs. 11 - Ptolomeu
IV Filopátor (221-203 a.C.), pelejou contra o rei do Norte, Antíoco III. Ele
sofreu grandes perdas (mais de catorze mil homens) na batalha de Ráfia em 217
a.C. com isso, Antíoco III se encheu de orgulho e matou milhares, mas somente
por breve tempo.
Numa aliança com Filipe V da Macedônia, ele
levantou um exército ainda maior para invadir o reino ptolomaico. Ptolomeu IV
morreu em circunstâncias misteriosas e foi sucedido por Ptolomeu V Epífanes
(203-181 a.C.), seu filho de quatro anos de idade.
Antíoco III, o rei do Norte veio, levantou
baluartes e tomou cidades fortificadas, ou seja, venceu em Sidom sobre o
general egípcio Scopas em 198 a.C. Essa vitória marcou o fim do governo ptolomaico
na Palestina.
Esse invasor fez o que bem entendia e
ninguém pode resistir-lhe, além do que se instalou na terra gloriosa, ou seja,
na Terra Prometida (vs. 16; 41,45; 8.9).
Ele veio com o poder de todo o seu reino e
fez alianças com o reino do sul dando a ele uma filha em casamento a fim de
derrubar o reino, no entanto, seu plano ardiloso não logrou êxito.
Cleópatra, filha de Antíoco III, foi dada
em casamento ao rei menino Ptolomeu V, mas Cleópatra aliou-se com os egípcios e
não com o seu pai. Ela buscou auxílio dos romanos contra a tentativa de Antíoco
III de tomar as cidades costeiras da Ásia Menor que eram controladas pelo
Egito.
Não conseguindo o que queria, voltou a sua
atenção para as regiões costeiras e tomou muitas delas, mas o general romano
Lúcio Cornélio Scipião derrotou Antíoco III em várias batalhas e o forçou a
ceder a Ásia Menor ao controle romano (a paz de Apameia, 188 a.C.). Por esse
tempo, o segundo filho de Antíoco III, mais tarde conhecido como Antíoco IV
Epífanes, foi levado para Roma como refém.
(1)O
reinado de Seleuco IV (v. 20).
No lugar de Antíoco III, levantou-se seu
filho Seleuco IV Filopátor (187-175 a.C.), que enviou um exator – cobrador de
impostos - Heliodoro (2Macabeus 3.7-40 [um livro apócrifo]) – para manter o
esplendor real, contudo em poucos anos foi destruído, mas não em ira, nem em combate.
3. O governo de
Antíoco IV Epífanes (11.21-12.3).
A partir deste verso até o terceiro verso
do capítulo final de Daniel, veremos o governo de Antíoco IV Epífanes.
Conforme a BEG, Daniel enfoca o caráter
mais importante da história delineada até aqui: o grande Antíoco IV que
perseguiu os judeus e profanou o templo.
O profeta se concentra:
·Na
ascensão e no caráter dele (11.21-24).
·Na
sua carreira (11.25-31).
·Nas
condições do povo de Deus durante o seu reinado (11.32-35).
·Faz
um resumo:
üDe
suas posturas religiosas (11.36-39),
üDas
ambições de seu coração (11.40-45)
üE
descreve a sua derrota (12.1-3)
O homem vil do versículo 21 é o infame
Antíoco IV Epífanes (175-164 a.C.), irmão de Seleuco IV, mas não é o seu
legítimo sucessor, pois Seleuco IV tinha um filho, Demétrio Soter, também
conhecido como Demétrio I (veja os vs. 23-24; 8.9-14).
Este homem desprezível invadiu o reino
quando o povo se sentia seguro e se apoderou do reino por meio de intrigas e um
exército avassalador foi arrasado diante ele, tanto o exercito quanto o
príncipe da aliança. Talvez aqui seja uma referência ao assassinato do sumo
sacerdote Onias III pelos que apoiavam Antíoco IV (175-163 a.C.), em Jerusalém
em 171 a.C. (cf. 2Macabeus 4.32-43 [um livro apócrifo]). Fez também acordos,
mas foi traiçoeiro e com apenas poucos foi capaz de chegar ao poder.
Ele fez com que as províncias mais ricas se
sentissem seguras e depois as invadiu e conseguiu realizar o que nem seus pais
nem os seus antepassados conseguiram. Ele distribui despojos, saques e riquezas
entre seus seguidores. Depois, ele tramou a tomada de fortalezas, mas só por
algum tempo.
Ele também suscitou forças e coragem com um
grande exército contra o rei do sul, Ptolomeu VI Filométor (181-146 a.C.),
filho de Ptolomeu V e Cleópatra e sobrinho de Antíoco (vs. 17). Antíoco IV
derrotou Ptolomeu VI em Pelúsio, localizada na fronteira do Egito (cf. 1
Macabeus 1.16-19 [um livro apócrifo]).
Como resultado das intrigas em Jerusalém
contra os seus aliados, Ântico IV saqueou o templo na sua volta do Egito para
Antioquia, na Síria (cf. 1Macabeus 1.20-28 [um livro apócrifo]).
Antíoco IV invadiu novamente o Egito em 168
a.C., mas estiveram contra ele navios de Quitim. Exércitos romanos sob o comando
de Caio Popílio Lenas forçaram Antíoco a se retirar do Egito. Por conta disso,
se indignou contra a santa aliança. Antíoco estava determinado a exterminar a
religião judaica e ardilosamente foi bondoso com os que abandonaram a santa
aliança.
Com propósito firme de extinguir a religião
judaica, suas forças armadas se levantaram para profanarem a fortaleza e o
templo tirando o sacrifício diário e estabelecendo a abominação desoladora. A
profanação do templo ocorreu em dezembro de 168 a.C. por Antíoco IV (cf.
1Macabeus 1.54,59; 2Macabeus 6.2 (livros apócrifos]; 8.11; 9.27; 12.11).
Ele com lisonjas corrompeu muitos dos que
violaram a aliança, mas não pode prevalecer contra todos, pois o povo que
conhece ao seu Deus se tornou forte e ativo. Os que se opuseram a Antíoco IV permaneceram
fiéis ao Senhor até a morte (1 Macabeus 1.61-63 [livro apócrifo]).
Aqueles que são sábios acabaram instruindo
a muitos, mas por certo período caíram pela espada e foram queimados,
capturados e saqueados. Até receberam uma pequena ajuda, no entanto, muitos que
não eram sinceros se juntavam a eles.
Os que ajudaram – a pequena ajuda, vs. 34 –
são possivelmente, conforme a BEG, uma referência a Matadas, um velho
sacerdote, e seus cinco filhos (João, Simão, Judas, Eleazar e Matas) que
desfecharam uma guerra de guerrilha contra Antíoco IV Matatias morreu em 166
a.C. Seus filhos continuaram a luta e se tornaram conhecidos como os Macabeus.
A vitória foi alcançada sob a liderança de
Judas Macabeu em dezembro de 165 a.C. quando o templo foi purificado e os
sacrifícios diários foram restaurados (cf. 1 Macabeus 4.36-39 [um livro
apócrifo]).
Há um motivo para os sábios tropeçarem –
vs. 35:
·Para
serem refinados.
·Para
serem purificados.
·Para
serem alvejados até a época do fim, pois isso só virá no tempo determinado.
Dos versos de 11.36 a 12.3, veremos que em
seu momento de maior orgulho, este rei será destruído exatamente no monte Sião,
no coração da terra santa (vs. 44-45). Sua derrota em 12.1-3 é descrita em
termos do fim absoluto da História.
Como essas profecias não tiveram um
cumprimento histórico, nos esclarece a BEG, em sua visão e interpretação, é
difícil discernir quão literais ou metafóricas elas são, e nossa interpretação
deve ser precavida. Certos detalhes em 11.26 a 12.3 não podem ser facilmente
harmonizados com o tempo de Antíoco 1V.
Por essa razão, muitos intérpretes
evangélicos compreendem esses versículos como sendo descritivos do anticristo
que perseguirá o povo de Deus imediatamente antes da segunda vinda de Cristo
(cf. 12.1-3).
Entretanto, essa interpretação exige a
admissão de um intervalo extenso de tempo entre os acontecimentos retratados em
11.21-35 e aqueles em 11.36-12.3, que o texto não comunica.
É possível que esses acontecimentos profetizados
tenham sido evitados, alterados ou retardados.
Dn 11:1 Eu, pois, no primeiro ano de Dario, medo,
levantei-me
para o animar e fortalecer.
Dn 11:2 E agora
te declararei a verdade:
Eis
que ainda se levantarão três reis na Pérsia,
e
o quarto será muito mais rico do que todos eles;
e
tendo-se tornado forte por meio das suas riquezas,
agitará
todos contra o reino da Grécia.
Dn 11:3
Depois se levantará um rei poderoso,
que
reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver.
Dn 11:4 Mas,
estando ele em pé,
o
seu reino será quebrado,
e
será repartido para os quatro ventos do céu;
porém
não para os seus descendentes,
nem
tampouco segundo o poder
com
que reinou;
porque o seu
reino será arrancado,
e
passará a outros que não eles.
Dn 11:5 O rei
do sul será forte, como também um dos seus príncipes;
e
este será mais forte do que ele,
e
reinará, e grande será o seu domínio,
Dn 11:6 mas,
ao cabo de anos, eles se aliarão;
e
a filha do rei do sul virá ao rei do norte
para
fazer um tratado.
Ela, porém,
não conservara a força de seu braço;
nem
subsistirá ele, nem o seu braço;
mas
será ela entregue,
e bem assim
os que a tiverem trazido,
e seu pai, e
o que a fortalecia naqueles tempos.
Dn 11:7 Mas
dum renovo das raízes dela
um
se levantará em seu lugar, e virá ao exército,
e
entrará na fortaleza do rei do norte,
e
operará contra eles e prevalecerá.
Dn 11:8
Também os seus deuses,
juntamente
com as suas imagens de fundição,
com
os seus vasos preciosos de prata e ouro,
ele
os levará cativos para o Egito;
e
por alguns anos ele deixará de atacar ao rei do norte.
Dn 11:9 E
entrará no reino do rei do sul,
mas
voltará para a sua terra.
Dn 11:10 Mas
seus filhos intervirão,
e
reunirão uma multidão de grandes forças;
a
qual avançará, e inundará,
e
passará para adiante;
e, voltando,
levará a guerra até a sua fortaleza.
Dn 11:11
Então o rei do sul se exasperará,
e
sairá, e pelejará contra ele, contra o rei do norte;
este
porá em campo grande multidão,
e
a multidão será entregue na mão daquele.
Dn 11:12 E a
multidão será levada, e o coração dele se exaltará;
mas,
ainda que derrubará miríades, não prevalecerá.
Dn 11:13
Porque o rei do norte tornará,
e
porá em campo uma multidão maior do que a primeira;
e
ao cabo de tempos, isto é, de anos,
avançará
com grande exército
e
abundantes provisões.
Dn 11:14 E,
naqueles tempos, muitos se levantarão
contra
o rei do sul;
e
os violentos dentre o teu povo se levantarão
para
cumprir a visão, mas eles cairão.
Dn 11:15
Assim virá o rei do norte,
e
levantará baluartes, e tomará uma cidade bem fortificada;
e
as forças do sul não poderão resistir,
nem
o seu povo escolhido,
pois
não haverá força para resistir.
Dn 11:16 O
que, porém, há de vir contra ele
fará
o que lhe aprouver, e ninguém poderá resistir
diante
dele; ele se fincará na terra gloriosa,
tendo-a
inteiramente sob seu poder.
Dn 11:17 E
firmará o propósito de vir com toda a força do seu reino,
e
entrará em acordo com ele,
e
lhe dará a filha de mulheres,
para
ele a corromper;
ela, porém,
não subsistirá, nem será para ele.
Dn 11:18
Depois disso virará o seu rosto para as ilhas,
e
tomará muitas;
mas
um príncipe fará cessar o seu opróbrio
contra
ele,
e ainda fará
recair sobre ele o seu opróbrio.
Dn 11:19
Virará então o seu rosto para as fortalezas
da
sua própria terra, mas tropeçará, e cairá,
e
não será achado.
Dn 11:20
Então no seu lugar se levantará quem fará passar
um
exator de tributo pela glória do reino;
mas
dentro de poucos dias será quebrantado,
e
isto sem ira e sem batalha.
Dn 11:21
Depois se levantará em seu lugar um homem vil,
ao
qual não tinham dado a majestade real;
mas
ele virá caladamente,
e
tomará o reino com lisonja.
Dn 11:22 E as
forças inundantes serão varridas de diante dele,
e
serão quebrantadas, como também o príncipe do pacto.
Dn 11:23 E,
depois de feita com ele a aliança,
usará
de engano; e subirá, e se tornará forte
com
pouca gente.
Dn 11:24 Virá
também em tempo de segurança
sobre
os lugares mais férteis da província;
e
fará o que nunca fizeram seus pais,
nem
os pais de seus pais;
espalhará
entre eles a presa, os despojos e os bens;
e maquinará
os seus projetos contra as fortalezas,
mas
por certo tempo.
Dn 11:25 E
suscitará a sua força e a sua coragem
contra
o rei do sul com um grande exército;
e
o rei do sul sairá à guerra com um grande
e
mui poderoso exército,
mas
não subsistirá,
pois
maquinarão projetos contra ele.
Dn 11:26 E os
que comerem os seus manjares o quebrantarão;
e
o exército dele será varrido por uma inundação,
e
cairão muitos traspassados.
Dn 11:27
Também estes dois reis terão o coração atento
para
fazerem o mal, e assentados à mesma mesa
falarão
a mentira;
esta, porém,
não prosperará,
porque
ainda virá o fim no tempo determinado.
Dn 11:28
Então tornará para a sua terra com muitos bens;
e
o seu coração será contra o santo pacto;
e
fará o que lhe aprouver,
e
tornará para a sua terra.
Dn 11:29 No
tempo determinado voltará,
e
entrará no sul;
mas
não sucederá desta vez como na primeira.
Dn 11:30
Porque virão contra ele navios de Quitim,
que
lhe causarão tristeza; por isso voltará,
e
se indignará contra o santo pacto,
e
fará como lhe aprouver.
Voltará
e atenderá aos que tiverem abandonado
o
santo pacto.
Dn 11:31 E
estarão ao lado dele forças que profanarão o santuário,
isto
é, a fortaleza, e tirarão o holocausto contínuo,
estabelecendo
a abominação desoladora.
Dn 11:32
Ainda aos violadores do pacto ele perverterá com lisonjas;
mas
o povo que conhece ao seu Deus
se
tornará forte,
e
fará proezas.
Dn
11:33 Os entendidos entre o povo
ensinarão
a muitos;
todavia
por muitos dias cairão
pela
espada
e
pelo fogo,
pelo
cativeiro
e
pelo despojo.
Dn
11:34 Mas, caindo eles, serão ajudados
com
pequeno socorro;
muitos,
porém, se ajuntarão a eles com lisonjas.
Dn
11:35 Alguns dos entendidos cairão para serem
acrisolados,
purificados
e
embranquecidos, até o fim do tempo;
pois
isso ainda será para
o
tempo determinado.
Dn
11:36 e o rei fará conforme lhe aprouver;
exaltar-se-á,
e se engrandecerá sobre todo deus,
e
contra o Deus dos deuses
falará coisas
espantosas;
e será
próspero,
até
que se cumpra a indignação:
pois aquilo
que está determinado será feito.
Dn
11:37 E não terá respeito aos deuses de seus pais,
nem
ao amado das mulheres,
nem
a qualquer outro deus;
pois
sobre tudo se engrandecerá.
Dn
11:38 Mas em seu lugar honrará ao deus das fortalezas;
e
a um deus a quem seus pais não conheceram,
ele
o honrará com ouro e com prata,
com pedras
preciosas e com coisas agradáveis.
Dn
11:39 E haver-se-á com os castelos fortes
com
o auxílio dum deus estranho;
aos
que o reconhecerem,
multiplicará
a glória;
e os fará
reinar sobre muitos,
e
lhes repartirá a terra por preço.
Dn 11:40 Ora,
no fim do tempo,
o
rei do sul lutará com ele;
e
o rei do norte virá como turbilhão contra ele,
com
carros e cavaleiros, e com muitos navios;
e
entrará nos países, e os inundará,
e
passará para adiante.
Dn 11:41 Entrará
na terra gloriosa,
e
dezenas de milhares cairão;
mas
da sua mão escaparão estes:
Edom
e Moabe, e as primícias dos filhos de Amom.
Dn 11:42 E
estenderá a sua mão contra os países;
e
a terra do Egito não escapará.
Dn 11:43
Apoderar-se-á dos tesouros de ouro e de prata,
e
de todas as coisas preciosas do Egito;
os
líbios e os etíopes o seguirão.
Dn 11:44 Mas
os rumores do oriente e do norte o espantarão;
e
ele sairá com grande furor,
para
destruir e extirpar a muitos.
Dn 11:45 E
armará as tendas do seu palácio
entre
o mar grande e o glorioso monte santo;
contudo
virá ao seu fim,
e
não haverá quem o socorra.
É mesmo terrível este rei estranho – vs. 36
ao 45:
·Fará
o que bem entender.
·Ele
se exaltará e se engrandecerá acima de todos os deuses.
·Dirá
coisas jamais ouvidas contra o Deus dos deuses.
·Ele
terá sucesso até que o tempo da ira se complete, pois o que foi decidido irá
acontecer.
·Ele
não terá consideração pelos deuses dos seus antepassados nem pelo deus
preferido das mulheres, nem por deus algum, mas se exaltará acima deles todos.
·Em
seu lugar adorará um deus das fortalezas; um deus desconhecido de seus
antepassados ele honrará com ouro e prata, com pedras preciosas e presentes
caros.
·Atacará
as fortalezas mais poderosas com a ajuda de um deus estrangeiro e dará grande
honra àqueles que o reconhecerem.
üEle
os fará governantes sobre muitos e distribuirá a terra, mas a um preço elevado.
·No
tempo do fim o rei do sul se envolverá em combate, e o rei do norte o atacará
com carros e cavaleiros e uma grande frota de navios.
·Ele
invadirá muitos países e avançará por eles como uma inundação.
·Também
invadirá a Terra Magnífica.
·Muitos
países cairão, mas Edom, Moabe e os líderes de Amom ficarão livres da sua mão.
·Ele
estenderá o seu poder sobre muitos países; o Egito não escapará.
·Ele
terá o controle dos tesouros de ouro e de prata e de todas as riquezas do
Egito.
·Os
líbios e os núbios a ele se submeterão.
·Mas,
informações provenientes do leste e do norte o deixarão alarmado, e irado
partirá para destruir e aniquilar a muitos.
·Armará
suas tendas reais entre os mares, no belo monte santo.
·No
entanto, ele chegará ao seu fim, e ninguém o socorrerá. Veja JI 3; veja também
Zc 14.1-4; 2Ts 2.8; Ap 16.13-16; 19.11-21.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita podendo conter gráficos, tabelas, imagens e textos e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
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