Em nossa leitura, nos encontramos
aqui, na terceira e última parte “III”, na seção “B” – a última -, na subseção
“4”, no capítulo 46. O livro de Ezequiel é composto de 48 capítulos.
Ressaltamos que já vimos:
·Os
oráculos de advertência sobre a destruição de Jerusalém (caps. 1-24) – preocupação
do profeta com o passado e com o presente de Jerusalém.
·Uma
seção de oráculos contra outras nações (caps. 25-32) – com foco na destruição
de outras nações.
E agora, estamos vendo a terceira e última
parte de nossa divisão proposta para o livro de Ezequiel (com foco nas futuras
bênçãos de restauração que Judá gozaria após o exílio).
4. Os ministros sagrados (44.1-46.24) - continuação.
Como já enfatizamos, estamos vendo, até o
capítulo 46, a visão de Ezequiel sobre os ministros sagrados que deveriam
orientar o povo de Deus gloriosamente restaurado.
Seguindo a divisão proposta da BEG,
dividimos essa subseção “4” em três partes principais: a. O príncipe, os levitas
e os sacerdotes (44.1-31) – já vimos;
b. A repartição das áreas sagradas da terra (45.1-12) – já vimos; e, c. As ofertas e dias santificados com os quais
estavam profundamente envolvidos (45.13-46.24) - concluiremos agora.
c. As ofertas e dias santificados com os quais estavam profundamente
envolvidos (45.13-46.24) - continuação.
Do vs. 13, do capítulo anterior, até o
término deste capítulo, vs. 24, estamos vendo as ofertas e os dias
santificados. Ezequiel previu os papeis essenciais que os líderes sagrados
deveriam desempenhar em Jerusalém.
Dos versos 1 ao 8, veremos instruções
relacionadas aos sábados e às festas da Lua Nova e do 9 em diante, até ao 24,
veremos, instruções referentes às ofertas.
Conforme a BEG, em dias de solenidade e
festa, o príncipe tinha permissão para ir até o limiar da porta leste do átrio
interior; nos outros dias ele entrava e saia no meio do povo (vs. 9-10), a não
ser que estivesse fazendo uma oferta voluntária (vs.12).
O príncipe também tinha privilégios
especiais com referência à porta leste do átrio exterior (44.1,3). De sua
posição privilegiada no limiar da porta interior, o príncipe teria uma visão
perfeita das ações que se desenrolavam no átrio interior e no grande altar;
entretanto, ele não podia ir além desse ponto, uma vez que a entrada no átrio
interior era restrita aos sacerdotes e levitas.
As especificações para a oferta do
holocausto – vs. 4 – que o príncipe deveria trazer ao Senhor no dia de sábado, diferem
das prescritas para as ofertas do sábado em Nm 28.9, onde são exigidos dois
cordeiros, mas nenhum carneiro.
Já no vs. 5, que diz que a oferta de
manjares deve ser de um efa, veremos que de acordo com Nm 28.9, a oferta de
flor de farinha no sábado era de dois décimos de um efa. Novamente Ezequiel
funcionou como uma espécie de segundo Moisés e deu à futura nação uma
legislação cerimonial. Confira 45.18-25; 43.10,12.
Também com relação à festa da Lua Nova, no
primeiro dia do mês lunar, as especificações para essa oferta novamente diferem
da legislação anterior (Nm 28.11), a qual exigia dois novilhos, um carneiro e
sete cordeiros machos.
E ainda no vs. 7, da oferta de manjares,
teremos um novo contraste com Nm 28.12.
Nessa visão de Ezequiel desse Israel ideal,
quando o povo da terra deveria vir perante o Senhor nas festas fixas, com tanta
gente adorando regularmente no templo, seria necessário um controle da multidão
para assegurar um movimento ordeiro.
Principalmente porque Deus deveria ser
cultuado em Israel todos os dias (vs. 13-15), manhã após manhã e não como antes
em que a maior parte das legislações anteriores estipulava oferendas em dias
determinados do calendário litúrgico do Antigo Testamento. Essas estipulações
para ofertas diárias também diferem das práticas anteriores (Nm 28.3-8; 2R5
16.15: 1 Cr 16.40; 2Cr 13.11; 31.3).
Percebe-se em Ezequiel uma consideração
pela restauração da lei davídica – vs. 16; 43.10,12; 45.18-25. No verso 17, ele
fala do ano da liberdade – uma preocupação com o Ano do Jubileu - muito
provavelmente uma referência ao Ano do Jubileu (Lv 25.8-17; 27.24; Is 61.1-2).
Podemos perceber, pelo texto do verso 20,
que o culto do Antigo Testamento combinava sacrifício e oração com refeição e
atividade social. Essas regulamentações especificavam o local onde os levitas
deveriam preparar as ofertas para a refeição sacrifical que seria comida pelos
adoradores.
Ez 46:1 Assim diz o Senhor Deus:
A porta do
átrio interior, que dá para o oriente,
estará
fechada durante os seis dias que são de trabalho;
mas no dia de
sábado ela se abrirá;
também
no dia da lua nova se abrirá.
Ez 46:2 E o
príncipe entrará pelo caminho do vestíbulo da porta,
por
fora, e ficará parado junto da ombreira da porta,
enquanto
os sacerdotes ofereçam
o
holocausto e as ofertas pacíficas dele;
e
ele adorará junto ao limiar da porta.
Então
sairá; mas a porta não se fechará até a tarde.
Ez 46:3 E o
povo da terra adorará à entrada da mesma porta,
nos
sábados e nas luas novas, diante do Senhor.
Ez 46:4 E o
holocausto que o príncipe oferecer ao Senhor
será,
no dia de sábado,
seis
cordeiros sem mancha
e
um carneiro sem mancha;
Ez
46:5 e a oferta de cereais será
uma
efa para o carneiro;
e para o
cordeiro,
a
oferta de cereais será o que puder dar,
com um him de
azeite para cada efa.
Ez 46:6 Mas
no dia da lua nova será um bezerro sem mancha,
e
seis cordeiros e um carneiro; eles serão sem mancha.
Ez 46:7
Também ele proverá, por oferta de cereais,
uma
efa para o novilho e uma efa para o carneiro,
e
para os cordeiros o que puder,
com
um him de azeite para cada efa.
Ez 46:8
Quando entrar o príncipe,
entrará
pelo caminho do vestíbulo da porta,
e
sairá pelo mesmo caminho.
Ez 46:9 Mas,
quando vier o povo da terra perante o Senhor
nas
festas fixas, aquele que entrar pelo caminho
da
porta do norte, para adorar,
sairá
pelo caminho da porta do sul;
e aquele que
entrar pelo caminho da porta do sul,
sairá
pelo caminho da porta do norte.
Não
tornará pelo caminho da porta pela qual entrou,
mas
sairá seguindo para a sua frente.
Ez 46:10 Ao
entrarem eles, o príncipe entrará no meio deles;
e,
saindo eles, sairão juntos.
Ez 46:11 Nas
solenidades, inclusive nas festas fixas,
a
oferta de cereais será uma efa para um novilho,
e
uma efa para um carneiro,
mas
para os cordeiros será o que se puder dar;
e
de azeite um him para cada efa.
Ez 46:12
Quando o príncipe prover uma oferta voluntária,
holocausto,
ou ofertas pacíficas, como uma oferta voluntária
ao
Senhor, abrir-se-lhe-á a porta que
dá
para o oriente,
e oferecerá o
seu holocausto
e as suas
ofertas pacíficas,
como
houver feito no dia de sábado.
Então
sairá e, depois de ele ter saído, fechar-se-á a porta.
Ez 46:13
Proverá ele um cordeiro de um ano, sem mancha,
em
holocausto ao Senhor cada dia;
de
manhã em manhã o proverá.
Ez 46:14
Juntamente com ele proverá de manhã em manhã
uma
oferta de cereais, a sexta parte duma
efa
de flor de farinha, com a terça parte de um him
de
azeite para umedecê-la,
por
oferta de cereais ao Senhor, continuamente,
por
estatuto perpétuo.
Ez 46:15
Assim se proverão o cordeiro, a oferta de cereais,
e
o azeite, de manhã em manhã, em holocausto contínuo.
Ez 46:16 Assim diz o Senhor Deus:
Se o príncipe
der um presente a algum de seus filhos,
é
herança deste, pertencerá a seus filhos;
será
possessão deles por herança.
Ez 46:17 Se,
porém, der um presente da sua herança
a
algum dos seus servos, será deste até o ano da liberdade;
então
tornará para o príncipe;
pois
quanto à herança, será ela para seus filhos.
Ez 46:18 O
príncipe não tomará nada da herança do povo
para
o esbulhar da sua possessão;
da sua
própria possessão deixará herança a seus filhos,
para
que o meu povo não seja espalhado,
cada
um da sua possessão.
Ez 46:19
Então me introduziu pela entrada que estava
ao
lado da porta nas câmaras santas para os sacerdotes,
que
olhavam para o norte;
e eis que ali
havia um lugar por detrás,
para
a banda do ocidente.
Ez 46:20 E ele me disse:
Este é o
lugar onde os sacerdotes cozerão a oferta pela culpa,
e
a oferta pelo pecado, e onde assarão a oferta de cereais,
para
que não as tragam ao átrio exterior,
e
assim transmitam a santidade ao povo.
Ez 46:21
Então me levou para fora, para o átrio exterior,
e
me fez passar pelos quatro cantos do átrio;
e
eis que em cada canto do átrio havia um átrio.
Ez 46:22 Nos
quatro cantos do átrio havia átrios fechados,
de
quarenta côvados de comprimento
e
de trinta de largura;
estes quatro
cantos tinham a mesma medida.
Ez 46:23 E
neles havia por dentro uma série de projeções ao redor;
e
havia lugares para cozer,
construídos
por baixo delas ao redor.
Ez 46:24 Então me disse:
Estas são as
cozinhas,
onde
os ministros da casa cozerão o sacrifício do povo.
O objetivo do sacerdote com o cozimento das
ofertas pela culpa e pelo pecado e com o processo de assar a oferta de cereal,
que deveriam ser levadas para o pátio externo, era a consagração do povo.
Todos os que ministravam no templo deveriam
cozinha os sacrifícios do povo em saliências de pedras, com lugares para o fogo
construídos em toda a sua volta debaixo da saliência que ficava em volta de
cada um dos quatro pátios, pelo lado de dentro.
Considerando o objetivo do sacerdote “consagração
do povo” ou “santificação do povo” – vs. 20 - em nosso estudo e reflexão deste
dia, deparamo-nos com um texto interessante ao qual compartilho parte dele, a
seguir.
1) Profetas, Sacerdotes e Reis no Antigo Testamento[1]
Havia no Antigo Testamento
três ofícios principais, três classes de pessoas que exerciam funções
diferentes na nação teocrática de Israel. Eram eles: os profetas, os sacerdotes
e os reis.
Profeta–
era a boca de Deus ao povo (ex. Êxodo 7.1; 20.18-19), aquele que atuava como mediador entre Deus e
o povo, proclamando a vontade e o caráter de Deus ao Seu povo.
Sacerdote– era a boca do povo diante de Deus:
·Representava
o povo diante de Deus e isso ficava claro em suas vestes (Êx. 28.9, 17-21, 29).
·Consultava
a Deus quando o povo tinha dúvidas (Êx 28.30; Lv 8.8), bem como agia como juiz
representante de Deus (Nm 5.21-22).
·Usava
uma espécie de tiara com a inscrição santidade ao Senhor (Êx 28.36, 39.30).
·Dependia
da ação do Espírito Santo para desempenhar seu ofício (Êx. 28.41; 29.7).
·Precisava
ser puro por meio dos sacrifícios que fazia por si mesmo antes de atuar pelo
povo (Êx 29.10, Lv 16.11).
Rei– o ofício real envolvia o governo da nação diante de
Deus e conforme às suas leis.
Os profetas,
sacerdotes e reis do Antigo Testamento tinham seus ministérios completamente
vinculados à Lei:
·O profeta
a pregava.
·O sacerdote
a aplicava pessoal e especificamente.
·O rei
a fazia cumprir nacionalmente.
2) Jesus
Cristo como Profeta, Sacerdote, e Rei
João Calvino popularizou a noção de Cristo como aquele que cumpre
os três ofícios do Antigo Testamento (Institutas II.15). Desde então, muito
outros têm escrito sobre o assunto. Deve-se notar a priori o nome Cristo. Este
nome significa literalmente ungido, exatamente o ato que unia os três ofícios
do AT.
Os catecismos de Westminster
(BCW e CMW) nos ajudam a entender como Cristo desempenhou os três ofícios:
·BCW – P. 23. Que
funções exerce Cristo como nosso Redentor?
R.
Cristo, como nosso Redentor, exerce as funções de profeta, sacerdote e rei,
tanto no seu estado de humilhação como no de exaltação. Ref. At 3.22; Hb 5.5-6;
Sl 2.6; Jo 1.49.
·CMW – 42. Por que o nosso
Mediador foi chamado Cristo?
O
nosso Mediador foi chamado Cristo porque foi, acima de toda a medida, ungido
com o Espírito Santo; e assim separado e plenamente revestido com toda
autoridade e poder para exercer os ofícios de profeta, sacerdote, e rei de sua
igreja, tanto no estado de sua humilhação, como no de sua exaltação. Sl 2.6; Mt
28.18-20; Lc 4:14,18,19,21; Jo 3:34; At. 3:22; Hb 4:14,15;5:5,6; Ap
19:16; Is 9:6.
·CMW – 43. Como exerce Cristo
o ofício de profeta?
Cristo
exerce o ofício de profeta, revelando à igreja, em todos os tempos, pelo seu
Espírito e Palavra, por diversos modos de administração, toda a vontade de
Deus, em todas as coisas concernentes à sua edificação e salvação. Jo
1:1,4,18;20:31; II Pe 1:21; II Co 2:9,10; Ef 4:11-13. [Mateus é um dos livros
bíblicos que mostra de maneira mais completa o Jesus Cristo como profeta]
·CMW – 44. Como Cristo exerce
o ofício de sacerdote?
Cristo
exerce o ofício de sacerdote, oferecendo-se a si mesmo uma vez em sacrifício,
sem mácula a Deus, para ser a propiciação pelos pecados do seu povo, e fazer
contínua intercessão por esse mesmo povo. Hb 2:17;7:25;9:14,28. [Hebreus é o
livro mais claro em mostrar o sacerdócio perfeito de Jesus]
“No
Antigo Testamento, os sacerdotes eram designados por Deus para oferecer
sacrifícios. Eles também ofereciam orações e louvores a Deus em favor do povo.
Ao agir assim “santificavam” as pessoas, ou tornavam-nas aceitáveis à presença
de Deus, se bem que de forma limitada no período do AT. No Novo Testamento,
Jesus tornou-se o nosso grande sumo-sacerdote. Esse tema é abordado na carta
aos Hebreus”. (GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática, 1999, p. 525)
·CMW – 45. Como Cristo exerce
o ofício de rei?
Cristo
exerce o ofício de rei, chamando do mundo um povo para si, dando-lhe oficiais,
leis e disciplinas para visivelmente o governar; concedendo a graça salvadora
aos seus eleitos; recompensando sua obediência e corrigindo-os em consequência de seus pecados;
preservando-os e sustentando-os em todas as suas tentações e sofrimentos;
restringindo e subjugando todos os seus inimigos, e poderosamente ordenando
todas as coisas para a sua própria glória e para o bem de seu povo; e também
tomando vingança contra os que não conhecem a Deus nem obedecem ao Evangelho. Sl 2:9; Is 55:5; Mt
18:17,18;25:34-36;28:19, 20; Jo 10:16,27; At 5:31; 12:17; 18:9,10; Rm
2:7;14:11;8:28,35-39; I Co 5:4,5; 12:9, 10, 28; 15:25; II Co 12:9,10; Ef
4:11,12; I Tm 5:20; Tt 3:10; II Ts 1:8; 22:12; Cl 1:18; Hb 12:6,7; Ap
3:19. [O reinado de Cristo pode ser visto de forma gloriosa em
Apocalipse]
3) O Cristão como Profeta, Sacerdote e Rei
Somos convocados por Deus para seguir os passos de Jesus Cristo
(João 13.15; 1Pe 2.21; 1Jo 2.6),
sempre em favor do povo e para o povo, levando-se em conta Deus e suas leis:
Como Profeta– o profeta fala ou prega a palavra de Deus.
Ele é o arauto do Rei. Somos chamados para exercer o papel de boca de Deus
dentro e fora da Igreja. Profeta é aquele que anuncia a Lei (vontade,
instrução) de Deus ao povo ou pessoalmente. Portanto, como profetas, devemos levar:
üConhecimentode Deus aos que não o tem (Atos 17.16-33).
üMensagemde arrependimento aos
pecadores, em público ou particular (Mateus 18.15, Atos 2.38; 3.19).
üPalavrasde ânimo e esperança aos
desanimados e fracos (1Ts 4.18; 5.14).
Como Sacerdote– O sacerdote sacrificava em favor do povo para Deus. Ele é a boca do povo diante de Deus!
Como Rei–Dentre os principais
objetivos de Deus na criação do homem estava o dominar sobre terra, mar e ar
(Gênesis 1.28). Esse domínio foi perdido pelo homem na Queda, mas em Cristo, há
a possibilidade de novamente exercermos nosso papel.
Devemos, portanto, lembrar
que os reis tinham função de governar, preservar e fazer justiça nos parâmetros
da Lei de Moisés, assim, nós, em todos os contextos em que Deus nos coloca em
posição de governo (lar, igreja, trabalho, sociedade) devemos nos lembrar que
somos os seus “gerentes” (como Adão) fazendo para a glória de Deus.
Ainda como Adão, também
somos chamados para cultivar e guardar a Criação de Deus (Gn 2.15: Ecologia
Cristã). Temos sido colocados sobre o pouco, sejamos fiéis e receberemos muito
(Mt 25.14-30). Em Cristo estamos assentados nos lugares celestiais (Ef 2.6). E
assim como o reinado de Cristo, patente na igreja, mas escondido no universo,
se tornará patente em sua vinda, o nosso papel de reis também será evidenciado
para todos os olhos (Ap 22.5, 3.21 e 1Coríntios 6.2-3).
Que Deus faça de nós, verdadeiros profetas, sacerdotes e reis,
seguindo os passos do nosso Mestre e Senhor Jesus.
Em nossa leitura, nos encontramos
aqui, na terceira e última parte “III”, na seção “B” – a última -, na subseção
“4”, no capítulo 45. O livro de Ezequiel é composto de 48 capítulos.
Ressaltamos que já vimos:
·Os
oráculos de advertência sobre a destruição de Jerusalém (caps. 1-24) – preocupação
do profeta com o passado e com o presente de Jerusalém.
·Uma
seção de oráculos contra outras nações (caps. 25-32) – com foco na destruição
de outras nações.
E agora, estamos vendo a terceira e última
parte de nossa divisão proposta para o livro de Ezequiel (com foco nas futuras
bênçãos de restauração que Judá gozaria após o exílio).
4. Os ministros sagrados (44.1-46.24) - continuação.
Como já enfatizamos, estamos vendo, até o
capítulo 46, a visão de Ezequiel sobre os ministros sagrados que deveriam
orientar o povo de Deus gloriosamente restaurado.
Seguindo a divisão proposta da BEG, dividimos
essa subseção “4” em três partes principais: a. O príncipe, os levitas e os
sacerdotes (44.1-31) – já vimos; b. A
repartição das áreas sagradas da terra (45.1-12) – veremos agora; e, c. As ofertas e dias santificados com os quais
estavam profundamente envolvidos (45.13-46.24).
b. A repartição das áreas sagradas da terra (45.1-12).
Neste capítulo, veremos até o vs. 12, a
área sagrada da Terra Prometida.
Estamos, como já salientado diversas vezes,
nos valendo do texto dos comentários da BEG para nossas reflexões. A
distribuição da Terra Prometida foi tratada com grande detalhe nos caps. 47-48;
aqui a preocupação maior era com os recintos sagrados.
Ezequiel viu a área sagrada no meio da
Terra Prometida, um quadrado de aproximadamente 13 km de lado (vinte e cinco
mil côvados) subdividido em três faixas de terra; compare com Ap 21.16.
Esta era a área santa em todo termo ao seu
redor que foi separada para o Senhor uma parte da porção da terra na ocasião da
repartição dela por sortes em herança.
·A
parte mais ao norte (cerca de 30 km quadrados) foi separada para uso dos
levitas.
·A
zona central onde ficava o santuário foi separada para os sacerdotes.
·A
parte sul, aproximadamente a metade do tamanho das outras duas foi dada à
cidade.
·A
área a leste e a oeste do quadrado de 13 km de lado foi entregue ao príncipe.
·As
áreas ao norte e ao sul seriam divididas entre as demais tribos.
É interessante observar que, na visão de
Ezequiel, o templo estaria fora da cidade.
Nos versos de 7 a 10, há uma palavra
específica para o príncipe que teria a terra que fica dos dois lados da área
formada pelo distrito sagrado e pela propriedade da cidade. Ela se estenderia
para o oeste desde o lado oeste e para o leste desde o lado leste, indo desde a
fronteira ocidental até a fronteira oriental que é paralela a uma das porções
tribais. Essa terra é que seria a sua propriedade em Israel.
Em seguida, ele fala da opressão e que
doravante os príncipes de Israel já não mais oprimiriam ninguém, antes
permitiriam que a nação de Israel possuísse a terra de acordo com as suas
tribos. A palavra dos príncipes que tinham ido muito longe na iniquidade era
para:
·Por
um fim naquela condição ruim.
·Afastar
a violência e a opressão.
·Praticar
a retidão e a justiça.
·Aliviar
o povo de Deus das suas exações.
·Terem
balanças justas, efa justa, e bato justo.
No verso 10 ele enfatiza a necessidade de
os pesos serem justos. Isso é deveras interessante porque escavações
arqueológicas testificam quanto à considerável variação de pesos usados no
antigo Israel.
Até hoje nunca foi descoberto dois pesos
com o mesmo nome e que tivessem exatamente o mesmo peso; o uso de pesos e
balanças falsas era muito difundido (Lv 19.35-36; Dt 25.13-16; Pv 11.1; Am 8.5;
Mq 6.10-12).
Ele fala do efa e do bato que
necessariamente deveriam ser duma mesma medida, de maneira que o bato contivesse
a décima parte do hômer (dez batos ou efas perfaziam um hômer, cerca de 208
litros ou 58 galões.) e a efa, a décima parte do hômer, sendo o hômer a medida
padrão.
O efa era uma medida para secos e o bato
para líquidos; ambos equivaliam a aproximadamente 22 litros, ou pouco menos que
seis galões. Na BEG que estamos utilizando, há, no seu final, uma “Tabela de
pesos e medidas".
Já o ciclo correspondia a vinte jeiras. Um
ciclo correspondia a cerca de dois quintos de uma onça (0,571 g); a mina de
sessenta ciclos teria cerca de 685,44g. Em geral a mina correspondia a
cinquenta ciclos. Veja, na BEG, a "Tabela de pesos e medidas".
c. As ofertas e dias santificados com os quais estavam profundamente
envolvidos (45.13-46.24).
Doravante, dos versos 13 ao término desta
subseção, 46.24, estaremos vendo as ofertas e os dias santificados. Ezequiel
previu os papeis essenciais que os líderes sagrados deveriam desempenhar em
Jerusalém.
Os príncipes de Israel eram responsáveis
por apresentar as oferendas em favor do povo (vs. 13-17). Todas as pessoas
contribuíam para o príncipe em espécie, e este, por sua vez, proveria a oferta
para o santuário. (ver e comparar com 2Cr 30.24, e 37.24; 44.3).
Seria dever de o príncipe fornecer os
holocaustos, as ofertas de cereal e as ofertas derramadas nas festas, nas luas
novas e nos sábados, em todas as festas fixas da nação de Israel. Ele também
forneceria:
·As
ofertas pelo pecado.
·As
ofertas de cereal.
·Os
holocaustos.
·As
ofertas de comunhão para fazer propiciação em favor da nação de Israel.
Dos versos 18 ao 25, encerrando este capítulo,
veremos os regulamentos que cobriam aspectos das observações cerimônias no
primeiro mês (dia de ano-novo 45.18-20) e no sétimo mês (Páscoa (45.21-24) e
Tabernáculos (45.25)).
Essa legislação, salienta a BEG, talvez
tenha apresentado modificações das práticas litúrgicas mais antigas. Novamente,
como Moisés, Ezequiel estabeleceu a legislação litúrgica de Israel – ver também
43.10,12.
Ez 45:1 Demais, quando repartirdes a
terra por sortes em herança,
separareis
uma oferta para o Senhor,
uma
santa porção da terra;
o
seu comprimento será de vinte e cinco mil canas,
e
a largura de dez mil.
Esta será
santa em todo o seu termo ao redor.
Ez 45:2 Desta
porção o santuário ocupará
quinhentas
canas de comprimento,
e
quinhentas de largura, em quadrado,
e
terá em redor um espaço vazio de cinqüenta côvados.
Ez 45:3 Desta
área santa medirás
um
comprimento de vinte e cinco mil côvados,
e
uma largura de dez mil;
e
ali será o santuário, que é santíssimo.
Ez 45:4 É ela
uma porção santa da terra;
será
para os sacerdotes, ministros do santuário,
que
se aproximam do Senhor para o servir;
e lhes
servirá de lugar para suas casas,
e
de lugar santo para o santuário.
Ez 45:5
Também os levitas, ministros da casa,
terão
vinte e cinco mil canas de comprimento,
e
dez mil de largura, para possessão sua, para vinte câmaras.
Ez 45:6 E
para possessão da cidade,
de
largura dareis cinco mil canas,
e
de comprimento vinte e cinco mil, ao lado da área santa;
o
que será para toda a casa de Israel.
Ez 45:7 O
príncipe, porém, terá a sua parte deste lado
e
do outro da área santa e da possessão da cidade,
defronte
da área santa e defronte da possessão
da
cidade, tanto ao lado ocidental,
como
ao lado oriental;
e de
comprimento corresponderá a uma das porções,
desde o termo
ocidental até o termo oriental.
Ez 45:8 E
esta terra será a sua possessão em Israel;
e
os meus príncipes não oprimirão mais o meu povo;
mas
distribuirão a terra pela casa de Israel,
conforme
as suas tribos.
Ez 45:9 Assim diz o Senhor Deus:
Baste-vos, ó
príncipes de Israel;
afastai
a violência e a opressão
e
praticai a retidão e a justiça;
aliviai
o meu povo das vossas exações, diz o Senhor Deus.
Ez 45:10
Tereis balanças justas, efa justa, e bato justo.
Ez 45:11 A
efa e o bato serão duma mesma medida,
de
maneira que o bato contenha a décima parte do hômer,
e
a efa a décima parte do hômer;
o
hômer será a medida padrão.
Ez 45:12 E o
siclo será de vinte jeiras;
cinco
siclos serão cinco siclos,
e
dez siclos serão dez;
a
vossa mina será de cinqüenta siclos.
Ez 45:13 Esta
será a oferta que haveis de fazer:
a
sexta parte duma efa de cada hômer de trigo;
também
dareis a sexta parte duma efa
de
cada hômer de cevada;
Ez 45:14 quanto
à porção fixa do azeite,
de
cada bato de azeite oferecereis
a
décima parte do bato tirado dum coro,
que
é dez batos, a saber, um hômer;
pois
dez batos fazem um hômer;
Ez 45:15 e um
cordeiro do rebanho, de cada duzentos,
de
todas as famílias de Israel,
para
oferta de cereais, e para holocausto,
e
para oferta pacífica,
para
que façam expiação por eles,
diz
o Senhor Deus.
Ez 45:16 Todo
o povo da terra fará esta contribuição
ao
príncipe de Israel.
Ez 45:17
Tocará ao príncipe dar os holocaustos, as ofertas de cereais
e
as libações, nas festas, nas luas novas e nos sábados,
em
todas as festas fixas da casa de Israel.
Ele proverá a
oferta pelo pecado,
a oferta de
cereais,
o holocausto
e as ofertas
pacíficas,
para
fazer expiação pela casa de Israel.
Ez 45:18 Assim diz o Senhor Deus:
No primeiro
mês, no primeiro dia do mês,
tomarás
um bezerro sem mancha,
e
purificarás o santuário.
Ez 45:19 O
sacerdote tomará do sangue da oferta pelo pecado,
e
pô-lo-á nas ombreiras da casa,
e
nos quatro cantos da saliência do altar
e
nas ombreiras da porta do átrio interior.
Ez 45:20
Assim também farás no sétimo dia do mês,
pelos
errados e pelos insensatos;
assim
fareis expiação pelo templo.
Ez 45:21 No
primeiro mês, no dia catorze de mês,
tereis
a páscoa,
uma
festa de sete dias;
pão
ázimo se comerá.
Ez 45:22 E no
mesmo dia o príncipe proverá,
por
si e por todo o povo da terra,
um
novilho como oferta pelo pecado.
Ez 45:23 E
nos sete dias da festa proverá um holocausto ao Senhor,
de
sete novilhos e sete carneiros sem mancha,
cada
dia durante os sete dias;
e
um bode cada dia como oferta pelo pecado.
Ez 45:24
Também proverá uma oferta de cereais,
uma
efa para cada novilho,
e
uma efa para cada carneiro,
e
um e him de azeite para cada efa.
Ez 45:25 No
sétimo mês, no dia quinze do mês,
na
festa, fará o mesmo por sete dias,
segundo
a oferta pelo pecado,
segundo
o holocausto,
segundo
a oferta de cereais,
e
segundo o azeite.
Vimos neste capítulo a continuação da
divisão das terras, os deveres dos magistrados que deveriam ser mais justos,
exercerem o juízo e afastar tanto a violência quanto a opressão, também vimos
as ofertas no ano novo e na páscoa.
Datas, cerimônias, rituais, formas, festas,
sacrifícios eram feitos para mostrarem ao povo que eles, diante de Deus, não
poderiam se apresentar de qualquer maneira para serem aceitos, mas graças a
Deus que, em Cristo Jesus hoje, somos livres, mas não para pecarmos, mas para o
adorarmos em espírito e em verdade.
A. Julgamentos e bênçãos
crescentes em Judá – 10:1 a 21:3.
A primeira fase do reino dividido
compreenderá – e também será nossa divisão para nossas reflexões – 4 partes: 1.
O reinado de Roboão (10:1 - 12:16). 2. O reinado de Abias (13:1 - 14:1a). 3. O
reinado de Asa (14:1b - 16:14). 4. O reinado de Josafá (17:1 – 21:3).
Os temas comuns entre esses reinados serão,
como teremos a oportunidade de verificar:
·O
foco sobre a separação do Reino do Norte.
·As
narrativas de batalhas.
·As
reações à palavra de Deus.
1. O reinado de Roboão (10:1 - 12:16) - continuação.
Dividiremos, como já dissemos, o reinado de
Roboão em três seções paralelas: a. O pecado inicial de Roboão, o encontro
profético e a benção - 10:1 - 11:23. b.
O pecado posterior de Roboão, o encontro profético e a bênção - 12:1-12). c. O
final do reinado de Roboão – 12:13 – 16, onde o cronista acrescenta um resumo
do reinado e um aviso de morte.
a. O pecado inicial de Roboão, o encontro profético e a benção - 10:1
- 11:23 – continuação.
Esses capítulos tratam dos primeiros anos
do reinado de Roboão. Também os dividiremos em duas partes as quais estarão
relatando como seus pecados levaram Israel à rebelião (10:1-19) e falarão de
sua sujeição à palavra profética de bênção (11:1-23).
(2) A sujeição de Roboão à palavra profética – 11:1-23.
O cronista segue exatamente o texto de Reis
em grande parte dessa passagem (cf. II Cr 10:18-11:4 com I Rs 12:18-24). Roboão
preparou o ataque a Israel, mas cedeu à advertência profética (vs. 1-4). Depois
desses acontecimentos, o autor acrescenta uma série de bênçãos que Roboão
recebeu pela sua obediência (vs. 5-23).
A primeira seção sobre o reinado de Roboão
se concentra em seus três primeiros anos como rei (11:17), um período durante o
qual houve conflito entre Judá e Israel, no entanto, nesse tempo andaram no
caminho de Davi e Salomão. Quem dera continuassem assim!
Dos versos 1 ao 4 veremos que Deus proíbe
que Roboão peleje contra as dez tribos, sendo o texto paralelo em I Reis no cap.
12, dos versos 21 ao 24.
Em Judá reuniram 180.000 homens para pelejarem
contra Jeroboão e tomarem Israel de volta, mas se levantou Semaias, homem de
Deus (esse profeta apareceu duas vezes no relato do reinado de Roboão – 12:5-8.
Para crédito e benefício de Roboão, ele agiu corretamente dando ouvidos às
palavras de Semaías nas duas ocasiões), que falou a palavra do Senhor
dizendo-lhes para não saírem à peleja porque tudo aquilo tinha vindo dele
mesmo.
A divisão do reino estava de acordo com a
vontade de Deus e a existência de dois reinos havia sido ordenada por Deus e,
agora, cada um tinha a oportunidade de provar a sua fidelidade à aliança.
Interpretar a história passada é como pegar
os instrumentos certos para enxergamos o presente e até vislumbrarmos como
poderá ser o futuro. Deus tem se mostrado participativo e interessado no
destino dos homens e sempre atento e fiel às suas alianças.
Dos versos 5 ao 23, visando demonstrar os
resultados da resposta de Roboão à advertência profética, essa seção falará:
·De
fortificações e da força militar de Judá e Benjamim (vs. 5-1 2).
·Da
deserção de levitas do norte (vs. 13-17).
·Do
crescimento da família de Roboão (vs. 18-23).
Mais uma omissão do cronista. Desta vez, omite
o relato da instituição de centros de culto sincrético por Jeroboão em Dã e
Betel (I Rs 12:25 a 14:20), mas é esse acontecimento que se encontra por trás
dessa observação.
Jeroboão rejeitou os sacerdotes e levitas
que se recusaram a abandonar Jerusalém como o lugar apropriado de culto. Assim,
eles desertaram para o lado de Roboão.
O tema dos fiéis do norte que vão a Judá
aparece várias vezes nos períodos de divisão e reunificação do reino (13:8-11;
15:9; 30:10-12) e fornece um modelo para a incorporação pós-exílio das tribos
fiéis do norte na restauração do reino.
II Cr 11:1 Vindo, pois, Roboão a
Jerusalém, reuniu, da casa de Judá
e
Benjamim, cento e oitenta mil escolhidos, destros na guerra,
para
pelejarem contra Israel, e para restituírem
o
reino a Roboão.
II
Cr 11:2 Porém a palavra do SENHOR veio a Semaías,
homem
de Deus, dizendo:
II
Cr 11:3 Fala a Roboão, filho de Salomão, rei de Judá,
e
a todo o Israel, em Judá e Benjamim, dizendo:
II
Cr 11:4 Assim diz o SENHOR:
Não
subireis, nem pelejareis contra os vossos irmãos;
volte
cada um à sua casa;
porque
de mim proveio isto.
E
ouviram as palavras do SENHOR,
e
desistiram de ir contra Jeroboão.
II Cr 11:5 E Roboão habitou em
Jerusalém; e para defesa,
edificou
cidades em Judá.
II
Cr 11:6 Edificou, pois, a Belém, a Etã, e a Tecoa,
II
Cr 11:7 E a Bete-Zur, a Socó, a Adulão,
II
Cr 11:8 E a Gate, a Maressa, a Zife,
II
Cr 11:9 E a Adoraim, a Laquis, e a Azeca,
II
Cr 11:10 E a Zorá, a Aijalom, e a Hebrom,
que
estavam em Judá e em Benjamim; cidades fortes.
II
Cr 11:11 E fortificou estas fortalezas e pôs nelas capitães,
e
armazéns de víveres, de azeite, e de vinho.
II
Cr 11:12 E pôs em cada cidade paveses e lanças;
fortificou-as
grandemente;
e
Judá e Benjamim pertenceram-lhe.
II Cr 11:13 Também os sacerdotes e os
levitas, que havia em todo o Israel,
se
reuniram a ele de todos os seus termos.
II
Cr 11:14 Porque os levitas deixaram os seus arrabaldes,
e
a sua possessão, e vieram a Judá e a Jerusalém,
porque
Jeroboão e seus filhos os lançaram fora para
que
não ministrassem ao SENHOR.
II
Cr 11:15 E ele constituiu para si sacerdotes, para os altos,
para
os demônios, e para os bezerros, que fizera.
II
Cr 11:16 Depois desses também, de todas as tribos de Israel,
os
que deram o seu coração a buscarem ao SENHOR
Deus
de Israel, vieram a Jerusalém, para oferecerem
sacrifícios
ao SENHOR Deus de seus pais.
II
Cr 11:17 Assim fortaleceram o reino de Judá e corroboraram
a
Roboão, filho de Salomão, por três anos;
porque
três anos andaram
no
caminho de Davi e Salomão.
II Cr 11:18 E Roboão tomou para si, por
mulher, a Maalate,
filha
de Jerimote, filho de Davi; e Abiail, filha de Eliabe,
filho
de Jessé.
II
Cr 11:19 A qual lhe deu filhos:
Jeús,
Samarias e Zaã.
II
Cr 11:20 E depois dela tomou a Maaca, filha de Absalão;
esta
lhe deu Abias, Atai, Ziza e Selomite.
II
Cr 11:21 E amava Roboão mais a Maaca, filha de Absalão,
do
que a todas as suas outras mulheres e concubinas;
porque
ele tinha tomado dezoito mulheres,
e
sessenta concubinas;
e
gerou vinte e oito filhos, e sessenta filhas.
II
Cr 11:22 E Roboão designou Abias, filho de Maaca,
para
ser chefe e líder entre os seus irmãos,
porque queria fazê-lo rei.
II
Cr 11:23 E usou de prudência, e de todos os seus filhos,
alguns
espalhou por todas as terras de Judá, e Benjamim,
por
todas as cidades fortes;
e
deu-lhes víveres em abundância;
e
lhes procurou muitas mulheres.
Roboão recebeu a bênção de Deus porque
imitou a fidelidade dos monarcas ideais, Davi e Salomão, nos três primeiros
anos do seu reinado.
Dos versos 18 a 23, vemos o cronista falar
dos filhos de Roboão. Ele menciona com frequência o crescimento da família para
demonstrar a bênção de Deus.
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