sábado, 18 de abril de 2015
sábado, abril 18, 2015
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Ezequiel 19:1-14 - CANTO FÚNEBRE PARA REIS DE ISRAEL.
I. JULGAMENTO SOBRE JUDÁ E
JERUSALÉM (1.1-24.27).
B. A segunda série de visões, a
vocação, os atos simbólicos e os discursos relacionados de Ezequiel
(8.1-24.27).
3. Discursos relacionados (12.21-24.27)
- continuação.
h. Canto fúnebre para os reis de Israel (19.1-14).
Veremos, em seguida, neste capítulo até o
vs. 14, o canto fúnebre para os reis de Israel. Ezequiel apresenta uma alegoria
em forma de poesia hebraica, normalmente utilizada para cantos fúnebres ou
lamentos.
Esse tipo de poesia tem um ritmo ou métrica
especial que os ouvintes identificariam imediatamente. Ezequiel usa esse mesmo
ritmo em 26.17-18; 27.12-19; 28.12-19; 32.2-8.
Foi dito a Ezequiel no primeiro versículo
que ele levantasse uma lamentação sobre os príncipes de Israel falando da leoa
que foi mãe deles no meio dos leõezinhos onde criou os seus filhotinhos.
A nação de Israel ou a cidade de Jerusalém era
tida como mãe em SI 87.5; Is 49.21; 50.1, 54.1; Cl 4.26-27. Fora ela que havia
produzido esses filhotes de leão/reis.
A figura do leão era frequentemente
associada ao reinado davídico (Gn 49.9; 1Rs 10.20; Mq 5.8). O Novo Testamento
aguardava ansiosamente o aparecimento do Leão da tribo de Judá para
restabelecer os estágios finais do reino de Deus (Ap 5.5).
Ela, leoa, criou um de seus filhotinhos, provavelmente
Jeoacaz, filho de Josias, que reinou apenas três meses antes de ser levado para
o Egito como cativo do Faraó Neco em 609 a.C. (2Rs 23.30-35; 2Cr 36 2-4).
Ele reinou pouco tempo, mas aprendeu a apanhar
presas e a devorar homens. As nações ouviram falar dele, mas ai ele foi
apanhado na cova delas e foi levado com ganchos à terra do Egito.
Então, vendo que havia esperado em vão pelo
seu filhotinho levado cativo e assim com ele toda esperança, tomou outro de
seus filhotinhos – vs. 5 - provavelmente Joaquim.
Ezequiel não inclui qualquer menção de
Jeoaquim em seu livro. Segundo Reis não menciona exílio para Jeoaquim (2Rs
23.36-24.7; cf. 2Cr 36.5-8); aparentemente, ele morreu em Jerusalém.
Igualmente ao outro leãozinho, o primeiro,
que foi deportado para o Egito, este aprendeu também a apanhar presas e a devorar
homens. Ele fez grandes devastações nos seus palácios, destruiu cidades,
assolou a terra por causa do som de seu rugido.
Acabou despertando o furor das pessoas das províncias
ao seu redor e estenderam sobre ele a rede e foi também apanhado na cova delas,
onde com ganchos foi aprisionado numa jaula.
A ira de Nabucodonosor caiu sobre Joaquim
por causa da rebelião do seu pai, Jeoaquim. Ezequiel descreve a deportação de
Joaquim em 597 a.C., depois de um reinado de apenas três meses (2Rs 24.8-1 6;
2Cr 36.9-10); Joaquim ficou preso na Babilônia até o reinado de Evil-Merodaque
(562-560 a.C.; 2Rs 25.27-30).
A leoa que gerou esses dois filhotinhos que
teve esses destinos, agora é comparada a uma videira arruinada que havia sido
plantada junto às águas, tendo de tudo para crescer e tornar-se uma linda
videira, cheia de cachos de bons frutos.
Ela, no entanto, encheu-se de ramos por
causa das muitas águas e até tinha uma vara forte para governador e assim
elevou-se a sua estatura entre os espessos ramos e foi observada na sua altura
com a multidão de seus ramos até que foi arrancada com furor e lançada por
terra onde um vento oriental secou o seu fruto – vs. 12; 17.9-10.
O vento oriental era um instrumento da
vontade de Deus (Êx 10.13; 14.21; SI 78.26; Os 13.15; Jn 4.8). Aqui, trata-se
de uma ilustração para se referir a Nabucodonosor e os babilônios que saquearam
a Terra Prometida e subjugaram o povo.
Ez 19:2 e
dize:
Que
de leoa foi tua mãe entre os leões!
Deitou-se
no meio dos leõezinhos, criou os seus cachorros.
Ez 19:3 Assim
criou um dos seus cachorrinhos,
o
qual, fazendo-se leão novo, aprendeu a apanhar a presa;
e
devorou homens.
Ez 19:4 Ora
as nações ouviram falar dele;
foi
apanhado na cova delas; e o trouxeram com ganchos
à
terra do Egito.
Ez 19:5
Vendo, pois, ela que havia esperado,
e
que a sua esperança era perdida,
tomou
outro dos seus cachorros,
e
fê-lo leão novo.
Ez 19:6 E
este, rondando no meio dos leões,
veio
a ser leão novo, e aprendeu a apanhar a presa;
e
devorou homens.
Ez 19:7 E
devastou os seus palácios, e destruiu as suas cidades;
e
assolou-se a terra, e a sua plenitude,
por
causa do som do seu rugido.
Ez 19:8 Então
se ajuntaram contra ele
as
gentes das províncias ao redor;
estenderam
sobre ele a rede;
e
ele foi apanhado na cova delas.
Ez 19:9 E com
ganchos meteram-no numa jaula,
e
o levaram ao rei de Babilônia; fizeram-no entrar
nos
lugares fortes, para que se não ouvisse mais
a
sua voz sobre os montes de Israel.
Ez 19:10 Tua
mãe era como uma videira plantada junto às águas;
ela
frutificou, e encheu-se de ramos,
por
causa das muitas águas.
Ez 19:11 E
tinha uma vara forte para cetro de governador,
e
elevou-se a sua estatura entre os espessos ramos,
e
foi vista na sua altura
com
a multidão dos seus ramos.
Ez 19:12 Mas
foi arrancada com furor,
e
lançada por terra; o vento oriental secou o seu fruto;
quebrou-se
e secou-se a sua forte vara;
o
fogo a consumiu.
Ez 19:13 E
agora está plantada no deserto,
numa
terra seca e sedenta.
Ez 19:14 E
duma vara dos seus ramos saiu fogo
que
consumiu o seu fruto, de maneira
que
não há mais nela nenhuma vara forte
para
servir de cetro para governar.
Essa
é a lamentação, e servirá de lamentação.
De onde se encontrava, junto às muitas
águas, agora estava no deserto, longe de água, numa terra seca e sedenta. Até de
uma de suas varas de seu ramo saiu fogo que consumiu o seu fruto de tal modo
que não restou nenhuma vara forte para servir de cetro para governar novamente.
Então ele pede que se encerre o lamento
iniciado no verso primeiro.
O reino de Judá terminou quando a vinha foi
arrancada (v. 12) e nenhum galho foi deixado a partir do qual se pudesse
modelar um cetro real (v. 14). Sobre o galho como um símbolo do rei messiânico,
veja a nota sobre 17.22. Compare com a pregação de João Batista (Lc 3.9).
...
sexta-feira, 17 de abril de 2015
sexta-feira, abril 17, 2015
Jamais Desista
Ezequiel 18:1-32 - A RESPONSABILIDADE É INDIVIDUAL.
I. JULGAMENTO SOBRE JUDÁ E
JERUSALÉM (1.1-24.27).
B. A segunda série de visões, a
vocação, os atos simbólicos e os discursos relacionados de Ezequiel
(8.1-24.27).
3. Discursos relacionados
(12.21-24.27) - continuação.
g. Responsabilidade individual (18.1-32).
Os trinta e dois versículos deste capítulo
são para dizer a quem se interessar que a responsabilidade é individual e não
que o pai transmite ao filho ou este ao pai.
Foi a palavra do Senhor que novamente veio
a Ezequiel para questionar o uso do ditado das uvas verdes. Havia esse ditado
na época que era usado para descrever esse mau entendimento: os pais comeram
uvas verdes, mas os dentes dos filhos é que se embotaram.
Deus jura por ele mesmo que não mais
permitirá que se usem desse provérbio em Israel por não ser o reflexo da
verdade, nem de longe.
Em seguida ele fala dele mesmo como
soberano Senhor que não deve satisfação de seus atos a ninguém. Nessa condição,
todas as almas são dele, tanto as do pai, como as do filho e a sua máxima é a
alma que pecar, essa morrerá.
A condição espiritual dos israelitas, tanto
dos que permaneceram na Terra Prometida, como daqueles que foram levados
cativos, era tão caótica que Ezequiel teve de focalizar no chamamento de
indivíduos à responsabilidade.
O exílio não foi resultado dos pecados de
uma única geração. Ao contrário, a desobediência que havia sido endêmica
"desde o dia em que seus pais saíram do Egito até ao dia de hoje"
(2Rs 21.15) trouxe julgamento tanto sobre Israel como sobre Judá.
Deus julgou a sua culpa cumulativa nos
acontecimentos que levaram à destruição de Jerusalém. A resposta dos exilados
foi questionar a justiça de Deus. O provérbio popular (v. 2; cf. Jr 31.29) na
realidade dizia: "A culpa não é nossa — estamos sendo punidos por algo que
não fizemos. Nossos antepassados pecaram e estamos pagando o preço".
Ezequiel retrucou enfatizando que Deus
havia respondido de acordo com os atos de cada pessoa e geração. Os exilados
não podiam se eximir da culpa; estavam sofrendo pelos seus próprios pecados
assim como pelos de seus ancestrais.
Dos versos de 5 ao 9, ele, depois de dizer
que a alma que pecar, essa é a que vai morrer, ele fala do justo e de suas
práticas de justiça e conclui que andando nos seus estatutos e guardando as
suas ordenanças para que seu proceder seja verdadeiro e justo, este tal homem
certamente viverá.
No entanto, o que dizer se ele gerar um
filho que não é como o seu pai e que ao contrário pratique coisas abomináveis
diante de Deus? A sua resposta está nos versos de 10 ao 13. A consequência será
para este que não observou suas ordenanças, nem andou em seus estatutos, a
morte por causa de sua iniquidade e não por causa da iniquidade de seu pai.
Ter um pai justo não significava que o
filho injusto escaparia da punição pelos seus pecados. Por outro lado, ter um
pai injusto não traria julgamento sobre um filho justo (vs. 10; veja também Dt
24.16; 2Rs 4.16; 2Cr 25.4).
Dos versos 14 ao 17, seria o caso de um pai
gerar um filho que vendo os pecados de seu pai, não fez semelhantemente, mas
antes se guardou, esse certamente viverá, ao contrário de seu pai que, sendo
injusto, morrerá.
Dos versos 18 ao 23, ele fala do pai ímpio,
do filho justo e do pai ímpio que se converter. Sempre enfatizando que alma que
pecar é essa que morrerá. O verso 20 resume a ideia que se quer transmitir: A alma que pecar, essa morrerá; o filho não
levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho, A justiça
do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.
Teria Deus prazer na morte do ímpio, do
pecador? A pergunta retórica traz a sua resposta que não! Deus não tem prazer
nessas mortes, antes que se convertam e vivam – vs. 23.
Ao longo de suas explicações ele vai
citando alguns desses pecados e práticas abomináveis que são cometidas ou pelo
pai ou pelo filho, mas certamente por aqueles que não respeitam, nem andam com
Deus.
Vejamos alguns deles, para aproveitarmos
justamente as ricas referencias bíblicas elencadas pela BEG:
·
Comer
nos altos – vs. 6 - uma referência às refeições sacrificiais nos altos (6.13;
20.28; 22.9; 34.6; Ex 32.5-6).
·
Manter
relações sexuais com a mulher na época de sua menstruação – vs. 6 - a lei
proibia relações sexuais durante esse período (22.10; 36.17; Lv 12.2; 15.16-33;
18.19).
·
Não
tornando ao devedor a coisa penhorada – vs. 7 - veja os vs. 12.16; Êx 22.26; Dt
24.10-13,17; Pv 20.16; 27.13; Am 2.8. Numa ostraca (um pedaço de cerâmica
quebrada com inscrições sobre ela) do final do século 7 d.C., um trabalhador do
campo reclamava à autoridade da vila que o seu empregador havia tomado a sua
vestimenta e não a havia devolvido.
·
A
prática da usura – vs. 8 - vs. 13.17; Êx 22.25; Lv 25.35-37; Dt 23.19-20.
Ele continua com seu arrazoado, agora
falando do justo que se desvia – vs. 24 ao 26 - e o resultado é que se
desviando o justo, nem de suas justiças Deus se lembraria, mas na sua injustiça
seria punido.
Deus não se permitiria ser meramente uma
escotilha de emergência a ser usada em tempos de calamidade e infortúnio. Ele
não pode ser visto como Salvador sem ser também recebido como Senhor.
No entanto, convertendo-se o ímpio de sua
impiedade – vs. 27 ao 29 – e praticando doravante a justiça, conservará este a
sua alma em vida.
Dos versos de 30 a 32, Ezequiel apresenta
um resumo de como deve ser esse relacionamento com Deus baseado na prática da
justiça e no arrependimento para a vida.
No nosso relacionamento com Deus, o pecado
não pode nunca ser encarado de modo leviano. Entretanto, nas solenes
advertências sobre a gravidade do pecado e do risco que ele representa,
permanece a certeza de que Deus não deseja nem se alegra com a morte de
ninguém.
O arrependimento é o caminho para a vida
(2Cr 6.37; Is 30.15; 59.20; Jr 18.8; Mt 3.2,8; 4.17; Mc 1.4,15; 6.12; Lc 5.32;
13.3,5; 15.7,10; 24.47; At 3.19; 8.22; 17.30; 2Co 7.10).
O chamado repetido de Deus para que o seu
povo se arrependesse dos seus pecados indica que, a despeito do seu decreto
eterno, alguns não responderão.
Deus normalmente deseja arrependimento quando
determina o contrário, isso é digno de nota (p. ex., Is 6.10).
Neste ponto, a BEG propõe a leitura de seu artigo
teológico "A vontade de Deus", em Ez 18.
As Escrituras se referem à vontade de Deus de várias maneiras.
Uma vez que até mesmo a vontade humana apresenta várias facetas, não devemos
nos surpreender ao descobrir que a vontade de Deus é bastante complexa.
Tradicionalmente, a teologia reformada enfatiza dois sentidos segundo os quais
devemos entender a vontade de Deus. Alguns teólogos reformados falam, ainda, de
um terceiro sentido.
Em primeiro lugar, as Escrituras nos falam da vontade
decretiva de Deus. Trata-se do seu decreto eterno de tudo o que deve ocorrer na
História, "seu eterno propósito, segundo o conselho da sua vontade, pelo
qual, para a sua própria glória, ele predestinou tudo o que acontece" (BC
7). Nesse sentido, a vontade de Deus é imutável e não pode, de maneira nenhuma,
ser frustrada. Aquilo que Deus decretou acontecerá exatamente do modo como ele
ordenou.
A vontade decretiva de Deus não pode ser conhecida de
antemão, exceto por vislumbres revelados nas profecias relativamente raras que
Deus confirma por promessa ou juramento. Mesmo nessas profecias pouco
frequentes, apenas os parâmetros mais gerais podem ser discernidos. O restante
do plano eterno de Deus por meio do qual ele ordena o universo permanece oculto
dos seres humanos até que se desdobre na História. Por esse motivo, somos
chamados a confiar na bondade de Deus, segundo a qual ele fará todas as coisas
cooperarem para o nosso bem (Rm 8.28).
Em segundo lugar, podemos falar da vontade normativa ou
preceptiva de Deus, ou seja, a sua vontade que se expressa em preceitos ou
mandamentos. A vontade normativa consiste, portanto, nos requisitos morais de
Deus que ele torna conhecidos em sua revelação geral e especial e é tema de
várias passagens das Escrituras (1Cr 13.2, Ed 7.18; Rm 12.2; Ef 5.17; Cl 1.9;
1Ts 4.3-6; 5.16-18). Esse sentido da vontade de Deus é conhecido em parte por
meio da revelação natural ou geral. Pode ser conhecido mais plenamente pelo
estudo das Escrituras, onde se encontra registrado. Na verdade, um dos propósitos
centrais da revelação é nos ensinar a vontade normativa de Deus.
Por fim, várias tradições cristãs falam da vontade desiderativa
de Deus como o seu desejo em relação a coisas que jamais acontecerão e o seu
pesar em relação a coisas que já aconteceram. Por vezes, esse conceito é
combinado com a ideia de que Deus não pode fazer o que bem lhe aprouver, o que
é contrário às Escrituras (SI 115 3). Não obstante, por vezes Deus expressa
verdadeiramente esse tipo de desejo e pesar (p. ex., Gn 6.6-7; 2Sm 24.16; Ez
18.23,32, 33.11).
Essas expressões não são contrárias à sua vontade decretiva
-- Deus não é obrigado a fazer certas coisas acontecerem contra a sua vontade.
Antes, a vontade desiderativa de Deus é intimamente relacionada à sua vontade normativa
no sentido de que revela o seu desejo sincero de que seus preceitos sejam
obedecidos. As expressões de desejo e pesar de Deus também mostram a sua
misericórdia e o seu plano gracioso para com suas criaturas, mesmo quando estas
se rebelam contra ele. Por exemplo, Deus disse a Moisés para se afastar, pois
ele ---Deus — estava preste a destruir Israel (Ex 32.9-10). No entanto, depois
de ouvir a oração de Moisés, Deus teve compaixão e "se arrependeu... do
mal que dissera havia de fazer ao povo" (Êx 32.14). Deus também disse a
Ezequiel que não tinha prazer na morte dos perversos (Ez 33.11); antes, o seu
desejo era que se arrependessem. Seu desejo é expresso com frequência em
ocasiões nas quais o evangelho é oferecido (1 Tm 2 4). Deus expressou
preocupação até mesmo pela cidade pagã perversa de Nínive (Jn 4.11). Jesus
disse a urna Jerusalém personificada que reuniria os filhos dela sob suas asas
se ela tivesse sido receptiva (Mt 23.37). Alguns intérpretes também consideram
passagens como 1Tm 2.4 e 2Pe 3.17 expressões da vontade desiderativa de Deus.
É possível ter um amplo conhecimento da vontade desiderativa
de Deus; ela é revelada em suas emoções, ações, instruções e providência .
Podemos descobrir o que Deus deseja de nós e para nós ao estudar o seu caráter
e os seus preceitos. Quando discernirmos a vontade de Deus dessas maneiras,
deveríamos ser levados a servi-lo com gratidão e sinceridade.
Ez 18:1 De novo veio a mim a palavra do
Senhor, dizendo:
Ez 18:2 Que
quereis vós dizer, citando na terra de Israel
este
provérbio:
Os
pais comeram uvas verdes,
e
os dentes dos filhos se embotaram?
Ez 18:3 Vivo eu, diz e Senhor Deus,
não se vos
permite mais usar deste provérbio em Israel.
Ez 18:4 Eis
que todas as almas são minhas;
como
o é a alma do pai,
assim
também a alma do filho é minha:
a
alma que pecar, essa morrerá.
Ez 18:5 Sendo
pois o homem justo,
e
procedendo com retidão e justiça,
Ez
18:6 não comendo sobre os montes,
nem
levantando os seus olhes para os ídolos
da
casa de Israel,
nem
contaminando a mulher do seu próximo,
nem se
chegando à mulher na sua separação;
Ez 18:7 não
oprimindo a ninguém,
tornando,
porém, ao devedor e seu penhor,
e não
roubando,
repartindo e
seu pão com o faminto,
e cobrindo ao
nu com vestido;
Ez 18:8 não
emprestando com usura,
e não
recebendo mais de que emprestou,
desviando a
sua mão da injustiça,
e fazendo
verdadeira justiça entre homem e homem;
Ez 18:9
andando nos meus estatutos,
e guardando
as minhas ordenanças,
para
proceder segundo a verdade;
esse
é justo,
certamente
viverá, diz o Senhor Deus,
Ez 18:10 E se
ele gerar um filho
que
se torne salteador,
que
derrame sangue,
que
faça a seu irmão qualquer dessas coisas;
Ez
18:11 e que não cumpra com nenhum desses deveres,
porém
coma sobre os montes,
e
contamine a mulher de seu próximo,
Ez
18:12 oprima ao pobre e necessitado,
pratique
roubos,
não
devolva o penhor,
levante
os seus olhos para os ídolos,
cometa
abominação,
Ez
18:13 empreste com usura,
e
receba mais do que emprestou;
porventura
viverá ele?
Não
viverá!
Todas
estas abominações, ele as praticou;
certamente
morrerá;
o
seu sangue será sobre ele.
Ez 18:14 Eis
que também, se este por sua vez gerar um filho
que
veja todos os pecados que seu pai fez,
tema,
e não cometa coisas semelhantes,
Ez 18:15 não
coma sobre os montes,
nem levante
os olhos para os ídolos da casa de Israel,
e não
contamine a mulher de seu próximo,
Ez 18:16 nem
oprima a ninguém,
e não
empreste sob penhores,
nem roube,
porém reparta o seu pão com o faminto,
e cubra ao nu
com vestido;
Ez 18:17 que
aparte da iniqüidade a sua mão,
que não
receba usura nem mais do que emprestou,
que observe
as minhas ordenanças
e ande nos
meus estatutos;
esse
não morrerá por causa da iniqüidade
de
seu pai; certamente viverá.
Ez 18:18
Quanto ao seu pai,
porque
praticou extorsão,
e
roubou os bens do irmão,
e
fez o que não era bom no meio de seu povo,
eis
que ele morrerá na sua iniqüidade.
Ez 18:19 contudo dizeis:
Por que não
levará o filho a iniqüidade do pai?
Ora,
se o filho proceder com retidão e justiça,
e
guardar todos os meus estatutos,
e
os cumprir,
certamente
viverá.
Ez 18:20 A alma que pecar, essa morrerá;
o filho não
levará a iniquidade do pai,
nem
o pai levará a iniquidade do filho,
A justiça do
justo ficará sobre ele,
e a impiedade
do ímpio cairá sobre ele.
Ez 18:21 Mas
se o ímpio se converter
de
todos os seus pecados que cometeu,
e
guardar todos os meus estatutos,
e
preceder com retidão e justiça,
certamente
viverá; não morrerá.
Ez 18:22 De
todas as suas transgressões que cometeu
não
haverá lembrança contra ele;
pela
sua justiça que praticou viverá.
Ez 18:23
Tenho eu algum prazer na morte do ímpio?
diz
o Senhor Deus.
Não
desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?
Ez 18:24 Mas, desviando-se o justo da
sua justiça,
e cometendo a
iniqüidade,
fazendo
conforme todas as abominações que faz o ímpio,
porventura
viverá?
De
todas as suas justiças que tiver feito não se fará memória;
pois
pela traição que praticou,
e
pelo pecado que cometeu ele morrerá.
Ez 18:25 Dizeis, porém:
O caminho do
Senhor não é justo.
Ouvi,
pois, ó casa de Israel:
Acaso
não é justo o meu caminho?
não
são os vossos caminhos que são injustos?
Ez 18:26
Desviando-se o justo da sua justiça,
e
cometendo iniqüidade, morrerá por ela;
na
sua iniqüidade que cometeu morrerá.
Ez 18:27 Mas,
convertendo-se o ímpio da sua impiedade que cometeu,
e
procedendo com retidão e justiça,
conservará
este a sua alma em vida.
Ez 18:28 pois
que reconsidera,
e
se desvia de todas as suas transgressões
que
cometeu, certamente viverá,
não
morrerá.
Ez 18:29 Contudo, diz a casa de Israel:
O caminho do
Senhor não é justo.
Acaso
não são justos os meus caminhos, ó casa de Israel,
Não
são antes os vossos caminhos que são injustos?
Ez 18:30
Portanto, eu vos julgarei,
a
cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel,
diz
o Senhor Deus.
Vinde, e
convertei-vos de todas as vossas transgressões,
para
que a iniqüidade não vos leve à perdição.
Ez 18:31
Lançai de vós todas as vossas transgressões
que
cometestes contra mim;
e
criai em vós um coração novo
e
um espírito novo; pois,
por
que morrereis,
ó
casa de Israel,
Ez 18:32 Porque não tenho prazer na
morte de ninguém,
diz o Senhor
Deus;
convertei-vos,
pois, e vivei,
No verso 31, quando Deus diz para criar em
cada um, um coração novo e um espírito novo, devemos entender isso como uma dádiva
de Deus (36.26) e não como produto do esforço humano (cf. Ef 2.8-9). Ezequiel
exortou os seus ouvintes ao arrependimento para que Deus pudesse lhes conferir,
essa bênção (v. 32).
Reparem que aqui ele pede para criar e em 36.26,
ele mesmo diz que criará ou dará. Compare: “Criai em vós um coração novo e um
espírito novo.” com “E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um
espírito novo;”.
Na verdade, como já falado, é tudo graça de
Deus. Sem ela, jamais poderíamos obedecer ao seu comando de criação, ainda mais
de um novo coração e de um novo espírito.
É o mesmo caso quando Deus pediu para
Ezequiel pôr-se de pé que ele falaria com ele; no entanto, foi necessário o
Espírito entrar nele e o colocar de pé para que ele pudesse obedecer e ficar de
pé e somente assim pode ouvir Deus falar. Ez 2:1,2.
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quinta-feira, 16 de abril de 2015
quinta-feira, abril 16, 2015
Jamais Desista
Ezequiel 17:1-24 - A PARÁBOLA DAS DUAS ÁGUIAS.

I. JULGAMENTO SOBRE JUDÁ E
JERUSALÉM (1.1-24.27).
B. A segunda série de visões, a
vocação, os atos simbólicos e os discursos relacionados de Ezequiel
(8.1-24.27).
3. Discursos relacionados
(12.21-24.27) - continuação.
f. A parábola das duas águias (17.1-24).
Nos próximos 24 versículos, veremos a
parábola das duas águias. Esse oráculo não é datado, mas provavelmente foi
pronunciado entre as datas apresentadas em 8.1 (no sexto ano, no sexto mês, aos
cinco dias do mês...); 20.1 (no quinto mês do sétimo ano, aos dez dias do mês,...),
que falam sobre o sexto e o sétimo anos do exílio de Joaquim (592-590 a.C.).
Nabucodonosor estabeleceu o cerco a Jerusalém em 588 a.C. e depôs Zedequias do
trono em 586 (v. 20).
Ezequiel diz, ao iniciar este capítulo, que
ainda veio a ele, filho do homem, a palavra do Senhor que lhe dizia, para
propor à casa de Israel um enigma.
Na alegoria de Ezequiel, a águia
representava o poderio da Babilônia sob o comando de Nabucodonosor. A ponta de um cedro, o reino de Judá e a dinastia
de Davi que por essa ocasião já havia durado por mais de trezentos anos.
A águia bonita, de grandes asas, de
plumagem colorida, foi ao Líbano e arrancou a ponta mais alta de seus ramos.
Uma referência ao exílio e ao cativeiro de Joaquim na Babilônia. Os exilados
continuavam a considerar Joaquim como o legítimo rei de Judá.
Também ela tomou da semente da terra e a
lançou num solo frutífero, junto a muitas águas e a plantou como o salgueiro. O
resultado disso foi que se tornou em uma videira mui larga, mas de pouca altura,
ou seja, era Jerusalém sob a liderança de Zedequias, que havia sido empossado
por Nabucodonosor após ter deportado Joaquim (2Rs 24.15-17). Essa videira
prosperou, embora numa escala mais humilde.
A outra grande águia da alegoria de
Ezequiel se trata do Egito – vs. 7 - o Egito, sob o governo de Psamético II
(595 — 589 a.C.) ou Hofra (589-570 a.C.). Zedequias trocou a sua aliança (vs.
15-17 – veja mais à frente), o que resultou na destruição de Jerusalém.
Dos versos 8 ao 10, o Senhor explica os detalhes
da alegoria e lhes dá a interpretação correta. Ela tinha sido plantada
corretamente e junto a muitas águas e se esperava o seu crescimento e
amadurecimento com a consequente produção de frutos.
No entanto, nada disso aconteceu, pelo
contrário passou a imitar e a praticar coisas abomináveis até que veio a Águia
e a levou para plantá-la na Babilônia. O que ficou dela para trás para nada
prestaria, não poderia subsistir – vs. 14.
Também contra os babilônios se revoltou e
buscou ajuda com os egípcios. Embora os historiadores do Antigo Testamento não
mencionem o apelo por auxílio feito por Zedequias ao Egito, Jeremias o faz (Jr
37.5-11; 44.30).
Uma das cartas de Laquis escrita sobre
pedaços de cerâmica nos últimos dias do reino de Judá, também informa que um
comandante do exército havia ido ao Egito, talvez para solicitar auxílio. Veja
16.26-29; 29.6-7; 30.20-26.
Dos versos 16 ao 21, o Senhor fala e jura
por ele mesmo que o rei que desprezou o juramento e quebrou o pacto, no meio da
Babilônia ele iria morrer. (Veja também 2Rs 25.4-7).
“A
rebelião de Zedequias contra o rei da Babilônia provocou o ataque dos
babilônios. O resultado foi a destruição de Jerusalém – inclusive do templo – e
a deportação de Zedequias e da maioria do povo de Judá.
O ano
era de 586 a.C. e apesar de ser um vassalo nomeado por Nabucodonosor, Zedequias
se juntou ao Egito e outras nações numa conspiração contra os babilônios – Jr
27:3-8; Ez 17:11-21.
Conforme
a BEG, a decisão infeliz do rei de Judá de se rebelar contra a Babilônia pode
ter recebido o incentivo de Faraó Ofra – Apries – que subiu ao poder em 589
a.C.
Foram
quase dois anos exatos do cerco dos babilônios contra Jerusalém,
aproximadamente uns 539 dias contados de 10 do 10 do ano 9 até 9 de 4 do ano
11. A fome apertou e não havia pão para comerem. Foi nesse momento que a cidade
foi arrombada e alguns deles fugiram, inclusive o rei.
No
entanto, foram alcançados, presos e fizeram subir o rei de Judá ao rei da
Babilônia, a Ribla e ali foi pronunciada a sentença contra Zedequias. Seus
filhos foram mortos à espada às suas vistas e Zedequias teve os seus olhos
vazados e seus pés presos em cadeias e assim levados cativos para a Babilônia.
Se
Zedequias tivesse ouvido os profetas Jeremias e Ezequiel – Jr 38:14-28; Ez
12:13 -, nada disso teria acontecido a ele. Jeremias tinha tentado convencer o
rei a se render, pois o julgamento do Senhor era inevitável.
Quem
sabe uma rendição pacífica teria poupado tanto a Jerusalém quanto ao templo? A
sua rebeldia trouxe consequências terríveis tanto a ele quanto a sua família e
ao povo sofrido de Judá. Ao final morre na Babilônia – Jr 52:11.”[1]
Somente nesse momento de grande dor e pesar,
de remorsos e de arrependimentos, quando o juízo tivesse ocorrido e as consequências
estavam sendo distribuídas em doses amargas é que saberiam que foi o Senhor
quem disse isso tudo. Souberam antecipadamente, mas não creram, desprezaram, e
agora, tarde demais, estavam sendo desprezados – vs. 21.
A misericórdia e a graça do Senhor
permitiriam que de um topo do cedro, apanhasse um simples broto para plantá-lo.
Ele seria cortado do mais tenro e plantado sobre um monte alto e sublime.
A Bíblia com frequência usa um renovo, um
galho ou uma árvore como símbolos da realeza (Dn 4.9-12,19-22). Ezequiel anunciou
que Deus restauraria um descendente de Joaquim ("a ponta de um
cedro"; vs. 3,22) ao reinado de Judá. Essa predição foi e seria cumprida
por Jesus o Messias, o Renovo do Senhor (Is 4.2; 11.1; 53.2; 60.21; Jr 23.5;
33.15; Zc 6.12).
Ez 17:2 Filho do homem, propõe um enigma,
e profere uma alegoria à casa de
Israel;
Ez 17:3 e dize:
Assim diz o Senhor Deus:
uma grande águia, de grandes asas
e de plumagem comprida,
cheia de penas de várias cores,
veio ao Líbano
e tomou o mais alto ramo dum
cedro;
Ez 17:4 arrancou a ponta mais
alta dos seus raminhos,
e a levou a uma terra de comércio;
e a pôs numa cidade de
comerciantes.
Ez 17:5 Também tomou da semente da terra,
e a lançou num solo frutífero;
pô-la junto a muitas águas;
e plantou-a como salgueiro.
Ez 17:6 E brotou, e tornou-se numa videira larga,
de pouca altura,
virando-se para ela os seus
ramos,
e as suas raízes estavam debaixo
dela.
Tornou-se numa videira, e produzia sarmentos,
e lançava renovos.
Ez 17:7 Houve ainda outra grande águia, de grandes
asas,
e cheia de penas;
e eis que também esta videira
lançou para ela
as suas raízes,
e estendeu para ela os seus ramos desde as auréolas
em que estava plantada,
para que ela a regasse.
Ez 17:8 Numa boa terra, junto a muitas águas,
estava ela plantada, para
produzir ramos,
e para dar fruto, a fim de que
fosse videira excelente.
Ez 17:9 Dize:
Assim diz o Senhor Deus:
Acaso prosperará ela?
Não lhe arrancará a águia as
raízes,
e não lhe cortará o fruto, para que se seque?
para que se sequem todas as folhas de seus renovos?
Não será necessário nem braço
forte, nem muita gente,
para arrancá-la pelas raízes.
Ez 17:10 Mas, estando plantada, prosperará?
Não se secará de todo, quando a
tocar o vento oriental?
Nas auréolas onde cresceu se
secará.
Ez 17:11 Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Ez 17:12 Dize, pois, à casa rebelde:
Não sabeis o que significam estas
coisas?
Dize-lhes:
Eis que veio o rei de Babilônia a
Jerusalém,
e tomou o seu rei e os seus
príncipes,
e os levou consigo para
Babilônia;
Ez 17:13 e tomou um da estirpe real, e fez pacto
com ele,
e o juramentou. E aos poderosos
da terra removeu,
Ez 17:14 para que o reino ficasse humilhado,
e não se levantasse, embora,
guardando o seu pacto,
pudesse subsistir.
Ez 17:15 Mas ele se rebelou contra o rei de
Babilônia,
enviando os seus embaixadores ao
Egito,
para que se lhe mandassem cavalos
e muita gente.
Prosperará ou escapará aquele que
faz tais coisas?
Quebrará o pacto e escapará?
Ez 17:16 Como eu vivo, diz o Senhor Deus,
no lugar em que habita o rei que
o fez reinar,
cujo juramento desprezou, e cujo
pacto quebrou,
sim, com ele no meio de Babilônia
certamente morrerá.
Ez 17:17 Não lhe prestará Faraó ajuda em guerra,
nem com seu grande exército, nem
com sua companhia
numerosa, quando se levantarem
tranqueiras
e se edificarem baluartes, para
destruir muitas vidas.
Ez 17:18 Porquanto desprezou o juramento e quebrou
o pacto,
porquanto deu a sua mão, e ainda
fez todas estas coisas,
ele não escapará.
Ez 17:19 Portanto, assim diz o Senhor Deus:
Vivo eu, que o meu juramento que desprezou,
e o meu pacto que violou,
isso farei recair sobre a sua
cabeça.
Ez 17:20 E estenderei sobre ele a minha rede,
e ficará preso no meu laço; e o
levarei a Babilônia,
e ali entrarei em juízo com ele
por causa da traição
que cometeu contra mim.
Ez 17:21 E a fina flor de todas as suas tropas
cairá à espada,
e os que restarem serão
espalhados a todos os ventos;
e sabereis que eu, o Senhor, o
disse.
Ez 17:22 Assim diz o Senhor Deus:
Também eu tomarei um broto do topo do cedro,
e o plantarei;
do principal dos seus renovos
cortarei o mais tenro,
e o plantarei sobre um monte alto
e sublime.
Ez 17:23 No monte alto de Israel o plantarei;
e produzirá ramos, e dará fruto,
e se fará um cedro excelente.
Habitarão debaixo dele aves de toda a sorte;
à sombra dos seus ramos
habitarão.
Ez 17:24 Assim saberão todas as árvores do campo
que eu,
o Senhor,
abati a árvore alta,
elevei a árvore baixa,
sequei a árvore verde,
e fiz reverdecer a árvore seca;
eu, e Senhor, o disse, e o farei.
Naquele lugar especial, no monte alto de
Israel, seria plantado e vingaria e produziria ramos, dando frutos e se
tornando um excelente cedro onde debaixo dele habitariam aves de toda a sorte,
à sombra de seus ramos esbeltos.
Em vez de ser ameaçado por outros reinos
(aves como as águias), esse esplêndido cedro tornar-se-ia um refúgio para todas
as espécies de aves (cf. Dn 4.12,21; Mt 13.31-32). Essa árvore daria frutos
(2Rs 19.30; Is 11.1; 37.31; Jr 17.8; Jo 15.4, 5, 8,16).
No verso 24, o fecho deste capítulo de
forma profética, exortativa e instrutiva. Agora, saberão todas as árvores do
campo que foi o Senhor, e sempre será a sua glória somente para ele, que:
·
Abateu
a árvore alta.
·
Elevou
a árvore baixa.
·
Secou
a árvore verde.
·
Fez
reverdecer a árvore seca.
Foi o Senhor quem disse e que o fará- vs.
24.
[1] Do livro do
mesmo autor: O
REINO DIVIDIDO - Reflexões bíblicas nas
histórias dos reis de Judá e de Israel em I e II Reis.