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domingo, 15 de fevereiro de 2015

Jeremias 14:1-22 - AS ORAÇÕES DE JEREMIAS E AS RESPOSTAS DE DEUS.


Começamos a sétima parte, de nossa divisão proposta de dezoito delas, nos baseando na estruturação apresentada pela BEG. Estamos no capítulo 14.
VII. O JULGAMENTO POR MEIO DA SECA (14.1-15.21).
De 14.1 a 15.21, estaremos vendo o julgamento de Judá por meio da seca.
Esses capítulos declaram que os judaítas se encontravam de tal modo empedernidos em seu pecado que Deus se recusou a responder até mesmo a súplica de Jeremias para que o povo fosse livrado da seca.
Deus responde à pergunta de Jeremias em 14.19 — Acaso Deus havia rejeitado Judá completamente? — dizendo que o julgamento vindouro era inevitável devido aos pecados de Judá, mas também garante a Jeremias o livramento pessoal das mãos de seus inimigos.
Para melhoria de nossa reflexão, dividiremos esta parte VII em duas seções: A. Uma descrição da seca (14.1-6); e, B. As  três orações de Jeremias acompanhadas das respostas de Deus (14.7-15.21).
A. Uma descrição da seca (14.1-6).
Até ao verso 6, Jeremias descreverá um período de seca inclemente. Jeremias proferiu essas palavras durante um período não especificado de seca devastadora em Judá.
Juntamente com outras maldições sobre a natureza, a seca era um dos castigos ameaçados pela lei de Moisés (Lv 26.19-20; Dt 28.22-24). Catástrofes naturais desse tipo também são associadas à guerra, como é o caso aqui.
O fato é que veio uma palavra do Senhor a Jeremias específica sobre uma seca. A descrição de Judá é terrível e ela está chorando em busca de água, mas não a encontra de forma suficiente,
Canaã dependia da água das chuvas que eram concedidas ou retidas pelo Senhor (Dt 11.10-15; 28.12).
A falta de água afetava toda a vida na região e até os animais, criações sofriam por causa das consequências da escassez da água. Sem água, não havia o pasto e sem o pasto, o gado morria.
B. As  três orações de Jeremias acompanhadas das respostas de Deus (14.7-15.21).
Do vs. 7 até 15.21 veremos as orações e as respostas de Deus a Jeremias. Essa seção se alterna entre as orações de Jeremias e as respostas de Deus.
·         O profeta ora em favor do povo na esperança de encontrar perdão (14.7-9), mas Deus responde com palavras de condenação (14.10-12).
·         Jeremias ora novamente (14.13) e Deus responde com uma condenação dos falsos profetas (14.14-18).
·         O profeta ora pela terceira vez (14.19-22) e Deus lhe diz que a sua oração não adiantará de nada (15.1-9).
·         Jeremias ora novamente (15.10) e Deus responde com palavras sobre Jeremias e Judá (15.11-14).
·         O profeta ora pela última vez (15.15-18) e Deus lhe responde com encorajamento e uma advertência (15.19-21).
A primeira oração e a resposta negativa de Deus a Jeremias.
Jeremias clama pedindo que o povo seja livrado da grande seca.
A sua oração é espetacular, pois logo reconhece que o que nos separa de Deus são nossas iniquidades. No entanto, apesar disso, ele invoca a Deus na certeza de que ele o responderá. Opera, Senhor, opera por meio de nós e apesar de nós, seria a suma de sua súplica.
Apesar de nós, age o Senhor com sua graça e misericórdia, pois o que haveria de encontrar em nós se não os nossos pecados, nossas iniquidades? Ele invoca a Deus e o lembra de seu nome e não de suas necessidades ou de suas ações.
Se Deus resolvesse agir, ele o faria, por causa de seu nome que estava com eles, mas não por causa de qualquer coisa que teriam feito.
Ele invoca a Deus, o Senhor, como a esperança de Israel e de fato, ele é mesmo essa esperança, mas o termo também significa "reservatório de água", uma sugestão impressionante numa época de seca. O Senhor é a esperança mesmo de Israel e ao mesmo tempo é a reserva de água que o povo necessitava.
Ele também era o Redentor, ou "Libertador", um termo com conotações militares que nos tempos de angústia seria aquele que os resgataria ou libertaria de seus inimigos.
Ele esperava que Deus assim fosse para com eles e não como o estrangeiro na terra ou como o viajante que logo estaria indo embora e ali estivesse apenas de passagem. Não, o Senhor era aquele que habitava com eles e nele esperavam.
Ele lembra ao Senhor que eles eram chamados pelo seu nome. Isso explica a força da motivação apresentada no vs. 7. A honra do Senhor estava em jogo no destino do seu povo. Ou ele agiria em defesa dela, ou ela seria afetada.
Por isso, ele também dizia para o Senhor não ser como um homem surpreendido, como um valoroso que não poderia salvar, mas antes como o Senhor dos Exércitos, o poderoso, forte e capaz de os livrar.
Dos versos de 10 a 12, Deus responde à oração de Jeremias, mas rejeitando o seu pedido.
No verso 10, o Senhor é quem diz e o diz acerca desse povo. É bastante significativo que Deus não tivesse dito "meu povo".
Se o povo tinha gostado de andar errante pelo caminho, por que ele, o Senhor os livraria agora? Por que não detiveram os seus pés quando podiam, antes sem qualquer freio se entregaram à iniquidade?
Deus não poderia aceitá-los, pois não havia ali arrependimento algum, antes somente queriam se livrar da seca e nada mais de compromissos com aquele que poderia livrá-los.
Além de não responder favoravelmente a Jeremias, ele ainda lhe diz para não rogar por eles! Isso porque o Senhor estava ainda querendo abençoá-los, por isso que falou aquilo a Jeremias para o bem deles – vs. 11. Veja que aqui, a proibição vem depois da intercessão feita nos vs. 7-9.
De nada adiantaria eles jejuarem ou oferecerem sacrifícios, holocaustos e ofertas de manjares. Deus criticava os seus rituais vazios (cf. Is 1.11-17; Mq 6.6-8). Além de não se agradar deles em suas tentativas de mudar as consequências, ele diz que haveria de consumi-los pela espada, pela fome e pela peste.
Essa expressão de que iria devorá-los “pela espada, pela fome e pela peste” era a primeira de treze ocasiões em que essa combinação é falada em Jeremias (p. ex., 15 2). Ela é usada para resumir os horrores que o julgamento de Deus pode provocar (Dt 32.24-25).
Novamente a oração de Jeremias é rejeitada.
Jeremias intercede mais uma vez pelo povo, afirmando que eles haviam sido iludidos, pelos falsos profetas, aqueles que profetizavam falsamente a paz e a segurança de Judá (vs. 13; 6.1-4; 8.11).
Deus responde – vs 14 ao 18 - à oração feita por Jeremias no vs. 13, afirmando que os profetas eram falsos e deveriam ter sido reconhecidos como tal devido à sua idolatria (Dt 13.1-5; 18.20).  
Era como entender que os falsos profetas profetizaram falsamente por que o povo queria uma profecia falsa para eles e não buscavam ao Senhor em sinceridade de coração e desejo de verdade e justiça.
O povo tinha exatamente o que desejava, os seus falsos profetas. Deus condena os falsos profetas e fala com eles com rigor, mas não poupa os que ouviam as falsas profecias que ele não tinha ordenado nem falado.
Com Deus não se brinca de forma alguma. Se não levamos ele a sério, ele não nos tem por inocente ou entende que foi uma simples brincadeirinha.
Rejeitada em absoluto a terceira intercessão de Jeremias.
Dos versos 19 ao 22, Jeremias ora confessando os pecados de Judá e pedindo que Deus opere por amor à sua própria glória. A resposta, porém, somente será dada no próximo capítulo.
O entendimento que havia em Jeremias da soberania de Deus é algo muito especial que se percebe na sua forma particular de orar, de confessar os seus pecados, de rogar a Deus por sua glória, por seu nome.
De fato haveria uma cura final a qual seria moral e física a se revelar somente em Cristo Jesus. No entanto, eles estavam esperando por uma falsa paz, uma expectativa equivocada decorrente dos ensinamentos dos falsos profetas (vs. 13).
Jr 14:1 A palavra do Senhor, que veio a Jeremias, a respeito da seca.
Jr 14:2 Judá chora, e as suas portas estão enfraquecidas;
eles se sentam de luto no chão;
e o clamor de Jerusalém já vai subindo.
Jr 14:3 E os seus nobres mandam os seus inferiores buscar água;
estes vão às cisternas, e não acham água;
voltam com os seus cântaros vazios;
ficam envergonhados e confundidos,
e cobrem as suas cabeças.
Jr 14:4 Por causa do solo ressecado,
pois que não havia chuva sobre a terra,
os lavradores ficam envergonhados
e cobrem as suas cabeças.
Jr 14:5 Pois até a cerva no campo pare, e abandona sua cria,
porquanto não há erva.
Jr 14:6 E os asnos selvagens se põem nos altos escalvados e,
ofegantes, sorvem o ar como os chacais;
desfalecem os seus olhos, porquanto não ha erva.
Jr 14:7 Posto que as nossas iniquidades testifiquem contra nós,
ó Senhor, opera tu por amor do teu nome;
porque muitas são as nossas rebeldias;
contra ti havemos pecado.
Jr 14:8 Ó esperança de Israel, e Redentor seu no tempo da angústia!
por que serias como um estrangeiro na terra?
e como o viandante que arma a sua tenda
para passar a noite?

Jr 14:9 Por que serias como homem surpreendido,
como valoroso que não pode livrar?
Mas tu estás no meio de nós, Senhor,
e nós somos chamados pelo teu nome;
não nos desampares.
Jr 14:10 Assim diz o Senhor acerca deste povo:
Pois que tanto gostaram de andar errantes,
e não detiveram os seus pés,
por isso o Senhor não os aceita,
mas agora se lembrará da iniquidade deles,
e visitará os seus pecados.
Jr 14:11 Disse-me ainda o Senhor:
Não rogues por este povo para seu bem.
Jr 14:12 Quando jejuarem, não ouvirei o seu clamor,
e quando oferecerem holocaustos e oblações,
não me agradarei deles;
antes eu os consumirei
pela espada, e pela fome e pela peste.
Jr 14:13 Então disse eu:
Ah! Senhor Deus, eis que os profetas lhes dizem:
Não vereis espada, e não tereis fome; antes vos darei
paz verdadeira neste lugar.
Jr 14:14 E disse-me o Senhor:
Os profetas profetizam mentiras em meu nome;
não os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei.
Visão falsa, adivinhação, vaidade e o engano do seu coração
é o que eles vos profetizam.
Jr 14:15 Portanto assim diz o Senhor acerca dos profetas
que profetizam em meu nome, sem que eu os tenha mandado,
e que dizem:
Nem espada, nem fome haverá nesta terra:
À espada e à fome serão consumidos esses profetas.
Jr 14:16 E o povo a quem eles profetizam será lançado
nas ruas de Jerusalém, por causa da fome e da espada;
e não haverá quem os sepulte a eles,
a suas mulheres, a seus filhos e a suas filhas;
porque derramarei sobre eles a sua maldade.
Jr 14:17 Portanto lhes dirás esta palavra:
Os meus olhos derramem lágrimas de noite e de dia,
e não cessem; porque a virgem filha do meu povo
está gravemente ferida, de mui dolorosa chaga.
Jr 14:18 Se eu saio ao campo, eis os mortos à espada,
e, se entro na cidade, eis os debilitados pela fome;
o profeta e o sacerdote percorrem a terra,
e nada sabem.
Jr 14:19 Porventura já de todo rejeitaste a Judá?
Aborrece a tua alma a Sião?
Por que nos feriste, de modo que não há cura para nós?
Aguardamos a paz, e não chegou bem algum;
e o tempo da cura, e eis o pavor!
Jr 14:20 Ah, Senhor! reconhecemos a nossa impiedade
e a iniquidade de nossos pais; pois contra ti havemos pecado.
Jr 14:21 Não nos desprezes, por amor do teu nome;
não tragas opróbrio sobre o trono da tua glória;
lembra-te, e não anules o teu pacto conosco.
Jr 14:22 Há, porventura, entre os deuses falsos das nações,
algum que faça chover? Ou podem os céus dar chuvas?
Não és tu, ó Senhor, nosso Deus?
Portanto em ti esperaremos; pois tu tens feito
todas estas coisas.
Novamente, confessa os seus pecados e os de seu povo e intercede por eles. Ele os declara em sua confissão como se fosse ele também responsável. E faz os seguintes pedidos a Deus – vs. 21:
·         Jeremias pede a Deus para não desprezá-los.
·         Jeremias apela para que Deus tenha amor do seu nome.
·         Jeremias faz referencia ao templo quando diz ao Senhor para não trazer opróbrio à sua glória. (2Rs 19.15).
·         Jeremias lembra a aliança de Deus com Abraão, Isaque e Jacó (Gn 15.12-21; 26.3-5; 28.13-15; Lv 26.42-45).
Depois, procura alcançar Deus pela adoração e exaltação dele acima de todos os outros deuses. Haveria algum dos falsos deuses que fosse como o Senhor? Controlariam os tempos, as estações, a natureza ou os homens de alguma forma?
A esperança deles não poderia estar em outro lugar, exceto em Deus e unicamente nele, portanto somente nele haveria esperanças uma vez que ele era o autor, o sustentador e o mantenedor de todas as coisas.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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sábado, 14 de fevereiro de 2015

Jamais Desista!

Resumindo. ... jamais desista!

Jeremias 13:1-27 - O CINTO DE LINHO E O JARRO QUEBRADO.

Estamos na sexta parte, de nossa divisão proposta de dezoito delas, nos baseando na estruturação apresentada pela BEG. Estamos no capítulo 13.
VI. A QUEBRA DA ALIANÇA (11.1-13.27).
Como já dissemos, de 11.1 a 13.27, estamos vendo a aliança rompida. Esses capítulos começam com um enfoque explícito sobre a violação flagrante da aliança por Judá, uma violação que condenou a nação à maior de todas as maldições da aliança, o exílio.
Esse enfoque inicial é seguido de várias narrativas e discurso, confirmando que o julgamento é inevitável.
Esta parte VI foi dividida em três seções: A. A maldição da aliança (11.1-17) – já vimos; B. O julgamento dos opositores de Jeremias (11.18-12.17) – já vimos; e, C. A maldição da aliança é confirmada (13.1-27) – veremos agora.
C. A maldição da aliança é confirmada (13.1-27).
Até o verso 27 deste, veremos que a maldição da aliança será confirmada. Depois de declarar que Deus julgaria aqueles que desejavam fazer mal ao profeta, esses capítulos confirmam a condenação anterior proferida por Jeremias contra as nações por meio de atos simbólicos com um cinto de linho (vs. 1-11) e jarros de vinho (vs. 12-14), e por meio de uma série de discursos (vs. 15-27).
O cinto de linho.
O Senhor pediu a Jeremias que fosse comprar um cinto e que metesse ele em seus lombos e de forma alguma na água.
O cinto de linho era uma espécie de tanga, que simbolizava o relacionamento íntimo que o Senhor havia planejado ter com o seu povo. O linho era o tecido usado pelos sacerdotes (Êx 28.39), de modo que há uma indicação do papel de Israel como reino de sacerdotes (Êx 19.6).
Jeremias em obediência à palavra do Senhor compra o seu cinto e o põe em seus lombos.
Novamente o Senhor se volta a Jeremias, neste assunto, pela segunda vez. E diz para ele  apanhar o seu cinto, levantar-se da li e ir esconde-lo numa fenda de uma rocha no rio Eufrates.
Em hebraico, Perath, é um termo normalmente usado para designar o rio Eufrates. Alguns estudiosos têm sido sugerido que este texto não se refira a esse rio da Mesopotâmia, mas a um povoado chamado Pará (cf. Js 18.23), próximo a Anatote, no território de Benjamim. A semelhança do nome, no entanto, sugere o Eufrates e, assim, o exílio na Babilônia.
Foi o próprio Senhor que se lembrou do cinto escondido e que novamente fala com Jeremias para ir atrás de seu cinto. É bem provável que o período extenso durante o qual o cinto ficou enterrado nesse local simbolize a longa duração do exílio.
Novamente, em obediência ao Senhor, Jeremias foi ao Eufrates, cavou e apanhou o cinto, mas este estava podre e imprestável. Em consequência de ter sido enterrado (numa das margens do rio ou mesmo no seu leito). Seu estado de decomposição retrata a corrupção do povo que não era mais adequado para se relacionar com o Senhor.
Vemos no vs. 10, os perigos de não obedecermos ou de não darmos ouvidos ao Senhor. Novamente, lhe veio a palavra do Senhor sobre o assunto  e lhe disse que do mesmo modo que o cinto tinha apodrecido, ele, o Senhor, iria fazer apodrecer a soberba de Judá e de Jerusalém que:
ü  Tinha um povo rebelde que se recusava ouvi-lo.
ü  Era maligno.
ü  Caminhava segundo a teimosia de seu coração obstinado.
ü  Andava após deuses alheios e isso para os servir.
Tais deles seriam tão imprestáveis ou pior que o cinto da experiência de Jeremias.
O Senhor explica – vs. 11 - que o ato simbólico do cinto ilustra a sua aliança com todo o Israel, pois assim como se liga o cinto aos lombos do homem, assim o Senhor ligou a ele toda a casa de Israel, e toda a casa de Judá. Ele desejava que eles fossem por seu povo, e por seu nome, e por seu louvor, e por sua glória (povo-nome-louvor-glória); mas não quiseram ouvir.
Jeremias é chamado novamente pelo Senhor para mais uma de suas experiências e palavras proféticas. Agora seria para ele tomar um jarro ou um odre e enchê-lo de vinho. O vinho além de simbolizar alegria dos homens e festas, também é usado com frequência como um símbolo da ira de Deus (25.15-29).
Deus fala a Jeremias para dizer a eles que todo odre se encherá de vinho e eles irão responder que sabiam disso, mas o Senhor continua – vs. 13 – ao afirmar que ele encherá de embriaguez toda a terra, todos os habitantes, mesmo reis que habitam e se assentam sobre o trono de Davi, e sacerdotes, profetas e todos de Jerusalém.
Depois, os atirará um contra o outro, mesmo pais contra filhos e não terá pena, nem piedade, nem compaixão até destruí-los todos.
O Senhor pede que escutem, que se inclinem diante dele para ouvir e que por isso não deveriam se ensoberbecer, porque o Senhor falou.
O convite de Deus ainda era válido e permanecia de pé. Todos deveriam dar-lhe glórias antes da escuridão. Os conceitos de luz e trevas costumam ser empregados para salvação e julgamento, respectivamente (Is 9.2; Am 5.18-20). Veja na BEG outro exemplo de uso da expressão hebraica traduzida como "sombra da morte", veja SI 23.4.
Havia o perigo bem real de Deus transformar a luz deles em grande e terríveis trevas e escuridão por causa de seus comportamentos e manias. Até quando resistiremos ao Senhor e permaneceremos de pé?
Deus os adverte que se não o ouvirem – vs. 17 – a sua alma chorará em oculto por causa da soberba. Eles amargamente chorarão por causa do cativeiro que certamente viria. Deus advertiu e falou, mas a resposta deles foi de fato a negligência ao Senhor.
A palavra de Deus que poderia salvá-los e tinha poder para isso, já não alcançava os corações endurecidos e servia para condenação deles, pois estaria Deus entrando em juízo com cada um.
Seria para Jeremias dizer ao rei e a rainha-mãe, provavelmente Joaquim e sua mãe, Neústa (2Rs 24.8) para se humilharem e sentarem-se no chão uma vez que estava caindo da sua cabeça a coroa da sua glória - 22.24-26. Esse oráculo foi proferido pouco antes do ataque de Nabucodonosor a Jerusalém em 597 a.C.
Essa maldição cumpre a ameaça de julgamento contra determinados filhos de Davi de acordo com a aliança davídica (2Cr 6.16). Não é irreversível, permitindo o surgimento de reis fiéis posteriores (2Sm 7; SI 89; 132).
No verso 19, as cidades do Sul, cidades da região árida no sul da Terra Prometida eram importantes como defesa contra os aliados satélites da Babilônia (p. ex., Moabe; 2Rs 24.2), mas não foram capazes de evitar o saque de Judá. Serviam de exemplo para o "orgulho" de Judá (v. 17) uma vez que o Reino do Sul confiava na proteção oferecida por essas cidades, e não por Deus.
Este é o erro natural de nós que habitamos o presente século de não entendermos os planos de Deus, sua soberania e acharmos que somos capazes de grandes feitos. Nem sempre nossa vitória é bem nossa, mas somos os vitoriosos e isso é o que acaba importando. Eu mesmo já prefiro é dar glórias a Deus em tudo e reconhecer nele o controle total e absoluto, sem o vilipêndio da vontade de sua criatura.
Nos versos 20 e 21, Judá era militarmente vulnerável tanto no norte quanto no sul (v. 19) e do norte é que viria a eles a sua destruição por meio de um povo estranho e de línguas estranhas.
No verso 22, uma imagem de humilhação pública, como de uma prostituta, possivelmente sugerindo estupro.
No verso 23, algumas perguntas retóricas, talvez hiperbólicas. Acostumados que estavam com o mal, como poderia mudar de uma hora para outra? O que seria impossível aos homens, Deus tornou possível em Cristo Jesus. De fato, não poderíamos mudar do etíope a sua pele, nem do leopardo as suas malhas, mas em Cristo Jesus, Deus nos fez nova criatura aniquilando na morte de Cristo a nossa própria morte.
 Uma característica típica de Jeremias é afirmar que, a essa altura, Judá se encontra tão corrompida que seria impossível haver arrependimento daí ele se apega a sua esperança em uma nova aliança (31.31-34).
Em consequência, Deus iria espalhá-los como o restolho – vs. 24 – que é arrebatado pelo vento do deserto. Essa imagem é usada também para os perversos no SI 1.4.
Jr 13:1 Assim me disse o Senhor:
Vai, e compra-te um cinto de linho,
e põe-no sobre os teus lombos,
mas não o metas na água.
Jr 13:2 E comprei o cinto, conforme a palavra do Senhor,
e o pus sobre os meus lombos.
Jr 13:3 Então me veio a palavra do Senhor pela segunda vez, dizendo:
Jr 13:4 Toma o cinto que compraste e que trazes sobre os teus lombos,
e levanta-te, vai ao Eufrates,
e esconde-o ali na fenda duma rocha.
Jr 13:5 Fui, pois, e escondi-o junto ao Eufrates,
como o Senhor me havia ordenado.
Jr 13:6 E passados muitos dias, me disse o Senhor:
Levanta-te, vai ao Eufrates, e toma dali o cinto
que te ordenei que escondesses ali.
Jr 13:7 Então fui ao Eufrates, e cavei, e tomei o cinto do lugar
onde e havia escondido; e eis que o cinto tinha apodrecido,
e para nada prestava.
Jr 13:8 Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Jr 13:9 Assim diz o Senhor:
Do mesmo modo farei apodrecer a soberba de Judá,
e a grande soberba de Jerusalém.
Jr 13:10 Este povo maligno, que se recusa a ouvir as minhas palavras,
que caminha segundo a teimosia do seu coração,
e que anda após deuses alheios, para os servir,
e para os adorar, será tal como este cinto,
que para nada presta.
Jr 13:11 Pois, assim como se liga o cinto aos lombos do homem,
assim eu liguei a mim toda a casa de Israel,
e toda a casa de Judá, diz o Senhor,
para me serem por povo, e por nome,
e por louvor, e por glória;
mas não quiseram ouvir:
Jr 13:12 Pelo que lhes dirás esta palavra:
Assim diz o Senhor Deus de Israel:
Todo o odre se encherá de vinho.
E dir-te-ão:
Acaso não sabemos nós muito bem
que todo o odre se encherá de vinho?
Jr 13:13 Então lhes dirás:
Assim diz o Senhor:
Eis que eu encherei de embriaguez
a todos os habitantes desta terra,
mesmo aos reis que se assentam
sobre o trono de Davi, e aos sacerdotes,
e aos profetas, e a todos os habitantes
de Jerusalém.
Jr 13:14 E atirá-los-ei uns contra os outros,
mesmo os pais juntamente com os filhos, diz o Senhor;
não terei pena nem pouparei,
nem terei deles compaixão para não os destruir.
Jr 13:15 Escutai, e inclinai os ouvidos; não vos ensoberbeçais,
porque o Senhor falou.
Jr 13:16 Dai glória ao Senhor vosso Deus,
antes que venha a escuridão e antes que tropecem vossos pés
nos montes tenebrosos; antes que, esperando vós luz,
ele a mude em densas trevas,
e a reduza a profunda escuridão.
Jr 13:17 Mas, se não ouvirdes, a minha alma chorará em oculto,
por causa da vossa soberba; e amargamente chorarão
os meus olhos, e se desfarão em lágrimas,
porque o rebanho do Senhor se vai levado cativo.
Jr 13:18 Dize ao rei e à rainha-mãe:
Humilhai-vos, sentai-vos no chão;
porque de vossas cabeças já caiu a coroa
de vossa glória.
Jr 13:19 As cidades do Negebe estão fechadas,
e não há quem as abra; todo o Judá é levado cativo, sim,
inteiramente cativo.
Jr 13:20 Levantai os vossos olhos, e vede os que vêm do norte;
onde está o rebanho que se te deu, o teu lindo rebanho?
Jr 13:21 Que dirás, quando ele puser sobre ti como cabeça
os que ensinaste a serem teus amigos?
Não te tomarão as dores, como as duma mulher
que está de parto?
Jr 13:22 Se disseres no teu coração:
Por que me sobrevieram estas coisas?
Pela multidão das tuas iniquidades se descobriram
as tuas fraldas, e os teus calcanhares
sofrem violência.
Jr 13:23 pode o etíope mudar a sua pele,
ou o leopardo as suas malhas?
então podereis também vós fazer o bem,
habituados que estais a fazer o mal.
Jr 13:24 Pelo que os espalharei como o restolho
que passa arrebatado pelo vento do deserto.
Jr 13:25 Esta é a tua sorte, a porção que te é medida por mim,
diz o Senhor;
porque te esqueceste de mim,
e confiaste em mentiras.
Jr 13:26 Assim também eu levantarei as tuas fraldas sobre o teu rosto,
e aparecerá a tua ignominia.
Jr 13:27 Os teus adultérios, e os teus rinchos,
e a enormidade da tua prostituição, essas abominações tuas,
eu as tenho visto sobre os outeiros no campo.
Ai de ti, Jerusalém! até quando não te purificarás?
Aqui Deus estava distribuindo o que lhes caberia por sorte em função do que foram capazes de produzir, ou seja, porque se esqueceram dele e confiaram em mentiras – vs. 25. Originalmente, a sorte fora lançada para dividir a terra, mas, neste caso, ironicamente, indicava a expulsão do povo dessa mesma terra.
O Senhor não deixaria passar impune tal descabimento do povo adúltero e disse que levantaria as suas fraldas sobre o rosto deles para que aparecesse a sua ignomínia diante de todos.
Até quando? Uma pergunta feita com frequência por um adorador buscando a operação divina (12.4; cf. salmos de lamento; p. ex., SI 13.1); aqui, o Senhor dirige a pergunta ironicamente ao seu povo: até quando não te purificarás? Possivelmente, também indicava que Judá ainda tinha a oportunidade de se arrepender, mas haveria o kronos e o kairós?
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Jeremias 12:1-17 - JEREMIAS SE QUEIXA DOS ÍMPIOS E QUER ENTENDER POR QUE PROSPERAM.

Estamos na sexta parte, de nossa divisão proposta de dezoito delas, nos baseando na estruturação apresentada pela BEG. Estamos no capítulo 12.
Livro de D. M. Lloyd Jones baseado no Salmo 73. Curioso que a mesma questão tiveram Jeremias e Habacuque, além de outros que buscam a Deus e não entendem a prosperidade dos ímpios. Uma excelente leitura. Recomendamos!
VI. A QUEBRA DA ALIANÇA (11.1-13.27).
Como já dissemos, de 11.1 a 13.27, estamos vendo a aliança rompida. Esses capítulos começam com um enfoque explícito sobre a violação flagrante da aliança por Judá, uma violação que condenou a nação à maior de todas as maldições da aliança, o exílio.
Esse enfoque inicial é seguido de várias narrativas e discurso, confirmando que o julgamento é inevitável.
Esta parte VI foi dividida em três seções: A. A maldição da aliança (11.1-17) – já vimos; B. O julgamento dos opositores de Jeremias (11.18-12.17) – já começamos a ver; e, C. A maldição da aliança é confirmada (13.1-27).
B. O julgamento dos opositores de Jeremias (11.18-12.17) - continuação.
Estamos vendo, como já dissemos, o julgamento dos opositores de Jeremias. O anúncio de que a maldição derradeira da aliança, o exílio, estava prestes a recair sobre Judá, incita oposição ao profeta. Deus promete castigar os seus opositores.
Nos próximos dezessete versículos, dentro do tema do julgamento dos opositores de Jeremias, estaremos vendo sua queixa acerca da oposição perversa.
A violação da aliança e as ameaças pessoais contra Jeremias o levaram a lamentar a perversidade desenfreada de Judá. Deus respondeu tranquilizando o seu servo. Essa passagem é chamada, com frequência, de segunda "confissão" de Jeremias (as confissões de Jeremias: 11.18-23; 12.1-4; 15.10-21; 17.12-18; 18.18-23; 20.7-18).
Interessante a abordagem de Jeremias diante do Senhor e como ele começa o seu pleito. Em primeiro lugar, ele exalta a justiça de Deus e a coloca no seu devido lugar, ou seja, embora eu não entenda, eu sei que és justo e executarás a justiça.
Depois, ele apresenta os seus argumentos e questionamentos observando a justiça que ele sabiamente já deixou com Deus. Ele não entendia e reconhecia que tinha dificuldades. Todos nós temos até ao dia de hoje. Como pode o ímpio prosperar? O bom seria que imediatamente à sua ação maligna já viesse o seu juízo, mas o que ele faz fica encoberto e as vezes para sempre, dentro dessa vida.
Jeremias fazendo uma referência irônica ao Sl 1.3 ao mencionar que Deus os plantou, continua sua argumentação e reconhece que foi o Senhor mesmo quem os plantou e eles se arraigaram, medram e até dão frutos. Com suas bocas até o louvam, mas seus corações estão apodrecidos e nada querem com Deus a não ser a oportunidade de manterem o seu status quo.
Jeremias reconhece que os danos na terra são também devidos aos homens iníquos e não apenas decorrentes de não observância de questões ecológicas e ambientais. Sempre que há problemas numa região nunca se imagina porque aquela região está sendo infiel com Deus, antes que os problemas se dão por qualquer outro motivo.
Fomes, guerras, pestes, terrorismo, escravidão são problemas sociais graves que afetam milhões de vidas nesse planeta, mas em sua busca por melhorias ou ajudas humanitárias quem já pensou em levá-los a Deus buscando melhorias?
O homem precisa buscar mais a Deus e temê-lo a fim de que tenha dias melhores e com menos injustiças.
Deus – vs. 5 – responde a Jeremias começando com uma advertência de que as dificuldades de Jeremias aumentariam no futuro. Ele ainda estava apenas começando e, certamente, suas queixas aumentariam. Seria necessário estar firme em suas posições e jamais abandonar suas convicções.
Deus lhe avisa que ele deveria ter uma outra preocupação, mais próxima a ele, dentro de sua própria casa, pois até os teus irmãos e a casa de teu pai tem se havido aleivosamente para com ele.
Nesse contexto – vs. 7 -, o termo “minha casa” se refere à "casa de teu pai" (a família) no v. 6. Uma vez que a "casa" de Jeremias o havia abandonado, o Senhor abandonará a sua casa (ou seja, Judá) e abandonará a sua herança. Termo este “herança” que pode se referir principalmente à terra dada a Israel (Dt 4.21), mas que também pode abranger o próprio povo (8-9; 2.7).
A herança do Senhor tinha se tornado – vs. 8 - para ele como um leão na floresta, ou seja, esta é a primeira de uma série de símiles (cf. vs. 9-10) que mostram como Judá se tornou desumanizada. Judá ousou levantar a sua voz contra o Senhor e ele, em consequência, passou a aborrecê-la. Nesse contexto, aborrecer significa revogar o amor mencionado no vs. 7. Inclui também a ira de Deus e a intenção de aplicar as maldições da aliança (cf. Lv 26.30).
Deus indaga se a sua herança seria para ele como uma ave de rapina de várias cores que se juntam contra ela outras aves de rapina. Deus então dá ordens para que ali se ajuntem outros animais para também a devorarem.
No verso 10, muitos pastores destruíram a sua vinha, ou seja, os pastores aqui, nesse caso, eram uma referência a governantes estrangeiros (6.3). Essa imagem é combinada com a da vinha (2.21; 5.10; 6.9) e o pastoreio era uma ameaça literal ao cultivo de vinhas que eram uma porção que era o seu prazer - Is 5.7.
O que fizeram então? Tornaram em assolação a terra – vs. 11. Sendo assim, ela, desolada, passa ela a clamar ao Senhor. Toda a terra está assolada e ninguém parece se importar com isso.
A espada do Senhor trazendo o seu juízo não deixa escapar nada na terra. Desde todos os altos desnudos até a outra extremidade da terra, não há paz para ninguém – vs. 12. Esse versículo é, pois, uma condenação às proclamações falsas de paz (6.14).
Até as suas semeaduras, corretas na forma e no jeito, não se vingaram, ainda que feitas sob medida, por causa da ira do Senhor e do fogo do ardor de sua vingança contra todos os que o rejeitam.
Conquanto os inimigos de Judá seriam usados pelo Senhor para castigar o seu povo, eles próprios também seriam julgados. Deus então diz que os arrancará da sua terra, o que nos lembra 1.10 “Olha, ponho-te neste dia sobre as nações,                 e sobre os reinos, para arrancares e derribares, para destruíres e arruinares; e também para edificares e plantares”. No segundo caso, Judá seria "arrancada" do meio de seus inimigos na salvação posterior ao julgamento. Essa ideia é desenvolvida nos caps. 30-33.
Interessante este verso 15 que nos mostra uma reviravolta surpreendente que prenuncia uma restauração que incluiria a salvação das nações gentias. Como outros profetas, Jeremias antevê a inclusão dos gentios na salvação planejada por Deus (16.19; 46.26; 48.47; 49.6; Is 40.5; 42.6).
Jr 12:1 Justo és, ó Senhor,
ainda quando eu pleiteio contigo;
contudo pleitearei a minha causa diante de ti.
Por que prospera o caminho dos ímpios?
Por que vivem em paz todos os que procedem aleivosamente?
Jr 12:2 Plantaste-os, e eles se arraigaram;
medram, dão também fruto;
chegado estás à sua boca, porém longe do seu coração.
Jr 12:3 Mas tu, ó Senhor, me conheces,
tu me vês, e provas o meu coração para contigo;
tira-os como a ovelhas para o matadouro,
e separa-os para o dia da matança.
Jr 12:4 Até quando lamentará a terra,
e se secará a erva de todo o campo?
Por causa da maldade dos que nela habitam,
perecem os animais e as aves;
porquanto disseram:
Ele não verá o nosso fim.
Jr 12:5 Se te fatigas correndo com homens que vão a pé,
então como poderás competir com cavalos?
Se foges numa terra de paz,
como hás de fazer na soberba do Jordão?
Jr 12:6 Pois até os teus irmãos, e a casa de teu pai,
eles mesmos se houveram aleivosamente contigo;
eles mesmos clamam após ti em altas vozes.
Não te fies neles, ainda que te digam coisas boas.
Jr 12:7 Desamparei a minha casa, abandonei a minha herança;
entreguei a amada da minha alma na mão de seus inimigos.
Jr 12:8 Tornou-se a minha herança para mim como leão
numa floresta; levantou a sua voz contra mim,
por isso eu a odeio.
Jr 12:9 Acaso é para mim a minha herança como uma ave de rapina
de varias cores? Andam as aves de rapina contra ela
em redor?
Ide, pois, ajuntai a todos os animais do campo,
trazei-os para a devorarem.
Jr 12:10 Muitos pastores destruíram a minha vinha,
pisaram o meu quinhão;
tornaram em desolado deserto o meu quinhão aprazível.
Jr 12:11 Em assolação o tornaram; ele, desolado, clama a mim.
Toda a terra está assolada, mas ninguém toma isso a peito.
Jr 12:12 Sobre todos os altos escalvados do deserto
vieram destruidores, porque a espada do Senhor
devora desde uma até outra extremidade da terra;
não há paz para nenhuma carne.
Jr 12:13 Semearam trigo, mas segaram espinhos;
cansaram-se, mas de nada se aproveitaram;
haveis de ser envergonhados das vossas colheitas,
por causa do ardor da ira do Senhor.
Jr 12:14 Assim diz o Senhor acerca de todos os meus maus vizinhos,
que tocam a minha herança que fiz herdar
ao meu povo Israel:
Eis que os arrancarei da sua terra,
e a casa de Judá arrancarei do meio deles.
Jr 12:15 E depois de os haver eu arrancado,
tornarei, e me compadecerei deles,
e os farei voltar cada um à sua herança,
e cada um à sua terra.
Jr 12:16 E será que, se diligentemente aprenderem
os caminhos do meu povo, jurando pelo meu nome:
Vive o Senhor; como ensinaram o meu povo
a jurar por Baal;
então edificar-se-ão no meio do meu povo.
Jr 12:17 Mas, se não quiserem ouvir,
totalmente arrancarei a tal nação, e a farei perecer,
diz o Senhor.
Seguindo o raciocínio, o verso 16 dá continuidade à ideia do vs. 15 - Is 19.25 também nos dá um uso igualmente surpreendente de "meu povo" com referência ao Egito.
Por fim, uma exortação perigosíssima para aqueles que a negligenciarem. É como a palavra dita que para os ímpios não haverá paz ou descanso – Is 57:21; Hb 4:9. A nação que não quiser ouvir, será arrancada e perecerá, diz o Senhor.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Ressuscita-me (Aline Barros) - Teclado