Para você não se perder na leitura capítulo
por capítulo, nós nos encontramos aqui:
Parte IV – ISAÍAS E O JULGAMENTO
BABILÔNICO – 40:1 – 66:24.
Como já dissemos, as inúmeras profecias
nessa parte, que ocupa uns 26 capítulos deste livro, e estamos no 42/66, foram
direcionadas, basicamente, aos exilados na Babilônia para encorajá-los a
escapar de seus captores e retornar, pela fé, à Terra Prometida (47:20-21).
Também nós dividimos essa quarta última
parte em quatro outras partes principais: A. O chamado de Isaías para proclamar
a restauração (40:1-11) – já vista;
B. A capacidade e a determinação de Deus de trazer restauração para o seu povo
na Babilônia (40:12 – 44:23) – estamos
vendo; C. Os dois instrumentos de Deus para a restauração (44:24 – 55:13);
e, D. O caminho de arrependimento e restauração que Israel precisava percorrer
para poder desfrutar da restauração (56:1 – 66:24).
B. A capacidade e a determinação de Deus de trazer restauração para o
seu povo na Babilônia (40:12 – 44:23) - continuação.
Como também já dissemos, dos versos 40:12
ao cap. 44.23, estaremos vendo o poder de Deus na restauração do povo de Deus,
sendo que muitos duvidavam de que isso seria mesmo possível. As profecias
proferidas visavam assegurar aos israelitas no exílio que eles não precisavam
temer, pois que Deus seria plenamente capaz de cumprir a promessa da aliança.
Também essa parte “B” foi dividida em 13
blocos ou: 1. Uma discussão sobre o poder de Deus (40:12-31) – já vista; 2. Um pronunciamento judicial
contra as nações (41:1-7) – já vista;
3. Salvação para Israel (41:8-20) – já
vista; 4. Um pronunciamento judicial contra os ídolos (41:21-29) – já vista; 5. Salvação para Israel
(42:1-17); 6. Uma discussão sobre a cegueira e a surdez de Deus (42:18-25); 7.
Salvação para Israel (43:1-7); 8. Um pronunciamento judicial contra as nações e
os ídolos (43:8-13); 9. Salvação para Israel (43:14-21); 10. Uma discussão
sobre a justiça de Deus (43:22-28); 11. Salvação para Israel (44:1-5); 12. Um
pronunciamento judicial contra as nações e os ídolos (44:6-20);e, 13. Salvação para Israel (44:21-23).
5. Salvação para Israel (42:1-17).
Novamente, o profeta Isaías assegura a
Israel quanto à sua salvação. Ele celebra aqui o servo fiel, ideal e de
linhagem real (491-9; 50:4-11; 52:13-53.12; 61:1-11).
Dividiremos esse pequeno trecho em 3 seções:
o anúncio da salvação - vs. 1-9; um cântico de louvor interveniente - vs. 10-13;
e a conclusão do anúncio da salvação – vs 14-17.
O anúncio da salvação - vs. 1-9;
Aqui o servo sustentado, o escolhido do
Senhor é quem trará salvação a Israel e não qualquer outro. A salvação vem do
Senhor – Jn 1:9.
A imagem do servo sustentado e escolhido encontra
o seu foco em Jesus (Mt 12:18-21). O termo foi aplicado ao Israel fiel antes de
sua vinda e aos apóstolos (At 26:31) e à igreja, depois do seu advento (I Pe
2:21-22).
Ele seria bem diferente de tudo o que já
antes tinha falado porque ele não viria para condenar ou julgar, mas para
salvar o que se havia perdido e que ansiava pela salvação de seu Deus e se
encontrava confuso e cansado no caminho da vida.
Ele seria todo o prazer e deleite do Senhor
por causa da plenitude de seu Espírito Santo em sua vida como quem estaria a
nos comunicar que o mesmo Espírito também estaria conosco,
Sem clamor, sem exaltações, sem fazer ouvir
a sua voz em praça, sem trilhar a cana quebrada, sem apagar o pavio que fumega
e com verdade trazendo a justiça e todos prontos a ouvi-lo e obedecê-lo.
O Servo seria maior que Moisés (Dt 18:15-18;
At 3:11-36) porque mediaria uma nova aliança que, por fim, garantiria que todos
os crentes cumpririam a sua lei de maneira perfeita (vs. 6; Jr 31:31; II Co 13;
Hb 8:7-13).
Isso aconteceu de forma plena com a volta
de Jesus, mas terá sua conclusão quando Jesus voltar para completar a
restauração dos céus e da terra. A missão do servo é levar a luz da salvação de
Deus tanto a judeus quanto a gentios. É a fase atual que nos encontramos do “já”
e do “ainda não”. Cristo já veio de forma plena, mas ainda não.
Da forma como atualmente somos incapazes de
praticar o bem por causa do pecado, seremos igualmente incapazes de praticar o
mal, por causa da santidade em nós. Não significa sermos marionetes nas mãos de
um Deus insano, mas termos nossa natureza transformada para o bem.
Quando Adão pecou exercendo plenamente seu
livre arbítrio, ele escolheu o mal e o pecado passou para todos nós filhos de
Adão. Hoje somos pecadores e não podemos fazer o bem por livre escolha. Da mesma
forma, quando Cristo venceu a morte e o pecado, ele nos possibilitou nele,
agora, nossa escolha para o bem e passou sua santidade para todos nós, de forma
que recebemos dele gratuitamente a salvação e a santidade passou para todos
nós, pelo segundo Adão.
O Senhor é o Deus de toda a criação,
incluindo as nações. Ele, por ter criado todas as coisas, ele é Senhor, que dá
fôlego de vida. Ele é o Criador e o Sustentador da vida humana (Sl 104:30; At
17: 24-25) que capacitaria o servo a transformar a terra por meio de uma nova
vida espiritual.
O servo Jesus Cristo efetuaria urna nova aliança
por meio de sua morte vicária pelos pecados do seu povo (vs. 53:4-6; Jr 31:34;
Hb 8:6-13; 9:15). Tendo a consciência limpa pelo seu sangue, as pessoais conheceriam
Deus (Hb 9:9-14).
Além disso, o seu Espírito escreveria a lei
de Deus no coração das pessoas de maneira perfeita, muito além do modo como a
escrevera no coração dos que creram no passado, dessa maneira unindo Israel ao
Senhor (49:6-8).
Os profetas referiram-se a isso como uma “nova
aliança" (Jr 31:31), “aliança da minha paz” (Is 54:10), “aliança perpétua
(55:3) ou, como aqui, usando simplesmente o termo “aliança'.
Os beneficiários da luz de Deus - a luz do
reino de Deus, incluindo a sua salvação plena (49:6) - constituem uma nova
comunidade de portadores da luz num mundo em trevas (9:2; 49:6; 51:4; 60:1-3;
Mt 5:14-16; Lc 2:31-32; At 26:17-18,23).
Essa luz para os gentios – vs 6 – seria para
abrir os olhos aos cegos e tirar da prisão o cativo e do cárcere, os que jaziam
em trevas – vs 7 – ou seja, essa é uma linguagem figurada extraída dos calabouços,
lugares totalmente privados de luz. Por trás dessa imagem de trevas estava o
exílio babilônio. A salvação de Israel desse exílio prefigura a sua libertação
espiritual, por meio de Jesus Cristo, da cegueira, do fardo e das trevas do
pecado.
Eu sou o SENHOR – vs 8 – e esse era o seu
nome, cuja glória não seria dada a ninguém, muito menos a sua honra seria
entregue às imagens de escultura. Assim, vs 9 – as primeiras predições já se
cumpriram e novas coisas ele nos anunciaria: renovação da aliança, restauração
da terra, o reino messiânico, inclusão dos gentios e novos céus e nova terra. É
Deus quem planeja, proclama e executa, e sua palavra vai, finalmente e
fielmente, se realizar (40:8).
Um cântico de louvor interveniente - vs. 10-13;
Dos vs 10 ao 12, o louvor pela prometida
vitória de Deus sobre as nações interrompe o anúncio do que Deus iria fazer.
Os redimidos cantariam um cântico novo (de
vitória), como Moisés e Miriã fizeram quando testemunharam os atos de salvação
de Deus (Ex 15:1,21; cf. Sl 149:1; Ap 5:9; 14:3) e em todo lugar, onde os
filhos de Deus poderiam ser encontrados (vs 11,12). O Senhor recebe assim a aclamação
de se seus súditos (vs. 8; I Pe 2:9).
No verso 13, o Senhor sairá como valente,
como homem de guerra, nos passando uma imagem de Deus como o guerreiro divino
em quem está a esperança (1:9; 5:26; 9:6; 13:4; 40:11). Ele clamará, mas não
com o sentido da mesma maneira do vs 2, de desespero, mas de grande alegria e o
seu zelo – vs 13 - é a garantia de que irá cumprir todos os seus planos.
A conclusão do anúncio da salvação – vs 14-17.
Do vs 14 ao 17, vemos o retorno do uso da primeira
pessoa indicando a ligação entre os vs de 1 a 9. O senhor agora completa a sua
promessa de agir no futuro.
O progresso do reino de Deus pode ser aparentemente
lento, mas o Senhor vai realizá-lo em sua plenitude (cf. 63:15; 64:12) por isso
que ele agora apresenta um novo ato ligado à restauração do exílio (43:1,19; 44:1;
48:6-7,16; 49:5,19) e ele que outrora estivera calado dará gritos como a de uma
parturiente, ou seja, como de uma mulher no final da gravidez e que está
ansiosa para dar à luz um novo filho.
Por hora, apenas temos uma vaga ideia dos
planos e propósitos de Deus e muitas coisas ainda nos permanecem ocultas e
estranhas, mas quando estudadas com afinco e dedicação vemos uma mente
brilhante e digna de adoração traçando e fazendo coisas espetaculares que antes
nem pensávamos estarem ligadas e conexas, mesmo assim, ainda vemos embaçado,
mas o suficiente para saber que há muito mais a se desvendar e conhecer, mas
tudo a seu tempo.
No vs 15, ele mostra imagens de julgamento no
dia do Senhor que lembram o êxodo e as travessias do mar Vermelho e do rio
Jordão (Ex 14:16-29; Js 3:14-17; SI 66:6).
Durante o julgamento, o Senhor estaria com
o seu povo e o guiaria como guiou Israel no deserto (Ex 13:21-22). Guiaria como
guia os cegos por um caminho que não conheciam e por veredas desconhecidas onde
as trevas se tornariam em plena luz e aqueles caminhos escabrosos, seriam
totalmente planos – vs 16. Isso nos parece um eco do êxodo do Egito (Ex 13:21,22).
6. Uma discussão sobre a cegueira e a surdez de Deus (42:18-25).
Essa passagem dos versos de 18 ao 25,
reflete um debate imaginário entre o profeta e os céticos de Israel. É a
terceira resposta de Isaías à descrença nessa seção (40:.12 a 44:23).
A acusação implícita dos que duvidavam era
que Deus estava cego e surdo quanto à condição do seu povo no exílio. Seria
Deus mesmo capaz de restaurar Israel estando toda a nação debaixo de um
cativeiro, nas mãos de outra tão grande e terrível nação? Essa era a insistente
e maligna dúvida deles.
A resposta de Isaías foi que Israel, e não
Deus, é que estava cego e surdo, a tal ponto que havia merecido a decisão
divina de mandar o povo para o exílio.
Eles estavam surdos era porque se recusaram
a ouvir (vs. 23) e cegos, porque deixaram de ver a mão de Deus em sua história
(vs. 20; 48:3-6). Isso é repetido três vezes com propósito de ênfase. Aqui,
fazendo-se um paralelo, vemos a condição dos pecadores que não querem abandonar
o pecado e a ele se unem de forma terrível. Por isso que são surdos, pois não
querem ouvir e cegos, pois não querem ver. Seus corações estão aliançados com
o pecado, como pois ouviriam e veriam a mensagem que lhes poderia salvar?
No vs 18, perguntas retóricas em resposta a
uma acusação implícita de que Deus era cego e surdo – vs. 23, 24; 43:9. No entanto,
eles tinham olhos, mas nada poderiam ver, tinham ouvidos, mas nada poderiam
ouvir, uma vez que de malgrado ouviam e viam.
Foi do agrado do senhor engrandecer a lei e
fazê-la gloriosa, estendendo o seu reino na terra, mas o povo de Deus estava
com seu coração ocupado e com seus olhos e ouvidos presos em outras coisas, uma
vez que se haviam se rebelado contra o Senhor (vs. 24).
Na sua ira, o Guerreiro divino levantou-se
contra o seu próprio povo por meio das devastações assíria e babilônica de
Samaria, mesmo assim, não fizeram caso. Apesar da severidade do julgamento de
Deus, a acusação à qual se refere Isaías (vs. 19) indica que Israel não havia
se arrependido e nem se humilhado diante de Deus.
Is 42:1 Eis aqui o meu servo,
a
quem sustenho,
o
meu eleito,
em
quem se apraz a minha alma;
pus
o meu espírito sobre ele;
ele
trará justiça aos gentios.
Is
42:2 Não clamará, não se exaltará,
nem
fará ouvir a sua voz na praça.
Is
42:3 A cana trilhada não quebrará,
nem
apagará o pavio que fumega;
com
verdade trará justiça.
Is
42:4 Não faltará, nem será quebrantado,
até
que ponha na terra a justiça;
e
as ilhas aguardarão a sua lei.
Is 42:5 Assim diz Deus, o SENHOR,
que
criou os céus, e os estendeu,
e
espraiou a terra, e a tudo quanto produz;
que
dá a respiração ao povo que nela está,
e
o espírito aos que andam nela.
Is
42:6 Eu, o SENHOR,
te
chamei em justiça,
e
te tomarei pela mão,
e
te guardarei,
e
te darei por aliança do povo, e para luz dos gentios.
Is
42:7 Para abrir os olhos dos cegos,
para
tirar da prisão os presos,
e
do cárcere os que jazem em trevas.
Is
42:8 Eu sou o SENHOR; este é o meu nome;
a
minha glória, pois, a outrem não darei,
nem
o meu louvor às imagens de escultura.
Is
42:9 Eis que as primeiras coisas já se cumpriram,
e
as novas eu vos anuncio, e, antes que venham à luz,
vo-las
faço ouvir.
Is
42:10 Cantai ao SENHOR um cântico novo,
e
o seu louvor desde a extremidade da terra;
vós
os que navegais pelo mar, e tudo quanto há nele;
vós,
ilhas, e seus habitantes.
Is
42:11 Alcem a voz o deserto e as suas cidades,
com
as aldeias que Quedar habita;
exultem
os que habitam nas rochas,
e
clamem do cume dos montes.
Is
42:12 Deem a glória ao SENHOR,
e
anunciem o seu louvor nas ilhas.
Is
42:13 O SENHOR sairá como poderoso,
como
homem de guerra despertará o zelo;
clamará,
e fará grande ruído,
e
prevalecerá contra seus inimigos.
Is
42:14 Por muito tempo me calei;
estive
em silêncio, e me contive;
mas
agora darei gritos como a que está de parto,
e
a todos os assolarei e juntamente devorarei.
Is
42:15 Os montes e outeiros tornarei em deserto,
e
toda a sua erva farei secar, e tornarei os rios em ilhas,
e
as lagoas secarei.
Is
42:16 E guiarei os cegos pelo caminho que nunca conheceram,
fá-los-ei
caminhar pelas veredas que não conheceram;
tornarei
as trevas em luz perante eles,
e
as coisas tortas farei direitas.
Estas
coisas lhes farei, e nunca os desampararei.
Is
42:17 Tornarão atrás e confundir-se-ão de vergonha
os
que confiam em imagens de escultura,
e
dizem às imagens de fundição:
Vós
sois nossos deuses.
Is
42:18 Surdos, ouvi, e vós, cegos, olhai, para que possais ver.
Is
42:19 Quem é cego, senão o meu servo,
ou
surdo como o meu mensageiro, a quem envio?
E
quem é cego como o que é perfeito,
e
cego como o servo do SENHOR?
Is
42:20 Tu vês muitas coisas, mas não as guardas;
ainda
que tenhas os ouvidos abertos, nada ouves.
Is
42:21 O SENHOR se agradava dele por amor da sua justiça;
engrandeceu-o
pela lei, e o fez glorioso.
Is
42:22 Mas este é um povo roubado e saqueado;
todos
estão enlaçados em cavernas,
e
escondidos em cárceres;
são
postos por presa, e ninguém há que os livre;
por
despojo, e ninguém diz:
Restitui.
Is
42:23 Quem há entre vós que ouça isto,
que
atenda e ouça o que há de ser depois?
Is
42:24 Quem entregou a Jacó por despojo,
e
a Israel aos roubadores?
Porventura
não foi o SENHOR,
aquele
contra quem pecamos,
e
nos caminhos do qual não queriam andar,
não
dando ouvidos à sua lei?
Is
42:25 Por isso derramou sobre eles
a
indignação da sua ira,
e
a força da guerra,
e
lhes pôs labaredas em redor;
porém nisso não atentaram;
e
os queimou,
mas
não puseram nisso o coração.
Por que razão não ouvis a minha voz? Perguntava
o Senhor no evangelho de João ao povo que o escutava. A sua resposta e
conclusão foi de que não poderiam ouvi-lo por que eles eram do diabo e queriam
satisfazer-lhes os seus desejos. O pai deles era o diabo!
João 8:43 Por que não entendeis a minha
linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.
João 8:44 Vós tendes por pai ao diabo, e
quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o
princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele
profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da
mentira.
João 8:45 Mas, porque vos digo a verdade,
não me credes.
João 8:46 Quem dentre vós me convence de
pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes?
João 8:47 Quem é de Deus escuta as
palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus.
Para você não se perder na leitura capítulo
por capítulo, nós nos encontramos aqui:
Parte IV – ISAÍAS E O JULGAMENTO
BABILÔNICO – 40:1 – 66:24.
Como já dissemos, as inúmeras profecias
nessa parte, que ocupa uns 26 capítulos deste livro, e estamos no 41/66, foram
direcionadas, basicamente, aos exilados na Babilônia para encorajá-los a
escapar de seus captores e retornar, pela fé, à Terra Prometida (47:20-21).
Também nós dividimos essa quarta última
parte em quatro outras partes principais: A. O chamado de Isaías para proclamar
a restauração (40:1-11) – já vista;
B. A capacidade e a determinação de Deus de trazer restauração para o seu povo
na Babilônia (40:12 – 44:23) – começaremos
a ver agora; C. Os dois instrumentos de Deus para a restauração (44:24 –
55:13); e, D. O caminho de arrependimento e restauração que Israel precisava
percorrer para poder desfrutar da restauração (56:1 – 66:24).
B. A capacidade e a determinação de Deus de trazer restauração para o
seu povo na Babilônia (40:12 – 44:23).
Como também já dissemos, dos versos 40:12
ao cap. 44.23, estaremos vendo o poder de Deus na restauração do povo de Deus,
sendo que muitos duvidavam de que isso seria mesmo possível. As profecias
proferidas visavam assegurar aos israelitas no exílio que eles não precisavam
temer, pois que Deus seria plenamente capaz de cumprir a promessa da aliança.
Também essa parte “B” foi dividida em 13
blocos ou: 1. Uma discussão sobre o poder de Deus (40:12-31) – já vista; 2. Um pronunciamento judicial
contra as nações (41:1-7) – veremos agora;
3. Salvação para Israel (41:8-20) – veremos
agora; 4. Um pronunciamento judicial contra os ídolos (41:21-29) – veremos agora; 5. Salvação para Israel
(42:1-17); 6. Uma discussão sobre a cegueira e a surdez de Deus (42:18-25); 7.
Salvação para Israel (43:1-7); 8. Um pronunciamento judicial contra as nações e
os ídolos (43:8-13); 9. Salvação para Israel (43:14-21); 10. Uma discussão
sobre a justiça de Deus (43:22-28); 11. Salvação para Israel (44:1-5); 12. Um
pronunciamento judicial contra as nações e os ídolos (44:6-20);e, 13. Salvação para Israel (44:21-23).
2. Um pronunciamento judicial contra as nações (41:1-7).
Seria Deus mesmo capaz de restaurar Israel
estando toda a nação debaixo de um cativeiro, nas mãos de outra tão grande e
terrível nação? Essa era a dúvida pela qual nesses primeiros sete versículos,
Isaías fará seu pronunciamento contra as nações.
A resposta de Isaías às objeções quanto à
capacidade de Deus de restaurar Israel está na forma de um discurso judicial
contra essas nações.
No verso primeiro, a partir dele, todas as
nações são chamadas a reconhecerem a soberania do Senhor e a enxergarem a mão
de Deus na História. Jamais em tempo algum Deus abandonou as coisas ou as
entregou para seguirem seus próprios destinos como que desinteressado delas por
causa de sua transcendência, pelo contrário, quando ele julga elas e entra em
juízo, ele está sendo imanente e interessado no seu destino, em especial mesmo
com relação ao seu povo, seus escolhidos.
Às vezes nos parece difícil vermos isso
diante de tantas opressões que vemos no mundo como foram, mais recentes, os
casos que resultaram na primeira e na segunda grande guerra mundial. Hoje vemos
uma outra opressão vinda dos países muçulmanos cujo viver mesmo é um atentado à
vida de tantas pessoas inocentes que eles chama de infiéis e sem misericórdias
as executam ou as sacrificam por suas causas.
No verso 2 Isaías está dizendo que foi Deus
que do oriente, suscitou Ciro o Grande, da Pérsia (559-530 a.C.), a cujos
passos segue a vitória.
Ciro foi vitorioso em estabelecer uma nova
ordem (44:24-45:5,13; 46:11). As nações estavam debaixo da autoridade do Senhor,
ainda que vivendo como se Deus não existisse, desprezando todo direito e toda
justiça e oprimindo todos os povos, inclusive os de seu próprio reino.
Por isso, elas desempenhariam qualquer
papel que lhes tosse atribuído para redimir Israel do exílio (45:1; 49:7,22-23;
52:15; 60:3,16). É ele, Deus, quem faz com que as nações se lhe submetam, como
se fosse um resgate por Israel (43:3).
As conquistas de Ciro, devido a sua grande
foça militar, foram rápidas (cf. 46:11) e precisas por que Deus as entregava em
suas mãos. Nenhuma nação ou reino poderia se lhe opor, sendo que Deus já o
tinha feito vitorioso e por meio dele exercia o seu juízo contra todas as
nações e reinos, inclusive contra o seu próprio povo.
No verso 4, uma pergunta retórica. Foi, é,
continará sendo Deus a ordenar a história humana e toda a sua criação (Na BEG, veja
as notas sobre 11.2; 40.21). Ele, o SENHOR mesmo, uma significativa fórmula da
autoidentificação divina (43.10,13; 46.4). "Eu mesmo" é uma forma
reduzida de "Eu (sou) o SENHOR" (41:13; 42:8; 43:3,15; 44:24; 45:3,5-6;
48:17; 49:23; 51:15; 60:22; Jo 6:35; 8:12,58; 9:5; 10:7,9,11,14; 11:25; 14:6;
15:1,5).
O Senhor é o Deus dos patriarcas e, como
tal, ele prometeu estar com o seu povo; ele é o Deus do passado, do presente e
do futuro, e cumprirá as suas promessas (cf. Êx 3:14-15; 6:6-8; Ez 20:5,7; Ap 4:8).
Ele é o nosso Deus das promessas[1] e
já nos fez tantas que daria para escolher uma por dia.
Aproveite a oportunidade para meditar em
suas promessas para você não ir desanimando pelo caminho, pois breve chegará a
hora, a nossa hora de triunfo, como já chegou para milhares e milhões e bilhões
de pessoas em todo o mundo e, em breve, quando todos ressuscitaremos e
viveremos para sempre – vida eterna – com o Senhor. Afinal de contas tudo está
no controle absoluto de Deus, o Senhor (vs. 27; 44:6; 48:12; cf: Hb 13:8; Ap 1:8,17;
2:8; 21:6; 22:13).
Em resposta ao desafio do Senhor às nações,
no vs. 1, as mesmas temeram e, por conta disso, entraram em rebelião. Um ao
outro ajudaram e disseram para serem fortes, mas do que adianta toda força
quando se está nadando contra a maré da vida?
No verso 7, novamente a polêmica de Isaías
contra a idolatria. Do que adianta confiar em deuses que não são deuses e que
necessitam de um artífice para os sustentar? Poderiam tais deuses ajudarem as
nações contra aquele que viria do Oriente?
3. Salvação para Israel (41:8-20).
Há, no entanto, uma salvação anunciada para
o povo de Deus, para os filhos piedosos de Abraão(vs. 14; 40:27; 42:24; 43:1,22,28;
44:1,5,21,23; 45:4; 46:3; 48:1,12; cf: Lc 1:54), nos versos de 8 a 20. A
primeira promessa de isaías quanto salvação de Israel nessa seção (40:12 – 44:23)
concentra-se no papel da nação como serva de Deus no mundo.
Repare que entre os capítulos de Isaías do
40 ao 55, o título de "servo" é concedido implicitamente a Ciro (45:1-4)
e explicitamente aos profetas de Deus (44:26), à nação (aqui) e ao Messias (42:1-4).
Essas aplicações frequentemente se mesclam, embora às vezes elas devam ser
mantidas separadas, como quando o antigo Israel mostrou-se cego e surdo (42:18),
rebelde (46:3,8,12) e carente da salvação do servo alerta e obediente (49:5; 50:4-5;
53:6).
Deus prometeu estar com o seu povo, lutar
as suas batalhas e libertá-lo (8:8,10; 43:2,5; 45:14; cf: II Cr 20:17; At 18:9-10).
“Eu sou o teu Deus” é a principal promessa
da aliança (41:13-14; 43:1,5; 44:2,8; 51:12; Gn 17:7; 21:17; 26:24; Dt 20:1; 31:6,8;
Lv 26:12; Jr 32:38; Ez 37:27; 2Co 6:16). Hoje, em Cristo Jesus, podemos até
dizer pelo Espírito Santo que “nós temos a mente de Cristo” I Co 2:16 – isso é
demais”. É, assim, Deus que nos fortalece e que nos sustenta, que estaria
presente por meio da libertação cheia de graça, exaltando e defendendo os seus
filhos (v. 13; 42.1; 44.2; 48.13; 49.8; 50.7; 63.12), que nos conduziria com a
sua destra fiel e que estabeleceria ordem na terra, mediante o seu poder, como tinha
feito com êxito, no êxodo (63.12; Êx 15.6).
Envergonhados – vs. 11 – e confundidos
estariam todos os que estariam indignados contra o povo de Deus. E aos que pelejariam
ou os buscariam para os dominar, não os achariam e ainda seriam reduzidos a
nada e a coisa nenhuma, de nenhum valor, principalmente os que insistissem em
guerrear contra os escolhidos do Senhor.
No verso 13, ele volta a afirmar que ele é
o SENHOR, seu Deus que nos toma pela sua mão direita como um pai ao seu filho e
que o consola e o conforta e o anima dizendo para não temer. Não temas! – vs 14.
O termo em hebraico para seu redentor designa
o protetor da família. Para um membro da família em apuros esse "vingador
do sangue", entre outras coisas, podia vingar um assassinato (Nm 35:19) e
redimir um escravo (Lv 25:27-49). O Deus Santo se lança para defender o seu
povo (43.14-15; 45.11; 47.4; 48.17; 49.7; 54.5; 57.15), para vingá-lo, para
redimi-lo.
Nos versos de 15 e 16, de um povo fraco e
sem qualquer defesa, ele o Senhor o faria um trilho cortante, novo e de lâminas
duplas que trilharia os montes e reduziria a palha os outeiros. Depois os
padejaria, mas o vento os levaria e o redemoinho os espalharia e, em
consequência, alegrarias sobremaneira no Senhor e em seu nome gloriarias para
sempre.
41.17-20 O Senhor das promessas, nos versos
de 17 a 20,promete restauração ao
humilde e ao necessitado.
Aos aflitos e necessitados que buscam águas,
ou sejam, os exilados que voltavam e todos aqueles que buscam o favor de Deus,
encontrariam a salvação de Deus que ouviria o seu clamor, estando sua boca e
línguas secas.
O Senhor abriria rios nos altos desnudos e
fontes nos meios dos vales, tornando o deserto em açudes de águas e a terra
seca em mananciais, onde seriam abundantes toda vegetação e espécies vivas da natureza
mediante transformação da criação e, consequentemente, da renovação do
compromisso com a aliança do Senhor.
Esse também é o quadro daqueles que
anunciam as boas novas da salvação que anunciam novos tempos para os gentios,
para todos os povos que se encontram desesperados por uma saída e não as
encontra por causa da idolatria e da rejeição do homem contra Deus.
4. Um pronunciamento judicial contra os ídolos (41:21-29).
Finalizando o capítulo, dos versos de 21 ao
29, o Senhor prova a sua grandeza fazendo pronunciamentos contra os ídolos.
Esse segundo pronunciamento contra a
descrença em Israel nessa seção (veja vs. 1-7) é um discurso judicial que se
concentra nos ídolos que representavam os poderes sobrenaturais por trás das
nações gentias (cf. Sl 82).
No mundo antigo tinha-se como certo que a
deidade principal de uma nação conquistada passava a sujeitar-se à divindade da
nação que a havia capturado.
No entanto, isso não era a verdade para o
caso da nação de Deus. Isaías argumenta que não era esse o caso em relação ao
cativeiro de Israel. Ninguém tinha subjugado o Senhor, pelo contrário, ele
estava disciplinando o seu povo e fazendo os passar pela peneira onde somente
continuariam os remanescentes, seus escolhidos, para darem continuidade ao seu
reino à espera do Messias que em breve viria.
Somente o Senhor planeja, declara e executa
profecias:
·De
acontecimentos passados, especialmente quanto a Israel e a Judá serem
abandonadas por Deus, como aquelas registradas nos caps. 1 ao 35 (42:9; 43:9,18;
46:9; 48:3; 65:7,17).
·De
profecias de coisas futuras, sobre as coisas que "hão de vir" (vs.
23), a era do favor do Senhor e o pleno estabelecimento do seu reino, como as
apresentadas nos caps. 40 ao 66 (42:23; 44:7; 45:11; 46:10).
Essa era do favor do Senhor e do pleno
estabelecimento do seu reino:
·Foi
oferecida a Israel quando da restauração do exílio em 539 a.C.
·Foi
inaugurada com a obra de Cristo, na sua primeira vinda gloriosa e vitoriosa.
·Será
consumada em sua volta.
Isaías desafia os poderes dos deuses que
não são deuses, das forças que se dizem poderosas e, em seguida, zombou delas,
dos seus deuses, pedindo que eles fizessem qualquer coisa que fosse; eles,
porém, eram, e são, totalmente impotentes.
Deus condenava e condena aqueles que não
dependem dele (vs. 29; 44:9), que nada fazem e que escolhem a abominação em seu
lugar, por causa da sua vaidade e orgulho.
Dos versos de 25 a 29, concluindo o
capítulo 41, logo ficaria evidente que, em lugar dos ídolos, o Senhor é que é o
Deus onipotente que realiza seus propósitos como lhe apraz.
Ele, Deus, suscita Ciro veio da Pérsia, no
Oriente. Ciro conquistou a Média em 549 a.C., o que fez dele o governante dos
territórios ao norte da Babilônia.
Esse rei executou a vontade do Senhor, muito
provavelmente sem dar-se conta disso (45:4-5; II Cr 36:23; Ed 1:1-4 – em Esdras
ele até chega a mencionar o Senhor como aquele que o estaria comissionando a
edificar uma casa ao Senhor em Jerusalém.
Is 41:1
Calai-vos perante mim, ó ilhas,
e
os povos renovem as forças;
cheguem-se,
e então falem;
cheguemo-nos
juntos a juízo.
Is
41:2 Quem suscitou do oriente o justo e o chamou para o seu pé?
Quem
deu as nações à sua face e o fez dominar sobre reis?
Ele
os entregou à sua espada como o pó
e
como pragana arrebatada
pelo
vento ao seu arco.
Is
41:3 Ele os persegue e passa em paz,
por
uma vereda por onde os seus pés
nunca
tinham caminhado.
Is
41:4 Quem operou e fez isto, chamando as gerações
desde
o princípio?
Eu
o SENHOR, o primeiro,
e
com os últimos eu mesmo.
Is
41:5 As ilhas o viram, e temeram;
os
fins da terra tremeram; aproximaram-se, e vieram.
Is
41:6 Um ao outro ajudou, e ao seu irmão disse: Esforça-te.
Is
41:7 E o artífice animou ao ourives,
e
o que alisa com o martelo ao que bate na bigorna,
dizendo
da coisa soldada: Boa é.
Então
com pregos a firma, para que não venha a mover-se.
Is
41:8 Porém tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó,
a
quem elegi descendência de Abraão, meu amigo;
Is
41:9 Tu a quem tomei desde os fins da terra,
e
te chamei dentre os seus mais excelentes, e te disse:
Tu
és o meu servo, a ti escolhi e nunca te rejeitei.
Is
41:10 Não temas, porque eu sou contigo;
não
te assombres, porque eu sou teu Deus;
eu
te fortaleço, e te ajudo, e te sustento
com
a destra da minha justiça.
Is
41:11 Eis que, envergonhados e confundidos serão
todos
os que se indignaram contra ti;
tornar-se-ão
em nada, e os que contenderem contigo,
perecerão.
Is
41:12 Buscá-los-ás, porém não os acharás;
os
que pelejarem contigo, tornar-se-ão em nada,
e
como coisa que não é nada,
os
que guerrearem contigo.
Is
41:13 Porque eu, o SENHOR teu Deus, te tomo
pela
tua mão direita; e te digo:
Não
temas, eu te ajudo.
Is
41:14 Não temas, tu verme de Jacó, povozinho de Israel;
eu
te ajudo, diz o SENHOR, e o teu redentor
é
o Santo de Israel.
Is
41:15 Eis que farei de ti um trilho novo, que tem dentes agudos;
os
montes trilharás e moerás; e os outeiros tornarás
como
a pragana.
Is
41:16 Tu os padejarás e o vento os levará,
e
o redemoinho os espalhará; mas tu te alegrarás
no
SENHOR e te gloriarás no Santo de Israel.
Is
41:17 Os aflitos e necessitados buscam águas, e não há,
e
a sua língua se seca de sede; eu o SENHOR os ouvirei,
eu,
o Deus de Israel não os desampararei.
Is
41:18 Abrirei rios em lugares altos, e fontes no meio dos vales;
tornarei
o deserto em lagos de águas,
e
a terra seca em mananciais de água.
Is
41:19 Plantarei no deserto o cedro, a acácia, e a murta,
e
a oliveira; porei no ermo juntamente a faia, o pinheiro
e
o álamo.
Is
41:20 Para que todos vejam, e saibam, e considerem,
e
juntamente entendam que a mão do SENHOR fez isto,
e
o Santo de Israel o criou.
Is
41:21 Apresentai a vossa demanda, diz o SENHOR;
trazei
as vossas firmes razões, diz o Rei de Jacó.
Is
41:22 Tragam e anunciem-nos as coisas que hão de acontecer;
anunciai-nos
as coisas passadas, para que atentemos
para
elas, e saibamos o fim delas;
ou fazei-nos
ouvir as coisas futuras.
Is
41:23 Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir,
para
que saibamos que sois deuses;
ou
fazei bem, ou fazei mal,
para
que nos assombremos, e juntamente o vejamos.
Is
41:24 Eis que sois menos do que nada e a vossa obra
é
menos do que nada; abominação é quem vos escolhe.
Is
41:25 Suscitei a um do norte, e ele há de vir;
desde
o nascimento do sol invocará o meu nome;
e
virá sobre os príncipes, como sobre o lodo e,
como
o oleiro pisa o barro, os pisará.
Is
41:26 Quem anunciou isto desde o princípio,
para
que o possamos saber, ou desde antes,
para
que digamos: Justo é?
Porém
não há quem anuncie, nem tampouco quem manifeste,
nem
tampouco quem ouça as vossas palavras.
Is
41:27 Eu sou o que primeiro direi a Sião:
Eis
que ali estão; e a Jerusalém
darei
um anunciador de boas novas.
Is
41:28 E quando olhei, não havia ninguém; nem mesmo entre estes,
conselheiro
algum havia a quem perguntasse
ou
que me respondesse palavra.
Is
41:29 Eis que todos são vaidade;
as
suas obras não são coisa alguma;
as
suas imagens de fundição são vento e confusão.
Novamente uma pergunta retórica - vs. 26 - sobre quem teria anunciado
previamente isso exatamente como iria acontecer?
O Senhor foi o primeiro que disse a Sião “Eis!
Ei-los aí!” e a Jerusalém que estaria dando um mensageiro, provavelmente o
próprio Is prefigurando, ambos, O Senhor e os mensageiros do Senhor com suas
notícias de novas de salvação para todos os povos.
As nações e seus ídolos eram impotentes. A avaliação
que o Senhor faz dos ídolos conclui que eles eram uma nulidade – 40:18-20;
41:7, 21-24; 44:9 – sem poder algum para manter ou livrar Israel do cativeiro.
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