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domingo, 21 de dezembro de 2014

Isaías 24:1-23 - A TERRA PRANTEIA E SE MURCHA; O MUNDO ENFRAQUECE E SE MURCHA;

Estamos no capítulo 23/66, na terceira parte do livro de Isaías, na subparte “B”. Como temos dito, a época corresponde ao período entre 740 a.C e 686 a.C que se encontra detalhada em II Re 15:1 a 20:21, envolvendo os públicos de Israel e Judá.
Parte III – A RESPOSTA DE ISAÍAS AO JULGAMENTO ASSÍRIO – 7:1 – 39:8.
B. Levante internacional durante o julgamento assírio – 13:1 a 27:13.
2. O objetivo do levante internacional – 24:1 ao 27:13
Estamos chegando ao final dessa parte III que fala da resposta de Isaías ao julgamento assírio, cujo objetivo principal seria chegar-se a uma elaborada descrição do julgamento que viria sobre Judá, Israel e sobre algumas nações, quando o povo de Deus seria então restaurado após o exílio.
Os capítulos 24 ao 27 fornecem um retrato em larga escala de como Deus vai lidar com o mundo atribulado no qual vive o seu povo.
Essa parte de nossa divisão, seguindo a proposta da BEG, é frequentemente chamado de "Pequeno Apocalipse" de Isaías porque descreve o futuro em termos universais e cósmicos, em vez de usar termos históricos e políticos. Isaías também é chamado de a pequena Bíblia pois tem 66 capítulos e nele podemos ainda dividi-los em duas partes como se fosse o AT e o NT.
Não há nenhuma nação que seja melhor do que qualquer outra, nem delas qualquer uma que seja privilegiada independentemente de sua conduta. Toda nação que se comportar e seguir as leis e os mandamentos de Deus será abençoada independentemente de qualquer coisa. No entanto, nenhuma nação obedecerá por causa da questão do pecado de Adão.
Por isso que o Dia do Senhor trará um julgamento devastador sobre todas as nações que se opõem a Deus e ao seu povo, e concederá um novo mundo ao povo de Deus fiel espalhado pelas nações, salientamos, por pura graça e misericórdia divina.
Esses capítulos resumem e combinam as descrições dos capítulos anteriores num retrato de grande significado cósmico do amplo julgamento assírio (13:1 - 23:18).
O fim do mal é esperado por todos os filhos de Deus que não o suportam e dirigem suas orações a Deus que pode todas as coisas. Saber que o mal terá um fim é um grande alívio!
Tudo aqui se resume nos propósitos de Deus que até no sofrimento ou no seu juízo, como aqui se utilizando de uma nação ímpia para castigar o seu povo, tem os seus objetivos maiores.
Quando tudo for restaurado, haverá também mudanças físicas globais, mas esse destino do cosmos será somente plenamente cumprido por Cristo quando ele retornar em glória.
Dividiremos essa subparte “2” em quatro:
a.         O profeta prediz que o julgamento é o caminho para a alegria do povo de Deus (24.1-23).
b.        O profeta oferece o seu próprio cântico de louvor a Deus pela sua fidelidade (25.1-8).
c.         O profeta fala da intervenção na História (25:9 – 26:8).
d.       O profeta prediz o tempo de espera e o resultado final dos grandes julgamentos e bênçãos de Deus na terra (26:9 – 27:13).
a. O profeta prediz que o julgamento é o caminho para a alegria do povo de Deus (24.1-23).
O profeta anuncia a futura e derradeira esperança para o povo de Deus ao resumir os retratos do julgamento encontrados nos capítulos anteriores (13:1 – 23:18). Apesar de seus sofrimentos atuais nas mãos de nações malignas, o futuro seria maravilhoso para Israel e Judá.
Esse material se divide em quatro seções:
(1)   O julgamento amplo (vs. 1-13).
(2)   A tensão entre a alegria do futuro e a dor do presente (vs. 14-16).
(3)   A resolução do julgamento futuro (vs. 17-20).
(4)   O estabelecimento do reino de Deus (vs. 21-23).
(1) O julgamento amplo (vs. 1-13).
O profeta descreve primeiramente o amplo alcance do julgamento de Deus.
Esvaziar a terra e a desolar, transtorná-la e dispersar os seus moradores, saqueá-la e a fazer prantear e até murchar e se enfraquecer são linguagens usadas pelo profeta. Com frequência, os profetas usavam essa linguagem do levante cósmico para descrever o significado dramático de um acontecimento histórico como o ataque de um exército como instrumento da ira de Deus (2:10,19,21; 5:25; 13:10; 14:18).  
Na verdade, na verdade, a própria natureza geme e a terra dá sinais de que está no seu limite ao suportar o mal e homem nela que não teme ao Senhor.
Isaías declara aqui que Deus lidaria com a rebelião do seu povo e com as nações ao redor dele. Essa descrição espetacular do julgamento divino foi cumprida nas campanhas militares da Assíria nos dias do Antigo Testamento, mas também aponta para a maneira como Deus vai finalmente julgar a impiedade e redimir o seu povo em Cristo.
No verso 2, tudo se sucederá a todos, independentemente de suas classes sociais. Elas não farão qualquer diferença e Deus julgará a todos sem exceção.
A natureza sofrerá como numa seca (vs 4; 1:30-31; 15:6; 34:4) mostrando que a ira de Deus tem o propósito de humilhar o provocador e o orgulhoso.
O julgamento de Deus é ocasionado pela corrupção humana de sua criação e a rebelião contra as ordenanças de sua criação. Todas as nações são responsáveis perante Deus pelo menos por meio de sua aliança com Noé (Gn 9:1-17), mas todas violaram flagrantemente os termos dessa aliança e, portanto, merecem o julgamento divino.
A maldição, por isso, tem consumido a terra e todos os que nela habitam. A rebelião humana trará julgamento internacional (13:9) fazendo com que poucos homens nela restem. Isso é o que nos indica a palavra hebraica também traduzida como "restante" ou "remanescente" (veja 1:9; 7:3; 10:20-21).
O profeta explica que haverá tristeza em vez de sorriso (vs. 8-11; 22:2,13). Os músicos pararão no meio de sua festividade (cf. 5:12). A cidade literalmente será a "cidade do caos" ( "sem forma" em Gn 1:2). As grandes cidades da civilização humana serão lançadas num pandemônio. As casas que normalmente são lugares de segurança particular e prazer na vida (3:7; 5:9; 6:11; 13:16,21; 31:2; 32:13) estarão fechadas e vazias. As ruas que são os lugares públicos nas cidades (5:25; 10:6; 15:3; 33:7; 42:2) estarão desertas. Nem o vinho, símbolo do prazer e do folguedo, haverá.  E tem mais ainda, pois o julgamento de Deus não ficará limitado a Judá e Israel, mas será espalhado.
É a sacudidura da oliveira – vs 13 – que deixa somente os rabiscos quando está acabada a vindima. Somente os remanescentes, por amor e misericórdia e graça do Senhor, ainda permanecerão.
(2) A tensão entre a alegria do futuro e a dor do presente (vs. 14-16).
O profeta descreve a alegria futura do povo redimido de Deus, como fez nos capítulos anteriores (14:1-21, 18:7; 19:19-25), mas reconhece que essa alegria não era uma realidade naquele momento.
O novo cântico do vs 14 é uma resposta ao ato de salvação de Deus (12:1-6; 35:6; 42:10-13; 44:23; 45:8; 49:13; 52:8-9; 54:1; 61:7; 65:14). Eles cantam a grandeza do Senhor, que é superior ao orgulho dos seres humanos.
As nações também se ajuntarão, com o profeta para ouvir cantarem glória ao Justo dos confins da terra, concedendo a Deus o reconhecimento que lhe é devido como o guerreiro divino (25:3; 43:20; Sl 22:23; Ap 4:8 – 5:13). 
Enquanto ansiava pela salvação de Deus, Isaías sentia-se apreensivo porque ele também observava a crescente corrupção ao seu redor. Ao olhar para o mundo de sua época, Isaías observa que a falsidade e o engano estavam em todo lugar. A alegria ainda não podia ser achada.
O pérfido continua a tratar perfidamente, sim o pérfido continua a agir perfidamente – vs 16. Repetidamente, ele proclama com dupla proclamação mostrando a teimosia dos corações resistentes às ministrações proféticas.
(3) A resolução do julgamento futuro (vs. 17-20).
Por causa dessa dureza dos corações pérfidos, a resolução do ai de Isaías sobre as condições de momento (vs. 16 “Emagreço, emagreço, ai de mim!”) será a dramática intervenção do julgamento de Deus contra todas as nações.
Temor ou terror, cova e laço estarão sendo destinados aos moradores da terra, de modo que não haverá salvação, uma vez que escapando de um, cairá em outro. A imagem de um terremoto, fenômeno terrível e natural que abala as estruturas da própria terra e de nossas habitações, é explanada nos vs 19-20 em conexão com o julgamento de Deus (Sl 18:7,15; 6:4; 13:13).
No verso 20, temos duas imagens da percepção humana de culpa – o ébrio e a rede ou a choça de noite -  quando confrontada com o dramático julgamento que Deus estava prestes a fazer.
(4) O estabelecimento do reino de Deus (vs. 21-23).
Que maravilhoso não será esse dia em que o Senhor finalmente estabelecer de fato o seu reino sobre a terra e os céus. Na verdade, ele já estabeleceu e reina absoluto, no entanto, vivemos o “ainda não” e o ”já”.
O profeta completa a descrição do julgamento de Deus sobre todo o mundo como o meio pelo qual Deus estabeleceria o seu reino glorioso. Foi em Jesus que isso aconteceu e ele agora tem todo o poder tanto nos céus como na terra. O pleroma de Deus está nele, a plenitude da divindade habita corporalmente nele.
Todas as hostes de Satanás, assim como os pervertidos poderes humanos (Ef 6:11-12) estão destinados à punição e serão tirados da presença de Deus (II Pe 2:4; Ap 9:2,11; 11:7;17:8) para sempre e sempre.
Is 24:1 Eis que o SENHOR
                esvazia a terra, e a desola, e transtorna a sua superfície,
                               e dispersa os seus moradores.
                Is 24:2 E o que suceder ao povo, assim sucederá ao sacerdote;
                               ao servo, como ao seu senhor; à serva, como à sua senhora;
                               ao comprador, como ao vendedor; ao que empresta,
                                               como ao que toma emprestado;
                               ao que dá usura, como ao que paga usura.
                Is 24:3 De todo se esvaziará a terra, e de todo será saqueada,
                               porque o SENHOR pronunciou esta palavra.
                Is 24:4 A terra pranteia e se murcha;
                               o mundo enfraquece e se murcha;
                                               enfraquecem os mais altos do povo da terra.
                Is 24:5 Na verdade a terra está contaminada
                               por causa dos seus moradores;
                                               porquanto têm transgredido as leis,
                                               mudado os estatutos,
                                               e quebrado a aliança eterna.
                Is 24:6 Por isso a maldição tem consumido a terra;
                               e os que habitam nela são desolados;
                por isso são queimados os moradores da terra,
                               e poucos homens restam.
                Is 24:7 Pranteia o mosto, enfraquece a vide;
                               e suspiram todos os alegres de coração.
                Is 24:8 Cessa o folguedo dos tamboris, acaba o ruído dos que exultam,                             
                              e cessa a alegria da harpa.
                Is 24:9 Com canções não beberão vinho;
                               a bebida forte será amarga para os que a beberem.
                Is 24:10 Demolida está a cidade vazia, todas as casas fecharam,
                               ninguém pode entrar.
                Is 24:11 Há lastimoso clamor nas ruas por falta do vinho;
                               toda a alegria se escureceu, desterrou-se o gozo da terra.
                Is 24:12 Na cidade só ficou a desolação,
                               a porta ficou reduzida a ruínas.
                Is 24:13 Porque assim será no interior da terra,
                               e no meio destes povos, como a sacudidura da oliveira,
                                               e como os rabiscos, quando está acabada a vindima.
                Is 24:14 Estes alçarão a sua voz, e cantarão com alegria;
                               e por causa da glória do SENHOR exultarão desde o mar.
                Is 24:15 Por isso glorificai ao SENHOR no oriente,
                               e nas ilhas do mar, ao nome do SENHOR Deus de Israel.
                Is 24:16 Dos confins da terra ouvimos cantar:
                               Glória ao justo.
                Mas eu disse:
                               Emagreço, emagreço, ai de mim!
                               Os pérfidos têm tratado perfidamente; sim, os pérfidos
                                               têm tratado perfidamente.
                Is 24:17 O temor, e a cova, e o laço vêm sobre ti,
                               ó morador da terra.
                Is 24:18 E será que aquele que fugir da voz de temor cairá na cova,
                               e o que subir da cova o laço o prenderá;
                                               porque as janelas do alto estão abertas,
                                                               e os fundamentos da terra tremem.
                Is 24:19 De todo está quebrantada a terra,
                de todo está rompida a terra,
                e de todo é movida a terra.
                Is 24:20 De todo cambaleará a terra como o ébrio,
                               e será movida e removida como a choça de noite;
                                               e a sua transgressão se agravará sobre ela, e cairá,
                                                               e nunca mais se levantará.
                Is 24:21 E será que naquele dia o SENHOR castigará
                               os exércitos do alto nas alturas, e os reis da terra
                                               sobre a terra.
                Is 24:22 E serão ajuntados como presos numa masmorra,
                               e serão encerrados num cárcere; e outra vez serão castigados
                                               depois de muitos dias.
                Is 24:23 E a lua se envergonhará, e o sol se confundirá
                               quando o SENHOR dos Exércitos reinar no monte Sião
                                               e em Jerusalém,
                                                               e perante os seus anciãos gloriosamente.
Por enquanto - “ainda não” - ele pode até prender alguns de nós na tentativa de barrar o evangelho, mas jamais poderá prender a mensagem do evangelho.
Nenhuma nação pode impedir a mensagem do evangelho, nenhum reino desse mundo pode barrar a palavra da pregação do evangelho.
O evangelho somente não produz resultado quando, por algum motivo não for proclamado. Imagine o pior lugar do mundo para proclamar o evangelho e ali, naquele meio, o Senhor reina absoluto e sua mensagem não pode ser barrada.
Somente Deus será rei quando restaurar o seu povo do exílio e conquistar todos os seus inimigos (32:1; 33:17,22; 41:21; 43:21; 44:6: 52:7; I Co 15:24; Ap 4:1 - 5:14). Na cruz do calvário, ele fez tudo isso e prendeu o valente.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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sábado, 20 de dezembro de 2014

Isaías 23:1-18 - O DÉCIMO ORÁCULO DE ISAÍAS - TIRO E SEU SISTEMA COMERCIAL.

Estamos no capítulo 23/66, na terceira parte do livro de Isaías, na subparte “B”. Como temos dito, a época corresponde ao período entre 740 a.C e 686 a.C que se encontra detalhada em II Re 15:1 a 20:21, envolvendo os públicos de Israel e Judá.
Parte III – A RESPOSTA DE ISAÍAS AO JULGAMENTO ASSÍRIO – 7:1 – 39:8.
B. Levante internacional durante o julgamento assírio – 13:1 a 27:13.
1. Oráculos acerca de nações específicas – 13:1 ao 23:18.
Nessa seção “1”, como já dissemos, estamos apresentando as profecias (oráculos) de Isaías relativas às ações de Deus para com dez nações específicas que desempenharam papéis importantes durante o período do julgamento assírio.
Os oráculos também foram igualmente divididos em 10 partes, envolvendo, portanto, dez nações: a. Babilônia (Assíria) – 13:1 a 14:27 – já vista. b. Filístia – 14:28 – 32 – já vista. c. Moabe – 15:1 – 16:14 – já vista. d. Damasco – 17:1-14 – já vista. e. A Etiópia e o Egito – 18:1 – 20:6 – já vista. f. Babilônia – 21:1-10 – já vista. g. Edom – 21:11-12 – já vista. h. Arábia – 21:13-17 – já vista. i. Jerusalém – 22:1-25 – já vista. j. Tiro – 23:1-18 – veremos agora.
j. Tiro – 23:1-18.
A última das dez nações das profecias de Isaías da parte 1 dos oráculos acerca de nações específicas – 13:1 ao 23:18.
O profeta condena aqui o sistema comercial de Tiro, que não era condizente com as leis de Deus. Quando ele diz para uivar os navios de Tarsis – vs 1- ele utiliza uma linguagem estilizada, geral e simbólica, não sendo historicamente específica.
Isaías predisse o ataque dos assírios em 732 a.C., mas os babilônios e os gregos também atacaram a cidade.
Falando sua sentença contra Tiro, ele diz uivai para os navios de Társis – vs 1 – e diz calai-vos para os moradores da ilha. Tiro era um porto fenício de destaque na costa mediterrânea. Judá havia desfrutado de um longo relacionamento com Tiro quando Salomão negociou com Hirão de Tiro (I Re 5:8-9) e marinheiros fenícios foram tripulantes da esquadra de Salomão (I Re 9:.27).
Os navios de Társis os quais ele disse para uivarem eram os grandes navios da frota mercante (I Re 10:22; 22:48; Sl 48:7; Jn 1:3) que atravessavam grandes distâncias pelas costas mediterrâneas para chegar às colônias fenícias.
Tiro não caiu completamente diante dos assírios, mas foi severamente atingida.
Como havíamos dito, para Tiro foi dito para uivar e para os moradores da ilha para se calarem – uma espécie de lamento, dor e silêncio -, principalmente aqueles que encheriam os mercadores de Sidom, uma cidade portuária ao norte de Tiro que também foi afetada pelo ataque a essa cidade.
No verso 4, vemos o deus fenício do mar - Yam ("mar") vs 4 - sendo retratado como que se lamentando pela perda das cidades portuárias atacadas pelos assírios.
Todas as nações que dependiam de Tiro - inclusive Tartesso na Espanha (vs 6) -, se uniram nesse lamento sofrível e amargurante, uma vez que Tiro tinha uma excelente influência no mundo mediterrâneo – vs 7.  
O profeta pergunta quem teria formado este desígnio terrível contra Tiro – vs 8. As nações precisavam reconhecer que o Senhor havia feito isso (vs. 9) e ele explica por que assim procedeu e isso envolvia o denegrimento da soberba e o envilecimento dos nobres da terra.
Társis deveria procurar outros recursos econômicos com outras terras se quisesse continuar sua trajetória como fora nos dias antigos da glória de sua mãe, pois aqui o profeta fala da filha de Társis, uma personificação de Társis, a mãe. (veja o vs. 12).
Mas o SENHOR não deixaria isso assim de qualquer jeito e ele estendeu a sua mão, ou seja, o Senhor executou o seu plano e continuará a executá-lo sobre os mares e turbando os reinos, pois ele é o Senhor deles.
A soberania de Deus se estende sobre terra e mar, sobre a oprimida virgem, filha de Sidom – vs 12 -, sobre a terra dos caldeus que a Assíria destinava para os sátiros do deserto – vs 13.
Se os assírios conquistaram Babilônia em 689 a.C. e se ela, a grande Babilônia caiu, muito mais facilmente cairia Tiro.
O profeta fala do tempo do esquecimento de Tiro que envolve o número 70, ou seja, setenta anos. Este era um período padrão de tempo usado nas literaturas israelita (veja Jr 25:11; 29:10) e assíria para indicar um tempo de julgamento divino. Poderia ser encurtado ou ampliado por uma série de fatores (Dn 9).
No entanto, o SENHOR ainda atentaria para Tiro outra vez. O Senhor tinha mais coisas planejadas para Tiro e no futuro, Tiro voltaria a enriquecer-se ao se entregar a outras nações em novas prostituições por casa de sua ganância de prostituta – vs 17.
Quando acontecesse a plena restauração do povo de Deus no exílio, a riqueza de Tiro (juntamente com alguns de seus cidadãos) seria incorporada ao reino de Deus (cf. 45:14; 60:5,11; 61:6; 66:12; Ag 2:7-8; Ap 21:26) como aconteceu com os filhos de Israel ao deixarem o Egito.
 Is 23:1 Peso de Tiro.
                Uivai, navios de Társis, porque está assolada,
                               a ponto de não haver nela casa nenhuma,
                                               e de ninguém mais entrar nela;
                               desde a terra de Quitim lhes foi isto revelado.
                Is 23:2 Calai-vos, moradores da ilha,
                               vós a quem encheram os mercadores de Sidom,
                                               navegando pelo mar.
                Is 23:3 E a sua provisão era a semente de Sior,
                               que vinha com as muitas águas, a ceifa do Nilo,
                                               e ela era a feira das nações.
                Is 23:4 Envergonha-te, ó Sidom, porque o mar, a fortaleza do mar,
                               fala, dizendo:
                                               Eu não tive dores de parto, nem dei à luz,
                                               nem ainda criei jovens, nem eduquei virgens.
                Is 23:5 Como quando se ouviram as novas do Egito,
                               assim haverá dores quando se ouvirem as de Tiro.
                Is 23:6 Passai a Társis; clamai, moradores da ilha.
                Is 23:7 É esta, porventura, a vossa cidade exultante, cuja origem
                               é dos dias antigos, cujos pés a levaram para longe
                                               a peregrinar?
                Is 23:8 Quem formou este desígnio contra Tiro,
                               distribuidora de coroas, cujos mercadores são príncipes
                                               e cujos negociantes são os mais nobres da terra?
                Is 23:9 O SENHOR dos Exércitos formou este desígnio para denegrir
                               a soberba de toda a glória, e envilecer os mais nobres
                                               da terra.
                Is 23:10 Passa como o Nilo pela tua terra, ó filha de Társis;
                               já não há quem te restrinja.
                Is 23:11 Ele estendeu a sua mão sobre o mar, e turbou os reinos;
                               o SENHOR deu ordens contra Canaã,
                                               para que se destruíssem as suas fortalezas.
                Is 23:12 E disse:
                               Nunca mais exultarás de alegria, ó oprimida virgem,
                                               filha de Sidom; levanta-te, passa a Quitim,
                                                               e ainda ali não terás descanso.
                Is 23:13 Vede a terra dos caldeus, ainda este povo não era povo;
                               a Assíria a fundou para os que moravam no deserto;
                                               levantaram as suas fortalezas, e edificaram os seus
                                                               palácios; porém converteu-a em ruína.
                Is 23:14 Uivai, navios de Társis, porque está destruída
                               a vossa fortaleza.
                Is 23:15 Naquele dia Tiro será posta em esquecimento por
                               setenta anos, conforme os dias de um rei;
                                               porém no fim de setenta anos Tiro cantará
                                                               como uma prostituta.
                Is 23:16 Toma a harpa, rodeia a cidade, ó prostituta entregue
                               ao esquecimento; faça doces melodias, canta muitas canções,
                                               para que haja memória de ti.
                Is 23:17 Porque será no fim de setenta anos que o SENHOR
                               visitará a Tiro, e ela tornará à sua ganância de prostituta,
                                               e prostituir-se-á com todos os reinos que há sobre
                                                               a face da terra.
                Is 23:18 E o seu comércio e a sua ganância de prostituta
                               serão consagrados ao SENHOR;
                                               não se entesourará, nem se fechará;
                                                               mas o seu comércio será para
                                                               os que habitam perante o SENHOR,
                                               para que comam até se saciarem,
                                                               e tenham vestimenta durável.
Esse último versículo nos lembra dos tesouros dos egípcios que os acumularam, mas que ao final, na saída do povo do cativeiro, eles entregaram tudo para os israelitas, talvez por medo. Nós até podemos juntar nossos tesouros, mas o destino deles é muito incerto.
Quem é que disse que o meu dinheiro é meu e bem assim os meus bens e coisas colocadas em meu nome para se perpetuarem? Tudo é de Deus. Tudo é para ele e para a sua glória!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Isaías 22:1-25 - COMAMOS E BEBAMOS PORQUE AMANHÃ MORREREMOS?

Estamos no capítulo 22/66, na terceira parte do livro de Isaías, na subparte “B”. Como temos dito, a época corresponde ao período entre 740 a.C e 686 a.C que se encontra detalhada em II Re 15:1 a 20:21, envolvendo os públicos de Israel e Judá.
Parte III – A RESPOSTA DE ISAÍAS AO JULGAMENTO ASSÍRIO – 7:1 – 39:8.
B. Levante internacional durante o julgamento assírio – 13:1 a 27:13.
1. Oráculos acerca de nações específicas – 13:1 ao 23:18.
Nessa seção “1”, como já dissemos, estamos apresentando as profecias (oráculos) de Isaías relativas às ações de Deus para com dez nações específicas que desempenharam papéis importantes durante o período do julgamento assírio.
Os oráculos também foram igualmente divididos em 10 partes, envolvendo, portanto, dez nações: a. Babilônia (Assíria) – 13:1 a 14:27 – já vista. b. Filístia – 14:28 – 32 – já vista. c. Moabe – 15:1 – 16:14 – já vista. d. Damasco – 17:1-14 – já vista. e. A Etiópia e o Egito – 18:1 – 20:6 – já vista. f. Babilônia – 21:1-10 – já vista. g. Edom – 21:11-12 – já vista. h. Arábia – 21:13-17 – já vista. i. Jerusalém – 22:1-25 – veremos agora. j. Tiro – 23:1-18.
i. Jerusalém – 22:1-25.
A ocasião desse oráculo foi o cerco de Jerusalém feito por Senaqueribe em 701 a.C. (22.15).
A sentença é clara contra o vale da visão, isto é, contra Jerusalém. Talvez aqui vale da visão era um forma sarcástica de se referir a Jerusalém como um vale que se tem pouca visão da realidade.
Campanha de Senaqueribe contra Judá (701 a.C.)[1]
O reino de Judá tornou-se vassalo assírio ao pedir proteção contra o ataque de Israel e da Síria (2Rs 16.1-9). Assim, quando o rei Ezequias buscou a independência de Judá, a sua ação levou o exército assírio até Judá. O rei assírio sitiou e tomou Laquis e enviou um grande exército contra Jerusalém. Ezequias, por conselho do profeta Isaías, não se rendeu, e os assírios foram obrigados a retroceder (2Rs 18.1-8---19.37).
Judá permaneceu leal à Assíria até que o império foi derrotado pelos babilônios, que tomaram Nínive, a capital assíria, no ano 612 a.C. (Dn 5).
O rei Ezequias e o povo de Deus nutriam de certa forma uma confiança absurda na proteção de outras nações, como o Egito e a Etiópia e criam que mal nenhum poderia sobrevir a eles enquanto  tivessem proteção.
Isaías conhecia o seu Deus e sabia que essa autoconfiança não refletia uma fé séria no Senhor. Ele repreendeu o povo e seus líderes por não levarem a sério a ameaça da Assíria, cuja palavra de Deus advertia.
Os cidadãos de Jerusalém tolamente consideravam-se invencíveis. Eles se reuniam no telhado das casas com o propósito de festejar (vs. 13). Parece que Sebna era líder entre aqueles que comemoravam (vs. 15).   
No verso 2, vemos uma cidade cheia de aclamações, cidade estrepitosa, cidade alegre! Os cidadãos agitados e animados não haviam testemunhado o que o profeta viu. Isaías, pelo contrário, anteviu o que aconteceria a Jerusalém. Muitos morreriam devido a doenças e por causa das dificuldades causadas pelo iminente cerco de Jerusalém pelos assírios. Realmente a cidade não percebia o perigo e as consequências do cerco assírio.
Isaías viu que depois de destruírem grande parte de Judá, os líderes abandonariam o povo. Em outras passagens, o profeta foi um duro crítico da liderança humana e das pessoas que não tinham “visão" do que estava acontecendo ao redor delas – 1:10, 23-26; 3.1-3, 13-15; 7:1-.2; 9:6,14-16; 11:1; 19:13-15; 28:7-11,14; 29:15.
É Deus advertindo e enviando os seus profetas e o povo não fazendo caso. É como nos dias atuais. É como sempre foi e sempre será. Raríssimas vezes, o povo depois de advertido tomou juízo, se arrependeu e Deus mudou o destino previsto para uma nação ou um povo em especial.
Temos o caso famoso de Nínive que fora advertida pelo profeta Jonas e se arrependeu e Deus mudou a sorte daquela nação inteira.
O profeta expressou – vs 4 - o seu desespero diante do perigo que Jerusalém enfrentava.
O dia do Senhor que aconteceria quando os assírios lançassem o cerco a Jerusalém, traria consigo ansiedade desvairada, gritos de angustia, alvoroço, desolação e destruição - Dt 7:23; 28:20: I Sm 5:9; Ez 7:7; 22:5; Am 3:9: Zc 14:13).
No verso 6,  as cidades de Elão e de Quir, situadas a leste da Babilónia, se uniriam à Assina no cerco a Jerusalém, que seria completamente rodeada e não teria qualquer defesa. Os vales seriam cheios de carros e os cavaleiros estariam todos a postos prontos para invadirem – vs 7.
A casa do Bosque, do verso 8, era um complexo adjacente ao templo - I Rs 7:2-6 - que era usado como depósito de armas - 39:.2. Quando ficou claro que a ameaça assina era real, Ezequias preparou-se freneticamente para a chegada dos invasores.
Ezequias, preparando-se para a iminente invasão de Senaqueribe, construiu um açude inferior - conhecido como açude de Selá - Ne 3:15 - ou tanque de Siloé - Lc 13:4; Jo 9:7,11 - o qual era um reservatório de água e um túnel de ligação.
Em relação a esse tanque, temos nos evangelhos a história da cura de um cego por Jesus.
Jesus e os discípulos viram por ali um cego de nascença e seus discípulos o interrogaram perguntando quem tinha pecado. Seria o cego ou os seus pais para que tivesse nascido cego?
Jesus não respondeu a pergunta deles como eles queriam identificando uma culpa ou uma origem para a cegueira, mas disse que aquele cego tinha nascido assim para que nele fosse manifesta a glória de Deus.
Então disse a todos que ele era a luz do mundo – Jo 9:5 – depois, cuspiu no chão, e com a saliva fez lodo e aplicou-o no cego e mandou que este fosse se lavar nesse tanque de Siloé. Foi após ter se lavado, que o cego de nascença voltou vendo claramente!
No verso 10, temos uma preparação sendo feita com relação à fortificação dos muros. Foi feita urna inspeção nas construções de Jerusalém como preparação para a batalha. Algumas foram deliberadamente demolidas e o entulho foi usado para fortificar o muro (II Cr 32:5).
Enquanto se ocupava com o planejamento e a fortificação de Jerusalém - açude velho, provavelmente a fonte de Giom – 7:37. 36:2 -, o povo esqueceu-se do Senhor, justamente daquele que suscitou essas calamidades e que teria poder sobre elas. Deus é tanto o criador de tudo quanto o mantenedor de toda vida que ele formou para a sua glória e louvor. Deus criara a cidade que Ezequias tentava desesperadamente proteger e ele mesmo planejara esse cerco. Portanto, era urna completa tolice ignorar a Deus nesse momento de dificuldade.
Deus chamou o povo ao arrependimento, não a uma preparação frenética para uma inútil defesa contra a ameaça de Senaqueribe. O Senhor exigia que eles se voltassem para ele em vez de confiar em seus próprios planos.
Era necessário chorar, prantear, rapar a cabeça e cingir o cilício – vs 12 – em suma, mostrar-se de fato arrependido. Porém, somente havia gozo e alegria.  Isaías destacou a insensatez e a confiança mal orientada do povo. Em vez disso, as pessoas deveriam voltar-se para o Senhor em humildade.
“Comamos e bebamos que amanhã morreremos” era uma frase que resumia bem o que pensavam aqueles do povo. Era, sem dúvida, uma declaração que evidencia um desprezo insensato pela advertência que o profeta fizera quanto a preparar-se de modo adequado para o julgamento iminente – I Co 15.32: cf. Lc 12.19.
A mentalidade deles era a seguinte: - já que estamos mesmo perdidos com Senaqueribe nos cercando e amanhã haveremos de morrer, então, vamos aproveitar o último momento para comermos e nos divertirmos,  porque amanhã morreremos.
O apóstolo Paulo fazendo a defesa da ressurreição de Cristo, também cita esse versículo como que dizendo que se Cristo não ressuscitou, então que comamos e bebamos que amanhã morreremos.
Mas, Cristo ressuscitou! Aleluias!
Deus, em resposta não quis lhes perdoar essa maldade do coração. Deus não desprezaria a recusa de Jerusalém de voltar-se para ele. A ameaça da destruição de Jerusalém permanecia.
O profeta fala diretamente a Sebna – vs 15 -, que de maneira audaciosa desconsiderou as sérias circunstâncias que Jerusalém enfrentava. Sebna era um estrangeiro, um alto funcionário em Jerusalém que aparentemente não levara a sério a advertência de Isaías em relação ao ataque assírio.
Isaias questionou a razão de Sebna estar tão ocupado consigo mesmo em vez de levar a cidade ao arrependimento. Até uma sepultura na rocha foi feita por que Sebna para ser sua morada eterna. Ele, ironicamente, é considerado um homem forte, sinal de sua presunção.
No entanto, o Senhor ameaçou destituir Sebna (Jr 22:26 ) lançando-o fora do seu posto – vs 19. Durante o período do cerco em si, Sebna já havia sido rebaixado para servir torno secretário e Eliaquim estaria assumindo o antigo cargo de Sebna (36:3.22).
Deus considerava Eliaquim – 36:3, 11,22; 37:2 - seu “servo”, uma designação especial de alguém próximo a Deus. Ele era um pai, ou seja, um líder piedoso que servia bem a seu povo.
Deus estaria pondo a chave da casa de Davi sobre o seu ombro – vs 22. A chave dava acesso a uma audiência com o rei e era, portanto, um símbolo de autoridade – Mt 16:19; Ap 3:7. Com ela, somente ele poderia abrir e fechar e fechar e abrir.
Embora Eliaquím tenha sido fiel naquele momento, até mesmo ele terminaria sendo derrubado do poder.  
Is 22:1 Peso do vale da visão.
                Que tens agora, pois que com todos os teus subiste aos telhados?
                Is 22:2 Tu, cheia de clamores, cidade turbulenta, cidade alegre,
                               os teus mortos não foram mortos à espada,
                                               nem morreram na guerra.
                Is 22:3 Todos os teus governadores juntamente fugiram,
                               foram atados pelos arqueiros; todos os que em ti se acharam,
                                               foram amarrados juntamente, e fugiram para longe.
                Is 22:4 Portanto digo:
                               Desviai de mim a vista, e chorarei amargamente;
                                               não vos canseis mais em consolar-me
                                                               pela destruição da filha do meu povo.
                Is 22:5 Porque dia de alvoroço, e de atropelamento, e de confusão
                               é este da parte do Senhor DEUS dos Exércitos,
                                               no vale da visão;
                               dia de derrubar o muro e de clamar até aos montes.
                Is 22:6 Porque Elão tomou a aljava, juntamente com
                               carros de homens e cavaleiros; e Quir descobriu os escudos.
                Is 22:7 E os teus mais formosos vales se encherão de carros,
                               e os cavaleiros se colocarão em ordem às portas.
                Is 22:8 E ele tirou a coberta de Judá, e naquele dia olhaste
                               para as armas da casa do bosque.
                Is 22:9 E vistes as brechas da cidade de Davi,
                               porquanto já eram muitas, e ajuntastes as águas
                                               do tanque de baixo.
                Is 22:10 Também contastes as casas de Jerusalém,
                               e derrubastes as casas, para fortalecer os muros.
                Is 22:11 Fizestes também um reservatório entre os dois muros
                               para as águas do tanque velho, porém não olhastes acima,
                                               para aquele que isto tinha feito, nem considerastes
                                                               o que o formou desde a antiguidade.
                Is 22:12 E o Senhor DEUS dos Exércitos, chamou naquele dia
                               para chorar e para prantear, e para raspar a cabeça, e cingir
                                               com o cilício.
                Is 22:13 Porém eis aqui gozo e alegria, matam-se bois
                               e degolam-se ovelhas, come-se carne, e bebe-se vinho,
                                               e diz-se:
                               Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos.
                Is 22:14 Mas o SENHOR dos Exércitos revelou-se aos meus ouvidos,
                               dizendo:
                                               Certamente esta maldade não vos será expiada
                                                               até que morrais, diz o Senhor DEUS
                                                                              dos Exércitos.
                Is 22:15 Assim diz o Senhor DEUS dos Exércitos:
                               Anda e vai ter com este tesoureiro, com Sebna, o mordomo,
                                               e dize-lhe:
                Is 22:16 Que é que tens aqui, ou a quem tens tu aqui,
                               para que cavasses aqui uma sepultura?
                                               Cavando em lugar alto a sua sepultura, e cinzelando
                                                               na rocha uma morada para ti mesmo?
                Is 22:17 Eis que o SENHOR te arrojará violentamente
                               como um homem forte, e de todo te envolverá.
                Is 22:18 Certamente com violência te fará rolar,
                               como se faz rolar uma bola num país espaçoso; ali morrerás,
                                               e ali acabarão os carros da tua glória, ó opróbrio
                                                               da casa do teu senhor.
                Is 22:19 E demitir-te-ei do teu posto, e te arrancarei do teu assento.
                Is 22:20 E será naquele dia que chamarei a meu servo Eliaquim,
                               filho de Hilquias;
                Is 22:21 E vesti-lo-ei da tua túnica, e cingi-lo-ei com o teu cinto,
                               e entregarei nas suas mãos o teu domínio,
                                               e será como pai para os moradores de Jerusalém,
                                                               e para a casa de Judá.
                Is 22:22 E porei a chave da casa de Davi sobre o seu ombro,
                               e abrirá, e ninguém fechará; e fechará, e ninguém abrirá.
                Is 22:23 E fixá-lo-ei como a um prego num lugar firme,
                               e será como um trono de honra para a casa de seu pai.
                Is 22:24 E nele pendurarão toda a honra da casa de seu pai,
                               a prole e os descendentes, como também todos os vasos
                                               menores, desde as taças até os frascos.
                Is 22:25 Naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos,
                               o prego fincado em lugar firme será tirado;
                                               e será cortado, e cairá, e a carga que nele estava
                                                               se desprenderá, porque o SENHOR o disse.
Até que ponto Deus é invisível se suas ações se fazem visíveis na história dos povos? Aqui, no vs 25 ele está fincando Eliaquim, mas ele mesmo iria tirá-lo do poder por causa de suas ações.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br




[1] Trecho do mapa das campanhas dos assírios contra Israel e Judá, referente ao texto bíblico de II Re 15 - p. 506, da BEG:
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