quarta-feira, 12 de novembro de 2014
quarta-feira, novembro 12, 2014
Jamais Desista
Neemias 8:1-18 - ESDRAS A CONVITE DO POVO LÊ A LEI DE DEUS E GRANDE ALEGRIA SE ESPALHA NA NAÇÃO.
Parte
IV – O REGRESSO DOS EXILADOS E A RECONSTRUÇÃO DA COMUNIDADE – 7:4 a 13:31.
B.
A reconstrução da comunidade 7:73b a 13:31.
Como
já dissemos, o povo de Deus não é formado apenas das construções físicas, com
seus templos, suas cidades, seus comércios, seus muros, sua segurança. O povo
também precisava ser restaurado, renovado, reformado, principalmente em sua
aliança com Deus, de modo a constituir uma comunidade santa.
Esse
aspecto do programa de restauração que vai até o final do livro de Neemias será
igualmente dividido didaticamente em três partes principais, conforme vimos
fazendo seguindo a BEG:
1.
A
renovação dos compromissos pactuais (7:73b-10.39).
2.
A
dedicação do muro (11:1-12:47).
3.
A
reforma do povo (13:1-31).
Vejamos
então para o desenrolar dessa história de Neemias.
1. A
renovação dos compromissos pactuais (7:73b-10:39).
Fiel
às orientações da lei de Moisés, Neemias dirigiu o povo na renovação da aliança,
ou seja dos seus compromissos pactuais através de três passos:
a.
A
leitura da lei (7:73b-8:18).
b.
A
confissão dos pecados (9:1-37).
c.
Um
juramento (9:38-10:39).
a. A leitura da
lei.
A
lei não somente foi lida perante o povo, mas explicada também.
Essa
relação de participantes – homens e mulheres capazes de entenderem o que ouviam
atentamente - que volta a aparecer no v. 3, está de acordo com o que a lei
prescrevia para a leitura da lei na Festa dos Tabernáculos (Dt 31:10-13).
Era
o primeiro dia do sétimo mês, ou seja, a época exata em que era comemorada a
Festa das Trombetas que convergia, depois do Dia da Expiação, para a Festa dos
Tabernáculos.
A
Festa das Trombetas (depois chamada de Rosh Hashaná ou Ano Novo – Lv 23:23-25;
Nm 29:1-6) acontecia em 1 de tisri (setembro-outubro) com o propósito era
comemorar o início do ano civil. Era um dia de descanso e de fazer ofertas onde
as trombetas e os chifres eram tocados o dia inteiro.
Já
a Festa dos Tabernáculos, ou das Cabanas (Lv 23:33-36a; 39-43; Jo 7:2,37),
acontecia no período de 15 a 21 de tisri (setembro-outubro também) com o
propósito de lembrar a peregrinação do povo ao deserto. Era uma semana de festa
por causa da colheita onde o povo que morava em cabanas, oferecia sacrifícios
de agradecimentos.
No
meio dessas duas festas, no dia 10 de tisri (setembro-outubro igualmente),
acontecia o Dia da Expiação (Yom Kippur – Lv 16; 23:26-32; Hb 9:27) com o
propósito de oferecer sacrifícios pelos pecados dos sacerdotes e do povo e
purificar o santuário. Era um dia de descanso e jejum onde eram também
oferecidos sacrifícios.
Esdras
depois de receber a comitiva deles que pediram que trouxesse a eles o livro da
Lei de Moisés, exatamente no primeiro dia do sétimo mês, estando ele em um
púlpito de madeira que fizeram para aquele fim, leu o Livro da Lei, desde a
alva até ao meio-dia.
Foi
de fato um momento muito solene e de comoção de todos que ali estavam atentos
para ouvirem a palavra de Deus. Esdras abriu o livro à vista de todos – vs 5 - e
todos se colocaram de pé atentos. Esdras leu o livro e bendisse ao Senhor – vs 6
– e todo o povo respondeu Amém! Amém!
Levantando
as mãos – Sl 63:4 - naquele momento, juntos, se inclinaram e adoraram o Senhor
com o rosto em terra!
Mas
aquele momento não ficou somente na leitura simples da lei, pois que os
levitas, Esdras e até Neemias começaram a ensinar o povo e a tirar todas as
dúvidas que por ventura pudessem ter. a doutrina da clareza das Escrituras não
exclui a necessidade de uma exposição fiel por pessoas treinadas na Palavra –
Ed 7:6-10.
Aproveitando
aquele momento especial da nação em volta de Deus, da Lei de Deus, diante do
muro reformado, na Porta das Águas, diante da cidade reerguida, de seu templo
restaurado e da cidade que estava sendo repovoada, Neemias, Esdras e os levitas
pregaram ao povo dizendo que aquele era um dia especial consagrado ao Senhor.
Não
era para chorarem, nem prantearem, mas se alegrarem na presença do Senhor. Também
deveriam comer carnes gordas, beberem bebidas doces e enviar porções aos que
nada tinham preparado para si – Sl 22:26.
Era
aquele um dia consagrado ao Senhor! Era um dia em que a tristeza estava
proibida de entrar nessa grande festa porque “A ALEGRIA DO SENHOR É A VOSSA
FORÇA”.
Nos
versos 11 e 12 os levitas novamente disseram a eles que se calassem e não se
entristecessem porque aquele era um dia santo, especial e todo o povo, porque
entenderam as palavras que lhes fizeram saber, se foi:
· A
comer – comer carne gorda.
· A
beber – beber bebida doce.
· A
enviar porções – aos que não tinham preparado nada para si.
· A ter grande regozijo.
Depois
do ano novo celebrado com grande alegria, no dia seguinte, ainda continuavam
atentos às palavras da Lei e acharam uma parte escrita na Lei falando dos
filhos de Israel que deveriam habitar em cabanas, durante a festa do sétimo
mês.
Assim,
novamente em união e empolgados com as festas e com o Senhor e a sua Lei, saíram
aos montes trazendo ramos de oliveiras, de zambujeiros, de murtas, de palmeiras
e de árvores frondosas para fazerem cabanas, cada um no seu terraço, nos
pátios, nos átrios da Casa de Deus, na praça da Porta das Águas e na praça da
Porta de Efraim.
Toda
a congregação dos que voltaram do cativeiro fizeram cabanas, e habitaram nas
cabanas. Era essa uma maneira de lembrar da vida no deserto depois da
libertação da escravidão no Egito, mas antes da entrada na Terra Prometida – Lv
23:42,43.
Desde
os tempos de Josué, filho de Num, até aquele momento – mais ou menos uns 1000
anos tinham se passado! Jamais Israel tinha feito isso novamente – vs 17 - pelo que muito se alegraram.
Ne
8:1 E chegado o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades,
todo o povo se ajuntou como um
só homem, na praça,
diante da porta
das águas; e disseram a Esdras, o escriba,
que
trouxesse o livro da lei de Moisés,
que
o SENHOR tinha ordenado a Israel.
Ne 8:2 E Esdras, o sacerdote,
trouxe a lei perante a congregação,
tanto de homens
como de mulheres, e todos os que podiam
ouvir com
entendimento, no primeiro dia do sétimo mês.
Ne 8:3 E leu no livro diante da
praça, que está diante
da porta das
águas, desde a alva até ao meio dia,
perante homens e
mulheres, e os que podiam entender;
e os ouvidos de
todo o povo estavam atentos ao livro da lei.
Ne 8:4 E Esdras, o escriba,
estava sobre um púlpito de madeira,
que fizeram para
aquele fim; e estava em pé junto a ele,
à
sua mão direita, Matitias, Sema, Anaías, Urias,
Hilquias
e Maaséias;
e
à sua mão esquerda, Pedaías, Misael, Melquias,
Hasum,
Hasbadana, Zacarias e Mesulão.
Ne 8:5 E Esdras
abriu o livro perante à vista de todo o povo;
porque
estava acima de todo o povo;
e,
abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé.
Ne 8:6 E Esdras louvou ao
SENHOR, o grande Deus;
e todo o povo
respondeu:
Amém,
Amém! levantando as suas mãos;
e
inclinaram suas cabeças, e adoraram ao SENHOR,
com
os rostos em terra.
Ne 8:7 E Jesuá, Bani, Serebias,
Jamim, Acube, Sabetai, Hodias,
Maaséias,
Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã, Pelaías,
e
os levitas ensinavam o povo na lei;
e
o povo estava no seu lugar.
Ne 8:8 E leram no livro, na lei
de Deus;
e declarando, e
explicando o sentido, faziam que,
lendo,
se entendesse.
Ne 8:9 E Neemias, que era o
governador, e o sacerdote Esdras,
o escriba, e os
levitas que ensinavam ao povo,
disseram
a todo o povo:
Este dia é
consagrado ao SENHOR vosso Deus,
então
não vos lamenteis, nem choreis.
Porque todo o
povo chorava, ouvindo as palavras da lei.
Ne 8:10 Disse-lhes mais:
Ide, comei as
gorduras, e bebei as doçuras,
e
enviai porções aos que não têm nada preparado
para
si;
porque
este dia é consagrado ao nosso Senhor;
portanto
não vos entristeçais;
porque
a alegria do SENHOR é a vossa força.
Ne 8:11 E os levitas fizeram
calar a todo o povo, dizendo:
Calai-vos; porque
este dia é santo;
por
isso não vos entristeçais.
Ne 8:12 Então todo o povo se foi
a comer, a beber, a enviar porções
e a fazer grande
regozijo; porque entenderam as palavras
que
lhes fizeram saber.
Ne
8:13 E no dia seguinte ajuntaram-se os chefes dos pais de todo o povo,
os sacerdotes e os levitas, a
Esdras, o escriba; e isto para atentarem
nas palavras da
lei.
Ne 8:14 E acharam escrito na lei
que o SENHOR ordenara,
pelo ministério
de Moisés, que os filhos de Israel habitassem
em
cabanas, na solenidade da festa, no sétimo mês.
Ne 8:15 Assim publicaram, e
fizeram passar pregão por todas as suas
cidades, e em
Jerusalém, dizendo:
Saí
ao monte, e trazei ramos de oliveiras,
e
ramos de zambujeiros, e ramos de murtas,
e
ramos de palmeiras, e ramos de árvores espessas,
para
fazer cabanas, como está escrito.
Ne 8:16 Saiu, pois, o povo, e os
trouxeram, e fizeram para si cabanas,
cada um no seu
terraço, nos seus pátios,
e
nos átrios da casa de Deus,
na
praça da porta das águas,
e
na praça da porta de Efraim.
Ne 8:17 E toda a congregação dos
que voltaram do cativeiro
fizeram cabanas,
e habitaram nas cabanas, porque nunca
fizeram
assim os filhos de Israel,
desde os dias de
Josué, filho de Num, até àquele dia;
e
houve mui grande alegria.
Ne 8:18 E, de dia em dia, Esdras
leu no livro da lei de Deus,
desde o primeiro
dia até ao derradeiro;
e
celebraram a solenidade da festa sete dias,
e
no oitavo dia,
houve
uma assembleia solene,
segundo
o rito.
Foi
assim que dia após dia – vs. 18 – Esdras leu no Livro da Lei de Deus e
celebraram a festa por sete dias e no oitavo dia houve uma assembleia solene,
segundo o prescrito.
Fazendo
um paralelo por causa deste oitavo dia com a Festa dos Pães Asmos (março-abril),
foi igualmente que o Senhor Jesus no grande dia da festa, ou seja, também no
oitavo dia da festa – neste dia era feita uma prece especial com pedidos para
que houvesse chuvas - ele se levantou e proclamou em alto e bom som que se
alguém tivesse sede, era para vir até ele e beber.
“No último dia, o grande dia da festa,
levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba.” (João
7:37).
...
terça-feira, 11 de novembro de 2014
terça-feira, novembro 11, 2014
Jamais Desista
Neemias 7:1-73 NEEMIAS ENFRENTA UM NOVO DESAFIO: O REPOVOAMENTO DA CIDADE DE JERUSALÉM
Estamos
vendo o livro de Neemias nessa Parte III e este é nossa mapinha de leitura:
Parte
III. O REGRESSO DE NEEMIAS E A RECONSTRUÇÃO DO MURO – 1:1 a 7:3.
B.
A reconstrução do muro – 2:11 a 7:3.
Como
já dissemos, Neemias se dedicou a reconstruir os muros de Jerusalém visando não
apenas à estabilidade política, mas também a criação de uma cidade santa para o
templo de Deus.
Essa
parte “B” foi, assim, dividia em oito etapas para melhor compreendermos o
assunto da reconstrução de Neemias: 1. A reconstrução é proposta – 2:11-18 – já
vimos. 2. Oposição externa - 2:19-20 – já vimos. 3. A reconstrução é iniciada -
3:1-32 – já vimos. 4. Mais oposições externas - 4:1-15 – já vimos. 5. A
reconstrução tem continuidade - 4:15-23 – já vimos. 6. Oposições internas - 5:1-19
– já vimos. 7. Oposição final - 6:1-14 – já vista. 8. A reconstrução é concluída - 6:15-7:3 –
veremos e encerraremos agora.
8. A reconstrução é
concluída - 6:15-7:3.
Como
já dissemos, a despeito de todas as provocações e ameaças, Neemias permaneceu
firme em seu propósito e a reconstrução é concluída.
A
conclusão do muro não poderia mais ser frustrada pelos inimigos, mas havia a
possibilidade de surgirem outros tipos de oposição; assim foram tomadas medidas
apropriadas para proteger a cidade.
Neemias
escolheu guardas encarregados de proteger as portas. Ele também lhes deu
instruções para que não se abrissem as portas de Jerusalém até que o sol aqueça
– vs 3. Normalmente essas portas eram abertas ao amanhecer; esse atraso visava
aumentar a segurança da cidade.
Como
temos dito, nós estamos seguindo as divisões propostas pela BEG, mas bem que
ficaria interessante se observássemos a formação desse quiasmo: A B C B’ A’
(por enquanto, apenas o demonstraremos):
A - A reconstrução
da muralha (dos cap. 3 ao 6) e as nomeações visando à segurança da cidade (7:1-3).
B - O repovoamento
de Jerusalém (7:4-73a).
C - As festas litúrgicas
com a renovação da aliança (8-10).
B’ - O
repovoamento de Jerusalém com os preparativos para a dedicação (11:1-12:26).
A’ - A dedicação
da muralha (12:27-43) e as nomeações e disposições sacerdotais (12:44-47).
Parte IV – O
REGRESSO DOS EXILADOS E A RECONSTRUÇÃO DA COMUNIDADE – 7:4 a 13:31.
O
grande objetivo de Neemias era agora, entre outras coisas, executar o seu programa
de restauração de levar mais pessoas, tantas quanto possíveis, a Jerusalém e,
depois, santificar a nação.
Esta
última seção tratará da reconstrução dessa comunidade como um aspecto da
reconstrução da “Casa de Deus” – veja Esdras capítulo 7 ao 10.
A
Casa de Deus somente estaria completa com o povo de Deus nela, organizado,
vivendo em segurança e produzindo.
O
repovoamento de Jerusalém foi uma característica central desse programa. Neemias
liderou o povo numa renovação da aliança, na devoção à cidade e em reformas
morais e sociais, como teremos oportunidade de estudar.
Também
dividiremos essa quarta parte em duas. A. O regresso dos exilados – 7:4 a 73a.
B. A reconstrução da comunidade 7:73b a 13:31.
A. O regresso dos
exilados – 7:4 a 73a.
A
cidade estava pronta, seus muros reerguidos, suas portas assentadas, mas mesmo
assim, Neemias teve grandes dificuldades em incentivar os exilados a
regressarem à Terra Prometida.
Também
dividiremos essa parte “A” em duas. 1. A necessidade de repovoar Jerusalém – 7:4,5.
2. A lista dos que regressaram – 7:6 a 73a.
1. A necessidade de
repovoar Jerusalém – 7:4,5.
Apesar
de muitas pessoas terem regressado à terra nessa ocasião, Jerusalém continuava relativamente despovoada, talvez por ser o centro de tensões internacionais ou
tudo ali estar numa fase embrionária.
A
expectativa profética era de que Jerusalém transbordaria de gente (Is 9:19,20;
54:2; Ez 36:10-33; Zc 8:4-8). Assim, Neemias insistiu para que mais exilados
viessem morar na cidade.
Parece
que a capital não estava atraindo o povo e aí vemos as questões de segurança,
falta de boas condições econômicas – exceto para os empregados do templo. Além do
templo, Jerusalém não abrigava uma administração central interessante e muito
menos contava com um comércio atraente. Isso acabava fazendo o povo preferir o
campo à cidade.
Desde
o primeiro decreto de Ciro em 538 a.C. até a conclusão do muro, em 444 a.C. já
se tinham passado quase cem anos.
O
programa de restauração de Neemias havia sido abençoado por Deus com o
propósito de repovoar Jerusalém, como ficará claro quando esse assunto voltar a
ser tratado em 11:1-2.
Ele
ajuntou – vs 5 - os nobres, os magistrados e o povo para registrar as
genealogias – Ver Esdras 2. Assim como a lista de Esdras 2 se encontra próxima
ao início da primeira divisão principal de Esdras—Neemias (Ed 1 ao 7), essa lista
em Neemias, se encontra no início da última divisão principal (Ne 7:4 a 13:31).
Além
de marcar o começo da primeira e da última divisão, essa repetição ressalta a
ligação entre essa geração posterior do povo de Deus com os primeiros exilados
que regressaram. A diferença em questões de tempo está perto dos cem anos, como
já falamos.
2. A lista dos que
regressaram – 7:6 a 73a.
Trata-se
de uma lista repetida de Esdras 2:1-70 com algumas pequenas variações. (Recomendamos
fortemente a leitura de nossas reflexões relativas à Esdras 2, neste livro).
Como
já dissemos lá em Ed 2, trata-se esta de uma lista simples com pessoas comuns
que são essenciais para a realização do plano redentor de Deus. Na verdade, “o
restante do povo” – Ne 7:72 – contribuiu mais para a reconstrução do que
“alguns dos cabeças das famílias” – Ne 7:70.
Conforme
vamos nos aprofundando nessas histórias, fica em nós algumas perguntas
relativas às cronologias em Esdras-Neemias e a BEG possui um gráfico muito
interessante aqui replicado:
Cronologia de Esdras e Neemias
Ano (a.C.)
|
Acontecimento
|
Referência
|
539
|
Queda da
Babilônia
|
Dn
5:30-31
|
538-537
|
Primeiro ano
de Ciro, rei da Pérsia
|
Ed
1:1-4
|
537
(?)
|
Retorno de
Sesbazar para Jerusalém
|
Ed
1:11
|
537
|
Edificação do
altar e comemoração das festas
|
Ed
3:1-5
|
536
|
Início da
reconstrução do templo
|
Ed
3:8
|
536-520
|
Conflitos
param as obras do templo
|
Ed
4:1-5,24
|
520
|
Recomeço das
obras no templo
|
Ed
5:2; Ag 1:14
|
516
|
Finalização
das obras e dedicação do templo
|
Ed
6:15-16
|
458
|
Esdras vai da
Babilônia para Jerusalém; o povo é reunido; feita aliança para despedir as
mulheres estrangeiras.
|
Ed
7:6-9; 10:1-3
|
445
|
2oº ano do
reinado de Artaxerxes I
|
Ne
1:1
|
444
|
Neemias pede
ao rei para voltar a Jerusalém e obtém permissão; os muros da cidade são
reconstruídos; Esdras lê o Livro da Lei para o povo; o povo comemora a Festa
dos Tabernáculos.
|
Ne
2:1-11; 6:15; 8:1-3,14
|
433
|
Neemias
comparece diante do rei Artaxerxes I (era o 32° ano do seu reinado) e volta
para Jerusalém para continuar as reformas
|
Ne
13:6
|
Ne 7:1 Sucedeu que, depois que o muro foi edificado,
eu levantei as portas; e foram
estabelecidos os porteiros,
os cantores e os
levitas.
Ne 7:2 Eu nomeei a Hanani, meu
irmão, e a Hananias,
líder da
fortaleza, em Jerusalém; porque ele era homem fiel
e
temente a Deus, mais do que muitos.
Ne 7:3 E disse-lhes:
Não se abram as
portas de Jerusalém até que o sol aqueça,
e
enquanto os que assistirem ali permanecerem,
fechem
as portas, e vós trancai-as;
e
ponham-se guardas dos moradores de Jerusalém,
cada
um na sua guarda, e cada um diante
da
sua casa.
Ne 7:4 E era a cidade larga de
espaço, e grande,
porém pouco povo
havia dentro dela;
e
ainda as casas não estavam edificadas.
Ne
7:5 Então o meu Deus me pôs no coração que ajuntasse os nobres,
os magistrados e o povo, para
registrar as genealogias;
e achei o livro
da genealogia dos que subiram primeiro
e
nele estava escrito o seguinte:
Ne
7:6 Estes são os filhos da província, que subiram do cativeiro
dos exilados, que transportara
Nabucodonosor,
rei de Babilônia;
e voltaram para Jerusalém
e
para Judá, cada um para a sua cidade.
Ne 7:7 Os quais vieram com
Zorobabel, Jesuá, Ne, Azarias, Raamias,
Naamani,
Mordecai, Bilsã, Misperete, Bigvai, Neum, e
Baana; este é o
número dos homens do povo de Israel.
Ne 7:8 Foram os filhos de Parós,
dois mil, cento e
setenta e dois.
Ne 7:9 Os filhos de Sefatias,
trezentos e setenta e dois.
Ne 7:10 Os filhos de Ará,
seiscentos e cinqüenta e dois.
Ne 7:11 Os filhos de
Paate-Moabe, dos filhos de Jesuá e de Joabe,
dois mil,
oitocentos e dezoito.
Ne 7:12 Os filhos de Elão, mil,
duzentos e cinqüenta e quatro.
Ne 7:13 Os filhos de Zatu,
oitocentos e quarenta e cinco.
Ne 7:14 Os filhos de Zacai,
setecentos e sessenta.
Ne 7:15 Os filhos de Binui,
seiscentos e quarenta e oito.
Ne 7:16 Os filhos de Bebai,
seiscentos e vinte e oito.
Ne 7:17 Os filhos de Azgade,
dois mil, trezentos e vinte e dois.
Ne 7:18 Os filhos de Adonicão,
seiscentos e sessenta e sete.
Ne 7:19 Os filhos de Bigvai,
dois mil e sessenta e sete.
Ne 7:20 Os filhos de Adim,
seiscentos e cinqüenta e cinco.
Ne 7:21 Os filhos de Ater, de
Ezequias, noventa e oito.
Ne 7:22 Os filhos de Hassum,
trezentos e vinte e oito.
Ne 7:23 Os filhos de Bezai,
trezentos e vinte e quatro.
Ne 7:24 Os filhos de Harife,
cento e doze.
Ne 7:25 Os filhos de Gibeom,
noventa e cinco.
Ne 7:26 Os homens de Belém e de
Netofa, cento e oitenta e oito.
Ne 7:27 Os homens de Anatote,
cento e vinte e oito.
Ne 7:28 Os homens de
Bete-Azmavete, quarenta e dois.
Ne 7:29 Os homens de
Quiriate-Jearim, Quefira e Beerote,
setecentos e
quarenta e três.
Ne 7:30 Os homens de Ramá e
Geba, seiscentos e vinte e um.
Ne 7:31 Os homens de Micmás,
cento e vinte e dois.
Ne 7:32 Os homens de Betel e Ai,
cento e vinte e três.
Ne 7:33 Os homens do outro Nebo,
cinqüenta e dois.
Ne
7:34 Os filhos do outro Elão, mil, duzentos e cinqüenta e quatro:
Ne 7:35 Os filhos de Harim,
trezentos e vinte.
Ne 7:36 Os filhos de Jericó,
trezentos e quarenta e cinco.
Ne 7:37 Os filhos de Lode,
Hadide e Ono, setecentos e vinte e um.
Ne 7:38 Os filhos de Senaá, três
mil, novecentos e trinta.
Ne
7:39 Os sacerdotes:
Os filhos de Jedaías, da casa de
Jesuá, novecentos e setenta e três.
Ne 7:40 Os filhos de Imer, mil e
cinqüenta e dois.
Ne 7:41 Os filhos de Pasur, mil,
duzentos e quarenta e sete.
Ne 7:42 Os filhos de Harim, mil
e dezessete.
Ne
7:43 Os levitas:
Os filhos de Jesuá, de Cadmiel,
dos filhos de Hodeva, setenta e quatro.
Ne
7:44 Os cantores:
Os filhos de Asafe, cento e
quarenta e oito.
Ne
7:45 Os porteiros:
Os filhos de Salum, os filhos de
Ater, os filhos de Talmom,
os filhos de Acube, os filhos de
Hatita, os filhos de Sobai,
cento e trinta e
oito.
Ne
7:46 Os servidores do templo:
Os filhos de Zia, os filhos de
Hasufa, os filhos de Tabaote,
Ne 7:47 Os filhos de Queros, os
filhos de Sia, os filhos de Padom,
Ne 7:48 Os filhos de Lebana, os
filhos de Hagaba, os filhos de Salmai,
Ne 7:49 Os filhos de Hanã, os
filhos de Gidel, os filhos de Gaar,
Ne 7:50 Os filhos de Reaías, os
filhos de Rezim, os filhos de Necoda,
Ne 7:51 Os filhos de Gazão, os
filhos de Uzá, os filhos de Paseá,
Ne 7:52 Os filhos de Besai, os
filhos de Meunim, os filhos de Nefussim,
Ne 7:53 Os filhos de Bacbuque,
os filhos de Hacufa,
os filhos de
Harur,
Ne 7:54 Os filhos de Bazlite, os
filhos de Meída,
os filhos de
Harsa,
Ne 7:55 Os filhos de Barcos, os
filhos de Sísera, os filhos de Tamá,
Ne 7:56 Os filhos de Nezia, os
filhos de Hatifa.
Ne 7:57 Os filhos dos servos de
Salomão, os filhos de Sotai,
os filhos de
Soferete, os filhos de Perida,
Ne 7:58 Os filhos de Jaalá, os
filhos de Darcom, os filhos de Gidel,
Ne 7:59 Os filhos de Sefatias,
os filhos de Hatil,
os filhos de
Poquerete-Hazebaim, os filhos de Amom.
Ne
7:60 Todos os servidores do templo e os filhos dos servos de Salomão,
trezentos e noventa e dois.
Ne
7:61 Também estes subiram de Tel-Melá, e Tel-Harsa, Querube,
Adom, Imer; porém não puderam
provar que a casa de seus pais
e a sua linhagem,
eram de Israel.
Ne 7:62 Os filhos de Dalaías, os
filhos de Tobias, os filhos de Necoda,
seiscentos e
quarenta e dois.
Ne
7:63 E dos sacerdotes:
os filhos de Hobaías, os filhos
de Coz, os filhos de Barzilai,
que tomara uma
mulher das filhas de Barzilai, o gileadita,
e
que foi chamado do seu nome.
Ne
7:64 Estes buscaram o seu registro nos livros genealógicos,
porém não se achou; então, como
imundos,
foram excluídos
do sacerdócio.
Ne 7:65 E o governador lhes
disse que não comessem das coisas
sagradas, até que
se apresentasse o sacerdote
com
Urim e Tumim.
Ne
7:66 Toda esta congregação junta foi de
quarenta e dois mil, trezentos e
sessenta,
Ne
7:67 Afora os seus servos e as suas servas, que foram
sete mil, trezentos e trinta e
sete; e tinham duzentos e quarenta e cinco
cantores e
cantoras.
Ne
7:68 Os seus cavalos,
setecentos e trinta e seis; os
seus mulos, duzentos e quarenta e cinco.
Ne
7:69 Camelos,
quatrocentos e trinta e cinco;
jumentos, seis mil, setecentos e vinte.
Ne
7:70 E uma parte dos chefes dos pais contribuíram para a obra.
O governador deu para o tesouro,
em ouro,
mil dracmas,
cinqüenta bacias, e quinhentas
e
trinta vestes sacerdotais.
Ne 7:71 E alguns mais dos chefes
dos pais contribuíram
para o tesouro da
obra, em ouro,
vinte mil
dracmas, e em prata, duas mil e duzentas libras.
Ne 7:72 E o que deu o restante
do povo foi, em ouro,
vinte mil
dracmas, e em prata, duas mil libras;
e
sessenta e sete vestes sacerdotais.
Ne
7:73 E habitaram os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores,
alguns do povo, os servidores do
templo,
e todo o Israel
nas suas cidades.
B. A reconstrução
da comunidade 7:73b a 13:31.
O
povo de Deus não é formado apenas das construções físicas, com seus templos,
suas cidades, seus comércios, seus muros, sua segurança. A fim de garantir a
bênção de Deus, não era suficiente apenas estruturar e fortificar Jerusalém.
O
povo também precisava de ser tratado nessas reconstruções, ele precisava ser renovado, principalmente em sua aliança
com Deus, de modo a constituir uma comunidade santa.
Esse
aspecto do programa de restauração que vai até o final do livro de Neemias será
igualmente dividido didaticamente em três partes principais, conforme vimos
fazendo seguindo a BEG:
1.
A
renovação dos compromissos pactuais (7.73b-10.39).
2.
A
dedicação do muro (11.1-12.47).
3.
A
reforma do povo (13.1-31).
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