sexta-feira, 3 de outubro de 2014
sexta-feira, outubro 03, 2014
Jamais Desista
II Crônicas 14:1-15 - O GOVERNO DE ASA SOB A BÊNÇÃO DIVINA
Nós estamos aqui, no capítulo 14, parte
III.
A. Julgamentos e bênçãos crescentes em Judá
– 10:1 a 21:3.
A primeira fase do reino dividido
compreenderá – e também será nossa divisão para nossas reflexões – 4 partes: 1.
O reinado de Roboão (10:1 - 12:16) – já vimos. 2. O reinado de Abias (13:1 -
14:1a) – concluiremos agora. 3. O reinado de Asa (14:1b - 16:14) – iniciaremos neste.
4. O reinado de Josafá (17:1 – 21:3).
Os temas comuns entre esses reinados serão,
como teremos a oportunidade de verificar:
·
O
foco sobre a separação do Reino do Norte.
·
As
narrativas de batalhas.
·
As
reações à palavra de Deus.
2. O reinado de Abias (13:1 - 14:1a).
A conclusão que ficou pendente foi, nessa
parte “a” tão simplesmente a informação de que Abias descansou com seus pais e
depois foi sepultado na Cidade de Davi.
Como já dissemos, era o décimo oitavo ano
em Israel quando ocorreu a troca de rei em Judá, ou seja Abias no lugar de seu
pai Roboão. Abias somente reinou por três anos em Israel e durante o seu
reinado sempre esteve em guerra contra Jeroboão e, infelizmente, somente fez o
que era mau aos olhos do Senhor. Jeroboão ainda ficou no poder por mais 4 anos,
pegando assim os primeiros anos do reinado do filho de Abias, Asa.
3. O reinado de Asa (14:1b - 16:14).
O relato do reinado de Asa é consideravelmente
mais extenso do que o texto encontrado de seu texto paralelo em 1 Rs 15.9-24. Conforme
BEG, segue fielmente o relato positivo de Reis em vários pontos (cf: I Rs 15:11-12
com II Cr 14:2-3; I Rs 15:13-16 com II Cr 15:16-19; I Rs 15:17-22 com II Cr 16:1-6; I Rs 15:23-24
com II Cr 16:11-17:1).
Podemos dividir o reinado de Asa (14.1b –
16:14), texto paralelo em I Re 15:9-24, da seguinte maneira:
a. O início do reinado de Asa (14.1b).
b. Asa sob a bênção divina (14.2-15.19).
(1)
Os primeiros anos de Asa: reforma e bênçãos (14.2-7).
(2)
A vitória de Asa, aprovação profética e obediência (14.8-15.19).
(a)
A vitória de Asa no conflito (14.8-15).
(b)
A aprovação profética e a obediência de Asa (15.1-19).
c. Asa sob julgamento divino (16.1-12).
(1)
O fracasso de Asa, desaprovação profética e desobediência (16.1-10).
(2)
Os últimos anos de Asa: julgamento (16.11-12).
d. O final do reinado de Asa (16.13-14).
A narrativa se concentra na resposta de Asa
à instrução profética (15:8-19; 16:10-14), como fez anteriormente no relato do
reinado de Roboão e contrasta os resultados de confiar em Deus com as consequências
de depender do poder humano na batalha.
O cronista, conforme BEG, faz várias observações
cronológicas sobre o reinado de Asa: dez anos de paz (v. 1 – vemos que a paz
vem do Senhor. Ele é quem nos dá a paz, por isso devemos busca-la junto a ele),
uma renovação da aliança no décimo quinto ano (15:10), paz até o trigésimo
quinto ano (15:19), uma invasão no trigésimo sexto ano (16:1), enfermidade no
trigésimo nono ano (16:12) e morte no quadragésimo primeiro ano do seu reinado
(16:13).
De 14:2 a 15:19, veremos Asa sob a bênção
divina. Esses capítulos tratam do período durante o qual Asa foi fiel a Deus,
recebeu bênçãos (14.2-7) e foi recompensado com vitória ao responder de maneira
apropriada ao profeta de Deus (14:8-15:19).
O cronista, aqui em II Crônicas, apresenta
a paz no reinado de Asa – vs 6 - como uma bênção por causa de sua devoção e
obediência a Deus. O tema da paz é essencial para os leitores pós-exílio que
viviam sob a ameaça constante de conflitos.
A referência ao governo de Asa já não foi
má, antes andou ele nos retos caminhos do Senhor e se interessou em governar
Judá com justiça e temor a Deus, eliminando práticas abomináveis que eram
praticadas à sua época como os prostitutos cultuais, os ídolos que fizeram seus
pais e até Maaca, sua mãe, filha de Absalão, depôs de sua dignidade de
rainha-mãe, porquanto tinha feito uma imagem sua de poste-ídolo.
Como rainha-mãe poderia ter exercido muitas
influências no reinado de seu filho, como assim eram os costumes nas nações
pagãs vizinhas.
Somente os altos não foram removidos. Esses
altos ou poderia ser consagrados ao Senhor, ou aos deuses ou a ambos. Asa
preferiu deixá-los para consagração ao Senhor, mas o perigo ali existia do povo
se desviar.
No verso 9, começa a narrativa onde Asa
vence a Zerá, o etíope.
O exército de Asa possuía um total de
quinhentos e oitenta mil homens, enquanto o número de soldados do exército
atacante (Zerá, o etíope, provavelmente, o general do Faraó Osorkon, segundo
governante da vigésima segunda dinastia do Egito) era duas vezes maior (um
exército de um milhão de homens e trezentos carros – vs 9).
Asa expressou a sua inadequação absoluta
para a batalha contra Zerá. A confiança no poder do Senhor foi a chave para a
vitória de Asa.
Asa foi vitorioso por causa de sua aprovação
profética e de sua obediência (obediência, o passaporte da honra!) lhe garantiram
o seu sucesso, principalmente por ter ele buscado ao Senhor.
Durante a batalha contra Zerá, Asa se
mostrou fiel e obteve grande vitória e bênção. Quando Zerá atacou, Asa buscou
ao Senhor e obteve vitória. Essa batalha contrasta claramente com a batalha
posterior de Asa contra Baasa (16:1-6) e apresenta um exemplo de Deus
respondendo à oração de dedicação do templo feita por Salomão.
Asa em Judá e Baasa em Israel viveram em
guerra também todo o tempo.
Baasa em uma de suas subidas contra Judá,
edificou a Ramá, cidade estratégica próxima de Jerusalém que limitaria o acesso
mesmo de Judá. Isso se tornou uma ameaça grave que obrigou Asa a negociar com
Bem-Hadade e por ouro e prata tirados indevidamente do templo comprou sua
traição.
Bem-Hadade que estava aliado com Baasa, por
causa desse ouro e prata, passou a se aliançar com Asa e os judeus. Para ele,
arameu, também foi ótimo no ponto de vista comercial e militar, pois recebeu
espólios de Judá e território em Israel
e todo o distrito de Quinerete, com toda terra de Naftali.
Baasa teve de abandonar os seus projetos e
todo material empregado na construção daquelas cidades foram capturados por Asa
para edificação de outras cidades, como Geba de Benjamim e Mispa.
II Cr 14:1 E Abias dormiu com seus pais,
e
o sepultaram na cidade de Davi,
e
Asa, seu filho, reinou em seu lugar;
nos
seus dias esteve a terra em paz dez anos.
II
Cr 14:2 E Asa fez o que era bom e reto
aos
olhos do SENHOR seu Deus.
II
Cr 14:3 Porque tirou os altares dos deuses estranhos, e os altos;
e
quebrou as imagens, e cortou os bosques.
II
Cr 14:4 E mandou a Judá que buscasse ao SENHOR Deus
de
seus pais, e que observasse a lei e o mandamento.
II
Cr 14:5 Também tirou de todas as cidades de Judá os altos
e
as imagens; e sob ele o reino esteve em paz.
II
Cr 14:6 E edificou cidades fortificadas em Judá;
porque
a terra estava quieta, e não havia guerra contra ele
naqueles
anos; porquanto o SENHOR
lhe
dera repouso.
II
Cr 14:7 Disse, pois, a Judá:
Edifiquemos
estas cidades, e cerquemo-las de muros e torres,
portas
e ferrolhos, enquanto a terra ainda é nossa,
pois
buscamos ao SENHOR nosso Deus;
buscamo-lo,
e deu-nos repouso de todos os lados.
Edificaram,
pois, e prosperaram.
II
Cr 14:8 Tinha Asa um exército de trezentos mil de Judá,
que
traziam pavês e lança; e duzentos e oitenta mil
de
Benjamim, que traziam escudo e atiravam com arco;
todos
estes eram homens valentes.
II
Cr 14:9 E Zerá, o etíope, saiu contra eles,
com
um exército de um milhão e com trezentos carros,
e
chegou até Maressa.
II
Cr 14:10 Então Asa saiu contra ele; e ordenaram a batalha no vale
de
Zefatá, junto a Maressa.
II
Cr 14:11 E Asa clamou ao SENHOR seu Deus, e disse:
SENHOR,
nada para ti é ajudar, quer o poderoso
quer
o de nenhuma força; ajuda-nos, pois, SENHOR
nosso
Deus, porque em ti confiamos,
e
no teu nome viemos contra esta multidão.
SENHOR,
tu és nosso Deus, não prevaleça contra ti
o
homem.
II
Cr 14:12 E o SENHOR feriu os etíopes diante de Asa
e
diante de Judá; e os etíopes fugiram.
II
Cr 14:13 E Asa, e o povo que estava com ele os perseguiram
até
Gerar, e caíram tantos dos etíopes, que já não havia neles
resistência
alguma; porque foram destruídos diante
do
SENHOR, e diante do seu exército;
e
levaram dali mui grande despojo.
II
Cr 14:14 E feriram todas as cidades nos arredores de
Gerar,
porque o terror do SENHOR veio sobre elas;
e
saquearam todas as cidades, porque havia nelas muita
presa.
II Cr 14:15 Também feriram as malhadas do
gado;
e levaram ovelhas em abundância,
e
camelos, e voltaram para Jerusalém.
É dito aqui que Asa feriu todas as cidades
nos arredores de Gerar porque o terror do Senhor veio sobre elas.
Em sua velhice, padeceu dos pés e foi
sepultado. Josafá, seu filho, reinou em seu lugar.
...
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
quinta-feira, outubro 02, 2014
Jamais Desista
II Crônicas 13:1-22 - O REINADO MAU DE ABIAS E A MISERICÓRDIA DO SENHOR
Nós estamos aqui, no capítulo 13, parte
III.
A. Julgamentos e bênçãos crescentes em Judá
– 10:1 a 21:3.
A primeira fase do reino dividido
compreenderá – e também será nossa divisão para nossas reflexões – 4 partes: 1.
O reinado de Roboão (10:1 - 12:16) – já vimos. 2. O reinado de Abias (13:1 -
14:1a) – veremos agora. 3. O reinado de Asa (14:1b - 16:14). 4. O reinado de
Josafá (17:1 – 21:3).
Os temas comuns entre esses reinados serão,
como teremos a oportunidade de verificar:
·
O
foco sobre a separação do Reino do Norte.
·
As
narrativas de batalhas.
·
As
reações à palavra de Deus.
2. O reinado de Abias (13:1 - 14:1a).
O cronista segue fielmente o relato do
reinado de Abias em Reis no começo (cf. 13.1-2a com 1Rs 15:1-2) e no final (cf.
II Cr I3:22 a 14.1a com I Rs 15:7-8). O texto paralelo em Reis se encontra em I
Rs 15:1-8, ao qual também nos valeremos aproveitando nossas reflexões já
feitas.
Era o décimo oitavo ano em Israel quando
ocorreu a troca de rei em Judá. Jeroboão ainda estaria no poder por mais 4
anos. Abias somente reinou por três anos em Israel e durante o seu reinado
sempre esteve em guerra contra Jeroboão.
A parte central do seu registro (13:2b-21)
difere consideravelmente do texto de Reis (I Rs 15:3-5). Percebe-se no texto
que o Cronista enfatiza o lado positivo do reinado de Abias, enquanto o
escritor de Reis se concentra no seu lado negativo (I Rs 15:3).
O cronista se concentra especialmente no
discurso de Abias contra o Reino do Norte (13:4-12) e na sua confiança piedosa
em Deus na batalha (13:14).
Por exemplo, I Re 15:7 menciona a guerra
entre Abias e Jeroboão, mas o cronista acrescenta detalhes, como a formação de
linhas de batalha – vs 2b-3 -, o discurso de Abias – vs 4 -12 -, a batalha – vs
13 – 18 -, e o resultado para cada rei – vs 19-21.
No vs 3, o cronista também faz uma
comparação dos exércitos de um com o outro para mostrar a inferioridade
numérica do Reino do Sul e ressaltar o poder de Deus operando em favor do reino
fiel de Judá.
Não encontramos em Reis o discurso de Abias
contra Israel que fala de duas questões centrais: a aprovação divina da
dinastia de Davi (vs. 5-8a) e a legitimidade exclusiva do templo de Jerusalém
(vs. 8b-12).
As palavras de Abias exortam os leitores do
período pós-exílico a evitarem o sincretismo (a combinação de culto ao Senhor
com o culto a outros deuses) e a permanecerem fiéis às instituições do trono de
Davi e ao templo de Jerusalém.
Apesar da ofensa de Roboão, resistir à
dinastia de Davi era o mesmo que resistir ao próprio Deus.
O discurso de Abias representa a visão do
cronista acerca da observância correta do culto, urna mensagem de suma
importância para os seus leitores pós-exílio.
A presença de Deus com o exército de Judá
garantiu a vitória. Abias afirmou que Deus tomaria partido de Judá contra o
Reino do Norte.
No verso 14, quando Judá se percebeu
cercado por trás e pela frente e as esperanças estavam se esvaindo, está dito
que clamaram ao SENHOR e os sacerdotes tocaram as suas trombetas. Esse
acontecimento traz à memória a oração de dedicação do templo. O cronista
apresenta a oração como o fator decisivo na batalha.
O cronista explica a vitória de Abias como
resultado da confiança de Judá em Deus. A dependência no poder do Senhor, e não
na força humana, é um tema importante na mensagem do autor ao seu público
pós-exílio.
O cronista contrasta os resultados para
Jeroboão e para Abias, respectivamente, a fim de indicar a desaprovação e a
aprovação de Deus. Jeroboão nunca se recuperou dessa derrota. Abias, por sua
vez, se fortaleceu e teve muitos filhos.
Abias morreu e foi sucedido pelo seu filho
Asa.
II Cr 13:1 No ano décimo oitavo do rei
Jeroboão,
Abias
começou a reinar sobre Judá.
II
Cr 13:2 Três anos reinou em Jerusalém;
e
era o nome de sua mãe Micaía, filha de Uriel de Gibeá;
e
houve guerra entre Abias e Jeroboão.
II
Cr 13:3 E Abias ordenou a peleja com um exército
de
valentes guerreiros, quatrocentos mil homens escolhidos;
e
Jeroboão dispôs contra ele a batalha
com
oitocentos mil homens escolhidos,
todos
homens corajosos.
II
Cr 13:4 E pôs-se Abias em pé em cima do monte de Zemaraim,
que
está na montanha de Efraim, e disse:
Ouvi-me,
Jeroboão e todo o Israel:
II
Cr 13:5 Porventura não vos convém saber
que
o SENHOR Deus de Israel deu para sempre a Davi
a
soberania sobre Israel, a ele e a seus filhos,
por
uma aliança de sal?
II
Cr 13:6 Contudo levantou-se Jeroboão, filho de Nebate,
servo
de Salomão, filho de Davi,
e
se rebelou contra seu senhor.
II
Cr 13:7 E ajuntaram-se a ele homens vadios, filhos de Belial;
e
fortificaram-se contra Roboão, filho de Salomão,
sendo
Roboão ainda jovem, e terno de coração,
e
não lhes podia resistir.
II
Cr 13:8 E agora julgais que podeis resistir ao reino do SENHOR,
que
está na mão dos filhos de Davi, visto que sois uma grande
multidão,
e tendes convosco os bezerros de ouro
que
Jeroboão vos fez para deuses.
II
Cr 13:9 Não lançastes vós fora os sacerdotes do SENHOR,
os
filhos de Arão, e os levitas, e não fizestes
para
vós sacerdotes, como os povos
das
outras terras?
Qualquer
que vem a consagrar-se com um novilho
e
sete carneiros logo se faz sacerdote daqueles
que
não são deuses.
II
Cr 13:10 Porém, quanto a nós, o SENHOR é nosso Deus,
e
nunca o deixamos; e os sacerdotes que ministram
ao
SENHOR são filhos de Arão,
e
os levitas se ocupam na sua obra.
II
Cr 13:11 E queimam ao SENHOR cada manhã
e
cada tarde holocaustos, incenso aromático,
com
os pães da proposição sobre a mesa pura,
e
o candelabro de ouro, e as suas lâmpadas
para
se acenderem cada tarde, porque nós
temos
cuidado do serviço do SENHOR nosso Deus;
porém
vós o deixastes.
II
Cr 13:12 E eis que Deus está conosco, à nossa frente,
como
também os seus sacerdotes, tocando com as trombetas,
para
dar alarme contra vós.
O
filhos de Israel, não pelejeis contra o SENHOR
Deus
de vossos pais; porque não prosperareis.
II
Cr 13:13 Mas Jeroboão armou uma emboscada,
para
dar sobre eles pela retaguarda; de maneira que estavam
em
frente de Judá e a emboscada por detrás deles.
II
Cr 13:14 Então Judá olhou, e eis que tinham que pelejar por diante
e
por detrás; então clamaram ao SENHOR;
e
os sacerdotes tocaram as trombetas.
II
Cr 13:15 E os homens de Judá gritaram; e sucedeu que,
gritando
os homens de Judá,
Deus
feriu a Jeroboão e a todo o Israel diante de
Abias
e de Judá.
II
Cr 13:16 E os filhos de Israel fugiram de diante de Judá;
e
Deus os entregou na sua mão.
II
Cr 13:17 De maneira que Abias e o seu povo fizeram grande
matança
entre eles; porque caíram feridos de Israel
quinhentos
mil homens escolhidos.
II
Cr 13:18 E foram humilhados os filhos de Israel naquele tempo;
e
os filhos de Judá prevaleceram,
porque
confiaram no SENHOR Deus de seus pais.
II
Cr 13:19 E Abias perseguiu Jeroboão; e tomou-lhe a Betel
com
os lugares da sua jurisdição,
e
a Jesana com os lugares da sua jurisdição,
e
a Efrom com os lugares da sua jurisdição.
II
Cr 13:20 E Jeroboão não recobrou mais o seu poder
nos
dias de Abias;
porém
o SENHOR o feriu, e morreu.
II
Cr 13:21 Abias, porém, se fortificou,
e
tomou para si catorze mulheres, e gerou vinte e dois filhos
e
dezesseis filhas.
II Cr 13:22 Os demais atos de Abias,
tanto
os seus caminhos como as suas palavras,
estão
escritos na história do profeta Ido.
Abias morreu, mas Deus teve misericórdia de
seu povo e concedeu a eles seu filho Asa como sucessor.
Apesar de Abias fazer o que era mau e não
perseverar em seguir ao Senhor como Davi, seu pai, no entanto Deus ainda por
amor de Davi, conforme sua palavra de aliança com ele, lhe deu uma lâmpada e
estabilidade: Asa, seu filho!
...
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
quarta-feira, outubro 01, 2014
Jamais Desista
II Crônicas 12:1-16 - A HISTÓRIA DE ROBOÃO E JEROBOÃO

PARTE III – O REINO DIVIDIDO –
10:1 A 28:27.
A. Julgamentos e bênçãos crescentes
em Judá – 10:1 a 21:3.
A primeira fase do reino dividido
compreenderá – e também será nossa divisão para nossas reflexões – 4 partes: 1.
O reinado de Roboão (10:1 - 12:16) – estamos vendo. 2. O reinado de Abias (13:1
- 14:1a). 3. O reinado de Asa (14:1b - 16:14). 4. O reinado de Josafá (17:1 – 21:3).
Os temas comuns entre esses reinados serão,
como teremos a oportunidade de verificar:
·
O
foco sobre a separação do Reino do Norte.
·
As
narrativas de batalhas.
·
As
reações à palavra de Deus.
1. O reinado de Roboão (10:1 - 12:16) - continuação.
Dividiremos, como já dissemos, o reinado de
Roboão em três seções paralelas: a. O pecado inicial de Roboão, o encontro
profético e a benção - 10:1 - 11:23 – já
vimos. b. O pecado posterior de Roboão, o encontro profético e a bênção -
12:1-12) – concluiremos neste capítulo. c. O final do reinado de Roboão – 12:13
– 16, onde o cronista acrescenta um resumo do reinado e um aviso de morte –
também concluiremos neste.
b. O pecado posterior de Roboão, o encontro profético e a bênção -
12:1-12).
Aqui ao falar da segunda parte principal do
reinado de Roboão, o cronista expande o relato paralelo em 1Rs 14:25-28 e
assim, trata da desobediência de Roboão em seu quarto ano e da retribuição
divina por meio da invasão de Sisaque no quinto ano (12:2).
Sisaque era o fundador da vigésima segunda
dinastia do Egito (945-924 a.C.). Sua campanha militar se estendeu às planícies
de Jezreel e Megido.
Semaías, o profeta é falado dos versos de 3
a 9. Esses versículos são paralelos aos que relatam o encontro anterior de
Roboão com Semaías – 11:2-4.
É interessante observar que neste capítulo
a ênfase se deu por conta das humilhações diante do Senhor. Como Deus gosta
quando deixamos nossas duras cerviz e nos entregamos nas mãos do arrependimento
– vs 6, 7 e 12 – e, verdadeiramente nos humilhamos por causa dele.
Vimos aqui que o leitor é lembrado que esse
acontecimento ilustra a resposta de Deus à oração de Salomão quando ele falou
de II Cr 7:14 que diz que se o seu povo, que se chama pelo seu nome, se
humilhar, e orar, e buscar a sua face e se converter dos seus maus caminhos, então
ele, Deus, ouvirá dos céus, e perdoará os seus pecados, e sarará a sua terra.
Se além da humilhação de Roboão, ele
tivesse orado e buscado ao Senhor, conforme vs 14, muita coisa teria mudado
naquela dinastia. Diz a Palavra de Deus que fez o que era mau; porquanto não
preparou o seu coração para buscar ao SENHOR.
Então se tivesse preparado o seu coração
para buscar o Senhor, o mau não teria prevalecido em seu coração. Queres tu
também estar bem diante do reino de Deus e perseverar em seus caminhos? Não rejeite
nem despreze o Senhor, mas busque-o e ele se deixará achar. Assim ele nos diz
em sua palavra em Jr 29:11-14.
No entanto, nada disso aconteceu porque
também era plano de Deus a separação das tribos por causa das durezas dos corações
dos filhos de Israel.
c. O final do reinado de Roboão – 12:13 – 16.
Quando ele diz que fez o que era mau, provavelmente
está fazendo uma referência aos pecados do quarto ano do reinado de Roboão.
Valendo-me de minhas reflexões em I Re 14, Roboão,
como já dissemos, era filho de Salomão com uma moabita e isso foi enfatizado em
sua breve descrição de seu reinado tanto no início dele, vs I Re 14:21, quanto
no seu final, vs I Re 14:31. Parece que o narrador de Reis procura demonstrar
com isso a influência que tinham as outras culturas no meio de Israel e o
porque eles tanto se desviarem após outros deuses e rejeitarem ao Senhor da aliança.
Roboão não era diferente e começou a reinar
com 41 anos e somente reinou por apenas 17 anos. Ele reinou em Judá fazendo o que era mau aos olhos do
Senhor e não perseverando em seguir os caminhos da vida.
Em sua gestão, o culto foi corrompido, por
causa da idolatria e das práticas abomináveis que se cometiam, inclusive com
uso de prostitutos cultuais; houve a invasão de Sisaque, rei do Egito que tomou
os tesouros da Casa do Senhor e da casa do rei; houve durante todo o tempo
guerra entre ele e Jeroboão, o que era uma indicação do julgamento divino sobre
Roboão por este haver transgredido a lei de Deus.
Roboão então morre e Abias, filho de Roboão
reina em seu lugar!
Já Jeroboão poderia ter sido um bom rei se
tivesse prestado atenção em tantos detalhes em sua vida que apontavam Deus na
sua trajetória, mas simplesmente fez pouco caso, rejeitou veementemente ao
Senhor e seguiu seu próprio caminho.
De Deus, ele somente queria a força, o
poder, os bens e mais nada. Jeroboão ainda reinou, pela graça de Deus, por 22
anos e morreu. Nadabe, seu filho, reinou em seu lugar.
II Cr 12:1 Sucedeu que, havendo Roboão
confirmado o reino,
e
havendo-se fortalecido, deixou a lei do SENHOR,
e
com ele todo o Israel.
II
Cr 12:2 E sucedeu que, no quinto ano do rei Roboão,
Sisaque,
rei do Egito, subiu contra Jerusalém
(porque
tinham transgredido contra o SENHOR)
II
Cr 12:3 Com mil e duzentos carros e com sessenta mil cavaleiros;
e
era inumerável o povo que vinha com ele do Egito,
de
líbios, suquitas e etíopes.
II
Cr 12:4 E tomou as cidades fortificadas, que Judá tinha;
e
chegou até Jerusalém.
II
Cr 12:5 Então veio Semaías, o profeta, a Roboão
e
aos príncipes de Judá que se ajuntaram em Jerusalém
por
causa de Sisaque, e disse-lhes:
Assim diz o SENHOR:
Vós
me deixastes a mim, por isso também eu vos
deixei
na mão de Sisaque.
II
Cr 12:6 Então se humilharam os príncipes de Israel,
e
o rei, e disseram:
O
SENHOR é justo.
II
Cr 12:7 Vendo, pois, o SENHOR que se humilhavam,
veio
a palavra do SENHOR a Semaías, dizendo:
Humilharam-se,
não os destruirei;
antes
em breve lhes darei algum socorro,
para
que o meu furor não se derrame sobre
Jerusalém,
por mão de Sisaque.
II Cr 12:8 Porém serão seus
servos;
para
que conheçam a diferença da minha servidão
e
da servidão dos reinos da terra.
II
Cr 12:9 Subiu, pois, Sisaque, rei do Egito, contra Jerusalém,
e
tomou os tesouros da casa do SENHOR,
e
os tesouros da casa do rei; levou tudo;
também
tomou os escudos de ouro,
que
Salomão fizera.
II
Cr 12:10 E fez o rei Roboão em lugar deles escudos de cobre,
e
os entregou na mão dos chefes da guarda,
que
guardavam a porta da casa do rei.
II
Cr 12:11 E todas as vezes que o rei entrava na casa do SENHOR,
vinham
os da guarda, e os levavam; depois tornavam a pô-los
na
câmara da guarda.
II
Cr 12:12 E humilhando-se ele, a ira do SENHOR se desviou dele,
para
que não o destruísse de todo; porque em Judá ainda
havia
boas coisas.
II
Cr 12:13 Fortificou-se, pois, o rei Roboão em Jerusalém, e reinou;
porque
Roboão era da idade de quarenta e um anos,
quando
começou a reinar; e reinou dezessete anos
em
Jerusalém, a cidade que o SENHOR escolheu,
dentre
todas as tribos de Israel,
para
pôr ali o seu nome;
e
era o nome de sua mãe Naamá, amonita.
II
Cr 12:14 E fez o que era mau;
porquanto
não preparou o seu coração
para
buscar ao SENHOR.
II
Cr 12:15 Os atos, pois, de Roboão, assim os primeiros,
como
os últimos, porventura não estão escritos
nos
livros de Semaías, o profeta, e de Ido, o vidente,
na
relação das genealogias?
E
houve guerras entre Roboão e Jeroboão em todos os seus dias.
II
Cr 12:16 E Roboão dormiu com seus pais,
e
foi sepultado na cidade de Davi;
e
Abias, seu filho, reinou em seu lugar.
Roboão em Judá e Jeroboão em Israel –
juntando os dois, não se tinha um nada! Ambos se tornaram desprezíveis e fizeram
o que era mal aos olhos do Senhor e se envolveram com nações e costumes que
Deus tinha proibido.
As consequências disso foram terríveis para
todos em Judá e em Israel. Em todo tempo, porém, Deus jamais os desamparou e
lhes deu oportunidades de arrependimento que não aproveitaram.
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