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sábado, 6 de setembro de 2014

I Crônicas 16:1-43 - DAVI CONCLUI COM ÊXITO SEU PLANO DE TRANSPORTE DA ARCA PARA JERUSALÉM

Nossas reflexões se encontram aqui:
Parte II – O REINO UNIDO – 9:35 a II CR 9:31
A. O reinado de Davi – 9:35 a 29:30.
3. Preparativos para o templo – 13:1 a 29:25 – estamos vendo;
Nesta parte, para reforçarmos nosso aprendizado, como já falamos, estamos vendo que o cronista relatará o segundo elemento essencial do reino considerado exemplar de Davi, ou seja, os seus preparativos repletos de entusiasmo para a construção do templo.
Esse relato foi dividido em duas principais partes: a. Davi leva a arca para Jerusalém – 13:1 a 16:43; b. Davi faz preparativos para o templo – 17:1 a 29:25.
a. Davi leva a arca para Jerusalém – 13:1 a 16:43 - continuação.
Nesta seção, o cronista relatará como Davi conseguiu centralizar o culto em Jerusalém.
Uma comparação com II Sm 5 e 6 indicará que o material em Samuel e Crônicas é organizado topicamente e não estritamente de forma cronológica.
Também aqui dividiremos para melhor compreensão a presente seção em três partes: (1) Davi fracassa na primeira tentativa de transportar a arca – 13:1-14 – já vimos; (2) As bênçãos que distinguem Davi – 14:1-17 – já vimos; e, (3) Davi transporta a arca com sucesso – 15:1 a 16:43 – concluiremos agora.
(3) Davi transporta a arca com sucesso – 15:1 a 16:43 - continuação.
Estamos vendo o relato da transferência da arca bem-sucedida e da sua festiva celebração subsequente. É possível revermos, em análise e apoiados pela BEG, que o cronista usou II  Sm 6:12 a 19 em 15:25 a 16:3 e acrescentou 15:1 a 24; 16:4 a 43.
Finalmente a arca chegou ao seu destino e todos estavam muito jubilosos com a grande conquista que tempos atrás tinha sido um fracasso total com a morte de Uzá.
Nos três primeiros versos Davi, muito feliz, comemora junto com o povo a grande conquista. Ela, a arca, era muito importante para a organização e a centralidade do culto em Israel. Ele segue a lei e os conselhos de seus sacerdotes e oferece holocaustos e sacrifícios pacíficos. Em seguida, como monarca do povo, os abençoa em nome do Senhor.
Depois, vemos nos versos de 4 a 6, a preocupação do cronista em chamar a atenção para a organização davídica dos levitas.
O cronista vai apresentar um salmo que não se encontra nos livros de Samuel, mas que é uma composição semelhante a trechos de vários salmos: (a) – ver que de 8 a 22, temos o texto paralelo de 105:1-15 (este salmo tem ao todo 45 versículos); (b) dos versos 23 a 33, temos o salmos 96 (este salmo tem 13 versos); e, (c) dos versos 34 a 36, temos o Salmos 106:1; 47 e 48 (o Sl 106, possui ao todo, 48 versos).
A entrada da arca em Jerusalém foi comemorada como um poderoso ato de Deus que tudo controla de forma esplêndida, mas também suas palavras, o cronista fez questão de registrá-las por causa de sua importância aos leitores do pós-exílio.
(a) – I Cr 16: 8 a 22 - texto paralelo Sl 105:1-15.[1]
Davi irá se utilizar deste salmo nos primeiros quinze versículos. Nos versos de 8 ao 13, ele pede que todos louvem ao Senhor e dos versos 15 ao 22, ele lembrou a promessa da terra e a proteção divina durante as perambulações do povo.
O salmo 105 é um salmo incrível com 45 versículos que narra Deus agindo em favor do seu povo desde o momento em que tudo começou com Abraão e sua mulher Sara.
Eram apenas dois que Deus tinha pedido para largar a sua parentela e seguirem viagem para algum lugar.
Deles vieram Isaque, Jacó, os 12 e entre os 12, José que foi conduzido ao Egito que era plano de Deus levá-los para lá e do seu povo tratar. Preparou José para ser príncipe e depois, numa época de grande fome na terra, conduziu o seu povo ao Egito para lá viver por um bom período de tempo até que viesse Moisés e os libertasse da opressão do Egito.
Quando saíram do Egito, já eram nação grande com uma população forte, sadia, rica das riquezas recebidas do Egito e com uma liderança preparada por Deus, mas não saíram de qualquer modo do Egito, antes quis Deus manifestar-se e mostrar a Israel e a todos os povos que ele era Deus que tinha escolhido aquele povo. O salmo narra os milagres, sinais e maravilhas feitos naquela terra do Egito.
Eu contei oito verbos no imperativo que falam do como devemos ser, estar e ter as coisas diante de Deus que opera maravilhas e que de fato é Deus nas nossas vidas: Rendei; invocai; fazei; cantai-lhe; narrai; gloriai-vos; buscai; lembrai-vos.
Quem começa a ler este salmo, logo percebe que está diante de alguém que estava muito alegre e jubilante querendo de todo modo nos contagiar com sua alegria e júbilo para que também nós participemos daquilo que o está motivando.
Diante de Deus, tenho aprendido nos salmos, não podemos chegar daquela forma chorosa e copiosa como se fôssemos um coitado que carece das migalhas da misericórdia divina que cai da mesa de nosso Senhor. O nosso proceder dessa forma chega a ser uma afronta a Deus que diz para nós que jamais nos deixará, nem nunca jamais nos abandonará.
Não existe coitadinho diante de Deus por que todos recebemos gratuitamente de sua graça e misericórdia todos os dias!
Calvino, comenta em sua introdução a respeito deste salmo. Ele fala de magnificarmos a singular graça de Deus que livremente se manifestou a favor de um povo entre todos os povos de todo o mundo. Ele mostra que é fiel a sua aliança feita há muitos tempos com Abraão.
Diz Calvino que o salmista amplia a singular graça de Deus exibida na seleção e adoção livre de um povo de entre todas as nações do mundo. Para mostrar que não era somente em palavras que havia feito uma aliança com Abraão e seus descendentes, Deus não cessou, depois de ter livrado eles do Egito, de conferir-lhes inúmeros benefícios; e seu projeto nisso era, que aqueles que tinham sido libertos por sua força pudessem se manter fieis à sua aliança, e dedicar-se sinceramente ao seu serviço.
Vamos nos alegrar diante de Deus. Precisamos confiar no seu cuidado e nos prepararmos para fazermos o que ele nos pede com alegria, júbilo e grande entusiasmo. Não podemos perder o nosso foco de sermos testemunhas do Senhor e de fazermos novas testemunhas para o Senhor para ficarmos nos preocupando como o mundo e seu modo descompromissado de agir.
(b) – I Cr 16: 23 a 33 – texto paralelo Sl 96:1-12.
O Salmo 96 é um salmo de exaltação ao Senhor. Este salmo é um convite do início ao fim para que os seus santos e todos os que são do Senhor o adorem, o glorifiquem e o exaltem acima de todas as coisas por que ele reina, é soberano e vem executar a justiça.
Davi aqui está insistindo para que seus leitores se expressem entusiasticamente para Deus. Os verbos estão todos no imperativo: cantai, bendizei, proclamai, anunciai, tributai, trazei, entrai, adorai, tremei, dizei. Por estes verbos se percebe que o Espírito Santo nos quer diante de Deus não de qualquer modo, mas com grande entusiasmo e crescente empolgação.
Não basta estar diante dele e ser crente, mas temos de ser crentes avivados, empolgados, alegres, sorridentes, entusiastas, cheios de energia, disposição e vontade para adorar, entoar, cantar, celebrar. É como se estivéssemos em uma grande festa de um noivo amigo nosso. Como deveria ser nosso comportamento diante das suas bênçãos?
Qual é a maior queixa do mundo se não contra a falta de justiça? A minha fé aposta que Deus é justo, que fará sua justiça e, ao final, todos estaremos satisfeitos com relação à justiça. Como então ela será feita? Não sei! Somente sei que Deus fará a justiça e para mim isto basta! Se hoje estou sendo injustiçado, meu Deus sabe e será meu defensor e justo juiz.
Ele conclui este salmo falando da justiça. Ele vem julgar a terra e a julgará com justiça! Por isso é que somos convidados a estar diante dele de forma alegre e cheia de fé por que ele está cuidando de nós e o momento atual de nossa existência requer fé em seu governo e administração.
O Espírito Santo não aceita que estejamos diante do Pai de qualquer forma. Por que isso refletirá que não cremos e assim refletirá que estamos com nossos corações endurecidos e o poder de Deus não transformará as vidas daqueles que rejeitam a Deus por que seu compromisso não é andar com Deus, mas praticar o pecado.
Calvino comenta na introdução de seu comentário este salmo e destaca que o louvor devido não é solicitado somente aos judeus ou aos santos, mas a todo o mundo!
Diz Calvino, então, que este salmo contém uma exortação para louvar a Deus, uma exortação que é dirigido não só aos judeus, mas a todas as nações. Devemos deduzir disso, que essas coisas também se referem ao reino de Cristo. O nome de Deus não poderia ser chamado em qualquer outra parte do mundo senão na Judéia, até que ele tivesse sido revelado; e as nações pagãs estavam naquele momento, necessariamente, totalmente incapacitada para qualquer tipo de exercício. No entanto, é evidente que o Espírito Santo suscitou os santos que estavam sob a lei para celebrar os louvores divinos, até o período que deveria chegar quando Cristo, pela propagação do Evangelho, encheria toda a terra com a sua glória.
Ou cremos em Deus e aceitamos o seu convite ministrado neste salmo ou não cremos nele, endureceremos nossos corações e continuaremos com nossas práticas e de forma cada vez mais intensa. O Espírito Santo nos convida com imperativos: cantai, bendizei, proclamai, anunciai, tributai, trazei, entrai, adorai, tremei, dizei. Ousaremos rejeitá-lo novamente como estamos acostumados a fazer?
(c) – I Cr 16: 34 a 36 – texto paralelo Sl 106:1; 47 e 48.
Davi insiste e mesmo os convida a clamar por mais proteção e livramento. O público pós-exílio do cronista precisava do mesmo tipo de socorro de Deus – vs 35. Por fim, o povo respondeu com louvor e alegria pelas bênçãos de Deus – vs 36 -, da mesma maneira que os leitores do cronista deveriam louvar a Deus em sua época.
O salmo 106 é semelhante ao salmo 105 por que narra a história do povo de Israel e como se deu a sua libertação do povo do Egito. Ele começa falando a palavra “Aleluia!”. É a saudação do crente que se alegra diante de seu Deus que reina e que ele quer louvar.
Ele rende graças ao Senhor porque ele é bom e porque a sua misericórdia dura para sempre! O salmista sente isso na sua pele como o Senhor é bom e misericordioso. Ele foi assim com o povo que libertou do Egito e que nos serve de parábola ou tipo do livramento que iremos ter quando tudo for renovado e Deus estiver reconciliando consigo mesmo todas as coisas.
Eu me lembrei quando lia de Romanos, principalmente o capítulo primeiro que, certamente, serviu de inspiração ao apóstolo Paulo quando falou da rejeição do conhecimento de Deus. O povo recebe a benção do Senhor, mas rejeita o seu conhecimento e nega o poder de Deus. Daí, então, Deus os entrega a si mesmo para satisfazerem plenamente todos os seus desejos desenfreadamente.
No entanto isso não é bom! Eu fico preocupado quando o mundo atual desenfreadamente se entrega a toda sorte de prazeres e negam a lei de Deus e cometem abominações homem com homem e mulher com mulher como se Deus nem tivesse aí. A consequência é terrível! O juízo está próximo!
Vejam o que aconteceu com aqueles que não estavam nem aí para Deus neste salmo. Meu querido não dá para disputarmos com Deus ou querermos impor a ele os nossos desejos e caprichos. O mundo não é nosso, nem a nossa vida, pois tudo é proveniente de sua graça e misericórdia.
Calvino comenta na introdução ao seu comentário este belo salmo riquíssimo em ensinamentos que inspirou Paulo a escrever Romanos.
Calvino diz que este salmo é diferente do precedente, pois na medida em que o salmista mostrava, no anterior, que Deus tinha sido mais do que um pai generoso para o seu povo escolhido e que ele queria obter para si próprio, nas próximas eras, uma raça de adoradores puros, aqui, neste salmo, ele reconhece que estes benefícios notáveis ​​tinham sido lançados na conta de um povo rebelde e mau, haja vista que  os judeus desprezavam o jugo de Deus, abusavam vilmente de sua bondade, se contaminavam com muitas corrupções, e também agiam perfidamente à parte de sua palavra. No entanto, não é tanto na forma de uma repreensão ou de uma reclamação, como uma confissão de seus pecados, naturalmente para obter o perdão deles. O profeta começa com os louvores a Deus, com o propósito de incentivar a si mesmo e outras pessoas para acalentar boa esperança nele. Então, ele ora para que Deus continue a derramar a sua bênção para a descendência de Abraão. Mas porque o povo, depois de tantas vezes se revoltar com Deus, se tornou indigno de continuar a obter da sua bondade, ele pede perdão a fim de ser estendido a eles, e isso após terem confessado que do primeiro ao último, eles tinham provocado a ira de Deus por sua malícia , ingratidão, orgulho, perfídia, e outros vícios.
Salva-nos e congrega-nos! Este é pedido em oração do salmista no final deste salmo. A salvação foi sim enviada pelo Pai e ela está em Jesus Cristo. É nele também que o Pai nos congregou em uma única igreja invisível, mas real. Jesus Cristo é a resposta de Deus para o homem!
Do verso 37 ao 42, Davi nomeia sacerdotes e levitas em Jerusalém e Gibeão. A iniciativa de Davi para centralizar o culto mediante  a transferência da arca termina com a organização que ele fez dos levitas.
O cronista destaca o compromisso de Davi com a observância da lei mosaica como um modelo para a reorganização da comunidade pós-exílio (6:49; 1513,15; 22:12-13; 28:7; 29:19; 2Cr 6:16; 7:17-18; 12:1-2; 14:4; 15:12-14; 17:3-9; 19:8-10; 24:6,9; 25:4; 30:15-16; 31:3-21; 33:8; 34:19-33; 35:6-26).
I Cr 16:1 Trouxeram, pois, a arca de Deus,
                e a puseram no meio da tenda que Davi lhe tinha armado;
                e ofereceram holocaustos e sacrifícios pacíficos perante Deus. I Cr
                16:2 E, acabando Davi de oferecer os holocaustos
                               e sacrifícios pacíficos, abençoou o povo
                                               em nome do SENHOR.
                I Cr 16:3 E repartiu a todos em Israel, tanto a homens
                               como a mulheres, a cada um, um pão,
                                               e um bom pedaço de carne, e um frasco de vinho.
I Cr 16:4 E pôs alguns dos levitas por ministros perante a arca do SENHOR;
                isto para recordarem, e louvarem, e celebrarem
                               ao SENHOR Deus de Israel.
                I Cr 16:5 Era Asafe, o chefe, e Zacarias o segundo depois dele;
                               Jeiel, e Semiramote, e Jeiel, e Matitias, e Eliabe, e Benaia,
                               e Obede-Edom, e Jeiel, com alaúdes e com harpas;
                                               e Asafe se fazia ouvir com címbalos;
                I Cr 16:6 Também Benaia, e Jaaziel, os sacerdotes,
                               continuamente tocavam trombetas, perante
                                               a arca da aliança de Deus.
I Cr 16:7 Então naquele mesmo dia Davi, em primeiro lugar,
                deu o seguinte salmo para que, pelo ministério de Asafe
                               e de seus irmãos, louvassem ao SENHOR;
                I Cr 16:8 Louvai ao SENHOR, invocai o seu nome,
                               fazei conhecidas as suas obras entre os povos.
                I Cr 16:9 Cantai-lhe, salmodiai-lhe, atentamente
                               falai de todas as suas maravilhas.
                I Cr 16:10 Gloriai-vos no seu santo nome;
                               alegre-se o coração dos que buscam ao SENHOR.
                I Cr 16:11 Buscai ao SENHOR e a sua força;
                               buscai a sua face continuamente.
                I Cr 16:12 Lembrai-vos das maravilhas que fez, de seus prodígios,
                               e dos juízos da sua boca;
                I Cr 16:13 Vós, semente de Israel, seus servos,
                               vós, filhos de Jacó, seus escolhidos.
                I Cr 16:14 Ele é o SENHOR nosso Deus; os seus juízos
                               estão em toda a terra.
                I Cr 16:15 Lembrai-vos perpetuamente
                               da sua aliança e da palavra que prescreveu
                                               para mil gerações;
                I Cr 16:16 Da aliança que fez com Abraão,
                               e do seu juramento a Isaque;
                I Cr 16:17 O qual também a Jacó confirmou por estatuto,
                               e a Israel por aliança eterna,
                I Cr 16:18 Dizendo:
                               A ti te darei a terra de Canaã, quinhão da vossa herança.
                I Cr 16:19 Quando eram poucos homens em número,
                               sim, mui poucos, e estrangeiros nela,
                I Cr 16:20 Quando andavam de nação em nação,
                               e de um reino para outro povo,
                I Cr 16:21 A ninguém permitiu que os oprimisse,
                               e por amor deles repreendeu reis, dizendo:
                                               I Cr 16:22 Não toqueis os meus ungidos,
                                                               e aos meus profetas não façais mal.
                I Cr 16:23 Cantai ao SENHOR em toda a terra;
                               anunciai de dia em dia a sua salvação.
                I Cr 16:24 Contai entre as nações a sua glória,
                               entre todos os povos as suas maravilhas.
                I Cr 16:25 Porque grande é o SENHOR, e mui digno de louvor,
                               e mais temível é do que todos os deuses.
                I Cr 16:26 Porque todos os deuses dos povos são ídolos;
                               porém o SENHOR fez os céus.
                I Cr 16:27 Louvor e majestade há diante dele,
                               força e alegria no seu lugar.
                I Cr 16:28 Tributai ao SENHOR, ó famílias dos povos,
                               tributai ao SENHOR glória e força.
                I Cr 16:29 Tributai ao SENHOR a glória de seu nome;
                               trazei presentes, e vinde perante ele;
                                               adorai ao SENHOR na beleza da sua santidade.
                I Cr 16:30 Trema perante ele, trema toda a terra;
                               pois o mundo se firmará, para que não se abale.
                I Cr 16:31 Alegrem-se os céus, e regozije-se a terra;
                               e diga-se entre as nações: O SENHOR reina.
                I Cr 16:32 Brame o mar com a sua plenitude;
                               exulte o campo com tudo o que nele há;
                I Cr 16:33 Então jubilarão as árvores dos bosques
                               perante o SENHOR; porquanto vem julgar a terra.
                I Cr 16:34 Louvai ao SENHOR, porque é bom;
                               pois a sua benignidade dura perpetuamente.
                I Cr 16:35 E dizei:
                               Salva-nos, ó Deus da nossa salvação,
                               e ajunta-nos,
                               e livra-nos das nações,
                                               para que louvemos o teu santo nome,
                                                               e nos gloriemos no teu louvor.
                I Cr 16:36 Bendito seja o SENHOR Deus de Israel,
                               de eternidade a eternidade.
E todo o povo disse:
                Amém!
                               E louvou ao SENHOR.
I Cr 16:37 Então Davi deixou ali, diante da arca da aliança do SENHOR,
                a Asafe e a seus irmãos, para ministrarem continuamente
                               perante a arca, segundo se ordenara para cada dia.
                I Cr 16:38 E mais a Obede-Edom, com seus irmãos, sessenta e oito;
                               a este Obede-Edom, filho de Jedutum,
                                               e a Hosa, deixou por porteiros.
                I Cr 16:39 E deixou a Zadoque, o sacerdote, e a seus irmãos,
                               os sacerdotes, diante do tabernáculo do SENHOR,
                                               no alto que está em Gibeom,
                I Cr 16:40 Para oferecerem holocaustos ao SENHOR continuamente,
                               pela manhã e à tarde, sobre o altar dos holocaustos;
                                               e isto segundo tudo o que está escrito
                                               na lei do SENHOR que tinha prescrito a Israel.
                I Cr 16:41 E com eles a Hemã, e a Jedutum, e aos mais escolhidos,
                               que foram apontados pelos seus nomes,
                                               para louvarem ao SENHOR,
                                               porque a sua benignidade dura perpetuamente.
                I Cr 16:42 Com eles, pois, estavam Hemã e Jedutum, com trombetas
                               e címbalos, para os que haviam de tocar,
                                               e com outros instrumentos de música de Deus;
                               porém os filhos de Jedutum estavam à porta.
I Cr 16:43 Então todo o povo se retirou,
                cada um para a sua casa;
                               e voltou Davi,
                                               para abençoar a sua casa.
O plano de Davi (15.1-2) para transportar a arca para Jerusalém foi completado com sucesso. Isso porque Deus estava abençoando Davi em todos os seus projetos.
O verso 43 diz que depois todo o povo se retirou cada um para a sua casa e também Davi voltou para abençoar a sua casa. Todos voltaram para as suas casas! A nossa casa é a casa de Deus onde deve reinar a paz e deve ser o lugar de nosso retiro.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br




[1] Para melhor compreensão dos salmos, ver o livro do mesmo autor “REFLEXÕES NO LIVRO DE SALMOS - Aprendendo a orar e a adorar com os salmistas bíblicos.”
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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

I Crônicas 15:1-29 - DAVI LEVA A ARCA PARA JERUSALÉM - MICAL DESPREZA DAVI.

Nossas reflexões se encontram aqui:
Parte II – O REINO UNIDO – 9:35 a II CR 9:31
A. O reinado de Davi – 9:35 a 29:30.
Até o capítulo 29, como já falamos e temos repetido, estaremos nos lembrando de que a função de mostrar o reino unido era dar aos exilados um ideal da unidade, principalmente em Davi, onde o cronista irá procurar valorizar muito mais os sucessos do que os fracassos do rei; enfatizará particularmente o apoio geral recebido por Davi e o seu interesse em construir o templo.
Destarte, a divisão dessa primeira parte se deu também em quatro: 1. Davi se torna rei – 9:35 a 10:14 – já vimos; 2. O amplo apoio a Davi – 11:1 a 12:40 – já vimos; 3. Preparativos para o templo – 13:1 a 29:25 – estamos vendo; e, 4. O fim do reinado de Davi – 29:26 a 30.
3. Preparativos para o templo – 13:1 a 29:25 - continuação.
Nesta parte, para reforçarmos nosso aprendizado, estamos vendo que o cronista relatará o segundo elemento essencial do reino considerado exemplar de Davi, ou seja, os seus preparativos repletos de entusiasmo para a construção do templo.
Dividiremos esse relato em duas principais partes: a. Davi leva a arca para Jerusalém – 13:1 a 16:43; b. Davi faz preparativos para o templo – 17:1 a 29:25.
a. Davi leva a arca para Jerusalém – 13:1 a 16:43 - continuação.
Nesta seção, o cronista relatará como Davi conseguiu centralizar o culto em Jerusalém.
Uma comparação com II Sm 5 e 6 indicará que o material em Samuel e Crônicas é organizado topicamente e não estritamente de forma cronológica.
Também aqui dividiremos para melhor compreensão a presente seção em três partes: (1) Davi fracassa na primeira tentativa de transportar a arca – 13:1-14 – já vimos; (2) As bênçãos que distinguem Davi – 14:1-17 – já vimos; e, (3) Davi transporta a arca com sucesso – 15:1 a 16:43 – veremos agora.
(3) Davi transporta a arca com sucesso – 15:1 a 16:43.
Aqui neste capítulo, começa o relato da transferência da arca bem-sucedida e da celebração subsequente. É possível revermos, em análise e apoiados pela BEG, que o cronista usa II  Sm 6:12 a 19 em 15:25 a 16:3 e acrescenta 15:1 a 24; 16:4 a 43.
Esta seção, de apenas dois capítulos, didaticamente, pode ser dividida da seguinte maneira, para melhor compreensão do texto:
A primeira tentativa de transportar a arca tinha sido mal sucedida e aqui a ênfase estava no emprego do método certo, ensinado por Deus, para o transporte da arca que não poderia ser feito de qualquer maneira como tinha sido na primeira tentativa.
O cronista mostra agora que o transporte da arca se deu conforme a legislação mosaica: Ex 25:12 a 15; Dt 10:8; 18:5. O propósito dentro do coração de Davi estava correto e a forma de conduzir a arca também. Tudo estava preparado, então, para uma segunda tentativa.
Há muitas lições aqui para nós. Primeiro, que somos de fato humanos e sujeitos ao erro e que o erro pode gerar consequências desastrosas. Segundo, que não devemos desistir de nossos projetos, pois foi buscando a Deus que Davi encontrou um jeito certo de se fazer a coisa certa. Terceira, Deus nos ama apesar de nós e devemos confiar nele seguindo sempre sua direção em tudo.
Dos versos 3 ao 24 são ministradas instruções detalhadas do transporte da arca para os levitas e sacerdotes. As três divisões dos levitas – coatitas, meraritas e gersonitas – são incluídas na organização do culto realizada por Davi. Percebe-se um grande interesse do cronista pelas ordens levíticas de Davi para o período após o exílio.
Os dois sumos sacerdotes do verso 11, Zadoque e Abiatar, serviram a Deus no reinado de Davi. Zadoque servia no tabernáculo mosaico em Gibeão e Abiatar, servia em Jerusalém – 18:16 e 27:34.
Posteriormente, Salomão excluiu Abiatar devido o seu apoio a Adonias – I Reis 1:7 e 2:26,27. Para o cronista e seu público pós-exílio, Zadoque e seus descendentes representavam a família sumo sacerdotal.
A partir do verso 16 até o 24, o cronista apresenta detalhes acrescentados sobre a música tocada nessa ocasião. Em várias passagens – BEG -, vemos esse interesse do cronista pela música sacra: 6:31 a 47; 9:15 a 16:33; 13:8; 15:28; 16:4 a 6; 23:5; 25:1 a 7; II Cr 5:12 e 13; 7:6; 23:13; 29:25 a 30; 34:12.
O cronista deixa claro que não é somente o interesse pela música sacra, mas também com a restauração do culto apropriado no período após o exílio.
Davi tinha se entristecido muito da primeira vez. Aquilo tinha sido demais para ele. Ele mesmo exclamara: como virá a mim a Arca do Senhor? No entanto, como era homem segundo o coração de Deus, não ficou ali prostrado. Levantou-se, ergueu-se, buscou ao Senhor.
A Arca então tinha ficado provisoriamente na casa de Obede-Edom (levita, da família de Corá, da Clã de Coate, autorizado, sim, para cuidar da Arca da Aliança) e por causa da Arca foi ele muito abençoado.
Avisaram Davi e este com grande alegria e agora seguindo as instruções de Deus transportaram a Arca da casa de Obede-Edom à Cidade de Davi.
Reparem que a Arca da Aliança para Obede-Edom representou bênçãos e não havia nele temor algum em recebê-la em sua casa, mas para Uzá, significou a morte, haja vista a sua irreverência.
Fazendo-se um paralelo, poderemos ver que Cristo, a quem a Arca tipifica foi pedra de tropeço para Uzá, mas para Obede-Edom, pedra de esquina, eleita e preciosa – I Pe 2:6-8.
Eles agora não estavam usando carros novos como fizeram os Filisteus, mas a transportavam conforme está escrito em Ex 25:14; Js 6:6, nos ombros dos sacerdotes.
Depois dos primeiros seis passos pararam e sacrificaram sete novilhos e sete carneiros e como tudo ia bem, prosseguiram até o final.
Para tomar parte do cerimonial, Davi teve de usar roupas sacerdotais, pois não serviam os trajes civis nem os reais, pois representariam irreverência e profanação.
Na sua euforia, Davi fez subir com júbilo e ao som de trombetas a Arca do Senhor. Ele saltava e dançava na presença do Senhor de forma tão frenética que as suas roupas esvoaçavam e partes desnudas de seu corpo apareciam aos olhos de suas servas. Sua esposa Mical o desprezou em seu coração.
Ao chegar em casa, Mical ainda o censurou – II Sm 6:20 -, mas ele respondeu: “Disse, porém, Davi a Mical: Perante o SENHOR, que me escolheu preferindo-me a teu pai, e a toda a sua casa, mandando-me que fosse soberano sobre o povo do SENHOR, sobre Israel, perante o SENHOR tenho me alegrado. E ainda mais do que isto me envilecerei, e me humilharei aos meus olhos; mas das servas, de quem falaste, delas serei honrado.” – II Sm 6:21 e 22.
A palavra de Deus diz que Mical, filha de Saul, não teve filhos até o dia de sua morte.
Em crônicas, este fato de sua repreensão sarcástica em II  Sm 6:20, foi omitida talvez para se evitar qualquer dúvida acerca da pureza da adoração de Davi.
Continuamos a ver, em nossas reflexões, nosso Deus que tudo nos entrega de bom grado, mediante a sua graça e amor. São exemplos disso:
           Que métodos foram empregados por Josué para conquistar a cidade de Jericó? Deus não precisou das técnicas e táticas modernas do Egito ou das nações vizinhas para dar ao exército de Israel essa grande vitória. Deus exigiu obediência!
Pela obediência à sua palavra, Deus entregou a eles um método inédito que se aplicado por qualquer pessoa neste planeta nunca irá derrubar muralha nenhuma.
           Que métodos, técnicas ou táticas os discípulos usaram para anunciar a morte e ressurreição de Cristo na origem da igreja diante dos Romanos e dos Judeus que tinham acabado de crucificarem o Messias?
Técnica nenhuma deste mundo iria fazer com que fosse ouvida pouco tempo depois a frase: aqueles que transtornaram o mundo chegaram até nós – At 17:6. Se formos igualmente obedientes a Deus e à sua palavra como foram os primeiros cristãos, também nós iremos transtornar a nossa geração.
           Que métodos, técnicas ou táticas Moisés usou para tirar do Egito o povo de Israel e o conduzir para Canaã? Tudo foi entregue por Deus, de mão beijada. Eles somente tinham de obedecer e seguir a palavra de Deus. Deus sempre deu a eles uma saída.
Todas as vezes que obedeciam, prosperavam e eram exitosos, quando não, lá vinha sobre eles perseguições.
           Vocês se lembram do Tabernáculo e de todos os utensílios do templo? Foi o próprio Deus quem entregou o modelo, o desenho, os planos. “Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus pertences, assim mesmo o fareis.” (Ex 25:9).
Ao homem, compete apenas obedecer e seguir as instruções.
           E quanto ao óleo sagrado da unção composto de 5 componentes: mirra – lágrimas amargas -, cinamomo, canela, cálamo aromático, cássia, de azeite de oliveira, feito das melhores especiarias, com a medida certa de cada componente? Deus entregou tudo de mão beijada.
           Há muitas outras histórias e episódios que poderíamos verificar que Deus não quer nem valoriza carros, nem carruagens, nem cavaleiros, mas sempre e sempre a obediência.
Não é por força nem por violência, mas pelo Espírito de Deus!
Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera.” (Is 64:4).
Que fique claro que não sou eu que vou fazer uma grande obra para Deus, mas Deus é que poderá me colocar, ou não, em uma grande obra. A soberba é a adoração de si mesmo.
I Cr 15:1 Davi também fez casa para si na cidade de Davi;
                e preparou um lugar para a arca de Deus,
                               e armou-lhe uma tenda.
                I Cr 15:2 Então disse Davi:
                               Ninguém pode levar a arca de Deus, senão os levitas;
                                               porque o SENHOR os escolheu,
                                                               para levar a arca de Deus,
                                                                              e para o servirem eternamente.
                I Cr 15:3 E Davi convocou a todo o Israel em Jerusalém,
                               para fazer subir a arca do SENHOR ao seu lugar,
                                               que lhe tinha preparado.
                I Cr 15:4 E Davi reuniu os filhos de Arão e os levitas:
                               I Cr 15:5 Dos filhos de Coate: Uriel, o chefe, e de seus
                               irmãos cento e vinte. I Cr 15:6 Dos filhos de Merari: Asaías,
                               o chefe, e de seus irmãos duzentos e vinte. I Cr 15:7 Dos
                               filhos de Gérson: Joel, o chefe, e de seus irmãos cento e
                               trinta. I Cr 15:8 Dos filhos de Elizafã: Semaías, o chefe, e de
                               seus irmãos duzentos. I Cr 15:9 Dos filhos de Hebrom: Eliel,
                               o chefe, e de seus irmãos oitenta. I Cr 15:10 Dos filhos de
                               Uziel: Aminadabe, o chefe, e de seus irmãos cento e doze. I
                Cr 15:11 E chamou Davi os sacerdotes Zadoque e Abiatar,
                               e os levitas, Uriel, Asaías, Joel, Semaías, Eliel, e Aminadabe.
                I Cr 15:12 E disse-lhes:
                               Vós sois os chefes dos pais entre os levitas;
                                               santificai-vos, vós e vossos irmãos,
                                                               para que façais subir a arca do SENHOR
                                                                              Deus de Israel, ao lugar que
                                                                                              lhe tenho preparado.
                               I Cr 15:13 Porquanto vós não a levastes na primeira vez,
                                               o SENHOR nosso Deus fez rotura em nós,
                                               porque não o buscamos segundo a ordenança.
                I Cr 15:14 Santificaram-se, pois, os sacerdotes e os levitas,
                               para fazerem subir a arca do SENHOR Deus de Israel.
                I Cr 15:15 E os filhos dos levitas trouxeram a arca de Deus
                                               sobre os seus ombros, pelas varas que nela havia,
                                                               como Moisés tinha ordenado conforme
                                                                              a palavra do SENHOR.
                I Cr 15:16 E disse Davi aos chefes dos levitas que constituíssem,
                               de seus irmãos, cantores, para que com instrumentos              
                               musicais, com alaúdes, harpas e címbalos, se fizessem ouvir,
                                               levantando a voz com alegria.
                I Cr 15:17 Designaram, pois, os levitas a Hemã, filho de Joel;
                               e dos seus irmãos, Asafe, filho de Berequias; e dos filhos de
                                               Merari, seus irmãos, Etã, filho de Cusaías.
                               I Cr 15:18 E com eles a seus irmãos da segunda ordem:
                                               a Zacarias, Bene, Jaaziel, Semiramote, Jeiel, Uni,
                                               Eliabe, Benaia, Maaséias, Matitias, Elifeleu,
                                               Micnéias, Obede-Edom, e Jeiel, os porteiros.
                               I Cr 15:19 E os cantores, Hemã, Asafe e Etã, se faziam ouvir
                                               com címbalos de metal; I Cr 15:20 E Zacarias, Aziel,
                                               Semiramote, Jeiel, Uni, Eliabe, Maaséias, e Benaia,
                                               com alaúdes, sobre Alamote: I Cr 15:21 E Matitias,
                                               Elifeleu, Micnéias, Obede-Edom, Jeiel, e Azazias,
                                               com harpas, sobre Seminite, para sobressairem.
                               I Cr 15:22 E Quenanias, chefe dos levitas, tinha o encargo de
                                               dirigir o canto; ensinava-os a entoá-lo,
                                                               porque era entendido.
                               I Cr 15:23 E Berequias e Elcana eram porteiros da arca.
                               I Cr 15:24 E Sebanias, Jeosafá, Netanel, Amasai, Zacarias,
                                               Benaia, e Eliezer, os sacerdotes, tocavam as
                                                               trombetas perante a arca de Deus;
                                               e Obede-Edom e Jeías eram porteiros da arca.
                I Cr 15:25 Sucedeu, pois, que Davi e os anciãos de Israel,
                               e os capitães dos milhares, foram, com alegria, para fazer
                                               subir a arca da aliança do SENHOR,
                                                               da casa de Obede-Edom.
                I Cr 15:26 E sucedeu que, ajudando Deus os levitas que levavam
                               a arca da aliança do SENHOR, sacrificaram sete novilhos
                                               e sete carneiros.
                I Cr 15:27 E Davi ia vestido de um manto de linho fino,
                               como também todos os levitas que levavam a arca,
                                               e os cantores, e Quenanias, mestre dos cantores;
                                               também Davi levava sobre si um éfode de linho,
                I Cr 15:28 E todo o Israel fez subir a arca da aliança do SENHOR,
                               com júbilo, e ao som de buzinas, e de trombetas,
                                               e de címbalos, fazendo ressoar alaúdes e harpas.
                I Cr 15:29 E sucedeu que, chegando a arca da aliança do SENHOR
                               à cidade de Davi, Mical, a filha de Saul, olhou de uma janela,
                                               e, vendo a Davi dançar e tocar,
                                                               o desprezou no seu coração.
Que triste a situação de Mical que perdeu toda a sua família e no fim nem pode gerar filhos por causa de seu coração desviado. Tem muita gente que se preocupa demais com as aparências e com a opinião dos outros e se esquecem de Deus.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

I Crônicas 14:1-17 - DAVI, O TERROR DOS FILISTEUS. OS FILISTEUS, O TERROR DE SAUL.

Nossas reflexões se encontram aqui:
Parte II – O REINO UNIDO – 9:35 a II CR 9:31
A. O reinado de Davi – 9:35 a 29:30.
Até o capítulo 29, como já falamos, estaremos nos lembrando de que a função de mostrar o reino unido era dar aos exilados um ideal da unidade, principalmente em Davi, onde o cronista irá procurar valorizar muito mais os sucessos do que os fracassos do rei; enfatizará particularmente o apoio geral recebido por Davi e o seu interesse em construir o templo.
Destarte, a divisão dessa primeira parte se deu também em quatro: 1. Davi se torna rei – 9:35 a 10:14 – já vimos; 2. O amplo apoio a Davi – 11:1 a 12:40 – já vimos; 3. Preparativos para o templo – 13:1 a 29:25 – estamos vendo; e, 4. O fim do reinado de Davi – 29:26 a 30.
3. Preparativos para o templo – 13:1 a 29:25 - continuação
O cronista relatará o segundo elemento essencial do reino considerado exemplar de Davi, ou seja, os seus preparativos repletos de entusiasmo para a construção do templo.
Dividiremos esse relato em duas principais partes: a. Davi leva a arca para Jerusalém – 13:1 a 16:43 – estamos vendo; b. Davi faz preparativos para o templo – 17:1 a 29:25.
a. Davi leva a arca para Jerusalém – 13:1 a 16:43 - continuação
Nesta seção, o cronista relatará como Davi conseguiu centralizar o culto em Jerusalém.
Uma comparação com II Sm 5 e 6 indicará que o material em Samuel e Crônicas é organizado topicamente e não estritamente de forma cronológica, como também já dissemos.
Também aqui dividiremos para melhor compreensão a presente seção em três partes: (1) Davi fracassa na primeira tentativa de transportar a arca – 13:1-14 – já vimos; (2) As bênçãos que distinguem Davi – 14:1-17 – veremos agora; e, (3) Davi transporta a arca com sucesso – 15:1 a 16:43.
(2) As bênçãos que distinguem Davi – 14:1-17.
Aqui, o cronista insere essa seção no seu relato para mostrar que, apesar do insucesso de Davi com o transporte da arca – cap. 13 -, Deus o estabeleceu e o abençoou. Aqui, três elementos são destacados: os preparativos para o palácio – vs. 1 e 2; os filhos de Davi em Jerusalém – vs. 3-7; e, a vitória de Davi sobre os filisteus – vs. 8 a 17.
Percebe-se, logo no primeiro versículo, a questão internacional de Davi sendo reconhecido pelas outras nações o que se concretiza também com o último verso deste capítulo.
No verso 2, vemos Davi reconhecendo que o estabelecimento do seu reino era uma bênção de Deus para o povo. Há nisso uma grande lição para os que buscam a glória de Deus!
Davi tinha entendido que o SENHOR o tinha confirmado rei sobre Israel porque o seu reino tinha sido muito exaltado por amor do seu povo Israel.
A exaltação de seu reino tinha sido uma coisa providencial de Deus por amor de seu povo Israel. Em minhas reflexões, tenho visto Deus exaltando líderes, mas não por causa deles, mas por causa de seu povo.
Deus não mudou! Ele continua a agir da mesma forma. Jesus Cristo morreu por sua igreja e o que nossos líderes tem feito com ela? A igreja não existe por causa do líder, mas é o líder que Deus levanta por amor de seu povo. Quem trabalha pela igreja como corpo é verdadeiro líder, mas aquele que a despreza será desprezado.
Com esses comentários, o cronista alimenta, em seus leitores pós-exílio, a esperança dos benefícios do rei davídico em sua própria época.
Nos versos de 3 a 7, vemos que a descendência de Davi crescera muito, principalmente em Jerusalém (ver cap. 3:4-9). Também é possível vermos, em minhas reflexões referentes ao capítulo 3, deste, um gráfico com as esposas e os filhos de Davi.
Dos versos de 8 ao 12, vemos Davi triunfando, como sempre sobre os filisteus. A vitória de Davi sobre os filisteus contrasta com a derrota de Saul (10:1-7).
Enquanto Davi era o terror dos filisteus, os filisteus eram o terror de Saul. Não era para ser assim, mas Saul escolheu o medo ao invés da confiança em Deus e isso o marcou por toda a sua existência.
Davi consultou ao Senhor (vs. 10 e14), enquanto Saul consultou uma médium uma vez que o Senhor não o tinha atendido  (10:13).
Esse acontecimento também contrasta com a tentativa fracassada de Davi de reaver a arca (13:1-14) uma vez que não estava empregando os métodos corretos para o seu transporte.
Naquela ocasião, Deus "irrompera contra Uzá" (13:11); aqui, o cronista relata que Davi declarou que Deus "rompeu as fileiras inimigas" (vs. 11).
A expressão de Davi que se queimassem aqueles deuses filisteus não aparece, conforme BEG, no texto hebraico (massorético) tradicional de II Sm 21. Ocorre em alguns outros textos e provavelmente estava presente na versão que o cronista possuía do livro de Samuel. Ao queimar esses ídolos, Davi estava instruindo e seguindo as prescrições mosaicas (Dt 7.5,25) que um verdadeiro líder deveria fazer.
O verso 17, como já vimos, em que fala de Davi como temível a todas aquelas gentes, provavelmente foi acrescentado pelo cronista ao relato de II Sm 1:5 para ressaltar o renome internacional de Davi.
Davi estava se mostrando forte diante de seus inimigos. Outras nações estavam vendo o poder de Deus na vitória do rei Davi e caiu sobre todos grande temor. (Js 2:11; II Cr 17:10; 20:29). Sobre esse temor caindo em outras nações, é interessante observar a oração de Salomão para que os estrangeiros temessem ao Senhor (II Cr 6:32-33).
Dessa forma, o cronista vai alimentando no povo e em todos que tinha acesso às informações a esperança de um novo rei como Davi que ofereceria segurança nacional em sua própria época (cf. Ag 2:6-7, 20-23; Zc 9:1-13). 
I Cr 14:1 Então Hirão, rei de Tiro, mandou mensageiros a Davi,
                e madeira de cedro, e pedreiros, e carpinteiros,
                               para lhe edificarem uma casa.
                I Cr 14:2 E entendeu Davi que o SENHOR o tinha confirmado
                               rei sobre Israel; porque o seu reino tinha sido muito exaltado
                                               por amor do seu povo Israel.
                I Cr 14:3 E Davi tomou ainda mais mulheres em Jerusalém;
                               e gerou Davi ainda mais filhos e filhas.
                I Cr 14:4 E estes são os nomes dos filhos que teve em Jerusalém:
                               Samua, Sobabe, Natã, Salomão, I Cr 14:5 E Ibar, Elisua,
                               Elpelete, I Cr 14:6 E Nogá, Nefegue, Jafia,
                               I Cr 14:7 E Elisama, Eliada, e Elifelete.
                I Cr 14:8 Ouvindo, pois, os filisteus que Davi havia sido ungido rei
                               sobre todo o Israel, todos os filisteus subiram
                                               em busca de Davi; o que ouvindo Davi,
                                                               logo saiu contra eles.
                I Cr 14:9 E vindo os filisteus, se estenderam pelo vale de Refaim.
                I Cr 14:10 Então consultou Davi a Deus, dizendo:
                               Subirei contra os filisteus, e nas minhas mãos os entregarás?
                E o SENHOR lhe disse:
                               Sobe, porque os entregarei nas tuas mãos.
                I Cr 14:11 E, subindo a Baal-Perazim, Davi ali os feriu; e disse Davi:
                               Por minha mão Deus derrotou a meus inimigos,
                                               como se rompem as águas.
                               Pelo que chamaram aquele lugar, Baal-Perazim.
                I Cr 14:12 E deixaram ali seus deuses;
                               e ordenou Davi que se queimassem a fogo;
                I Cr 14:13 Porém os filisteus tornaram, e se estenderam pelo vale.
                I Cr 14:14 E tornou Davi a consultar a Deus; e disse-lhe Deus:
                               Não subirás atrás deles; mas rodeia-os por detrás,
                                               e vem a eles por defronte das amoreiras;
                I Cr 14:15 E há de ser que, ouvindo tu um ruído de marcha
                               pelas copas das amoreiras, então sairás à peleja;
                                               porque Deus terá saído diante de ti,
                                                               para ferir o exército dos filisteus.
                I Cr 14:16 E fez Davi como Deus lhe ordenara;
                               e feriram o exército dos filisteus desde Gibeom até Gezer.
                I Cr 14:17 Assim se espalhou o nome de Davi
                               por todas aquelas terras;
                                               e o SENHOR pôs o temor dele
                                                               sobre todas aquelas nações.
É Deus, o soberano Senhor dos céus e da terra, Deus transcendente, mas também imanente, que vai conduzindo e controlando os reinos e espalhando o temor sobre todas aquelas nações por amor de seu povo.
Enquanto Davi ia sendo fiel ao Senhor e conduzindo o seu povo debaixo do temor de Deus e procurando ter seu coração arrependido e disposto a aprender as coisas do reino de Deus, Deus mesmo cooperava com ele e o fazia triunfar em tudo.
Naquela época a nação de Israel com seu líder Davi era uma grande e temível nação que se despontava como potência mundial e referencial para as outras nações.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

29 de outubro - DIA NACIONAL DO LIVRO (Bebel: uma criança que ama livros!)

#ConhecerAprenderCompartilharSempre
Que tal você ler um livro para uma criança ou mesmo um adulto?

Por exemplo, eu estou passando por uma experiência incrível que começou há mais de 40 dias.

Antes de dormir, todos os dias, reservo um tempinho para ler a Bíblia para minha filha Bebel, de apenas 10 aninhos. Já lemos juntos Apocalipse (escolha dela para começarmos a leitura), as três cartas de João e agora estamos terminando o Evangelho de João.

Depois da Bíblia, daqui uns três anos, pretendo continuar a ler para ela outros livros até não mais poder por qualquer motivo. Bebel já é uma ótima menina que não somente gosta de ouvir, mas de ler e escrever. 

Suas notas de redação são de causar inveja! Ela já leu quase todas as histórias de TODA MAFALDA (mais de 400 páginas) - Agradeço o presente que deram para ela em seu aniversário. Meu amigo - CAAR -, como você foi uma bênção para ela! Te agradeço muito! Que você e sua família sejam sempre abençoados!
TODA MAFALDA
E agora está lendo A CULPA É DAS ESTRELAS, de John Green - presente da mamãe para ela na Bienal do Livro em 2014, onde seu papai (eu!) estive expondo diversos de meus livros.

Ela já leu outros livros e pretende continuar assim, lendo e aprendendo! Papai e mamãe estarão sempre apoiando ela nesses projetos.

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