sábado, 6 de setembro de 2014
sábado, setembro 06, 2014
Jamais Desista
I Crônicas 16:1-43 - DAVI CONCLUI COM ÊXITO SEU PLANO DE TRANSPORTE DA ARCA PARA JERUSALÉM
Parte II – O REINO UNIDO – 9:35 a
II CR 9:31
A. O reinado de Davi – 9:35 a
29:30.
3. Preparativos para o templo –
13:1 a 29:25 – estamos vendo;
Nesta parte, para reforçarmos nosso
aprendizado, como já falamos, estamos vendo que o cronista relatará o segundo
elemento essencial do reino considerado exemplar de Davi, ou seja, os seus
preparativos repletos de entusiasmo para a construção do templo.
Esse relato foi dividido em duas principais
partes: a. Davi leva a arca para Jerusalém – 13:1 a 16:43; b. Davi faz
preparativos para o templo – 17:1 a 29:25.
a. Davi leva a arca para Jerusalém – 13:1 a 16:43 - continuação.
Nesta seção, o cronista relatará como Davi
conseguiu centralizar o culto em Jerusalém.
Uma comparação com II Sm 5 e 6 indicará que
o material em Samuel e Crônicas é organizado topicamente e não estritamente de
forma cronológica.
Também aqui dividiremos para melhor
compreensão a presente seção em três partes: (1) Davi fracassa na primeira
tentativa de transportar a arca – 13:1-14 – já vimos; (2) As bênçãos que
distinguem Davi – 14:1-17 – já vimos; e, (3) Davi transporta a arca com sucesso
– 15:1 a 16:43 – concluiremos agora.
(3) Davi transporta a arca com sucesso – 15:1 a 16:43 - continuação.
Estamos vendo o relato da transferência da
arca bem-sucedida e da sua festiva celebração subsequente. É possível revermos,
em análise e apoiados pela BEG, que o cronista usou II Sm 6:12 a 19 em 15:25 a 16:3 e acrescentou
15:1 a 24; 16:4 a 43.
Finalmente a arca chegou ao seu destino e
todos estavam muito jubilosos com a grande conquista que tempos atrás tinha
sido um fracasso total com a morte de Uzá.
Nos três primeiros versos Davi, muito
feliz, comemora junto com o povo a grande conquista. Ela, a arca, era muito
importante para a organização e a centralidade do culto em Israel. Ele segue a
lei e os conselhos de seus sacerdotes e oferece holocaustos e sacrifícios
pacíficos. Em seguida, como monarca do povo, os abençoa em nome do Senhor.
Depois, vemos nos versos de 4 a 6, a
preocupação do cronista em chamar a atenção para a organização davídica dos
levitas.
A entrada da arca em Jerusalém foi
comemorada como um poderoso ato de Deus que tudo controla de forma esplêndida,
mas também suas palavras, o cronista fez questão de registrá-las por causa de
sua importância aos leitores do pós-exílio.
(a) – I Cr 16: 8 a 22 - texto paralelo Sl 105:1-15.[1]
Davi irá se utilizar deste salmo nos
primeiros quinze versículos. Nos versos de 8 ao 13, ele pede que todos louvem ao
Senhor e dos versos 15 ao 22, ele lembrou a promessa da terra e a proteção
divina durante as perambulações do povo.
O salmo 105 é um salmo incrível com 45
versículos que narra Deus agindo em favor do seu povo desde o momento em que
tudo começou com Abraão e sua mulher Sara.
Eram apenas dois que Deus tinha pedido para
largar a sua parentela e seguirem viagem para algum lugar.
Deles vieram Isaque, Jacó, os 12 e entre os
12, José que foi conduzido ao Egito que era plano de Deus levá-los para lá e do
seu povo tratar. Preparou José para ser príncipe e depois, numa época de grande
fome na terra, conduziu o seu povo ao Egito para lá viver por um bom período de
tempo até que viesse Moisés e os libertasse da opressão do Egito.
Quando saíram do Egito, já eram nação
grande com uma população forte, sadia, rica das riquezas recebidas do Egito e
com uma liderança preparada por Deus, mas não saíram de qualquer modo do Egito,
antes quis Deus manifestar-se e mostrar a Israel e a todos os povos que ele era
Deus que tinha escolhido aquele povo. O salmo narra os milagres, sinais e
maravilhas feitos naquela terra do Egito.
Eu contei oito verbos no imperativo que
falam do como devemos ser, estar e ter as coisas diante de Deus que opera
maravilhas e que de fato é Deus nas nossas vidas: Rendei; invocai; fazei;
cantai-lhe; narrai; gloriai-vos; buscai; lembrai-vos.
Quem começa a ler este salmo, logo percebe
que está diante de alguém que estava muito alegre e jubilante querendo de todo
modo nos contagiar com sua alegria e júbilo para que também nós participemos
daquilo que o está motivando.
Diante de Deus, tenho aprendido nos salmos,
não podemos chegar daquela forma chorosa e copiosa como se fôssemos um coitado
que carece das migalhas da misericórdia divina que cai da mesa de nosso Senhor.
O nosso proceder dessa forma chega a ser uma afronta a Deus que diz para nós
que jamais nos deixará, nem nunca jamais nos abandonará.
Não existe coitadinho diante de Deus por
que todos recebemos gratuitamente de sua graça e misericórdia todos os dias!
Calvino, comenta em sua introdução a
respeito deste salmo. Ele fala de magnificarmos a singular graça de Deus que
livremente se manifestou a favor de um povo entre todos os povos de todo o
mundo. Ele mostra que é fiel a sua aliança feita há muitos tempos com Abraão.
Diz Calvino que o salmista amplia a
singular graça de Deus exibida na seleção e adoção livre de um povo de entre
todas as nações do mundo. Para mostrar que não era somente em palavras que havia
feito uma aliança com Abraão e seus descendentes, Deus não cessou, depois de
ter livrado eles do Egito, de conferir-lhes inúmeros benefícios; e seu projeto nisso
era, que aqueles que tinham sido libertos por sua força pudessem se manter fieis
à sua aliança, e dedicar-se sinceramente ao seu serviço.
Vamos nos alegrar diante de Deus.
Precisamos confiar no seu cuidado e nos prepararmos para fazermos o que ele nos
pede com alegria, júbilo e grande entusiasmo. Não podemos perder o nosso foco
de sermos testemunhas do Senhor e de fazermos novas testemunhas para o Senhor
para ficarmos nos preocupando como o mundo e seu modo descompromissado de agir.
(b) – I Cr 16: 23 a 33 – texto paralelo Sl 96:1-12.
O Salmo 96 é um salmo de exaltação ao
Senhor. Este salmo é um convite do início ao fim para que os seus santos e
todos os que são do Senhor o adorem, o glorifiquem e o exaltem acima de todas
as coisas por que ele reina, é soberano e vem executar a justiça.
Davi aqui está insistindo para que seus
leitores se expressem entusiasticamente para Deus. Os verbos estão todos no
imperativo: cantai, bendizei, proclamai, anunciai, tributai, trazei, entrai,
adorai, tremei, dizei. Por estes verbos se percebe que o Espírito Santo nos
quer diante de Deus não de qualquer modo, mas com grande entusiasmo e crescente
empolgação.
Não basta estar diante dele e ser crente,
mas temos de ser crentes avivados, empolgados, alegres, sorridentes,
entusiastas, cheios de energia, disposição e vontade para adorar, entoar,
cantar, celebrar. É como se estivéssemos em uma grande festa de um noivo amigo
nosso. Como deveria ser nosso comportamento diante das suas bênçãos?
Qual é a maior queixa do mundo se não
contra a falta de justiça? A minha fé aposta que Deus é justo, que fará sua
justiça e, ao final, todos estaremos satisfeitos com relação à justiça. Como
então ela será feita? Não sei! Somente sei que Deus fará a justiça e para mim
isto basta! Se hoje estou sendo injustiçado, meu Deus sabe e será meu defensor
e justo juiz.
Ele conclui este salmo falando da justiça.
Ele vem julgar a terra e a julgará com justiça! Por isso é que somos convidados
a estar diante dele de forma alegre e cheia de fé por que ele está cuidando de
nós e o momento atual de nossa existência requer fé em seu governo e
administração.
O Espírito Santo não aceita que estejamos
diante do Pai de qualquer forma. Por que isso refletirá que não cremos e assim refletirá que estamos com nossos corações endurecidos e o poder de Deus não transformará as
vidas daqueles que rejeitam a Deus por que seu compromisso não é andar com
Deus, mas praticar o pecado.
Calvino comenta na introdução de seu
comentário este salmo e destaca que o louvor devido não é solicitado somente
aos judeus ou aos santos, mas a todo o mundo!
Diz Calvino, então, que este salmo contém
uma exortação para louvar a Deus, uma exortação que é dirigido não só aos
judeus, mas a todas as nações. Devemos deduzir disso, que essas coisas também
se referem ao reino de Cristo. O nome de Deus não poderia ser chamado em
qualquer outra parte do mundo senão na Judéia, até que ele tivesse sido
revelado; e as nações pagãs estavam naquele momento, necessariamente,
totalmente incapacitada para qualquer tipo de exercício. No entanto, é evidente
que o Espírito Santo suscitou os santos que estavam sob a lei para celebrar os
louvores divinos, até o período que deveria chegar quando Cristo, pela propagação
do Evangelho, encheria toda a terra com a sua glória.
Ou cremos em Deus e aceitamos o seu convite
ministrado neste salmo ou não cremos nele, endureceremos nossos corações e
continuaremos com nossas práticas e de forma cada vez mais intensa. O Espírito
Santo nos convida com imperativos: cantai, bendizei, proclamai, anunciai,
tributai, trazei, entrai, adorai, tremei, dizei. Ousaremos rejeitá-lo novamente
como estamos acostumados a fazer?
(c) – I Cr 16: 34 a 36 – texto paralelo Sl 106:1; 47 e 48.
Davi insiste e mesmo os convida a clamar
por mais proteção e livramento. O público pós-exílio do cronista precisava do
mesmo tipo de socorro de Deus – vs 35. Por fim, o povo respondeu com louvor e
alegria pelas bênçãos de Deus – vs 36 -, da mesma maneira que os leitores do
cronista deveriam louvar a Deus em sua época.
O salmo 106 é semelhante ao salmo 105 por
que narra a história do povo de Israel e como se deu a sua libertação do povo
do Egito. Ele começa falando a palavra “Aleluia!”. É a saudação do crente que
se alegra diante de seu Deus que reina e que ele quer louvar.
Ele rende graças ao Senhor porque ele é bom
e porque a sua misericórdia dura para sempre! O salmista sente isso na sua pele
como o Senhor é bom e misericordioso. Ele foi assim com o povo que libertou do
Egito e que nos serve de parábola ou tipo do livramento que iremos ter quando
tudo for renovado e Deus estiver reconciliando consigo mesmo todas as coisas.
Eu me lembrei quando lia de Romanos,
principalmente o capítulo primeiro que, certamente, serviu de inspiração ao
apóstolo Paulo quando falou da rejeição do conhecimento de Deus. O povo recebe
a benção do Senhor, mas rejeita o seu conhecimento e nega o poder de Deus. Daí,
então, Deus os entrega a si mesmo para satisfazerem plenamente todos os seus
desejos desenfreadamente.
No entanto isso não é bom! Eu fico
preocupado quando o mundo atual desenfreadamente se entrega a toda sorte de
prazeres e negam a lei de Deus e cometem abominações homem com homem e mulher
com mulher como se Deus nem tivesse aí. A consequência é terrível! O juízo está
próximo!
Vejam o que aconteceu com aqueles que não
estavam nem aí para Deus neste salmo. Meu querido não dá para disputarmos com
Deus ou querermos impor a ele os nossos desejos e caprichos. O mundo não é nosso,
nem a nossa vida, pois tudo é proveniente de sua graça e misericórdia.
Calvino comenta na introdução ao seu
comentário este belo salmo riquíssimo em ensinamentos que inspirou Paulo a escrever
Romanos.
Calvino diz que este salmo é diferente do precedente,
pois na medida em que o salmista mostrava, no anterior, que Deus tinha sido
mais do que um pai generoso para o seu povo escolhido e que ele queria obter
para si próprio, nas próximas eras, uma raça de adoradores puros, aqui, neste
salmo, ele reconhece que estes benefícios notáveis tinham sido lançados na
conta de um povo rebelde e mau, haja vista que os judeus desprezavam o jugo de Deus, abusavam
vilmente de sua bondade, se contaminavam com muitas corrupções, e também agiam perfidamente
à parte de sua palavra. No entanto, não é tanto na forma de uma repreensão ou de
uma reclamação, como uma confissão de seus pecados, naturalmente para obter o
perdão deles. O profeta começa com os louvores a Deus, com o propósito de
incentivar a si mesmo e outras pessoas para acalentar boa esperança nele.
Então, ele ora para que Deus continue a derramar a sua bênção para a
descendência de Abraão. Mas porque o povo, depois de tantas vezes se revoltar
com Deus, se tornou indigno de continuar a obter da sua bondade, ele pede
perdão a fim de ser estendido a eles, e isso após terem confessado que do
primeiro ao último, eles tinham provocado a ira de Deus por sua malícia ,
ingratidão, orgulho, perfídia, e outros vícios.
Salva-nos e congrega-nos! Este é pedido em
oração do salmista no final deste salmo. A salvação foi sim enviada pelo Pai e
ela está em Jesus Cristo. É nele também que o Pai nos congregou em uma única
igreja invisível, mas real. Jesus Cristo é a resposta de Deus para o homem!
Do verso 37 ao 42, Davi nomeia sacerdotes e
levitas em Jerusalém e Gibeão. A iniciativa de Davi para centralizar o culto
mediante a transferência da arca termina
com a organização que ele fez dos levitas.
O cronista destaca o compromisso de Davi
com a observância da lei mosaica como um modelo para a reorganização da
comunidade pós-exílio (6:49; 1513,15; 22:12-13; 28:7; 29:19; 2Cr 6:16; 7:17-18;
12:1-2; 14:4; 15:12-14; 17:3-9; 19:8-10; 24:6,9; 25:4; 30:15-16; 31:3-21; 33:8;
34:19-33; 35:6-26).
I Cr 16:1 Trouxeram, pois, a arca de
Deus,
e
a puseram no meio da tenda que Davi lhe tinha armado;
e
ofereceram holocaustos e sacrifícios pacíficos perante Deus. I Cr
16:2
E, acabando Davi de oferecer os holocaustos
e
sacrifícios pacíficos, abençoou o povo
em
nome do SENHOR.
I
Cr 16:3 E repartiu a todos em Israel, tanto a homens
como
a mulheres, a cada um, um pão,
e
um bom pedaço de carne, e um frasco de vinho.
I Cr 16:4 E pôs alguns dos levitas por
ministros perante a arca do SENHOR;
isto
para recordarem, e louvarem, e celebrarem
ao
SENHOR Deus de Israel.
I
Cr 16:5 Era Asafe, o chefe, e Zacarias o segundo depois dele;
Jeiel,
e Semiramote, e Jeiel, e Matitias, e Eliabe, e Benaia,
e
Obede-Edom, e Jeiel, com alaúdes e com harpas;
e
Asafe se fazia ouvir com címbalos;
I
Cr 16:6 Também Benaia, e Jaaziel, os sacerdotes,
continuamente
tocavam trombetas, perante
a
arca da aliança de Deus.
I Cr 16:7 Então naquele mesmo dia Davi,
em primeiro lugar,
deu
o seguinte salmo para que, pelo ministério de Asafe
e
de seus irmãos, louvassem ao SENHOR;
I
Cr 16:8 Louvai ao SENHOR, invocai o seu nome,
fazei
conhecidas as suas obras entre os povos.
I
Cr 16:9 Cantai-lhe, salmodiai-lhe, atentamente
falai
de todas as suas maravilhas.
I
Cr 16:10 Gloriai-vos no seu santo nome;
alegre-se
o coração dos que buscam ao SENHOR.
I
Cr 16:11 Buscai ao SENHOR e a sua força;
buscai
a sua face continuamente.
I
Cr 16:12 Lembrai-vos das maravilhas que fez, de seus prodígios,
e
dos juízos da sua boca;
I
Cr 16:13 Vós, semente de Israel, seus servos,
vós,
filhos de Jacó, seus escolhidos.
I
Cr 16:14 Ele é o SENHOR nosso Deus; os seus juízos
estão
em toda a terra.
I
Cr 16:15 Lembrai-vos perpetuamente
da
sua aliança e da palavra que prescreveu
para
mil gerações;
I
Cr 16:16 Da aliança que fez com Abraão,
e
do seu juramento a Isaque;
I
Cr 16:17 O qual também a Jacó confirmou por estatuto,
e
a Israel por aliança eterna,
I
Cr 16:18 Dizendo:
A
ti te darei a terra de Canaã, quinhão da vossa herança.
I
Cr 16:19 Quando eram poucos homens em número,
sim,
mui poucos, e estrangeiros nela,
I
Cr 16:20 Quando andavam de nação em nação,
e
de um reino para outro povo,
I
Cr 16:21 A ninguém permitiu que os oprimisse,
e
por amor deles repreendeu reis, dizendo:
I
Cr 16:22 Não toqueis os meus ungidos,
e
aos meus profetas não façais mal.
I
Cr 16:23 Cantai ao SENHOR em toda a terra;
anunciai
de dia em dia a sua salvação.
I
Cr 16:24 Contai entre as nações a sua glória,
entre
todos os povos as suas maravilhas.
I
Cr 16:25 Porque grande é o SENHOR, e mui digno de louvor,
e
mais temível é do que todos os deuses.
I
Cr 16:26 Porque todos os deuses dos povos são ídolos;
porém
o SENHOR fez os céus.
I
Cr 16:27 Louvor e majestade há diante dele,
força
e alegria no seu lugar.
I
Cr 16:28 Tributai ao SENHOR, ó famílias dos povos,
tributai
ao SENHOR glória e força.
I
Cr 16:29 Tributai ao SENHOR a glória de seu nome;
trazei
presentes, e vinde perante ele;
adorai
ao SENHOR na beleza da sua santidade.
I
Cr 16:30 Trema perante ele, trema toda a terra;
pois
o mundo se firmará, para que não se abale.
I
Cr 16:31 Alegrem-se os céus, e regozije-se a terra;
e
diga-se entre as nações: O SENHOR reina.
I
Cr 16:32 Brame o mar com a sua plenitude;
exulte
o campo com tudo o que nele há;
I
Cr 16:33 Então jubilarão as árvores dos bosques
perante
o SENHOR; porquanto vem julgar a terra.
I
Cr 16:34 Louvai ao SENHOR, porque é bom;
pois
a sua benignidade dura perpetuamente.
I
Cr 16:35 E dizei:
Salva-nos,
ó Deus da nossa salvação,
e
ajunta-nos,
e
livra-nos das nações,
para
que louvemos o teu santo nome,
e
nos gloriemos no teu louvor.
I
Cr 16:36 Bendito seja o SENHOR Deus de Israel,
de
eternidade a eternidade.
E todo o povo disse:
Amém!
E
louvou ao SENHOR.
I Cr 16:37 Então Davi deixou ali, diante
da arca da aliança do SENHOR,
a
Asafe e a seus irmãos, para ministrarem continuamente
perante
a arca, segundo se ordenara para cada dia.
I
Cr 16:38 E mais a Obede-Edom, com seus irmãos, sessenta e oito;
a
este Obede-Edom, filho de Jedutum,
e
a Hosa, deixou por porteiros.
I
Cr 16:39 E deixou a Zadoque, o sacerdote, e a seus irmãos,
os
sacerdotes, diante do tabernáculo do SENHOR,
no
alto que está em Gibeom,
I
Cr 16:40 Para oferecerem holocaustos ao SENHOR continuamente,
pela
manhã e à tarde, sobre o altar dos holocaustos;
e
isto segundo tudo o que está escrito
na
lei do SENHOR que tinha prescrito a Israel.
I
Cr 16:41 E com eles a Hemã, e a Jedutum, e aos mais escolhidos,
que
foram apontados pelos seus nomes,
para
louvarem ao SENHOR,
porque
a sua benignidade dura perpetuamente.
I
Cr 16:42 Com eles, pois, estavam Hemã e Jedutum, com trombetas
e
címbalos, para os que haviam de tocar,
e
com outros instrumentos de música de Deus;
porém
os filhos de Jedutum estavam à porta.
I Cr 16:43 Então todo o povo se retirou,
cada
um para a sua casa;
e
voltou Davi,
para
abençoar a sua casa.
O plano de Davi (15.1-2) para transportar a
arca para Jerusalém foi completado com sucesso. Isso porque Deus estava
abençoando Davi em todos os seus projetos.
O verso 43 diz que depois todo o povo se
retirou cada um para a sua casa e também Davi voltou para abençoar a sua casa.
Todos voltaram para as suas casas! A nossa casa é a casa de Deus onde deve
reinar a paz e deve ser o lugar de nosso retiro.
[1] Para melhor
compreensão dos salmos, ver o livro do mesmo autor “REFLEXÕES NO LIVRO DE
SALMOS - Aprendendo a orar e a adorar com os salmistas bíblicos.”
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sexta-feira, 5 de setembro de 2014
sexta-feira, setembro 05, 2014
Jamais Desista
I Crônicas 15:1-29 - DAVI LEVA A ARCA PARA JERUSALÉM - MICAL DESPREZA DAVI.
Nossas reflexões se encontram aqui:
Parte II – O REINO UNIDO – 9:35 a
II CR 9:31
A. O reinado de Davi – 9:35 a
29:30.
Destarte, a divisão dessa primeira parte se
deu também em quatro: 1. Davi se torna rei – 9:35 a 10:14 – já vimos; 2. O
amplo apoio a Davi – 11:1 a 12:40 – já vimos; 3. Preparativos para o templo –
13:1 a 29:25 – estamos vendo; e, 4. O fim do reinado de Davi – 29:26 a 30.
3. Preparativos para o templo – 13:1 a 29:25 - continuação.
Nesta parte, para reforçarmos nosso
aprendizado, estamos vendo que o cronista relatará o segundo elemento essencial
do reino considerado exemplar de Davi, ou seja, os seus preparativos repletos de
entusiasmo para a construção do templo.
Dividiremos esse relato em duas principais
partes: a. Davi leva a arca para Jerusalém – 13:1 a 16:43; b. Davi faz
preparativos para o templo – 17:1 a 29:25.
a. Davi leva a arca para Jerusalém – 13:1 a 16:43 - continuação.
Nesta seção, o cronista relatará como Davi
conseguiu centralizar o culto em Jerusalém.
Uma comparação com II Sm 5 e 6 indicará que
o material em Samuel e Crônicas é organizado topicamente e não estritamente de
forma cronológica.
Também aqui dividiremos para melhor
compreensão a presente seção em três partes: (1) Davi fracassa na primeira
tentativa de transportar a arca – 13:1-14 – já vimos; (2) As bênçãos que
distinguem Davi – 14:1-17 – já vimos; e, (3) Davi transporta a arca com sucesso
– 15:1 a 16:43 – veremos agora.
(3) Davi transporta a arca com sucesso – 15:1 a 16:43.
Aqui neste capítulo, começa o relato da transferência
da arca bem-sucedida e da celebração subsequente. É possível revermos, em
análise e apoiados pela BEG, que o cronista usa II Sm 6:12 a 19 em 15:25 a 16:3 e acrescenta
15:1 a 24; 16:4 a 43.
Esta seção, de apenas dois capítulos,
didaticamente, pode ser dividida da seguinte maneira, para melhor compreensão
do texto:
A primeira tentativa de transportar a arca
tinha sido mal sucedida e aqui a ênfase estava no emprego do método certo,
ensinado por Deus, para o transporte da arca que não poderia ser feito de
qualquer maneira como tinha sido na primeira tentativa.
O cronista mostra agora que o transporte da
arca se deu conforme a legislação mosaica: Ex 25:12 a 15; Dt 10:8; 18:5. O propósito
dentro do coração de Davi estava correto e a forma de conduzir a arca também. Tudo
estava preparado, então, para uma segunda tentativa.
Dos versos 3 ao 24 são ministradas
instruções detalhadas do transporte da arca para os levitas e sacerdotes. As três
divisões dos levitas – coatitas, meraritas e gersonitas – são incluídas na
organização do culto realizada por Davi. Percebe-se um grande interesse do
cronista pelas ordens levíticas de Davi para o período após o exílio.
Os dois sumos sacerdotes do verso 11,
Zadoque e Abiatar, serviram a Deus no reinado de Davi. Zadoque servia no
tabernáculo mosaico em Gibeão e Abiatar, servia em Jerusalém – 18:16 e 27:34.
Posteriormente, Salomão excluiu Abiatar
devido o seu apoio a Adonias – I Reis 1:7 e 2:26,27. Para o cronista e seu
público pós-exílio, Zadoque e seus descendentes representavam a família sumo
sacerdotal.
A partir do verso 16 até o 24, o cronista
apresenta detalhes acrescentados sobre a música tocada nessa ocasião. Em várias
passagens – BEG -, vemos esse interesse do cronista pela música sacra: 6:31 a 47;
9:15 a 16:33; 13:8; 15:28; 16:4 a 6; 23:5; 25:1 a 7; II Cr 5:12 e 13; 7:6;
23:13; 29:25 a 30; 34:12.
O cronista deixa claro que não é somente o
interesse pela música sacra, mas também com a restauração do culto apropriado
no período após o exílio.
Davi tinha se entristecido muito da
primeira vez. Aquilo tinha sido demais para ele. Ele mesmo exclamara: como virá a mim a Arca do Senhor? No
entanto, como era homem segundo o coração de Deus, não ficou ali prostrado.
Levantou-se, ergueu-se, buscou ao Senhor.
A Arca então tinha ficado provisoriamente
na casa de Obede-Edom (levita, da família de Corá, da Clã de Coate, autorizado,
sim, para cuidar da Arca da Aliança) e por causa da Arca foi ele muito
abençoado.
Avisaram Davi e este com grande alegria e
agora seguindo as instruções de Deus transportaram a Arca da casa de Obede-Edom
à Cidade de Davi.
Reparem que a Arca da Aliança para
Obede-Edom representou bênçãos e não havia nele temor algum em recebê-la em sua
casa, mas para Uzá, significou a morte, haja vista a sua irreverência.
Fazendo-se um paralelo, poderemos ver que
Cristo, a quem a Arca tipifica foi pedra de tropeço para Uzá, mas para
Obede-Edom, pedra de esquina, eleita e preciosa – I Pe 2:6-8.
Eles agora não estavam usando carros novos
como fizeram os Filisteus, mas a transportavam conforme está escrito em Ex
25:14; Js 6:6, nos ombros dos sacerdotes.
Depois dos primeiros seis passos pararam e
sacrificaram sete novilhos e sete carneiros e como tudo ia bem, prosseguiram
até o final.
Para tomar parte do cerimonial, Davi teve
de usar roupas sacerdotais, pois não serviam os trajes civis nem os reais, pois
representariam irreverência e profanação.
Na sua euforia, Davi fez subir com júbilo e
ao som de trombetas a Arca do Senhor. Ele saltava e dançava na presença do Senhor
de forma tão frenética que as suas roupas esvoaçavam e partes desnudas de seu
corpo apareciam aos olhos de suas servas. Sua esposa Mical o desprezou em seu
coração.
Ao chegar em casa, Mical ainda o censurou –
II Sm 6:20 -, mas ele respondeu: “Disse,
porém, Davi a Mical: Perante o SENHOR, que me escolheu preferindo-me a teu pai,
e a toda a sua casa, mandando-me que fosse soberano sobre o povo do SENHOR,
sobre Israel, perante o SENHOR tenho me alegrado. E ainda mais do que isto me
envilecerei, e me humilharei aos meus olhos; mas das servas, de quem falaste,
delas serei honrado.” – II Sm 6:21 e 22.
A palavra de Deus diz que Mical, filha de
Saul, não teve filhos até o dia de sua morte.
Em crônicas, este fato de sua repreensão sarcástica
em II Sm 6:20, foi omitida talvez para
se evitar qualquer dúvida acerca da pureza da adoração de Davi.
Continuamos a ver, em nossas reflexões,
nosso Deus que tudo nos entrega de bom grado, mediante a sua graça e amor. São exemplos
disso:
•
Que
métodos foram empregados por Josué para conquistar a cidade de Jericó? Deus não
precisou das técnicas e táticas modernas do Egito ou das nações vizinhas para
dar ao exército de Israel essa grande vitória. Deus exigiu obediência!
Pela
obediência à sua palavra, Deus entregou a eles um método inédito que se
aplicado por qualquer pessoa neste planeta nunca irá derrubar muralha nenhuma.
•
Que
métodos, técnicas ou táticas os discípulos usaram para anunciar a morte e
ressurreição de Cristo na origem da igreja diante dos Romanos e dos Judeus que
tinham acabado de crucificarem o Messias?
Técnica
nenhuma deste mundo iria fazer com que fosse ouvida pouco tempo depois a frase:
aqueles que transtornaram o mundo chegaram até nós – At 17:6. Se formos
igualmente obedientes a Deus e à sua palavra como foram os primeiros cristãos,
também nós iremos transtornar a nossa geração.
•
Que
métodos, técnicas ou táticas Moisés usou para tirar do Egito o povo de Israel e
o conduzir para Canaã? Tudo foi entregue por Deus, de mão beijada. Eles somente
tinham de obedecer e seguir a palavra de Deus. Deus sempre deu a eles uma
saída.
Todas
as vezes que obedeciam, prosperavam e eram exitosos, quando não, lá vinha sobre
eles perseguições.
•
Vocês
se lembram do Tabernáculo e de todos os utensílios do templo? Foi o próprio
Deus quem entregou o modelo, o desenho, os planos. “Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para
modelo de todos os seus pertences, assim mesmo o fareis.” (Ex 25:9).
Ao
homem, compete apenas obedecer e seguir as instruções.
•
E
quanto ao óleo sagrado da unção composto de 5 componentes: mirra – lágrimas
amargas -, cinamomo, canela, cálamo aromático, cássia, de azeite de oliveira,
feito das melhores especiarias, com a medida certa de cada componente? Deus
entregou tudo de mão beijada.
•
Há
muitas outras histórias e episódios que poderíamos verificar que Deus não quer
nem valoriza carros, nem carruagens, nem cavaleiros, mas sempre e sempre a
obediência.
Não
é por força nem por violência, mas pelo Espírito de Deus!
“Porque
desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos
se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera.” (Is
64:4).
Que fique claro que não sou eu que vou
fazer uma grande obra para Deus, mas Deus é que poderá me colocar, ou não, em
uma grande obra. A soberba é a adoração de si mesmo.
I Cr 15:1 Davi também fez casa para si
na cidade de Davi;
e
preparou um lugar para a arca de Deus,
e
armou-lhe uma tenda.
I
Cr 15:2 Então disse Davi:
Ninguém
pode levar a arca de Deus, senão os levitas;
porque
o SENHOR os escolheu,
para
levar a arca de Deus,
e
para o servirem eternamente.
I
Cr 15:3 E Davi convocou a todo o Israel em Jerusalém,
para
fazer subir a arca do SENHOR ao seu lugar,
que
lhe tinha preparado.
I
Cr 15:4 E Davi reuniu os filhos de Arão e os levitas:
I
Cr 15:5 Dos filhos de Coate: Uriel, o chefe, e de seus
irmãos
cento e vinte. I Cr 15:6 Dos filhos de Merari: Asaías,
o
chefe, e de seus irmãos duzentos e vinte. I Cr 15:7 Dos
filhos
de Gérson: Joel, o chefe, e de seus irmãos cento e
trinta.
I Cr 15:8 Dos filhos de Elizafã: Semaías, o chefe, e de
seus
irmãos duzentos. I Cr 15:9 Dos filhos de Hebrom: Eliel,
o
chefe, e de seus irmãos oitenta. I Cr 15:10 Dos filhos de
Uziel:
Aminadabe, o chefe, e de seus irmãos cento e doze. I
Cr
15:11 E chamou Davi os sacerdotes Zadoque e Abiatar,
e
os levitas, Uriel, Asaías, Joel, Semaías, Eliel, e Aminadabe.
I
Cr 15:12 E disse-lhes:
Vós
sois os chefes dos pais entre os levitas;
santificai-vos,
vós e vossos irmãos,
para
que façais subir a arca do SENHOR
Deus
de Israel, ao lugar que
lhe
tenho preparado.
I
Cr 15:13 Porquanto vós não a levastes na primeira vez,
o
SENHOR nosso Deus fez rotura em nós,
porque
não o buscamos segundo a ordenança.
I
Cr 15:14 Santificaram-se, pois, os sacerdotes e os levitas,
para
fazerem subir a arca do SENHOR Deus de Israel.
I
Cr 15:15 E os filhos dos levitas trouxeram a arca de Deus
sobre
os seus ombros, pelas varas que nela havia,
como
Moisés tinha ordenado conforme
a
palavra do SENHOR.
I
Cr 15:16 E disse Davi aos chefes dos levitas que constituíssem,
de
seus irmãos, cantores, para que com instrumentos
musicais,
com alaúdes, harpas e címbalos, se fizessem ouvir,
levantando
a voz com alegria.
I
Cr 15:17 Designaram, pois, os levitas a Hemã, filho de Joel;
e
dos seus irmãos, Asafe, filho de Berequias; e dos filhos de
Merari,
seus irmãos, Etã, filho de Cusaías.
I
Cr 15:18 E com eles a seus irmãos da segunda ordem:
a
Zacarias, Bene, Jaaziel, Semiramote, Jeiel, Uni,
Eliabe,
Benaia, Maaséias, Matitias, Elifeleu,
Micnéias,
Obede-Edom, e Jeiel, os porteiros.
I
Cr 15:19 E os cantores, Hemã, Asafe e Etã, se faziam ouvir
com
címbalos de metal; I Cr 15:20 E Zacarias, Aziel,
Semiramote,
Jeiel, Uni, Eliabe, Maaséias, e Benaia,
com
alaúdes, sobre Alamote: I Cr 15:21 E Matitias,
Elifeleu,
Micnéias, Obede-Edom, Jeiel, e Azazias,
com
harpas, sobre Seminite, para sobressairem.
I
Cr 15:22 E Quenanias, chefe dos levitas, tinha o encargo de
dirigir
o canto; ensinava-os a entoá-lo,
porque
era entendido.
I
Cr 15:23 E Berequias e Elcana eram porteiros da arca.
I
Cr 15:24 E Sebanias, Jeosafá, Netanel, Amasai, Zacarias,
Benaia,
e Eliezer, os sacerdotes, tocavam as
trombetas
perante a arca de Deus;
e
Obede-Edom e Jeías eram porteiros da arca.
I
Cr 15:25 Sucedeu, pois, que Davi e os anciãos de Israel,
e
os capitães dos milhares, foram, com alegria, para fazer
subir
a arca da aliança do SENHOR,
da
casa de Obede-Edom.
I
Cr 15:26 E sucedeu que, ajudando Deus os levitas que levavam
a
arca da aliança do SENHOR, sacrificaram sete novilhos
e
sete carneiros.
I
Cr 15:27 E Davi ia vestido de um manto de linho fino,
como
também todos os levitas que levavam a arca,
e
os cantores, e Quenanias, mestre dos cantores;
também
Davi levava sobre si um éfode de linho,
I
Cr 15:28 E todo o Israel fez subir a arca da aliança do SENHOR,
com
júbilo, e ao som de buzinas, e de trombetas,
e
de címbalos, fazendo ressoar alaúdes e harpas.
I
Cr 15:29 E sucedeu que, chegando a arca da aliança do SENHOR
à
cidade de Davi, Mical, a filha de Saul, olhou de uma janela,
e,
vendo a Davi dançar e tocar,
o
desprezou no seu coração.
Que
triste a situação de Mical que perdeu toda a sua família e no fim nem pode
gerar filhos por causa de seu coração desviado. Tem muita gente que se preocupa
demais com as aparências e com a opinião dos outros e se esquecem de Deus.
...
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
quinta-feira, setembro 04, 2014
Jamais Desista
I Crônicas 14:1-17 - DAVI, O TERROR DOS FILISTEUS. OS FILISTEUS, O TERROR DE SAUL.
Nossas
reflexões se encontram aqui:
Parte
II – O REINO UNIDO – 9:35 a II CR 9:31
A.
O reinado de Davi – 9:35 a 29:30.
Até
o capítulo 29, como já falamos, estaremos nos lembrando de que a função de
mostrar o reino unido era dar aos exilados um ideal da unidade, principalmente
em Davi, onde o cronista irá procurar valorizar muito mais os sucessos do que
os fracassos do rei; enfatizará particularmente o apoio geral recebido por Davi
e o seu interesse em construir o templo.
Destarte,
a divisão dessa primeira parte se deu também em quatro: 1. Davi se torna rei –
9:35 a 10:14 – já vimos; 2. O amplo apoio a Davi – 11:1 a 12:40 – já vimos; 3.
Preparativos para o templo – 13:1 a 29:25 – estamos vendo; e, 4. O fim do
reinado de Davi – 29:26 a 30.
3. Preparativos para
o templo – 13:1 a 29:25 - continuação
O
cronista relatará o segundo elemento essencial do reino considerado exemplar de
Davi, ou seja, os seus preparativos repletos de entusiasmo para a construção do
templo.
Dividiremos
esse relato em duas principais partes: a. Davi leva a arca para Jerusalém –
13:1 a 16:43 – estamos vendo; b. Davi faz preparativos para o templo – 17:1 a
29:25.
a. Davi leva a arca
para Jerusalém – 13:1 a 16:43 - continuação
Nesta
seção, o cronista relatará como Davi conseguiu centralizar o culto em
Jerusalém.
Uma
comparação com II Sm 5 e 6 indicará que o material em Samuel e Crônicas é
organizado topicamente e não estritamente de forma cronológica, como também já
dissemos.
Também
aqui dividiremos para melhor compreensão a presente seção em três partes: (1)
Davi fracassa na primeira tentativa de transportar a arca – 13:1-14 – já vimos;
(2) As bênçãos que distinguem Davi – 14:1-17 – veremos agora; e, (3) Davi
transporta a arca com sucesso – 15:1 a 16:43.
(2) As bênçãos que
distinguem Davi – 14:1-17.
Percebe-se,
logo no primeiro versículo, a questão internacional de Davi sendo reconhecido
pelas outras nações o que se concretiza também com o último verso deste
capítulo.
No
verso 2, vemos Davi reconhecendo que o estabelecimento do seu reino era uma
bênção de Deus para o povo. Há nisso uma grande lição para os que buscam a
glória de Deus!
Davi
tinha entendido que o SENHOR o tinha confirmado rei sobre Israel porque o seu
reino tinha sido muito exaltado por amor do seu povo Israel.
A
exaltação de seu reino tinha sido uma coisa providencial de Deus por amor de
seu povo Israel. Em minhas reflexões, tenho visto Deus exaltando líderes, mas
não por causa deles, mas por causa de seu povo.
Deus
não mudou! Ele continua a agir da mesma forma. Jesus Cristo morreu por sua
igreja e o que nossos líderes tem feito com ela? A igreja não existe por causa
do líder, mas é o líder que Deus levanta por amor de seu povo. Quem trabalha
pela igreja como corpo é verdadeiro líder, mas aquele que a despreza será
desprezado.
Com
esses comentários, o cronista alimenta, em seus leitores pós-exílio, a
esperança dos benefícios do rei davídico em sua própria época.
Nos
versos de 3 a 7, vemos que a descendência de Davi crescera muito,
principalmente em Jerusalém (ver cap. 3:4-9). Também é possível vermos, em
minhas reflexões referentes ao capítulo 3, deste, um gráfico com as esposas e
os filhos de Davi.
Dos
versos de 8 ao 12, vemos Davi triunfando, como sempre sobre os filisteus. A
vitória de Davi sobre os filisteus contrasta com a derrota de Saul (10:1-7).
Enquanto
Davi era o terror dos filisteus, os filisteus eram o terror de Saul. Não era
para ser assim, mas Saul escolheu o medo ao invés da confiança em Deus e isso o
marcou por toda a sua existência.
Davi
consultou ao Senhor (vs. 10 e14), enquanto Saul consultou uma médium uma vez
que o Senhor não o tinha atendido (10:13).
Esse
acontecimento também contrasta com a tentativa fracassada de Davi de reaver a
arca (13:1-14) uma vez que não estava empregando os métodos corretos para o seu
transporte.
Naquela
ocasião, Deus "irrompera contra Uzá" (13:11); aqui, o cronista relata
que Davi declarou que Deus "rompeu as fileiras inimigas" (vs. 11).
A
expressão de Davi que se queimassem aqueles deuses filisteus não aparece,
conforme BEG, no texto hebraico (massorético) tradicional de II Sm 21. Ocorre
em alguns outros textos e provavelmente estava presente na versão que o
cronista possuía do livro de Samuel. Ao queimar esses ídolos, Davi estava instruindo
e seguindo as prescrições mosaicas (Dt 7.5,25) que um verdadeiro líder deveria
fazer.
O
verso 17, como já vimos, em que fala de Davi como temível a todas aquelas
gentes, provavelmente foi acrescentado pelo cronista ao relato de II Sm 1:5
para ressaltar o renome internacional de Davi.
Davi
estava se mostrando forte diante de seus inimigos. Outras nações estavam vendo
o poder de Deus na vitória do rei Davi e caiu sobre todos grande temor. (Js 2:11;
II Cr 17:10; 20:29). Sobre esse temor caindo em outras nações, é interessante
observar a oração de Salomão para que os estrangeiros temessem ao Senhor (II Cr
6:32-33).
Dessa
forma, o cronista vai alimentando no povo e em todos que tinha acesso às
informações a esperança de um novo rei como Davi que ofereceria segurança nacional
em sua própria época (cf. Ag 2:6-7, 20-23; Zc 9:1-13).
I Cr 14:1 Então Hirão, rei de Tiro,
mandou mensageiros a Davi,
e
madeira de cedro, e pedreiros, e carpinteiros,
para
lhe edificarem uma casa.
I
Cr 14:2 E entendeu Davi que o SENHOR o tinha confirmado
rei
sobre Israel; porque o seu reino tinha sido muito exaltado
por amor do seu povo Israel.
I
Cr 14:3 E Davi tomou ainda mais mulheres em Jerusalém;
e
gerou Davi ainda mais filhos e filhas.
I
Cr 14:4 E estes são os nomes dos filhos que teve em Jerusalém:
Samua,
Sobabe, Natã, Salomão, I Cr 14:5 E Ibar, Elisua,
Elpelete,
I Cr 14:6 E Nogá, Nefegue, Jafia,
I
Cr 14:7 E Elisama, Eliada, e Elifelete.
I
Cr 14:8 Ouvindo, pois, os filisteus que Davi havia sido ungido rei
sobre
todo o Israel, todos os filisteus subiram
em
busca de Davi; o que ouvindo Davi,
logo
saiu contra eles.
I
Cr 14:9 E vindo os filisteus, se estenderam pelo vale de Refaim.
I
Cr 14:10 Então consultou Davi a Deus, dizendo:
Subirei
contra os filisteus, e nas minhas mãos os entregarás?
E
o SENHOR lhe disse:
Sobe,
porque os entregarei nas tuas mãos.
I
Cr 14:11 E, subindo a Baal-Perazim, Davi ali os feriu; e disse Davi:
Por
minha mão Deus derrotou a meus inimigos,
como
se rompem as águas.
Pelo
que chamaram aquele lugar, Baal-Perazim.
I
Cr 14:12 E deixaram ali seus deuses;
e
ordenou Davi que se queimassem a fogo;
I
Cr 14:13 Porém os filisteus tornaram, e se estenderam pelo vale.
I
Cr 14:14 E tornou Davi a consultar a Deus; e disse-lhe Deus:
Não
subirás atrás deles; mas rodeia-os por detrás,
e
vem a eles por defronte das amoreiras;
I
Cr 14:15 E há de ser que, ouvindo tu um ruído de marcha
pelas
copas das amoreiras, então sairás à peleja;
porque
Deus terá saído diante de ti,
para
ferir o exército dos filisteus.
I
Cr 14:16 E fez Davi como Deus lhe ordenara;
e
feriram o exército dos filisteus desde Gibeom até Gezer.
I
Cr 14:17 Assim se espalhou o nome de Davi
por
todas aquelas terras;
e
o SENHOR pôs o temor dele
sobre
todas aquelas nações.
É Deus, o soberano Senhor dos céus e da
terra, Deus transcendente, mas também imanente, que vai conduzindo e
controlando os reinos e espalhando o temor sobre todas aquelas nações por amor
de seu povo.
Enquanto Davi ia sendo fiel ao Senhor e
conduzindo o seu povo debaixo do temor de Deus e procurando ter seu coração
arrependido e disposto a aprender as coisas do reino de Deus, Deus mesmo
cooperava com ele e o fazia triunfar em tudo.
Naquela época a nação de Israel com seu
líder Davi era uma grande e temível nação que se despontava como potência
mundial e referencial para as outras nações.
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quarta-feira, 3 de setembro de 2014
quarta-feira, setembro 03, 2014
Jamais Desista
29 de outubro - DIA NACIONAL DO LIVRO (Bebel: uma criança que ama livros!)
#ConhecerAprenderCompartilharSempre
Que tal você ler um livro para uma criança ou mesmo um adulto?
Por exemplo, eu estou passando por uma experiência incrível que começou há mais de 40 dias.
Antes de dormir, todos os dias, reservo um tempinho para ler a Bíblia para minha filha Bebel, de apenas 10 aninhos. Já lemos juntos Apocalipse (escolha dela para começarmos a leitura), as três cartas de João e agora estamos terminando o Evangelho de João.
Depois da Bíblia, daqui uns três anos, pretendo continuar a ler para ela outros livros até não mais poder por qualquer motivo. Bebel já é uma ótima menina que não somente gosta de ouvir, mas de ler e escrever.
Suas notas de redação são de causar inveja! Ela já leu quase todas as histórias de TODA MAFALDA (mais de 400 páginas) - Agradeço o presente que deram para ela em seu aniversário. Meu amigo - CAAR -, como você foi uma bênção para ela! Te agradeço muito! Que você e sua família sejam sempre abençoados!
E agora está lendo A CULPA É DAS ESTRELAS, de John Green - presente da mamãe para ela na Bienal do Livro em 2014, onde seu papai (eu!) estive expondo diversos de meus livros.
Que tal você ler um livro para uma criança ou mesmo um adulto?

Antes de dormir, todos os dias, reservo um tempinho para ler a Bíblia para minha filha Bebel, de apenas 10 aninhos. Já lemos juntos Apocalipse (escolha dela para começarmos a leitura), as três cartas de João e agora estamos terminando o Evangelho de João.
Depois da Bíblia, daqui uns três anos, pretendo continuar a ler para ela outros livros até não mais poder por qualquer motivo. Bebel já é uma ótima menina que não somente gosta de ouvir, mas de ler e escrever.
Suas notas de redação são de causar inveja! Ela já leu quase todas as histórias de TODA MAFALDA (mais de 400 páginas) - Agradeço o presente que deram para ela em seu aniversário. Meu amigo - CAAR -, como você foi uma bênção para ela! Te agradeço muito! Que você e sua família sejam sempre abençoados!
Ela já leu outros livros e pretende continuar assim, lendo e aprendendo! Papai e mamãe estarão sempre apoiando ela nesses projetos.
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